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DA COMARCA DE VILHENA-RO
0002549-25.2018.8.22.0014
Termos em que,
Pede deferimento.
0002549-25.2018.8.22.0014
Ação Penal
Origem 1ª Vara Criminal de Vilhena/RO
Apelantes: OSCAR EUGENIO ZOLINGER
APARECIDO RAMOS FILHO
Senhores Desembargadores
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multa para Antônio; e 03 (três) anos de reclusão e 10
(dez) dias-multa para Oscar.
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e horário por que saiu para ligar para filho do telefone que fica no São
Lourenço; quando voltou do distrito São Lourenço já tinha queimado a lateral
inteira; também registra que não tinha fumaça na pista; que a primeira
providencia quando se detecta fogo na propriedade é apagar o fogo
usando borracha, ramo verde, máquina de água, atacando fogo.
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margens da BR de forma acidental, que de maneira alguma ficou
evidenciado o crime imputados aos réus.
2. DA SENTENÇA COMBATIDA
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A r. sentença merece ser reformada, fazendo-se
imperativa a absolvição dos réus.
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Com efeito, no caso em análise restou uma lacuna na
realização de provas que autentique a responsabilidade de autoria do crime
aos Réus, uma vez que não foram apresentados outros meios de provas
capazes de comprovar a autoria dos fatos.
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nenhuma prova material ou testemunhal aponta o réu
como autor do crime de incêndio analisado, portanto,
a sentença deve ser mantida em todos os seus termos.
Contra o parecer, nego provimento ao recurso
ministerial, para manter a sentença em todos os seus
termos. (Apelação nº 0001483-90.2012.8.12.0016, 2ª
Câmara Criminal do TJMS, Rel. José Ale Ahmad Netto.
j. 14.08.2017).
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O Direito Penal não opera com conjecturas ou
probabilidades. Sem certeza total e plena da autoria
e da culpabilidade, não pode o Juiz criminal proferir
condenação (Ap. 162.055. TACrimSP, Rel. GOULART
SOBRINHO)
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incolumidade pública”. Assim somente o fogo que acarreta risco pela
carbonização progressiva é que poderá ser considerado incêndio.
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E, acrescenta que: “...o crime de perigo concreto é de
resultado (material), sendo indispensável, para sua consumação, a prova do
risco iminente de dano surgido para alguém, ainda que não seja pessoa
identificada” (Guilherme de Souza Nucci, Código Penal Comentado, 10ª Ed.,
Ed. Revista dos Tribunais, 2010, p. 993/994).
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Contrário senso, a absolvição se impõe por critério de justiça, visto que, o ônus
da acusação recai sobre o artífice da peça portal.
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medida que se impõe. Apelo defensivo provido para
absolvição por falta de provas. (Apelação Crime Nº
70039604137, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Marcelo Bandeira Pereira,
Julgado em 17/02/2011)
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nas disposições do art. 250, § 1º, h, do Código Penal, que passa analisar a
diante.
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O incêndio deve expor a perigo a vida, a integridade
física ou o patrimônio de um número indeterminado
de pessoas (perigo comum). Se o fogo não tiver
nenhuma potencialidade lesiva à vida, à integridade
física ou ao patrimônio de um número indeterminado
de pessoas, o delito não estará caracterizado,
podendo configurar-se o dano, se presentes as suas
elementares. (Código Penal anotado. 8. ed. Saraiva,
1998, p. 738.)
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No caso, o incêndio ocorreu na zona rural, em área de
aproximadamente 300 metros, destinada a margem da rodovia sob guarda
do DNTT. Pelo que se infere das fotografias de f. 16 e ss, no local, não há
residências ou aglomerado de pessoas, não havendo, assim, comprovação
de que o crime colocou em risco uma coletividade, pelo que não há falar em
crime de incêndio.
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parecer. Recurso desprovido. (Apelação nº 0000058-
55.2009.8.12.0041, 3ª Câmara Criminal do TJMS, Rel.
Luiz Cláudio Bonassini da Silva. j. 13.12.2018).
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70.2007.8.11.0002, 3ª Câmara Criminal do TJMT, Rel.
Juvenal Pereira da Silva. j. 30.11.2016, DJe 06.12.2016).
3. DOS PEDIDOS
Termos em que,
Pede deferimento.
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