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PRIMEIRA PARTE

RETORNO AOS FUNDAMENTOS

A pomba que Noé libertou da arca sobrevoou os vastos mares que


engolfaram o mundo devastado pelo juízo divino, ela porém
não encontrou abrigo e procurou de novo o refúgio no grande
navio. Da mesma forma muitos se afastam das verdades das
verdades absolutas do evangelho, usando asas de
independência partem em busca de horizontes distantes num
mundo secular e relativista. Mas, como a pomba cansada, ao
longo dos anos, muitos precisam retornar à certeza imutável da
Palavra de Deus, pois após anos de fuga sem rumo, não
encontram um verdadeiro sentido para a vida e nem mesmo
encontram as respostas para as questões fundamentais da
existência. Quando uma geração começa a se afastar do
Evangelho, a geração seguinte a encontra de novo, apegando-
se tenazmente a seus ensinamentos, como se fossem os
primeiros a descobri-los. Não há como encontrar iluminação
espiritual fora de Cristo, os homens podem buscar luz
espiritual na vastidão do mundo arruinado pela queda, mas só
em Cristo e na sua obra redentora alcançarão a paz e a luz que
tanto anseiam para peregrinar com segurança pelos caminhos
da vida.

O texto é uma tradução, seguido de acréscimos ao texto


original para dar a devida relevância a mensagem. Texto
original encontra-se em:

http://www.ovrlnd.com/index.php

ZELO PELO TESTEMUNHO

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Todo Escândalo é uma pedra que se joga no evangelho, toda vida cristã
superficial é uma arma usada pelos inimigos do evangelho para tentar
desmentir a veracidade da Palavra de Deus, assim Paulo era testemunha
de que os judeus tinham zelo sem entendimento (Romanos 10:2) mas o
sábio Salomão já tinha advertido: “Não é bom ter zelo sem
entendimento” então segue a regra: Tenha uma fé verdadeira, tenha um
zelo vigoroso pelo evangelho, pois as pessoas se impressionam mais
pelas nossas convicções profundas do que por uma lógica mais elevada.
Ora, a vida cristã na sua expressão mais pura e mais espiritual é Cristo
vivendo em nós, e nós vivendo em Cristo. Foi Agostinho quem certa vez
advertiu: “Tenha cuidado para que a sua vida não transcorra contraria ao
testemunho da sua boca” Assim, devemos nos ter zelo com
entendimento, vivendo num incorruptível traje de um espírito manso e
tranqüilo (I Pedro 3:4) vivemos numa época de escândalos e relativismo
moral, muito parecida com a época de Isaias quando ele proferiu essas
palavras: “A verdade anda tropeçando pelas ruas” (Isaias 59:14) o
verdadeiro cristão porém, ainda que em tempos difíceis, vive em
verdadeira justiça e santidade (Efésios 4:24) assim procede da teologia
de Paulo: Todavia o fundamento de Deus fica firme tendo este selo: O
Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de
Cristo, aparte-se da iniqüidade (II Timóteo 2:19)

DAVI E A GRAÇA DE DEUS

Davi o homem segundo o coração de Deus, (I Samuel 13:14) não foi


exatamente o tipo de perfeito de santo que muitos legalistas sonham, a
visão utópica de homens regenerados vivendo sob um manto da
integridade absoluta irrepreensível não se encaixa com os padrões
bíblicos atribuídos a Davi. Mas deixe-me me falar algo Davi foi um
homem segundo o coração de Deus, porque reconhecia suas falhas e
limitações, isso o fez descer aos descampados da humilhação, não
somente forçou a ver suas próprias impiedades quando exposto ao sol
da justiça divina, ele sentiu tudo isso, e percorreu o caminho da
dependência da graça e da misericórdia de Deus.(Salmos 51;1) Quando
sentiu seu próprio pecado devorando sua alma e arruinando seu coração

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ele correu para os braços da misericórdia(Salmo 57:1), e nesse caminho,
percorre até que encontra os degraus da ascendência na vida piedosa,
por isso da abundancia do pecado, abundou a graça,(Romanos 5:20)
porque vendo a devassidão monstruosa do coração, enxergando a
destruição avalassadora que provoca a iniqüidade, sentindo o asqueroso
odor pútrido da impiedade, correu para banhar-se nos perfumes da
misericórdia de Deus, e isso basta! Havia uma arrogância e uma
carnalidade escondida no coração de Davi, e no tempo oportuno essas
coisas vieram a tona, surgiram quando Davi foi tentado, mas do fundo
do poço, ele não cavou mais no pecado, não chafurdou mais na lama da
iniqüidade, do reconhecimento do seu estado de miséria espiritual ele
agarra-se nos braços da graça de Deus, e ela tira ele de lá, e é assim que
as coisas procedem em cada homem regenerado, eles reconhecem suas
misérias, e enxergam o quanto é ofensivo aos olhos de Deus, seus
pecados expostos a Liz da justiça divina, e então fogem sempre das
coisas pervertidas, ficam longe até mesmo da aparência do mal.(I
Tessalonicenses 5:22) E descansam de momento a momento, na
misericórdia e na graça de Deus, e permanecem para sempre em Cristo.
Porque Ele diz: “O que vem a mim de maneira nenhum o lançarei fora”
(João 6:37)

JOÃO FORA DA MODA

A verdade tem um preço, ela é a mensagem dos heróis bíblicos, e do


deserto ao calabouço, a vida de João Batista vai ser interrompida porque
sua cabeça vai ser decepada e exposta como troféu do triunfo
temporário da maldade sobre a verdade. Olhe bem, pois essa é a vida de
um verdadeiro profeta em um mundo inóspito que jaz no maligno. Nada
de glamour, nada de aplausos, nada de show, e a espada, o sangue e a
cabeça decepada. O dilema do Batista é que a sua mensagem não era de
auto-estima. Ele se importava com os riscos, sua visão era real,
equilibrada, notavelmente corajosa e revolucionaria, olha para cristo e
diz “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29) e te
coragem de dizer o que poucos hoje em dia tem coragem de fazer “Que
ele cresça e que eu diminua”(João 3:30) ninguém quer ser reduzido hoje

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em dia, não há atualmente caminho mais solitário do que o caminho da
santa humildade. Se não bastasse isso, a frouxidão moral que caracteriza
a nossa era, é cheia de gente que não quer perder a cabeça por causa de
Cristo, antes quer ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma. (Mateus
16:26) A essência da vida espiritual de João Batista não era um apego ao
mundo transitório, mas uma submissão completa a vontade de Deus, e
isso tem conseqüências. No caminho da rejeição humana, o profeta
precisa vestir-se contra os padrões religiosos instaurados no sistema,
precisa pregar contra o que os pecadores gostam de ouvir, a
proclamação profética de João era uma espada que perfurava egos
inflados, era uma faca cirúrgica que abria as profundezas da consciência
humana e revelava a condição enfermiça da natureza pecaminosa. Isso
acaso é agradável aos orgulhosos? Ninguém quer ser exposto desse
jeito, por isso o profeta era rejeitado por aqueles que não queriam que
seus pecados fossem expostos, não entendiam eles que sem dar um
diagnostico correto, o homem perdido jamais pode aceitar a necessidade
do único remédio eficaz contra o pecado: A morte vicária de Cristo. A
frouxidão moral torna o homem mais insensível ao evangelho e quanto
mais ama o mundo mais se sentirá ofendido quando se prega contra
suas ilusões. E João fazia isso com tanto zelo, que foi ceifado e
silenciado, infeliz é a época em que os homens não desejam ser
incomodados pela exposição de suas iniqüidades.

ADÂMICO OU REGENERADO?

No seu romance “O Senhor das Moscas” William Golding narra a estória


de um grupo de crianças sobreviventes de uma tragédia, que chegam a
uma ilha, a partir disso, uma liderança precisava ser estabelecida para
impor a ordem ao grupo, mas a rebelião de uma oposição divide o grupo
e o cenário se torna aterrador, crianças que pareciam inofensivas e
inocentes revelam uma malignidade assustadora que cresce na medida
em que as coisas perdem o controle. A leitura desse romance me fez
pensar muito sobre outro livro, este, não fictício : “ O Efeito Lúcifer” Do

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psicólogo comportamental Phillip Zimbardo. Zimbardo mostrou de
forma experimental como pessoas aparentemente boas, tornaram-se
sádicas. Assim de corações pacatos, emergiram características malignas.
A pergunta que sempre me vem a mente é: Um Filho de Deus, um
coração regenerado, tende a tornar-se uma pessoa extremamente
maligna sob condições propícias a isso? Tendo em vista que o
regenerado é nova criatura (II Coríntios 5:17) feito em verdadeira justiça
e santidade (Efésios 4:24) é lógico que jamais pode comportar-se como
aquele insensível personagem de outro livro que trata da frieza da
natureza humana “O Estrangeiro” de Albert Camus, o Sr Meursault.
Horatius Bonar em “A Justiça Eterna” afirma que “O espírito de
santidade é incompatível com e espírito de escravidão”, eu diria algo
mais além: O espírito de santidade é incompatível com um espírito de
malignidade. Que o homem na sua natureza adâmica, é depravado, é
notável nas palavras do apostolo Paulo como podem ser listas em
Romanos 3:10 a 23, e é doutrina bíblica, não apenas fatos que um
psicólogo comportamental ou um escritor pessimista observem. Mas é
necessário afirmar que o homem que nasceu do alto, precisa ter o
espírito de Cristo (Romanos 8:9) “Mostrando toda a mansidão para com
todos os homens” (Tito 3:2) “Em mansidão de sabedoria” (Tiago 3:13)
“Segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão”(I
Timóteo 6:11). Assim é notável que Paulo fale sobre o fruto do Espírito e
mencione a bondade e a benignidade (Gálatas 5:22) “Porque o fruto do
Espírito está em toda bondade, e justiça e verdade” (Efésios 5:9). A s
Escrituras atestam que o homem regenerado “Produz um fruto pacifico
de justiça nos exercitados por ela”(Hebreus 12:11) Jesus afirmou que os
Filhos de Deus são pacificadores (Mateus 5:9) e Pedro ensina que
devemos nos revestir “No incorruptível traje de um espírito manso e
quieto, que é precioso diante de Deus”(I Pedro 3:4) assim o homem que
é um verdadeiro cristão deve ser manso para com todos (II Timóteo
2:24) Como seguimos os passos de Cristo “Cristo padeceu por nós,
deixando-nos o exemplo, para que sigais as duas pisadas (I Pedro 2:21)
Ele mesmo afirmou ser manso, e que deveríamos aprender com Ele
(Mateus 11:29). Assim, a conclusão é que o homem novo, regenerado,
que nasceu de novo, frutifica para fluir de dentro do coração a doçura de

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todas as virtudes mais santas e justas, enquanto que um homem
adâmico, morto em seus pecados (Efésios 2:1 e 2) de acordo com as
condições, acaba produzindo as obras da carne (Gálatas 5:19 a 21)

A FOME

Há algo que irá acontecer em breve, uma fome assolará a igreja, aliás já
começou. Uma fome diferente, porque não se trata de fome física, mas
espiritual. É certo que muitos pródigos já encontraram bolotas, e outros
aceitaram a oferta do diabo: transformar as pedras da incredulidade em
pães para saciar a própria fome. Mas há uma fome espiritual, ela
procede de uma sede também espiritual, e partir disso, haverá uma
agonia. O pão da vida é verdadeiro alimento, ele foi triturado desde a
cruz, passou pelo fogo de todas as provações, e então pode ser servido
pela mensagem consagrada do Evangelho na sua forma mais pura: os
azimos da verdade. Mas onde estão os pregadores de poder, não os
emotivos com suas palhas de moinha, não os sarcásticos que devoram os
ouvintes por causa de uma insaciável e voraz desejo de fama e aplausos.
Não há poder da mensagem da cruz se ela não for pregada por homens
crucificados. Os púlpitos estão secos, há pouco mantimento solido na
igreja atual, o leite racional falsificado é abundante, a fome começa
assolar os que realmente são nascidos de novo, se você não sente essa
fome, se o seu coração não almeja por verdadeira comida e PR
verdadeira bebida, mas está tomando da sopa desse caldeirão místico,
onde os ingredientes são uma mistura muito eclética, ecumênica, com
doses de espiritualismo, ocultismo, psicologia, auto-estima, princípios de
marketing, esoterismo, heresias, legalismo, idolatria, materialismo,
humanismo, é grande a mistura dessa sopa servida na maioria dos
púlpitos modernos. Essa mistura nunca sustenta corações piedosos, ela
cheira a veneno espiritual, é alimento tóxico, é alimento adulterado,
falsificado, causa debilidade e adoece a fé, o verdadeiro alimento é
Cristo é a sã doutrina (Tito 2:1). Onde encontra o homem regenerado
uma mesa farta cheia das iguarias celestiais, Os pegadores modernos
não recolhem o maná no deserto da oração o lugar secreto da comunhão
divina, não desejam manejar bem a Palavra da verdade, com as

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ferramentas espirituais adequadas para apresentar sermões bíblicos,
contextualizados, inspirados, apaixonados, cheio de vida que brotam da
Palavra viva e eficaz (Hebreus 4:12). Esse é um tempo de fome, poucos
são os regenerados, e de fato, poucos clamam por alimento solido
nesses dias de relativismo e materialismo. Por outro lado, a grande
quantidade de pregadores de marketing religioso se passam facilmente
como se fossem profetas celestiais, suas iguarias aguadas e
contaminadas é a dieta de muitos cristãos nominais que precisam saciar
a fome voraz do ego, que quer ouvir somente o que gosta de ouvir, a
mensagem da cruz é intragável no âmbito da carnalidade, o velho
homem tem ânsias de vômitos quando lhe oferecem maná puro
procedente do céu, a Palavra de Deus eficiente e suficiente. Porém há
famintos no mundo, homens e mulheres que foram justificados pela fé,
que nasceram do alto, estes como disse Horatius Bonar, “Uma única cruz
basta” a obra suficiente de Cristo na cruz, agora essas almas piedosas
precisam de alimento solido para discernir o bem e o mal (Hebreus 5:13
e 14) “Eis que vem dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a
terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do
Senhor”(Amós 8:11)

DESPRENDIMENTO

Agir por interesse próprio ou por conveniência de modo a trazer


benefícios pessoais e tão somente isso é a forma de egoísmo que
mais predomina entre cristãos hoje em dia. Essa tendência
malévola de trazer interesses para a nossa vida independente da
vontade de Deus e muitas vezes induzindo o próximo à perdas ,
muitas delas espirituais e irreparáveis é uma maneira maligna de
agir por trás de uma capa religiosa. Não há disfarce tão diabólico,
quanto o vestir-se de um manto de santidade falsa para coagir
outros a agirem de acordo com os nossos interesses pessoais, isso
é agir de modo diabólico. Veja que para tentar usurpar a vontade
humana satanás de transfigura em anjo de luz (II Coríntios 4:4) e
por motivações abomináveis gosta de se passar por teólogo
(Mateus 4:6) Assim a busca por interesses egoístas é uma forma

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de expressão carnal e maligna, e isso é muito comum devido a
tendência do coração humano em desejar ser o centro da vida
comunitária. O que predomina no mundo é esse espírito egoísta,
e por isso vimos lá todo o tipo de trapaças, porque é necessário
que mundanos tenham uma plataforma para exibir e dominar os
outros, receber honras e todas as parafernálias que o induzem a
sentimentos de satisfações que satisfazem o ego. É notável que os
sentimentos de um coração regenerado tendem sempre a buscar
os interesses pessoais, sem se importar com os meios e as
conseqüências. Devido a essa inclinação a satisfazer o ego,
desejam ocupar cargos eclesiásticos,motivados pelos sentimentos
de orgulho, não desejam o episcopado ou diaconato para o
serviço, mas para satisfazer o ego, da mesma maneira desejam
cantar ou pregar, apenas para achar um meio de erguer o ídolo do
ego perante os olhos alheios, nada mais que isso.Gosto muito de
meditar nas palavras de C. H. Mackintosh, pois elas são sabias e
verdadeiras “"Que o Senhor possa nos livrar desse costume tão
comum em nossos dias que é o de agirmos por interesse, atitude
essa à qual não falta religiosidade, mas que é inimiga da cruz de
Cristo. O que é necessário para permanecermos firmes contra
essa terrível forma de mal não são opiniões peculiares, princípios
especiais ou uma fria exatidão intelectual. Precisamos de uma
profunda devoção à Pessoa do Filho de Deus; uma completa
consagração de coração, corpo, alma e espírito, ao Seu serviço; um
desejo sincero por Sua gloriosa vinda. Possamos, portanto, eu e
você, nos unir em um só clamor que saia do fundo de nosso
coração, a dizer: "Não tornarás a vivificar-nos, para que o Teu
povo se alegre em Ti?" (Sl 85:6)."

SEGUNDA PARTE

A DECADENCIA DA HUMANIDADE CAIDA

Desde a queda a tendência humana é a decadência moral, os sinais


dessa frouxidão podem ser vista logo após a expulsão de Adão e Eva, e o
primeiro homicídio, quando Caim mata Abel, até o capitulo 6 de Genesis,

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vimos a aceleração da decadência moral e espiritual do homem,
culminando no juízo do dilúvio. O perigo da nossa época se emerge de
dias condições dramáticas: o relativismo moral e uma sociedade
antideus. Todas as vezes em que uma civilização torna-se secular, ela
tende a elevar seus próprios altares e idolatrar suas divindades sob o
manto da ciência e da filosofia racional. O afrouxamento moral tende a
jogar os homens para a autodestruição, uma sociedade sem absolutos
morais detona-se a si mesma, a disseminação da imoralidade traz
conseqüências catastróficas para o homem, e a historia está cheia de
fatos que corroboram essa verdade de forma muita clara, para não ser
ignorada. Mas cria-se uma fantasia, estamos avançados, somos uma
sociedade intelectual e tecnológica, a ciência pavimenta a segurança
moral, o homem não precisa mais de religião, as crenças foram reduzidas
a fenômenos químicos no cérebro, bem vindo a utopia mais sagaz de
todas, e o mundo agora está sendo movido por fios frágeis da sabedoria
humana, a eloqüência materialista promete o paraíso, e os bobos
acreditam. Sejamos coerentes, a catástrofe é iminente, nossa sociedade
está voltando-se para um animismo bárbaro tecnológico, ainda somos os
mesmos desde Adão, este não mais crido, mas as características que
predominam esse homem espiritualmente morto estão ai. Agora temos
maquinas possantes discursos pungentes e tentáculos de aço que
movem imagens coloridas que encantam nossos olhos e prendem nossa
atenção. Não há duvida que os sentimentos perversos dos dias de Noé
emergiram do tumulo do tempo, estamos vendo a ressurreição da velha
imoralidade da lama do dilúvio, e para termos uma idéia de uma
sociedade sem um Deus verdadeiro, para a descrição de um povo
antigo, os cananeus, essa descrição foi feita por quem pesquisou e
dominava muito bem os costumes religiosos da antiguidade, e a
pergunta que me vem a tona é, será que a sociedade render-se-á
novamente as praticas abomináveis em grande escala? Tudo indica que
sim. “O culto cananeu era socialmente destrutivo. Seus atos religiosos
eram pornográficos e enfermos, prejudicando gravemente as crianças,
criando as primeiras impressões de ídolos que não tinham interesse no
comportamento moral. Se tratou de dignificar pelo uso de etiquetas
religiosas, depravados atos de bestialidades e corrupção. Se

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menosprezou a vida humana. Se sugeriu que tudo era admissível, a
promiscuidade, o assassinato ou qualquer outra coisa, a fim de garantir
uma boa colheita. Não se levava em conta os valores mais altos, tanto na
família como na sociedade em geral. O amor, a lealdade, a pureza, a paz,
a segurança. E se sustentou a crença de que todas essas coisas eram
inferiores a prosperidade material, a satisfação física e ao prazer
humano. Essa era uma sociedade onde as coisas mais importantes eram
autodestrutivas” (Brown, The Message of Deuteronomy, Pagina 146)

DEUS NO CONTROLE DE TODAS AS COISAS.

Deus está no controle de todas as coisas, até mesmo os tiranos


governando, estão sob sua autoridade (Daniel 2:21) por isso Ele Daniel
também declara “Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a
eternidade, porque dele são a sabedoria e a força” (Daniel 2:20) Essa é
uma doutrina chave, a soberania de Deus. Há um Trono e alguém ocupa
esse Trono: O Senhor. Isso significa que as coisas não estão fora de seus
desígnios, não estão fora de seu controle, o universo não está a mercê
do acaso, Deus não perdeu as rédeas do destino, não se ausentou da sua
criação, não desistiu de seus propósitos. Tudo a nossa volta parece ruir,
a devassidão corrompe o coração humano, como nos dias Noé, a
civilização está enferma desde o pensamento e a violência vocifera o
hino da destruição. Mas não devemos jamais tirar o foco do Trono de
Deus, devemos sim olhar para o autor e consumador da nossa fé
(Hebreus 12:1 e 2) pois sabemos que “Ele sustenta todas as coisas pela
palavra do seu poder” (Hebreus 1:3). Aqui estamos diante de um fato, a
natureza, o cosmos, o mundo e a civilização e até principados e
potestades estão debaixo do seu domínio absoluto, sendo que nada
pode ir além, nem um centímetro sequer além da sua permissão. Isso é
muito claro quando lemos a respeito dos atributos de Deus revelado nas
Escrituras. Ele tem completo domínio pela sua absoluta onipotência e
sua perfeita soberania. Há limitações na compreensão desses mistérios,
mas isso se dá devido as nossas limitações. Há certas dificuldades em

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aceitar essas coisas, quando estamos diante de turbulências caóticas ou
labirintos existencialistas supostamente infinitos, mas o problema é
nosso, as dificuldades são humanas, a nossa razão não alcança o todo
apenas as partes, e às vezes muito pequena, e assim queremos construir
toda a filosofia humanista encima de fragmentos obscurecidos muitas
vezes por nossos pecados e dificuldades que limitam ainda mais a
compreensão do todo. (Romanos 11:33). É impossível uma compreensão
das coisas espirituais, a partir de uma mente puramente carnal, a
baixeza do pensamento humano nunca alcança os propósitos mais
elevados do Criador (Isaias 58:6 e 6) Há uma falência no coração
destituído da glória de Deus, há uma cegueira imposta pela morte
espiritual, e tudo isso dificulta a compreensão dos mistérios divinos.
Embora tantas coisas sejam de difícil compreensão, porque parece que o
mundo está fora do controle de Deus, sabemos que não é assim, pois o
Senhor nunca perdeu o controle do universo em nenhum momento da
historia, há aquela esperança, descrita no evangelho, que nesse
momento é futura, mas que as coisas apontam para lá, é o que chamo de
“Dispensação da plenitude dos tempos” (Efésios 1:10) creio que isso será
uma consumação total e perfeita da historia, tal como nunca
imaginamos, e que deixará cada santo satisfeito com os propósitos
divinos, pois eles bendirão a sabedoria daquele que nunca perdeu o
controle da criação, mas antes fez com que as coisas chegassem em uma
consumação em perfeita harmonia com a sua santidade, justiça e
bondade. Assim crendo, por fé, confiando completamente no Senhor,
sabendo que seu controle ainda é absoluto sobre toda a criação, ainda
que permitindo que certas coisas aconteçam, mesmo assim, de forma a
mostrar que mesmo aos labirintos existências que a humanidade
chegou, do alto um trono emite luz de glória poder e esperança, pois
Deus nunca perdeu o controle, ninguém, muito menos o acaso jamais
usurpou o fio da tapeçaria do destino, todas as coisas ainda estão nas
mãos das potentes mãos do Senhor.

“Reconhecemos, sem hesitação, que a vida é um problema profundo; e


que estamos circundados de mistérios por todos os lados; não somos,
entretanto, como os animais do campo - ignaros da própria origem, sem
consciência do futuro. Não: "Temos assim tanto mais confirmada a

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palavra profética", da qual se diz: "... fazeis bem em atendê-la, como a
uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a
estrela da alva nasça em vossos corações" (II Pedro 1:19). E, de fato,
fazemos bem em atender à Palavra da profecia, pois essa Palavra não
teve origem na mente do homem, mas na mente de Deus, "porque
nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana,
entretanto homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito
Santo." Uma vez mais dizemos, que esta é a Palavra a que devemos dar
atenção. Ao abrirmos a Palavra, sendo instruídos por ela, descobrimos
um princípio fundamental que deve ser aplicado a cada problema: ao
invés de começar com o homem, para então avançar até chegarmos a
Deus, devemos começar com o Senhor, para depois irmos descendo até
o homem—"No princípio ... Deus ..." Aplique esse princípio à situação
atual. Comece com o mundo em sua condição presente, procure
raciocinar até chegar a Deus: tudo parecerá comprovar que Deus não
tem qualquer ligação com o mundo. Comece, porém, com Deus, e venha
gradualmente até o mundo; e luz, bastante luz, projetará sobre o
problema. Porque Deus é santo, a Sua ira arde contra o pecado; porque
Deus é justo, Seus juízos caem sobre os que se rebelam contra Ele;
porque Deus é fiel, cumprem-se as ameaças solenes da Sua Palavra;
porque Deus é onipotente, ninguém conseguirá resistir-lhe, e, muito
menos ainda, subverter-lhe o conselho; e porque Deus é onisciente,
nenhum problema pode vencê-lo, nenhuma dificuldade pode frustrar-
lhe a sabedoria. É exatamente porque Deus é o que é que estamos hoje
vendo na terra o que estamos vendo—o começo da execução de seus
juízos. À vista de Sua justiça inflexível e de Sua santidade imaculada, não
poderíamos esperar nada senão aquilo que agora se descortina perante
os nossos olhos.” (A. W. Pink)

TEODICEIA EM SIMPLES PALAVRAS

Debater acerca da compatibilidade da existência de um Deus com a


existência do mal e do sofrimento no mundo de fato tem sido um dilema
e palco de muitas disputas durante anos e anos a fio. Qual é a resposta
bíblica plausível para essa questão tão debatida? A questão de alguns

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não crêem na bíblia, isso não impossibilita de ela ter uma resposta
plausível, equilibrada e eficiente sobre essa questão tão polemica e
debatida. Em todos os casos, a fé sempre tem que prevalecer em
qualquer disputa sobre a resposta. Porque mesmo não crendo em nada,
o homem incrédulo não pode jogar a sua vida ao acaso cego, de outra
forma, terá que crer incondicionalmente que a vida não tem qualquer
sentido e é apenas um sonho filosoficamente romântico que vira
pesadelo. A questão, apesar de muito bem debatida, não impede de dar
uma olhada para as Escrituras e tomar uma direção digna, de acordo
com a revelação completa dos 66 livros, afinal de contas, embora um
livro muito antiquado e ultrapassado para muitos, a bíblia nos dá uma
resposta coerente para o problema da dor e do sofrimento, de forma
simples e sistemática, e nos remete para uma vida de sentido, e pela sua
lente, ao invés de ser um pesadelos para todos, será apenas um
pesadelo para os incrédulos. Vejamos: Deus é responsável pelo mundo
bom e perfeito de Genesis 1 e 2, e também será responsável pelo mundo
perfeito a partir de Apocalipse 21 e 22. Genesis 3:1 a 6, encontramos o
fator e a causa do problema da dor e do sofrimento, Genesis 3:7 a 24, as
conseqüências em processo, e então entramos na história das dores e
dos sofrimentos que o Homem é responsável, que inicia-se desde
Genesis 4 ate Apocalipse 21:7 a 10. E Apocalipse 20:11 a 15 vem o acerto
de contas, os homens terão que responder e também irão ser julgados
por tudo o que fizeram, coisas pelo qual foram responsáveis durante o
período correspondente de Genesis 3 a Apocalipse 20. Aqui está uma
definição simples da historia da humanidade dentro da revelação bíblica,
e eu creio que e as coisas sejam exatamente assim. (Clavio J. Jacinto)

Autor: Clavio J. Jacinto

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(48) 998123759

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