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SOM

O QUE EXATAMENTE É O SOM?


Para ter uma visão mais esclarecedora do que é o som, considere uma sala comprida. Em uma de suas extremidades,
há uma janela aberta com uma cortina estendida. Do lado oposto, existe uma porta. Quando abrimos a porta,
podemos imaginá-la empurrando as moléculas de ar próximas a ela em direção às moléculas vizinhas. Estas, por sua
vez, empurram as suas vizinhas, e assim por diante, como uma compressão que esteja se propagando em uma mola,
até que a cortina seja deslocada para fora da janela. Um pulso de ar comprimido moveu-se da porta até acortina.

Quando fechamos a porta, ela acaba empurrando algumas moléculas para fora da sala. Isso produz uma área de baixa
pressão atrás da porta. As moléculas adjacentes, então, movem-se para essa zona, deixando atrás de si uma zona de
baixa pressão. Outras moléculas mais afastadas da porta, por sua vez, dirigem-se para essas regiões rarefeitas, e assim
a perturbação se propaga novamente através da sala. Isso é evidenciado pela cortina, que se desloca para dentro da
janela.

Como acontece com todo movimento ondulatório, não é o próprio meio que se desloca através da sala, mas o pulso
transportando energia consigo. Em ambos os casos anteriores, é o pulso que se desloca da porta até a cortina.

Se nós periodicamente abrirmos e fecharmos a porta, produziremos uma onda periódica de compressões e expansões
que farão a cortina se deslocar para fora e para dentro da janela, fazendo-a vibrar na mesma frequência com que
balançamos a porta.

Em uma escala muito menor, porém muito mais rápida, é isso o que acontece quando qualquer som é produzido. As
vibrações de algum material fazem vibrar o ar e essas sequencias de compressão e expansão se deslocam. Em geral, as
amplitudes são bem menores e as frequências bem maiores do que no exemplo na porta e você não perceberá a
cortina se mexer. Mas se a frequência for entre 20 Hz e 20.000 Hz, existirá uma membrana que se mexe, no mesmo
ritmo dessas vibrações produzidas no ar: essa membrana se chama tímpano e fica dentro de seu ouvido. É assim que
você detecta o som.

Resumindo: o som é uma onda longitudinal cuja frequência fica entre 20 Hz e 20.000 Hz.
QUALIDADES FISIOLOÓGICAS DO SOM: INTENSIDADE, TONALIDADE E TIMBRE.

Para compreender melhor o som, é importante saber distinguir entre duas de suas características: intensidade e
tonalidade*.

* Aqui devemos tomar cuidado com o uso da palavra “altura”. Em nosso cotidiano, quando falamos na “altura” do som, estamos
nos referindo à intensidade (volume) do som. Mas se você encontrar a palavra a “altura” em um livro de física ou uma questão de
vestibular, ela estará se referindo à tonalidade.

Intensidade:
Quando você aumenta o volume do aparelho de som de seu carro, está fazendo com que as caixas de som produzam
um som mais “forte”. O que diferencia sons “fortes” de sons “fracos” é o que chamamos de intensidade do som. No
nosso exemplo, essa variação na intensidade ocorreu porque o alto-falante passou a vibrar para frente e para trás com
uma maior amplitude. A intensidade está, portanto, relacionada com a amplitude da onda sonora.

Como o som se propaga em todas as direções, a energia acaba se espalhando por uma área cada vez maior e isso faz
com que a amplitude vá diminuindo na medida em que a onda se descola (ATENÇÃO: embora a amplitude diminua
conforme a onda avança, os outros parâmetros – frequência, velocidade, comprimento de onda – permanecem
constantes).

Tonalidade
A tonalidade do som, por sua vez, se trata da diferenciação entre sons graves (“grossos”) e sons agudos (“finos”). O
som do motor de um carro que acelera vai se tornando gradativamente mais agudo (mais “fino”). Isso ocorre porque,
na medida em que o carro acelera, seu motor passa a girar com uma frequência maior. A tonalidade de um som,
portanto, está relacionada à sua frequência.

Em uma escala musical, por exemplo, a sequencia dó, ré, mi, fá, sol, la, si está em uma ordem crescente de frequências
(“dó”, sendo a nota mais grave – menor frequência – ; e “si” sendo a nota mais aguda - maior frequência – dessa
sequência.)

Timbre
Podemos diferenciar os sons fortes dos sons fracos (variações de intensidade) e podemos diferencia sons agudos de
sons graves (variações de tonalidade). Mas além disso, podemos ainda diferenciar dois sons que tenham a mesma
tonalidade e a mesma intensidade, mas que tenham sido produzidos por diferentes pessoas ou por diferentes
instrumentos musicais. A característica do som que nos faz perceber se ele vem de um piano, de um violão ou da voz
humana, é o que chamamos de timbre. Mas o que caracteriza fisicamente o timbre?

Quando tocamos a tecla “lá” (padrão) de um piano, a corda do piano é posta a vibrar com uma frequência de 440 Hz (é
isso que a torna um lá). Mas na verdade a coisa é um pouquinho mais complicada. Quando fazemos vibrar a nota “lá”,
não é apenas uma vibração de 440 Hz que é produzida na corda, mas várias outras frequências (múltiplos inteiros de
440 Hz) são também produzidas, em intensidades diferentes. Esse conjunto específico de frequências que
acompanham o 440 Hz é o que faz aquele “lá” nos parecer um “lá” tocado por um piano. Chamamos o 440 Hz de
“frequência fundamental” (no caso do lá padrão) e as outras frequências que a acompanham de “harmônicos”;
Se a mesma nota “lá” (padrão) for tocada em um violão, sua corda também vibrará a 440 Hz (frequência fundamental)
e, mais uma vez, outras frequências (harmônicos) a acompanharão. O que muda é a intensidade de cada um desses
harmônicos no caso do violão e no caso do piano.

Uma analogia que pode ajudar é pensar no som como uma receita, que inclui várias frequências (ingredientes): uma
frequência principal e várias frequências secundarias (harmônicos). O som produzido pelo piano e o som produzido
pelo violão seriam, em nossa analogia, receitas que levam os mesmos ingredientes, mas em quantidades diferentes. E
a diferença na quantidade de cada ingrediente pode mudar completamente o sabor da receita.

Voltando para o caso do som: a combinação da frequência principal com os diversos harmônicos (frequências
secundarias) faz com que a onda tenha um determinado formato. A quantidade em que cada harmônico está presente
faz com que os sons produzidos por diferentes instrumentos tenham ondas em “formatos” distintos (veja figura
abaixo) e, portanto, sejam diferentes um do outro. Essa diferenciação de timbres ocorre até mesmo entre dois
instrumentos do mesmo tipo (dois violões, por exemplo), que jamais terão timbres idênticos.

É também essa diferença na quantidade em que cada harmônico aparece no som que faz com que pessoas diferentes
tenham timbres diferentes (até mesmo a diferenciação do som de duas vogais diferentes cantadas ela mesma pessoa,
vem dessa diferença de harmônicos).

AUDIBILIDADE
Nem todas as frequências são audíveis. Os jovens são sensíveis às frequências entre 20 Hz e 20.000 Hz. Uma pessoa
mais velha pode ter a capacidade auditiva reduzida para a faixa entre 50 Hz e 8.000 Hz, ou ainda menos.
Alguns animais, como aranhas e elefantes, detectam infrassons. Outros, como os cães, os gatos, as moscas, os
morcegos e os golfinhos, detectam ultrassons.

No entanto, não é somente a frequência que determina o que ouvimos. Além dela, é necessário que o som tenha uma
intensidade mínima. Essa intensidade mínima não é a mesma para todos os sons (mas varia para diferentes
frequências).
QUESTÕES:
1. O som é uma onda transversal ou longitudinal? Explique.
2. Que som e mais agudo: o de uma abelha ou o de um beija flor. O que isso pode informar sobre a frequência de
batimentos de cada um deles.
3. Explique porque o som de um motor de um carro vai se tornando mais agudo na medida em que o carro acelera.
4. Na questão anterior, você poderia dizer o que ocorre com o comprimento de onda do som do motor, na medida em
que o carro acelera?
5. Quais os dois erros de física cometidos em um filme de ficção cientifica que mostra uma explosão no espaço exterior,
em que podemos ver e ouvir uma explosão simultaneamente?
6. Quando uma pessoa aumenta o volume do aparelho de som, o que ela está mudando nas ondas sonoras emitidas?
a) Frequência
b) Comprimento de onda
c) Amplitude
d) Velocidade de propagação

7. A intensidade de uma onda sonora, em W/m2, é uma grandeza objetiva que pode ser medida com instrumentos
acústicos sem fazer uso da audição humana. O ouvido humano, entretanto, recebe a informação sonora de forma
subjetiva, dependendo das condições auditivas de cada pessoa. Fato já estabelecido é que, fora de certo intervalo de
frequência, o ouvido não é capaz de registrar a sensação sonora. E, mesmo dentro desse intervalo, é necessário um
valor mínimo de intensidade da onda para acionar os processos fisiológicos responsáveis pela audição. Face à natureza
do processo auditivo humano, usa-se uma grandeza mais apropriada para descrever a sensação auditiva. Essa
grandeza é conhecida como nível de intensidade do som (medida em decibel). O gráfico a seguir mostra a faixa de
audibilidade média do ouvido humano, relacionando a intensidade e o nível de intensidade com a frequência do som.

Considerando as informações e o gráfico acima, é correto afirmar que:


A) Na faixa de 2.000 Hz a 5.000 Hz, o ouvido humano é capaz de perceber sons como menor intensidade.
B) A frequência máxima de audição do ouvido humano é 10.000 Hz.
C) Acima da intensidade 10-12 W/m2 podemos ouvir qualquer frequência.
D) Ao falarmos, geramos sons no intervalo aproximado de frequência de 200 Hz a 20.000 Hz.

8. As seis cordas de um violão têm espessuras diferentes e emitem sons que são percebidos pelo ouvido de forma
diferente. No entanto, como boa aproximação, pode-se afirmar que todas elas emitem ondas sonoras que, no ar,
têm
A) a mesma altura.
B) a mesma frequência.
C) a mesma intensidade.
D) a mesma velocidade.
E) o mesmo comprimento de onda.
9. Ao assobiar, Rafael produz uma onda sonora de uma determinada freqüência. Essa onda gera regiões de alta e baixa
pressão ao longo de sua direção de propagação. A variação de pressão ∆p em função da posição x, ao longo dessa
direção de propagação, em um certo instante, está representada nesta figura:

Em outro momento, Rafael assobia produzindo uma onda sonora de frequência duas vezes maior que a anterior. Com
base nessas informações, assinale a alternativa cujo gráfico melhor representa o gráfico de ∆p em função de x para
esta segunda onda sonora

10. Quando se ouve uma orquestra tocando uma sonata de Bach, consegue-se distinguir diversos instrumentos, mesmo
que estejam tocando a mesma nota musical. A qualidade fisiológica do som que permite essa distinção é

A) A altura
B) A intensidade
C) A potência
D) A frequência
E) O timbre

11. Analise as afirmações a seguir.

I. Dois instrumentos musicais diferentes são acionados e emitem uma mesma nota musical.
II. Dois instrumentos iguais estão emitindo uma mesma nota musical, porem como volumes (intensidades)
diferentes.
III. Um mesmo instrumento é utilizado para emitir duas notas musicais diferentes.

Assinale a principal característica que difere cada um dos dois sons emitidos nas situações I, II e III
respectivamente.

A) Amplitude, comprimento de onda e frequência.


B) Frequência, comprimento de onda a amplitude.
C) Timbre, amplitude e frequência.
D) Amplitude, timbre e frequência.

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