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CURSO DE PROFISSÃO DE FÉ
E BATISMO
Aluno:_______________________________________________________________
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ESTUDO 01: A BÍBLIA SAGRADA (I)
1) DO ANTIGO TESTAMENTO
A) Pentateuco:
Pentateuco: Gênesis (Gn), Êxodo (Êx), Levítico (Lv), Números (Nm), Deuteronômio (Dt).
B) Históricos:
Históricos: Josué (Js), Juízes (Jz), Rute (Rt), 1 e 2 Samuel (Sm), 1 e 2 Reis (Rs), 1 e 2 Crônicas
(Cr), Esdras (Ed), Neemias (Ne), Ester (Et).
C) Poéticos:
Poéticos: Jó (Jó), Salmos (Sl), Provérbios (Pv), Eclesiastes (Ec), O Cântico dos cânticos (Ct).
D) Proféticos:
Proféticos:
D1) Profetas maiores:
maiores: Isaías (Is), Jeremias (Jr), Lamentações (Lm), Ezequiel (Ez), Daniel (Dn).
D2) Profetas menores:
menores: Oséias (Os), Joel (Jl), Amós (Am), Obadias (Ob), Jonas (Jn), Miquéias
(Mq), Naum (Na), Habacuque (Hc), Sofonias (Sf), Ageu (Ag), Zacarias (Zc), Malaquias (Ml)a,
2) DO NOVO TESTAMENTO
A) Evangelhos:
Evangelhos: Mateus (Mt), Marcos (Mc), Lucas (Lc), João (Jo).
B) Histórico:
Histórico: Atos (At).
C) Cartas Paulinas:
Paulinas: Romanos (Rm), 1 e 2 Coríntios (Co), Gálatas (Gl), Efésios (Ef), Filipenses
(Fp), Colossenses (Cl), 1 e 2 Tessalonicenses (Ts), 1 e 2 Timóteo (Tm), Tito (Tt), Filemon (Fm).
D) Cartas Gerais:
Gerais: Hebreus (Hb), Tiago (Tg), 1 e 2 Pedro (Pe), 1,2 e 3 João (Jo), Judas (Jd).
E) Profético:
Profético: Apocalipse (Ap).
3) REFERÊNCIAS BÍBLICAS
A Bíblia Sagrada é uma coleção de 66 livros. 39 desses livros estão no Antigo Testamento e
27 estão no Novo Testamento. A palavra testamento vem do latim e significa acordo, aliança, pacto.
Trata-se do pacto (aliança) de Deus com o homem. A antiga aliança foi feita com Abraão e a nova
aliança foi feita por meio de Jesus.
A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, por isso devemos entendê-la através das
seguintes doutrinas: revelação, inspiração e iluminação.
2) INSPIRAÇÃO: É a ação de Deus levando homens a registrar, sem erro, a sua revelação especial (a
Bíblia). Vejamos o que diz 2 Pd. 1.21 e 2 Tm. 3.16. Apenas os profetas e os apóstolos foram
inspirados.
Os livros da Bíblia foram escritos por, no mínimo, 36 autores, num período que pode chegar a
1600 anos, desde Moisés (quando escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia no deserto) até João
(quando escreveu Apocalípse na ilha de Patmus).
A Bíblia católica tem sete livros a mais do que a Bíblia editada pelos evangélicos. Até o
século XVI não havia uma posição oficial da Igreja em relação a esses livros. Alguns os aceitavam
como inspirados outros não. Mas, em 15 de Abril de 1546 (30 anos depois dos evangélicos terem
saído da ICAR). O Concilio de Trento anexou-os, por decreto, à Bíblia. Os evangélicos chamam
estes livros de apócrifos e não os aceitam como inspirados por Deus.
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Conclusão:
A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática, ou seja: “Eu só creio na Bíblia. Eu só pratico a
Bíblia.” Assim sendo, não devemos enfatizar “revelações” ou “inspirações” atuais. Mas, devemos
sim, acreditar que Deus nos ilumina, com seu Espírito Santo, para compreendermos o que Ele quer
de nós através da Sua Palavra.
AVALIAÇÃO
2) Quantos livros a Bíblia tem no Antigo Testamento e quantos livros ela tem no Novo Testamento?
3) O que é revelação?
5) O que é iluminação?
Definição: “Profissão de fé é a declaração pública, feita por aquele que crê, que
Jesus Cristo é o Filho de Deus”.
Todo aquele que crê deve confessar publicamente a sua fé.
B) Emoção: A pessoa de Cristo está sendo o alvo do meu amor? Estou amando a
Jesus?
Não basta saber (intelectualmente) que Jesus é o Filho de Deus, é necessário
amá-lo como tal (Jo 14.21).
O que vai demonstrar o seu amor por Jesus são os seus atos (Mt 7.15-23).
Obs.: Nem todas as experiências de conversões são iguais. A Bíblia diz que
algumas pessoas se converteram em meio a emoções fortes (como foi o caso do
carcereiro em Atos 16.27-34), outros se converteram raciocinando (como foi o caso do
eunuco em Atos 8.26-38).
Notemos que a experiência de conversão do eunuco foi totalmente diferente da
experiência do carcereiro, mas ambos se converteram. Como foi a sua experiência de
conversão? Se você quiser compartilha-la, então escreva, em casa, com poucas
palavras, no espaço reservado na página seguinte.
Conclusão:
Você precisa entender, sentir e querer confessar o Senhor Jesus como Salvador.
Para ser salvo você precisa crer no Senhor Jesus como seu salvador.
AVALIAÇÃO
No primeiro estudo vimos que só podemos conhecer alguma coisa sobre Deus porque ele se
revelou através da sua Palavra. Mas, o que a Bíblia diz sobre Deus?
1) OS NOMES DE DEUS
Os nomes ou títulos de Deus aparecem na Bíblia Sagrada de várias maneiras. Cada nome de
Deus deve ser estudado de acordo com os costumes da época. Eis alguns dos nomes de Deus:
a) Deus (Gn 1.1): O Deus forte e poderoso que deve ser temido e cultuado;
b) SENHOR (Gn 2.4): O Deus que não muda, que sempre existiu e sempre existirá;
c) Deus Altíssimo (Gn 14.18): O Deus Supremo que está acima das divindades locais;
d) Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1): O Deus que possui todo o poder no céu e na terra;
e) Senhor (Js 3.13): O Deus que é Dono e Governador de todos os homens.
2) A TRINDADE
A Bíblia nos ensina que existe um só Deus que subsiste em três pessoas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo.
Não temos como explicar a doutrina da Trindade. Nós cremos porque a Bíblia fala que os
Três são um.
3) OS ATRIBUTOS DE DEUS
Atributos são as propriedades ou as qualidades de Deus. Os atributos de Deus dividem-se em
dois: atributos comunicáveis e atributos incomunicáveis.
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As diferenças entre as qualidades de Deus e as nossas é que as Dele são perfeitas. Deus se
revela através da Sua Palavra de maneira que qualquer pessoa, culta ou não, no uso de suas
faculdades mentais pode conhecê-Lo. Da mesma maneira, através da Sua Palavra Ele nos mostra o
que e quem é o homem.
4) A CRIAÇÃO DO UNIVERSO
Existem duas principais teorias sobre a origem do universo: a Evolução e Criação. A teoria da
Evolução ensina o mundo surgiu de uma explosão e que o homem evoluiu do macaco. A teoria da
Criação (de acordo com a Bíblia Sagrada) nos ensina que Deus criou tudo.
Imagine se um objeto, como o relógio, por exemplo, que funciona com várias peças formando
um mecanismo que informa a hora correta. Se alguém lhe dissesse que o relógio surgiu do acaso,
você acreditaria? O universo foi criado por Deus (Gn 1.1).
AVALIAÇÃO
Felizmente o plano de Deus para o homem não se esgotava no Éden. Antes do homem pecar
Deus preparou o pacto da redenção. Este pacto é a aliança de Deus com Seu Filho para a salvação do
homem.
3) ARREPENDIMENTO E FÉ
O que o pecador precisa para ser salvo? 1) Crer que a salvação só é possível em Jesus (At.
4.12); 2) Arrepender-se dos seus pecados. “O verdadeiro arrependimento causa um sentimento de
tristeza e pesar pelo erro cometido e leva a pessoa a mudar de vida... o pecador se desvincula da
velha vida, dos tempos da ignorância”.
4) A PREDESTINAÇÃO (ELEIÇÃO)
Predestinação é a doutrina que ensina que as pessoas são escolhidas por Deus para serem
salvas antes mesmo delas nascerem (Ef. 1.4). Porque muitos rejeitam essa doutrina?
1) Por causa de uma interpretação errada de I Tm. 2.4. Se observarmos os versos 1 e 2
veremos que Paulo está falando de “todos os homens” como “todas as classes de pessoas”.
2) Porque acham que Deus não seria injusto de escolher uns e deixar outros para trás. Mas,
tais pessoas se esquecem de ler Rm. 9.14-15.
3) Porque a predestinação dá lugar ao pecado: “Se sou predestinado, então eu posso pecar e
não perderei a minha salvação”, pensam eles. É errado pensar assim, pois não fomos predestinados,
para pecar, mas sim, “para sermos santos e irrepreensíveis”. (Ef. 1.4).
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5) A REGENERAÇÃO E A CONVERSÃO
A regeneração é a disposição que a pessoa tem, em Cristo, para viver uma nova vida. A partir
da regeneração a pessoa passa a desejar o que é bom e justo, como aconteceu com Zaqueu (Lc. 19.8).
O toque regenerador do Espírito Santo leva a pessoa à conversão: “Conversão é o resultado
da ação do Espírito Santo que leva o pecador a arrepender-se de seus pecados e a crer em Cristo
como Salvador e Senhor”.
Conclusão:
A sua salvação está garantida porque você foi escolhido(a) por Deus; você crê; você se
arrependeu; você foi regenerado, convertido e justificado.
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AVALIAÇÃO
4) O que é predestinação?
6) O que é regeneração?
7) O que é conversão?
8) O que é justificação?
2) A REFORMA PROTESTANTE
Alguns homens tentaram trazer a Igreja de volta para as doutrinas bíblicas: João Wyclif, um
professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra, que faleceu em 1384; João Huss, professor na
Universidade de Praga que foi queimado por causa da sua fé em 1415; e Girolamo Savonarola,
monge que foi enforcado e queimado por ordem do papa Alexandre VI, em 1498, na Itália.
Tudo isso foi acontecendo até que no dia 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero, afixou na
porta da Capela de Wittenberg na Alemanha, as suas 95 teses. Era o início da Reforma.
Lutero não queria que a Igreja dividisse, ele só queria reformá-la, mas foi perseguido e
excomungado em 1521.
Na Suíça quem começou o movimento da Reforma foi um homem chamado Úlrico Zwínglio,
conhecido até hoje como o “pai do protestantismo reformado” (presbiterianismo). Mas o responsável
por organizar (sistematizar) a doutrina foi outro homem chamado João Calvino.
Calvino era um erudito. Aos 14 anos entrou para a Universidade de Paris. Com 20 anos
formou-se em direito na Universidade de Orleans. A partir de 1536 passou por Genebra da qual fez
uma cidade modelo.
chegou, dos Estados Unidos, o missionário Ashbel Green Simonton. Ele tinha 26 anos. Era formado
pelo seminário de Princeton e ordenado pastor pelo presbitério de Carlisle.
No dia 12 de Janeiro de 1862, no Rio de Janeiro, foi organizada a primeira Igreja
Presbiteriana do Brasil.
O primeiro pastor brasileiro a ser ordenado foi um ex-padre chamado José Manoel da
Conceição, em 1865.
ano. A obra foi concluída nove meses depois de seu início, e o Templo da Congregação Cristã
Presbiteriana em Nilópolis foi inaugurado no dia 07 de setembro de 1919.
A pequena comunidade presbiteriana em Nilópolis resolveu pôr em prática o princípio de que
evangelizar é também educar e decidiu acolher, em seu templo, as crianças da região, para fornecer-
lhes o ensino regular, pois não havia escola na localidade, o que implicava o deslocamento delas para
o município de Iguassu ou para o Distrito Federal. Nascia, então, em janeiro de 1920, a primeira
escola primária em Nilópolis: Escola Paroquial Rev. Américo Cardoso de Menezes. Os primeiros
educadores foram os professores Edmundo Galvão e Zulmira Torres.
Em 9 de setembro de 1922, a Congregação passou à igreja, sendo organizada,
eclesiasticamente, a Igreja Presbiteriana de Nilópolis, com o total de 44 membros.
As décadas seguintes registraram o crescimento e expansão da igreja e, em 15 de novembro
de 1950, foi inaugurado o templo atual no pastorado do Rev. Agenor Mafra.
A igreja cresceu e se desenvolveu junto com o município de Nilópolis e conta hoje com 772
membros, tendo à sua frente o pastor Rev. José do Nascimento Lira Junior.
Suas Sociedades Internas e Departamentos (UCP, UPA, UMP, SAF, UPH, Grupo de Casais
para Cristo e Grupo da Melhor Idade para Cristo) são ativos.
Ao longo desses 90 anos de proclamação do Evangelho, de divulgação das verdades eternas da
Bíblia Sagrada, a igreja tem prestado relevantes serviços ao povo nilopolitano, exercendo ações de
Assistência Social. Isso inclui visitação a enfermos, distribuição de cestas básicas (cerca de nove mil
quilos de alimentos por ano), de agasalhos, roupas, calçados, enxovais de bebês, aos carentes de
nossa cidade, além de outras atividades afins.
No setor educacional, tem, em suas dependências, no Edifício de Educação Religiosa
Presbítero Euclides Moura, o Instituto Presbiteriano de Ensino - IPE, escola de ensino regular, do
“Baby Class” ao 9º ano, aberta a toda comunidade nilopolitana. Atualmente conta com 282 alunos
matriculados em dois turnos (manhã e tarde).
A Primeira Igreja Presbiteriana de Nilópolis não limitou sua obra de divulgação da mensagem
de salvação em Jesus Cristo a esse município. Por seu intermédio, Nilópolis irradiou a Luz do
Evangelho a várias outras localidades da Baixada Fluminense (gerando doze filhas ao longo desses
90 anos: IP de Angra dos Reis, IP do Cabral, IP do Cabuís, IP da Chatuba, IP de Éden, IP de
Governador Portela, IP de Mesquita, IP de Miguel Couto, IP de Olinda, IP de São Mateus, 2ª IP de
Nilópolis e 3ª IP de Nilópolis), e pelo nosso país, através do suporte a campos missionários, como o
do Nordeste.
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Há 55 anos, a igreja abre suas portas, todos os dias, às 7 horas da manhã, para buscar ao Senhor
em reuniões de oração. Que a Deus seja dada toda glória1.
5) SISTEMA DOUTRINÁRIO
A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Para entender melhor as doutrinas bíblicas a
Igreja Presbiteriana do Brasil adotou os seguintes símbolos de fé (aquilo que representa a nossa fé): a
confissão de fé de Westminster, o Catecismo Maior e o Breve Catecismo.
Esses símbolos foram preparados por teólogos batistas e presbiterianos numa assembleia
convocada pelo parlamento Inglês em 1643, na Abadia de Westminster. A assembleia terminou o seu
trabalho em 1648.
6) SISTEMA DE GOVERNO
Os sistemas de governos mais conhecidos na Igreja evangélica são:
5.1 Episcopal: O governo é exercido pelo bispo, Ele é quem toma as decisões.
5.2 Congregacional: Todos os membros tomam as decisões em assembleia ou sessões.
5.3 Presbiteriano: É o meio termo entre os dois sistemas anteriores. Os membros reunidos
em assembléia elegem os seus representantes (os presbíteros). E estes cuidam do governo da Igreja.
A Igreja local é regida pelos presbíteros (eleitos de cinco em cinco anos) e pelo pastor como
presidente do conselho.
O presbitério é formado por igrejas de uma determinada região. O presbitério é quem
supervisiona as igrejas. A nossa igreja, 1a Igreja Presbiteriana de Nilópolis, pertence ao PNIL –
Presbitério de Nilópolis. O PNIL é composto hoje por igrejas e congregações em Nilópolis e
Mesquita (RJ).
O sínodo é formado por presbíteros de uma região mais extensa. O sínodo é quem
supervisiona os presbitérios. Pertencemos ao Sínodo Oeste Fluminense que abrange a Baixada
Fluminense.
O Supremo Concílio é formado pelos sínodos e presbitérios. O Supremo Concílio é quem
rege a Igreja no Brasil. O atual presidente do Supremo Concílio é o Rev. Roberto Brasileiro, pastor
na cidade de Patrocínio – MG.
Conclusão:
É muito importante conhecer a nossa história. Esperamos que você, ao se tornar membro da
nossa Igreja, sinta-se a vontade para fazer parte dela (da história) conosco.
1
Texto organizado pela irmã Etiene de Ávila Moura Lemos Dias, em 2012.
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AVALIAÇÃO
1) Em que ano o cristianismo se tornou religião oficial do Império romano e quem foi o imperador da
época?
2) Qual o nome do monge católico conhecido por iniciar a Reforma Protestante em 1517?
6) Quem foi o primeiro o missionário presbiteriano enviado pelos EUA para implantar o
presbiterianismo no Brasil?
A Igreja é a organização instituída por Deus para arrebanhar o seu povo. E o batismo é a porta
de entrada na Igreja. O batismo também é um sacramento: ordenança sagrada, instituída por Jesus
Cristo, para simbolizar, selar e aplicar ao crente os benefícios da salvação. Resumindo, sacramento é
um ritual simbólico instituído por Jesus e praticado pela Igreja. Jesus instituiu dois sacramentos: o
Batismo e a Santa Ceia.
1) O SIGNIFICADO DO BATISMO
O que simbolizava a entrada para a Igreja do Antigo Testamento era a circuncisão (Gn. 17.9-
14). O que simboliza a entrada para a Igreja depois de Cristo ( no Novo Testamento) é o batismo,
pois o batismo corresponde à circuncisão praticada na antiga aliança (Gl. 3.27; 5.2).
a) O batismo significa e sela a nossa união com Cristo (Rm. 6.4-5);
b) O batismo significa e sela a nossa participação nas bênçãos do pacto da graça (Gl. 4.7);
c) O batismo significa e sela a promessa de pertencermos ao Senhor (I Pe. 2. 9);
2) AS FORMAS DO BATISMO
A forma do batismo não está claramente definida na Bíblia. Por causa disso alguns cristãos
pregam e praticam algumas formas de batismo, entre elas: a aspersão, e a imersão.
a) O batismo por imersão: é a forma de batismo na qual o fiel é mergulhado na água, por inteiro. Os
argumentos dos imersionistas são:
a.1) Eles dizem que o verbo batizar na Bíblia significa imergir. Mas em 1 Co. 10.1-2 não é assim.
Leia o texto substituindo a palavra batizar por imergir e aspergir e você verá a diferença. Batismo
também significa aspergir.
a.2) Dizem que o fato de João Batista batizar no Rio Jordão significa que ele batizava por
imersão. Mas quando a Bíblia fala que ele (João) batizava no Rio Jordão está apenas identificando a
região em que João batizava, sem ter nada a ver com o modo. Isso é claro em João 10.40.
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a.3) Dizem que João batizava em Enon “porque ali havia muitas águas”, e isto prova que ele
batizava por imersão (Jo. 3.23). Acontece que pesquisas demonstram que Enon significa fonte, ou
seja, João ia batizar lá porque havia muitas fontes de água que o povo precisava também para a
higiene. Isso não prova batismo por imersão.
a.4) Dizem que Jesus foi batizado por imersão porque a Bíblia diz que ao ser batizado ele saiu da
água. Isso também não prova nada porque nem sempre entramos no rio e mergulhamos, às vezes
entramos e só molhamos os pés.
a.5) Eles dizem, ainda, que o fato do eunuco e Filipe terem descido à água, significa que o
eunuco foi batizado por imersão (At 8.38). Mas não é assim. Quando caminhamos na beira da praia e
queremos ir para o mar nós descemos até a água. Foi o que, tudo indica, aconteceu ali. Se o eunuco
foi imerso, então Felipe também foi, porque o texto diz que “ambos desceram à água”.
Além de tudo isso existe uma pergunta: Como é que uma pessoa muito idosa, ou enferma no leito
de morte, ou num lugar onde não tem água, pode se batizar? Será que Jesus adotaria uma forma de
batismo tão complexa nesse sentido?
b) O batismo por aspersão: É a forma de batismo na qual o fiel recebe apenas um pouco de água na
cabeça. A chuva, por exemplo, é uma aspersão: a água vem de cima e molha a pessoa.
b.1) Malaquias escreveu: “Eis que envio o meu mensageiro diante de mim”(Ml.3.1).
Jesus disse que essa profecia se refere a João Batista (Mt. 11.10). A mesma profecia diz que o
mensageiro: “purificará os filhos de Levi” (Ml 3.3). Esta purificação era feita aspergindo água sobre
eles (Nm. 8.5-7). Isso indica que João batizava por aspersão.
b.2) Jesus falou que os discípulos seriam batizados com o Espírito Santo (At. 1.5). No dia de
Pentecostes essa promessa se cumpriu (At. 2.1-4). O Espírito Santo desce para batizar, logo, o
batismo com água também é assim: por aspersão.
b.3) Ainda que ficasse provado que João batizava por imersão poderíamos continuar batizando
por aspersão, pois no batismo, como na ceia, o que importa é o símbolo e não a quantidade. Uma
prova disso é que Jesus realizava a ceia como uma refeição. Nós celebramos a ceia com um pequeno
pedaço de pão e um pouco de suco de uva e nem por isso estamos fazendo errado.
O que deve ser levado em consideração no batismo: a água, e que seja em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo.
c) O batismo de Crianças: O batismo de hoje é a circuncisão do Antigo Testamento. Isso fica claro
em Cl 2.11-12. Se no AT as crianças entravam para a Igreja pela circuncisão, conclui-se que no NT
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elas entram pelo batismo. Se não fosse assim a Bíblia nos ensinaria que as crianças não poderiam ser
batizadas. Não vemos em nenhum texto do NT a proibição do batismo de crianças.
Muitos dizem que o texto de Marcos 16.16 proíbe o batismo de criança porque é preciso crer
para ser batizado e criança não tem condições de crer. Só que essas pessoas se esquecem que o texto
diz também que “quem não crer será condenado”. Então, as crianças vão ser condenadas porque não
crêem? O texto não se refere ao batismo de criança nem diz que o batismo é quem salva, mas a fé. A
criança que é batizada na infância precisa confessar publicamente a sua fé quando tiver condições
para isso.
O batismo é o selo de entrada para a Igreja visível. Nossos filhos podem e devem fazer parte
dessa Igreja, portanto precisam ser batizados.
Conclusão:
A Igreja Presbiteriana aceita as outras formas de batismo porque a água é um símbolo, não
importando a quantidade. É por isso que recebemos, por transferência, qualquer membro que foi
batizado em outra Igreja genuinamente evangélica.
AVALIAÇÃO
6) O batismo salva?
b) Consubstanciação: O pão continua sendo pão e o vinho continua sendo vinho. Mas, no ato
da celebração, estão o corpo e o sangue de Cristo. Esta é a visão dos luteranos.
c) Memorial: Relembra o que Cristo fez pelos pecadores. A maioria dos batistas e pentecostais,
pensam assim.
d) Presença espiritual: Jesus está presente espiritualmente no pão e no vinho. Esta presença
espiritual é tão real como o pão e o vinho. Por isso, ao participar do pão e do vinho, o crente participa
espiritualmente do corpo e do sangue de Cristo. Esta é a visão da Igreja Presbiteriana.
3) DÍZIMOS E OFERTAS
Qualquer organização necessita de recursos financeiros para funcionar. E a instituição que
congrega o povo de Deus não é uma exceção.
A) O dízimo e as ofertas no AT
Abraão foi o primeiro crente a dar o dízimo (Gn. 14.20). Jacó também fez um voto a Deus
prometendo ser fiel no dízimo (Gn. 28.18-22). O dízimo era usado para o sustento da obra de Deus
(Nm. 18.21). No último livro do AT encontramos uma ordem de Deus (Ml. 3.10). Quem não é fiel
nos dízimos e nas ofertas está roubando a Deus (Ml. 3.8).
As ofertas voluntárias também devem ser praticadas (Ex. 23.15)
B) O dízimo e as ofertas no NT
Jesus deu grande importância as ofertas (Mc. 12.41-44). Quanto ao dízimo Jesus
simplesmente reafirmou e disse que era para ser praticada a sua entrega a Deus (Mt. 23.23).
C) A bênção de ser dizimista
O dever de todo membro da Igreja é ser ofertante e dizimista. Quando somos fiéis Deus nos
abençoa (Ml. 3.10).
Jesus disse que onde estivesse o nosso dinheiro aí também estaria o nosso coração (Mt. 6.19-
21). Os crentes que contribuem mais para a Igreja geralmente demonstram também mais interesse
para com a Igreja. Deus ama a sua Igreja. Se você quer agradar a Deus deve também cuidar da Sua
Igreja.
Conclusão
Como membro da Igreja você terá direitos e deveres. Você terá o direito de participar das
decisões da Igreja, terá o direito de participar da ceia. Mas, terá também o dever de cuidar e sustentar
a obra do Senhor, inclusive com os seus dízimos e ofertas.
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AVALIAÇÃO
5) O dízimo e as ofertas são uma “opção de cada crente” ou um “dever de cada crente”?
6) Você tem alguma dúvida com relação aos dízimos e as ofertas? Escreva a sua dúvida para que o
professor possa ajuda-lo (a).
Conclusão:
O conceito perpétuo, defendido pelos adventistas, inclui outras coisas, alem do sábado, que
eles não observam: A festa da Páscoa (Ex. 12. 14); as purificações (Ex. 30.21); os festivais sagrados
(Lv. 23. 21); a festa dos tabernáculos (Lv. 23. 41); a circuncisão (Gn. 17. 12-13).
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1) A MORTE E A RESSURREIÇÃO
Deus criou o homem para viver para sempre. Ao pecar o homem herdou a morte (Rm. 5.12).
Morte “é a separação (seja natural ou violenta) da alma do corpo, separação essa pela qual termina a
vida neste mundo”.
Ao separar-se do corpo, a alma ou espírito , continua vivo e consciente (Lc 23.42-43; Fp
1.23). Os mortos estão vivos. Os crentes já sentem o gozo do céu e os ímpios já sentem a punição do
inferno (Lc 16.20-3).
Quando Jesus voltar, os que estiverem vivos não morrerão, mas serão transformados num
instante ( I Co. 15.51-53).
AVALIAÇÃO
2) O que é a morte?
Art. 14 – São deveres dos membros da Igreja, conforme o ensino e o espírito de Nosso
Senhor Jesus Cristo:
a) Viver de acordo com a doutrina e prática da Escritura Sagrada;
b) Honrar e propagar o Evangelho pela vida e pela palavra;
c) Sustentar a Igreja e as suas instituições, moral e financeiramente;
d) Obedecer as autoridades da Igreja, enquanto estas permanecerem fiéis às Sagradas
Escrituras;
e) Participar dos trabalhos e reuniões da sua Igreja, inclusive assembleias.
Art. 15 – Perderão os privilégios e direitos de membros os que forem excluídos por disciplina
e, bem assim, os que, embora moralmente inculpáveis, manifestarem o desejo de não permanecer na
Igreja.
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d) Profissão de fé
e) Solicitação dos pais ou responsáveis que tiverem aderido outra comunidade religiosa, a
juízo do Conselho;
f) Falecimento.
AVALIAÇÃO
2) Apenas os membros não comungantes podem gozar de todos os privilégios. Certo ou errado?
A) Porque a Bíblia diz que liderança deve, além de outras coisas, aplicar a disciplina:
Deus institui líderes sobre a Igreja para conduzi-la e julgar, justamente, as causas entre os irmãos
(Dt. 1.15-17);
B) Porque a Bíblia diz que no Antigo Testamento a liderança anunciava a disciplina ao
povo:
A sentença do juízo, no Antigo Testamento, era anunciada ao povo a fim de que todos
temessem a Deus e não repetissem o mesmo erro (Dt. 17.8-13);
C) Porque a Bíblia diz que o Apóstolo Paulo ensinava a liderança da Igreja a aplicar a
disciplina:
Na Igreja primitiva os líderes se reuniam, em nome do Senhor, para disciplinar os faltosos (I
Co. 5.1-5);
D) Porque a Bíblia diz que os presbíteros devem anunciar a disciplina para a Igreja:
É função dos presbíteros aplicarem a disciplina na presença da Igreja (I Tm. 5.20);
34
AVALIAÇÃO
3) O que é “Falta”?
1. Nome completo:
2. Filiação - Pai:
Mãe:
8. Nome do cônjuge:
9. Profissão:
1. Nome completo:
2. Filiação
Pai:
Mãe:
3. Sexo:
4. Nacionalidade:
5. Naturalidade:
6. Data de Nascimento:
7. Endereço Completo:
8. Telefone:
“Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Salmos 127:3 )