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Uma história oculta do mal – Mídia Sem Máscara

Como prova desta indiferença, considere os arquivos soviéticos, que ninguém leu. Pavel Stroilov, um
russo exilado em Londres, tem em seu computador 50 mil documentos super-secretos do
Kremlin, ainda não traduzidos nem publicados, a maioria datando do final da Guerra Fria. Ele os
roubou em 2003 e fugiu da Rússia. Muitos ainda se lembram de um tempo em que eles teriam valido
milhões para a
CIA; eles certamente contam uma história do comunismo e seu colapso que o mundo precisa
conhecer. E no entanto, ele não consegue encontrar ninguém que os recolha a uma biblioteca de
reputação, publique-os ou financie sua tradução. Na verdade, ele não consegue encontrar ninguém
que se tenha lá muito interesse neles.

E há o dissidente soviético Vladimir Bukovsky, que já passou 12 anos nas prisões, campos de trabalho
epsikhushkas – hospitais psiquiátricos políticos – da URSS, após ser condenado por reproduzir
literatura anti-soviética. Também ele possui uma enorme coleção de documentos roubados e
contrabandeados dos arquivos do Comitê Central do Partido Comunista, os quais, como diz ele,
“contêm as origens e os fins de todas as tragédias de nosso século sangrento.” Estes documentos estão
disponíveis online em bukovsky-archives.net*, mas a maioria não está traduzida. Eles estão
desorganizados; não há sumários; não há um mecanismo de busca ou um índice. “Eu os ofereço de
graça para os mais influentes jornais e periódicos do mundo, mas ninguém quer publicá-los,” diz
Bukovsky. “Os editores dão de ombros com indiferença: E daí? Quem liga para isso?”

Os originais da maioria dos documentos de Stroilov continuam nos arquivos do Kremlin, onde, como
a maior parte dos documentos super-secretos do período pós-Stálin da União Soviética, eles
continuam vetados ao público. Eles incluem, diz Stroilov, transcrições de quase todas as conversas
entre Gorbachev e seus homólogos estrangeiros – centenas deles: um registro diplomático quase
completo de uma era e que não está disponível em nenhum outro lugar. Há observações do Politburo
anotadas por Georgy Shakhazarov, um assessor de Gorbachev, e pelo membro do Politburo Vadim
Medvedev. Há o diário de Anatoly Chernyaev – o principal assessor de Gorbachev e vice-líder do
órgão conhecido antigamente como o Comitern – o qual vai de 1972 até a queda do regime. Há
relatórios dos anos 60 da autoria de Vadim Zagladin, vice-líder do Departamento Internacional do
Comitê Central até 1987 e consultor de Gorbachev até 1991. Zagladin era tanto diplomata quanto
espião, encarregado de coletar informações secretas, espalhar desinformação e promover a influência
soviética.

Quando Gorbachev e seus assessores foram removidos do Kremlin, eles levaram consigo cópias não-
autorizadas destes documentos. Os documentos foram escaneados e arquivados nos arquivos da
Fundação Gorbachev, um dos primeiros think tanks da Rússia moderna, onde um punhado de
pesquisadores simpáticos e selecionados tiveram acesso limitado a eles. Então, em 1999, a fundação
abriu uma pequena parte do arquivo a pesquisadores independentes, incluindo Stroilov. As partes
centrais da coleção permaneceram restritas; os documentos só podiam ser copiados com a
autorização por escrito do autor e Gorbachev recusava-se a autorizar quaisquer cópias que fossem.
Mas havia uma falha na segurança da fundação, como Stroilov explicou para mim. Quando havia algo
de errado com os computadores, como frequentemente ocorria, ele conseguia ver o responsável pela
área de informática digitar a senha que dava acesso à rede da fundação. Lentamente e em segredo,
Stroilov copiou o arquivo e o enviou para locais seguros em várias partes do mundo.

Na primeira e em q e o i falar dos doc mentos de Stroilo perg ntei me se não seriam
Na primeira vez em que ouvi falar dos documentos de Stroilov, perguntei-me se não seriam
falsificações. Mas em 2006, tendo avaliado os documentos com a cooperação de proeminentes
dissidentes soviéticos e espiões da época da Guerra Fria, alguns juízes britânicos concluíram que
podia-se acreditar em Stroilov e deram aval a seu pedido de asilo político. Desde então a própria
Fundação Gorbatchev reconhece a autenticidade dos documentos.

A história de Bukovsky é semelhante. Em 1992, o governo do presidente Boris Yeltsin o convidou


para testemunhar na Corte Constitucional da Rússia, em um caso envolvendo a constitucionalidade
do Partido Comunista. O Arquivo do Estado Russo concedeu a Bukovsky acesso a seus documentos,
para ele preparar seu testemunho. Usando um scanner manual, ele copiou milhares de documentos e
os contrabandeou para o Ocidente.

O Estado Russo não pode processar Stroilov nem Bukovsky por quebra de direitos autorais, já que o
material foi produzido pelo Partido Comunista e pela União Soviética, nenhum dos quais existe mais.
Entretanto, se tivesse permanecido na Rússia, Stroilov acredita que poderia ter sido assediado
judicialmente por revelar segredos de estado ou por traição. O historiador militar Igor Sutyagin está
agora cumprindo 15 anos de prisão em um campo de trabalhos forçados pelo crime de coletar
recortes de jornal e outros materiais de fontes abertas e mandá-los para uma empresa de consultoria
britânica. O perigo que Stroilov e Bukovsky enfrentaram foi real e sério; eles supuseram – ao menos é
o que se imagina – que o mundo daria atenção àquilo pelo qual eles tinham arriscado tanto para
conseguir.

Stroilov afirma que seus documentos “contam uma história completamente diferente sobre o fim da
Guerra Fria. A visão ‘geralmente aceita’ da história daquele período consiste quase que inteiramente
em mitos. Estes documentos são capazes de destruir cada um destes mitos.” Será? Eu não saberia
dizer. Eu não leio russo. Dos documentos de Stroilov, eu só vi os poucos que foram traduzidos para o
inglês. Certamente, eles não devem ser tomados por seu valor de face; eles foram, afinal de contas,
escritos por comunistas. Mas a possibilidade de que Stroilov esteja correto certamente deveria causar
grande curiosidade.

Os documentos, por exemplo, apresentam uma imagem muito mais sombria de Gorbachev do que a
que se criou dele. Em um documento, ele ri com o Politburo da derrubada do vôo 007 da Korean
Airlines pela URSS, em 1983 – um crime não só monstruoso, mas que pôs o mundo muito perto de
um Armagedon nuclear. Estes minutos de uma entrevista com Gorbachev, no Politburo, em 4 de
outubro de 1989, são igualmente perturbadores:

Lukyanov informa que o número verdadeiro de vítimas na Praça da Paz Celestial foi de 3 mil
pessoas.

Gorbachev: Temos que ser realistas. Eles, com nós, precisam se defender. 3 mil… E daí?

E uma transcrição de uma conversa de Gorbachev com Hans-Jochen, líder do Partido Social-
Democrata da Alemanha Ocidental, mostra Gorbachev defendendo as tropas russas no massacre de
manifestantes pacíficos em Tiblisi, em 9 de abril de 1989.

Os documentos de Stroilov também contêm transcrições das discussões de Gorbachev com muitos
líderes do Oriente Médio. Elas sugerem interessantes ligações entre a política soviética e tendências
atuais da política externa russa. Eis aqui um trecho de uma conversa que está registrada como tendo
ocorrido com o presidente sírio Hafez al-Assad, em 28 de abril de 1990:

H ASSAD Para pôr pressão sobre Israel Bagdá teria q e se aproximar de Damasco porq e o
H. ASSAD. Para pôr pressão sobre Israel, Bagdá teria que se aproximar de Damasco, porque o
Iraque não tem fronteiras comuns com Israel…

M. S. GORBACHEV. Eu também acho…

H. ASSAD. A postura de Israel é diferente, porque a própria religião judaica afirma: a terra de
Israel se expande do Nilo ao Eufrates e o seu retorno é uma predestinação divina.

M. S. GORBACHEV. Mas isto é racismo, combinado com Messianismo!

H. ASSAD. Este é o tipo mais perigoso de racismo.

Não é preciso ser um sonhador para se perguntar se estas discussões podem ser relevantes para nossa
compreensão da atual política Russa para uma região de permanente importância estratégica.

Há outros aspectos sob os quais a história que os documentos de Stroilov e Bukovsky contam não
acabou. Eles sugerem, por exemplo, que os arquitetos do projeto da integração européia, bem como
muitos dos líderes de alto escalão da União Européia, estavam inquietantemente próximos da URSS.
Isto levanta questões importantes sobre a natureza da Europa atual – questões que podem ser
colocadas, quando os americanos consideram a Europa como um modelo de política social ou quando
eles buscam a cooperação diplomática européia em assuntos centrais de segurança nacional.

De acordo com os relatos de Zagladin, por exemplo, Kenneth Coates, que de 1989 a 1998 foi um
representante britânico no Parlamento Europeu, procurou Zagladin em 9 de janeiro de 1990 para
discutir que constituía uma verdadeira fusão gradual do Parlamento Europeu com o Soviete
Supremo. Coates, diz Zagladin, explicou que “a criação de uma infraestrutura de cooperação entre os
dois parlamentos ajudaria a isolar os direitistas no Parlamento Europeu (e na Europa), aqueles que
estão interessados na queda da URSS.” Coates trabalhou como presidente do Subcomitê de Direitos
Humanos do Parlamento Eropeu, de 1992 a 1994. Como é que a Europa pode ter recebido conselhos
de um homem que aparentemente desejava “isolar” os interessados na queda da URSS e procurou
estender a influência soviética sobre a Europa?

Ou considere um relato sobre Francisco Fernández Ordóñez, que liderou a integração da Espanha à
Comunidade Européia, enquanto era ministro do exterior. Em março de 1989, de acordo com estes
documentos, ele explicou a Gorbachev que “o sucesso da perestroika significa só uma coisa – o
sucesso da revolução socialista em condições atuais.” Dezoito meses depois, Ordóñez disse a
Gorbachev: “Eu sinto um nojo intelectual quando eu tenho que ler, por exemplo, trechos de
documentos do ‘G7’ em que os problemas da democracia, da liberdade da personalidade humana e a
ideologia da economia de mercado são colocados no mesmo nível. Como socialista, eu não posso
aceitar uma tal equação.” O mais chocante talvez seja que a imprensa da Europa Oriental relatou que
os documentos de Stroilov sugerem que [o presidente socialista francês] François Mitterrand fez
manobras juntamente com Gorbachev para assegurar que a Alemanha se unificaria como uma
entidade socialista e neutra, sob um condomínio Franco-Soviético.

Os registros de Zagladin também observam que o ex-líder do Partido Trabalhista britânico, Neil
Kinnock, contatou Gorbachev – sem autorização, enquanto era líder da oposição – através de um
emissário secreto, para discutir a possibilidade de frear o programa Trident de mísseis nucleares do
Reino Unido. O registro do encontro de alguns minutos entre Gorbachev e o emissário, o deputado
Stuart Holland, é o seguinte:

Na opinião [de Holland], a União Soviética deveria estar muito interessada na liquidação dos
Na opinião [de Holland], a União Soviética deveria estar muito interessada na liquidação dos
‘Tridents’, porque, além de outras coisas, o Ocidente – quer dizer, os Estados Unidos, a Grã-
Bretanha e a França – teriam uma séria vantagem sobre a União Soviética, depois que o tratado
START estivesse completo. Será preciso eliminar esta vantagem… Ao mesmo tempo, Holland
observou que, é claro, nós podemos pensar seriamente sobre a realização desta idéia se o Partido
Trabalhista chegar ao poder. Ele disse que Thatcher… nunca concordaria com nenhuma redução do
armamento nuclear.

Kinnock foi vice-presidente da Comissão Européia de 1999 a 2004 e sua esposa, Glenys, agora é a
ministra da Grã-Bretanha para a Europa. Gerald Batten, membro do Partido da Independência do
Reino Unido, comentou sobre a relevância do episódio: “Se o relato passado ao Sr. Gorbachev for
verdadeiro, isto significa que Lord Kinnock procurou um dos inimigos da Grã-Bretanha a fim de
buscar aprovação em relação à política de defesa de seu partido e, se ele tivesse sido eleito, da política
de defesa da Grã-Bretanha,” disse Batten ao Parlamento Europeu, em 1999. “Se este relato for
verdadeiro, então Lord Kinnock seria culpado de traição.”

Um caso semelhante é o da baronesa Catherine Ashton, que agora é ministra do exterior da União
Européia e foi tesoureira da Campanha da Grã-Bretanha pelo Desarmamento Nuclear entre 1980 e
1982. Os documentos oferecem provas de que esta organização recebeu “fundos não-identificados” da
União Soviética durante os anos 80. Os documentos de Stroilov também sugerem que o governo do
atual comissário espanhol da União Européia para assuntos monetários, Joaquín Almunia, apoiou
entusiasticamente o projeto soviético de unificar a Europa e a Alemanha em um “lar comum europeu”
socialista e se opôs fortemente à independência dos estados bálticos e da Ucrânia.

Talvez você não se surpreenda ao ler que proeminentes políticos europeus tinham estas opiniões. Mas
por que isto? É impossível imaginar que figuras que tivessem tido ligações tão estreitas com o Partido
Nazista – ou que seja com a Ku Klux Klan ou com o regime do apartheid sul-africano – estariam nas
posições mais elevadas na Europa de hoje. As regras são diferentes, aparentemente, para os
companheiros de viagem comunistas. “Nós temos hoje um partido socialista não-eleito
administrando a Europa”, Stroilov me disse. “Aposto que nem a KGB consegue acreditar.”

E o que dizer da descrição de Zagladin de suas transações com nosso próprio vice-presidente atual em
1979?

De forma não-oficial, (o senador Joseph) Biden e o (senador Richard) Lugar diseram que, no final
das contas, eles não estavam muito preocupados em resolver os problemas deste ou daquele
cidadão tanto quanto estavam em mostrar ao público americano que eles de fato se importam com
os “direitos humanos.”… Em outras palavras, os interlocutores admitiram diretamente que o que
está acontecendo é uma espécie de espetáculo, que eles não se importam em absoluto com o destino
da maioria dos assim chamados dissidentes.

Espantosamente, o mundo mostrou muito pouco interesse pelos arquivos soviéticos, que ninguém
leu. Este parágrafo sobre Biden é um bom exemplo. Stroilov e Bukovsky foram co-autores de um
artigo sobre ele na revista online FrontPage de 10 de outubro de 2008; passou despercebido. Os
americanos consideraram o episódio tão desinteressante que nem os oponentes políticos de Biden
tentaram transformá-lo em capital político. Imagine, se puder, o que deve ser ter passado os
melhores anos de sua vida em um hospital psiquiátrico soviético só para depois saber que Joe Biden
agora é vice-presidente dos Estados Unidos e que todo mundo está se lixando.

O livro de Bukovsky sobre a história que estes documentos contam, Jugement à Moscou, foi
publicado em francês, russo e umas poucas outras línguas eslavas, mas não em inglês. A Random
House comprou o manuscrito e nas palavras de Bukovsky, tentou “me obrigar a reescrever o livro
inteiro a partir da perspectiva política esquerdista liberal.” Bukovsky respondeu que “devido a certas
peculiaridades de minha biografia, eu sou alérgico à censura política.” O contrato foi cancelado, o
livro nunca foi publicado em inglês e nenhum outro editor mostrou interesse nele. Ninguém
tampouco quis publicar UERSS, um panfleto de Stroilov e Bukovsky sobre as raízes soviéticas da
integração européia. Em 2004, um minúsculo editor britânico publicou uma versão abreviada do
panfleto e ele, também, passou despercebido.

Stroilov tem uma longa lista de queixas sobre jornalistas que inicialmente mostraram interesse nos
documentos, apenas para dizer a ele depois que os editores tinham declarado que a história era
insignificante. Às vésperas da visita de Gorbachev à Alemanha para a celebração dos 20 anos da
queda do Muro de Berlim, diz Stroilov, ele ofereceu à imprensa alemã os documentos que mostravam
Gorbachev de forma pouco lisonjeira. Ninguém quis. Na França, notícias sobre os documentos
mostrando Miterrand e Gorbachev pretendendo transformar a Alemanha em um estado cliente
socialista motivaram alguns rumores de curiosidade e nada mais. A vasta coleção de Bukovsky sobre
o patrocínio soviético do terrorismo, palestino ou não, em sua ampla maioria ainda não foi publicado.

Stroilov diz que ele e Bukovsky procuraram Jonathan Brent, da Yale University Press, que possui um
importante projeto editorial sobre a história da Guerra Fria. Ele afirma que a princípio Brent ficou
entusiasmado e pediu a ele que escrevesse um livro, baseado nos documentos, sobre a primeira
Guerra do Golfo. Stroilov diz que escreveu os seis primeiros capítulos, despachou eles e nunca mais
teve notícias de Brent, a pesar de lhe mandar e-mail em cima de e-mail. “Eu só posso especular a
respeito do que tanto o apavorou naquele livro,” Stroilov me diz.

Eu também perguntei a Brent e não recebi resposta. Isto não quer dizer nada; as pessoas são
ocupadas. Eu estou menos inclinado a acreditar em tentativas complexas de suprimir a verdade do
que a crer em indiferença e em preocupações com outras coisas. Stroilov vê nestes eventos “um tipo
de tabu, o vago princípio de que no sistema é melhor deixar deitados os cachorros adormecidos, não
jogar pedras em um telhado de vidro e não falar de corda em casa de enforcado.” Eu suspeito que seja
algo ainda mais perturbador: ninguém liga mesmo.

“Eu sei que vai chegar o momento,” diz Stroilov, “em que o mundo vai ter que olhar estes documentos
com muito cuidado. Simplesmente não podemos escapar disto. Não podemos seguir adiante
enquanto não encararmos o que aconteceu no século XX. Mesmo agora, não importa o quanto
tentemos ignorar a história, todas estas questões volta e meia retornam.”

As questões volta e meia retornam, é verdade, mas poucos se lembram que eles já foram questionados
e poucos se lembram como era a resposta. Ninguém fala muito sobre as vítimas do comunismo.
Ninguém constrói memoriais às multidões assassinadas pelo Estado Soviético. (Em seu livro
amplamente ignorado, A Century of Violence in Soviet Russia [Um século de violência na Rússia
soviética], Alexander Yakovlev, o arquiteto da perestroika sob Gorbachev, coloca o número entre 30 e
35 milhões.)

De fato, muitos subscrevem os princípios essenciais da ideologia comunista. Políticos, acadêmicos,


estudantes, até o taxista ocasional que é autodidata ainda se opõe à propriedade privada. Muitos
continuam encantados com as idéias de planejamento econômico central. Stálin, de acordo com as
pesquisas de opinião, é uma das figuras históricas mais populares na Rússia. Um número nada
desprezível de jovens em Istambul, onde eu vivo, se descreve orgulhosamente como comunista; eu
h i i d i t i d S ttl C l tá
conheci pessoas assim no mundo inteiro, de Seattle a Calcutá.

Nós insistimos acertadamente na total desnazificação; nós denunciamos violentamente os que agora
tentam reviver a ideologia dos nazistas. Mas o mundo demonstra um perigoso fracasso em
reconhecer a história monstruosa do comunismo. Estes documentos deveriam ser traduzidos. Eles
deveriam ser recolhidos a uma biblioteca e cuidadosamente avaliados por estudiosos. Sobretudo, eles
deveriam ser bem conhecidos por um público que parece ter se esquecido do que foi a União
Soviética. Se eles contêm o que Stroilov e Bukovsky dizem – e todas as evidências sugerem que sim -,
esta é a obrigação de qualquer um que se importe um mínimo com a história, a política externa e os
muitos e muitos milhões de mortos.

Claire Berlinski, uma das editoras do City Journal, é uma jornalista americana que vive em
Istambul. Ela é autora de : There Is No Alternative: Why Margaret Thatcher Matters [Não há
escolha: porque Margareth Thatcher é importante].

Tradução: Dextra.

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