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Esquema de Resolução de Casos Práticos de Direito Administrativo I

A) Delegação de Poderes

1) Identificação do(s) problema(s) – delegação de poderes (definição e base legal)

• (in) validade do acto de delegação de poderes e do acto praticado ao abrigo da


delegação de poderes;

• possibilidades de recurso dos acto praticados ao abrigo de uma delegação de poderes


à disposição dos particulares.

2) Elementos da delegação de poderes (art. 44º, n.º 1, do CPA)

· lei de habilitação (explicar);

· existência de dois órgãos (identificá-los);

· ato de delegação propriamente dito (explicar).

No caso, a falta de lei de habilitação (art. 44º, n.º 1, do CPA e art. 111º, n.º 2, da CRP)
determina a nulidade do ato de delegação de poderes (art. 161º, n.º 2, alínea g) do CPA) por
corresponder a um ato de renúncia de competências.

3) Requisitos do ato de delegação:

• requisitos gerais (presumem-se preenchidos);

• requisitos especiais – art. 47º, do CPA:

ü requisitos de conteúdo ou de validade (explicar) – art. 47º, n.º 1, do CPA;

ü requisitos de publicidade ou de eficácia (explicar) – art. 47º, n.º 2, do CPA..

O enunciado do caso não fornece elementos suficientes quanto aos requisitos de validade do
ato de delegação de poderes. Já quanto à publicidade do ato de delegação de poderes,
tratando-se, aqui, de administração local, a lei apenas exige a sua publicação no boletim da
autarquia ou a sua afixação nos lugares de estilo caso tal boletim não exista (art. 47º, n.º 2, do
CPA), de modo que o argumento invocado na alínea b) não procede.

4) Requisitos do ato praticado ao abrigo da delegação de poderes:

• requisitos gerais (presumem-se preenchidos);

• existência, validade e eficácia do ato de delegação de poderes (explicar);

• requisito específico – art. 48º, do CPA (explicar).


No caso, a invalidade/nulidade do ato de delegação de poderes por falta de lei de habilitação
inquina o ato praticado ao abrigo da delegação de poderes de um vício de incompetência
relativa (explicar), determinando a sua anulabilidade (art. 163º, do CPA).

Para além disso, a lei ainda exige que, ao praticar o ato, o delegado faça expressa menção da
sua qualidade de delegado, devendo ainda identificar-se o delegante. No entanto, o não
preenchimento do requisito do art. 48º, do CPA traduz-se numa mera irregularidade.

5) A alínea c) ainda coloca uma questão relativa à extinção da delegação de poderes e, em


particular, à sua revogação – art. 50º, a), do CPA (explicar).

No caso, se o diretor do departamento municipal praticou o ato depois da delegação ter sido
revogada, a delegação de poderes é inexistente, inquinando, mais uma vez, o ato praticado ao
abrigo da delegação de um vício de incompetência relativa, sendo, por isso, anulável (art.
163º, do CPA).

B) Resolução de Casos Práticos Habituais

1) Identificar as pessoas coletivas existentes e classificar o tipo de Administração em


causa para cada uma delas (Administração Direta; Indireta, Autónoma e
Independente).

2) Verificar se existem figuras híbridas de direito privado no caso.

3) Identificar particulares existentes no caso e pretensões que existam relativamente a


situações jurídicas ativas: direito subjetivo ou interesse legalmente protegido.

4) Analisar o(s) ato(s) normativo(s) do(s) quais emergem efeitos jurídicos para o caso:
lei; decreto-lei; regulamento; despacho; decreto; etc…

5) Identificar o vício patente, recorrendo à teoria dos 5 vícios: violação de lei;


incompetência (absoluta ou relativa); desvio de poder; usurpação de poderes; vício de
forma.

6) MUITO IMPORTANTE: Verificar quais os princípios em causa com nota doutrinária, e


complementar com a CRP (ex: 266º/2).

7) Destacar efeitos decorrentes da ocorrência do facto jurídico explanado, desvalor


(inexistência; nulidade ou anulabilidade; irregularidade), e ainda responsabilidade
(civil; criminal; financeira).

8) Verificar mecanismos de garantias do particular com apoio no CPA e na CRP.


C) Esquemas Complementares

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