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COMPETÊNCIA

FISCALIZADORA DA
ANPC EM SCIE
HISTÓRICO E OBJECTIVOS

ANPC – IPC

2012 1
Introdução

O presente tema pretende:


1) Apresentar o âmbito de aplicação das Inspecções
extraordinárias no seu enquadramento legal - Decreto-Lei nº
220/ 2008;

2) Distinção entre Inspecções Extraordinárias e Regulares;

3) As modalidades e tipos de Inspecções Extraordinárias;

4) Objectivos práticos das Inspecções Extraordinárias;


5) O executado neste âmbito pela ANPC - 2011/12

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ENQUADRAMENTO LEGAL

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Há um antes e um depois do Decreto-Lei n.º
220/2008.

Passámos de uma proliferação legislativa de


diplomas de SCIE para uma codificação
num único diploma.

Este é, só por si, um passo de gigante na


realidade vivida até então.

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A inspecção das condições de SCIE passa,
com este novo regime, também a estar
claramente definida, em termos de âmbito e
competência.

De uma realidade de diferentes contornos e


competências, passámos para uma situação
clarificada e perfeitamente regulada.

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No âmbito das inspecções, o novo regime de
SCIE consagra a dicotomia entre:

INSPECÇÕES REGULARES
E
INSPECÇÕES EXTRAORDINÁRIAS

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Decreto-Lei n.º 220/2008
Artigo 19.º
Inspecções

1. Os edifícios ou recintos e suas fracções estão sujeitos a


INSPECÇÕES REGULARES, a realizar pela ANPC ou
por entidade por ela credenciada, para verificação da
manutenção das condições de SCIE aprovadas e da
execução das medidas de autoprotecção, a pedido das
entidades responsáveis referidas nos n.º 3 e 4 do artigo 6.º.
2. Exceptuam-se do disposto no número anterior os edifícios ou recintos e suas
fracções das utilizações-tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII da 1.ª
categoria de risco.
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Decreto-Lei n.º 220/2008
Artigo 19º - continuação
3. As inspecções regulares referidas no n.º 1 devem ser realizadas de três em
três anos no caso da 1.ª categoria de risco, de dois em dois anos no caso da 2.ª
categoria de risco e anualmente para as 3.ª e 4.ª categorias de risco.
4. As entidades responsáveis, referidas nos n.º 3 e 4 do artigo 6.º, podem
solicitar à ANPC a realização de INSPECÇÕES EXTRAORDINÁRIAS.
5. Compete às entidades, referidas nos n.º 3 e 4 do artigo 6.º,

assegurar a regularização das condições que não estejam em


conformidade com o presente decreto-lei e sua legislação
complementar, dentro dos prazos fixados nos relatórios das
inspecções referidas nos números anteriores.

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Decreto-Lei n.º 220/2008

Artigo 24.º
Fiscalização
1. São competentes para fiscalizar o cumprimento das condições de
SCIE:
a) A Autoridade Nacional de Protecção Civil;
b) Os municípios, na sua área territorial, quanto à 1.ª categoria de
risco;
c) A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, no que
respeita à colocação no mercado dos equipamentos referidos no
regulamento técnico referido no artigo 15.º.

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Lei nº 75/ 2007
29 de Março

Artigo 6º.
Fiscalização
1. Compete à ANPC promover a aplicação e fiscalizar o
cumprimento das leis, regulamentos, normas e requisitos técnicos
aplicáveis no âmbito das suas atribuições.

2. Para efeitos do número anterior tem a ANPC competência para,


directamente ou através de pessoas ou entidades qualificadas, por si
credenciadas, proceder aos necessários exames e verificações.

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Lei nº 75/ 2007 - continuação

Artigo 7º.
Poderes de autoridade
1. O pessoal da ANPC que desempenhe funções de fiscalização é
detentor dos decorrentes poderes de autoridade e, no exercício
dessas funções, goza das seguintes prerrogativas:
a) Aceder e inspeccionar, a qualquer hora e sem necessidade de
aviso prévio, as instalações, equipamentos e serviços das entidades
sujeitas a inspecção e controlo da ANPC;

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DAS ACÇÕES INSPECTIVAS

EXTRAORDINÁRIAS

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Acção inspectiva extraordinária – acção especialmente dirigida
aos seguintes pressupostos:
a) Prevenção e reparação de possíveis irregularidades no âmbito
da SCIE;
b) Detecção e correcção de desvios ou desvirtuação dos requisitos
aprovados e licenciados;
c) Averiguação e registo de possíveis alterações e/ou
incumprimentos nos projectos SCIE;
d) Sensibilização dos exploradores, proprietários e restantes
entidades para a adequação dos dispositivos existentes às novas
técnicas e legislação,
e) Enquadramento e fundamentação dos factos para aplicação do
regime sancionatório previsto no D.L. nº 220/2008.
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Da adequação à nova realidade

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Acção de Formação em procedimentos inspectivos

Os técnicos de SCIE da ANPC receberam em 2010


formação especialmente dirigida para os
procedimentos a ter em matéria inspectiva.

Ficaram assim aptos para, tal como os elementos de


Comando dos CDOS, proceder a inspecções neste
âmbito.

A ANPC reforçou desta maneira o número de


elementos disponíveis para actuar em sede de
fiscalização da aplicação do Decreto-Lei n.º 220/2008.
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INSPECÇÕES EXTRAORDINÁRIAS

Âmbito de aplicação:

 A pedido das entidades responsáveis;

 Através ou resultado de denúncia, após avaliação

do teor;

 Programadas.

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INSPECÇÕES EXTRAORDINÁRIAS

As Inspecções Extraordinárias programadas visam


alcançar os seguintes objectivos:
 Homogeneidade de critérios;
 Sensibilização para a manutenção das condições
licenciadas;
 Prevenção de desvios à manutenção e utilização
indevida;
Abrangência dos diversos tipos de utilização das
edificações;
Aplicação fundamentada de medidas cautelares;
Determinação e enquadramento do regime sancionatório. 17
Procedimentos básicos a utilizar nas Inspecções Extraordinárias

 Notificação dos proprietários/ exploradores dos


estabelecimentos / edifícios alvo da realização da Inspecção/
Fiscalização, através de correio electrónico, fax ou ofício;

 Apresentação e identificação da equipa à chegada ao local;

 Identificação dos responsáveis da entidade - (nome, n.º BI


na qualidade de, NIF da empresa, endereço da sede social);

 Solicitação do plano de emergência e licença de utilização


(quando exigidos);

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Procedimentos básicos a utilizar nas Inspecções Extraordinárias - continuação

 Realizar briefing inicial, assente no enunciado dos


objectivos da acção e dos procedimentos inspectivos a efectuar;
Solicitação ao proprietário/ director/ representante legal e
responsável de segurança, para acompanhamento da inspecção;
Início da inspecção/ fiscalização, por norma a iniciar pelo
último piso do edificado, testando os detectores e carretéis em
todos os pisos (uma amostra de cada por piso), terminando com
o teste do SADI e da Boca de incêndio exterior (quando
aplicável).

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Procedimentos básicos a utilizar nas Inspecções Extraordinárias - continuação

Debriefing final, informação aos responsáveis sobre o


resultado da inspecção, nomeadamente, no que concerne aos
pontos que devam ser corrigidos de imediato, podendo ser
elencadas as situações graves e muito graves , as restantes
avaliações técnicas ou de correcção estrutural, devem ser
comunicadas através do envio de relatório detalhado, e nos
casos de existir enquadramento de algum tipo de infracção, o
proprietário/ responsável será notificado da(s) mesma(s) nos
termos da lei;
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O EXECUTADO PELA ANPC EM
2011/2012
-
ALGUNS NÚMEROS

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O EXECUTADO PELA ANPC EM 2011/2012 - ALGUNS NÚMEROS

O planeamento das inspecções extraordinárias


programadas, assenta na realização sincronizada e
tipificada de uma acção de inspecção, prevista para
uma determinada semana e executada
simultaneamente nos dezoito distritos a um único tipo
de estabelecimento ou utilização, sendo concretizadas
pelos Comandos Operacionais Distritais, com o apoio
da IPC e da UPRA.
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O EXECUTADO PELA ANPC EM 2011/2012 - ALGUNS NÚMEROS

O objectivo prioritário é contribuir para


o aumento da percepção da segurança
das pessoas, bens e património, bem como
no incremento de uma filosofia da
segurança pró-activa e de prevenção, nos
agentes económicos, entidades
responsáveis e cidadãos.
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O EXECUTADO PELA ANPC EM 2011/2012 - ALGUNS NÚMEROS

No ano de 2011 foram executadas 203 Inspecções


extraordinárias de SCIE em todo o território do
continente.
Foram encontradas 1013 infracções à legislação
em vigor.
Uma média de 7 infracções por entidade em
falta.

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O EXECUTADO PELA ANPC EM 2011/2012 - ALGUNS NÚMEROS

A distribuição por utilização-tipo das inspecções


extraordinárias realizadas em 2011 foi a
seguinte:

UT I – 3; UT II – 37; UT III – 1;
UT IV – 48; UT V – 28; UT VI – 23;
UT VII – 9; UT VIII – 49; UT IX – 1; UT XI – 1.

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O EXECUTADO PELA ANPC EM 2011/2012 - ALGUNS NÚMEROS

No ano de 2012, até ao início de Novembro,


foram executadas 316 inspecções extraordinárias
de SCIE em todo o território do continente.
Destas, aguardam elaboração de relatório 93.
Em 223 relatórios elaborados foram encontradas
1270 infracções à legislação em vigor.
Uma média de 7 infracções por entidade em
falta.

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O EXECUTADO PELA ANPC EM 2011/2012 - ALGUNS NÚMEROS

A distribuição por utilização-tipo das inspecções


extraordinárias realizadas em 2012 foi a
seguinte:

UT I – 13; UT II – 6; UT IV – 40;
UT V – 43; UT VI – 38; UT VII – 57;
UT VIII – 22; UT IX – 1;
UT XI – 1; UT XII – 3.
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O EXECUTADO PELA ANPC EM 2011/2012 - ALGUNS NÚMEROS

Das inspecções efectuadas no ano de 2011, 11


entidades encontravam-se sem qualquer violação
das regras de SCIE.
No ano de 2012 este número subiu para 42.
Em 27 entidades revisitadas, 11 mantinham
alguns incumprimentos.

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O EXECUTADO PELA ANPC EM 2011/2012 - ALGUNS NÚMEROS

O maior número de infracções situa-se no


domínio da inexistência ou a utilização de sinais
de segurança, não obedecendo às dimensões,
formatos, materiais especificados, a sua
incorrecta instalação ou localização em infracção
ao disposto nas normas técnicas, publicadas no
regulamento técnico referido no artigo 15.º
Seguem-se-lhe a falta de medidas de auto-
protecção.
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O EXECUTADO PELA ANPC EM 2011/2012 - ALGUNS NÚMEROS

Autos de contra-ordenação por violação do


regime de SCIE:

— Em 2011 foram processados 200 autos;


— Em 2012 foram processados 247 autos;

— Esperam distribuição 436 autos.

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Prevê-se para 2013 o incremento do número de
inspecções extraordinárias, mantendo-se as
metodologias e critérios do ano de 2012, sendo
previsível a alteração das UT escolhidas, tal
como aconteceu de 2001 para 2012.

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O accionamento da máquina repressiva é o fim
da linha.
A aposta tem que partir do início, através da
sensibilização e da pedagogia.

A segurança é uma tarefa de todos!

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Obrigado pela vossa atenção.

33
FIM

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