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Experimento 7 Ótica e Termodinâmica

GASES IDEAIS
Objetivos
¶ Observar o comportamento entre o volume e a pressão do ar a temperatura constante.
· Determinar a constante universal dos gases, R, com seu respectivo erro.

Introdução
Dizemos que um gás sofreu um transformação isotérmica quando ele passa por um processo
mantendo sua temperatura constante. Considerando que a quantidade de matéria também
não se altere (não houve entrada ou saída de gás do recipiente), concluímos que as grandezas
que variam no processo isotérmico são a pressão p e o volume V do gás.
Para compreender a relação entre a pressão e a densidade do gás pense nas moléculas de
ar como sendo várias partículas pontuais chocando-se umas com as outras e com as paredes
do recipiente. A força média provocada por essas colisões sobre uma unidade de área é a
responsável pela pressão do ar confinado.
Suponha que sejam acrescentados o dobro de moléculas em um recipiente com volume e

(a) (b)

Fig. 1: Comportamento de um gás ideal ao se variar (a) sua densidade e (b) seu volume, mantendo sua temperatura
constante em ambos os casos.

temperatura constantes, Fig. 1(a), dobrando a densidade do ar. Como sabemos, a veloci-
dade média das moléculas não se alterará, pois depende apenas de sua massa e temperatura
do gás, provocando o dobro de colisões. Como consequência a pressão do gás irá dobrar
indicando que a mesma é diretamente proporcional a densidade.
A densidade do gás também pode ser aumentada diminuindo-se o volume do gás. Consi-
dere que o pistão móvel de um cilindro seja empurrado para baixo, de forma que o volume do
gás seja reduzido pela metade, mantendo o número de mols e a temperatura constates, Fig.
1(b), a densidade das moléculas dobrará e, como consequência, sua pressão também. Se o
volume for reduzido a um terço do original, a pressão triplicará de valor, e assim por diante.
Desta forma, podemos relacionar a pressão e volume de um gás num processo isotérmico
como se segue
p1 V1 = p2 V2 . (1)
O físico inglês Robert Boyle, em 1660, chegou a estas mesmas conclusões depois de realizar
diversos experimentos semelhantes aos que foram descritos anteriormente. Por este motivo,
a eq. (1) é conhecida como lei de Boyle e se aplica a gases ideais.
Os gases ideais, porém, possuem uma série de características específicas que, quando reu-
nidas, levam-nos a equação de estado
pV = nRT , (2)
onde n é o número de mols do gás, T sua temperatura e R = 8,314 J/mol⋅K é conhecida
como a constante universal dos gases. Gases que obedecem a eq. (2) são ditos ideais e
esta equação é geral e verdadeira para qualquer processo termodinâmico, não apenas com
temperatura constante, como a eq. (1).

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Experimento 7 Ótica e Termodinâmica

PARTE EXPERIMENTAL

Materiais
• Aparelho de Boyle-Mariotte
– Comprimento total: 300 mm.
– Diâmetro interno: 40 mm.
– Pressão máx. permitida: 4 bar.
Procedimentos
O aparelho de Boyle-Mariotte, Fig. 2, é utilizado para a determinação experimental da
relação entre volume e pressão de um gás com temperatura constante, no presente caso, a
temperatura ambiente. Ele possui um cilindro de trabalho de acrílico graduado (A) com um
êmbolo móvel acoplado (B) a fim de variar o volume de ar dentro do mesmo, bem como uma
válvula de entrada e saída de ar (C) e um manômetro (D) para medir a pressão do ar dentro
do cilindro. O deslocamento do êmbolo ocorre por meio de uma rosca, que pode aumentar
ou diminuir o volume do cilindro, desta forma, gera-se pressão positiva ou negativa a partir
do volume inicial. A graduação do cilindro é dada pelo comprimento ocupado pela coluna de
forma que o seu volume deve ser calculado utilizando o seu diâmetro interno. Por motivos
de segurança, o cilindro de trabalho é envolto por cilindro de proteção também de acrílico.
Inicialmente, observe o aparelho de Boyle-Mariotte e estude as escalas de medida para

Fig. 2: Esquema de um aparelho Boyle-Mariotte com os seguintes componentes: A - cilindro de trabalho, B - êmbolo
móvel, C - válvula, D - manômetro.

as grandezas de pressão e comprimento, note que essas escalas podem não estar no SI.
Escolha um comprimento inicial qualquer, L0 , e feche a válvula C, para que o número de
mols se mantenha constante durante todo o experimento. Anote os valores do comprimento
e pressão iniciais, L0 e p0 , e da temperatura ambiente Ta que, em média, será constante
durante todo o processo.
Varie o comprimento ocupado pelo ar no interior do cilindro de trabalho, registando o seu
valor e da pressão correspondente. Realize diversas medidas diferentes e anote os dados em
uma tabela.

+ Construa um gráfico com a curva p versus V e discuta se o comportamento está de acordo com a lei de Boyle.

+ Considere o ar como um gás ideal, que, à temperatura e pressão ambientes, V0 /n = (2, 45 ± 0, 03) × 10−2 m3 /mol
e obtenha, através de uma linearização da eq. (2), a constante universal dos gases R (com sua incerteza) e
compare com o valor teórico.

Referências

Paul G. Hewitt, Física Conceitual, 9ed. LTC, 2008.


Young e Freedman, Física II, 12ed. Pearson, 2012.

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