Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DD
D D
....................................................................................................................................................................
Coordenação: Prof. Dr. Dinael Marin
Produção: ZEROCRIATIVA
Impressão:Gráfica Viena
..........................................................................................................................................................................
Conselho Editorial da Junqueira&Marin Editores:
Verificar no site da Editora, na página deste livro, eventuais erratas elaboradas pelos Organizadores/Autores.
..........................................................................................................................................................................
Todos os textos estão idênticos aos originais recebidos pela Editora e sob responsabilidade dos
Organizadores/Autores.
..........................................................................................................................................................................
Proibida a reprodução total ou parcial desta edição, por qualquer meio ou forma, em língua portuguesa
ou qualquer outro idioma, sem a prévia e expressa autorização da editora.
..........................................................................................................................................................................
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
..........................................................................................................................................................................
DIREITOS RESERVADOS:
JUNQUEIRA&MARIN EDITORES
J.M. Editora e Comercial Ltda.
Rua Voluntários da Pátria, 3238 Jardim Santa Angelina
CEP 14802-205 Araraquara - SP
Fone/Fax: 16-33363671 www.junqueiraemarin.com.br
..........................................................................................................................................................................
c SUMÁRIO c
9 APRESENTAÇÃO
A institucionalização da escola primária no Brasil (AC, BA,
GO, MA, MT, MG, PI, SP, SE e RN, 1889 – 1930)
José Carlos Souza Araújo, Rosa Fátima de Souza, Rubia-Mar Nunes Pinto
78 MARANHÃO, 1903
O estado do Maranhão e a institucionalização da escola
graduada na Primeira República
Diomar das Graças; Iran de Maria Leitão Nunes; Acildo Leite da Silva;
Elisangela Santos de Amorim
BRASIL
329
Condições de instrução da infância: entre a universalização
e a desigualdade
Maria Cristina Soares de Gouvea; Alessandra Frota Martinez de Schueler
RPRESENTÃÇÃO
9 junqueira&marin editores
1 APRESENTAÇÃO 1
junqueira&marin editores 10
1 APRESENTAÇÃO 1
11 junqueira&marin editores
1 APRESENTAÇÃO 1
O percurso da pesquisa
junqueira&marin editores 12
1 APRESENTAÇÃO 1
13 junqueira&marin editores
1 APRESENTAÇÃO 1
junqueira&marin editores 14
1 APRESENTAÇÃO 1
15 junqueira&marin editores
1 APRESENTAÇÃO 1
junqueira&marin editores 16
1 APRESENTAÇÃO 1
17 junqueira&marin editores
1 APRESENTAÇÃO 1
junqueira&marin editores 18
1 APRESENTAÇÃO 1
19 junqueira&marin editores
1 APRESENTAÇÃO 1
junqueira&marin editores 20
1 APRESENTAÇÃO 1
21 junqueira&marin editores
1 APRESENTAÇÃO 1
REFERÊNCIAS
SOUZA, Rosa Fátima de; ARAUJO, José Carlos S. História comparada da escola
primária no Brasil (1870-1950). Anais do VIII Congresso Luso-Brasileiro de
História da Educação, São Luis, MA, p.1-13, 2010.
SHUELER, A. F. M. “Grandeza da Pátria e Riqueza do Estado”. Expansão da escola
primária no Estado do Rio de Janeiro (1893 – 1930). Revista de Educação Pública
(UFMT). Cuiabá, v. 19, p. 535 – 550, 2010.
junqueira&marin editores 22
RS ESCOLAS PÚBLICAS PAULISTAS NÃ PRIMEIRA REPÚBLICA:
SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA COMPARÃDÃ DA ESCOLÃ PRIMÁRIA NO BRASIL
23 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
(1983) compreendendo o mapeamento minucioso da expansão do
ensino primário nas diversas regiões do estado. Ressalta-se ainda, a
contribuição de Zeila de Brito Fabri Demartini (1989) cujos estudos
sócio-históricos problematizaram a memória de professores que
atuaram na zona rural paulista no inicio do século XX colocando em
questão os problemas e as particularidades das escolas primárias
rurais.
junqueira&marin editores 24
1 SÃO PAULO - 1893 1
25 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
Para a construção do texto, além das pesquisas realizadas
pela autora anteriormente e as informações encontradas na
produção bibliográfica assinalada, utilizamos dados de duas
fontes documentais: a legislação educacional e as mensagens dos
presidentes do estado de São Paulo. Para o exame da expansão do
ensino primário, recorremos também aos Anuários do Ensino do
Estado de São Paulo.
junqueira&marin editores 26
1 SÃO PAULO - 1893 1
27 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
I - O Estado de São Paulo e suas relações com a Federação
junqueira&marin editores 28
1 SÃO PAULO - 1893 1
29 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
escolares - modelo de escola graduada considerado o mais
avançado na época -, e adotaram o método de ensino intuitivo,
ícone da pedagogia moderna. No âmbito do ensino secundário
foi prevista a criação de três ginásios públicos para a formação
científica e literária dos jovens e no âmbito do ensino superior,
foi criada a Escola Politécnica.5
junqueira&marin editores 30
1 SÃO PAULO - 1893 1
31 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
A segunda reforma da instrução pública realizada no
estado de São Paulo durante a Primeira República ocorreu
em 1920 quando o modelo escolar paulista entra em crise.
Essa reforma, conhecida como Reforma Sampaio Dória (Lei n°
1.780, de 8/12/1920) buscou implementar medidas visando
à erradicação do analfabetismo infantil e à universalização do
ensino primário. A erradicação do analfabetismo emerge com
força após a Primeira Guerra Mundial atrelada ao nacionalismo
e aos anseios da classe média de moralização da ordem pública,
de combate às oligarquias e a reivindicação pelo voto secreto. O
analfabetismo foi concebido na época como “questão nacional
por excelência” e um dos maiores entraves para o progresso do
país. De sua solução dependia a manutenção do próprio regime
republicano e o enfrentamento da questão social. (CARVALHO,
2003).
junqueira&marin editores 32
1 SÃO PAULO - 1893 1
33 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
criando o ensino médio que é mais que os 3º e 4º do grupo
escolar; accrescentou um anno ao ensino complementar,
ampliou o ensino normal e criou a Faculdade de Educação.
Estes cursos, porém, que não são primários e não são
obrigatórios, poderão ser frequentados mediante o
pagamento de taxas, por assim dizer, insignificantes. (SÃO
PAULO, 1921, p. 122-126).
junqueira&marin editores 34
1 SÃO PAULO - 1893 1
35 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
homogêneas possível pelo nível de adiantamento e a distribuição
dos programas em séries.
junqueira&marin editores 36
1 SÃO PAULO - 1893 1
37 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
Logo, a escolaridade primária integral de oito anos de
duração tornou-se inviável devido à falta de recursos financeiros do
Estado para a disseminação da instrução pública. Em 1895, o curso
complementar foi transformado em curso profissional de formação
de professores (Lei n° 374, de 3/9/1895) e o curso primário passou
a compreender quatro anos de duração.8
junqueira&marin editores 38
1 SÃO PAULO - 1893 1
39 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
professores. Outra medida indicada era a possibilidade
de exigir dois anos de exercício dos professores em outras
localidades para depois ele se remover para a Capital. Situação
diversa era a dos grupos escolares, cujos resultados continuavam
sendo considerados excelentes:
junqueira&marin editores 40
1 SÃO PAULO - 1893 1
41 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
três annos de exercício nas localidades do interior, e os segundos
depois de dois.” (SÃO PAULO, 1905, p. 14).10
junqueira&marin editores 42
1 SÃO PAULO - 1893 1
43 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
cedo que puder, em outra mais graduada. O ensino aproveita
muito pouco com esse regímen. [...] Há, para explicar o
repúdio dos professores razões fundamentaes, como sejam
as desvantagens dos vencimentos, e a difficuldade, às vezes
invencível, de serem encontrados prédios, onde possam
ser as escolas installadas de modo proveitoso ao ensino e
à hygiene.
Si o orçamento da despesa publica permittir a construção
annual de 50 a 100 casas para escolas, de typo modesto,
mas hygienicas e com accomodações apropriadas, em
poucos annos estaremos apparelhadps para acudir a todos
os reclamos do ensino elementar. E o professor que estiver
convencido de encontrar nos bairros melhores vantagens e
a facilidade de uma decente installação para a sua escola,
não terá mais pretexto para receber mal a nomeação que lhe
for ahi offerecida.” (SÃO PAULO, 1916, p. 545-546).
junqueira&marin editores 44
1 SÃO PAULO - 1893 1
45 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
evitar interrupção de funccionamento, taes funcionários
não têm direito à licença. É esse um recurso de que no
momento o Estado é obrigado a lançar mão, a despeito das
dez escolas normaes existentes e do elevado numero de
candidatos que annualmente se diplomam. (SÃO PAULO,
1926, p. 39)
junqueira&marin editores 46
1 SÃO PAULO - 1893 1
47 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
Na vigência da reforma de 1920, o ensino primário de dois
anos deveria ser ministrado em três tipos de escolas: as isoladas, os
grupos escolares e as escolas reunidas.As escolas isoladas passaram
a ter um tipo único de dois anos, localizadas preferencialmente nos
núcleos de analfabetos.
junqueira&marin editores 48
1 SÃO PAULO - 1893 1
49 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
da democratização do ensino público primário deve levar em conta,
portanto, a extensão do número de escolas e alunos matriculados e os
dados relativos à promoção e permanência na escola. Outros elementos
também estão implicados como as condições materiais da rede física, o
crescimento interno das escolas, a distribuição regional da rede escolar,
a duração do curso primário e os tipos de estabelecimentos de ensino.
12 Costa baseou sua análise nos dados estatísticos dos Anuários do Ensino
do Estado de São Paulo. Considerando a precariedade da coleta de dados e do
serviço de estatística nesse período deve-se matizar esses dados tomando
os como referência aproximada da situação da expansão do ensino público.
Produzidos com a intenção de divulgar e dar visibilidade as ações do poder
público no campo educacional, os Anuários do Ensino constituem uma
das poucas fontes que permitem reconstituir dados quantitativos sobre
a expansão do ensino no estado durante o período de 1908 a 1936. Entre
os trabalhos pioneiros que se valeram da análise dos dados estatísticos dos
Anuários podem ser citados: Tanuri (1979); Antunha (1976) e Costa (1983).
Recentemente, Marco A. R. Paulo (2002), analisou a origem das estatísticas
escolares no período de 1892 a 1920, tomando como base os relatórios/
Anuário Estatísticos de São Paulo e os Anuários do Ensino. Para uma
discussão sobre os anuários de ensino como fonte de pesquisa, ver Castro
(2000).
junqueira&marin editores 50
1 SÃO PAULO - 1893 1
AlémdaatuaçãodoEstadonapromoçãodaeducação primária,
também concorreram os municípios e a iniciativa particular, mas
em números bem menores. Os dados da tabela abaixo evidenciam a
participação efetiva do Estado na difusão da educação popular.
51 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
primário com 136.637 alunos matriculados, 4 estabelecimentos de
ensino secundário com 930 matriculados, 18 cursos profissionais
com 4.855 alunos e 2 cursos superiores com 538 matriculados,
totalizando 182.960 alunos. O Estado subvencionou nesse ano
12.364 matriculados no ensino primário, 776 alunos do secundário,
2.256 do curso profissional e 373 do superior.13
junqueira&marin editores 52
1 SÃO PAULO - 1893 1
53 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
Expansão das escolas isoladas
junqueira&marin editores 54
1 SÃO PAULO - 1893 1
Tabela5.Percentagem deescolasprovidasnaáreaurbanaerural
(para anos selecionados)
55 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
Tabela 6. Matrículas nas escolas isoladas do Estado de São Paulo
Fonte: Mensagens dos Presidentes do Estado de São Paulo. Cf. São Paulo, 1895, 1900, 1906, 1914, 1918,
1924, 1929.14
junqueira&marin editores 56
1 SÃO PAULO - 1893 1
57 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
Tabela 7. Expansão das Escolas Reunidas
Fonte: Anuários do Ensino do Estado de São Paulo, 1908, 1910, 1917, 1918, 1919; Mensagens dos
Presidentes de Estado, 1914, 1916, 1920, 1925, 1927; Estatística Escolar de 1930.
junqueira&marin editores 58
1 SÃO PAULO - 1893 1
59 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
Nas representações dos educadores e autoridades da
instrução pública de São Paulo, as escolas reunidas estavam
longe de corresponderem à excelência organizacional dos grupos
escolares. Por isso, pouco investimento foi empreendido no sentido
de consolidar uma rede permanente de escolas desse tipo.
junqueira&marin editores 60
1 SÃO PAULO - 1893 1
61 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
inexeqüível. Deve, pois, ser modificado e graduado conforme
a natureza de cada classe de escolas: muito modesto para
as de bairro, mais desenvolvido para as de cidade. (SÃO
PAULO, 1907, p. 334)
junqueira&marin editores 62
1 SÃO PAULO - 1893 1
63 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
A Reforma Sampaio Doria (1920 – 1924) unificou novamente
os programas do ensino primário nas escolas isoladas, reunidas e
grupos escolares. O curso de 2 anos de duração deveria contemplar
as mesmas matérias já estabelecidas anteriormente. As únicas
alterações foram a junção das matérias Geografia e História no 1º
ano e exclusão da Caligrafia. No 2º ano, foram excluídos Música e
Exercícios ginásticos.
junqueira&marin editores 64
1 SÃO PAULO - 1893 1
Fonte: Decreto 4.600, de 30/05/1929 (Regimento da reforma de 1927). Cf. São Paulo, 1927.
65 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
Métodos de ensino
Os reformadores da instrução pública em São Paulo
buscaram implantar um moderno aparelho de ensino no Estado no
início do regime republicano. Essa modernização abrangeu vários
aspectos, como a organização institucional, a inspeção técnica,
a seleção cultural e, fundamentalmente, os processos de ensino.
Nesse sentido, a adoção do método intuitivo significou o marco da
renovação pedagógica e sua indicação para as escolas primárias
prevaleceu durante toda a Primeira República.
junqueira&marin editores 66
1 SÃO PAULO - 1893 1
67 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
A tabela abaixo organizada pelo autor evidencia despesas
setoriais tomado percentagens dos gastos realizados no estado.
junqueira&marin editores 68
1 SÃO PAULO - 1893 1
69 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
VII - Considerações finais
junqueira&marin editores 70
1 SÃO PAULO - 1893 1
Referências
71 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Pátria, civilização e trabalho – o ensino de
História nas escolas paulistas (1917 – 1939). São Paulo: Loyola, 1990.
BUFFA, Ester e PINTO, Gelson de A. (2002), Arquitetura e Educação: organização do
espaço e propostas pedagógicas dos Grupos Escolares Paulistas, 1893/1971. São
Carlos: Brasília: EduFSCar, Inep, 2002.
CANDIDO, Renata Marcílio. Culturas da escola: as festas nas escolas públicas paulistas
(1890 – 1930). Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação da Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2007.
CARDIA, Ana Laura Mendonça. A trajetória federalista na república dos oligarcas:
a construção da ordem institucional na Primeira República (1889 – 1930).
Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Faculdade de Ciências e Letras,
Universidade estadual Paulista, Araraquara, 1998.
CARVALHO, Marta M. C. de. A escola e a república. São Paulo: Brasiliense, 1989.
(Coleção Tudo é História, n. 127).
CARVALHO, Marta M. C. de. Reformas da instrução pública. In: LOPES, E. M. T.; FARIA
FILHO, L. M.; VEIGA, C. G. (Org.). 500 anos de educação no Brasil. 3. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003. p. 225-251.
CARVALHO, Silvia A.S. O ensino da leitura e da escrita: o imaginário republicano: 1890
1920. 1998. 108 f. Dissertação (Mestrado em Educação: História e Filosofia da
Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1998.
CASTRO, Rosane M. Vida e trabalho de professores primários: um estudo dos annuarios
do ensinodo Estadode SãoPaulo:1907 –1927.2000.183f. Dissertação(Mestrado
em Educação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília, 2000.
CASALECCHI, J. E. O Partido Republicano Paulista: política e poder (1889 – 1926). São
Paulo: Brasiliense, 1987.
CATANI, Denice B. Educadores à meia-luz: um estudo sobre a revista de ensino da
Associação Beneficente do Professorado Público de São Paulo: 1902-1919.
Dissertação (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de
São Paulo, São Paulo, 1989.
CATANI, Denice B. Ensaios sobre a produção e circulação dos saberes pedagógicos. São
Paulo, 1994. Tese (Livre-docência) – Faculdade de Educação, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 1994.
COSTA, Ana Maria I. A escola na República Velha. São Paulo: Edec, 1983.
DEMARTINI, Zeila B. F. Cidadãos analfabetos: propostas e realidade do ensino rural em
São Paulo na Primeira República. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 71, p. 5-19,
1989.
DÓRIA, Sampaio. Recenseamento escolar. Relatório apresentado ao Exmo. Srn. Dr.
Alarico Silveira, Secretario de Estado dos Negócios do Interior. Estado de São
Paulo, 1920.
junqueira&marin editores 72
1 SÃO PAULO - 1893 1
73 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
REIS FILHO, C. A Educação e a ilusão liberal. São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 1981 (Coleção educação contemporânea, série memória
da educação).
SANTOS, Fátima A. dos. A escola nova e as prescrições destinadas ao ensino
da disciplina de Geografia da escola primária em São Paulo no início do
século XX. 2005. 183 f. Dissertação (Mestrado em Educação: História,
Política e Sociedade) - Pontifícia Universidade Católica, São Paulo,
2005.
SÃO PAULO. Annuário do Ensino do Estado de São Paulo: 1907-1908.
Publicação organizada pela Inspetoria Geral do Ensino por ordem do
governo do Estado, São Paulo: Augusto Siqueira & C., [190?].
SÃO PAULO. Annuário do Ensino do Estado de São Paulo: 1909-1910.
Publicação organizada pela Inspetoria Geral do Ensino por ordem do
governo do Estado, São Paulo: Tipografia do Diário Oficial, [191?a].
SÃO PAULO. Annuário do Ensino do Estado de São Paulo: 1917. Publicação
organizada pela Diretoria Geral da Instrucção Pública por ordem do
governo do Estado, São Paulo: Augusto Siqueira, 1917, 1v.
SÃO PAULO. Annuário do Ensino do Estado de São Paulo: 1918. Publicação
organizada pela Directoria Geral da Instrucção Pública por ordem do
governo do Estado, São Paulo: Augusto Siqueira, [191?b].
SÃO PAULO. Annuario do Ensino do Estado de São Paulo: 1919. Publicação
organizada pela Directoria Geral da Instrucção Pública por ordem do
governo do Estado, São Paulo: Augusto Siqueira, [191?c].
SÃO PAULO. Annuário do Ensino do Estado de São Paulo: 1923. Publicação
organizada pela Directoria Geral da Instrucção Pública por ordem do
governo do Estado, São Paulo: Casa Vanorden, 1924.
SÃO PAULO. Annuário do Ensino do Estado de São Paulo: 1935-1936.
Publicação organizada pela Directoria Geral da Instrucção Pública por
ordem do governo do Estado, São Paulo: Tip. Siqueira, [193?a].
SÃO PAULO. Coleção das Leis e Decretos do Estado de São Paulo. São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado (1889-1930).
SÃO PAULO. Directoria Geral do Ensino do Estado de São Paulo. Estatística
escolar de 1930. Publicação n. 1, São Paulo, jun. 1931.
SÃO PAULO. Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo do Estado,
em 7 de Abril de 1895, pelo Presidente do Estado Dr. Bernardino de
Campos. São Paulo: Typ. Do diário Official, 1895.
SÃO PAULO. Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo do Estado,
em 7 de Abril de 1901, pelo Presidente do Estado Francisco de Paula
Rodrigues Alves. São Paulo: Typ. Do diário Official, 1901.
junqueira&marin editores 74
1 SÃO PAULO - 1893 1
75 junqueira&marin editores
1 SÃO PAULO - 1893 1
SHIEH, Cynthia L. O que ensinar nas diferentes escolas públicas primárias paulistas:
um estudo sobre os programas de ensino (1887 – 1929). São Paulo, 2010.
Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2010.
SILVA, Cesar Mucio. Poder político e distribuição orçamentária em São Paulo na
Primeira República (1890 – 1920). 2006, 273 f. Tese (Doutorado em História
Econômica) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade
de São Paulo, São Paulo, 2006.
SOUZA, Gisele de. Instrução, o talher para o banquete da civilização: cultura escolar
dos jardins de infância e grupos escolares no Paraná, 1900 – 1929. Tese
(Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2004.
SOUZA, Rosa F. de. O direito à educação. Campinas: Ed.Unicamp, 1998a
SOUZA, Rosa F. de. Templos de civilização: a implantação da escola primária
graduada no Estado de São Paulo: 1889-1910. São Paulo: ed. UNESP, 1998b.
SOUZA,Rosa Fátima. etal.A difusão da escola elementar em Campinas. In: Memórias
da Educação: Campinas (1850-1960). Campinas: Editora da Unicamp, Centro
de Memória: Unicamp, 1999 a. p. 103-144. (Coleção Campiniana, n. 20).
SOUZA, R. F. Tempos de infância, tempos de escola: a ordenação do tempo escolar
no ensino público paulista:1892-1933. In: Educação e Pesquisa, v. 25, n. 2,
1999b. p. 127-143.
SOUZA, R. F. A militarização da infância: expressões do nacionalismo na cultura
brasileira. In: Cadernos Cedes, v. 52, p. 14-24, 2000a.
SOUZA, Rosa F. Inovação educacional no século XIX: a construção do currículo da
escola primária no Brasil. In: Cadernos Cedes, v. 51, p. 33-44, 2000b.
SOUZA, Rosa F. Lições da escola primária. In: SOUZA, Rosa F.; SAVIANI, Dermeval;
ALMEIDA, Jane S.; VALDEMARIN, Vera T. O legado educacional do século XX no
Brasil. Campinas: Autores Associados, 2004.
SOUZA, R. F. Alicerces da Pátria. História da escola primária no estado de São Paulo
(1890-1976). Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009.
SOUZA, R. F. O “Bandeirismo Paulista no Ensino” e a modernização da escola
primária no Brasil: entre a memória e a História. Revista de Educação Pública
v. 20, n. 42, PP. 123 – 143, Cuiabá, jan./abr. 2011.
TANURI, Leonor M. O ensino normal no Estado de São Paulo: 1890-1930. São Paulo:
Feusp, 1979. Estudos e documentos, v. 16.
VALDEMARIN, Vera.T. Estudando as lições de coisas. Estudo sobre os fundamentos
filosóficos do método de ensino intuitivo. Campinas: Autores Associados,
2004.
VIÑAO, Antonio. Sistemas educativos, culturas escolares y reformas: continuidades
y câmbios. Madrid: Editora Morata, 2002.
junqueira&marin editores 76
1 SÃO PAULO - 1893 1
77 junqueira&marin editores
2*>_><>S
MÃRÃNHÃ0 - 1903 •
CAN
)\ J ( }
Bolsistas:
Camila de Cássia Barros COsta
Joseilma Lima Coelh0
Mayhara Regia dos Santos Nogueira
junqueira&marin editores 78
1 MARANHÃO - 1903 1
Algumas determinado
precisam experiências
de lugar
fronteiras,
ou país.
políticas
reduzidas
É o caso
e civis universais não
à história de um
da escola graduada.
Projetos começam a se delinear desde o Império e ganham nitidez
na República, marcados por diferenças, com caráter singular.
79 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
I - O contexto Maranhense
junqueira&marin editores 80
1 MARANHÃO - 1903 1
81 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
junqueira&marin editores 82
1 MARANHÃO - 1903 1
83 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
junqueira&marin editores 84
1 MARANHÃO - 1903 1
85 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
junqueira&marin editores 86
1 MARANHÃO - 1903 1
87 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
junqueira&marin editores 88
1 MARANHÃO - 1903 1
89 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
junqueira&marin editores 90
1 MARANHÃO - 1903 1
91 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
junqueira&marin editores 92
1 MARANHÃO - 1903 1
93 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
V - Financiamento/ Orçamento
junqueira&marin editores 94
1 MARANHÃO - 1903 1
95 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
junqueira&marin editores 96
1 MARANHÃO - 1903 1
97 junqueira&marin editores
1 MARANHÃO - 19031
Considerações Finais
Referências
junqueira&marin editores 98
1 MARANHÃO - 1903 1
GODOIS, A. B. BARBOSA DE. História do Maranhão para uso dos alunos da Escola
normal, 2.ed. São Luís: A.M.L/EDUFMA,2008.
MARANHÃO. Decreto nº 94, de 1º de setembro de 1891. Reorganiza a instrução
pública. Diário do Maranhão, São Luís, 3 de setembro de 1891.
__________. Lei n. 363 de 31 de março de 1905.
MARTINS, Manoel de Jesus Barros. Operários da saudade: os novos atenienses e a
invenção do Maranhão. São Luis: Edufma, 2006.
MEIRELES, Mário M. História do Maranhão. São Paulo: Siciliano, 2001.
MOTTA, Diomar das Graças. Mulheres professoras na política educacional no
Maranhão. São Luís, MA: Imprensa Universitária - UFMA, 2003.
_________. A emergência dos Grupos escolares no Maranhão. In: VIDAL, Diana
Gonçalves (Org.). Grupos escolares: cultura escolar primária e escolarização da
infância no Brasil (1893-1971). Campinas, SP: Mercados das letras, 2006.
OLIVEIRA, A. de Almeida. O Ensino público. Brasília: Senado Federal/Conselho
Editorial, 2003.
SALDANHA, Lilian Leda. A instrução pública maranhense na primeira década
republicana (1889-1899). Imperatriz, MA: Ética, 2008.
SILVA, Diana Rocha da. UMA ESCOLA DE VERDADE: a institucionalização dos grupos
escolares no Maranhão(1903-1930). - Dissertação (Mestrado em Educação)
Universidade Federal do Maranhão, 2010.
99 junqueira&marin editores
*>=<>
M MINIS GERIS - ISE
# objeto desta
investigação é construir uma análise, ainda
|que preliminar e panorâmica, certamente em vista do
#|espaço para esse capítulo, a respeito da escola primária
em movimento — pelas suas modalidades (escola singular, escola
Tabela2.Dadosrelativosàdifusãodoensinoprimárioem1922
Elaboração do autor de acordo com informações em MELLO E SOUZA, J. B; GUIMARÃES (1922, p. 427-438).
Elaboração do autor de acordo com MELLO E SOUZA, J. B; GUIMARÃES, Orestes (1922, p. 427-438)
Elaboração do autor de acordo com as informações em MELLO E SOUZA e GUIMARÃES (1922, p. 427-438)
Elaboração do autor com base em SERVA (1924, p. 121), em relação ao n° de municípios, e em MELLO E
SOUZA; GUIMARÃES (1922, p. 427-438) sobre o n° grupos escolares.
E a favor da descentralização:
Referências
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Dr. João Pinheiro da
Silva ao Congresso Mineiro em sua 2ª. sessão ordinária da 5ª. Legislatura no
anno de 1908. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1908.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Julio Bueno Brandão ao
Congresso Mineiro em sua 4ª. sessão ordinária da 6ª. Legislatura no anno de 1914.
Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes, 1914.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Dr. Delfim Moreira da
Costa Ribeiro ao Congresso Mineiro em sua 8ª. sessão ordinária da 7ª. Legislatura
no anno de 1917. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1917.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Dr. Delfim Moreira da
Costa Ribeiro ao Congresso Mineiro em sua 4ª. sessão ordinária da 7ª. Legislatura
no anno de 1918. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1918.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Dr. Arthur da Silva
Bernardes ao Congresso Mineiro em sua 1ª. sessão ordinária da 8ª. Legislatura
no anno de 1919. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1919.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Dr. Arthur da Silva
Bernardes ao Congresso Mineiro em sua 2ª. sessão ordinária da 8ª. Legislatura
no anno de 1920. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1920.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Dr. Arthur da Silva
Bernardes ao Congresso Mineiro em sua 3ª. sessão ordinária da 8ª. Legislatura
no anno de 1921. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1921.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Dr. Arthur da Silva
Bernardes ao Congresso Mineiro, em sua 4ª. sessão ordinária da 8ª. Legislatura
do ano de 1922. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Gerais,
1922.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Fernando de Mello
Vianna ao Congresso Mineiro em sua 3ª. sessão ordinária da 9ª. Legislatura no
anno de 1925. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1925.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Antonio Carlos Ribeiro
de Andrada ao Congresso Mineiro em sua 2ª. sessão ordinária da 10ª. Legislatura
no anno de 1928. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1928.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Antonio Carlos Ribeiro
de Andrada ao Congresso Mineiro em sua 3ª. sessão ordinária da 10ª. Legislatura
no anno de 1929. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1929.
MINAS GERAIS. Mensagem dirigida pelo Presidente do Estado Antonio Carlos Ribeiro
de Andrada ao Congresso Mineiro em sua 4ª. sessão ordinária da 10ª. Legislatura
no anno de 1930. Bello Horizonte: Imprensa Official do Estado de Minas Geraes,
1930.
MONARCHA, Carlos. Brasil arcaico, Escola Nova: ciência, técnica e utopia nos anos
1920-1930. São Paulo: Ed. UNESP, 2009.
MONTESQUIEU, Charles de Secondat. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural,
1973.
OLIVEIRA, Antonio de Almeida. O ensino público. Brasília: Senado Federal, 2003.
QUIDORT, João. Sobre o poder régio e papal. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1989.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Rousseau e as relações internacionais. São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado, 2003, p. 115-175.
SERVA, Mário Pinto. A Educação Nacional. Pelotas, RS: Echenique & Comp., 1924.
TAVARES BASTOS, A. C. A Província: estudo sobre a descentralisação no Brazil. 2ª.
Edição. São Paulo; Companhia Editora Nacional, 1937.
__________. Cartas do Solitário. 3ª. Edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1938.
TORRES, Alberto. O problema nacional brasileiro: introducção a um programma de
organização nacional. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1914.
VERISSIMO, José. A educação nacional. 3ª. edição. Porto Alegre, RS: Mercado Aberto,
1985.
WIRTH, John D. O fiel da balança: Minas Gerais na Federação Brasileira 1889-1937.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
Aabordagemsócio-históricada formaescolarpermitepensar
a mudança, mas sempre em interação com outras “transformações.”
Inquestionavelmente, aqueles anos de urbanização acelerada
reclamavam pela multiplicação das instituições educacionais de
modalidades diversas – grupos escolares, escolas isoladas, escolas
rudimentares, principalmente. A socialização, instaurada em cada
modalidade de escola mediante programas de estudos, horários,
circunscrevia o educando na sociedade de classes sociais. Como
modo de socialização específico que, ao mesmo tempo, transmite
costumes, regras e conhecimentos culturais,
Referências
B Anexo B
Quadro 1
******************************************************************
Fonte | Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo pelo Governador Alberto Maranhão (1908-1913)
Fonte:Relatório do Diretor Geral da Instrução Pública (1908-1913)
Fonte:Código de ensino (1910)
Legenda: (*) valores aproximadamente
******************************************************************
Fonte: Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo pelo governador Antonio José de Mello e Souza
(1920-1923)
Legenda: (*) valores aproximadamente
******************************************************************
Financiamento da educação escolar
Governo José Augusto Bezerra de Medeiros
(Rio Grande do Norte, 1923-1927)
Fonte: Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo pelo governador José Augusto Bezerra de
Medeiros (1923-1927)
Fonte: Relatório do Dr. Nestor dos Santos Lima, Diretor do Departamento de Educação (1925-1926)
Legenda: (*) valores aproximadamente
******************************************************************
Financiamento da educação escolar
Governo Juvenal Lamartine de Faria
(Rio Grande do Norte, 1928-1930)
Fonte: Mensagem apresentada aAssembléia Legislativa pelo governador Juvenal Lamartine de Faria (1928 1930)
Legenda:(*) valores aproximadamente
******************************************************************
I - O investimento na educação:
financiamento e modalidades do ensino primário
Tabela1-Formaçãodosprofessoresdosgruposescolares-1927
Considerações Finais
Referências
Tabela1-MapadascadeirasdeInstruçãoPrimáriaeSecundaria
da Província do Piauí, por comarcas e município - 1854.
Instrução Primária
Fonte: NUNES, O. Pesquisas para a História do Piauí. 2ª ed. Rio de Janeiro: Artenova. Vol. IV. 1975, p. 298.
Referências
II - A Organização Pedagógica
Fonte: LOBO, José Joaquim Pereira. Mensagem apresentada à Assembleia Legislativa, em 7 de setembro
de 1919, ao installar-se a 3ª Sessão Ordinária da 13ª Legislatura, pelo Coronel Dr. José Joaquim Pereira
Lobo, Presidente do Estado. Aracaju: Imprensa Oficial, 1919. p. 14-15.
A questão dos edifícios escolares era tida como uma das mais
graves na escola primária pública do Estado de Sergipe e elemento
59 Idem. p. 21.
60 Cf. AZEVEDO, Crislane Barbosa de. 2003. Nos majestosos templos do saber:
a implantação dos grupos escolares em Aracaju. Monografia (Licenciatura
em História). São Cristóvão, Universidade Federal de Sergipe.
III - A Expansão
Fonte: Relatórios dos Presidentes do Estado de Sergipe (1898-1930) e NUNES, Maria Thetis. História da
Educação em Sergipe. São Cristóvão: Editora UFS, 2008.
Fonte: Relatórios dos presidentes do Estado de Sergipe (1889 e 1930) e NUNES, Maria Thetis. História
da Educação em Sergipe. São Cristóvão: Editora UFS, 2008. p. 276.
IV - O financiamento
Fonte: Relatórios dos Presidentes do Estado de Sergipe (1898-1930) e NUNES, Maria Thetis. História da
Educação em Sergipe. São Cristóvão: Editora UFS, 2008.
Referências
das crianças. A escola mista seria regida por uma professora, nos
povoados em que a frequência fosse de 15 crianças para cada sexo;
quando a frequência ultrapassasse trinta alunos, seriam criadas
duas escolas, uma para o sexo masculino e outra para o sexo
feminino.
Esses dados são parciais, uma vez que não estão incluídas as
estatísticas de diversas localidades.
Em 1899, o governador Luiz Vianna, em uma Mensagem,
salientou que,no ano anterior,foram criadas 16 escolas elementares
para os dois sexos, sendo 126 delas mantidas pelo Estado e 699
sob a responsabilidade dos municípios, perfazendo um total de 825
escolas elementares.
Contudo, o pequeno número de novas escolas não era
suficiente para alterar a situação do ensino primário que era, ainda,
de estagnação. Nesse sentido, no ano de 1914, o Governador J.J.
Seabra, em sua mensagem salientava:
A boa regra de instrucção, é melhoral-a sempre. Nós témos
além disto, no ramo primário, a necessidade de extendel-a.
E, todavia, não cresce o numero de nossas escolas na
proporção dessa necessidade. Nem mesmo cresce, nas que
temos, o numero das matriculas e o algarismo da freqüência.
È quase sempre a mesma estatística: 128 escolas na capital
para uma população de 310 mil pessoas; 696 no interior,
das quaes são do estado 584 e dos Municípios 112, para um
total de cerca de 2.200.000 habitantes; matriculas que não
attingiram nunca, excluída a Capital, a 30 mil; freqüência,
de taes matriculas, sempre menor de 20 mil; exames raros,
não indo alem, para tal frequencia, de uma centena, dividida
entre o merecimento e o favor.Foram 83 em 1910, 90 em
1911, 94 em 1912, 97 em 1913.
É doloroso isto: uma escola, em media, no interior do Estado,
por cada 3.161 habitantes!E logares há onde a distribuição
das escolas existentes deixa peiores claros: o município
Referências
BAHIA. Lei n. 117, de 24 de agosto de 1895. Leis do Estado da Bahia. Bahia: Typ. de
João Gonçalves Tourinho 1896.
________. Regulamento de 4/10/1895. Acto de 4 de outubro de 1895. Regulamento
do Ensino primário do Estado da Bahia. Leis do Estado da Bahia 1891-1896.
Imprensa Official do Estado.
________. Lei n. 1006 de 6 de setembro de 1913. Leis do Poder Legislativo e Decretos
do Poder Executivo do Estado da Bahia. Bahia: Typ. Bahiana, de Cincinnato
Melchiades, 1914.
________. Decreto n° 1.994, de 25/05/1919.(Regulamento do Ensino primário do Estado
da Bahia. Diário Official do Estado da Bahia, anno IV-31º da republica –N. 159.
________. Lei n.1.846 de 14 de agosto de 1925. Reforma da Instrucção Publica do
Estado da Bahia.Bahia: Imprensa Official do Estado, 1926.
________. Mensagem apresentada á Assembléa Geral Legislativa do Estado da Bahia
na abertura da 1ª sessão ordinária da 11ª legislatura pelo Dr. João Ferreira de Araújo
Pinho, governador do Estado. Salvador: Officinas da Empreza “A Bahia”, 1911.
________. Mensagem apresentada á Assembléa Geral Legislativa do Estado da Bahia na
abertura da 2ª sessão ordinária da 11ª legislatura pelo Dr.J.J.Seabra, governador
do Estado. Salvador: Bahia:Secção de Obras da “Revista do Brasil” 1912.
________. Mensagem apresentada á Assembléa Geral Legislativa do estado da Bahia na
abertura da 1ª sessão ordinária da 12ª legislatura pelo J.J. Seabra, governador do
estado. Bahia Secção de obras as Revista do Brasil, 1913.
________. Mensagem apresentada á Assembléa Geral Legislativa do Estado da Bahia na
abertura da 2ª sessão ordinária da 12ª legislatura pelo Dr.J.J.Seabra, governador
do Estado. Salvador: Bahia:Secção de Obras da “Revista do Brasil” 1914.
________. Mensagem apresentada á Assembléa Geral Legislativa do Estado da Bahia na
abertura da 1ª sessão ordinária da 13ª legislatura pelo Dr.J.J.Seabra, governador
do Estado. Salvador: Bahia:Secção de Obras da “Revista do Brasil”1915.
________. Mensagem de 1917, p. 24(Mensagem apresentada á Assembléa Geral Legislativa
do Estado da Bahia na abertura da 1ª sessão ordinária da 14ª legislatura pelo Dr.
Antonio Ferrão Moniz de Aragão. Bahia: Imprensa Official do Estado, 1917.
________. Mensagem apresentada pelo Sr. Dr. Francisco Marques de Góes Calmon,
governador do Estado da Bahia á Assembléa Geral Legislativa, por ocasião da 1ª
reunião ordinária da 17ª legislatura. Salvador:Imprensa Official do estado, 1924.
________. Mensagem apresentada pelo Exmo. Sr. Dr. Francisco Marques de Góes Calmon,
governador do Estado da Bahia á Assembléa Geral Legislativa, por ocasião da 1ª
reunião ordinária da 18ª legislatura. Salvador: Diário da Assembléa Geral, 1925.
BAHIA. Mensagem apresentada pelo Exmo. Sr. Dr. Francisco Marques de Góes Calmon,
governador do Estado da Bahia á Assembléa Geral Legislativa, por ocasião da 2ª
reunião ordinária da 18ª legislatura. Salvador: Diário da Assembléa Geral, 1926.
________. Mensagem apresentada pelo Exmo. SNR. Dr. Vital Henrique Baptista Soares,
governador do estado da Bahia á Assembléa Geral legislativa por ocasião da
abertura da 2ª reunião ordinária da 20ª legislatura. Bahia: Imprensa Official do
Estado, 1930.
________. Regulamento da Instucção Primaria e Secundaria do Estado da Bahia. Leis do
Estado Bahia, Bahia, Tipografia baiana, 1911.
_______. Relatorio sobre A Instrucção Publica no Estado da Bahia apresentado A S. Ex. O
Sr. Governador Dr. Joaquim Manuel Rodrigues Lima pelo Dr. Satyro de Oliveira Dias,
Diretor Geral. Bahia: TyP. e Encadernação do Diário da Bahia, 1893.
_______. Relatorio sobre A Instrucção Publica no Estado da Bahia apresentado A S. Ex. O
Sr. Governador Dr. Joaquim Manuel Rodrigues Lima pelo Dr. Satyro de Oliveira Dias,
Diretor Geral. Bahia: TyP. e Encadernação do Diário da Bahia, 1894.
________. Relatório apresentado ao Conselho Municipal pelo Cons.Antonio Carneiro da
Rocha, Sessão plena de 27 de fevereiro de 1909. Bahia: Typ. Bahiana, de Cicinnato
Melchiades, 1911.
COSTA e SILVA, Maria da Conceição Barbosa da. O ensino primário na Bahia.
Salvador, 1997. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação,
Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1997.
LEITE, R. E a Bahia civiliza-se... Ideais de civilização e cenas de anticivilidade em um
contexto de modernização urbana- Salvador, 1912-1916. Dissertação de Mestrado
em História. Salvador:Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas-UFBA, 1996.
LUZ, José Augusto, Silva José Carlos (organizadores) História da Educação na Bahia.
Salvador: Arcádia, 2008.
ROCHA, Lucia M. da Franca; BARROS, Maria Lêda de. A educação primária baiana:
grupos escolares na penumbra. In:VIDAL, Diana Gonçalves(org.).Grupos
escolares:cultura escolar primária e escolarização da infância no Brasil(1893
1971). Campinas, SP: Mercado das Letras, 2006.
TAVARES, Luis Henrique Dias. Duas reformas da educação na Bahia- 1895-1925.
Salvador: CRPE/BA; MEC/Inep, 1968.
_______________________.História da Bahia. São Paulo: Editora UNESP:Salvador, BA:
EDUFBA,2001.
TEIXEIRA, Anísio O ensino no estado da Bahia (1924-1928) Salvador: Imprensa
Official, 1928.
As primeiras determinações
Os gruposescolaresrepresentaramumanovidadenãoapenas
em sua organização arquitetônica, mas também em sua organização
temporal. Assim, mesmo que os primeiros grupos escolares não
estejam ainda organizados e com os recursos necessários para o
ensino, eles possuem uma força ideológica que os transforma em
o lugar por excelência dedicado a difusão do ensino sistematizado.
São, portanto, as primeiras instituições de ensino no Território do
Acre a serem caracterizadas como graduadas, pois respondem,
mesmo que em parte as seguintes características:
Referências
Quadro 3 - o ESTaDuaL:
RECEITa GLoBaL E DESPESa CoM EDuCação (1894-1917)
Fonte: GOYAZ(1917; 1918c; 1920; 1921b; 1922; 1923; 1924; 1925b; 1926b; 1927; 1928; 1929).
Referências
FONTES
84 Foram registradas entre 1917 e 1919 cerca de 200 greves no país, sendo
que algumas ultrapassaram os domínios de grupos profissionais específicos,
constituindo-se como greves gerais.
86 Desde Couty que, em 1872, afirmava: “o Brasil não tem povo” a Gilberto
Amado, que repetia, em 1916: “povo propriamente não temos”. Do mesmo
modo, Alberto Torres, em 1914, ao mesmo tempo em que criticava o governo
republicano, vaticinava: “Este Estado não é uma nacionalidade. Este país
não é uma sociedade. Esta gente não é um povo. Nossos homens não são
cidadãos” (apud Carvalho, 2003, p. 98).
88 Vide www.ibge.org.br
89 Vide www.ibge.org.br
90 Vide www.ibge.org.br
Apartirda décadade10ecaracteristicamentede20,apolítica
dos governadores vê-se confrontada, também no que se refere à
instrução. Fez-se presente, de forma cada vez mais ativa, um ator
social central nesta ordem, os grupos intelectuais, representantes
das camadas médias urbanas, para as quais a condição de progresso
e civilização seria o investimento na instrução conduzida como
política de Estado.
longo do período.
97 Embora não tenha tido uma participação maisdireta com envio de tropas
como na Segunda Guerra Mundial, o bombardeio de um navio brasileiro
por um submarino alemão provocou a declaração de guerra em 1917,
detonando internamente o desenvolvimento de uma atitude xenófoba ou de
desconfiança em relação aos imigrantes. Contribuiu também para a eclosão
de tais manifestações a participação ativa de imigrantes, especialmente de
origem italiana nas greves urbanas de 1917 a 1919.
Conclusão:
Referências