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massivo para depois ir para o automóvel, a rede CAN – (ou barramento Controller Area
Network nasceu para uso inicial em automóveis e hoje já conecta diferentes dispositivos
em diferentes áreas e situações, migrando para outros meios em virtude de sua robustez,
performance e diferentes meios e formas de aplicações.
No artigo da edição anterior vimos, não só o histórico, time line, mas como a importância e
aplicações da Rede Can, o autor teve a idéia destes artigos e foram criados com o objetivo de
ajudar o mercado ao prestar serviços técnicos ou instalações, em veículos que possuem rede
Can. Nós da Som Ambiente® vimos nos últimos anos, profissionais de instalação e elétrica,
instaladoras de acessórios, por não se informarem e desconhecerem a Rede Can, terem
problemas técnicos sérios em veículos de seus clientes como: módulos ECUs queimados,
Centralinas queimadas, sistemas de bordo que queimam, chicotes danificados por pesquisas
erradas em instalações, Air Bag que explodem, alarme e travas originais que dão conflito ao
instalar um radio diferente do original etc.
A Rede Can
trabalha com fios elétricos, como meio de transmissão dos dados, existindo três tipos de
barramento Can: de 1, 2 e 4 fios. As redes de 2 e 4 fios trabalham com sinais de dados CAN_H
(CAN high) e CAN_L (CAN low) e são do tipo par trançado, denominados par trançado
diferencial; o uso de par trançado atenua fortemente as interferências eletromagnéticas. No
caso das redes de 4 fios alem dos sinais de dados a rede possui um fio VCC+ (alimentação
positiva) e outro GND ( terra de alimentação). No caso da rede de um fio o barramento possui
apenas este para trafegar os dados, chamado de linha CAN. Por trabalhar com fiação parecida
aos demais fios do chicote do veículo, por isto em manutenções e instalações, pode acontecer
danos às ECUs ou dispositivos, ao instalar ou trabalhar em veículos com rede CAN.
Dica prática, Após entender as conexões e fios da Rede Can nas instalações , ao manusear o
chicote do veículo, separe e identifique todos os fios do barramento CAN, use a descrição
acima para identificá-los ou o manual de serviço do veículo. E não os use para instalações de
alarmes, centrais de vidro etc., não corte, não use a linha de alimentação das redes de 4 fios
para acionar um relé por exemplo, nunca use equipamentos inadequados de pesquisa de
sinais em veículos como: lâmpadas de teste, dispositivos com leds, utilize sempre instrumentos
como: multímetro, osciloscópio automotivo, imagine uma lâmpada de teste na linha de dados
citada acima, os danos serão irreversíveis, pois a linha de dados verá a lâmpada como uma
carga ou um resistor de baixo valor para o terra, causando sua paralisação e queima. Ao ver
em chicotes níveis de tensão de 1.5v e 3.5 volts estes sinais são da rede Can, se tiver que abrir
módulos ECUs por alguma razão, (desoxidar um conector por exemplo) tome todo cuidado
com cargas eletrostáticas nos microprocessadores e unidades de memória internas, para não
ter surpresas quando conectar o modulo de novo e achar que não fez nada e não sabe porque
parou!
Continuaremos a falar mais um pouco sobre as arquiteturas utilizadas onde se aplica a Rede
Can para melhor compreensão e visualização.
Observe que na arquitetura centralizada, uma única ECU (Eletronic Control Unit) controla as
demais, onde dispositivos diferentes como dado no exemplo como: centrais de comando,
navegação e multimídia, controle de velocidade, interagem e são gerenciados por esta ECU,
alguns dispositivos trocam dados nas duas direções conforme pode-se observar,
demonstrando a propriedade multi-mestre do protocolo CAN.
Uma outra aplicação interessante da rede é no sistema de air bag, onde em caso de colisão do
veículo, é levado um sinal ao modulo eletrônico de gerenciamento de combustível que corta o
sinal da bomba de combustível, desabilitando-a e evitando assim maiores danos.
Existem dois padrões de protocolo Can: o CAN 2.0A que é capaz de gerenciar 2000 mensagens
e o CAN 2.0B capaz de gerenciar 500 mil mensagens diferentes, ambos baseados na norma ISO
11898.
Até a próxima!