1. Em relação ao mobiliário dos postos de trabalho, o item 17.3.1., é bem esclarecedor:
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.No item 17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. 2. Ela regulamenta a ergonomia no ambiente de trabalho,visando essencialmente o conforto,a diminuição de lesões e o aumento da produtividade dentro das empresas.Essa norma é de suma importância ,uma vez que as maiores doenças laborativas são consequência da exposição a algum tipo de risco ergonômico que os funcionários se submetem em suas tarefas rotineiras,como,trabalhos realizados em pé durante longos períodos sem descanso. 3. A possibilidade de poder adequar o ambiente de trabalho,permitindo um bom funcionamento, favorecendo um espaço laboral propício ao desenvolvimento das tarefas, à organização do trabalho e à manutenção da saúde dos trabalhadores, bem como um ambiente acessível para as pessoas com alguma dificuldade motora ,e a comunidade que vier a entrar no ambiente. As ações devem ser realizadas com o propósito de prevenção e promoção da saúde dos trabalhadores, garantindo, assim, melhores condições de trabalho. NBR-9050 1. A norma baseia-se nas dimensões referenciais propostas pela ergonomia, considerando os percentis entre 5% e 95% da população brasileira (ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada). 2. Ampliação da acessibilidade: Foi acrescentada na NBR 9050 a utilização de transportes, a informação, os sistemas e as tecnologias, o que não fazia parte do escopo.
Mobiliários em rotas acessíveis:
Em relação às calçadas, a nova norma inclui a existência de mobiliários em rotas acessíveis. Isso tem a ver com um maior detalhamento sobre os puxadores e as maçanetas, visando às pessoas cegas. Símbolos e desenhos: Também foram acrescentados símbolos e desenhos representando obesos, grávidas, idosos, indivíduos com bebê de colo, cegos com ou sem cão-guia e aqueles com mobilidade reduzida como uso obrigatório. Informações sobre a sinalização sonora: Há, ainda, informações sobre a sinalização sonora, como a colocação de sinais em áreas de resgate, focando em rotas de fuga que se adaptem às pessoas com cadeiras de rodas. Rampas nas calçadas: As calçadas devem ter rebaixamento para a instalação de rampas, considerando um limite de 6%.