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A) Delegação de Poderes
No caso, a falta de lei de habilitação (art. 44º, n.º 1, do CPA e art. 111º, n.º 2, da CRP)
determina a nulidade do ato de delegação de poderes (art. 161º, n.º 2, alínea g) do CPA) por
corresponder a um ato de renúncia de competências.
O enunciado do caso não fornece elementos suficientes quanto aos requisitos de validade do
ato de delegação de poderes. Já quanto à publicidade do ato de delegação de poderes,
tratando-se, aqui, de administração local, a lei apenas exige a sua publicação no boletim da
autarquia ou a sua afixação nos lugares de estilo caso tal boletim não exista (art. 47º, n.º 2, do
CPA), de modo que o argumento invocado na alínea b) não procede.
Para além disso, a lei ainda exige que, ao praticar o ato, o delegado faça expressa menção da
sua qualidade de delegado, devendo ainda identificar-se o delegante. No entanto, o não
preenchimento do requisito do art. 48º, do CPA traduz-se numa mera irregularidade.
No caso, se o diretor do departamento municipal praticou o ato depois da delegação ter sido
revogada, a delegação de poderes é inexistente, inquinando, mais uma vez, o ato praticado ao
abrigo da delegação de um vício de incompetência relativa, sendo, por isso, anulável (art.
163º, do CPA).
4) Analisar o(s) ato(s) normativo(s) do(s) quais emergem efeitos jurídicos para o caso:
lei; decreto-lei; regulamento; despacho; decreto; etc…