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PROTEÇÃO DE SISTEMAS
ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
O essencial para estudantes
de engenharia elétrica
PRO
ÇÃO
D
WILSON ARAGÃO FILHO
PROTEÇÃO DE
SISTEMAS ELÉTRICOS
DE POTÊNCIA
O essencial para estudantes de
engenharia elétrica
1ª Edição
Vitória – ES
Wilson Correia Pinto de Aragão Filho
2014
i
Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-9099-105-2
Modo de acesso:
<https://sites.google.com/site/livroseletronicosprofaragao/docume
nts-assignments>
CDU: 621.316.9
ii
Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
APRESENTAÇÃO
Este autor tem oferecido esta unidade curricular há alguns anos na Universidade
Federal do Espírito Santo. É uma unidade optativa oferecida aos alunos da ênfase
em sistemas elétricos de potência (ou de energia).
É uma unidade que desperta o interesse dos alunos, pelo fato de tratar-se de
estudos que são muito desafiadores e muito importantes para a manutenção da
estabilidade e da segurança dos sistemas elétricos, em geral.
Este livro apresenta os elementos teóricos essenciais para que o aluno, uma vez os
tenha dominado, possa dar continuidade aos seus estudos em vários tópicos
especiais relativos ao assunto, que, na verdade, é muitíssimo amplo e desafiador.
CONTEÚDO
O livro é constituído de seis (06) capítulos que cobrem os seguintes assuntos.
Primeiro capítulo: Faz uma introdução geral sobre conceitos importantes a serem
usados no tratamento do assunto. Inclui, também, uma discussão sobre a filosofia
e requisitos básicos da proteção de sistemas elétricos de potência, envolvendo
estatísticas sobre anomalias no sistema e apresentando os dispositivos mais
importantes para a proteção, que são os relés.
Sexto capítulo: Neste capítulo são propostos vários problemas, para o exercício e
esclarecimento do estudante, cobrindo os cinco capítulos do livro.
v
Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
SOBRE O AUTOR
Obteve seu Mestrado em 1988 e seu Doutorado em 1998, tendo sido ambos os
cursos realizados na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob a
orientação do Prof. Ivo Barbi. Tanto sua dissertação de mestrado quanto sua tese
de doutorado trataram do mesmo tema: Eletrônica de Potência.
http://mondaespero-blog-uilso.blogspot.com.br/ .
Sumário
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO GERAL ................................................................................................................. 1
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 1
2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS .................................................................................................................. 1
2.1. PROTEÇÃO............................................................................................................................................ 2
3.4 FALTA....................................................................................................................................................... 3
3.5 FUGA ....................................................................................................................................................... 3
3.6 CURTO-CIRCUITO .................................................................................................................................... 4
4 ATERRAMENTO ....................................................................................................................................... 4
5 PROTEÇÃO E ANOMALIAS NO SEP .......................................................................................................... 5
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Alguns conceitos fundamentais devem ser discutidos, para que a base do estudo
esteja bem definida.
2
Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
2.1. PROTEÇÃO
2.2. SOBRECORRENTES
3.2 DEFEITO
3.3 FALHA
É uma alteração funcional de um componente elétrico, que não
corresponde ao seu projeto de funcionamento original. Um
componente pode falhar, assim como um sistema maior, também, pode
falhar. EXEMPLOS: um DTM que deixa de abrir por sobrecarga, no tempo
devido; Um disjuntor religador que não religa conforme previsto, etc.
3.4 FALTA
É um contato ou um arco elétrico entre partes vivas da instalação, e com
potenciais diferentes. Pode ser subdividida em: falta direta, quando a
impedância no ponto da falta é nula; e falta indireta, quando essa
impedância é de um valor não nulo. As faltas dão origem a correntes de
falta.
3.5 FUGA
É a corrente elétrica originada de faltas indiretas e de impedâncias de
contato relativamente elevadas. Estão, normalmente, na ordem de
miliamperes. Devem ser monitoradas ou eliminadas por dispositivos
como os disjuntores diferenciais residuais de baixa sensibilidade (500
mA) ou de alta sensibilidade (30 mA).
4
Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
3.6 CURTO-CIRCUITO
4 ATERRAMENTO
A proteção deve ser seletiva, isto é: o esquema de proteção deve ser de tal
maneira elaborado que os dispositivos de proteção sejam cuidadosamente
“selecionados”, em sentido geográfico, para que eliminem a anomalia tão
somente na região diretamente afetada. Fala-se, então, em “ilhamento”, isto é,
a região afetada pela anomalia fica como que ilhada, isolada do resto do sistema
que permanece normal.
A proteção deve ser coordenada, isto é: deve haver, além da seletividade, uma
característica de atuação temporal, de tal forma que o dispositivo selecionado,
inicialmente, tenha a chance de abrir e isolar a parte afetada, mas conte com o
recurso de uma atuação de retaguarda, por parte de outros dispositivos de
proteção, após um tempo de ajuste previsto.
7
Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
8 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
São relés que, além de elementos eletrônicos, e nisto são semelhantes aos
relés eletrônicos, possuem, também, circuitos micro processados
implementando lógicas de monitoramento e de decisão quanto à sua
atuação. Implementam, também, funções as mais variadas, de sinalização,
comunicação, medidas elétricas, etc. Têm entrada de dados podendo ser
feita por meio de teclados ou por meio de interface com
microcomputadores. São muito rápidos na identificação das anomalias. Mas
possuem, ainda, muitos contatos (interruptores mecânicos) para ativação
de circuitos auxiliares.
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Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
1. TRANSFORMADORES DE MEDIDA
PROCEDIMENTO SUGERIDO:
ZR = impedância do relé.
ZPS = Z do primário e do
secundário referidas ao
secundário.
v
i
2
𝐼𝑇𝑎𝑝𝑚í𝑛
𝑍𝑇𝑎𝑝 = 𝑍𝑇𝑎𝑝𝑚í𝑛 ( )
𝐼𝑇𝑎𝑝
𝑁𝑃
𝑅𝑇𝑃 =
𝑁𝑠
𝑍𝑃𝑆 = 𝑍𝑃′ + 𝑍𝑆
O SEP tem seu sistema de proteção contra curtos-circuitos baseados nos relés
de sobrecorrente, isto é: relés que se sensibilizam diante de sobrecargas e
curtos-circuitos. Relés de sobrecorrente são dispositivos eletromecânicos,
eletrônicos ou digitais (micro processados) que têm a possibilidade de ajustes
da corrente de acionamento (ou de atuação, ou de disparo, ou de trip) e de
ajustes de tempos de resposta a essa corrente, podendo ser esses significativos
e ajustáveis (temporização intencional) ou instantâneos (tempos rapidíssimos e
dependentes, apenas das características construtivas do dispositivo).
estando com energia armazenada no sentido de abrir o seu contato, tendo sido
liberada, pelo destravamento do sistema, atuará, efetivamente, no sentido de
abrir o disjuntor, com força e velocidade suficientes para uma abertura muito
rápida. À direita da figura tem-se o esquema de abertura por unidade terminal
remota (UTR) ou por unidade de aquisição de dados e controle (UAC). Pode
haver, também, um comando manual local, atuando sobre o mesmo contato da
unidade remota.
Bobina de abertura
3. ESQUEMA FUNCIONAL CA
4. ESQUEMA FUNCIONAL CC
(NA) (NF)
5. MÚLTIPLO DO RELÉ
A temporização associada aos relés temporizados pode ser por tempo inverso
ou por tempo definido. A Fig. 16 ilustra tais temporizações.
𝐼𝑎𝑐 𝑓𝑠𝑐 . 𝐼𝑁
𝑀= = = 1,5
𝑅𝑇𝐶. 𝐼𝑎𝑗𝑡 𝑅𝑇𝐶. 𝐼𝑎𝑗𝑡
Onde:
Iac = corrente de acionamento primária (= corrente de sobrecarga máxima
desejada);
IN = corrente nominal do circuito (ou corrente de projeto);
fsc = fator de sobrecarga (normalmente entre 10% e 60%);
RTC = relação de transformação do TC;
Iajt = corrente de ajuste temporizado a ser determinada.
𝐼𝑎𝑐
𝐼𝑎𝑗𝑡 =
𝑅𝑇𝐶. 1,5
Observe-se que, se o fator de sobrecarga do circuito for definido na faixa de
1 a 1,5, a corrente de ajuste temporizado será menor ou igual à corrente
nominal (no secundário do TC). Se o fator de sobrecarga for maior que 1,5,
a corrente de ajuste será maior que a nominal do circuito. As expressões
abaixo resumem a afirmação.
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Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
𝐼𝑁⁄
1 ≤ 𝑓𝑠𝑐 ≤ 1,5 𝐼𝑎𝑗𝑡 ≤ 𝑅𝑇𝐶
𝐼𝑁⁄
𝑓𝑠𝑐 > 1,5 𝐼𝑎𝑗𝑡 > 𝑅𝑇𝐶
𝐼𝑎𝑐 𝑓𝑠𝑐 . 𝐼𝑁
𝑀= =
𝑅𝑇𝐶. 𝐼𝑎𝑗𝑡 𝑅𝑇𝐶. 𝐼𝑎𝑗𝑡
Onde:
fsc = fator de sobrecarga, normalmente: ≥ 1,5.
Barra (SE)
+
Circuito CC
Disjuntor (52)
LT
Is
Ip
Relé de
tempo
TC
Contato: 52 a
Alavanca
ta
Disco de
indução
K1 t2
t1 K2
K1
K2 I
Icc
Verifica-se, nesta figura, que, se a alavanca puder ser ajustada em posições tais
que suas distâncias até os contatos fixos sejam menores, podem-se ter outros
tempos de acionamento. Esses tempos, para uma dada corrente de
acionamento, poderão ser ajustados no relé por meio de algum mecanismo de
ajuste (um parafuso, por exemplo). É o denominado dial de tempo ou, ainda,
ajustador de tempo de resposta, ou, ainda, em inglês: time multiplier setting
(TMS).
𝐼2 . 𝑡 = 𝐾
Onde:
TMS = é o ajuste de tempo escolhido (100% = 1,0; 20% = 0,2, etc.);
K, , e L são coeficientes normalizados e variam em função da Norma (IEC,
IEEE, etc.) e de a curva ser uma dentre os tipos:
Curva de tempo inverso (TI);
Curva de tempo moderadamente inverso (TModI);
Curva de tempo muito inverso (TMI);
Curva de tempo extremamente inverso (TEI).
QUADRO 01
COEFICIENTES IEC PARA EQUAÇÃO GERAL DE TEMPO INVERSO
Curva / coeficientes K L
Onde:
40
Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
O coeficiente “a” deve ser entendido da seguinte maneira: fator que diminui
o valor presumido da corrente de curto-circuito para que seja garantida
resposta suficientemente rápida diante de curto-circuito de baixo valor: a
corrente de curto-circuito mínima será, efetivamente, considerada corrente
de curto-circuito, e não, corrente de sobrecarga.
ta
Sobrecarga profunda
51
1,0 1,5 X M
Iajt 𝐼𝑐𝑐𝑚í𝑛⁄ (A)
𝑎
Fig. 19 – Curva de tempo inverso com ajuste da unidade temporizada.
𝐼𝑐𝑐𝑚í𝑛⁄
𝐼𝑎𝑗𝑖 ≤ 𝑎
𝐼𝑎𝑗𝑖 ≤ 𝑋. 𝐼𝑎𝑗𝑡
Onde:
42
Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
ta
Sobrecarga profunda
Curto-circuito
51
50
1,0 1,5 X M
Iajt Iaji (A)
51
50
P
(A) (B)
DA DB
a b F1
Relé 50/51 Relé 50/51
51
50
P
(A) (B)
DA DB
ZLT F1
F2
a b
Relé 50/51 Relé 50/51
Icc385 (85%)
51
50
P
(A) (B)
DA DB
ZLT F1
F3
a b
Relé 50/51 Relé 50/51
Icc274 = Icc385
Vcc
~ Icc
ic (t )
2.Vcc
sen(t ) sen( ) e ( t ) /
ou ic (t ) i2 (t ) i1 (t )
R X
2 2
Onde:
tg 1 ( X R) é o ângulo da impedância de curto-circuito;
X L é a componente reativa da impedância de curto-circuito;
L R é a constante de tempo relativa à impedância de curto-circuito.
1.5
ic(t)
1
It(0)
i2(t)
0.5
i1(t)
0
0.5
-It(0)
1
0 1 2 3 4 5
Fig. 25 – Corrente de curto-circuito ocorrendo para o ângulo = 0o e seus componentes transitório e de regime
permanente.
Três situações podem ser analisadas para que se compreenda bem as formas de
onda de uma corrente de curto-circuito.
Fig. 32 – Curto-circuito trifásico para: X >> R ( = 87,14o) e = 0o (ou << ) – corrente atinge o regime
permanente.
Fig. 36 – Fator de assimetria maior que a unidade para: X/R = 4 ( = 75,96o) e = 0O ( < ).
3.4. Conclusão
Para ilustrar as formas de onda das correntes nas três fases de um curto-circuito
trifásico são mostradas as duas figuras a seguir.
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Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
1. TEOREMA DE FORTESCUE
3 Fasores 3 Componentes
Desequilibrados Simétricos
Matriz de
Transformação Vc1 Va1
VC (+)
VA Vb1
Vb2 Va0
Vb0 (0)
(-)
Vc0
Va2
VB Vc2
Esta relação matricial permite que sejam identificados (ou calculados) os fasores
componentes simétricos das sequências positiva, negativa e zero. Esta matriz,
MS, deve ser interpretada como a matriz que transforma (gera, cria) os
componentes simétricos a partir dos fasores originais desequilibrados. Portanto,
Ms, neste livro, denota a Matriz de Transformação de Componentes Simétricos.
Sendo conhecidos os componentes simétricos, uma transformação inversa –
utilizando a inversa da matriz de transformação Ms – permitirá calcular os
fasores desequilibrados:
𝑉𝐴 1 1 1 𝑉𝑎0
[𝑉𝐵 ] = [1 𝑎2 𝑎 ] . [ 𝑉𝑎1 ]
𝑉𝐶 2 𝑉𝑎2
1 𝑎 𝑎
1 1 1
𝑀𝑠−1 = [1 𝑎2 𝑎] => Matriz de transformação inversa.
1 𝑎 𝑎2
Como são vetores que estão em fase, entre si, no circuito elétrico trifásico,
somam-se no neutro de um sistema em estrela com neutro aterrado. Neste
sentido, assemelham-se aos componentes de terceira harmônica e seus
múltiplos ímpares que circulem nas três fases de um sistema elétrico com
correntes distorcidas: esses harmônicos somam-se no neutro aterrado do
sistema elétrico.
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Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
3 Fasores 3 Componentes
Desequilibrados Simétricos
Matriz de
Transformação Vc1 Va1
VC (+)
VA Vb1
Vb2 Va0
Vb0 ( 0)
(-)
Vc0
Va2
VB Vc2
Z1 I1 Vc1
Z1 I1 𝑉1
V1 Va1 𝑍1 =
I1 𝐼1
Z1
(+) Vb1
Z2 I2 Vb2
Z2 I2 𝑉2
V2 𝑍2 =
Va2 𝐼2
Z2 I2
(-) Vc2
Z0 Io
Va0
I0 𝑉0
Z0 Vb0 𝑍0 =
V0 𝐼0
Z0 Io Vc0
3.Io
(0)
Fig. 47 – Circuitos trifásicos equilibrados de sequências positiva, negativa e zero do gerador desequilibrado sob
estudo.
Z1
I1
V1 (+)
N
Z2
I2
V2 (-)
N
Z0
I0
V0 (0)
Verifica-se, nesta figura, que cada fonte de sequência pode gerar sua
corrente de sequência através de sua impedância de sequência. Se o gerador
não tiver o neutro aterrado, não existirá o seu circuito de sequência zero. E
se o gerador fosse equilibrado, não existiria, também, a tensão de sequência
negativa, que só existe para circuitos originais desequilibrados. Isto é, a fonte
de tensão negativa no circuito de sequência negativa seria substituída por
um curto-circuito (= fonte de tensão nula).
Z1
I1
V1 (+)
Z2
I2
(-)
Z0
I0
(0)
A B C
Falta
Ger. Transf. LT
I1
V1 (+)
I2
(-)
I0
(0)
Se o sistema da Fig. 50 for radial, isto é, fluxo de potência do gerador para a carga
( A C), em caso de falta no ponto C as impedâncias de sequência seriam todas
somadas para dar uma equivalente. Por exemplo: Z1 = Z1G + Z1T + Z1L. Se a falta
ocorrer na barra B, as impedâncias de sequência da LT (linha de transmissão)
serão desconsideradas, pois a corrente de curto-circuito não passará pela LT. E
os circuitos de sequência serão formados apenas pelas impedâncias de
sequência até a barra B.
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Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
I1
V (+)
I1
V (+)
I2
(-)
Fig. 52 – Circuitos de sequência positiva e negativa em paralelo para o cálculo de curto-circuito bifásico.
1,0
𝐼1 = −𝐼2 =
𝑍1 + 𝑍2
Onde Z1 e Z2 são as impedâncias totais positiva e negativa, respectivamente.
I1
V (+)
(-) I2
I0
Z0G Z0T Z0L
I0
(0)
1,0
𝐼0 =
𝑍1 + 𝑍2 + 𝑍0
Onde V foi substituído por 1,0 pu e Z1, Z2, e Z0 correspondem aos valores
totais das impedâncias de sequência positiva, negativa e zero,
respectivamente.
𝐼𝑐𝑐1∅ = 𝑖𝑐𝑐𝐹𝑇 = 𝐼0 + 𝐼1 + 𝐼2 = 3. 𝐼0
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Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
(Fecha) Z0 (Fecha)
(Fecha) (Fecha)
(0)
(Primário) (Secundário)
Fig. 54 – Circuito monofásico equivalente para a sequência zero de um transformador de núcleo envolvente.
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Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
1. SOBRE O CAPÍTULO 1
1.1) Como pode ser definido um sistema de proteção aplicável ao sistema
elétrico de potência (SEP)?
1.3) Quais são os três elementos básicos presentes no conceito relativo ao termo
proteção (aplicado ao SEP)?
2. SOBRE O CAPÍTULO 2
2.1) Um sistema de proteção aplicado a um SEP deve apresentar dois requisitos
básicos, dentre outros, também, desejáveis. Quais são esses dois
requisitos? Explicar, brevemente, o que se entende por cada um deles.
2.7) Faça o desenho de uma curva que esclareça a relação entre as correntes
primária e secundária de um TC e seu erro (ou sua classe de exatidão).
2.9) Qual é o valor máximo da impedância que pode ser ligada aos terminais
do secundário de um TC tipo 10H400?
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Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
2.14) Desenvolva uma expressão que estabeleça a relação entre uma designação
ANSI e uma correspondente ABNT para um TC.
2.15) “Um TC deve ter uma impedância mínima a ser ligada no seu secundário,
enquanto um TP deve ter um valor de impedância máxima.” Esclarecer se
esta afirmação é verdadeira ou falsa; e explicar o significado da afirmação
verdadeira.
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Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
3. SOBRE O CAPÍTULO 3
3.1) Como pode ser definido, de forma bem genérica, um relé? E como se
classificam, quanto à sua forma construtiva?
3.3) O que significa "Tap" de um relé? Faça um esquema elétrico que ajude a
esclarecer este conceito. A que correspondem os diferentes produtos N.I
correspondentes aos vários Taps?
3.5) Calcular a menor corrente secundária que aciona (atua, opera, ou “tripa”),
efetivamente, um relé de sobrecorrente que monitora uma corrente
primária nominal de carga de 100 A, com fator de sobrecarga normal de
20%, alimentado por um TC de relação 200/5.
3.8) Qual seria a corrente de ajuste de resposta instantânea (unidade 50) do relé
do exercício 3, supondo que apresente os dois ajustes possíveis
(temporizado e instantâneo), em termos de múltiplo (M) do relé? A
corrente de curto-circuito mínima é conhecida e vale 700 A.
94
Proteção de sistemas elétricos de potência – Prof. Wilson Aragão Filho – 1.ed. 2014
3.15) Considere-se um relé digital industrial tipo 50/51, de tempo inverso, que
deve ser ajustado para os seguintes dados: IN = 50A, ISC = 1,25.IN
(corrente de sobrecarga), RTC = 80 e Iccmín = 300 A. Pede-se:
a) A corrente de ajuste temporizado (Iajt), em A, no secundário do TC
(ou o Tap em A do relé), supondo ajustes contínuos para os Taps.
b) O valor do múltiplo (M) do ajuste de corrente da unidade
instantânea (Iaji) e o esquema da curva do relé com os ajustes feitos.
4. SOBRE O CAPÍTULO 4
5. SOBRE O CAPÍTULO 5
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA