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Inversamente como acontece com muitas tecnologias, onde primeiro inicia-se o uso

massivo para depois ir para o automóvel, a rede CAN – (ou barramento Controller Area
Network nasceu para uso inicial em automóveis e hoje já conecta diferentes dispositivos
em diferentes áreas e situações, migrando para outros meios em virtude de sua robustez,
performance e diferentes meios e formas de aplicações.

Controller Area Network – a rede CAN para automóveis é um protocolo de


comunicação serial síncrono onde as mensagens trocadas entre os módulos no veículo
(dispositivos ECUs, multimídia, navegação etc) operam em sincronia. foi idealizada em
1983, onde houve à partir daí, em virtude de suas características, vastas aplicações e
funções: aceitabilidade maciça e apoio pela indústria automobilística, apoio de grandes
nomes da indústria de automação e em outros segmentos como por exemplo: Intel e
Philips, e ainda onde é aplicada, a eletrônica embarcada - termo que designa um sistema
eletrônico montado em uma aplicação móvel; que pode ser: um automóvel, barco, navio
ou avião. A rede CAN é altamente utilizada onde exige-se confiabilidade em virtude de
envolver vidas humanas como em equipamentos médicos, em elevadores, automação de
fábricas e por isso ela é amplamente e cada vez mais hoje, utilizada para automóveis,
onde equipamentos microprocessados e microcontrolados como: centralinas, ECU
(unidade eletrônica de controle – que recebe, controla, processa dados e realiza
funções), Interfaces Homem Máquina, centrais de comando, cds com comando de bordo
e uma infinidade de outros que precisam se “comunicar e conversar” entre si no veículo.
Uma ECU, possui hardware e software que proporciona a leitura dos dados, permitindo
controlar dispositivos e realizar funções. A rede CAN – é uma rede de troca de dados,
não é atualmente utilizada somente em automóveis pelas montadoras , certamente
morando-se em um grande centro já utilizou uma hoje em: elevadores, metrôs,
máquinas de tecelagem, máquinas de empacotamento etc. Estas diferentes aplicações da
rede CAN se dão graças à sua confiabilidade de transmissão onde há garantia de 100%
de eficiência no tráfego de dados entres as ECUs e dispositivos que interage. Algumas
características desta rede são: - capacidade multi-mestre: onde os módulos podem se
tornarem mestres em determinado momento e escravos em outro, - capacidade
multicast: sendo qualquer mensagem enviada para todos os módulos existentes na rede
simultaneamente, - trabalha com freqüências até 1 Mhz., - comprimento do chicote no
veículo até 40 metros, - velocidade de transmissão inversamente proporcional ao
comprimento do barramento, - cada bit (0 e1) é transmitido por um valor de tensão
específico e constante.
O protocolo CAN – Protocolo de comunicação serial, proporciona alta confiabilidade
no tráfego de dados, não importando o tipo de arquitetura elétrica utilizada no veículo:
Arquitetura centralizada, onde um único modulo ECU controla todo o veículo ou
Arquitetura distribuída, onde várias ECUs se interagem entre si para fazer diversas
funções existentes no veículo como: ECM – controle do motor, ABS, sistema de
iluminação, Painel de instrumentos, dentre vários outros.
A maior parte dos veículos comercializados atualmente possui em seus sistemas de
controle eletrônicos, funções controladas individualmente onde cada módulo ou setor,
controla uma função. A interação do funcionamento destes módulos individuais de
controle dá ao motorista e usuários do veículo a sensação de uma unidade única
controlando tudo, um sistema integrado, como se fosse um cérebro. Ha uma inter-
relação entre informações e algumas funções disponíveis em um veículo, onde observa-
se como cada função é afetada e afeta a outra.Observe que a informação da velocidade
do veículo por exemplo “conversa”com à central de travas (auto look) com o carro após
partida, painel de instrumentos e sistema de freios; já o sinal de porta aberta atua e
conversa com o sistema de alarme, central de travas, e painel de instrumentos.

Algumas aplicações da rede CAN em automóveis são: gerenciamento eletrônico da


motorização do veículo e combustível, ABS, eletrônica embarcada (equipamentos
eletrônicos instalados no veículo), entretenimento, diagnóstico, multiplexação de sinais.
Uma das aplicabilidades da rede CAN mais conhecidas e próxima do usuário em um
veículo, é para sistemas de entretenimento, como rádios conjugados com sistema de
computador de bordo, telefones celulares, displays e vários outros
Por possuir mais de 20 anos de mercado a rede CAN hoje é adotada por varias
montadoras de veículos ao redor do mundo como: Audi, BMW. Porshe, Citroen,
Renault, Saab, Wolkswagen, Volvo, Daimler-Chrysler dentre varias outras e em
equipamentos de áudio automotivos originais de montadoras como Kenwood, Visteon,
Siemens, Becker, Blaupunkt, Alpine,Clarion. Um automóvel de luxo Por exemplo, pode
abrigar mais de 80 centrais ECUs que se comunicam através da rede CAN.

No artigo da edição anterior vimos, não só o histórico, time line, mas como a importância e
aplicações da Rede Can, o autor teve a idéia destes artigos e foram criados com o objetivo de
ajudar o mercado ao prestar serviços técnicos ou instalações, em veículos que possuem rede
Can. Nós da Som Ambiente® vimos nos últimos anos, profissionais de instalação e elétrica,
instaladoras de acessórios, por não se informarem e desconhecerem a Rede Can, terem
problemas técnicos sérios em veículos de seus clientes como: módulos ECUs queimados,
Centralinas queimadas, sistemas de bordo que queimam, chicotes danificados por pesquisas
erradas em instalações, Air Bag que explodem, alarme e travas originais que dão conflito ao
instalar um radio diferente do original etc.

A Rede Can

trabalha com fios elétricos, como meio de transmissão dos dados, existindo três tipos de
barramento Can: de 1, 2 e 4 fios. As redes de 2 e 4 fios trabalham com sinais de dados CAN_H
(CAN high) e CAN_L (CAN low) e são do tipo par trançado, denominados par trançado
diferencial; o uso de par trançado atenua fortemente as interferências eletromagnéticas. No
caso das redes de 4 fios alem dos sinais de dados a rede possui um fio VCC+ (alimentação
positiva) e outro GND ( terra de alimentação). No caso da rede de um fio o barramento possui
apenas este para trafegar os dados, chamado de linha CAN. Por trabalhar com fiação parecida
aos demais fios do chicote do veículo, por isto em manutenções e instalações, pode acontecer
danos às ECUs ou dispositivos, ao instalar ou trabalhar em veículos com rede CAN.
Dica prática, Após entender as conexões e fios da Rede Can nas instalações , ao manusear o
chicote do veículo, separe e identifique todos os fios do barramento CAN, use a descrição
acima para identificá-los ou o manual de serviço do veículo. E não os use para instalações de
alarmes, centrais de vidro etc., não corte, não use a linha de alimentação das redes de 4 fios
para acionar um relé por exemplo, nunca use equipamentos inadequados de pesquisa de
sinais em veículos como: lâmpadas de teste, dispositivos com leds, utilize sempre instrumentos
como: multímetro, osciloscópio automotivo, imagine uma lâmpada de teste na linha de dados
citada acima, os danos serão irreversíveis, pois a linha de dados verá a lâmpada como uma
carga ou um resistor de baixo valor para o terra, causando sua paralisação e queima. Ao ver
em chicotes níveis de tensão de 1.5v e 3.5 volts estes sinais são da rede Can, se tiver que abrir
módulos ECUs por alguma razão, (desoxidar um conector por exemplo) tome todo cuidado
com cargas eletrostáticas nos microprocessadores e unidades de memória internas, para não
ter surpresas quando conectar o modulo de novo e achar que não fez nada e não sabe porque
parou!

Continuaremos a falar mais um pouco sobre as arquiteturas utilizadas onde se aplica a Rede
Can para melhor compreensão e visualização.

Observe que na arquitetura centralizada, uma única ECU (Eletronic Control Unit) controla as
demais, onde dispositivos diferentes como dado no exemplo como: centrais de comando,
navegação e multimídia, controle de velocidade, interagem e são gerenciados por esta ECU,
alguns dispositivos trocam dados nas duas direções conforme pode-se observar,
demonstrando a propriedade multi-mestre do protocolo CAN.

Uma outra aplicação interessante da rede é no sistema de air bag, onde em caso de colisão do
veículo, é levado um sinal ao modulo eletrônico de gerenciamento de combustível que corta o
sinal da bomba de combustível, desabilitando-a e evitando assim maiores danos.

Na arquitetura distribuída, varias ECUs inteligentes fazem o trabalho e repassam à unidade


central, mais utilizada em veículos off Road

Existem dois padrões de protocolo Can: o CAN 2.0A que é capaz de gerenciar 2000 mensagens
e o CAN 2.0B capaz de gerenciar 500 mil mensagens diferentes, ambos baseados na norma ISO
11898.

Uma das tendências naturais de aplicação da Rede CAN é no gerenciamento de centrais de


controle de poluentes no veículo, tão difundido atualmente, e sendo um compromisso com o
meio ambiente. Já se consegue fazer veículos com um percentual zero de emissão de
poluentes como o Nissan LEAF.
A Rede Can hoje é o sistema nervoso e sanguíneo dos veículos com comandos eletrônicos e
tecnologias modernas, mesmo perante o vasto crescimento e ampliação na alocação de
dispositivos eletrônicos no veículo, o barramento CAN ainda impera na maioria dos veículos
modernos, por varias razões como as abordadas neste artigo. Por questões de padronizações e
custo, ainda está um pouco longe de mudar-se para outras redes com velocidade maior como
a FlexRay, uma outra rede que possui velocidade maior. Ficariam ineficientes e sem aplicação
vários componentes e dispositivos hoje existentes no mercado, e as ECUs vistas acima,
ficariam obsoletas, portanto a tendência será uma convivência pacifica de mercado, mesmo se
houver frente a uma saturação do barramento CAN por excesso de dispositivos no veículo.
Obrigado pela leitura.

Até a próxima!

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