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IESP

INSTITUTO EDUCACIONAL SUPERIOR DA PARAIBA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Babienn Veloso
Fernanda Avelino
Gabriel Jó Alves
Milena Caetano

PROFESSOR: Hagnon Amorim

RELATÓRIO DE ENSAIO DE CONCRETO E


GRANULOMETRIA

Cabedelo, Dezembro 2019


Babienn Veloso
Fernanda Avelino
Gabriel Jó Alves
Milena Caetano

RELATÓRIO DE ENSAIO DE CONCRETO E


GRANULOMETRIA

Relatório de ensaio de concreto realizado


no laboratório de Engenharia Civil da
Universidade IESP, apresentado ao
professor Hagnon Amorim na disciplina
Materiais De Construção Para
Argamassa E Concreto, para obtenção de
pontos para aprovação parcial na segunda
unidade do semestre 2019.2.

Cabedelo, Dezembro 2019


SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1

2.0 – CÁLCULO DA DOSAGEM DE CONCRETO .................................................... 1

2.1 – Resistência do concreto aos 30 dias de cura ........................................................ 1

2.2 – Relação água-cimento (a/c) ..................................................................................... 2

2.3 – Consumo de água na mistura (Ca) ......................................................................... 2

2.4 – Consumo de cimento na mistura (Cc) .................................................................... 3

2.5 – Consumo de agregado graúdo na mistura (Cg) ..................................................... 3

2.6 – Consumo de agregado miúdo (Cm) ........................................................................ 4

2.7 – Apresentação do traço ............................................................................................ 5

2.8 – calculo da Massa Seca ............................................................................................ 5

2.9 – Quantidade de material em cada corpo de prova .................................................. 5

2.9.1– Volume dos cilindros ............................................................................................. 5

2.9.2– Quantidade de material no cilindro de 10X20 cm................................................. 6

2.9.3– Quantidade total ..................................................................................................... 6

3.0– ENSAIO DE PRODUÇÃO DE CONCRETO ........................................................... 9

3.1 – Aparelhagem ............................................................................................................ 9

3.2 – Material ..................................................................................................................... 9

3.3 – Procedimento ........................................................................................................... 9

4.0– DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO


TRONCO DE CONE ..................................................................................................... 10

4.1 – Aparelhagem .......................................................................................................... 10

4.2 – Material ................................................................................................................... 10

4.3 – Procedimento ......................................................................................................... 10

4.4 – Resultado................................................................................................................ 11
5.0– MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS DE PROVA ............................................. 11

5.1 – Aparelhagem .......................................................................................................... 11

5.2 – Material ................................................................................................................... 11

5.3 – Procedimento ......................................................................................................... 11

5.4 – Resultado................................................................................................................ 12

6.0– ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO ................................................... 12

6.1 – Aparelhagem .......................................................................................................... 12

6.2 – Material ................................................................................................................... 12

6.3 – Procedimento ......................................................................................................... 12

6.4 – Resultado................................................................................................................ 12

6.4.1– Resistência média do concreto à compressão (Fcm) ........................................ 15

7.0 ENSAIO GRANULOMÉTRICO ............................................................................... 16

7.1 Equipamentos ...................................................................................................... 16

7.2 Metodologia.......................................................................................................... 16

7.3 Resultados e discussões .................................................................................... 17

8.0 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 20


1.0 – INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata do relatório dos ensaios realizados em corpos de prova


cilíndricos de concreto no dia 28/11/2019 no Laboratório de Engenharia Civil da
Universidade IESP, para estabelecimento das resistências à compressão dos
cilindros.

Antes do ensaio foram feitos calculos para obtenção do traço e dosagem dos
materiais, esse calculos serão apresentados a seguir. A partir da definição do
traço calculou-se a quantidade de cada material para cilindros de dimensões
10x20 centimetros.

A partir das quantidades definidas no método ABCP, realizou-se o ensaio de


moldagem dos corpos de prova com preparo na betoneira.

Depois disso, após 24 horas o corpo de prova foi retirado do molde e inserido
na câmara úmida. No dia 05/12/2019 totalizou 7 dias da concretagem, no qual
realizaram-se os ensaios de resistência à compressão.

2.0 – CÁLCULO DA DOSAGEM DE CONCRETO

Os dados exigidos foram:


 FCK: 30MPA
 SLUMP: 16 ± 2 cm

2.1 – Resistência do concreto aos 30 dias de cura

A resistência requerida para o concreto aos 28 dias de cura é dada pela equação:

Fc28 =Fck + (1,65.sd )

Onde Fck é a resistência esperada do concreto (30 MPa) e sd é o desvio padrão,


que conforme a NBR 12655:2015 na condição de preparo A é de 4,0 MPa.

Substituindo os valores, obtém-se:

Fc28=30+(1,65.4)

Fc28=36,60Mpa ≈ 37MPa

1
2.2 – Relação água-cimento (a/c)

A relação água-cimento é escolhida em função da Curva de Abrams, que


apresenta valores de a/c para cada tipo de cimento aceito pela norma brasileira.
A Figura 1 ilustra a obtenção da relação água-cimaneto através da Curva de
Abrams:

Figura 1 - Curva de Abrams.

Para cimento portland CPII 32 com Fc28 igual a 37 MPa, tem-se, pela curva de
Abrams, o fator de relação água-cimento (a/c): 0,45

2.3 – Consumo de água na mistura (Ca)

O consumo de água é dado pela tabela 1 do método ABCP:

Tabela 1 - Consumo de água aproximado (l/m³).

2
O abatimento exigido foi de 16 ± 2 cm, que não se encontra tabelado, por isso,
foi feito uma proporção considerando a brita 19mm, obtendo o consumo de água
(Ca) igual a 220 litros.

2.4 – Consumo de cimento na mistura (Cc)

O consumo de cimento é função da relação a/c e do consumo de água, sendo


dado pela seguinte equação:

Cc = Ca / (a/c)

Onde:

Ca = consumo de água = 220 l/m³;

a/c = relação água-cimento = 0,45;

Cc = consumo de cimento dado em kg/m³.

Efetua-se:

Cc = 220 / 0,45 = 488,89 kg/m³

Portanto, o consumo de cimento na mistura é de 488,89 quilogramas por


metro-cúbico.

2.5 – Consumo de agregado graúdo na mistura (Cg)

O consumo de agregado graúdo é dado pela relação:

Cg = Vb x Mu

Onde:

Cg = consumo de agregado graúdo em kg/m³;

Vb = volume do agregado graúdo seco em m³;

Mu = massa unitária do agregado = 1520 kg/m³.

3
Vb é dado em função de Mf e do diâmetro máximo através da tabela a seguir:

Tabela 2- Consumo de agregado graúdo em função de Mf e do diâmetro máximo.


Diâmetro máximo (mm)
MF
9,5 19,0 25,0 32,0 38,0
1,8 0,645 0,770 0,795 0,820 0,845
2,0 0,625 0,750 0,775 0,800 0,825
2,2 0,605 0,730 0,755 0,780 0,805
2,4 0,585 0,710 0,735 0,760 0,785
2,6 0,565 0,690 0,715 0,740 0,765
2,8 0,545 0,670 0,695 0,720 0,745
3,0 0,525 0,650 0,675 0,700 0,725
3,2 0,505 0,630 0,655 0,680 0,705
3,4 0,485 0,610 0,635 0,660 0,685
3,6 0,465 0,590 0,615 0,640 0,665

Para Mf = 2,30 e DMAX = 9,5, tem-se VB igual a 0,595 m³.

Efetuando:

Cg = Vb x Mu

Cg = 0,595 x 1520 = 904,4 kg/m³

Portanto, o consumo de agregado graúdo na mistura é de 904,4 quilogramas


por metro-cúbico.

2.6 – Consumo de agregado miúdo (Cm)

O volume de agregado miúdo (areia) é dado pela relação:

Efetua-se a relação acima:

488,89 904,4 220


𝑉𝑚 = 1 − ( + + ) = 0,269
3100 2560 1000

O consumo de areia é dado pela relação:

4
Cm = Vm × γa
Efetua-se:

Cm = 0,293x2650= 659,05kg / m³

Portanto, o consumo de agregado miúdo na mistura é de 659,05 quilogramas


por metro-cúbico.

2.7 – Apresentação do traço

O traço é apresentado da seguinte forma:

Cc Cm Cg Ca
: : :
Cc Cc Cc Cc

Substituindo os valores encontrados nos cálculos anteriores, obtém-se o


seguinte traço:

488,89 659,05 904,4 220


: : :
488,89 488,89 488,89 488,89

Portanto, o traço do concreto é:

1 : 1,35 : 1,85 : 0,45 TUP

2.8 – calculo da Massa Seca

𝑋 0,45
𝐴% = = = 10,7
1 + 𝑎 + 𝑝 1 + 1,35 + 1,85

1+𝑎 1 + 1,35
𝛼= ∗ 100 = ∗ 100 = 55,9%
1+𝑎+𝑝 1 + 1,35 + 1,85

2.9 – Quantidade de material em cada corpo de prova

Utilizou-se 04 cilindros como corpos de prova, os quais possuem as medidas


de 10 centímetros de diâmetro e 20 centímetros de altura.

2.9.1 – Volume dos cilindros

5
Para o corpo de prova de 10X20, calcula-se seu volume a seguir:

𝜋 𝑥 0,102
𝑉𝐶𝑃 = 4 ∗ 𝑥0,20
4

𝑉𝐶𝑃 = 6,28𝑥10−3

2.9.2 – Quantidade de material no cilindro de 10X20 cm

A quantidade de cimento, agregados e água é dada, de modo geral, pela


relação:

Qmat = Vcilindro x Cmat xTraço

Onde:

Qmat = quantidade de determinado material em kg;

Vcilindro = volume do cilindro em m³;

Cmat =consumo do material em kg/m³ ou l/m³.

Tem-se as seguintes quantidades:


CIMENTO = 6,28 x 10-3 x 488,89 x 1 = 3,072kg
AREIA = 6,28 x 10-3 x488,89x1,35= 4,14 kg
BRITA = 6,28 x 10-3 x488,89x1,85= 5,68 kg
AGUA = 6,28 x 10-3 x488,89x0,45= 1,38 kg

2.9.3 – Quantidade total

A quantidade total de cimento, agregados e água está expressa na tabela a


seguir:
*A quantidade usada inicialmente não foi a
tabela 3 - Quantidade de material utilizado quantitade nesserária para fazer o teste do
material quant inicial* quant acresc. total slump, então foi acrescentado puco mais que
cimento 6,85 4,07 10,92 o dobro. A quantidade inicial não alcançou o
areia 9,24 1,08 10,32 slump desejado que era 16 ± 2, com a
quantidade descrita na coluna quant. Inicial
brita 12,66 0,78 13,44 atingiu o slump 11, conforme ilustra a Figura
agua 3,08 3,52 6,6 2. Sendo assim foram acrescido os valores da
coluna quant acresc. Com o qual atingiu o
slump 17, conforme ilustra a Figura 3.

6
Figura 2 – Slump de 11 cm.

7
Figura 3 – Slump de 17 cm.

8
3.0 – ENSAIO DE PRODUÇÃO DE CONCRETO

A produção do concreto foi realizada no dia 28 de Novembro de 2019 utilizando


as quantidades de materiais calculadas e demonstradas anteriormente.

3.1 – Aparelhagem

A aparelhagem utilizada foi:

 Betoneira estacionária automática;

 Balança;

 Baldes de plástico

 Recipiente com medição para a água;

 Corpo de prova cilindrico 10x20

 Colher de pedreiro.

3.2 – Material

Os materiais utilizados foram cimento Elizabeth CPII Z 32, areia média, brita
dezenove e água, sendo que suas respectivas quantidades constam na tabela
3.

3.3 – Procedimento

Inicialmente, pesaram-se a quantidade de cada material na balança, conforme


tabela 3.

Na betoneira estacionária limpa e arejada adicionaram-se os materiais de da


seguinte forma:

 Foi adicionado metade da água;

 Toda a quantidade de brita;

 Toda a quantidade de areia;

 Metade da água;

9
A Betoneira foi acionada e permaneceu misturando a massa de 5 a 15 minutos,
da mistura resultante foi retirada uma parte para realização do ensaio de
consistência pelo abatimento do tronco de cone, que será descrito adiante. Em
seguida, o concreto foi retirado da betoneira e acondicionado no corpo de prova.

4.0 – DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO


DO TRONCO DE CONE

Com uma amostra do do ensaio anterior, foi feito o ensaio de consistência pelo
abatimento do tronco de cone, que é normalizado pelo método de ensaio ME
404/2000 do extinto DNER.

4.1 – Aparelhagem

A aparelhagem utilizada foi:

 Molde metálico;

 Haste de compactação;

 Placa de apoio do molde;

 Complemento tronco-cônico do molde;

 Colher de pedreiro;

 Trena de 5 metros.

4.2 – Material

O material utilizado foi uma amostra do concreto produzido na betoneira


estacionária.

4.3 – Procedimento

Em posse do molde, colocando-o sobre a placa de base, assentado sobre o chão.


Um dos integrantes ficou com os pés sobre as aletas do molde, mantendo-o
estável, e, então, encheu-o de concreto em três camadas e compactou-se cada
camada com 25 golpes utilizando a haste de compactação.

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Após adensamento, retirou-se o complemento e levantou-se o molde de concreto
na direção vertical com um movimento constante. Mediu-se o abatimento de
consistência com a trena através da diferença entre a altura do molde e a altura
do eixo do corpo de prova.

4.4 – Resultado

O abatimento obtido foi de 110 milímetros, com a quantidade de material inicial


que consta na tabela 3, foi feito um ajuste utilizando o material que foi
acrescentado, que consta também na tabela 3, após esse acréscimo obteu-se o
abatimento 170 mm.

5.0 – MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS DE PROVA

O ensaio ora relatado de moldagem e cura dos corpos de prova fora realizado
no dia 28 de novembro de 2019 e seguiu aos critérios estabelecidos pelo método
de ensaio ME 046/98.

5.1 – Aparelhagem

A aparelhagem utilizada foi:

 04 moldes cilíndricos de 10X20 cm;

 Haste de compactação;

 Colher de pedreiro.

5.2 – Material

O material utilizado foi o concreto produzido na betoneira.

5.3 – Procedimento

O procedimento foi o seguinte:

Colocou-se o concreto em cada corpo de prova em duas camadas com altura


aproximadamente igual a um terço da altura do cilindro, compactou-se cada
camada com 12 golpes. Retirou-se excesso de concreto da parte superior do
cilindro.

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Deixaram-se os 04 cilindros durante 24 horas em processo de cura inicial ao ar.
Após isso, foram desenformados e colocados na câmara úmida.

5.4 – Resultado

No total, foram moldados 04 cilindros, de 10X20 cm. Após 24 horas de cura ao


ar eles foram colocados na câmara úmida, onde permaneceram durante 06 dias.

6.0 – ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

O ensaio de resistência à compressão tem como objetivo determinar a carga


máxima que o concreto pode sofrer sem se romper. Esse ensaio é detalhado no
ME 091/1998.

6.1 – Aparelhagem

A aparelhagem utilizada foi:

 Máquina de ensaio de resistência (prensa);

6.2 – Material

Os materiais utilizados foram os seguintes:

 04 corpos de prova cilíndricos de concreto de 10X20 cm;

6.3 – Procedimento

O procedimento foi o seguinte:

 Colocou-se o cilindro na prensa, ajustando-a;

 Acionou-se a máquina e mediu-se a carga de ruptura do concreto em


tonelada-força.

6.4 – Resultado

Este ensaio foi realizado apenas uma vez. Rompeu-se os quatro corpos de prova
no dia 05 de novembro de 2019 após sete dias, sendo 6 dias de cura na câmara
úmida.
A carga de ruptura obtida foi de:
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Corpo de prova 1: 16,96tf
Corpo de prova 2: 12,86tf

Figura 4 – Corpo de prova 1 Figura 5 – Corpo de prova 2

13
Corpo de prova 3: 16,26tf
Corpo de prova 4: 15,15tf

Figura 6 – Corpo de prova 3 Figura 7 – Corpo de prova 4

A resistência à compressão do corpo de prova é dada pela relação:

Onde:

Fc = resistência à compressão em megapascais;

Q = carga máxima alcançada em tf = Q = 16,96 tf;

D = é o diâmetro do corpo de prova em metros = D = 0,10 m;

Efetuando:

4𝑥16,96 9810
𝐹𝑐 = 𝑥
𝜋𝑥0,102 106

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Fck = 21,18 Mp
Portanto, a resistência à compressão simples é igual a 21,18 MPa.

6.4.1 – Resistência média do concreto à compressão (Fcm)

A resistência média do concreto à compressão, chamada Fcm, é dada pela


média aritmética das resistências simples (Fc). Assim, utilizando os resultados
de Fc obtidos desconsiderando o corpo de prova 2 porque teve o resultado muito
diferente dos outros, tem-se:

16,96 + 16,26 + 15,15


𝐹𝑐𝑚 =
4

Fcm ≈ 16,12MPa

Portanto, a resistência média à compressão é de 16,12 MPa.

Para saber a resistência do concreto no dia em que os corpos de prova foram rompidos

é dado pela seguinte expressão:

β1 = exp {s[1-(28/t)½]}

Onde:

s = 0,25 para concreto de cimento CP I eII;

t = idade efetiva do concreto, expressa em dias.

Efetuando:

β1 = exp {0,25[1-(28/7)½]}

β1 = 0,68

Fcj = β1 x [Fck + (1,65.sd )]


Fc7 = 0,68 x 37
Fc7 = 25,16 Mpa

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7.0 ENSAIO GRANULOMÉTRICO

Granulometria é o termo utilizado para medir a proporção relativa, em porcentagem, dos


diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado. É determinada por meio de
peneiramento, através de peneiras com determinada abertura constituindo uma série
padrão.

A Granulometria determina, também, o diâmetro máximo do agregado, que é a abertura


da peneira em que fica retida uma percentagem igual ou imediatamente inferior a 5%.
Outro índice importante determinado pela Granulometria é o módulo de finura, que é a
soma das porcentagens retidas acumuladas divididas por 100.
O objetivo deste ensaio é determinar o diâmetro máximo do agregado graúdo, que é a
abertura da peneira em que fica retida uma percentagem igual ou imediatamente inferior
a 5%. E o módulo de finura da areia, que é a soma das porcentagens retidas acumuladas
divididas por 100.

7.1 Equipamentos

Os principais equipamentos e utensílios utilizados são:


- Balança
- Jogo de peneiras padronizadas (19, 9.5, 4.75, 2, 1.18, 0.6, 0.42, 0.30, 0.15, 200; Fundo)
- Agitador de peneiras eletromagnético
- Recipiente
- Bandeja
- Pincel para limpar peneira

7.2 Metodologia

No ensaio granulométrico de agregados graúdos e miúdos de inicio pegou-se uma


quantidade a ser ensaiado, de solo seco 500g, e 1000g de brita, as peneiras foram
limpas, foram preparadas obedecendo à série normal, de modo a formar um único
conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo.
Colocamos as amostras sobre a peneira superior do conjunto, com o cuidado de evitar
a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras.
Foi realizada a agitação mecânica do conjunto de peneiras, por três minutos para permitir
a separação e classificação dos diferentes tamanhos de grão da amostra.
Após isso, destacamos e agitamos manualmente a peneira superior do conjunto, até que,

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após um minuto de agitação contínuo, não ficou material algum retido nessa peneira.
Todas as peneiras foram agitadas em movimentos laterais e circulares alternados, tanto
no plano horizontal quanto inclinado. O material retido em cada peneira é pesado
individualmente. Utilizamos um pincel para que topo material seja retirado da peneira e
transferido para a bandeja, mantendo o peso mais próximo do inicial. O material
removido pelo lado interno foi considerado como retido e o desprendido na parte inferior
como passante.
Após esse procedimento, determinamos a massa total de material retido em cada uma
das peneiras e no fundo do conjunto. O somatório de todas as massas não deve diferir
mais de 0,3% da massa inicial da amostra.

7.3 Resultados e discussões

Ao final do processo, com todos os valores obtidos, procede-se o cálculo das planilhas
fornecidas, definindo-se os percentuais de material retido e retido acumulado.
O percentual retido acumulado em relação a cada peneira da série utilizada forneceu os
dados para a definição dos diametros máximos e dos modulos de finura dos agregados.

7.3.1 análise granulométrica dos agregados n b r - 7217

Peneira Areia Natural Brita 1


(mm)
(gr) % Ret %Acum. (gr) % Ret %Acum.
76 0 0,0 0,0 0 0,0 0,0
64 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
50 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
38 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
32 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
25 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
19 0,0 0,0 0,0 19,2 1,9 1,9
12,5 0,2 0,0 0,0 605,2 60,5 62,4
9,5 1,0 0,2 0,2 274,2 27,4 89,9
6,3 10,0 2,0 2,2 96,2 9,6 99,5
4,8 20,5 4,1 4,3 1,4 0,1 99,6
2,4 28,4 5,7 10,0 0,0 0,0 99,6
1,2 46,2 9,2 19,2 0,0 0,0 99,6
0,6 110,0 22 41 0,0 0,0 99,6
0,3 140,0 28 69 0,0 0,0 99,6
0,15 90,5 18 87 0,0 0,0 99,6
0,075 43,2 9 96 1,8 0,2 99,8
0,010 10,1 4 100 2,0 0,2 100,0
Total 500 1000,0
Módulo de finura 2,3 Modulo de Finura 6,90
Dimensão Máxima 4,8 Dimensão Máxima 19

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8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ensaio granulométrico serviu para a determinação do módulo de finura do agregado


miúdo (areia), e o diâmetro máximo do agregado graúdo (brita). Com o resultado do
ensaio granulométrico é calculado o traço unitário em peso do concreto, para poder ser
calculado as quantidades de material necessário para moldar os corpos de prova do
ensaio à compressão. O resultado esperado com o enssaio era que a resistência a
compressão dos corpos de prova fosem de 25,16 Mpa com 7 dias da concretagem,
porém, a maior a resistência à compressão simples foi de 21,18 MPa. Essa diferença
pode ter acontecido devido aos seguintes fatores:

 A alteração do fator água/cimento, para poder alcançar o slump desejado que era
de 16 ± 2 cm, o qual não se encontrava dentro dos parâmetros tabelado pelo
método usado, ABC. Sendo assim, acredita-se que se os corpos de prova fossem
moldados com o slump de 11, a resistência seria maior;

 Irregularidade da superfície dos corpos de prova, onde um dos quatro teve que ser
descartado, devido a difrerença de resistência comparada com os outros. O
corpo de prova que teve a superfície mais irregular foi o descartado;

 Falha na compactação dos corpos de prova. Pela forma como os corpos de prova
se romperam, com desgaste na base sem se rompor por completo, a
compactação não foi satisfatória. A Figura 8 ilustra a situação que o corpo de
prova ficou após o rompimento.

18
Figura 8 – Resultado do corpo de prova após ser rompido

Desta forma, conclui-se que os parâmetros normativos e os métodos de ensaio são


importantes para alcançar os resultados com eficiência.

Para uma melhor economia do concreto, seria necessário acrescentar um aditivo que
diminuisse a quantidade de cimento, que conforme os cálculos, o consumo de cimento
ficou em 488,89 kg/m³, e poderia ser a partir de 300 kg/m³.

19
9.0 REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 7217:


Agregados – Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro,
1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 9776:


Agregados – Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro,
1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 12655:2015.


Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitação —
Procedimento. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: <http://files.israel-tecnico-
qualidade.webnode.com/200001290-4323c441bd/NBR%2012655%20-
%2015_aula.pdf>. Acesso em: dezembro de 2019.

DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Método de ensaio


402/2000 – Amostragem de concreto fresco. Rio de Janeiro, 2000. Disponível
em: <http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME402- 00.pdf>. Acesso em: 08 de
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