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“Os problemas significativos

com os quais nos deparamos


não podem ser resolvidos no
mesmo nível de pensamento
em que estávamos quando
os criamos”
Albert Einstein

Prof. Ms. Lázaro Pereira Velázquez


Criando o Hábito!
Hábito: prática repetida que se torna conhecimento
ou experiência

CONHECIMENTO
O que fazer?
Por que fazer?

DESEJO
H HABILIDADE
Querer fazer? Como fazer ?

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Existem
Sistemas/modelos de organização
com objetivos, métodos e conteúdos,
claramente definidos!
Para isso é necessário definir: os pontos fortes, os pontos fracos,
as ameaças e as oportunidades

Exemplo:

Ambiente interno da modalidade:


 Não existe um sistema/modelo (ponto fraco);

 Programas da modalidade (ponto forte).

Ambiente externo:
 Não existe unificação de critérios (ameaça);

 Programas do ME, MEC e COB (oportunidades).

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Dependência
Independência Interdependência
Você toma conta de
Eu sou o “cara” Nós podemos
mim

Fonte: “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes“

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 O modelo ou sistema esportivo nacional;
 O modelo ou sistema esportivo estadual,
regional;
 O modelo ou sistema esportivo municipal;
 O modelo ou sistema esportivo local,
universidade, clube, escola;
 O modelo ou sistema esportivo da
modalidade.

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O Modelo Esportivo Cubano

“Da Escola aos Jogos Olímpicos”

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ORGANOGRAMA
CUBA
GOVERNO

COC UCD INDER

FEDERAÇÕES

INDER PROVINCIAL
COMISSIONADOS

INDER MUNICIPAL

ESCOLAS CD / AD EIDE CEAR


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 Planos e programas de educação física nacional (1)

 Plano nacional LPV - identificação de “possíveis talentos


motores” (2)

 Jogos “Pioneiros” - identificação de “possíveis talentos


esportivos”

 Jogos Escolares - identificação de “possíveis talentos


esportivos”

 A escola, “embrião” da iniciação esportiva.

ESCOLAS DA REDE DE ENSINO


PLANO LPV
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 desenvolvimento harmônico das capacidades
físicas e habilidades motoras,
 melhorar o condicionamento físico geral,
plano nacional LPV
 fortalecer a saúde,
 formar hábitos higiênicos saudáveis,
 desenvolver qualidades e habilidades para o
trabalho em grupo,
 respeitar regras estabelecidas,
 preservar a natureza e o meio ambiente.
(2) LPV - Tabela de avaliação 6 anos de idade

NIVEL I NIVEL II NIVEL III NÍVEL IV


PROVAS
M F M F M F M F

30 m 6”2 6”5 7”0 7”3 7”8 8”2 8”4 8”8

FLEXÃO DE
13 12 9 8 4 4 2 2
BRAÇOS

ABDOMINAIS 15 12 10 8 4 3 1 1

SALTO EM 1, 1, 1, 1,00 0, 0, 0, 0,78


DISTÂNCIA 25m 12m 10m m 93m 85m 80m m

600 m 3’10” 3’14” 3’38” 3’48” 4’23” 4’31” 5’21” 5’30”


(2) Percentil 95 – Identificação de possíveis talentos motores
ALUNO A RESULTADO AVALIAÇÃO ALUNO B RESULTADO AVALIAÇÃO

30 m 7”9 III 30 m 5”8 (2) I

FLEXÃO DE FLEXÃO DE
17 (1) I 10 II
BRAÇOS BRAÇOS

ABDOMINAIS 22 (1) I ABDOMINAIS 11 II

SALTO EM SALTO EM
0, 75m IV 1,40m (2) I
DISTÂNCIA DISTÂNCIA

600 m 4’13” III 600 m 3’01” I

PROVAS PERCENTIL 95 (1) Tendo em conta o percentil 95, o aluno A


30 m 5”9 pode ser um possível talento motor para
provas de força.
FLEXÃO DE BRAÇOS 15
(2) Tendo em conta o percentil 95, o aluno B
ABDOMINAIS 20
pode ser um possível talento motor para
SALTO EM provas de velocidade e explosão
1m 35
DISTÂNCIA
600 m 2’50”
 Etapa de iniciação do esporte de alto rendimento

 Seleção de “possíveis talentos motores”

 Vínculo com as escolas da redondeza

 Preparação desportiva e para a vida

 Esporte para todos, lazer

 Programa de preparação do desportista.

CENTROS DESPORTIVOS
ÁREAS DESPORTIVAS

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 Seleção do “possível talento esportivo” (3)

 Regime especial de ensino, fundamental e médio

 Preparação desportiva e para a vida

 Programa de preparação do desportista

Concentração territorial do potencial de talentos / Ciclo


Olímpico.

EIDE

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MEIO FUNDO - FEMININO
IDADE - 12 ANOS
SALTO EM ÍNDICE DE
PONTOS 40 m 1600 m
DISTÂNCIA RESISTÊNCIA

5 6”2 2, 04m 6’32” 2,26

4 6”4 2, 01m 6’47” 2,31

3 6”6 1, 98m 7’12” 2,36

2 6”7 1, 95m 7’37” 2,41

1 6”9 1, 91m 7’46” 2,46


 Concentração nacional dos atletas de alto nível / Ciclo
Olímpico

 Seleção por rendimentos

 Regime especial de ensino, fundamental, médio,


politécnico e universitário

 Preparação desportiva e para a vida.

CEAR

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COC UCD INDER.
P EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
L CULTURA
CEAR CULTURA
A ESPORTIVA ESPORTIVA R
N E
E EIDE S
J U
A L
M CD T
E A
N AD D
T O
O
ESCOLAS DA REDE DE ENSINO S
PLANO LPV

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Observações:
COC – Comitê Olímpico Cubano
UCD – Universidade Cubana do Desporto
INDER – Instituto Nacional de Desporte,
Educação Física e Recreação (máximo reitor
das atividades esportivas em Cuba)
CD – Centros Desportivos
AD – Áreas Desportivas
LPV – Listos (prontos) Para Vencer (Programa
nacional de avaliação da população escolar
cubana, desde o primeiro ano até segundo ano
de universidade)

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USA
Governo

CO USA Federações

Universidades Centro de Alto Rendimento


Esportes Olímpicos

Escolas ensino médio

Exército
Escolas ensino fundamental
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Governo Espanha

CSD COE Federações

ADO

Federação
CCAA CSD - CCAA CCAA

CAR CTD
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CLUBES
Observações
COE – Comitê Olímpico Espanhol
CSD – Conselho Superior do Desporto
ADO – Associação de Desportos Olímpicos
CCAA – Comunidade Autônoma
CSD CCAA – Conselho Superior de Desportes
da Comunidade Autônoma
CAR – Centro de Alto Rendimento
CTD

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Etapas Desenvolvimento a Longo Prazo
Modelo IAAF
Etapa 5
Rendimento
Etapa 4
Especialização

Etapa 3
Grupo de Provas

Etapa 2

Etapas
Provas Múltiplas
Etapa 1
Mini Atletismo

Idade de
Treinamento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 +
(anos)

Idade biológica
ótima
6-9 8-11 10-13 12-14 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20+

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 Enfatizar no
desenvolvimento ótimo e
adequado das
habilidades básicas de
movimento e mentais

 Respeitar as fases
sensíveis

NÃO A ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE!!!


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Idade biológica ótima 7- 12 anos

 Habilidades gerais (HG):

agilidade, equilíbrio, coordenação,


ritmo, lançar, agarrar, descolar...

 Habilidades do atletismo (HA):

fundamentos das corridas, saltos


e arremesso / lançamentos

CAPACIDADE FÍSICA = HG + HA.

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Idade Biológica Ótima 11 - 13

 Aprendizagem motora das


habilidades básicas
 Desenvolvimento harmônico das
capacidades físicas
 Otimizar o aprendizagem técnico
das provas do atletismo
 Se não aprender as habilidades
motoras básicas nesta etapa, os
atletas podem nunca alcançar seu
potencial genético ou níveis de
rendimentos ótimos.

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Idade Biológica Ótima 13 - 15

A maioria dos atletas terão


seu “estirão de crescimento”
durante esta etapa
 Meninas o início será ao redor
dos 12 anos
 Meninos o início será ao redor
dos 14 anos
 Otimizar o desenvolvimento
técnico do grupo de provas
selecionado.
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Idade Biológica Ótima 15 - 18

 Aprender competir:

 Em qualquer situação,
 Modelagem competitiva

 Início
de programas de
treinamentos
individualizados.

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Idade Biológica Ótima 18 +

 Individualização completa do
plano de treino e
competições, “picos” de
rendimentos, regeneração,
preparação mental
 Treinar para o rendimento
progressivo e máximo
 Altas intensidades, frequência
de treinos e pausas
planejadas.

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Parcerias:
Confederação Brasileira de Atletismo
(CBAt)

Ministério do Esporte

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 Interligar e alinhar Centros de Treinamento
nacionais, regionais e locais;
 Desenvolver e disseminar métodos de
treinamento esportivo;
 Desenvolver e aplicar ciência do esporte;
 Capacitar profissionais e expandir
conhecimento esportivo;
 Detectar, desenvolver e aprimorar talentos
esportivos;

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 Preparar atletas desde a base até a ponta;
 Viabilizar materiais e equipamentos
adequados a cada fase de preparação do
atleta;
 Desenvolver o esporte de alto rendimento,
de forma articulada e integrada.

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A pirâmide
CNT
2 centros
Clubes

CRT – 2 centros

CLT – 8 centros

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 Chegada ao Brasil 1915/1916,
 Anos 70 - 1ª grande evolução nos sistemas
de treinamento,
 Tubino e Rocha - baseamento cientifico na
preparação física, periodização modelo de
Matveev,
 A influência na educação física,
 1975 - Carlos Arthur Nuzman, o grande
impulso para a profissionalização,
 Trabalho a longo prazo com parceria da
iniciativa privada,
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 Cria-se uma infraestrutura que responda as
necessidades do projeto,
 Surgem outros projetos, Viva Vôlei, Vôlei
Kids..,
 1ª grande conquista – Prata Mundial de 1982,
 2º grande conquista – Prata Olímpica LA 1984,
 A chamada geração de prata e seu grande
aporte ao vôlei do Brasil na popularização do
Vôlei do Brasil a nível nacional e internacional,
 A geração de ouro – Barcelona 1992 o grande
salto,
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 O vôlei feminino, medalha de bronze Atlanta
1996, ouro Pequim e Londres,
 Sistema brasileiro de capacitação de
professores e treinadores,
 Centro nacional de Saquarema para todas as
categorias,
 A liga nacional
 O papel da imprensa.

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País Ouro Prata Bronze Total
1 USA 5493 4441 4056 13990

2 China 2781 2078 1660 6519


3 Japão 1674 1671 1764 5109
4 França 1428 1441 1578 4447
5 Grã-Bretanha 1416 1461 1459 4336
6 Rússia 1389 1202 1239 3830
7 Coréia do Sul 1356 1036 1272 3664

8 Alemanha 1334 1407 1506 4247


9 Canadá 1306 1556 1801 4663
10 URSS 1289 958 842 3089

11 Cuba 1185 838 833 2856


12 Itália 1036 1066 1244 3346
13 Austrália 1031 1090 1129 3250
14 Suécia 742 786 841 2369
15 Noruega 680 608 561 1849

16 Holanda 669 715 734 2118


17 Egito 619 501 544 1664
18 Brasil 602 636 846 2084
19 Espanha 599 697 820 2116

20 África do Sul 575 527 463 1565

Fonte Best, 18 de janeiro de 2017...


Prof. Ms. Lázaro Pereira Velázquez
Obrigado!!!

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