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Barra do Garças – MT
Junho – 2018
AMANDA LETICIA FERREIRA DA SILVA
Barra do Garças – MT
Junho – 2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................03
2 HIPÓTESES.........................................................................................................................04
3 OBJETIVOS.........................................................................................................................05
4 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................06
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................07
6 METODOLOGIA................................................................................................................10
7 CRONOGRAMA.................................................................................................................11
8 REFERÊNCIAS...................................................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
2 HIPÓTESES
3 OBJETIVOS
4 JUSTIFICATIVA
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O crime organizado são as ações contrárias as leis, que são associadas a um grupo de
pessoas que em conjunto praticam delitos, em sua maioria podem ser considerados graves, estão
ligados a organizações criminosas que buscam atingir objetivos inversos as normas
estabelecidas em sociedade. São chamados de organizações por possuir um aparato pessoal e
material de grande porte, por se estruturar e sistematizar as suas ações com a ajuda de
tecnologias e estarem presentes em vários campos de atuação do comércio e governamentais.
A maioria destas organizações atuam com o tráfico de drogas, produtos ilegais,
exploração de pessoas, roubos e assaltos de dimensões extremas, a corrupção, a lavagem de
dinheiro, sendo praticadas por pessoas de todos os níveis sociais e inseridas em diversos meios,
não sendo um problema da atualidade, mas que ao longo do tempo se modificou e foi se
aperfeiçoando na prática de crimes.
No Brasil, surgem notícias diariamente de crimes associados as organizações
criminosas, desde práticas ilegais de jogos de azar a assassinatos. Devido a falta de estrutura
dos sistemas prisionais e de segurança pública, dentro das cadeias do Rio de Janeiro surgiram
na década de 70, grupos especializados em assaltos a bancos e no tráfico de drogas, foram
denominados como Comando Vermelho, posteriormente na década de 90, também surgiu
dentro dos presídios de São Paulo a organização criminosa denominada PCC (Primeiro
Comando da Capital), que passaram a atuar em vários estados brasileiros.
As organizações criminosas têm em comum o financiamento para as suas ações
advindas do tráfico, incitar as rebeliões dentro dos presídios e proporcionar o resgate de presos,
assalto a bancos, práticas de extorsão, sequestros e possuir ligações internacionais que os
auxiliam na distribuição de entorpecentes. Assim Amorim afirma sobre as organizações
criminosas:
É um câncer político. Mas não um tumor que se extirpe. A omissão,
incompetência e interesse dos políticos que governam deixaram o tumor virar
metástase, enraizado em todo o tecido social. Pois não só os favelados o
sustentam. Também os filhos da classe média e os yuppies que consomem
drogas dão seu sangue para alimentar o câncer. Combatê-lo pressupõe:
primeiro, conhecer sua história, em seguida, criar propostas para políticas que
deem uma alternativa concreta às populações faveladas que viraram massa de
manobra, o povo no qual o crime organizado se enraizou. (AMORIM, 2005,
p.5)
Como vimos, o tráfico de drogas e tudo que envolve o comércio ilegal atinge toda a
população, o governo não conseguiu dissipar as organizações criminosas que perduram a
tempos, ao contrário elas consegues aumentar a quantidade de membros e se deslocar por todas
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as regiões, atingindo os lares, o comércio, a rotina, por não ser mais possível andar livres em
todas as horas, dia ou noite, pois se esta arriscado sofrer um assalto, um sequestro, ser vítima
de bala perdida ou assassinado por engano, o cidadão de bem se tornou refém dessas
organizações e dos problemas sociais existentes.
Ao falar da evolução das organizações criminosas, estas demonstram que o seu
funcionamento se tornou como uma empresa, pois seus líderes conseguem articular tudo e todos
de qualquer lugar que estejam e ainda além das fronteiras, se impressiona a quanto tempo
existem e como relevante são as suas áreas de atuação , demonstrando que esta presente nos
poderes executivos, legislativos e judiciários, para que até hoje não fossem dissipadas. Isso nos
mostra a dificuldade de desarticuladas por funcionarem de maneira organizada,
profissionalmente com divisões de atividades e participação de pessoas que não se consideraria
suspeita.
As associações criminosas que se formam possuem alto índice de lucratividade e as
pessoas que fazem parte são conscritos por buscar na corrupção o alcance econômico desejado,
a partir disso prometendo lealdade e silêncio, colocando em risco a suas famílias, são divididos
em vários grupos, assim podemos ter a ideia de como se organizam e porque estão presentes
nos diversos setores.
O crime organizado pode agrupar elementos humanos rústicos, do meio rural
(bandoleiros, jagunços, pistoleiros de aluguel, cangaceiros, ladrões de gado,
etc.), ou do meio urbano, seja criminosos de baixa condição econômica e nível
cultural inferior (ladrões, assaltantes, “batedores de carteira”, receptadores),
ou criminosos de alto coturno (os chamados “criminosos de colarinho
branco”), traficantes, estelionatários, sonegadores fiscais, contrabandistas,
aliciadores e coatores de trabalhadores, manipuladores das finanças privadas
e públicas, sequestradores, extorsionários, etc.(OLIVEIRA, 2005, p.30)
reclusão o que não a dissipa, mas as pessoas voltam a se associarem a estes crimes novamente
após a sua soltura. Mesmo que em casos mais graves seja dobrada a pena, ainda sim, pelas
outras leis não obrigarem a cumprir a totalidade da pena em regime fechado acabam por
retornarem a pratica-los, sem falar na estrutura precária dos presídios, onde os presos
conseguem dar ordens mesmo de dentro deles, conseguem obter aparelhos celulares e por meio
disso controlar toda a organização e suas ações.
Diante disso, ao se fazer uma análise destas organizações criminosas e da sua expansão
pelos estados brasileiros, especificamente o estado de Mato Grosso, pois este é considerado
uma rota para outros países, se busca refletir sobre medidas que a justiça deveria realizar para
que tais atos fossem desarticulados, apesar de não ser uma tarefa fácil, devido ao poder
econômico que estas geram para as pessoas inclusas em todos os meios do governo, mas que
existissem leis mais severas ou uma restruturação dos sistemas prisionais que pudessem eximir
os comandos de dentro das cadeias nacionais.
Se faz necessário conceituar o crime organizado e as suas principais organizações
criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho, analisar historicamente o seu percurso e
expansão dentro do Brasil e os seus vínculos internacionais para poder compreender as suas
áreas de atuação.
Ao buscarmos compreender o meio social e os membros que fazem parte destas
organizações criminosas, se desencadeia outros problemas existentes na sociedade,
primeiramente por se fazer parte de um poder econômico capitalista, se tem a noção da detenção
do poder, o mais importante é obter lucros e diante do alto valor de impostos, muitos buscar
atuar no comércio ilegal, outro meio bastante viável para as organizações são a venda de
entorpecentes, mesmo que haja leis, ainda sim, o livre comércio esta presente nas grandes e
pequenas cidades, consumidas por pessoas consideradas de baixo a alto poder aquisitivo.
Portanto, ao indagarmos sobre o que ocorre em nossa sociedade, podemos dizer que
estas organizações criminosas funcionam mais organizadamente do que a própria regência do
nosso país, realizada por nossos governantes, pois a maior vítima dos crimes cometidos, são os
cidadãos de bem, por estarem reclusos, enquanto a criminalidade esteja ocorrendo com total
liberdade.
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6 METODOLOGIA
O seguinte projeto tem o intuito quanto a sua natureza abordar por meio de uma
pesquisa básica, analisar especificamente o crime organizado, as principais organizações
criminosas e as suas especificações e desenvolvimento ao longo da história e das regiões
brasileiras. No que diz respeito quanto a sua forma de abordagem, considera-se de caráter
qualitativo por analisar as especificações do crime organizado, considerando historicamente a
sua evolução e as consequências para a sociedade em sua totalidade, além de abordar o perfil
das pessoas que fazem parte destas organizações e o que leva a cometerem tais crimes.
Para que os seus objetivos sejam alcançados por meio de uma pesquisa exploratória,
orientando-se bibliograficamente por publicações sobre a história do crime organizado e das
principais organizações criminosas PCC e Comando Vermelho, além das leis que punem esta
modalidade criminal, além disso, uma pesquisa descritiva da real situação que vivemos em
nossa sociedade e porque estas organizações se estendem por décadas e o governo não consegue
combate-las.
Tendo como principal procedimento técnico a pesquisa bibliográfica sobre o crime
organizado, as leis estabelecidas a este tipo de crime e por analisar a sociedade atual, as
dificuldades encontradas para se eximir dos problemas sociais existentes e a criminalidade que
atinge a todos os cidadãos, coletando os dados necessários em livros, artigos científicos e
publicações em revistas de entrevistas realizadas sobre o estudo do tráfico e das principais
organizações criminosas.
Ao se utilizar o método de abordagem hipotético-dedutivo se busca criar hipóteses
para a construção da criminalidade, por meio das organizações criminosas e como estas
desencadeiam as suas funcionalidades, além de observar nas leis que as punições são brandas,
que se pode deduzir a ligação com os poderes maiores com a criminalidade, não havendo
severidade quanto ao seu combate.
Portanto o método de procedimento se dá pela investigação histórica do crime
organizado, sua composição e organização, além da sociedade e a reflexão do se faz necessário
para a reconstrução de uma sociedade onde o cidadão de bem se mantém preso por não ter
acesso a segurança.
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7 CRONOGRAMA
8 REFERÊNCIAS
LIMA, William da Silva. Quatrocentos contra um: uma história do Comando Vermelho.
São Paulo: Labortexto, 2001.
MONTOYA, Mario Daniel. Máfia e Crime Organizado. Aspectos legais. Autoria mediata.
Responsabilidade penal das estruturas organizadas de poder. Atividades criminosas. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2007.
OLIVEIRA, Paulo César de. O crime organizado no Brasil. 2005. Disponível em:
<https://www2.mppa.mp.br/sistemas/gcsubsites/upload/60/crime%20organizado%20no%20br
asil.pdf > Acesso em 30 de junho de 2018.