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Resumo: A tenacificação da matriz vítrea de poliestireno (PS) pela adição de borracha polibutadiênica, que
G tem como conseqüência um aumento de sua resistência ao impacto, origina um polímero com características
singulares, o Poliestireno de Alto Impacto (HIPS). Durante a polimerização in situ de estireno em uma solu-
O ção de borracha, ocorre a formação de cadeias graftizadas de poliestireno no polibutadieno, as quais aumen-
tam a interação interfacial borracha-PS. O HIPS é um material com ampla aplicação na indústria de embala-
gens e, principalmente, em gabinetes de refrigeradores, a chamada linha branca. O objetivo deste artigo é
destacar e discutir as características estruturais e morfológicas do HIPS e a implicação destas na determina-
ção de suas propriedades. Também foram revisadas as técnicas comumente utilizadas na caracterização
D morfológica e estrutural do HIPS.
Palavras-chave: Poliestireno de alto impacto, HIPS, graftização, resistência química, fase gel.
E
Morphologic Aspects and Structure-Properties Relations of High Impact Polystyrene
Abstract: Toughening of glassy polystyrene (PS) matrix by polybutadiene rubber addition mainly increases
its impact resistance. The rubber modified polymer, known as High Impact Polystyrene (HIPS), has unique
D features. During the in situ styrene polymerization in a rubber solution grafting of polystyrene chains occurs
onto polybutadiene molecules and magnifies the interaction at the rubber-PS interface. The HIPS is a mate-
I rial that has a large application in the packaging industry and refrigerator cabinets. The aim of this paper is to
point out and discuss some of the structural and morphological characteristics of HIPS and its correlation
with general properties. The standard techniques applied in the characterization of the structure and morphology
V of HIPS were revised.
Keywords: High impact polystyrene, HIPS, grafting, chemical resistance, gel phase
U
L Introdução segmentos de cadeia responsáveis pela dissipação de
energia. A utilização de borracha no processo de
A incorporação de uma segunda fase elastomérica polimerização do estireno leva à obtenção de uma mis-
G em uma matriz vítrea de um polímero tem como prin- tura polimérica in situ, com domínios discretos de fase
cipal objetivo o aumento de sua tenacidade, ou seja, borrachosa dispersos em uma matriz contínua de PS.
A de sua resistência ao impacto[1,2]. O poliestireno (PS) à A polimerização borracha-estireno resulta em um
temperatura ambiente é um polímero vítreo e apresen- produto com propriedades mecânicas sob impacto su-
periores, o Poliestireno de Alto Impacto (HIPS), quan-
Ç ta baixa absorção de energia sob impacto devido a au-
sência de mobilidade local de segmentos de cadeia, do comparado ao PS e mesmo a blendas de PS e
uma vez que a sua Tg ocorre entre 90 e 100°C, tempe- borracha. Esse aperfeiçoamento deve-se principalmen-
à ratura a partir da qual ocorrerem movimentos de te à introdução de um componente amorfo flexível
O Autor para correspondência: Madalena C. Forte, Laboratório de Materiais Poliméricos, Departamento de Materiais, Escola de Engenharia, UFRGS, Av.
Osvaldo Aranha 99, CEP: 90035-190, Porto Alegre, RS. E-mail: mmcforte@ufrgs.br
(Tg ≤ - 40°C) na matriz rígida de PS e: (1) ao grau de O objetivo deste artigo é apresentar e discutir al-
ligações cruzadas da borracha, (2) à interação química guns parâmetros importantes da tenacificação do PS,
entre cadeias de PS formadas e cadeias da borracha, como características estruturais e morfológicas, me-
com aumento da adesão interfacial entre as fases PS- canismos de tenacificação e propriedades mais
borracha, e (3) às oclusões de fase contínua de PS no importantes, bem como revisar as técnicas usuais de
interior das partículas de borracha, com aumento da caracterização do HIPS. A correlação entre estrutu-
fração volumétrica desta última. A morfologia é um ra-propriedade foi feita com bases em dados de lite-
dos principais fatores responsáveis pelo elevado de- ratura e dados obtidos em experimentos de laboratório
sempenho mecânico do HIPS. Ainda que o HIPS pos- de diversas amostras comerciais produzidas por
sa ser produzido por polimerização em emulsão, o polimerização em massa.
processo comercial atualmente utilizado é o de
polimerização em massa, no qual a borracha é Características do HIPS
solubilizada pelo monômero estireno, também poden-
do ser considerado um processo em solução. A reação
de polimerização é feita através do uso de iniciadores, Graftização e Entrecruzamento
geralmente peróxido de benzoíla. Em HIPS comerciais, A graftização do PB é iniciada pela abstração de
o tamanho e a distribuição de tamanhos das partículas hidrogênios alílicos da sua cadeia macromolecular por
de borracha são controlados pela taxa de cisalhamento radicais livres gerados no meio, seguida da adição de
do processo, durante e após a inversão de fases, isto é, um macrorradical de PS em crescimento na mesma,
quando o PS passa a ser a fase contínua e a borracha a conforme representado esquematicamente na Figura 1.
fase dispersa, pelas viscosidades relativas das fases e
pela tensão interfacial entre essas fases[3,4]. O primeiro Cadeia PB
estudo documentado sobre a tenacificação do PS data H
de 1927, sendo uma patente de processo de produção
CH2 CH CH C + R
de PS tenacificado a partir da polimerização de estireno n
em uma solução de borracha no próprio monômero[5]. H
O processo não obteve sucesso comercial, uma vez H alílico
que o produto formado era reticulado, não ocorrendo
a inversão de fases. Desenvolvimentos posteriores fei-
tos pela empresa Dow Chemical Company, nos anos
H
40 e 50, resultaram em produtos comerciais de PS e
copolímeros estireno-butadieno (SBR) obtidos em CH2 CH CH C CH CH2
n m
processo em emulsão, os quais passaram a ser chama-
dos de Poliestireno de Alto Impacto (HIPS). A partir
de 1960, as borrachas do tipo SBR preferencialmente Radical PB PS em crescimento
incorporadas ao PS passaram a ser substituídas por
polibutadieno (PB)[6], devido a obtenção de HIPS com
propriedades mecânicas sob impacto superiores, es-
pecialmente pela ocorrência de uma maior graftização H
e entrecruzamento da borracha .
O teor de borracha em resinas de HIPS comerciais CH2 CH CH C
n
obtidas em processo de polimerização em massa está H C CH2
m
limitado a 14% em peso devido à alta viscosidade do
meio, sendo o conteúdo de borracha normalmente in-
ferior a 10%. A limitação do volume da partícula de
borracha devido à restrição do teor da mesma é com-
pensada pela oclusão de domínios de PS no interior Copolímero grafitizado
dessas partículas, os quais podem aumentar a fração Figura 1. Mecanismo de formação do copolímero grafitzado PB-PS,
volumétrica da fase tenacificadora de 10 a 40%[3]. onde R = qualquer radical formado no meio reacional
matriz de PS
PB graftizado c/ PS
oclusão de PS
tenacificação do que partículas maiores (2-5 µm) para interior das partículas de borracha. A elevação da re-
um mesmo teor de borracha[18]. sistência ao impacto com o conteúdo de fase gel está
A natureza da morfologia interna das partículas relacionada com a maior deformação plástica da
de borracha também tem grande importância no pro- matriz modificada pela borracha[21,22].
cesso de microfissuramento. A presença de algumas O tamanho ideal das partículas da fase gel para
pequenas subinclusões de PS permite que ocorra a uma boa tenacificação do HIPS produzido em pro-
fibrilação, causada pela orientação das cadeias de PS cesso em massa está na faixa de 1-4 µm. A elevação
no sentido perpendicular à tensão aplicada e gerado- da resistência ao impacto com o conteúdo de fase gel
ra de microporos. A elongação do material ao longo varia linearmente somente para partículas com diâ-
da direção da tensão aplicada é acompanhada por uma metro de 2-3 µm. Para partículas menores (1,3-2 µm),
significativa contração da fase borracha na direção o aumento da resistência ao impacto com o conteúdo
equatorial, gerando poros grandes na interface borra- de fase gel é progressivamente maior. O inverso ocorre
cha-matriz. Como os argumentos em relação à me- no caso de partículas maiores (3-4 µm de diâmetro),
cânica de fratura indicam que os poros grandes são nas quais há um aumento da resistência ao impacto
mais danosos que os poros pequenos, deve-se evitar menos pronunciado. Para partículas com diâmetro
a formação de partículas pequenas compostas exclu- menor que 1 µm, a resistência ao impacto do mate-
sivamente de borracha, ou seja, sem as oclusões de rial é muito pequena[23,24].
PS, as quais podem dar origem a poros grandes. O tipo de agitação do meio de polimerização e a
A partir das questões consideradas, tanto a inicia- quantidade e tipo de borracha têm efeito significati-
ção quanto a terminação de microfissuras pelas par- vo no tamanho e na distribuição de tamanhos das
tículas de borracha podem ocorrer de maneira partículas. O aumento da taxa de agitação durante a
satisfatória: (1) minimizando-se o número de partí- polimerização implica uma diminuição no tamanho
culas sólidas de todos os tamanhos (compostas ex- das partículas formadas em função do aumento do
clusivamente de borracha, sem oclusões de PS), (2) cisalhamento da borracha. Com a diminuição do ta-
evitando-se a formação de partículas de borracha manho da partícula de borracha, não ocorre coalescên-
menores que um diâmetro crítico para a nucleação cia, provavelmente devido à estabilidade morfológica
de microfissuras e (3) favorecendo-se a formação de conferida pelo entrecruzamento parcial da borracha.
partículas maiores que o diâmetro crítico (para Uma distribuição bimodal de partículas de bor-
maximizar o total de partículas que iniciam microfis- racha com uma população de partículas pequenas e
suras), preferencialmente com um grande número de outra de partículas maiores dispersas na matriz mos-
pequenas oclusões de PS. trou ser mais efetiva na resistência ao impacto do
Nos polímeros tenacificados com borracha, a ge- HIPS que a distribuição monomodal para um mesmo
ração de poros pode ocorrer na matriz ou no interior teor de borracha. A principal explicação para esse
das partículas de borracha, ocasionando o que se cha- comportamento é que as partículas pequenas (< 1 µm)
ma de cavitação da borracha. A cavitação ocorre de- iniciam as microfissuras, ao passo que as maiores
vido a uma expansão elástica do precursor da (> 1µm) terminam e controlam a propagação das
cavidade, permitindo um alívio da tensão hidrostática mesmas[25].
do material e iniciando um escoamento por cisalha-
mento da matriz[19]. Entretanto, o mecanismo de Propriedades do HIPS
cavitação ocorre no HIPS sem que haja o escoamen-
to da matriz[20]. Certas aplicações características das resinas de
HIPS requerem propriedades superiores àquelas apre-
Fase Gel e Tamanho e Distribuição de Tamanhos de sentadas pelo PS convencional, como maior resistên-
Partícula de Borracha cia ao impacto e melhor ductilidade. Um balanço da
A fase gel representa a fração insolúvel do HIPS resistência ao escoamento e da resistência térmica é
em tolueno, segundo a técnica de separação de fases necessário, sem que haja a perda do brilho do mate-
de Ruffing [33] , sendo composta pelo PB não- rial. As propriedades requeridas para o HIPS, princi-
graftizado, pelo PB entrecruzado, pelo PB graftizado palmente a resistência ao impacto, são dependentes
(localizado na interface PS-PB) e pelo PS ocluído no de fatores como teor e tipo de borracha, tamanho e
10
1500
2
KJ/m
8
1000
6
Na caracterização do HIPS, tem sido empregada
500 4
a microscopia ótica ou eletrônica[31,35], a análise quí-
mica[10,33,35,36], a análise dinâmico-mecânica[30], a
23
,9
,6
,3
,5
,3
,7
23
25
27
29
30
36
Módulo Resist. impacto % Fase Gel espectroscopia de infravermelho[32] e as técnicas de
Figura 9. Variação do módulo elástico e da resistência ao impacto Izod espalhamento de luz[37], entre as mais citadas. Uma
de HIPS comercial em função do conteúdo da fase gel caracterização adequada deve elucidar as seguintes
características do HIPS:
Morfologia
A microscopia eletrônica de transmissão (MET)
tem sido largamente utilizada como forma de elucidar
aspectos morfológicos e microestruturais dos mate-
riais que são determinantes nas aplicações tecnoló-
Figura 10. Variação do módulo elástico e da resistência ao impacto gicas destes que requerem alto desempenho. Devido
Izod de HIPS comercial em função do teor de PB
à baixa variação de densidade eletrônica entre os cons-
aperfeiçoada pela diminuição do tamanho de partí- tituintes das misturas polímero-borracha, utiliza-se a
culas e teor de borracha, pelo aumento do grau de técnica de manchamento com o tetraóxido de ósmio
entrecruzamento da borracha e pelo aumento da massa para se obter melhor contraste de imagem entre ambas
molecular do PS da matriz. Uma maior elongação as fases. O OsO4 reage preferencialmente com as
pode ser obtida pelo aumento do diâmetro médio das duplas ligações da borracha insaturada por reação de
partículas e teor de borracha, ou pela diminuição do graftização, aumentando a diferença de densidade
grau de entrecruzamento da borracha. eletrônica entre as duas fases. O aumento da intensi-
As Figuras 9 e 10 mostram, respectivamente, a dade de espalhamento de elétrons nas regiões ricas
variação da resistência ao impacto Izod (entalhado) e em borracha comparadas à matriz não manchada pro-
do módulo elástico de HIPS em função do conteúdo duz um escurecimento dessas regiões na Imagem
de fase gel e do teor de borracha incorporados, de MET [31,35]. O manchamento com OsO4 fornece um
dados obtidos em ensaios de laboratório de grades excelente contraste entre as duas fases, permitindo-
comerciais de HIPS, os quais serão avaliados quanto se verificar a morfologia, como a típica estrutura ce-
à sua resistência química a alimentos gordurosos. lular do HIPS multiple inclusion (ou salami), na qual
O aumento do conteúdo da fase gel permite uma subinclusões de PS são envolvidas por uma membra-
maior nucleação das microfissuras, mecanismo respon- na de borracha, como mostrado na Figura 4. Em amos-
sável pela maior resistência ao impacto. Outra hipótese tras de HIPS com morfologia do tipo core-shell,
possível é que o aumento do conteúdo da fase gel seja observa-se claramente a estrutura multicamadas das
acompanhado de um incremento no conteúdo de PS partículas de borracha, como mostrado na Figura 5.
graftizado, responsável pela maior interação na interface A MET possibilita a elucidação de muitos deta-
borracha-matriz, o que conseqüentemente leva a um lhes morfológicos, particularmente quanto à estrutu-
aumento da resistência ao impacto. O aumento do teor ra interna das partículas que não são observáveis por
de borracha é responsável pela relaxação molecular, a microscopia eletrônica de varredura (MEV), que tem
qual dissipa parte da energia e, por isso, tem efeito sido utilizada principalmente em análise de superfí-
sinérgico na absorção de impacto. A introdução de uma cies fraturadas ou microtomadas.
fase elastomérica na matriz rígida de PS, como espera-
do, promove uma diminuição no valor do módulo elás- Teor de Borracha
tico, o que significa que o material tenacificado Para a determinação do teor de borracha no HIPS,
deforma-se em tensões menores que as verificadas para é utilizado um método titulométrico baseado na rea-
o PS homopolímero. Assim, um ganho na resistência ção de adição de iodo na ligação dupla do PB. A
ao impacto do material tenacificado é sempre acompa- titulação dos produtos da reação com tiossulfato de
nhado por uma perda no valor de seu módulo elástico. sódio permite a quantificação do iodo em excesso não-
viscosidade do fundido são mais apropriadas para mestrado e à INNOVA S.A. pelas amostras de HIPS
aplicações em extrusão. Outra aplicação que vem ga- e pelo apoio analítico.
nhando espaço é na termoformagem, principalmente
na indústria de embalagens para alimentos e, em fase Referências Bibliográficas
incipiente, na moldagem de peças maiores, como
gabinetes para geladeiras. 1. Bucknall, C. B. - “Toughened Plastics” ,Applied Sci-
O HIPS, por sua maior resistência ao impacto, é ence, Londres (1977).
usado em peças de maior exigência física em relação 2. Echte, A. - “Rubber Toughened Plastics”, C. K. Riew
ao PS não-tenacificado. É usado em artigos industriais, (ed.), American Chemical Society, Washington
como peças de máquinas e veículos, caixas para rádio, (1989).
televisão e microcomputadores, grades de ar condi-
3. Soderquist, M. E. & Dion, R. P. - “Encyclopedia of Poly-
cionado, peças internas e externas de aparelhos eletrô- mer Science and Engineering”, vol. 16, pg. 88-97,
nicos, de telecomunicações, toca-fitas de carro, cabos segunda edição (1989).
e armações para guarda-chuvas, gabinetes para gela-
deira. Também é utilizado na indústria calçadista (sal- 4. Cook, D. G.; Rudin, A. & Plumtree, A. - J. of Appl.
Polym. Sci., 48, p.75 (1993).
tos) e na de embalagens de proteção contra choque,
bem como em artigos de linha, como para cozinha e 5. Ostromislensky, I. I. - Patente Americana 1,613,673
higiene, além de pratos, talheres, copos de café, água, (1927).
refrigerantes e iogurte, utensílios diversos como brin- 6. Mui, E. T. C.; Boateng, V. B.; Fellers, J. F. & White, J. L.
quedos, jogos e artigo descartáveis[3]. - J. of Appl. Polym. Sci., 27, p.1395 (1982).
7. Peng, F. M. - J. of Appl. Polym. Sci 40, p.1289 (1990).
Comentários Gerais
8. Gupta, V. K. ; Bhargava, G. S. & Bhattacharyya, K. K. –
Apesar de ter sido um material alvo de diversos es- J. Macromol. Sci.-Chem., A16, p. 1107 (1981)
tudos nos últimos anos, o HIPS ainda possui algumas 9. Choi, J. H.; Ahn, K. H. & Kim, S. Y. – Polymer, 41,
características que são importantes com relação às suas p.5229 (2000).
propriedades e à sua aplicação que devem ser melhor
elucidadas. Entre elas, encontra-se a necessidade de uma 10. Boletim Técnico, “Innova-Etilbenzeno, Estireno,
Poliestireno” (1998).
melhor distinção entre os conceitos de conteúdo de fase
gel e fração volumétrica da segunda fase, que em uma 11. Katime, I.; Quintana, J. R. & Price, C. - Mat. Lett., 22,
primeira análise pode parecer apenas uma questão de p.297 (1995).
conversão densidade-volume entre os constituintes, mas 12. Bubeck, R. A.; Buckley, D. J.; Kramer, E. J. & Brown,
que, na realidade, é uma questão mais complexa. Outra H. R. - J. of Mat. Sci., 26, p.6249 (1991).
lacuna na tecnologia de tenacificação do PS é a correta
quantificação do índice de graftização e o desenvolvi- 13. Gilbert, D. G. & Donald, A. M. - J. of Mat. Sci., 21,
p.1819 (1986).
mento de métodos mais eficientes e reprodutíveis que a
técnica gravimétrica (método de Ruffing[33]) na caracte- 14. Magalhães, A. M. L. & Borggreve, R. J. M. – Macro-
rização da fase borracha. molecules, 28, p.5841 (1995).
Para que se ultrapasse a atual fronteira de conhe- 15. Donald, A. M. & Kramer, E. J. - J. of Appl. Polym.
cimento, com relação à tenacificação do PS com Sci., 27, p.3729 (1982).
elastômeros de tipo SBR e PB, a incorporação de
16. Dagli, G.; Argon, A. S. & Cohen, R. E. – Polymer, 36,
novos tipos de borracha na matriz de PS, principal- p.2173 (1995).
mente os elastômeros termoplásticos à base de
estireno disponíveis no mercado, poderá ser uma nova 17. Piorkowska, E.; Argon, A. S. & Cohen, R. E. – Macro-
molecules, 23, p.3838 (1990).
opção na obtenção de novos grades de HIPS.
18. Keskkula, H.; Schwars, M. & Paul, D. R. – Polymer,
27, p.211 (1986).
Agradecimentos
19. Dompas, D. & Groeninckx, G. – Polymer, 35, p.4743
Os autores agradecem ao CNPq pela bolsa de (1994).
20. Bubeck, R. A.; Buckley, D. J.; Kramer, E. J. & Brown, 29. Arnold, J. C. - Mat. Sci. and Eng., A197, p.119 (1995).
H. R. - J. of Mat. Sci., 26, p.6249 (1991).
30. Sardelis, K.; Michels, H. J. & Allen, G.- J. of Appl.
21. Cigna, G.; Maestrini, C.; Castellani, L. & Lomellini, P. Polym. Sci., 28, p.3255 (1983).
-J. of Appl. Polym. Sci., 44, p.505 (1992). 31. Correa, C. A. - Polímeros: Ciência e Tecnologia – Jan/
22. Maestrini, C.; Callaioli, A.; Castellani, L. & Ferrando, Mar, p.24 (1995).
A. - J. of Mat. Sci., 34, p.6045 (1999). 32. Lacoste, J.; Delor, F.; Pilichowski, J. F.; Singh, R. P.;
Prasad, A. V. & Sivaram, S. - J. of Appl. Polym. Sci.,
23. Cigna, G.; Lomellini, P. & Merlotti, M. - J. of Appl.
59, p.953 (1996).
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33. Ruffing, N. R. - Patente Americana 3,243,481 (1966).
24. Siberberg, J. & Han, C. D. - J. of Appl. Polym. Sci.,
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25. Okamoto, Y.; Miyagi, H.; Kakugo, M. & Takahashi,
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27. Cho, K.; Lee, M. S. & Park, C. E. – Polymer, 38, p.4641 37. Salomons, G. J.; Singh, M. A.; Bardouille, T. & Foran,
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