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Lei n.

1526, oe 1~ De NoYem~ro de

Oflldnas a dedo da Imprensa Oflleial


FLORIANOPOLIS
1925
- 264- - 265-
Li.-vro :»r. :", A.rt. 1.926. - Se o réu, ao tempo de praticar a infracção,
~Ol .n~alOr ele 14 ~ menor de ~8 annas, é, competente para seu,
PROCESSO PENAL EM GERAL Julgamento. o Tr~bu~al CorrecclOnal ela sede da Comarca. quaI-
,quer que seJa o dIstncto, em que occorre1'.
TITULO I . Art. 1.927.-A competencÍa é determinada pela cOllnexi'i,o
,das mfracções;
Compefencià do fôro
, , I -'--Quando c~mmettidas pela mesma pessoa, ou por pessoas
Art. 1.917.-A competencia do fôro é determinada:- dIversas, uma elas mfracções o foi como meio de executar, faoi-'
I-Pela natureza da infracção penaL . ou occuhar as outras, ou, por occasião destas, para conse-
Il-Pelo lugar dessa mesma. gml', ou assegu:-ar, para si ou terceiro, defesa, impunidade, ou
UI -Pelo domicilio do réu. 4Jualq L1~r proveIto.
IV -Pela idade desse mesmo. . II -QllCLndo ~ommettid~s, ao mesmo tempo, por duas ou
V -Pela connexão e pela continencia. maIS pessoa~ reumdas; ou, .amda em tempo e lugar diverso, por
VI - Pela prevelH;ão. -duas, Oll mms pessoas preVIamente conchavadas.
A.rt. 1.918.-Segundo a natureza da infracção, a competen- ?
Art. 1.928.-4- compe~encja ~eterminada pela continencia:
c.a é de, Tribunal Corroccional, J ury, Juiz de Direito, ou Superior I-:-Quanc~o elOlS ou mms mdlvIduos sejam accusados pela
Trjbunal de JustiÇ:l, conforme se acha estabelecido no livro 1 mesma mfl'ac(;ao, com.o autores, ou cumplices.
deste Codigo. - . I~-Quando a urna só pessoa sejam Imputadas diffe1'entes
Art. 1.9J9.-Fica á escolha do queixoso o fôro do lugar' rnfracçoes.
da idl'acção, 011 o fôro do domicilio do réu. Art. 1.929.-A continencia, ou a connexão importa a unidade
Art. 1.920.-Quando, porém, não houver quelxoso, p1'8Va- ,do processo e elo julgamento. '
loccrá o fôro d.o lugar da infracçiío. AI~t. 1.~30.- N a determinação da competencia por connexão
Art. l.D21.-A competencia ratione Zoei provém do lugar em: ou contmencIa, observar-se-ão as seguintes reOTas:
flUO é comn10ttida a infracção. I-O fôro elo juiz ele direito prevalecerá b ao do Tribunal
Art. ;:1.922.-Quando a infr1'1cção começar nllm lugar e se' 'Correccional, ou elo Jury.
COfl!;ummar noutro, é competente o fôro desta. II -O fôro elo Jury prevalecerá ao do Tribunal Co1'1'eocio-
Art. l.D23.-Nos crimes, ou nas contravenções habituaes, con-- nal.
tinuados, ou permanentes, é competente o fôro do lugar, onda- III-O fôro do Superior Tribunal ele Justiça prevalecerá,
occorrel1 o u]tim@ dos actos que os constituem. ao do juiz ele dü'eito.
Art. 1.~)24.-Não se conhecendo com segurança o lugar d& I~ -N~ concu~'so ele )uris~icções da mesma catogoria, pre-
infracção, a competencia está subordinada à seg'..l:.ut.e orde~ de valeceI a o foro da mfracçao maIS al'ave' e sendo as iniraeeo-e"-
preferencia; ,d e '19U~1 gravI'd ad ' competentebo 'juiz, que primeiro tomar
e, sera ,v

1--1\ do domicilio do delinCluente. , -cúnhecJlnento de qualquer dellas.


lI-Se o delinquonto não tem domioilio certo, li do lugar Art. 1.931. Nos casos de continencüt e eonnexão, quando
em que tem permanecido, habitualmente, em tempo mais aproxima- r.c,uver _concurso entre a jurisd,icção civil e a militar, elar-se-á a
do da mfracção. !?eparaçao do. processo, competIndo aos tribunaes e juizes civis
UI-Se 6 deseonhcci(la a ultima residencia do delir:quer: te. -rrOCOBsar o Julgar os réus civis. "
i> do lugar qne primeixo tomar conhecimento do facto. "--,, . . . - Art., 1.032.-Dar-se-á tam.bem a scisão do processo, quando
Art. 1.925.-Qn::mdo Louvor conflicto entre duas, ou mal':;- Í1'lJ i1 co-ren que, ao ,tempo ela mfracção, seja maior de 14 annos
.lunsclicções, por t01' sido praUeada a il1fracção em lugar situado' f" J:10nor de 18, o q l1al será processado, consoante o disposto nos
!lOS limites de uma oom onha, provalecerá a jnrisdicção pre v 0mda. ,:artIgos 2.309 e seguintes.
Art 1.!););3.-Verificada a reunião elos processos,. c?nforms" Sob pena de nuHidade, mencionando entáo o escrivão a cil'cl1lnstan-
, disposto n~s artio'os mar~­
1927 e 1928, o. Tribunal, ou.:-o JUlZ, contl- cia que se verificar.
o , b
v ,Art. 1.940.-Quando o facto fôr praticado em presença de
terá para o julgamento a competenCla por connexao ou.
nencia, ainda que relativamente á infr~cção que ~eter:mnou ~ auton~ade, ou' contra a mesma, 110 exerci cio de suas f uncções l
competencia profira sentença absolutona, ou que Impo,de, des deverao co~star do ~cto a narração desse facto, a vóz de prisão t
classificação para crime pertencente a outra competel1Cla.tti as declar,açoes que fizer o preso e os depoimentos das testemu-
Art. 1.934.-Quando em processo da competenCla do Jury, nhas, asslgnando todos, e remettendo-se o auto para a autoridade
ojuiz imp1'0nuncíar o rél;, quanto á ,infrac~ão de sua comp~ten­ · competente, . se o não f6r a que ordenou a prisão. "
cia própria, ou a desclassifique para lIltnlc<;ao da competencla de . Art. 1.9~1_.-Não havendo autoridade no lugar em que se
effectuar a pnsao, o conductor apresentará immediatamente o pre-
outro juiz deverá a este remetter o processo.
so áquella que ficar mais proxima.
Art.' 1.93Õ.-Quando, nos julgam~n~,os per.an~e o Ju:y, ,o~' . §, ~.o-São competen~e~ para o flagrante o suq-delegado de
jurados desclassificarem a infracção, o JUlZ de chr~üo apphcara a ,de p~hc.Ia, o delegadQ, o J LUZ de paz, o chefe de policia, u j lli;,;
pena conforme a decisão .do Jury, e,mbo1'a, em vutude della, o' de dlreIto e o seu supplente.
facto escape à competenCla deste Tnbunal. · § 2.o-Na falta ou no impedimento do escriváo, servirá para
TITULO 11 )avrar o auto q Llalquer pessoa designada pela respectiva autori-
dade, prestando perante esta o compromisso.
Pásão . Art. 1.942.-Nos casos em que o réu se livrar solto, a an-
· tondade a que fôr apresentado fará lavrar auto de prisão em
CAPIlUlO I fragrante, e porá o preso em liberdade; intimando-o a compare-
cer, no prazo que lhe marcar, perante a autoridade competente
]?risão em jlagra17 fe sob pena de revelia. '
Art. 1.936.-Prender e levar á presença eb autori(~ade todo' Art, 1.943.-Dentro de vinte e quatro horas da prisão,' será
aquelle que é encontrado a commetter cril1~e, ou ~_ fng u ' 1Jo1'se- dada ao J?reso. not,a de culpa, assignada pela autoridade, conten-
guido pelo offendido, ou pelo clam?r pubhco::--:-pode-o q,ua~que~ do o motIVO da pnsão e os nomes do accusador e das testemunhas.
cidadiío, e devem-no todas as autondades p~hClaes, ,sel~~ agen § 1.0-0 preso passará recibo, assignando o nome por intei-
tes, ori auxiliares ela força lJUblica, ou ,offlCwe,s de )nstltt a . . " _1'0, o~ algue,m por e11e, com duas testemunhas, quando não saÍ-
Art. 1.937.-ApreserJtado o preso a autondade, ~sta OllVl1~ · ba, nao quell'a, 011 não possa assignar. Esse recibo deverá ser jun-
o conductor e as testemunhas que o acompan~wrem, mterrogal'3, to ao processo.
, o accusach sobre as aecusac;ões que lhe são fOltas, fazendo lavrar § 2. 0 -Quando o réu so recusar a receber nota de culpa, ou
auto minucioso, que será -por todos assignado. a passar recibo, o escrivão certificará nos aütos' o' occorriclo.
Art. 1.938.-Resultando das respostas suspeitas contra o'
conduzido a autoridade mandará recolhe-lo á prisão, exc~pto:no­
CAPITULO 11
caso de s~ poder livrar solto, ou de prest~l: fiança, pl'osegnu:cLu-se j>risão por nla17ÕaÕo 130 jl{iZ
nos actos subsequentes do inquerito pohClal, ou ela ,fo rr~:açao da
cnlpa, quando aquelle .não l?f necessario .. O que aSSlll1 101' preso' Art. 1.944'.-A p~'isão pr,e:rentiva póde ser decretada, em qual-
entender-se-á que o f 01 em flagrante del~cto. '. quer phase d~ lllquer~t~ polICIal, ou da !ormação da culpa, por
Art. 1.939.-Não sabendo o conduzIdo escrever,r:<tu puden- :m~ndado escnpto do Jl1lZ desta, a requenmento do lVIiIlJsterio 1:'u-
do, ou esquivando-se a subscrever o anto, fa~lo-á e:1,1 seu lug<n:. i.bh~o: ou do 9ueixoso, ou mediante representação da antundade
um cidadão, C0111 duas testemunhas que tenha~1. ~sslsbdo a este :pohclal, ou mnda ex-officio, concorrendo os requisitos segulIlto5.
ineiclente, aiém ela autoridade e mais pessoas 111(11oa(1:1s no anto,. I-Prova plena do facto criminoso.
-- 2G8 -

II-TIH1icios vehementos (lo c111pabilidrlfle, resultantes dos de- mv:t aos casos em que,scgnnuo a loi, tiver cabiua a prisão ad-
poimentos do duas testemllnhas, pelo menos, de documentos, ou_ lliinistrativa.
de . confissüo . Art. l,Uõ2.-A prisão administrativa se dant:
~
I Quando l'equisitac1apeIo j L1iz competente COlltra Os que de-
Art. UJ-:1õ.-A pl'iS':-lO preventiva é autorizada, em quanto não,
vem ser presos em virtude de sentença civel.
prescrever a aoç:':-Lo penal: II Quando requisitada oontra todo e q nalq ner responsavel
I-Nos crimes inafiallçaveis. -pelos di.uheiros e vaLores pertencentes á Fazenda Publica, nos
lI-Nos crimes afiançaveis, quando se apurar no processo- C~tsos de alcalfce, ou de omissão de entradas nos devidos prazos.
que o indiciado é vagabundo, sem profissão licita e domicilio- IH Quando requisitada por cOllsules estranjeiros, a respeito
certo, ou se já cumptiu pena de 'Pri~ão por oiioito de sentença. dos cirladã.os, ou subc1itos de suas nações, que devem ser presos
proferida por Tribunal competente. como desertores da reflpectlva -;marinha de guerra, ou mercante.
Art. 1.9-:16.-Se o réu espontaneamente se apreselltar á au-- IV- Quando pór extradição fõr requisitada por outro Estaelo,
toridacle, para confessar o crime e se entregar á prisão, lavrar-- ou pelo Districto Federal.
se-á aLlto em que lhe sejam tomadas as declarações, peranto duaS' § 1."-Para se effectuar a prisão de respomaveisJiscaes, a
téstemnnhas, que com elle o assignarão. autoridade administrativa a deprecará mediante officio do chefe
§ Lo-Se a oonfissão fõr feita perante a autoridade policial" de polir>ia.
esta logo remetterá o auto ao juiz competente, para que ttelibeH) § 2.o-A prisão de taes responsaveis não póde exceder ele
dois meses.
sobre a pl'isiíopl'oventiva.
~ 3. 0 -Effectuada a prisão elos desertores requisitados deve
§ 2. 0 - , Se a confissão se fizer perante o juiz competente'
para a formação da culpa, este ordenará que o auto lhe seja ser feita immediata communicação ao respectivo consuL '
concluso para o mesmo fim.
§ 4.o-Effectuacla o prisão do criminoso, em virtude de l)e-
dido ~e ~ extl'aeliç~o, será posto ás orden~ do Governo impetrallte.
Art. 1.947.-0 juiz deixará de decretar a prisão preventiva § b.o-Se, úndo o prazo estabeleCIdo no § 2.°, o responsavel
quando, por qualquer circumstancia evidente dos autos, pela pro- não se achar proso em virtude de despacho, ou sentença, ema-
fissão, con,l: :Ô(,g de vida, ou interesses do indiciado, presumir nados da antoril1:111o j lldiciaria, ou do Tribuhal competente ser-
que este Hã,) fllja, nem destrúa vestigios do crime, nem peite lhe-á expedi(lo m'lnclado ele soltura. '
testemunhas, ou peritos, nem impeç1:l, de qualquer modo, a acção, Art. :L9õ:3.-Para que seja legal o mandado de prisão afóra
da justiça. em flagrante delieto, cleye: ' ,
§ U nico.-O juiz póde revogar essa decisão a todo o tem- I Ser expedido e assig-nado por autoridade competente.
po, dado que se modifiquem as condições estabelecidas neste' Ir Ser lavraelo polo escrivão .
. artigo. . IH Designar .a pessoa que tem de ser presa, pelo nome,
Art. 1.~14S.-A requisição e a concessão de prisão preven~ ou slgnaes earact.ensbcos qne a façam conhecida.
tiva serão sem pre fuudamentadas. ly Decl~r~r. a infracção penal que motiva a prisão.
Art. 1.94U.-Decretac1a a conc1emnação, 0~1 a pronuncia, or- \' Ser elll'l!?,'ldo ao executor.
denará o juiz a prisão, salvo nos casos em que os réus se livram VI Declar~i· o valor da fiança arbitrada, qnan:do se tratar
soltos, expedindu mandado para isso. de - crime afí:mçave1. '
Art. 1.950.-~os casos em que cabe á autoridade decretar Art. l.Dõ4:.-0 man:lado elo prisão será passaelo em du-
a prisão disciplinar ele sens officiaes de justiça, ella o fará por pEcata.
meio cle portaria, da qual constarão fundamentadamente os mo-- O executor entrc~ará ao pre~(), logo depois da prisão, um
tivos e o tempo (la pfma. - dos exempll~r~s, com declaJ'aqão elo dia, hora e lugar em (lue o
Ad;. 1.951.-A disposição do artigo antecedente é exten- prel1clen, oXigmdo ·lhe ledare no segllwlo exemplar haver roce-
270 - - 271 -

bi<1o o' 1,rimeiroj i'ocusando-se o preso a Í:fzo-lo, lavrar-se-á auto do-lhe a ol'dom de pnscto; se não fôr immediatarnente obedeci-
assig'laJu por duas t~s~emunhas. No segllndo exe~plar. do mem- do, convocará (tuas testemunhas, e, sendo ele dia, entrará á for-
da<1o o director da pnsao, ou o carcereIro, passara reClbo, onda ça na Casa, arrombando-lhe as portas, se preciso fôr.
notificario dia ti a hora da entrega- do preso. t dArt.. l.HGG.-~e
1 . . a dilio'eneia
b
se realizar á noite , e o execu-
§ Unico.-O exemplar do mandado entregue ao preso eqll1" 01', ~P?IS.( ,a nltlmRção ao dono, On morador, l1ão for obedecido,
vale á nota da culpa. tomara, i:\, v1sb. das testemllnhas todas as saidas da casa, pondo-a
A.rt. 1.955.-0 mandado de prisão só é exeÇJu~vol dentro lnClJIüI:1unwavel e, logo que amanhecer; arrombará aS, portas
para tIrar o preso.
do c1istricto jnrisdiccional da autol,'Ídade qae. o ext;>e du'. ' ..
", Art. 1.956.-Quando odeJinquente se achar fora do dlst~lCto Art. 1.967.-0 mlJrador que se neg'ar a e~treO'ar o crimi.
jurisc1iccional; mas dentro do Estado, expedir-se-á 'precatona:. noso que se lhe aco:íio~l em casa, sel'à c(í~ndnzido :t presença do
'Art. 1.957.-Quando o delinquente se achar fora do terntiO- JlllZ, para se proceder contra clle.
rio do Estado, sÉl1.á requisitada extradição nos termos do decre- Art. 1.9G8.-S em ordem e;;cáptn. da antnridade compo' J11'
to n. 39 de 30 de Janeiro de 1892. te, pessoa algllma poderá ser recolhida a prÍt;ão.
Art. 1.958.-0 official de justiça encarregado de execu~ar , ~ ~ O.-A ~alta, l?0r~n:-, da exhibição da ordem osáípta, nãe
'~ 'I~anela(lo de prisão, deve dar-se a conhecer como tal ao reu, lmpe(~lm a pnsHy do 1l1ChCIado em eríme ínafiançavd, quando fÓI
H()tona fi. expelhção clella.
lipresentar-lhe depois o.~andado e intima-lo a. que o ~c~mpanhe,
Preenchidos esses reqmsltos, subentende-se fmta a pnsao., ' S 2°.-Nesse caso, o preso será remettido imrnediatamente !Í
Art. 1.959.-8e o réu não lhe obedecer, e procurar eva:dlI'- autoridade que ordenou a prisão.
se, o executor tem o direito de empregar o grau de força bastan- Art. 1.9G9.-S e o executor do mandado fór no encalco ele
te para o sribmetter. , réu,. ou. de c?is~s .obtidas criminosamente, poderà pelletr~l' no
, Art. 1.960.-0 executor tomará qualquer arma que. o preso terntono de JltrlSdlCÇão alheia, devendo apresentar-se á alitorida
cons10'0 ti'ao'a .e apresenta-la-á ao juiz que ordenou a pnsão. ' de competente ·antes, ou depois ele effectuada a diliO'encia con.
i Ol'me a llrgencla desta. b ,
Art. f961.-8e o réu resistir com armas, o executor pode'
rá' nsardas que entender necessarias a sna defesa e repulsa da Art. f970.-Entemler-se-á que o executor do mandado vae
opposiÇão., ' , em pers8.g-lúçito do réu, ou de objectos criminosamente obtidos:
I-Quando, tendo-os lavisütclo, os fól' seO'llindo sem intell'll-
§ Unico.--·O auto, que d~verá ~er lavrí1,do, e ~o~m.ula essen- pção, embora depois os; tenha penlic10 de v~ta. "
cial á verificação da resIstenCIa, e a, prov~ da legIt:mldade dos
IL-Quanclo algllem, que deva ser acreditado, e por circl1m-
recursos empre~ados pelo executor em.defesa p1'?pna. .
stancias verosimeis, o informar de que os objectos, ou o réu, pas-
~t\l't. 1.962. -A disposição do artIgo antenor apphca-iJe a
saram pelo luc;ar ponco antes, com determinada direccão.
qualquer pessoa que, chamada em socco1'1'o pelo executor, pr~s­
Art. 1.971.--· Q'Htndo, porém. as autoridades loca~s tiverem
tar aLlxilio á diligencia. Do mes~~) ~o.do, e sob ~s mesmas dIS-
fundadas. razõe:s . para. dllvidar da lCJgitimldade elas pes~oas que,
posições do artigu antecedente., e Ju~tlÍlcavel a lesa0, .ou a. morte,
llas referIdas dIlIgenCIas, entraram pelos seus districtos, ou da le
feita nos que aj udarem a resIstenCIa, ou tentarem tIrar (, preso
galiclade dos mandados que apresentarem, poderão exigir 'pro-
do l)ocler do executor. .
vas e ~lechl'açõe~ necessarias dessalegitimidacle, fazend() pÓI' em
- Art. 1.963.-0 preso não pode ser conduzIdo com ferros,
custo dIa e deposlto as pessoas e coisas que se buscarem.
alo-emas ou cordas salvo, caso extremo ele segurança, que ° of-
fi~ial Cl~carreg'ado' da dilig'encia deverá justificar. TITULO m
Art. 1.9G4.;:-A prisão póele ser feita a qualquer hora do
dia. ou da nOite. _ Fiança
' Art. L9tl5.- 8eo rén entrar em alguma casa, o executor ,ht. 1.972.- ~ingllempoderá ser levacl0 a prisão, Ou nella
i lltim,Ú':'" l) dono,oúimoradot, para que 1h'0 eiltfegne, móstran- detido;
- 213-

IV - 1
Art Em
0-,(\casoN-ele Dri
[.'"si() oi. v~,
1 d'lSOlp
. l'mar, ou ad iTl. i nistrativa
l--Em caso (le infrací;iLo pOllc,l, pLlnida!lo 1ll1:,itllO com r ao ::) exequl 1 d d' . - .
ve o mau, a o ~lc pnsao por
• . . " . L I J.
'Jnme afiallcavel se dell T"
trcs meses de prisão,' acompanhada, ou não, ele UUtl'cl pena,
H---QLUWclo a pena niío for rostriotiva de liberllacle.
ca snjeito ~ réu: e nao c;onstar o valor da flança a q ne n-
III -Quando pres tal' fiança, nos casos em quo a lei o per- (le c Art. 1.980. O valor da fiança sera' ar b't
1 rau() 1.)e1a t 'd
.~
x ' ,1

miU('. , OlllOl'me a segulllte tabella.. IlU on a,-


Àrt. 1.073.--Com excepç:'to elo caso previsto no n. do
arti,go anteceLlente, o inJicíauo se livrará solto, illdepemloJltemcll-
'te do fillnç,t, salvo quando vllgabullc1o, OLt sem domicilio certo. TERMOS I PENAS
Art. 1.974.-Consicleram-;;e vagabundos os que, sem domi- I
::iliu certo, não exercem habitualmente profissão, ou officio, não
têm renda, ou meio de subsistencia.
Minimo Maximo
I Prisão cellular por mellos de:
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Art. 1.075.-Collsic1eram-se sem domicilio certo os que não 200$000 '2:()OOSOOO II . Um auno
têm fixado sua habitaç'ão ordinaria e permanente em parte algu- 4: 0$000 1:000$000 II Dois anuos
ma do territorio naoio11<\l, Oll que nu,v estiver assalariado, ou ag- 600$000 G:OOO;r,O()() Tres anllos
gregado H alQ,'llma pessoa, ou fami1ia.
Art. 1.97G.-A fiança 1l{1O será concedida, quando houver:
I-Crime cujo maximu da pena forem llluüro anHOS de pri-
800$000 S:OOOSOOO
I Qnatro annos

sfto. Art. 1.~J81. Para determinar o valor d· :6 .


lI-Furto de valor igual, ou excedente a '200$000. de attendç'rá ao nnx.imo 1 t . . . _ a, lança, a allt01'lda-
UI-Furto de animal em [a~onda. P,lstO, Oll campo elo cria- 80rrcr o rél1 e 1 'to d co empo ela pnsao em que l)os~a in-
o valor t. d c en 10 .~S eX~l'emos .m<.tl'cados na tabclla fixará
ção, o u cultura. cansad~ (~;~n~ (em, con~l . craçl~o, aSSl.m ~ gravidado do tlamllo
IV -Inundação de propl iec1acle alheia, exposca a esse po- 1 ' 1-" )3 llll:V01 es e Cll'ClllTIstauClas pessoaes do réu in-
rigo pela abertura elo comporta, ruptnra ele represa, açude, c lllllC o a 1m portanCla do sello. '
aq11 elllloto; destruição ele dique, Oll qualquer outra defesa com- § Unico.-O valor du objcct ,t
hypothcses dos al'hcros 330 331 ~3;39 Jl,e Óuerver~ar o cl'lI~e .nas
o •

mum.
V -Illcenclio ele plantação, colheita, lenha, pasto, ou cam- do pela dutoridacle h U. " -1, ~< • ao (y. 12,'0 enal, sera hx?-
'"'

tancias elo caso. q e COUCClOl d fwnça, conforme a$cíl'cums-


po ele fazenda de cultl1ra; ou estabelecimento de criação, m,ttn
(lU floresta, pertencente a outrem.
VI-Falsificação, 0\1 adnltcl'ação de substancias a1imentí- 1 ArL. 1.082.-A
1 " fianca
. ' 'Rerá
- "selnpl'e d- ef'1m't'wa, e conqsürá
. .
CIa.>, definidas nos artigos 1\:i3 e 164, do Cocligo Penal.
~l~ ,( e~os~t:) . c c clmheu'o, yecl ras
e metaes preciosos, a 01ic;8 fe-
1_.! aes,. esLtclnaos ou mnmClp:l es ou POi" h"IJothec . ,,.P t
VII - Lenocinio. fiador lcluIlCO. ' - .J' ~ a mc.lJp a, ou por
Art. 1;~)77.-0s que forem pronunciados por al1aS, ou mais
Ínfracçóes afiançaveis, ainda q llallLlo as penas reunidas excecl11111 auelic~rt. l,9~3.-A flllflç'a será c.oncoclida inrlepcll'lentemollte de
ele q natro anlloS ele pl'isíIo, são admittic10s a prestar fiança.
Art ..1.078. - Não será concedida fiança:
'.
reI' de 1
la c o 1 epresclltante do í\Imisterio P bI' . n t
pOIS de prcstar1C1., ser lhe-,{ dnda viste" dos
_ " " .' 0,.
a~ltolsCO,
fe: rdAtilnt.o, de-
a 1m e 1'eccor-
,

I _ Ao aocusaclo ele tentativa, ou cum111icidac1e, em crime . . .s/~ C01~c('SS(t.O) .ou i1rllltli1.lnentc., ou 11ara reclamar o que
dcclaraclo inafiançavel por sua natureza (n. I a VII do artigo conV1CI a Jusbça publIca.
,Art" 1.01i4,-A fiall(:ilpod.erá ser prestacl<:l em qualquer P ha~e
rt10 plOce~so, emqnanto não trallsitar cm jU){)'ado a sentoIH'a
1.97G.)II-Ao q ne houver quebrado a fiança concedida pela in-
,
c cmnatona. COll-
frac,~ão do q ne ainda niio esteja llvre,
h ' •

UI-Ao vagabllllclo, Oll solll domicilio certo.


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Ârt. 1.985.-Podel'á ser alterado o valor da fiança, e até
ficar esta sem effeito, sea classificação ela infracção penal fôl' in- perante o jyiz competente, mediante sim les }etiã
novada pelo despacho de pronuncia, ou de sua confirma(;ão, oü est~, depOIS de ouvida aquella aütoridad~ . I ç o . decidindo
ainda pelo julgamento final. . ,('. Art. 1.994.-0 dinheiro e b · ' · d .. ,.
JeItos á aO'a da. '. . o~ o Jectos ~ fIança fwam sU-
quando f~r bcond:mc::~~s ~~;Qmlu~a, e ao resarCllnento do, damno,
Ârt. 1.986.=A innovação na classificaQão da infrac(:ão pelo
despacho de pronuncia, produzirá efIeito, para 08 fins da fiallça~
Al:t. 1 9% '-8 . fi' . ±POl sentença passada em JülO'ado.
s~ esse despacho .não estiver pendente ele rocurso, q nor volunta- 'Bar em . - ~.. ,e a ,.11ça or declarada' sein effeito' oub ds-
Jtl1::?ado a sentença, declarando ab~olvido o .'", .p.,:
L.

no, quer necessano. t'


Ârt. 1.987.-Â nova classificação em virtude do julg·amento. ll~cta a acçao penal, serâo restituid ~". reLe) ou e~·
final prevalecerá desde logo, haja ou não sido interposta appel- tmram, sem nenhum desconto. os o.. obJectos que a const!-
lação do .Ministel'io Publico, ou da parte. ArtQ' 1.996.-E' e~igl.· vel o reforço da fianca:
Art. 1.988.~São competentes para conceler fiança. I- uando a autondade tom .' . .
II-Qrlando
, . h ouver dar!
epre'" pOI e:qgano,. fiancalllsufficiente
I . .
1-Â autoridade policial, emquanto proceder ao inq llerito. dos bens hypothecados. Claçi:1O matena) ou perecimento
lI-O jlúz de paz. . III-Q' u a d f'·' ..
III-O jlÚZ de direito e seu suppleute. A.t 1 '9 9 ,:; o OI lllnovada aclásslflcação do delicto.·;'
.lil. . '.-Quando se dé . ua1 d' . . .
IV-O relator, no caso de se achar O processo no Superior fere o artigo anterior a autoridad . q~~er ?s casos a que se Úi-
Tribunal de Justiça. prisão immediata, a f~zer o reforçoe ~~ unara bO réu, sob pena ire
Art. 1.989.-A fiança será tomada por termo, lavrado pelo nova fiança. que aste, ou a prestar
", ~ ,1
escrivão em livro proprio, aberto, numerado e mbricaclo pela Art. 1.998.-Não reforcando a fian a .'
respectiva autoric1ade, donde se extrairá certidão para se juntar nova, o réu será recolhido ~ prisão. ç, ou não. aPres~Çi~~do
aos autos. Art. 1.999.-Proferida a sentem d .
Art. 1990.-Esse termo deve ser assignado pela autoridade, processo o réu se defender solto OI' ia. con el~natona, em cujo
por quem prestar a fiança, ou servil' de fiador, duas testemunhas prevalecerã.o os effeitos desta p fOll ça da fi~nça q ne prestou,
e pelo afiançado, ficando este obrigado a comparecer perante réu appelle da sentenca ' sem qua quer reforç.o, desde que o
juiz competente, quando preciso fôr a sua presença, até ser jul- Art. 2000.-Julg~r~se-á quebrada a fianca:
gado afinal. I-Quando o réu deixar de c' .. . . " " .
Art. 1.891.-No caso de fiador, do termo constará que é sessões do Jury ou do Trib I C ompa.recer pessoalmente ás
por justa c ' d' una orrecclOnal, não teüdo Rido
responsavel pelo quebramento da fiança, ficando obrigado a pa- Il-Q ~usda, lsp~nsado (~a comparencia pelo presideÍlt~' .'
gar a quantia arbitrada dentro do prazo ele dez dias, se o réu, . uan o o reu, na vIO'encia da fi .. . . . - .
sendo condemnado, fugir antes de ser preso, ou não tiver a esse nutra ll1fracção penal. b ança, platwar qualquer
tempo meios para l'esal'cimento do damno causado e custas. § Unico-No prilueiro caso o q b' ·t d'" . .
Ârt. 1.992.-Quando não fôr possivel recolher logo ao The- <::larado l)e10 J'uiz dO' l' '. . 'd u.e 1 amen o a fianca sei'á de-
c Il'elto, ou
tJ:J) I ogo que, feita a chamada do réu' e paz que pre~id' '. 1
som'o do Estado, a suas collcutol'ias, ou agencias fiscaes, ou ser en- . _., Ir ao JU gamen-
tregue ao cleposital'io, o deposito a que se refere o artigo 1982, P!cll1unclamento será incluido 11a act~ estel:a? coml;areça..ES:se
será feito provisoriamente em múo do escrivão, devendo, porém, clas para a captura do réu. . , e o JUIZ dara provIden-
ser removido, dentro de vinte e quatro horas, para a repartição Ârt. 2001.-Se o' julo'ament '. f .
brada a fian avie' ". ': . o, em. que OI declarada que-
físeal, ou mão do deposita rio, sob pena ele ser suspenso e respon- os effeitos. ç, 1 a ser leformado, aquella subsistirá em todos
sabilizado o escrivão.
A'rt. 1.993.-Se a autorichc1e policial demorar, ou recusar a Alt. 2.002 -O fYuebrament d' fi' .
. . . ':1.
I - S na captura. ' . .. o a anca
' '. acarreta ao re'.u·.
concessão da fiança, poderá o preso, ou algllem por e11o, presta-la
lI-Perda de metade do valor da fiança.
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III - Ser processado e julgado á revelia, se não estíver preso. § 2.°...:.. Concode-se a requerimento da parte, quando pedido
IV -Perdn, da totalidade do valor da flallça, qnandu, yH~­ por escrípto, assignado por ella, com declaração das razões em
demnado por sentença que tenha transitad0 em julgallo, fugll' que se funda, e da suspeita de se acharem os objectos, ou o cri-
antcs de ser preso. minoso, no lugar indicado. Quando o pedido não for logo instrui-
Art. 2.00;).-No caso de quebramento da fiança, o seu va- d.o por doc~mentos, pela fama ou noturiedade publicas, OU por
lor será' devolvido ao Thesouro do .Estado, depo.ís de deduzidas Clfcumstanclas que formam indicios vehementes, exigir-se-á, pelo
as custas. menos, uma testemunha que deponha sobre:
(!) o facto em q ne se baseia a petição;
TITULO IV b) a sciencia, ou a presump(;ão rilzoavel que tem, de que a
pessoa, ou coisa, está no lugar indicado; ou de que neste se eh-
Comparecimenfo esponfaneo ?ontram documentos inecllsaveis do crime commettido, o Ll pro-
Jectado; ou de que aüi fUllcciona ajuntamento illiclto.
Art. 2.00-1.-Cümparecenclo espontaneamente o réu, pa~'~ Art. :2.007. -o manrlado de busca, não conterá o nome nem
confessar o crime, tomar-se-à/) por termo as declarações q ue f1~ ° dapoimento de q ualqucr testemunha, ainda ql~e por fOl'ça des-
Z er , deliberando 10 o
0 '0 em sco'uida
b
o J' uÍz com uetente,
t . ao qual
. ta se haja expedido.
serão apresentados o termo e o. réu,. acerca da pnsão preveutl,va.
§ Unico.-Esse termo sera assIgnado por duas test_emunna3 A.l't. :Z.008.-0 mandado de busca deve:
-presenciaes do occorridoj e se o réu não souber, ou naO puder l. Indicar a casa pelo proprietario, ou inqüilino, ou mnne-
IO e sltuaçdO della.
assignar, por uma pessoa a seu rogo, além das testemunhas
mencionada,').
11 Descrever a coisa~ ou pessoa procurada.
TIL Ser lavrado pelo escrivão, e assignado pelo jniz, Ul1 au-
TITULO V toTidade que " expedir.
Art. 2.009.-0 mandado de busca que não tiver os l'ClFllsi-
Busca e epprf'cnsão tos do artigo antecedente, nãe é exeQuivel.
Art. 2.010.-A execução dos mai1clados ele busca e ;li;j))'een-
são incumbe aos officiaes -de justiça. '
Art. 2.005.-Conceder-se-á mandado dG busca:
I Para apreensão de coisas achada,s, ou obtidas por melOS Art. 2.011.-SÓ de dia pódem as buscas ser execnt~1i Li'. e,
antes de entrar na casa, o official de justiça deve mostrar e lei'
criminosos. o mandado ao morador, ou moradores, intimando-os logo a abrir
II Para prisão ele cr~minoso:". .._ as portas.
lU Para apreender lllstrumentos de ~alstflcaçao, ou contra-
facção, e objectos falsificados, ou cOlltl'i~feltos. . , Art. 2.012.-De noite, em nenhuma casa se po\lerá entrar,
IV Para appreender arma~ e mUlllções destInadas á prati- a excepção dos casos do artigo 197, do Codigo Penal.
ca de crime. Art. 2.013.-0 executor do mandado far-se-á sempre acom-
V Para se descobrirem os objectos necessarios á prova de Fanh~r de duas testemunhas que assistam ao aeto e o possam
(>rime, ou á defesa do réu. ~epOls abonar, e depor, se for lllister, para justificação dús mo-
VI Para appreen(~er pessoas vi,ctimas de crime. . tlVOS que determmal',ll11, ou tormuam legal a entrach.
Art. 2.006. O mandado de busca póde ser expedIdo ex-of- . ~~rt. 2.014.-Não sendo obedecido, ~ó offic131 de justiça tem
Ji.-:io, e a requerimento do }Iinisterio Publico, ou da parte. o dUelt? de anomba.r as portas ela casa e entrar á forç.a e o mes-
§ 1.o-Para P. expedição ex-ofJicio. bastam veheme~1tes indi- mo pratIcará com qualquer porta interior, move1 e compartimen-
cios, ou fundada probabilidarle da eXlstcnCla, dos obJectos, ou tos, '".fim ele sppreendel' o que com justo fundamento julgar es-
,lo criminoso, no lugar ela busca. cOllchdo.
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Art. 2.015.- Finda a diligencia, fará o of:ficiaI de justiça um , ~rt .. 2.?27.-As coisas a~preendjdas serão entregues a quem
cauto do que houver occorrido, descrevendo ta~bem coisas e pes- pr~val plOpnedade, ou posse 18gltllna deHas, salvo o disposto nG
cSoas encontradas e luO'ares onde as achou, asslgnando com duas artl,go 2.02~.
testemunhas pre~encia~, que deve chamar apenas comece a di- . § 1. o--Parecendo duvidoso o direito do reclamante a au-
Hgencia dandO de tudo cópia ás partes, se a. pedirem.
, 2.016.-0 occultante d e pessoas, ou C01sas, .-!'
'lI;> tondade remette-Io~á ao juiz competente. .,
, Art. que '.orem . ~ 2.o~As coisas não reclamadas dentro de trinta dias serão
objecto de busca, ou o possuidor destas: será conduzid.o debaixo tratadas como bens vagos.
de vara á presença do juiz que a determmou,para ser mterroga-
do e processado se fôr achado em culpa.
} Art. 2.01í.- N o caso de a busca não surtir eHeito, forne-
Li. v r o :2K:I
cer-se-ão a quem a tiver soffrido as prova~ que determinaram INQUERITO POLICIAL
·a concessão do mandado, desde que o requeIra.
Art. 2.018.-Quando a autoridade haja de proceder a dili- TITULO I
.gencia em repartição, ou estabelecimento publico, deyerá dirigir-se
ao respectivo chefe, ou dil'ector, para que a autonze. . lnióo do inqueriEo e das djfjgencias policiaes
Art. 2.019.-Em casas habitadas, as buscas serão feItas de
modo que não molestem os moradores mais qu.e. o indispensavel . ~r~. ~.02t:l.-Em caso de flag:r~nte delicto, ou quando, por
ao exito da diligencia, sob pena de responsablhdadfl por abuso qnalql'eI Ll0do, lhe chegue a notICIa de se haver praticado al-:
·de poder. gnm .cnme cOlmr;um, em qU? caiba acção publica, a autoridade
p~h,cIal p,l:ocecl~ra. em ~eu dlstrict? ás diligencias para verificação
Art. 2.020:-Sempre que o, d~no! ou mOÍ'~d?r" ou..seu ~e­ (L: blla eXIstGl~C~~, das ClrcumstanclaS que o cercaram, e o desco-
'presentante, estIver presente, tera dlrmto de aSSIstIr a dIhgencl~.
bllmcnto d?s. Clel1nq~18mes, com observancia das seguintes regras:
Art. 2.021.-As disposições sobre a entrada em casa alheIa
não se applicam ás hospedarias, tavemas, casas de tavolagem, ou
_ 1.-:!?Ingu'-se-a, com toda a promptidão ao luo'ar da infrac-
çao, examma-lo-á e, ~empre que fôr possivel e con;eniente, fará
,outras, em que seja permittido o accesso de qualquer pessoa,
photographa-lo; prOVIdencIará no sentido de evitar que se alte-
emquanto estiverem abertas. . .
Art. 2.022.-Seráe sequestrados os lllstrumentos do cnme
. .
°
rem ~stado e a .conserv~(~:io das coisas, até que se faça o exame:
do CO,I po de dehcto; fara photographar o cadaver, na posi<,:ão em
,e os objectos que cons~ituam sua prova, sendo t?~OS s~llados e
identificados com a assIgnatura do executor da dIhgellCIa. _
~u,e for encontra~o. sempre que fôr possivel; appreenderá os in-
"t,l L~me.ntos do. ~nme e quaesquer obJectos encontrados; colligirá.
Art. 2.023.-Não é exequi'vel o mandado de busca contra o
os mchclOs eXl~Lelltes) lavrando-se de tudo auto que será assigna-:
defensor, ou o advogado do réu ou do indic~ado, para apreensão
do pela antoI,ldade, peritos, quando os houver, e testemunhas.
·ele cartas, 011 documentos, que tenham recebldo para desempenho
II.- Fara corpo de dehcto, uma vez que o crime fôr de
·d0 mandato. natureza dos que deixam vestigio.
Art. 2~024.-Em caso de absolvição, ou condemnação, .os ~I~.-Interrogará o accnsado que fôr preso em f1aoTante, e-
objcctos appreendidos serão rest\tuidos ao legitimo proprietáno, tomara logO as declarações, sob compromisso legal, das"" pessoas.
sej'a ou não o rá:, inútiliz~ndo-se os que forem exclusivamente que () CCI!;,I I17,lrarn e elos que presenciaram o facto ou deUe tive-o
,destim1C1os á. pratICa do cnme. ram conheclluento. '
. Art. 2.025.-0s objectos não reclamados dentro do prazo 1V.-:- Feito o corpo de delicto, ou sem e11e, quando so não.
·de seis meses, a contar da sentença ~nal, se~ã.? entregues ao de-. P?SS:l realIza]', mdagal'á quaes as testemunhas do crime e as fará
,.üsitario pnblico, ou,'não o havendo, a reparhçao fiscal do Estaclo. V]f a sua presença, inquirindo-as, sob compromisso, a resnei to do
. Art. 2.02().-Os 'objectos que a sentença declarar perdidos facto, seus autores, cum plices e circl1mstancias. Á

o:;:ll EaV(lr do Estado serão entregues ao Thesouro.


Ii.:sses depoimentos na mesma occasião serão escriptos em.
- 2tll-
- 280-
testemunhas indicadas pela autoridade policial, para os interrogar
nm s(, termo assig'll<111n 1'0130 antori,lade, b:stomnnhas (> accnsallo, de novo, reduzindo-lhes summariamente a escripto as informa-
'-lllando preso em -ilagnlnte. . , ." "_._ sões.
V.-Poderá dar busca com as formahdac~es logaes, para, a~e Art. 2.037.-0 representante do :M:inisterio Publico, se jul-
preens:\o dos instrumentos ela i'nfracçáo c malS objecto s que gar ainda necessarias quaesquer diligencias policiaes, poderá, an-
l.be refiram, fazendo l;),Vl'ar .auto. , " "., ,," tes de offerecer a denunoia, requerer ao juiz se.ja o processo de-
rl.-Terl11in3oclas as (hhgeIlClas e <1U . t,Ut1M' "''' volvido á autoridade policial, para cumprimento das diligencias
serão conclusos os aLltos á autoridade, que profen:,a.. '.,_ reclamadas.
'Iue, recapitulando o qne fôr, aven~uado, (jrden~J<l q ll: ,o, :nq Uc _ Art. 2.038.-Ainda depois de ordenado pelo juiz o archi-
l'ito seja remettido ao respectn~o J111Z, e, na m,e:sma, ~c~aSld~, 1;1 vamento do inquerito, ~or falta de base para denuncia, é permit-
dicar':" as testem,unhas malS Hlone,Ls que porventhlJ. .;llllCL1. neto' tido á autoridade polimal proceder a novas pesquisas, se de no-
tcr,hcnu sido inq l1iridas. ~ - 'b r ~. vas provas tiver noticia.
. Art.2.0lD.-Os autos de inq1Jent~, em que nao cal a ~cç,,~ Art. 2.039.-Quando o indiciado, ou as testemunhas, não
pl1.
hlJ'c.,a. serlío. depois de reclllzidos a Instrumento, entregues _a souberem a língua portuguesa, ser-lhes-á dado interprete que,
,
pR.rte l'equeredor,3, , . mclepemlentemente c1e t las "'1-d
d, 0,
se msso n<1O nesse caso, prestará o compromisso legal e assignará os depoi-
ltc\rver inconvemcnCla. . 't mentos.
Art. 2.0S0.-Quando o accusado estiver preso, o .mquen o Art. 2.040.-Achando-se alguma autoridade policial estra-
deverá. ser concluido o remetticlo, den~ro do praz,o_ d~ . cllldco dlas, nha ao districto, em lugar onde se dê facto que exija urgente
. t. -.\ o' d"a, pn'slO
co- nau!S ,..,
salvo motivo ele força malOr]elstlflCa
1 o. ara intervenção· da autoridade, deverá delle tomar conhecimento e pro-
Art. 2.031.-8e núo estiver preso o 3oc.cusac~, o r:~azo p o videnciar até que compareça a autoridade do districto.
conc1nsi"lO o remessa do inquerito será de qmnze (has, [ora o m - Art. 2.041.-Não cabe inquerito:
tivo aEccrado no artigo auteriol'. . . , , dT I Nas infracções penaes de fôro previlegiado,
A J.t',. ()~. O?9
..l-..
-Estando ]).1'080 o ;1Ccusado,
lh .aSSIstIra .as 1 lepoJ- 1ge~­ II Nos crimes de responsabilidade.
'as
cI ( relativas
, ,
ao inqllo!ito, facnltando-se- ,
e Impugnar
, 1
os l
o e 'LlYer
, III Nos crimes militares.
mentos das testemunhas. Pederá. tambem llnpugna-,os1 S .\ IV Nas infracções penaes commettidas por menores de 18
afjaD~fl(,lo e requerera smt aclmlssã~ ~os _termos do mqueIl. o. , _ annos.
Art. 2.030.--· A autondade polICIal :1~0 .tom oompetellcIa~ p~_
,a m::mdar a1'chivar illquento que hap mlClado, sendo seu. e'_,tIl. TITULO II
cto dever enviar os respectivos al1tos" dent~o d? prazo deteImm~
(:l n nos ar t 19O5 · ') 0"0 e 20'H á autoJJcb,de Judlcmna, competem0
"-I • . • ) " " , ' , . ,
Exame de corpo de de/ido e ou(ros
uniea para dizer sobre o facto cnmmoso. .' ' Art. 2.042.-0 corpo de delicto é a base essencial do proce-
A 1..t 2 . O";)cI:.I. T'onto
«
que receba os auto'!,
d.ln11 mquonto pol!- dimento criminal e não. pódeser supprido pela confissão do réu.
eial a aut,oridade judiciariamandará dar VIsta c c es ao represen- Art. 2.043.-Quando tiver sido commettida infraeç,ão penal
tante do Ministerio Pu bEco. . .~ que deixe vesbgios ocularmente examinaveis, a autoridade, ex-
Art. 2.0;~b.-Se das investigações resnl~a:: a conVlcçao de offieio, nos casos em que couber procedimento official, e a re-
. cab"'''
<] üe C', v e' l)eCeR~aria
• 'c' .,
ou. conveniente,
'
a •pnsêlO prevcntIva'1 . elo querimento do J\1inisterio Publico, ou da. parte nos demais cases,
accLlsado, a autorir!ade polICIal representara I?eS~e S~lltIC o ao. JUlZ procederá, com a maior presteza possivel, ao exame de cargo de
de direito, rometteJ~do.lhe os aut_os, com a lIl(hc~ç:ao. d.as ~I.,O~~~ delícto
qne jnscifI~~a:n a .pns,iio, e as razoes em que se funda a nec~El Art. 2.044.-Nos crimes que não deixarem vestigios, ou ele
dacle, OLl convemcncm delb. .. . _. .' . ~ que se tiver noticia quando 08 vestigios já não existam, nem se pos-
Art. 2.0:16. --Afim de decHhr sobre a pnsao p~'ev~r:tIva, po- sam verificar ocularmente, formal'-se-á o processo sem o corpo de
der:. rj juiz mandar q Lle lho venktm á l)J'escnç::t o lllchClado e as
-- 2~il---

l'i.gir aos peritos, devcfillo t e l ' t .


dIversas circumstancl'a-' :rum () em conslderacão, não 80'- as
lo; eSSelll'laeS o f t .'
portar diversa classificacã.o de: cúr: ac 'J, cUJa existencia im~
de1 ido direeto, cumprindo, porém, á autoridade, colligir tndoque ,

sr' retira á infracçi10 penal, suas circumst'lllcias, intensidade e ef~ acompanhem e possam 'pro ?, COl1;lO todas as outras que o
feitus, inquirindo-se tambem as testemunllas sobre esses mesm~3 . ! ~rt. 2.053.-Ao8 perit~~r a eXlStenCla da infracção penal.
mmuclOsidade quanto encontr:I~mpete declarar com. exactidão e
Art. 2.0c~õ.-Para se fazer o corpo de delícto, serão nomea~
poutos:
creverão no auto que se lavrar em nos e~ames periciaes e des-.
dos, pcht auturiclade que tenha de presidir ao dois consignados, o facto e todo' . ' ~e manell'~ que ahi fiquem bem
sionaes peritos na materia de que se tratar, e, em sua bIt:)" pessoas co .. ~ as Clrcumstanmas a . .
mo a.s mvestlgacões de 1 premavBl6, assim
entendidas. . dldo no corpo de 'delicto. qua quer genero a que se haja proce--
Art. 2.01:6.-0s peritos, tendo prestado o compromisso le-
gal, examinarCto e descreverão pormenorisadamente tudo quanto cuidadoArt.em2.054.-A
colligir autoridad
os . ,t. e, a seu turno, _deverà ter muito
observarem, e avaliarão o damno resultante do delicto, salvo h ' moS 1 umentos que e t
ouver suspeitas de que h a . . ncon rar, e de que
qualquer juizo definitivo a este respeito. crime, os qllaes assim COl11 OJam servIdo p~ra a perpetracão do
Art. 2.047.-Aos peritos, sua notificação, recusa de servir, d'lç'oes,
_ '
SCl'ào postos . Jec t os nas mesmas
em . nizoquaesLluer ob ' con-
impedimentos, responsabilidade, attribuições e apresentação do heI' no caso. J para serVIrem de prova, comI) cou-
laudo, são applicaveis as disposições correspondentes do proces~
80 civil, excepto as modificações feitas neste capitulo. Art ......
') 0:;5
u,.- P ara aprcRentacão d 1 d
Art. 2.04:8.-0s exames que tiverem por fim comprovar a dade, a reauerimento Q'08. " t ' o au o, poderá a áutori-
em attençã.o a natureza do exam~
, perI os marcar
prazo razoavel, tendo
existoncia de crime contra a pessoa abrangeri1o.
J -Exames de lesões corporaes. Art. 2.056.-0s peritu~ od'-
delles escl'ipto ou da.t 1 . P 1 edrao apresentar o laudo por um
TI-Exames de sanidade physica. .lU b llca'
" d o em 'todas . folhas: la o ' mas p 01' amb os assIgnado
asl! yOg'rap . e
UI-Exames de sanidade mental.
Ar~. 2.057 -Na pratica dos exames
quanto a marcha e resultado não sendo' o Sl~l. o
IV -Exames toxicologicos. "U é
Y -Exames microscopicos e outros de laboratorio. de rigor,
VI-Exames de instnlmentos vulnerantes, manchas e outros Je pessoas estranhas. ' permlttlda a assistencia
Art, 2.058.-Em caso de mor'- . 1 .
vestí!:.ôos. dade por apurar e quando 1 _ ue VlO enta, S'em respon.sabili-
~VII-N ecropsia. . as esoes externas 'tt d'
a causa.-mortis bastar'
t lOar Art . 1 perml am lagnos-
VIII-Exhumacão. 2 OFí9 ~T • a o slmp es exame do cadaver
Art. 2.049.-0 'corpo de delicto poderá ser feito de dia, oU . ., .-.l~os cnmes com tt'd . .
bamento, ou escalada a aut .'d d me I. os com vlOlencia, arrom-
,cstigios, e ordenará que o:o~~rrto~ f~rilidescrever os respectivos
de noite, e em feriado; e sempre o será o mais proximamente
que fôr possivel á perpetração do delicto. mcntos, por que m@ios lU quem com que instru-
Art. 2.050.-0 auto de corpo de delicto será lavrado pelo
acto praticado. ' e em que epoca, presumam ter sido o
escnvao e rubricado pela autoridade, que o assignará com os pe-
Art. 2,060.-Nos ca~os de'
a causa do fogo e o luga; em u~l~~~ 10, os pent.os determinarão
ritos Art.
e testemunhas. d'
2.051.-Feito o corpO de delicto, será entregue á parte,
sultou para a viela das pes' q . . neçou, o p~ngo que délle re-
se o pedir, independentemente de traslado, nos casoS em que não á propriedade se podia soas, _a I mna, O~l detenoração, que trouxe
cabe procedimento ofricial; será remettido ao orgão do Ministerio _ o d amno causado,
' , ou nao ' ser
Publico, qua.ndo este o tiver requerido, ou ficará em juizo, quan- 1'ao ' faCllme n t e ext'lUC t o, e avalia-
do a autoridade proceder independentemente de queixa, ou de- Art. 2.061.-Sempre quet t d' - .
a pena de multa proporcional :e ;a ar e mfracçao pumda com
nunCla. o damno, ou estimar o valor d o a:mno ~ausaelo, f~1'-se-á avaliar-
Art. 2.052.-A autoridade que ordenar o exame de corpo . a COIsa, obJecto da mfracção.
de delicto terá. a maior c<tutela nos quesitos q ne formnlu,r e di-
- 2f:l5-
°
Art. ~.Otj~.-·~ eXfllUe para recon heCllnento r1e escnptos,
(Lerão solicit'tr d· 1
por comparação de letras, o bservar-se-á o seguinte processo: 'b
c ' .. '
d dl1tOIl( adu cOm}1etcl'te a .
A;.t tb6
<
pOI o Ror ' , e m t J - ' " c lllterna<:1ío di
I-A pessoa a quem se attribue o escripto será intimada V 9 es a )ehc~m:nto adequado. é pessua
para o acto. . 2
. '. .·-A deÔ,~n .r:.:tn do" l ' ··t ~ •. . .
lI-Para base da comparação servem quaesq uer documento~ 01: no. a IIto rie corpo clE' cld,cto d .1 o~ {~" ,no f xalTIe de ~illlJl1ade.
lTI]nl"lClOsa. ' evo ~el <l mais exactu, c,lnra e
q?-e a parte reconheça, ou j á tenham sido judicialmGllLe reconho-
CIdos. . " ArL :!.07il,-O ex,une ele s;micbd ~ , 1 ' ,~ .
lU-Se a parte reconhecer algum -ponto do documento, IJClltOS que pro('ecler<llll <lO cor)O de EdPo.( e ,~el feIto pelos mCsmos
Art. ') '-1 _ . I 'ehct().
servirá eUe de com paraçã,o para o exame - dos outros. _.\j 1 . ·Quando hOll ver de ,,~. f '
1V -Havendo necessidade, requisitará a autoridade para o I
(ever-lhe-á a i<lertid· L, '. ' 1 ,.(1 elto,exanw,dp(,,,(.Javu'
exame os documentos de arehivos, ou estabelecimentos publicos, ti-6caç~ão, do qual '"e:~~'~' ~(0~11' e~ttnd)elec.'1da pejo Gabinete cl.e Ider::
] ,., '. ]('1 ,a as "" llec .
realizando-se o acto no lugar em q ne estiverem, se dahi ll;:-W pu- ou por (Illas testel111lJll'RS, < '. pssanns providellcül'"
derem sair. cederá séinpre a I ' . -' q1.e possam atte;;ta-lo, o q\le 11e /
'L leCrOpS1a. -
V -(,{nalldo não haja escl'iptospara comparação, OH sejam Art. 2.072.-Não sendo '. J .. • •
insufficientes os exhibidos, mandará a autol'il1ado quo a parte es- ver, ser-lhe-;Í feit'l '1 ] " . _ I e00n lCc](:h a ldentrrlade do cada-
. d ' . <. ( (e~cnp(-ao mCllci, lI' I '
creva o que ella, ou os peritos dictarem. cor. o rosto dos 01] . , 1"' ) .lf os sexo, COmpnl11í"nto
d " l U s e (oscabellc' .'. I' . ,
VI-Se a palte re,,;idir fora do districto da culpa, esta ul- o corpO,vestllario e tir'),l' . ] .t.,"" ;SlgncWS p lySlOilOllllCOS e
tima diligencia puderá ser leita por precatoria, acompanhada das aU!I)". , ( c (l P lO ,oglaplnH, a qual será junta aos
IJalavras que a partc será intimada a escrever e que irÍlo em pa- De taes di11'
. ;-,o'enD]'as
'.'. sela,'1
laVrt d o a t
pel lacrado. Art. 2.07ri,-"::~I-Iavc ..' . < . . :. < n o. .
I-P . ] . _lCL llCClOpSJa nos seO'llmtcs
Art. 2.0G3.-Quanclo as lesões corporaes não puclerem ser 't.() OI Ctchberaç:HO elos l)eritos qWtl1~l . casos:
bem observadas no auto de corpo de delictu, ou lorom de tal na- fe1 o corpo d , ' ,... . " '. () pOl o(;euslão de ser
II ÇI .e Cle,ldo, a Julgarem necrssnria.
tureza quo aos peritos não seja possivel en"LÍttir juizo seguro so- - ,\\na11(10 houver fun,l,tc1 ']"
bre alguma circumstancia essenc-íal, ou sobre as consequencias sultou não da oft'" l' os lne 1CI0S ele '1 110 a morte 1'e-
'. <ensa, mn s (e causa' 'b' 1 . .
possíveis, proceéler-se-á a exame de sanidade. postenores á infraccão. .. o; mOI lC as allterlOres, ou
Art. 2.064:.-Praticar-se-á 0 exame de sanidade a requeri- IH-Nos
. ') _ c· asos' d e envenenamento
mento do queixoso, do réu, ou seu curador, do l\1inistcrio Pllbli- Art. -.014: --Haverá J - . .'
co, ou rx-(!f'/;c;o. a -1. . '.
o esc arecnnento do processo.
r:;x ll1muç'ao. semI)re qP0 f
, , 0 1 ' necessana
A •

Art. 2.0Gõ.-A autoridade semlwe devo ter presente o auto § 1°. - Se o cadavor estiver ent " e1o '.
de corpo de elelicto, alim de confronta-lo com o exame de sani- ou particular, o a(lministnl~l()'" . cn a . e~ c~ml~eno publico,
dade, ou rectifica-Io neste. da sepultura e será r r· • d'" ou propnetano, ll1chcará o lllg·ar
recusa. 1) ocessa· o por deso bec1iencia, em caso' ele
Art. 2.06G.-Se o exame de sanidade tiver por fim precisar.
a classificação do elelictomencionado no artigo ;mt, paragrapho
unico, elo Codigo Penal, elevel'~ ser feito até trinta dias, contados.
S 2. 0 ·-S e C' carlaver estiver
terramentos e J1,30 } , ,
1 - 1 •
em ngar nao úestmac10 a en-
, , H lOuver q llem 1) . l'
daquel1a infracção. toridac1e procpderá por . 1, . d le lnr 1que. a sepultura, a au-
Art. 2.067.-0 exame de sanidade tambem 'poderá serfeito, Art 90"7- S- ~l.. <I VI au o o respectIvo autu
. . - 10.- ao SU1eltos'1,.· .
ou requerido, para averiguação de imbecilidade nativa, de enfra- serVIdo para perpetracC' • I I. exame os mstrumentos que llajam
· t < ,ao (O cnnlC aSSll1 com
quecimento senil e de perturbação mental do réu, assim como de ob Jec os nas mesmas nl'r'C t .' c . . .' o quae8quer ontros
'd- ' , um8 anclas aflll1 c1 d '.
enfermirlade elo offenclido. , ap t 1 ao, sufficiencÍ>t "' eff1'c~' 1 'd" e se eten111nar sna
Art. ~.07(i _() ,..v ".c1a " f <"ven o ser' tt'd
, 1 eme J os com o laudo.
Art. 2.068.- N a pericia ele sanidade mental, os peritos po- . t X,lll1e SGra St~mp]'e] 1 .. 1 .
n daele, para flue I)l"Ddn:n p,ft,;t . -;:L 1.'.1. 01110 Ogclc o pe1a auto-
""'c.()~ c e ( ll'(ll to.
-- :2Si) ---
287
, Art. 2.077.-0 juiz não fica adstricto U0 lalll10 dos peritos r
podendo acceit~-~o, ou rejeitá-lon,o todo, ou, em parte. , TV-l';1.hmnia e injuria, salvo em se trataivlo de offensa a
. ,§l.o-ReJeltando-o} manda:ra que se pl0ceda a,novo exame, eX0~'ça autoridade publica, ou contta qualquer
DOl'pOt'il.o;fio . que
pelos meSmos, OL1 por outros pentos. . . age:.:tL', an. dOpoi;ltatlOdesta, em razão de snas funcrões.
§ 2.0-8e o laudo fóI' obscuro, ou deflcIente, a autoridade. V -Crirp.e do paragrapho unico do artigo 277' do Codigo
ordenará que os pen'tos ~ comp1e t e~n,.ou o mandando Pellal, quando praticado pelo maxido contra a mulher caso em
tambem suppril' as formahclacles omlttIclas. quo sómelltea esta cabe o direito de queixa. '
VI-Orime de furto no caso do artigo 335 do CodiO'o Pe-
Li. -v::ro :JIK:XX nal, e observada a disposicão do artiO'o 10 paraO'rapho n~ico da
lei n. 628, de 24 de Outubro de 18f19~ b
ACÇÃO PENAL
VII-Crimes contra a propriedade literaria, art,Ística indus-
TITULO I trial e commerci~l, salvo os casos expressos nas leis que' prote-
gem essas propneclades.
Queixa, denuncia e procedimenfo ex-aflieio Art. 2.083.-Não se. admitt: denuucia, ou representação:
Art. 2.078.-A acção pode ser promovida: I-De pae contra fIlho e VICe-versa, de um conjno'e contra
o outro, de irmão contra irmão. b
I-Por queixa da parte offendida, ou de quem tenha qua- lI-De advogado contra o cliente.
lidade para representá-la. " . lU-Do inimigo capital.
lI-Por denuncia do Mimsteno Publico. IV-Do "bsolutamentEl incapaz.
lII-Mediante procedimento ex-officio.
Art. 2;079.-E' permittido a qualquer p~ssoa do povo re- V-Do relativamente incapaz, sem asslstencill do represen-
tant" legal.
l'eseutar mediante petição, aos poderes publIcos, co~t.ra abuso
~as autoridades, afim de ser promovida a responsabllIdade dos S Unico.-E' inimigo capital de outro:
1-Agnelle que contra clle teve, ou tem cansa cnmei Ou
cRIpados. . , . .l'f lid civel, sobre todos os bens, Ou a maior parte dcUes.
Art. 2.080.-Tem qualid~de. para, Y?1Hesentar o 01. enc o,
quando já não exista, ou esteJa lmposslblhta~o ~e promov.er a II-Aquelle qúe o feriu gravemente.
acção penal, seus descende~tes, ascendente~, umaos, ou cO~Juge. III-Aquelle que lhe irrogon injuria, ou calumnia.
Art. 2.081.--E' admísslVel e em Um so processo.a qUeIxa de IV-Aquelle que contra elle commcttell grande furto rou-
bo, ou adulterio. '
val~os querelantes, qnando oflendidos pelo m~s~o ~nme. '.
Art. 2.082.-A denuncia compete ao MWlste!J.o PublIco em V-O que praticou qualquer desses crimes contra o conjuO'e,
"todas as infracções penaes q LIe não forem de acçao meramente filho, neto, ou irmão daquelle, ou' matou alguma dessaspesso~s.
privada, n.os termos da legislação federal. Exceptuam~se os se- Art. 2.084.-Nüo é admissivel em juizo queixa, ou denuncia:
O'uintes cnmes: . . . _ d I-Contra membro do Congresso Federal, do COllO'resso Re-
'=' I--Damno em coisa de domwlO partIcular, nao ten o ha- presentativo e dos Conselhos Municipaes, por opiniões, palavras e
vido prisão em flagrante. . . , votos no exercicio de seu mandato.
H-Corrupção de menores, violencia carnal e rapto, salvo " lI-Contra membro do COJJgresso Federal, ou Estadual,
se a pessoa offendie1a fôr lllisel~avel, ~)U asylada de algum estabe: depois de diplomado, excepto quando' preso em flaO'rante de
lecimcnto de caridade; se da vlOlenCla c~rnal resulta! m0:,te, pc crime inafiançavel, limitando-se neste caso o processo~té a pro-
rio'o de vida ou alteração grave de saude, se o cnme for per- nuncia, exclusive.- , . ~
p~trado com' abuso de autoridade de pae, tutor, curador, pr~cep- 'o'r\ Art. 2.085.- Incumbe ao Ministerio Pnblicopromover a ác-
tor, ou amo. "', \~ 'tão penal, mediante representação do offendido, desde que fique
IU--ArlLüterio e parto supposlo. provada a sua miserabilidade, ou quando collidir o seu interesse
co:::n o de quem teria qualidade para representá-lo.
- 2eS-

~ Unico. -Cons~J~ra-se :r:niser~vel a 'p'e~so~ q [le),ten~lCJ clireí., . . , Art. 2.09?--Se a queixa, ou c1enuncia, não contiver us re-
to a fazer valer em JUlZO, estlVer ImpoSSlbüüaa a d~ pdgar, Ol qmsltos do artlgo 20tlt), o juiz malll1ará preenche-los.
4:tdiantar as eustas e despesaiS do processo, SPlIl. se fll'lv,ar ~os re- ') 0°4
,'.-ê' Â r t .....
fI) oJ.-
O" . pode
JUIZ ' - fazer
' '.
ao denunCIante, .'
ouqutJÍxoso
cursos pecuniarios indispensaveis ás necessidades onhnanas d;;. as pt.'lrguntas que lhe lJarecerel1l necessarias para descobrir a ver~
pl'opria manutenção, ou da familia. . , . '.- dade, mandaudo rcclnztl-as a termo.
.. Ar~. 2;095:-0 prn,zo para fi oIferecim81,lto da denuncia pelo
Art. 2.086.-A acção penal pode ser exerclch. l?elas hll1(la-
<,ôes: as associações, ou sociedades legalmente consLltuldas .. relati- J11imsteno . I ubllco, em se tratando de réu preso, é de cinco dias'
vamente aos crimes e contravencões que di :eetrllnento as llltel'e~­
sarem, sendo representadas por 'quem os f8t,?ectivos estatutos, O1i
co~tados da data,:m que. recebeu o inquei-ito, ou, não exis~d~
csVe! da p.erpetraça~ do cnme. De dez dias, depois do recebimento
cOlltractos sociaes designarem, ou, 11Ú,0 o de,ngnanclo, pelos selF do rnq'aento, se estIver solto.
direct ores. , Art. 2.096.~9uan.do esg~tados os prazos do artigo anterior,
Art. 2.087.-Cabe procedimento ex-officio . quand? o repl'e- os agentes do ~{lll1steno PublIoo não houverem apresentadQ de-
Bentante do Ministerio Publico não offerecer deIlLUlcIa, dentre> nnnCla, a auto~Idade formadora da culpa procederá ex-officjonos
-108 prazos declarados no artigo 2.095,. nos cri.mes inafiançavcis. tel'mos do arbgo 407, § 30 do Codigo Penal. . . .
Art. 2.088.-A queixa, Ol1 denunCia, deve conte!: .
I-A narrar,ão do facto criminoso com todas as ón;umstancla" §. U nico.-:- Caiba, ou não, acção publica, o juiz applicaráao
Il--O nom~ do clelinquente, ou, os seus sign, as caracteristicoF, promotor pubhco a mnl ta de 50$.000 a 100$000, quandoexeeder
aquelles praz7~ sem qu~ apresente justificação ~e sua. falta.'
se fôr desconhecido.
III------cO tempo e o lugar em quo foi perpetrada <\ intracçã n , .A.rt:2.08 ( . - l i..acçao penal,. no caso do artIgo antecedente,
s~ra. mlClada por m.mo de portana:, na qual. a autoridade judi-
penal. mana, ~xpondo o facto em suas Cll'cUmstanClas, mandará autuar
IV- As razõeS de (!p>1.vicção, ou pre:mulpç''lO. os papeIs e os do?u~~~entos que lhe tiverem sido presentes, para
V -·A nomeacão de todas as testemunhas o i!lform!mtes. se procecl~r nos ult€ll'lores termos dó processo. .
Art. 2J)89.-A. queixa da parte será. assiguada pelo quei- . §Umco.-Havendo o representante do lVIinisterio Publico rece-
xoso, ou por alguem a se~l -:0WJ,. não sabendo, Oll nfio POdOllclp bldo o mquerizo; mand~rá o juiz illti:;na-lo p~r~ qu~ o devolva a j~zo.
escrever, ou por mandatano J ucllClal com po~el os ospcclaes. . Ârt. 2.09c.-Nos casos em que ao .MImsteno cabe denunCIar,
Art. 2.090.-Nos crimes de respullsabüldade a q llOlxa, ou mcumbe-lhe tambem promoveI' a accusação e todos os termos do
denuncia, deve conto r a ttssignatura do queixoso, denu-?-ciC\ute, ou processo. .'
mandatario judicia1, com poderes especl<ces, .reconhe~Ida por ta-
bellião, ou escrivú,o do j llizo, salvo (FFtn(lo e offereclda pelo re- Art. 2;099. - Em processo de acção publica, embora instau-
presentante do Minist,'ll'lo PLlblico, bem ootUO dl)cl1men~o que faça rado por accnsação particular, pertence ao Ministerio Publico
acreditar a existencia da idracçfw pemll, ou cloclaraçao conclu- l?romover os termos da accusação, additara queixa e o libello
fornecer outras provas,além das indicadas pela parte,. e interpo;
dente (la impossibilidade de o apresentar. . , ..
Art. 2.mn.-Ao autor em prooesso cnillmal é hClta a ["e- os recursos le~",es~ quer na forn~aç.ão da culpa, quer no julga-
m~nto. Outroslill, lllcnmbe-lh~ asslstll' como p~rte integrante dos
presenta0~w por proCluad.or munido de pode~'es esp~oia.es, de.sel e
a formação da culpa até o Ju1gamonto fiaal, esteJa, ou nao, lmpedIdo, '1!nblmaes do ,Jnry e CorrecClonalj a' todos os Julgamentos inclu-
c scmdependencia de 1icellça judicial. ?lve; aqu?lle em ,qTLe hajaaccusador particular, e por p~rte da
§ U nico. - Ignal faonlrlade terá o réu em processo de cl'\m r JustIça dIzer de facto .6 de direito sobre o proceSSO e julgamen-
afiarJ'.',wel. e naqne11e err:- que se póde .1lvrar S(;lto. .. ; to, bem como ser OUVIdo em ,todos os termos da accusação in-
Art. 2.09:2.--A qUOIxa. ou rlenunola, devora ser reJeItnnn tn- tentada por queixa.
liminp., se oh'3to n:"lO const.ih;r crime. 011 ~0 fôr man1fest" a il- ..-,!§ .Un:ico.-:-Paráadditâménto da queixa, o representante do
hcgíümida,jc elo qllt·ixosu, ou de c1Cll'lll<:i:lIlt(:. Mmlsteno' PublIco terá o prazo de tres' dias.
- 2Hl ---
Ar~l. 2.1QQç-.Nos .,P~OÇf;l~~PSJP.0:': er~f),.dE?}tcç.ã,o~p'ubF~a! i~­
tentados' pelo~itUl.st~rw PllbJico, po4~, ,a;p~~te,pft:e~~d~dl;\ ,l~~elr:v~h.' Art. 2.11O.-A insanidade mental do réu e sua cura ser ão
'verifiba:dáspor' exàmêmeclicci 'legaI
como auxiliar! aS!'llshnclo-onosaqtos, dos~m,~aqo i.e~ dlílJu gt).~
nW'~~~~~.":~.101.=:~'aU:cili~r 'd~,aceU,~a?ã7,'é .'permittid9~)propp~, CAPjlUl() 11"
meíos de ,prova" suggenr7l~~, dl~lg~~IlC1Ii~ ,e " a, prat~~,a, ae, todos 6xcepçàó de incompele'ncia
og:'àc,tbs"i~#d~lle~sa9" 'e~el~I'~eimeItt7 d7~ raet?s, re,qu~~~r:"P~r::::"
gtiJitas ás testemunh.a~i a~düar o hbt;IlQ, luterVIr ,no, d~b~,t~or~~I), Art.2.111.-:A incompetencia dei juiz dÓ süiliii:üi:r!io decril;;,
d~~"R~f' d~,}e'i~a:a asc~is~çftop:d? p~'8~()tor, pyT:>lw()!, re,c?,~re~\! a l'a:pdderasef 'allégada antes d~ 'iricjttiTicão dás testemunhas! ' ou
appeuar. . .. Jogo queo réu'ccnípareçaetiljl1izo.' > , ,

Art. 2.102.-c-Podenl ser aQmithdo~,c()m() aU~llll~res da ao'" Art. 2.112.-'-Sê o juiz reconhecer ainconipe'tericia,' ren1e,t~'
cLl~açãp;ri<t}al~á ,da, "P;!3 ssoa ,offEnldid~I, . se~.~ d~scende:nt~~, : aSA?Jt;:, tetá b 'feito á autoridade conlpetEnlteparapl~oségtiir,' a qual 'o 'ra,:'"
tleptés',"ínriãos,,' OÚ coW,lige: , . . .. tificará, procedendo á inqui:'ição das testemunhas que hajam de-'
i , ' Ah." 2:103.--':'N1:\.o 'pó,de, ser ,adll}ltt\do c<;m;lO, alUf:1:ga~ d~, açt
posto 'nai ariseneia do accusado,' se . este, 'o ,I equerer:' ".i

Cl1sUQiío o co-r~u no lll~,smó pmcessü. .. ' _' • ,Art. 2.113.'-Sê'nãoreconhecei· a íncompetericià, contiliuarâ'
, -Ai:t.2~104;~Sobr:(3 !idmissãp ~o.(a~x:har da,aqqusaçaq" ~era", na: formação da culp;ót, comei se ellânã6 fossealleg'iida:., , ,
sernpree pÍ'El'VÜÜn~nte, ouvi,do oIlfllilst.eno Publico qu,e d~rfL a~: 'I
Aft.'2.114..'-Em 'toddo casb, tomarLse-á pôr termô nosautOft
razões' de" suallÍ1pugll;açã~" quanp.o,~ ,~12f~r:, . _ a alludida excepção declinatoria, qUérse offereça verbâlmente;'
' i . 'Al'C' '2.105.~Dó.t d'espacho dOJUlZi: negando a m~~~v€1I1~a?
<J.l1er' pór escnpto.
l1a,pa~te, Ôffé~id~,da ~lOS' P~gc~~~~serime~,caper~ tec~~~o, "que ~er,~,. Art. 2.1:f5;~A' incompeiencia do juiz determin~ ,u annuIla- 1
pIlocessaa~ria.f0rtp,~ aos,~,arr~gos; 2. 500, e se~~ll~te~: ção da, 'sentença), eo processo por este motivo annullacfo deve set
,i';\, r ,',',,' , TnULOn remettido ao j~iz ,competente, que procederá conforme odispoS'-
-to no"artigo 2112.
Q~e~fqe{S, iqc;tden(~?,
CAPITULO UI
CAPIIUlO;1
Suspeição erecllsaçàc.
Jnsanidad~' r:.renfal do réu
Ai't. 2.116.-Qnando alguma' 'das.pàrtes recúsaro ]ul'z pó'!'"
Art.2.106.-,-Se nodecqrso do inqueritO,l ou. do,sl1ll1mari~, ~a~ susp~itú; ou 'Ímpedido,no'scasos do liVI'oIo, titulo' IV, capitulo VI,
nifestar'o in,dic1ad.,o transtorne} mf'ntal,a autol,"ida4eproseg~rana de'V:eI'âfaze-lo enipetiçãó, por 'ellà,'ou por' ~en mânda'tàrio judici'a:F
indàgâJç~o das pl'o;vas, ?oma~sisténeiade um eurad~r,espe~w..l" assig1}ada~dedüzil1do'as' :ra:zões! de suspeição" oU: recusaÇlãO, . accres- '
, " Ar,t. 2.107. ..,-'-Coll11das as, pm:Yas, susHender~se~a,opr~),Oe~~! eentando desde logc o róI das testemunhas e todos os docllmentos,;
que, px;oseguil'á'dep~is d.e'i'es~a~~leeida a salldtt dOí ;réu",qu,e tera (lue tiver.
t) direIto, dereinquinr as testem~llhas.". _ _
Art. ,,2.108 ..~'" Apparecendo as man;tfestaçoes de,tu;rvaçao( ~ell: .Art. 2.117.-Se o juiz reconhecer a suspeição, suspenderá
tal de-PQis, de conchiida!,a ;fomi'ação;d,acnlpa, .mas.ant:Els.,doi lul:, lJandamento do processo/e, mandando juntar aos antos os arti-
gam.entp, 'o proc~ssosera suspenso ,ate que haJa omdiClado_~e'i gos, ou a petição do recusante, com os documentos annexos, por
cuperaq.ú o normal' ,de suas fact11d~des. ,~\~ seu deslJt'tcho dar"se:.á 'de'suspeito, ordenando seja O pr6c~sso
, Art. 2.109.-Nos casos dos artlgos antecedentes" seficarpío;~ reniêttídu a,Q juiz b de~a substituir. Ii:P
v~do;,qu~:,a}_q?,~ça P~~~~Ael~á:~tr:;t~wãÇl"p~~~.l"e ,éde:(natJIre,za Ai't.' 2. 118."'-Se hão l'ecónheceta ,cmspeiçãô; mandará au'tua'r'
il. dirimir a resp'cnsaWhqaçl~l,o Jtu~,.d\1~lUtrariJ:,.l!reflP:~:j1fl.!!-,V:P).\9 .:f~~j" em apartado a petição e o()<i documentos' offere'ciClos ( pelO" recu"';
santo', e, déhtro deqllàl'enbe [)itci horas,' dat'á tt snaresposta>maU',,:i
- 293-
292 § 10.-0 incidente será julg:1do pelo JUIZ, perant.e q llem
·corro]' o processo; e na forma\;ãoda culpa será dec.idido puI' oc-
d~ndo que os autos do incidente sejam remettidos imme~iata­ caslão clapronuncia, cumprindo ao réu argui-Io na sua def8sa.
mente ao juiz competente. Proseguirá, contudo, na formaçao da . § 2o·_ .. A decisão do juiz de direito admitte recurso para0'
culpa, como se lhe não Iora opposta a suspeição. . , Superior Tribunal de Justica.
~~ Art. 2.119.-Apresentados os autos de suspeIção a autori- ~ § 3°.---A ex:cepção de 'ülegitimidade de parte só procederá.
dade , esta decidirá preliminarmente
. se fi fundada em dos quando ') antor não fôr alguma das pessoas indicadas nos artigos
casos estabelecidos neste Codigo. 2080 e 2102, ou não couber ao l\finisterio Publico promovei.' a:
. Art: 2.120.-Reconhecida desde logó a illegitimidade da sus- .acção penal.
peição, será "a parte recusante condemnada' nas custas em dobro,. § ~o.~A excepção de coisa julgada sómente se applica ao,
e na multa de 100$000 a 200$000 (cem a duzentos mil reis), que fact? pnncIpal, que foi objecto da sentença, mas não aos ~actos
será cobrada executivamente, quando o l'ecusante houver proce- pumveis que o acompanharam, precederam, ou seguiram.
dido de má fé. .
§ 5°.-Com a excepção) deve o réu juntar a certidüo ua sen--
Art. 2.121.-Sendo a suspeição fundada em caso. pI ~3Vist:" tença em que se funda.
em lei, o j uÍz da suspeição marcará logo dia e hora para mq UI-- Art. 2.127.-0 queixoso, ou o denunciante, quando não fôr o
riras testemunhas do recusante e do re.ensado, e receber quaes·· Ministel'io Publico, será làllcado do processo e da accusação, q uan-
quer elementos de prova, proferindo em seguirta, ou na audien- do, por si, ou por procurad~r:.
da, ou sessão immediata, a sua sentença. I-Não comparecer á audiencia, ou no dia para que man-
Art. 2.122.-Decidido definitivamente o incid0nte da 8Uf'- dou citar o réu.
peição, os autos serão. re~ettidos ao jtl~Z compete~e para serem H-Não promover o andamento do processo durante dez
appensos aos autos pnnClpaes e produzuem os effeItos legaes. dias.
. Art. 2.123.-N a decisão definitiva que reconhecer a proce-
dencla da suspeição, decretar-se-á a nullidade do feito processa- III- Não offereeer o libello no prazo legal.
do pela autoridade suspeita e condemnação desta ao pagamenF IV -Não promover ás diligencias preparatorias do julga-
das - custas. mento e não responder á chamada no Jury, ou no Tribunal Cur~
§ Unico.- Poderão, contudo, ser mantidos se o recusante Cf' reccional.
reque~el', os autos probatorios e os de pura fórma. . Art. 2.128.-Da decisão soble o lancamento, ou não, haverá
Art. 2.121.-Applicam-,;e ao processo criminal as disposi-· recurso volLmtario: '
çõ.es .c.onsta ntes dos artigos 626 a 629. . . _ . I-Para o juiz de direito, quando proferida pelo juiz. (10 ..
:, Art. 2.12õ.-Cabe appellação, no effC1to devolutIVO, da d.ecl- paz.
são do juiz de direito que julgar illegitima a causa da suspelçã? lI-Para o Superior Tribunal de Justiça) quando proferida
e da que julgar definitivamente a procedencia da mesma SUSpOl-- pelo juiz de direito. .
ção. Art. 2.129.-Ql'lando o queixoso, ou o denunciante, tiver si-
do lançado do processo, competirá ao Ministerio Publico proseguir,
CAPITULO IV se o crime fôr de ac~ão publica. .
j)emais incidenfes TITULO III
Art. 2.126.":-Occorrendo álguma das causas de extincção da
acção penal, ou provando-se illegitimidade de parte, litispenden- Citação e reqUJ'sÍção
cia, ou caso julgado, o juiz ex-officio, ou a requeri~ento da pal- Art_ 2.180,-A citação para os actOi:i do processo criminal
te, ou do Ministerio Publico, mandará que lhe seJan;t os auto."- póde ser feita:
eonclusos para julgar a acção extincta no 'primeiro caso, e nullr,
nos demail!l.· .. .
-.294 - - 295 .-
1-,-Por !de~pa~~lO,.nau;tesma .q11e.i43, 011 deJ;ulllcia, ,q uand o' />6'
hOJ:1,vel' de effeçtuar no lu:gar!,~a ; juri1",dicç:;íG da ~u,:tQriç4;,de ,qU&
1Uandoudaze-la. .~
~, n----.:Pormandado, se a queixa" ou,.aidenunçia"tôr offerecid,a. " ' ,

i(1,ll; proqesso já, existente em juizo. 'TITULO 'IV


III-Por,;prec<:ltor~a, quaI;ldoa citação\sehouyer dO'~azer
fóra. da jurisdicção do. juizq1,1e a o1'de1;\ar. Prov{J em Geral
:t~pnUtO I
IV - Por portaria, no caso de procedimento ex-off,icio:
V ~Por e(lital, .quan,do. o eitan(~o e:;;tiver, em lug'ar inc6rr,o, nos
torp:19s.do artigo 2 ) 6 7 . '
)'Vfeiode 'prova
°
Art ..2;131.- A. IJortaria, . a preça,tpri,a,( (;tIfl;a;n.dad,o, ou . o~,Q.i­
~A}~. 2.lS5:.T.d~nstituempl~ova no procé~socrll1l.irial:
I.

tal, escriptos pelo c!>criyão e ,assignado8peloj~liz,: deyerãü o,onter:


I-A designação do juiz que faz çi~ar. .I~$... confIssão.
II -O .nOme do citand.o, ou, os sigl,l.<:les caracteristicos, se ~L-20d~p0iillento" a~s teStemúnhas
°
a.q;uelle fql'ignorado, e. oido ci.~().nte,qnq.WJoinfi:ofôr l\iinii;iter:io TH-'-:':0 . . exame"p.ericüü.
JV-Os documeiitos.
.
Publico.
'V -':':Os indicios.
IlI-O objecto . da citação.
IV-O lugar, dia e hora em que devo o citando 'compa- ;'CAP'lfú(o fi
recer.
§ l°.-A precatoria deve contor mais a designação do juiz, , " • .•...1. .... . Conjisião
aoql1a1 é dirigida, rogando-se-Ihe quei:daça cumprir. 'Art.' 2.13~.~Para·qúetenha v~iorde pro~a,a confi~~ão êÍev'e:
,§ 2 o.-Nacitaçãopara oil].icioda ,formação dacnlpa, sorá. I-~~l' fe~t~ perante <tutprid~de .competente.
ainda transcripta a queixa, ona denuncia, no,mandado, precatoria, II-tler: lIvre, e$pontanea. e . expressa.
edital, ou carta registaua. IrI -:- Ve.h~r .s6bi·e o .'faotoprincipal.
'Ârt.2.132.~Nosprocessos criminaes em geral, :dever.á ser ,IV-:C?lllCldlr' com .'às cii'cúmst~ncrasdo" facto.
feita por nrecatoria a citação inicial dos denunciados,. que tive~'em .' { . ~rt. 2.13?-A ooufiss1toé' ietÍ'afaveledivisi'vel.Qu~ndoi a
l:esidencíanotoria, ou constante dosautos,'fóra do districtoda cul· conbs~o, reumndo todos osoutros requisitos, c0inclde'em parte
pa, mas dentro do Estado, sob pona de nullidade. co~ a prova dos autos, e el~ parte contradiz algum facto que
§lo.~Quando~e h,aja de qitar emp~'egado ,publiço, para esteJa Pt,"0:vado, deve ser accelta na parte corioiliavelcómàpro- .
qualquer acto do processo, fóra de sua repartiçiio, .juiz reql1i- ° va, e}'eJ eÜ<1,da,. na parte q ne a c.ontradiz.
sitará do ·chefe o cqmpareeill].,ento delle.
i ,. ,Art. 2.138.-To.ma se a. oonfissão pOl~ termo nos autos . as-
c

§2o.=T~·atando~se de qfficiilcS" ou praças q.aForça~)1bliG!l, s:g~adap~lo cqnfitente,oualguem a seu rogo, quando não' ~Ó,u­
a requisiç'ão será feita ao commancl\1nte desta, QU., do c1estaC(arnen· ber, ,on nao puder faze-lo, e sempi"epor du.as testemunhaspre-
t4íl. senClaes de todo o acto.
J

§ 3°.--As rogatorias parafóra do Estado serão encaminha-


tias por intermedio daf?eCl:tltaria do Interior o J nstiça.
CAPlluutm
Art. 2.133.-Para citação de ministros diplomaticos, durante j)epoimenfo dasfesfemunhas
o Jtempo de fluamlssfto,ou r,ealízaç.ão ,deqllalquer .diligencia em
consulados, ou nUlOS ne guerra estranjeiros, obsor'\;:fltr 'sec~ o ,qqe :'~rt,~.13?~As .testé:ll~m~as. serf1oofferecid.a:spelas 'part~sj
se acha estabelecido em tratados e costumes internacionaes.. . ou ,man~aaas .' mtImar pelo] UlZ, ~ obri~adâs ac6ill:piliecer" no' dia,
liOla e lugar que lho.s forem·marcados.
-'296-
.1
Al't. 2.140.-A testemunlla que n.ão·, 1lOuvor COlTlP:li"'Cl(lO som CAPiTULO IV
motivo Justificado, tendo sido citael a,ser:i conduzida cleb~ix?,d(l
vara e mllltada em 30$000 a 503000 (trinta a cincoenta mü r01s), exame pericial
sem prejuizo do processo por dllsobediencia. Aquella pena será
imposta pela autoriclade que mandou citar, ou por aq uella pe- Art. 2.149.-Sempre que se fizer ne'cessario corpo de cle-
nlllte a qual deveria tor comparecido a testemunha. ~icto, ou conhecimento technico para exame de pessoa, ou de ob~
Afio 2.141.-A testemunha quo, notifioada, não tiver com- Jecto, bem como para verificação de facto, ou de eircumstancia,
parl'cido á sessrLO do Jury, ou do Tribunal 90rrc:ccic:nal, ou .i {) juiz nomeará de um a tres profissionaes, ou pessoas entendidas.
3.ucllencia do julgamento, poderá se.!' conduzIda. debaIxo de pn- Art. 2.150.-A não' ser no que toca ao numerO de peritos,
observar-se-ão as disposições do Livro XI, titulo lI.
sito para depôr, e punida pelo. preslclente d~ Tnbunal, OLl pelo
juiz do plenario, conforme o dIsposto no artIgo antecedente. CAPiTULO V
~ Unico.-Se tJor falta do comparecimento d? al.guma tes-
temunha, fôr a causa achada para outra sessão, ou auchenCla, todas as j)ocumenfos
dcspesas das llOvas citacões e indemnizações ás demais testemu-
nhas, serão pagas pela 'testemunha que faltar. . Art. 2.151.--São admittidos, no processo criminal, todos os
HlelOS de prova documental, estabeleoidos na lei e no processo
Art. 2,142.-Sempre qlle fôr llo~ess:1\'ia a J(resença d? em- ci vil, com as restricções proprias elo juizo criminal.
pregado publico, em juizo, ,eleve 0_ JqlZ, por melO de OffiClO, re- Art. 2.152.-0 escripto particular, para valer como prova,
quisitá-la do respectivo chefe, ou chl'ector. d.ev~ ser reconhecido authentico por tabe11ião, ou pessôa a e116
Art.2.14B.-0 militar n8.o poderá ser obrigado a depôr?ID Bqmparada.
juizo, 3em t.er sido previam,ente deprecado pelo j lÚZ ao respectIvo Art. 2.153.-As cartas particnlares não serão produzidas em
commando. juizo sem consentimento de seus alltores, salvo qllando .ffereci-
Art. 2.144.-80b1'e os impedimentos das testemunhas, cap~­ das pelo destinatal'io em defesa de seu direito.' ,
cidade para depôr, modo de serem inquiridas, r?c~a?ção dos dep~l­ Art. 2.154:.-Não serão admittidas em juizo as cartas ob-
mentos, perguntas que as partes l?es. poss,.am dl:lglf e ac~reaçao, tidas por meios dolosos.
applicam-se as disposições do capItulo 2Ç\/, secçao V do lIvro Ir. Art. 2.155.-As partes podem apresentar documentos, não
Art. 2.145.-0s maiores de nove armos e menores de de c

só intruindo a queixa, ou denuncia, como tamberr.. para corrobo-
zeseis, e os parentes das partes, não admittidos como testemunhas, rar a accusação, ou a defesa, em qualquer phase da acção crimi-
podem ser informantes. nal, observados os respectivos prazos e ~rmalidades processuaes.
Art. 2.156.-0s documentos o riginaes, juntos ao processo
Art. 2.146.-No fim do depoimento de cada test:r::tun~a declarado nu110, serão restituidos, mediante petição da parte que
não reinquirida, póde o mesmo ser contestado, sendo _hcIto as os produzir, ficando nos autos traslado, pago pelo requerent@.
testeumnhas responder á impugnaçito, sustentando, QU nao, o seu
depoimento, ou ainda rectificando-o. ' . . ~APnUlO VI
Art. 2.147.-A te~temunha da'formação da culpa fwa obn-
gada, por espaço ele um anno, 'a communicar. á au~oridade, pe- J'loicioS
l:ante quem depuser, qualquer mudança, de resIdencla. Art.2.157.-São indicios as circll1J1stancias,· ou factos 130':
Art. 2.148.-0 escrivão. logo q,ue a ~est~mullha. aca'oe da nhecidos e provados, dos quaes se induz a existencia de outro
depôr, a intimará para q.ue faça a commUIllcaçao meJclOnada ~o facto, ou circumstancia de que não se tem prova ..
artio'o antecedente, debalxo de t,:~,los f1;~ penas de meLO c~mpare­ ~rt. 2.158.-Para que os indicios· constituam prova, é na-
eim~nto) o portará por fé est", intirria~ão nófi.ni do 'depOlmento. cessano:
-~98-

I - Que o facto, oucire1'lmsuaneia indicante, ten}~a re ação de


1
ArL 2.i66.'-:'Qllando I) réu resic1irem lugar divey;so daq ueUo
I

.causalidade, proxima ou i temota, coma cucumstanCla, ou com o em que reside o juiz, ou estranho á sua jurisdicçrto, será inti-
facto indieado. tlmado, em virtude de. precatoria.
, ,lI-Que o fado, ou circumstàDeia, ,coincida, e~m a , pI:ova .. Art. 2.167·-Qnamlo réu se achar 'em lug\,r ilicel'to' e não
tês\l1tante de outr''Ós'1irtliciós, ''ou dOm às1prôvas düectas collnelas sabido, será intimado por,edit<U. cum o prazo de ,1uinzeclias,
úol~O~SOO. , . .. para t:;!f' vêrpl'Ocessar e jn..lgal', sób pcnl1l1o revelia.
f Art. ',2.1'59.-Bàs~ám 'indlciOs " 'apronuI'lCia § Unico. - Findo, o prazo do edital, será há'vída por' feita
\lo indiciado; Ilélirmri:la p'N~~It1h1pção, porém,' por máis 'véhérn:ente a ciüu: rto e re:üizar-se-áo julgamento do réu.
que! seja, 'dúáhigaT1a:irriposiçã:o depéna. Art.2.H18.--Quando o juiz vei'ificar q'tIe () réu é maior de
dezoito annos e menor ele vinte e úm, nomear-lhe-á c'urador, ,que
THULO V o assista em ,todos os termos do processo.
§ Unico.-Osmenores de 'dezoito 'aJihos 'e maiores de qua-
Processo commum. 'Gude compefencia do Jury torze são sujeitos ao processoespeáàl a que seruz respeito 'O
tItulo VII deste livro.
,CAPITUlO I Art. 2.169.- No St11riiliàI'ioHeeúlpade criimesá,fiançaveis~
em que nrto caiba acção do Ministerio Publico, ·setão'ouvíHas de
,]Ofir]Ciy;êtoda culpa cluasa cinco testeumnhas, e nos 'demais de cinco ',a oito, quer
fArt. '2.160.~A:ptés~rltada 'e'teÓebid'aa q1i~ixa,.ou' aéill,~.~cia, deaccusaçrto, quer de defesa.
iboIn'aütode "corpodedelióto, Ou 'Mrn'elle, n:"o sen~o ~ecie~s~­ Art. 2.170. -LE' 'permíttítloaotéu'requerer' que 'hos ;mesmos
rio, o juiz mandará autuar as peças C).ue deverao ~~~~r ele base aútos do summario sejam oLtv:ldas suas testemlmhás,dentro 'do
'ao ,processo e deciclií'ásohrestmacceitação) ou reJ81ça? ., prazo improrQgavel de cinco dias, contados da data'el'n· que1fin-
.':Art. '2.161. 'Seaelenui1óia, 'ou queixa, fõr irecebltla, o JUiZ darem as inquirições das testemunhas cleaccusação.
desiO'nará dia e hota 'para 'formação 'da culpa,iriàntJandbque 'se § Unico.---O ról de testemunhas deve ser 'offetecidoantes
ifafia~ as' citações daspai"tes e 'a intiniação dastestermiIih'aS) sob de começar a inq nirição ela formação da culpa, não podendo ~er
as penas ela lei. alterado, ou modificado.
'Art.2rjl62.~Requeridaa 'prisãopl'óverítiva,llel'á o elas o pre- Art. 2.171.-Além elas testemunhas:aumérariásdeaccusa-
liínlnarmerite te'solvido. " ,",' .',' ção, devem ser inquiridas, sempre gue fôrpossivel, as 'referidás.
Art.: c2.163. ,-Na pdmeita occasiãb'~m!1uo o ;.r~u ,compa~'~eer § Unico.-As infonrtantes taníbcinIião'serãocorriputadas n'O
perariteo juiz tlafbi'h1.~~ã.b_ el~' culpa, SAra quahf~c~ao, pel gu~~ numero legal.
~tarieo~se-lhe o 'nome, (fl1iaçao, 'idade,' edado, ,proflssao, nat~l,rali Art. 2.172.-A'stestemunhas será lída a denuncia, queixa,
idade, tflsidenciÍa, .se sabeltlr e' esdréver, laVrahdo.:se· d~s !pergu~­ ou portaria do procedimento ex-officio,para que deponham sobro
tas ia 'respostas umatito, sob a denoinirfação de auto deqnaHfl- 'Os -poutosa que se refere.
cação. ' Art. 2.173.-Q.llando não existir allto de corpo de délicto
Art. 2.1GL-As testemunhas indicadas na queixa, {)u denun- directo, as testemunhas de accusação (l<evel~ tambein depôr :so-
da, poelem ser substituídas a Teql1erimento elas partes,' desele que b.r:e o clelido e suas circ,umstancias.
disso não resulte prejuizoao andamento do p]'o?e~so. , ' Art. 2.174.-Na formaçáo ela culpa, observar-se-ãoas di3pO-
,~tt. 2.165.~]}Sta:ndoo accusado preso, ouaflanç~tdo, uu re- sições elos artigos 728 e 729. "
isíllil1dono'ai:§tl'ieto, -de maneira' quepossaserêond liZldo '.á ,,?re- Art.. 2.175.-Terminada ainquirição das testomunhas, o juiz
mença do juiz, 'ás'sistiní,'á íl1qtd:dção da:s 'testen;nnhtt8. em .?~lJoaêto mandará ler ao rél1 as peças comprobatorias da irifracção prnal se
-Us poderá icdniliai:lictar, reitiqtiitll", 'ou 'con~estar,sem 'as mterl'om- este não tiver assistido á .formação da culpa,procedendo de-
":ler. J;lois ao lnterrogatorio.
- 300 --

Art. 2.176.-0 interrogatorioé acto exclusivamente possoal, - 301-


prescindivel noS casos em que o réu póde deixar elo compare-
ArL 2.17l1-Apresentada a defesa escripta dorétl, ou sem
{;er fazendo-se representar por procuradoi'. .
! Art.2.177.-No interrogatorio, quer no sumnmno, quer no olh, o juiz mandara dar vista ao representante do JYIinisterÍo Pu-
blICO, pOI' tres dias, p\ira interpôr parecer sobre o processo, ou
'plenarío, só poderá ser perguntado ao r~ll: " ._
I-Qual seu nome, núhuahc1ade, Idade, estculo, filiação, requerer quaesquer diligencias para esclarecimento sobre o Iactc,
resiclencia e temDo della no lugar indicado. criminoso o.' seu autor. .
< II -Quaes "seus 'meios de vida e profissão. § U nico.-N os crImes de acção privadà, antes do promotor
IIl-Se sabe ler e escrever. publico, ter1Í vista o autor, por quarenta e oito horas, para di-
IV -Onde estava ao tempo em que se diz ter sido cOrr;t- zer sobre o processo.
mettido o crime. Art. 2.179.-A formação da culpa, quando o réu estiver
V - Se conhece as testemunhas arroladas, desde que tempo préso, não' excederá o prazo de quinze dias, depois de offereci-
e se tem alguma cousa que lhes oppôr. . . era a; queixa, ou denuncia, ou. expedida a portaria, salvo quando
VI-Se é verdade o que se allega na dcnnnCla, ou qUClxa. a affluencia de trabalho inadiavel, ou outra difilculelaele insupe-
VII-Se quer fazer alguma declaração, ou apresentaJ;,. de- ravel, o obstar, fazendo·se então no mais breve prazo,
fesa oral, ou escripta. § 10.-0 juiz, sempre que exceder o prazo marcado neste-
§ 1o-Nesse act,'), proceder-se-á, então, de aceôrc10 com _ a artigv, de3lantl,1 especificilclamente no de",pacho de pronuncia os
resposta do accusado tomando-se no processo as suas declaraçoes l11')tlVOS jl1sti.6.c<1tivos da demora. ,\
-de defesa pessoalme~t8 feitas, no caso de o prefol'ü- á apresen- § ;20.-0 Super;!)r 'l'l'iollnal de Justiça, quando tiver de
tação de d.efesa escripta, para a qual terá o prazo de tres dias toma! conhecimento elos autos, aprec:ifl,l'á os motivos allegados e, se
improrogaveis. , . os achaI improcedentes, promoverá a responsabilidade do juiz
§ 2o.-No caso de ser interrogado, ou com a defesa oscnpta, formador da culpa.
poderá 6 réu apr~sentar .q L~~esq ue1: .documentos., .' , . Art. 2.180.-Qnanc1o o réu estiver solto, a forml1ção da cul-
§ 30.-Não e permlttlClo ao JU1Z, em . caso al~um, aCC1CS- pa será encenada, dentro de trinta dias, depois ele offerecida a quei-
centar perguntas ás mencionadas neste artlgo; ao reu, ?ntretan- xa, ou denuncia, ou expl'dida portaria, sendo applicavel ao caso
to, é licito allegar o que lhe conV18r, deveudo ::>31' escnptas to- o disposto no artigo antecedente e seus paragraphos. '
-das as suas declaracões. Art. 2.181.-A 'formaçrw da culpa effectnar-se-á emquanto
§ 40.-As resp~stas do réu s81:ã~ exara~as pelo escnv~o, não prescrever a infracção penal.
rubricadas em todas as folhas pelo JUlZ, e asslgnarlas pelo. r~u,
depois de as ouvir ler e achar conformes, sendo~lhe permlttldo Art. 2.182.--Encerracla a formação da culpa 'e conclusos os
'requerer correcções. . _ _ autos, o juiz ordenará, se fôr caso, as diligencias necessarias para
§ 50.-Se o réu não souber, ou nao puder escre~er, ou nao sanar 9,llalq neI' nullidade, ou supprir falta que prejudique o es-
quiser. assignar, lavr~r,-se-á tcrmo com essa declaraça0, o qu~l clareCImento da verdade, feito o que, proferirá, dentro de dez
será assio'nado pelo JUlZ e por duas testemunhas que tenham as- dias, a sentença na fórma dos artigos seguintes.
ti . , l' Art. 2.183.-Se o juiz se convencer da. existencia do crime-
sistido ao interrogatono e a recusa (O reu. .
§ 60. _ Havendo mais de um, os accusados de~en:- ser m- e de quem seja o criminoso, declarará, por despacho, que ju lera
terrogados successivamente, de modo que os que nao forem per- procedent.e a queixa, o pr0cedimentoofficial, ou a denuncia, e ob~í.
guntados não ouçam as respostas dos Ol:tros. gado o réu a prisão, nos casos em ~lue esta couber €I sempre a li·
§ 70.::- Se o accllsado não falar a lll1gu~: portl1gues~. devo- vramento, eSpecificando o artigo, da lei em que o j·ulga inc\lrso.
rá o juiz nomear·lhe interprete, que prestara oompromisso dt> § 1.o-Pelo mesmo despacho, mandará lançar o nome do
traduzir fielmente as perguntas e as respostas. réu. em livro para esse fim d@stinado, rubricado pelo juiz, com
o nome de "Rol dos culpados", e recommen,dá-lQ na prisão em que-
se achar) ou expedir as ordens necessarias para e11a.
- BO~-

§ ,2.0- N os crimes afianç.aveis, o ~U1Z arbitrarâ, no mesmo Art. 2.192.-0\p~dislQ de,de~afor.aIX).~llto" d()vid<'J.mBntejus.
.despacho, ,o valor d~ fiança. , ,'. ,.' , , tificad.o, . sel~â,< feito ao Superior TriblJ.n~~) d<;l~.J ustiça, sendo. Pro'i
, Art. 2'.184.-~Não havendocertéza.' do' 'facto;' queconstltue cel1,s.ado, C0mQ os" r~CUrS9'1.,) . ,
() crime, ou, indi.cios vehementes d.eque seja,ioTé.u o' seul. au,toI'i § Ullico.~Cabe tambem o pedido ele desaforamento, qual).-
° juiz julgará improcedenté a 'qUelxa, o~denunCla.' ,'__ ' do ,houver receio fl1nda,elQ .dcper~urp~ção da prdéil1,)., publica 'por
o ocasião do j u lg a m E m t o . "
~ Unico.-O despacho que Julgar mlprocent~ a qut.lxa, ou.;
denL1I~eia, nào htz'caso julgado" podendo ser ser' mtentadoco:r:~ Art. 2.193.-Como simples indiciados em crime. com:JIlum"oU,
traiO' réu ,novo proceSS0t se "denoVlasprovaS!. setl'ver conhec!.~' no casQ.de)ipronuncia,,; ser:ão recoll).idqs aosqu~J;tei$~á disposiçao,
monto, emquanto o crime não prescrever. . . da~ autoridaél.es. ,civiJ;;: ' , .
Art. 2,18:i-Qqam1o (estiver Iprovad.a algum,aAmmente, 0:x I-Os militares de terra e mar.
jus~ifi(i:,ativa,daimputaQil'tdade, prevista no COdlgO Penal (a~~l­ UrOS; que teIlh(1lI).; tit~llos, scient;ífipos.po.:r,qualq tler das fa~,
gQs, ,27 e 32 a 35),. o juiz absolve,rá ,o réu, rec@rrendo eX-OffiOl()" culdades.\,~'Wlilrio.re$'i da .R~pq.b4()a,,' .,
p~r<qo, Sll;p!i!.rior 'l'úbunal de, .Jushça~,. _ ., lU-Osoffi(':iae,s. dqextincta;Gua,rda .,N;acional., e d~.· Força '
Art. 2.1fl0i,-0s.·despachos, quepronu,nmarem, ou nao, o réu, Publica elo Estado." ." '. .' '
e".as,.~entell,ç~a;;,.q ue,oabsolv81:em,1n l,imine, s.erãQ semp~'e funda men- IV~Os fe~pOllSavElis pOr delito, de i,ir)1p~ensa.
taelos; .
'" Art. 2.187,-Decretada, ou não, apronuncia,serão intiina~ C~'fnUl~t\ 11 :
das as." partes elo respectivo desP5who . . ficfos prepaccdorios do julgalllenfo
Art~i 2.188;'-7-Desde .que seja pronunmaelo, e~lJ:uanto' dqra~;" i"\' \ -

relll'li. os cffÚibos.da. ,promU1cia,,~ca.o réu: . Art.( 2J94.t-Logo q1le) pa,<3,~ar i em,,:jl~lgadQ ,a pronunc.ia, o ,
I-Sujeito a accusaçúo e Julgamento. . escrlvão. fará:;immfi\dj\1tilm,Etllte9s,autoscon,ch~sps,aQ juiz,que delles
II~Suspenso do.. cxcr,cicio ele funcçõe,s p~lbhcas., salvo o ao- ill3;lldará daJLVi~ta ,ao rt;\,prqsti'pt!l:IlJe ~o; J\1ii,nist~rio Pl:blic,o, pelo'
ütilsso,legaLq lleJhl.'l cOlupytir. . " .' " pmz().de tr,Els dIas;, para offf1recer: ,o jlP~UO ,aQCllpatonp" e, . sendo .
HI ~Obrig"do 11.pt:isã~" se o cnm~ ~OT ll~a:hal1çaveL . :partionlar ,o accl1sadqr, nQti:6.G,ádo, , p~rf1 qll:e.o ()fferet;~,dentrQ .d~"
IV -Privado. ,elorecebnnento de gratificaçae do carga~. cUJos Igual praz,o, so.b pe.niJl"el~1anç';:'Il.l;€JUt().,
vencimentos e.emprego perderá, não sendo afmal absolvldo. . §J.p-N'~ovindQo ,qI\eix,qso (011),,)i1;:>111)0 ;no prazo a~signa-
Art. 2.189.-Se qualquer elas partes l:ecorr:r elo:.. desp.ach~ do, ,oju~z_d\3elireito p ha:V;~T4,:porlanç~d(), ,já vi$t~;"da: certidãiq,
de pronuI\o:a, ou se este depender cl~ ,conflrmaçao, naa el81xara . do: esonv:a,o c1E,lé . haverem, deCOl'Ildo. ,os, .tr<;ls.: ,dlas",.,
por isto de' produzir eles ele logo os '. eff81tos,' fi;aI~~o, some~t~ sus:, § 2. o-No caso de acção publica, o juiz"n? m.E\Sl~)'() ,despa:-:
penso o p~ep(lro el~ -processo para a ~ccusaçao, at.e ~ ~ples~nta oho:, ,ordenará ;,ql'J;0,);edê. vi,sta ao,JYliniste;l;~o;PubliGo,: p~r.a 'Vir com
cão do recurso' ao' JUlZ aqllo,' salvo o .lhsposto Il? aI tIgo segmute. o hhellQ., .
,. At't. 2J90:'-Não sendo: pronUllClach1 o rélT, ou revogando-se, . , ~ ::3.0'7TQuan.d~~ setra~a:,de: 'I dar baÜ!l:., na, culp~" SOme~t0,
apmnullcia em, gl:áll: de recurso,será'.'immedíát~mel1te 1)osto em podara ,ser ordeuadc!;,pe19 JUl~ele"chreüo" pre.ce,d~nÇ1,o, awlie;ncia
liberdade; e, se fÔl' empregado' pubhco;.'voltal'aao 'emprego fi d.o Ministerio Pu1)lico, .. qi.~iil.de,v;e serjn~~~np,4o, dil' ,se.Qtepça"pf,ofe;.
ser-lhe-á l'estitúiela a differença dos venCImentos que deixou ,dt}' n~a .
receber. . . ' Al',t~, 2.19Q,~A}f,mdai resp(msap,i1icl~de,pe;nal eDl"qu.e pQ.SS,~.,
Art. '2.191.-'--Qu·anclo, 'por motivo' ele!foi'maeúo' da cnlIia,'a mcorrer o rep,r(:,,~ental1JteJd() lVriIliste.\ioP~lbliço,. 'P9;r llãPi off('lr~,c~~ .
úrdem publica em uma comarca estivel:' amea,çada ele pertnrb,t~ olIbello. no, p1cazo.,)efr,al,! será" m1iLU,acJ,? ,pe~o jui~: :d~ ,dil',eito, em
ção) é perm~.ttido ao réu,ou á prombtona pl:bli~a.l'eqnC']'er:o d.cs.- 50$000 a tOO~?OO (Cl:Icoenta .ace\~ ~ rél$)l .
a.fóramento.doi pro.ce~so,i para.·~ con:ar.ca·mfílSV1zmha, obe,leClda), Alit. ,2.Uh'í:"';::-O, h1;lell.9 .cle:vcEl, GOll.~eJ.·L
'\ ordein de substttUl~ão dri JUlzdlrelt:o' .. I-O; ,noll).(},do;.pSu.. ' '....
305 -

'd
OI' artio,'os' ,do,facto CP,10,CQllStl
':1'a juntar oróldastestemnllhas, que elevam depõrna se;~s1io fIo ju]gl\-
I" ,-r,'
,\1 k
,
:',...-,K..e
• - J
X:P()"l~"('ne'
' ,""",CO')
UZtu 'P ,c
~
, "t .]
ocr>orflClas e," d a,ÍI mento, assim como os docunientos que tiver, requere-ndo as: ~i-
d ' " t ncbs a,e'ÜTaVan es <", '
~l10, o crime e "as: cHc~lmSva < t b';" nlbrem
J

darormação da lig'encias que enton~.er uteis, ou nece.~sarias á d,?fe$<;L '.,,1.j

attenuantesi,'quandoe:ndentemeu eles c ' "~' . Ál't.2.201.,..,.,.S'!i\:0 réu qníserdesistir do praio d~ tl'BS dias
umlpa.. ",: 'i , , 1 ' o~irqo de perta estatuida para contrariar o libello, poderá faze-lo par meio de r-eq n el'Íme'fi1lo,
, i' III ~ li. conch:são; ,peJ1mc O 'l:f ;
'~~Tmnd() a lei estabeloçer que será junto aos antos, onde se lavrará o termo .çle (ksis,j;eR~a.
por lei, a qual Sela aponta apor b Jau , , ' Art. ~.W2.~Filld.oo prazo da eunti'al'ied~de,o:\,l lllvra&0' o
i.gradacóes. ' , . '",,' 't O" do oueixoso,,:, ou seu termo do desistencia do mesmo, o escrivão fará osaut.os, ~­
", IV A 'atúra do promo ,01'," 'i
clusos ao juiz.
, 't '-: 'J'laldssl,lcgl':l com poderes especiaes para prOUlo:vera ,ac;-
'nane1a ano , ' , § Unico.-Se f'ste encontrar quaesquer nullidades, mandará.
,cus3eS;~o .• ":", d:' t"""t"
""V":"',Oól as esemun
" 'h" as qt'le 'pI'ete, ndem inquiri~ ;no, ple-
" ; " ""ID
preencher as formalidad,es or~ittid,as~ SE:) os ,antos estiverem re-
J:': ,1,',:,;; x " , 1 nomes e resldencH1s, ahm, deque",seJd
,i gularmente processados, determinará que agu'ar4em, em eartorio
(1)ap9kdeqlarando~els, "',' 1 . .. omparecerem 110 lugar e a convocação do jury.' . • '
r{ütlflcar1as, sob as penas da el, para c , '
Art. 2.203.-Devidamellte pi'Dpttrac'J"oo processo; O réu,s&~s­
,lia dojnlgamento·, ,', ': d - Ó as que lorem apre~ tiver preso, será· notifioaqo pessoalmente: do lugar, di.a 'e hora
': , § l,9-As, testemunhas 1,>0 em ser,n~o,s , 'que, depus,erem, em que devem começar asso&<óes eJo .JUyy, , nas quàés terá'd.eser
' , " ' t 'publIco Oll qUelXOSO, e , '
»entaçlas p~lo, promio 01,' t;' b8111 outras de que se tenha conhe- jlllgado; e logo que seja publicado Q,eehta:l de .convocação, será
úo smumano da. cu pa, mas am J

:notificado dos nomes dos jurados sorteados.


"cimento:' " , ,,' eno tamben:;' devem ser juJi~o.s os docu- § Unioo.-No que toca ao réu solto, ou afiançado, an:ot1:fi-
, §, 2.0~ÇQI~, o ,~lb , '. á não constem da f 01"111açaO, , da c~l'Pa, caçãa será f.elta n.o pJ;opl'io edital da çOIl:voc,açá,(') do J,Q.'I.Yf quan-
JJ].entos a que se lefe~ll e que J, " "le aes uteis á accnsaçao. ' do, por ausente, não. possa S!c1r intimqtdo pessoalmelltl).
Poclendo ser requendal~baslldülgenClalsl_ao gestiverem formulados de Art. 2.204,-,-",4s teste,munhas dqt aec.Q.saçã.o e da defesa, cujo
, A ") 197 -Os 1 e, os que ' ',., I' .
) '1 t
"
, ' 1,Ti.,.. .'," arho-o
,,!, ':
ancececen e, n ão serão accNtos pe o, JUIZ róI const.a,r elos autos, serão noti:ficadali), por rnand.ado" ou .e,m
accorc o com 0,, ' h " 1 aos que os houverer(l ass1gna- virtude de. prcgatoria~, s.e tlli)tiverem em lugar oerto, .do d~1iL e da
.que os malldara~ refor~_ar" lm'Po~i~l~e a ,cincoenta milréi~). hora em que dev~rão comeÇar â.s se,sspes do J ury, com. obriga~f,io
,do multa de 20liíOOO : oo~goo libell0 'quando anão for pelo
( de a esta,Ei compareeere,m, .ernq~ul;nto não fôr jl1lgado o processo.
Art, 2.198,-:-Ofrer:c~ o ' o , ' {ará ~ dar ,vista por vinte e § Unieo,~Se aS testlilnHwhas estiverem. .em h1gar memrto,
Ministerio,PlÍ,bhco,QJ')Ul~ ::ese :~~rma COl~ elle,,' eadditá-lo, ou pão p.l;lderept ser. notific.&das pes'1Qalnwnte., dever~o s~"lo por
quatro horas, para úlZel i " ' " • ',' , ' edital, .a::ffixado ;í, porta dos auditorios ,e publieado p,ela ÍmpreP-
CitSO se nãoconlorIpe. 'b'd' lib' 11",0 e "euadditamento, se o hou~ sa local, onde ahouvér, com ant,ecedeneia, ;rnÍllim.a de d!Olz' dias
\ 't '" 199 ~,J.,~
n.J .Ci. "
'Dece 1 {)unhas'
o" , ~
ee documentos " que, o m~' tr'7la~, @ da installação do J'lry. .
ver, com o rol das teste~, a'
l"'~ cópiadelles que entregara ao Art. ~ ..205.-8atisfeitas todf!.s .as fl)rl11a~ida,des, o~-Griv~o
,escrivão, dentro de tre~ f1,as," a, se o ,pedir 'ou seu ,mandata-
W depois de juntar cópia do edita4pa,ra a ce)ll:voca,ção do J.9J"y, til
" d preso eao a lanÇa,d o, ' ',' ,
ren quan o '.' 'b" . ntará aos, autos. 1 , , ' " ' , ps l~andadQs de I),Dtrifi.Gaçã,o dos réus e t.est&lllu:rt4as, COI;D: as res-
rio judicial, ex:iglll(~Q Te~l oq~le.Ji . recib() não souber, ~u,não pectivas c,ertidões, fará QS autos Gonclusos ,ao jl,1i!li, o qual, veri-
~ 1. o -:-8e o re~l, U,ao <:1111,se. (a, I,' t,'.' da, cópia emp',re- ficaD-doestar () pr.oeessP :regularmente prepara,do, .lj$sini ,o ,deçla-
" c' 1" nvão fazer a ep rega
nuc1e,.r escr,eV:,er, c eve ,o ~sc ", ' "t'.(!' cio-o nos autos. '" " rará por des'Pacho, o determinará que 'sejâaprese.Q.tado &0 ,Jl1-ry.
L'
pença 1 1 t temunlns cer l,t~can '
C e c nas, e,s .' _ "'f' ,c,:
" , ' " , r t
'11,'0'" 'réu cÓpia dos doçunlen os
i' ,[, Art. 2.206.-Pocle o réu requerersej,a sulnnettido.a julgamento
, ' " S 2,.0-0 f'escnvaqOHle,cer,.,.) , , ' " ',' "
""::;" ' d f"YJedlda, '" ',' , ,,', . . do Jury convocado, ainda qllal1do não tenham sido devolvidas as
'iuntosao libeUo, quan;, o,' QI;, t ':"i ' 'o ~ecebimento dac'ópra "precatarias para intimação das testemupha,s de accnsação, ou de~­
,,,' Art 2/200.-Nost,rclscha~ seguJllesa.'dé escr'ipta ea cll~ iesa, ou se não hajam encontrado as que devem ser citadas por
do libeU;, o réu podel':\ qfferecel' con,traneda, . " ' , " . . ' .
'~·'30(i- - ;)07 -

manHado, cu aind:a antes d~ dêcortielp 0. prazo elo eclital para'os , ,80 H()~
'l "
ou Hi""11.çaelos, (1os aCCllsa' d ores, ou autore~ o' (1 tüstero 11
al1Sent'és, ou de+olvido o reCibo de 'volta, se feita a citaçi10 pelo ll11aS que Cal t t o 1 ~,
10
Á'o c' -
, v',' ' I , . t d' fIS ar e1rem SlC o notificadas para comparecer á sessú()
correIO. .' .' .. , .' ' _ ,., no an o as a1tas c as ausentes
_."'.' '. Art. 2~207'0 OJ,iept'esentartte(1oJYIírústerié)J3 Llblido 'devorá . Art. 2021 5'--.A .chamada ~erá repetida pelo affici;; 1 deJ'usti-
ro:aniinar, coma m,aior . antecedencia posslvo(l; .toJos os proccssbs ça, em voz a1ta a porta do t·'b 1 d . . ,
,,~pl;.que ~ôr parte a JustiçaPllblica,oo.xtrairdellEls as n~ç,essal'ías
riJ N".": o " . 'o l I , ll~la, e o aO::'ll11 o IHl '+01' CU111-
P o p~S"81~) cel tld,lO qu~ se Juntara aos mitos," .. , ...•. '
.nót~s, afiiudfl, réqÚ,erei: em teIl1pó as. dílig.encias é doéumentos lllle , ,Art. 2.",16.-8e o reu, ou o queixoso, ou :-tm'bós, não C6111 lOa_
-"pQs.Sam s,erneCíil:;lsaríosá accusaçãó. . r ceeI em, mas mandarem eXCllsa leo-itima a d' 0,._ . J' ' ' .. L.
cará adiada" c, 0.° :... eelS:.1O a cansafi_.
t t palIa a ses_li:0 segmnte, se llao comparecerem as p;;r-
CAPllllO lU os em e1111:0 c e se reahzarna $essão installada. '
processo 'perante o Jury " d Art. d202f170-As excnsas podem !ler apresentadas por procu-
I a 01', ou e ensor, este se fôr nomeado.
, l'rt.2.208.;--,A's;pnze;h~'ra~ d~ :mStl).l;ã do' dia d~sign<l.u(r 0 . l ! ' Art. 2] .~180- ~ falta de comparecimento elo réu Je.' crime
,para a reunião. do, .:1\117, ,presente ojuiz ~e direito, O promotol' lllauançave lmpeduá o julO'aI t d fo . 1
tenha od 'o . 1 OI .'" onen O; a os a lançac os cujos nomes
,publico, e o escriJão" osjurados, as partes aCC\lsaelol:as r se as, hou- ~ m, SI ? lhC me o~ no edItal de convocação elo J nr:v SÚJ' éita-
ver, e os officiaes de justiça, principiará a sessão 2elo. toque .. de os a seI em JuI O'ados a re \',1 o -1. o d J , "

. camp~inha,e,. em seguida, o presidente. do Tribunal abrirá a urna relU OUVI0d os. b e la, pu' a pIava osantos ' 'SAl1l ~
111alsse
.-
das' vinte e oito cechilas" :verificando. pu.blicainente se ali s'e acham
todas., . ' . , , .' l' Art. 2.219 o-A faltado com. jJal'ocimento do autor sujeitá-lo-á
a ~nçameb,nl~o, fi canclQ perempta a causa desde que 11ão' caloba
I '.' . ' . • . '.'

Art.2.209.~O 'e'icrivãofará logo a chamada dos jurado~ acçao pu lca. ' Á

Art 9 9')0 _Do d


para verifiçar sese.:acham; em numer.o legal. <) ouiz . ~.~- o. epOls o lançamento do accnsador, in andará
, . . Art, 2.210.:-:-,-Feita a', chamada, . e :verificado o numcro elos 1 J, ,o que ~he sejam os autos conclusos, sempre que julomo: rie-
jurados presentes, o presidente do. Jl1ry tOJ;:nará conhecimenh, "essauo maIOr exame, ou entender quc caiba baixa na culp; 1
das excusas dos qU13faltarem., relevando-os de :!llulta, ou impon- nunca deve ordenar ~em '0' o l' o , a qua
A -t 2221--' ' . pleVHl, al1~18I~C1a elo promotor publico.
: do-a,. de accôrdo oom, este Co digo. con t ra1' IDl
.
11 o. do d. Se, em
,o processo
l ' de competenr+; .. ,. alo J"lloy
L,
en-
Arb 2.21L-Logo que se t,enhf1, reunidonumeró legal, o I oI a e suppnve, on falta de esclarecimentos 'p1'eósos
sen dO o ocnme de a0,cão pubI" d' o o . I
presidente do' Jnry declarará aberta a sessão; caso contnú'io, an- offi 'dT o o, lCa,man ara o JUIZ proceder ox-
nunciará as- multas impostas' aos juraclosquehouverem faltado, oelO as I 1 1genelils. necossarias para sanar a nullidade ou para
111a18
'
ampo fIo esclarecllnonto
o o d a VeI'd ac1e e d as CIl'<311Instanci'ls
'.' ' .oue
ou. se ausentarem, e procederá ao sorteióda urna> 'especial~ c<;m- Possam lU lUr no Ju]gamento.
Á

' 1
formé o disposto no al'tigo 84~ . . ' ." • '... "
~rt. 202220-'-No processo por . da ac á ,o
Art.2.212.-Ql1ando a despeito dOllovo sorteio uáopnc1er cedera o presidente do Jury na f' .cTlmde tO ç o pllv~da, pto-
funccionar o Jury, por não haver número legal de j\lrados, o juiz o
a requenmento da parte. OIlua o ar 10'0
t o ,
antenor mas
obse,rvará' 0 disposto nos • àl;tigos 85 e 86. · ','
Art: 2;213.---'Log6que 'hajanumero,Jegal;abel'taa sessão, Art. 2.223.-0 presidente do Jury' mandará d
que entrem em °ulO',t . dO o ,por espacho,
O juiz piocederá a apúração' dascedulas, ele modoqu'e· só fiquem b'U' , J b,mento, no l[j, de8Ignado na resnectiva ta-
na urna as dos nomes dos 'jUrados presentles e pl'omptosa servir e a,;s processos ~ne entende~ in:,truiodos e preparados o
,'no julgamento. ,,';, , '.' . . ., ';,.' '. , . rt. ?224.-8alvo pm- convernenCla dos trabalhos do Jury
,,' '. • r
e a Jequenn:enlto do promotor publico, ná':> é permittido alterar
Art•. 2.214. f"Dep()íscleé~amiD.ados os processospresentes e a ol' em no JU gamentoo dos processos, determinada:
consideradospr\3prtrados pelo presid.ente do 'Juty, o escrivão fará
immediatamente Clhama:da'dé todos os reus presbs, db's que se livram
ir Pela preferepClados réus presos aos afiançados.
- -Entre os reU8 presosipela antiguidade da prisão.
'-;- 308·- 309'-",
III-Com igual a;ntigllidade, pela pnonclacle na pronUnCl";
definitiva, prioriclàde qU9preváleceráentre os réus ,afiançadós.'
·i'lueira
'1. . °
o ac'cus a d 01', 'ou . TeU J.' ' .
. OU algnm .' b d '
,de Sénteuç-ai,rmediante delibe;ação da'1Iiaior%em· r?, o, CO.t;lselho
,ArL ,2.225.-:-Consôante a disposição do artigo ante.rior, orga...
. Art9 ".. -• ' s'.··
::..1. 234 ...." , . '. '. ' d. eSee ..
.e as testemunhas de defesa não com' .,. ' .
nizar-se-á a tabella que será assignàda pelo juiz e affixada á porta , . re:r;t, , e 11ao se achatem em Iugar':1:iicértb' . ; ,parece;.
dos atidítorios.· . ..
.adlàdo, à requerimento do l'éu se este tiv'er o f)J.ulgam~nt?.~qan~,
Art. 2:226.-,Tendo-sé. em vista o proceS30 CJue.deve ser sub~ 'hmü, àptésélitauo o róI. ' J . . . ' . ,m cempooppor-
mettido .a julgamento,' deaccôrdo com a tabe li.a, havendo com- ; Art 9 ~35 O ' 'd"
pareeidobautor, e o réu, ou seU procurador, ou defensor, man- Prov<"" do: n""lo: l·est·:- .. Teu PdO e ,pedir.' 6 irdiám.J~nt6·. di:) .'p' to.i,CeSSO ..
UH la sua Que ser d f' " . . 'i' " '.. .
dará o juiz proceder á chamada das testemnl111as e recolhe-las relevànte; '. ~ e €lnsor, ou po.~ outro motivo
emlngar donde não possam ouvir os debates, nem as respostas
unias das outras. :. § Unicd.-Requeritiô o adia t d ,'. ... ,' .'
Art:2.227.-Respomlendo o réu ao pregão, o presidente do 'Íormàçãd d~ yousellio"o presidént:~~c~dÜ~á.~~~~%·d6'ert~:OlS .da
Tribunal do Jury dar-lhe-á defensor, se o não tiver; e' curador, se _ Art ..2:..236.---:8e durante o ,sorteio em.vil'tude ,'as,' '
fõr menor, de-vendo a, nomeação recair, de preferencia, 'em ad- ,çoes suspmçoeR e t . d' .'. ti , I ecusa-
fi '; . 1 ~ ou ro~ lmpe nnentos legaes se 'esgotar aurn "
vogàdo, e só na' falta e impedimento' desfe em outra pe'ssãa
idone~ "
°t
c~raA J2%3ientN~ adIado para a vind.olJ.ra'seSsão periodica. a, .
r. .- . . os. processos promOVIdo ' .
Art. 2.228. --Em seguida, e depois de haverem as partes o autor, o promotor publico não fará . ~ p~l . queIxa, pres~nte
toma.do os seus lugares, o presidente, lendo as disposições' dos por demmcia, ou ex-officio só·' áqu:l~cl~~çoe~, e n,?s prOmOVIdos
cze-las. .. . , . . e uncCl.onamo pompete fa-
artigos 2;239 e 2.240, procederá ao sorteio de sete jurados para
a .' formação do Conselho, sendo as cedulas tiradas da uma' por A 29 , " ," . , ,
" rt... -~8.-7A' medida que os jm:aclos são sorteados
um menor de entre sete e dez annos, e lidas em voz alta pelo. as partes oppor~lhes ,suspeição, iundadaemqualq·u0 l" p~dedm '
juiz. ' .. , prova que possa de promp·to Re' . , ,', _', .specle e
l

~ 1. . . . . ' ~ 1 apreuaua.
Art.2.229.-A' medida que o nome da cada ju.rado fÔl: Edo, e 308~ .o-Apphcamcse aos jurados asdispo~ições dos artigos 307
o .acousado, ou seu procurador, ou defensor, e o accusado1', farão
suas.recusações, sem (Õl,S motivar. .
Cada uma das partes poderá recusar até sete jurados.
. ~
.de di ·t2.o"':'Sobre a procedencia dá,
leI o, com recurso de aO'g" . .'. t . d.
's~sí)'eição,
deCidirá o J'uiz
..
Art. 2.230.-Se os accusados forem dois, cu mais, poderão. Süperior Tribunal deJustiça~ lavo no ali o o processO' para o
combinar suas reclisações; não combinando, ser-lhes-á permiUida Art.2.239._São inhibiclos de "
a separação do julgamento; e, neste caso, cada um poderá recu- os ascendentes e descendentes So TO SeI VIr no ~e~mo Conselho:
sar até sete jurados. ,durante o cunhàdio ti . " ' ,g 'be ,genro,umaos; cunha.dos
§ Unico~-Será então submettido a julgamento o n\u que D estes, o primeiro ' sorteado
os e pllmeIros sorlllhos pàdra;t
e' o d f':
t]
so e en eactO.
houver acceitado .o jlll'ado. , . Art. 2.240 ~, . q:le eve tcar. .,
lacão " ad' Alem ~os _Impedll1wntos pOr parentesco em re-
,Art. 2.231.-0s jurados, á medida que forem sendo acceitos, . a,os fiJur os e.ntre SI, sao tambem leO'almente suspeitos
sentar-se-ão da direita para a esquerda' do presidente, ficando ,o mes;mo m: . h para
desde logo incommunicaveis .
. ' Art. 2.232~-0 mesmo Conselho poderá ,conhecer' de mais I-O jurado que, antes do sorteio para chnlpôro C ' I}':
.d e ,entenca
S dõpôs·· onse .10
de um processo, se as partes não o recusarem, mas sem exclusã.o "' . , .' ' ". . TI? 'processo, ou ne11e serviu como 'ui2 . R-
cnvão j autondade 'pohcIal O1'O'ão do Min'l·'s·t·e·'n'· ,p?bi'l" . l '"e~
de, nenhum dos jurados que o formarem. II O " to>. . ~ o 11 100 ou pento
Art. 2.233.-0 não comparecimento de testemunhas, de ac- ti' 'd-:- s parentes ate o terceiro grál'. do juiz eló pr6moto' .'.
.aee S3 01', e ~o, ~dvoga:do d~qualgller das partes. ' . ], ou
cus ação , nãq estando em. lugar incerto, autorÍ\'I.a a,adiar o julga-
mento do processQ ,para a sessão s~guinte, som.ente quando O re- , . III. O JUl ado qU,e; no. mquento, GUua formnão d 1'.'
:servIU' deenradar,dóI'e··u.', a·'d" ' .. ". '. ~ . . ç
111 a que Ja ou nao seja.
a cu par
- 310- ~ .311 --
I
IV-O jUl'ado que tenba feito parte do Oonselho de Sen-
tença em anterior julgamento do me$~o processo. .
'?e}~D, i~qui?7~nc1o~aspr,i\n~iro. o, aCQ~1s~à,I)~'~ o~LLxiliar da accn: o

V-O fiador do réu, e qualquer Jurado que tenha mteress~


.;:;:~. c,epolS o actvogado"d?feu; e, IlQl~finl, os JlIrados qu,e () q.ui'
llarticulai' nadeois&o. da causa, devendo. neste caso. fazer a de- ",:, "s Go.~ ;Fjnch ~ inq~iriçã,OdaE1testemunhas de 'adcus~('ão o
claração de que, s'ob sua honra, se cOIlPldera suspeIto para ser- r~U" QU ,.,seu adV9gac1o; ou delensor, dese~volverá a deres a.' ' , '
vir no Oonselho de Sentença.
Art. 2.24.L-Formado o Oonselho, levantando-se o JU1ze~
.§ lo.-As testemunhas do réu. ~erão.introduz.id[ts na'
sala
depoIs ,da defesa, e c1epor[io.~lobre: os, artigosc1b,contrarÍedáde
com e11e, todos os presentes, tomará aos jurados o con~promisso , ,011 ~o bre outros Iaot?S al1egadospeló réu, sendo inquüic1as, suc~
na forma determinada no artigo 89 e seu paragrapho umco, e pro- c~s.slVamente, pel_o advogado deste, .pelo accúsador pal:ticuJâr, au-
cederá ao interroO'atorio, consoante o disposto do artigo 2.177. xIl1litr da oaccusaçao, promotor p;ubh~o e pelos j L1rados. . . .
"'§. ,~, '~!l, accusador podem rép~íear e, o ~efensor treplicar.
Art. 2;242 ..s:.Concluido o interroga to rio, fará o escrivão a .
.,
leitnra das seguintes peças do processo: , Al~ 2 ...,44.-0. allto,r, ou promotor publrco, como talflbem
I~Queixa, ou denuncia.' , o reu) nao poc1.em prodUZIr testemunhas q LÍ.e não tenham sido dadas
rI-Corpo de '~licto, e qualquer out~o exame pe.ricial -em rol, ou ~otlficadas ço~ sci~ncia de um. ou de outro, conforme o
IH-Depoimentos das testemunhas e mterrogatono do réu ;caso, tres dlas antes do Julgamento. " .
na formação da culpa. . Art. 2.24?-=- ~s teste.munhas só /' serão inq niridas, e os seus
IV-Sentença de pronuncia, ou impronuncia, e as que as~ depolluentos so seraoescnptos e resumidamente, se a maioria do
houverem confirmado ou, reformado. Conselho de Sentença, OÚ as partes, assim'o req u ererem.
V-Documentos que as partes houverem juntado aos autos .. . •..~rt.2,246.-Se, houver 'dep()inientós divel'gerites, ci juiz rein-
VI -Qualquer peça, cuja leitura fôr requerida pelas ~artes. ,8.~m~a ~s te.stemunh.as em face urr~a _de outra, mandando ,que ex-
AI t. 2.24::1.-Terminada a leitura do processo, o presldentec plIquem.a clrvergencla,. ,ou contrachcçao, qnandoassim o julO'ar
do Tribunal consultará o Conselho de Sentença se dispensa o com- necess\iTlo, Oll, lhe rôr requerido. '. b

lJarecimento das testen1lmhas que tiverem fl\ltado, resolvendo de- . Art. 2.247. - Os jurados podem fazer interrogar ele novo
accórdo com a delibex-ação da maloria. ,quaesqu~r testemunhas e requerera acareação dellas. '
Sendu exigido, o presidente do Tribunal adia~á o julga- ArG. ~.248.-Tanto pel? accusac1or, ou seu advogado, pelo pro-
mento para outro dia da mesma sessão, sendo posslvel, ou para :~~otor pubhc~, como pelo Teu, ou s~u advogado, defensor, ou cu-
a .seguinte. . r~dor,. podemo ser requendos, no curso elos deb:Úes, exam"s di.
" § lo.-Em seguida, será dada a palavra a,o promotor .pu-· lIgenCIas, ou consultas a peritos, para aprova ela accusacã~o: ou
b~ico, .. ou ao~dvogado do autor, o qual lerá o hbe~o ~ os artigos .da defesa, bem. como apresentados doc].lmentosq,'lle serão' juntos
da 181 nelle cItados, em que entender se achar o reu mcurso, eco aos autos. .
prodnzil'á a accl1sação. " Art. 2.24?-E' absolutàme~te veclado ao accusac1CJr, ou ao
§ 2o.-Sempre que se tratar de processo movido pelo ?f- promotor pubhco, l:s;ar de expressÕes injuriosas contrà o réu e
fendido, ou seu representante legal, cabe ao promotor publIco pessoas de sua famIlla, podendo ~ste, ou seu advogado, protestar
falar na accusação, ou na réplica, depois do accusador e antes do, e. requerer que o seu protesto.seJa tomado por termo paraÇJs
defensor. fl1ls legaes. ' " . .
, § ::)0.- Se o ql1eixoso :q.ão comparecer, ou não fizer accusação.~ § 1 °c:Nií~se consid~r.alll iDj1~riosas as expressões empre-
esta srrá produzida pelo Ministerio Publico:, . gadas pelo COdlg0 Pe:nal pata quahficar o delicto. .
§ 4°.-Havendo auxiliar de accusação, falará depols do pro- § 2o.-Tan~berI?:.é ~ereso ao ré1}, ao defensor e abadvogado
motor.,·". usar de expr~ssoes l1lJurI?sas contra quem quer que seja.
~5o.-Serão então introduzidas, cada uma por .sua vez, l'I;s.
' , . ~rt. ?:200:-0 .presl~~nt~,. ,~epois 4e duas. admoestações,
testemunhas de accusação, que deporão sobre os artIgos do li~ ;poaera. retuur .C)., pabvraas partes que se tomarem inconvenien-
- 313-
- 312~.
,

ou~
"(',.",

seguinte quesito: "O J ury recidhhece'a existencia de tal facto,


c:il;cumsta'nêia?
• ,.V~~Se ospo~tos ,~ê 'á?cusk(jã'6, tor'etil. :~ivers'oSl 0., ltiiz~topD­
;m ~ce.rcade cad~ Jl~de~les to~osÓs,qU'eSltoS que )ulgã!f'can-
'Yemerites. , ' .'. ' ,. ,,', f " .
o,'
Vl~Após
as 'circurp.stal1ci~s ,aggl;availtes, ,Ó jp'i;~ ,,'forInul~H.
'.'.! ': (' .' . I :" I, '"'(',:", ' t ... , ' " . ,,:. . ." .. '," •

:as. a,ttenuantes apreseptadasno 1ibello, ou ná, coutraí:ied'ad:e OÚ


çfequericlas no corrlilr dosaehah3s.' ", ..', : '
, VII;::--Não.sendo ,ap;re,~entfl,~~, ourtlquerída, attenua~te,o JUIZ
proporá ó segw.nte queslto:,-EXÍstem DÍi'duínsfuuola!;attehl1antes
:a ravoiU:lo reu?
(
'. , . ,
., "
" " " ,

,,'. VIII..,-Quàlqúe~qúesito .so be júsliflé'atiy,â, ouclerim'~h!te pr'o~


'cederá, a q\ia1quersobreaggl;ava,nte, ou ~t~ehl1à,rite!' , ' " ,
. . IX'":Quandoamorte dóo:lff:'EúiH,içlo ·fÔr· immeaíat~,â iesãÓ
.corporal, não lia ne0essidadê de se org~l1iz'arePl ,q\l,esitosh'llàtiv'~s
ás concal1sas. . , ., ",' , ,. ,
:k~os 9.úesitos,Üev$ih~~r!ortiiulâdJsém estilo simples e,c~aro
,6 em propoSlções bemdistinctas, de modo que à cada iiili d011es
J3eja dada resp,osta 'Sem anípliibologia,nem obscuridade .
. , " :\::t. 2.25f3.-:rje]?bis , de li4a~,às 'qué~tõesdeJàctope16 juiz,
e decIdIdos os r~quenmentos que lhe tor,eIl1 rélalívos; ê " ante~
°
d~ cómoc;ar. julganíento, o presidenté fà\'á j-étirar da "salá ,não
SOOS espectadores, como tambelli os demais júradós qlié h~o :6.:..
zeram, narte do Conselho de Sentença e réu. . ' °
.. ," § 10.':;:;'Isso feito, ê fechadas as pCirtas da saIá <lli ~essão,
p1."oceder-se-á á votação em presença do prdmotOl'jtlO ,esd'iva:ô, a'o
aéeusàd~,r pqrtío~l~Y'e,~? ~'dvo~a'dó, dd r~ii; ,s~ Ífuisêre1h;
§ 2°.-N:a conferenCIá dôJulgahiénto,os jutados~ba'erão
°.
pedir ao presidéhte do Jury ésclàrgcim~rrtQS sólHe ás qtlestoês 'dê di:..
reH? í'ela~~~~ad~s ,com: ,ô~~~tô }~j eít:ó ~ó ;N%àmeiÚd,seni qiie
fiquem ()bngados as' opimoes que ell'eemittll'. .. •
. § 3°.-Na conferertciaa que se ref'€ltêÓ paragiàpho ,3rlte~
r~?r:, êa~sbl~~aITie~té ~eda~tI, .~·sp,1l:rtes,pr0tltizir:all~g~ç@e~)Qf_
ferecer.requenmentos, ou tdmar'parM por cjliâ1411et outra, forhla.
na, deCIsão do Jury.. " ' , ' .' '.' •. •i '. '
. '., .§, 4?~b jtii~:de';dir,êit:b, q~liit6 .á'o, Ü ohsélhó rlé) ,Bfi3n:tença
{)bserva.~ã., .t,jri,c.',o.,rii.\n.'~,' n.ic,.~t{i~ia~,~:,,!~U,,{j, jjJt6' stMt qÍielWàdá.
fim d,a 'Vota çaQ e Huolipaçao da ,sehtárrça;. . " , ' .' ,
ãt~, '()
'. .. Art. 2. 257.-'.i:'O pí:gsidEli1M dÓ,'TH'burral1 lo&oqÜêténlia 'dí3'
proceder á "y'0tação ~ecaJa uni dós qtl;gSíttHrj ctistfibuif' à lf.l.ra;·
t : >

:\",
- 315

cada um dos membros do Conselho duas, cedulas, da mesma côr; de .acc,L1sr:qão, a r0Rposta negativa a um queúto
con,tendo Urna, a ,palavra sim;, e outra ,a pàlavra,nrio,: ' ',,' , pl."OJ llclIca a ou tro t.ambem: prinCipál. principal, não
Art. 2,258.~0 Pl'~sjdente doJUlf,tar~enl seguiclaa'leitl1-:; A't 2 9 63 S ,.' ,
_ . l . . . . ':' . - e ,o ;J ury negal' o facto, ou,affirmando-o re-
rado pririléiro quesito;' é 'pela or<;1e111 dechan:lada, feita pploés~ -cor~~ecelpalgnma denmerüe, Ó~l justificativa, o presidenté absol-
crivão, ,dará cadajuizdefacto,o vot~, depositaudoumil d \s ce:-. VCI,t o ,1 Al,ordenanel,o a sua lmmecliata soltura a m'eno " '_
dulas ria unia destinada' ao escrlltini0, e a olltra, em. segui:' em se tratando ele CI'tll1éinariancàvel não ten} , ' 'd ,~ qlH~,
do, eU1 outra urna,de modoque o voto decadaum fique enieom-' decisão :dos jl1rados. 't , , la SI o unal11me a
plet6sigillo , " '"',, ' " ~, Unico.--:-Nesse caso, se, esgotado o pl'asode tres dias o
" ,Art. 2,259.,-0 presiclente àbrirà a Ul'll\t ,de, f'lscl'uhnio, ap6~~ 'P:omoto~ pnbheo, ,01} o qu;ixoso, não houver appellado,. o eS6ri-
a vo úi: ç'ã o, coutra a qual' não' se admittira recliJ,lIÍaçii.o algulIW 'e., vao; passando eertId:lO, fara os ,autos conclusos immediatainonh:~
public~mente eontará o, numero de ce<;lulas e, verificando s,eí:-'em' ao JUIZ, ql~e o,rdellaraa soltura do réu.
s8te, lerá uma por ul)ia,proclamando os voto~ nellas escnpto~, Art. ,~.264.-8e ~ J ury af~nnara existencia do facto e a
que irão sendo qOlltados pelo ,escrivão; ,findo o que, 'o: ~esponsabIli:l.ade do reu, o pre,sIclente elo Tribunal conc1emna-lú-á
j~Ü1i declarará em voz alta ? resultado da. votação, o qU::J,lserá. b
na pen~ cor e,sponden te ~o _g faU e nas custas.
:im.mediatamente lavrado pelo escrivão, da maneira seguinte: :, ,_1 AI~. 2._65.-As deçlsoes do J ury serão tomadas· por maioria
'tiO votos. '"
I-:-:No oaso de affir,rnativ.a: "O Jury r~spondeu ao primeiro'
quesito sim" por, unanimidade de votos. O réu F ~. ,praticou tal, l a t 1't. '2,~66.'- Em seguida aos quesitos propostos será
facto.'" , "', ' ,','" , " , ' , ' ,: .0 ~r~,_ lOt, ld
1m 1'1: 0 termr:. pe!o eSCl:ivão, em que se irà menci~nando
Il-:----Ou entã,o: "O, Jnry respo;ndeu ao primeiro'quesito sim,. leSll a o c a votaçao, ' a medIda q ue f orem sen d o cIa d as as res-
pór tantos votos. O réu F , .. pratiçou tai facto." '" ' postaÁ ~ ~u~6s7eráCassig-n~do pelo presidente e polos sete jurados.
IIl-.-No;caso 'de negativa: .~'O Jury respondeu ao, prime,iro-, , r . ....
:..J .- onclmda a votaeão e a~~ianado o t , d
re"posta aos 't' ,. . " , to elmo e
quesito não; ,porul1animidado de votos. O réu F .•. l).ãopraticolJ'_ '. , c , ques1~S, o pre~lelente' franqueará ,a entrada da sala

tal facto.',', " ',' ': ao publIco, mandara conduzIr o réh perante o Tribunal far! 1',
IV-Ou então: fIO Jnryrespondeu' aóprimeiro quesitonrio" termo pelo esc1'i:5,o ,em vóz alta e logo lavrará e ~blic:rt ~
por tàntosvotos. O réu ]1 .. ;' não praticou tal facto.
sentenç~, ~e co)nfonmdade con: a decisão do Jury. p
Art. 2,260.~Passando :aos demais quesitos na ordem em ;; A~t. ,,;,.268 ,-Passada em Julgado a sentença de absolvição, já
':nnO po el a o 1'eu ser processado pelo Inesmo facto '
que devem ser propostos" procederá da mesma maneirct até que , Art. 2.269.~Quando a }'esposta ~ J ' d 1 "f'
t'odow' sejam respondidos; sa1v:ose fôr negativa a resposta sobre' - fi. " .' ' c . o ury esc aSSl 1c.ar o crime
o ponto principal da caus;:t, em cuja hypothesedevemser/deT ,nao 1(;a1 aI po. I ISSO perem, pta a cau,sa; será pelo Juiz appEcada ~
-pena ega correspondente, .
clarados prejudicados os contros quesitos pelo presidente;, que Art. '2.270.-De cada sessão, 'dl·a.rl'a do 'J ury, seI'~' 1avrada '
dará por finda a votação. " . . uma acta c1e que constarão; .
§ Uníco.-No caso do. n. VIl do artigo 2.255;0 presidentif 43, . I-~ l}tOra, dia, mês e anno da abertura da sessão ao t~que
porá, a votos, cada uma por 8l13. vez, .as /circumstàncias '. attenuan;"', ear~palll la .~ a presença dos jurados.
tes que possam ter relação co):n.o facto. '.' : , , ' , ' . II-A deslo'nacão do ' maO'l'st· d 'd" , ,
,p, • - to ~ a o que presl Ir, a sessãu.
Art. 2.261.-8e as respostasdo.J ury aalgllr:tl dos qlJ'esitos- III- A venflCaçao das cedulas. '
éstiverem em couttadicçã6:cbmontra; ou' otlétras, já:profel'idas~
o presidente, depois. de explicar ao~ juizes de, facto em que' corri.: quo f~~ara~~hamada dos jmados, com indicaçã(,dos nomes dos
siste a cont,radicção, r'epo rá;, em vôtaçãb'bsqües'ítô-si:!:que se re- V O . ,1' ' .
d' .. ,: - ~Jura( os dIspensadoEl,. e as multas impostas aos que
ferem' aS'respóstascontl'àdictorias; " •, ; '
; " ; :AÚ:'2.262. :'::QuaiÍáü Iorerndívers'os"ôs'réus;'; ou"os 'po;nbS~
le:~~i~~m de ~()~~are,ce~, e as:e~evadaEl aos q',18' proyam~excusil
b , co:rp. reItlxenCla aos O~flClCS,OU reql.wnmentQS arGhiYadoa~
~316-

VI ---,-0 llumerode ju~'aClQs'presente~. § 1 0 , -Da aeta do julgament0,extràir-se"ác6pia para se


yIl-- O sorteio qEl supplentes. juntar aos alüos,.
".. , YIII-O aq.iamento dll. . sesllão, qilando. se tenha ,dado, de- . § 2°.-Pela falta da acta,incoHeI'áoescl'iv11,o na multa de
claranq'o~se o motí~o. ' , . ;" cineoenta núl réis (50$000), além da responsabilidade criminal.
,IX-4 declaraç~o do prOCeSSO que: vae sér Julgado. , Art.2.272.-Da incommunicabílidade das testemunha:,; cla'rá
X-A chamada das partes e dastestemunhasj' seu o of.fiçial de justiça cedid.ão, que será junta aos alltos.
recimento, nu ausencia, á sessão. . " Art, 2.273.-0 jriiz que houver presidido ao jillgamento
, XI-As per'tas ilfrp06tas pelo juiz ás partes e ás. testi3munl1ias- ':. de' ql1alqúE\F processo é competente para presidir aospbsterio-
que faltaram. " )I rés do mesmo, quer se trate de appellaçáo, qíler de protesto.
XII-,-A sentença de Perempção da acção, set~yer sido 'pro- , ' Ars. 2;'274.-0s membros do COlIselho 'de Sentença, que B6
ferida. ' .: . ....'..'.: , obstinarem em não assignar a decisão, serão considerados como
'XIII---,.Q facto' de terelXl,sido recolhidas, testemun:p.as.~ín tendo-a aSbignado, sob declaração do escrivão, ábaixoda ultima
lugar de ond0 não possl:),m ouvir os debates, nem as respostas " assignatma.
.uma (l:as ol1tn~s. " , ' , Art. 2.275.-A parte decaída sei'á condennlac1a nas custas;
XIV-A, formação do Conselho de Sentença, com indicação pela JnstiçaPublicasê~lo-á a Fazenda do Estad(i .
. dos nomes dos jurados sorteados I;} das recusações feitlts pela ac- Art. 2.276.·-Aexpedição dos aL1tQs e traslados ao Supe-
,cusação, Ollt pela defesa:. '. rior Tribunal de Justiça, das decisões e sentença do J ury, não
XV..,--'-O compromISSO tomado' aos membros do Oonselho~ 'poderá sei' demorada por falta de'pl1gamento dB custas, que serão
),{VI-O interrogatorio do réu. , . ' , ' cobradas afinal pela forma determinada no respectivo Regimento.
XVII-A leitura das, peçá,s do processo enumeradas no ar-
tigo 2.242. " /:' ' CAPITULO V
XVIII-Os debí1tes e a menção das testemunhas que de-
puseram. . Jncidenfe cN falsidade
.. XIX~A, consulta do j.uiz ao 001).s8lho (leSentença ~ct)r- Art. 2.277-.-Se, depois dos debates, o depoimento dê tmla,
,', caqa nece~sídaq.e (le :p.ovos, esclarecimentos, para bem. j rugar. a ou de varias testemunhas, ou algum clocumento, fôr al'gllidode
"éausa,: a respostll. ~ada e tudo quanto ll. . tal respeito occo:re1'. ' falso, com fnndamento razoavel, quel'pela parte, quer pelo Mi-
X:4-::-:-0s' Tequerimentosd!tsHart~s, do promotor publico,ou' nisterio Publico, o juiz examinará a argnição e decidirá summa-
d~sjurll,doseos q,espachos do:presidente. ~oJllry~.' , ria e verbalmente, fazendo reduzir tudo' a um só termo, ll'o'qual
'. 'XXI-ÁlEiitura dos quesrtos pelo JlllZ,' a: sua, consulta 'a~ se declarará a natureza da arguiçtlo, seu fundamento, o exame
pllcr~es sobre o reql+erimElnto 'ft respe~to, e o que tiver sidG> reque' feito eas razões determlnantesde Sel' julgada procedente, .. ou
rido. ' , "." ", , . improcedelJ.te" O termo será assignaLlo pelo juiz e pelas part(js,
, 'XXII"T"'"A. deli1{eraçãodo Cons~lhode S.llnteuça,soh a pre- bem como 'Por' qualquer perito que tenha ·int:er.'vindo no- ·exàin'e.
.sidencirudojúiz, a'p'ortl1~f\}éhadas,: \3 ~pl'eSençà;b.uaus~ncia, <lo' Art. 2,278.-,--Entendendo o juiz', que das averiguações .e do
.' piomot()I'lnlblico!do~pcusâdQr e do, defen~o~ do! réu. , ,eX\lme que f(jz resultam vehement.es irl<licios c1equalquer, falsi-
, •. XXIII-Á. publicação da$e;liença do •JU1Z na presença" ' do , d\1d,e" proporá, COplO prinieiró dos qüesitos, na" occasiãbe:qt q ne
.. :r~~, S.t;l tivercom,p:;trecido,bu e~tiv~rpreso,a' portas abertas i e' 'os,daporqrsobt'eaeàxlsa principal, ,o seguinte: "PodeioJury
qual a decisão. " •,.' ( " ,. :propnnéiar decisfíO definitiva sobre a cansa principàl,.sem: a:tten-
, X2CIV-"A apP~naç,~o d~'pl!:r·t~" ~u .do repr~~ent~nte doJ\11- ; ç~oao depojniellto (ou dDcume'Q.to) argllido de fitlso?"
,"nis'ilerioPubliGo" e() p;:rQ.t!3$to;sl3,oho~ver,\pbrn\:).vb Julga,mellto " ,Art; 2.279. ~:"Se os jurados respOncler8ITt negativamente ,,-ao
., .:,,') At:rt. :2,,271:~Â$.a,~t~s das!3~sã?d:o,jtl1grt11!:e:lti~,~lavrar"~e:ão· ,.qnesito, nada mais deciclirã,o, sobre a,cansa ptincípal,. 'e O' juiz
em livro a tal fimdestmado f 1asslgnand.o-a::s o,. 'JUlZ' e o' eS0rIVaOr {,haverá o Consefho de,SeL.tença. P91~ dissolvido. .,
_...:: 318 - v
a19· -
("'

Art.2.280.-Responclondo ar q 11.0sltapela affi,'m :ttiva, pas· ,', lI::-::-qpncluidas>.as. éliligenciasq ne constituem o processo
~r~paratono, a autondader an.àlysand6 as ,peças do pl'acessO, emit-
sarãoos,jurados a decidir ,os clAmais quesito o. tIra seu.pareCe~;, em ;re1atorlO fundam~ntádO, e mandaráseja1il>
Art., 2.281. c-:-Em ambos os easos, oprosiJonte do Jury 1'e"'
os autos !eI!lettlao~ aopromotoi" "pubhcd comn'ít1nÍcando' à. re-
meUerá o documento, ou o depoimBllto, arguido ele falso, e os es-
messa, por.officio,'ao jtdz)le'direítd. " ''''" ' ':
clclf(l,QÍmentos obtidos ao promotor puplico,púainstaurar a acção \l} III-A réniess'áserâ.reita pelo escrivão, dentro deqtiarenta'
penal., " ' e"pl,to hora:3,sqb p\?nade,multa, e, no caso de reincidenciasl1s·'
Art,. 2,.282~~For:macla a culpa da hlsiclarle, será a decisão
da causa principal, no caso elo <1l'tigo 2.270, daila COllj llllCtamente
p~nsã(), de e:x:e~Gicio' do cargo' pelo'juiz, ou pelo Superior Tribu-
na~, de JustIça" q,uandü lhefórem affectiJs os aotos. ' .' '.
com a ela, falsidade, pllr nffi novo Oonsalho ele jurados, na mes-
i,. ~v~Opro~btorp1ibIic6, re6e?~ildo .osautos,apresentaliá,
ma seE!s,ão do Jury, se fôr possivel, ou na subsequente immediata.,
Art.2.283.-Nesse Oonselho não poderá entrar nenhum dos dentr?~o praz? l~p~qro,gav.el., decmc? ~ras, .a. denuI?-cia'pe'rali. ~
te 0, JUIZ de dUeIto,ou, o JlllZ de paz do ··dlsti'icto ,da: culpa,
membros, que formaram o qq.e d\:lcidiu sobre a aiguição dá ~al-
confOlme o caso., sol;> pena de ~?-lta de 50$000 a 100$000 (cin~
sidade. ' ' coenta a cem mIl réIS) que sera Imposta pelo juiz de direito. '
CAPITULO VI . V -:-A queixa; ou, de;n)uncia,d~v.erá ,-conter os requisitos es- , ,
., '
tabeleCldos no artIgo. 2.0t)t), sendo, porem, o numero, de teste-
,-;"
j)isposições Çeraes munhas de duas a CInco.. .'
~- dó' ' ~rt. 2.?87.--Apres~ntada~ d~n~ndá, oÜ q~eixa, o presidente
Art. 2.284.-Quando não fôr possível effectuar-se o, julga- " Tnbunal C~rr~cclUnal, dentro de VInte e quatro JlOras, malldará
mento do reu no districtoda culpa, poderá a sou requerimento, autua-l~ ~ st1bll~., a conclusão e despachará d~ntro daquelle prazo,.
ou do promotor pnbllc.o, realiz,al'~se, na comarca maisproxima. qe~ermma~do ,a,ra, hora e hlgar para o sortelO dosV'ogaes. e para .
§ lO.-Verificar-se-á a impossibilirlade, se, em duas sessões ess~ acio ?onvocará.o -promotorpriblico, > '. ,,'
conseccl'tivas do Jl~rYl não se tenha podido effectnar o julgamento. ,,' § l.o-Entreodespacho 6' o dia do 'sorteio não haverá in-
§ 2.o-Não ha impossibilidade quando a f,tlta do julgamEln- t~r:vallo pàssállte'deeinco dias. '.' ',; ". " .0> ",

to provier do não comparecimento de testemunhas, ou q aando o ,.... §2:o-0snomes dqsvogae.sserao tirados da urna .p.or um.'
réu: lhe der cansa, offerecendo eXC,llsa para provocar o adiamento, ~enor de entre .sete e dez annos. " " '." ...,.
, Art. 2.285.c-As, mnlt::ts, q ne forem imposta~ aos j mados, de
açcôrdo ceIll o artigo 90, ,clesdeq ne se tornem írrecorriveis,
.... § 3. -Feito osottéio,se:rãoos voO'aes notificados por
o
mandado, a compárCcei"em,no dia, 'hora eOlu,,"ar designado's, sob
serão cobradas execlltíy:aDlente. penada multa a que se refere o artlgo90. ;:, .' " ' . > , ; " .
A!t. 2.288'-,No. mesmo despac,hD.em ,que designar dia para
I 'TITULO VI o. sorteIO, mand~ra Cltar o réu para se vêr processar e julgar em .'
'Processo ~'j~!g~m~enfO dos 'crimes de compefencia' do Tti.:. dIa, qU,~marc(1r~, ,,?:eJ?- cOIilo as,: te~telUunhas,para depôremsq-
bre o facto e suas Clrcumstancias.'· .... .'. ...' "
hunaI Correccionél/ ' ' .,'
. . . . ,I',' "!
. . ' ~rt. ?289.-EnÚeo sorteio e a'!te;ssdo do julgamento, me-
Art. 1:236.-':'As infracçoes periaes, cnjo jtllgamento compete dlala ·mtelvano, ,nupca.,exe.edeI\t,e. de .OIto . dias salvo ós . casos
ao. Tnbunal Oo,rrecçional! a nttó sCi'emaqúelUts a qüese refe'l'e. iO cOJ?-~tantes dos i ,artigos. ~.~gq ~ 2~29t' . '•..,. ' , . . . ' . ' , ,
artigo)97 ri. IV é '\T, seriío p'tepar'adâs peafórma e riiôdo següirites: f:' .'p. Art. 2.~9q'7,"'Qu,Il~d? 0.4~~inq)1e!?t{ re~~dir~mdistrictó \dif J
, 'I~Comtiietticlá:a lnfrabcãu, an:utoridade policial deverá limo: e~~ntedQ exnq,u~ r,{)i?ldlr(}J~~z.de. paz,., será citfl,dOPQr preca~
9-ed'iatari:lent~. ordenar asdillgencias négessarias pa:r,a, averigna~la tonacoIll pra2;O :marcado.. ' . .'
e d:oscobhr-lhcJ to,Jas as' ór'úumslancias, deiaccôrdo com o disposto" " .. ArL, 2,291.~Se,:~ã:9.~ fôy. encon,tàtdo' oré)'l)'s~raéi'ta'doj;o~
no livro XI. ';,i ,),' ,,,,",,";'" edItal com· prazo de quinze dias .... ,. ", ,.':'
~ 321

Ai't.)~.2DZ ....,...,O . julg;1.lX).on.to, poderAs~Jiadiaclo' il.e. O· r~u re- . Art. 2;3~O.~Respondld?sos qnesitos,o presidente d~ Tri.
que.rcci·PJi.1''''9, para:~,pr,e.s~,tl~ar de.fe~(l" ou: pr9cbuzir t~stemtlnhas,~u:! bunal, Co.necclOual logo a1'iíüX:o 'Cl'asassig'n:atuTas 'lavrará a seÍl:';"
lOe,;o"pr(),!~ot()r p~bllCOk O~l a p?-rte accu,Sll,qora, ü; req?erer)por,1;lao~ tença, ass1gnada por eUe <;} pelos vog'aes, condemnand'o, ou ab801.;
tcrem compareCIdo as testemunhas preV1a:01enteCltadas. . ! . vendo, conforme o vencido~' " . ; " . . . . . . . .';
~.Onico~-O :;tdiamellto, l1ªO .poÇl.eráexcéderd6 .cinco: dia.s. . Art. 2.3o,l:~'I''Ot·.\'l:ada' publica a s'êsSã!o; (; Juiz'1J:el'á' às 1'<3S-
"i Ar't. 2 ..293.-Ao réu citado serft,<iada oontta-fé. da denun.',; pos'tas ,aos 'quesitos ',(1 a sentença. ' .! . '.: '
cia., oug\1eixil"cO,:m declaração. d~ pocter ~presentar na. s()s~l'ío , '. ~.3:o~.-A.s~nte:ll\lasefáabsolntorià, quariclo f6rnegà'-'
julgaJTlento te;;teullmhl),s.de ~e:f'esaêm nnmer\) legal l c.uJo rolsera. tIva ao: prllneltro. queSIto, ouqú'an:il:ó,affir:llraú'do'~o, o Tl'ibutihl'
depositado em cartorio, quarenta o oito horas. ahtes do J ~lga~ento~;i C€lií'f'e'GClonal !ll:egar () segundo; '. . "".. • . ,,'
Art. 2.SrH.-,-No dia, hora e, lugar desIgnados;. o 'presIdente , . A:t. 2:3{)3:~:NoTi'ibUriâl Corre?o1oMl, niãoiérá' p'0rmittida
do Tribunal' Corroccional abrirá a sóssao,hí.andará. apregoar. oSJ reCl1saçaq Il'aO mobvada. . • . , '. _,
Dome? dit,S p~lrtes; e:da~. t.e~telX).llph!1s! . e deferil'á, .aos vogaes o
Art, 2.3'ó4 ..~Os 'Vogal:ls podem 'sd: 'âvél:'b~dos 'desu's.1'0itos;
cOU:l]:iroIJJiss,?.' estabe\eqido,Íl?! ~rtlgo ?39.. .
nos. easo~ do ,a~·tIgos ?07. e 308, s~ndo a. suspei!ção . decrcEdti,! de '
Em seO'l1idaj con1parec.endo 0 réll, presentes 'às partes, pro:.., plano, pelo jUiZ presicletlt'é do Tnbunál CÓh'eMióMh . , '
ceder-se-á á~.qllahfica()ão ' . ~ "in.tetrogatorio, •cQnÍorme ,0 disposto .', Ai·~.,~,3'05;~:Seiidb~:é'GOhh'étJida a susp Jiçâ? dÔv(jgal,'ó 'phJ~'
nos a:rtig(~s, 2,108 e,2.17.7,depois .• do. que lerá o escrivão a de .. süIBnte tara sol:'telt5ué outro, ~'e'ridob novo sórtéaclüintimado a'
nuncia, O~l queixa, como,! todos· os documelltos' que,', aàcoIllrp·a;'*, ' c~mparecer no dia seguinte á' sessão;' quandO' o nãO possa no in<eE:tno')
nhaí·eill. dIa. '. . ."
At-t. '2,295.'-'--Filfda aWitütà, próceâer~sé~~ áinquitição d,as . Art. 2.006.-0présidé'rite 'dó.':tiibunal OMrêécionalta:rlibem
testemunhas de adclisa~fw e de derêsà; grre 'pódeHHi ~êi'í'éfli' i poderá ~er a:yerba,do desu~peito, . . ! . " :' .",
qüil'idils pêlôs vogaése ipé1às partes:',' .." .. '. ' . § LO=Q11arnlo o lh~esiclent~fôrjtü~'dedir~ito, o prOéesso do.,
. An. 2.29G.LFeito íSSb',serádada: ~pal~vfà, por lím)t só susp-eiçã:o regúlà:r'-se'-á, pélo..diSposto nos-artígó'ii2.116 e sé.guÍJJt'es.
vez, ao ,Pl'Oluotor' pub1ico, 011 ao qu:~i:iüjs'ó', pamdeSenvolvet ',~ ac:. • §2.p-:-Q1,1ancl?o presi~en.te fôr ju,iz .de paz., ,asuspeiçfi;o !

cusaç:io, e em seguida ao'. réu, ou'seu:á;dvogàdo j defensor, dUê.U- sera p~b~eS$ádae Jul~'àdapelo jüí,z dàdiI;eíto, Ü0HJ..JC(\Ul'SQ '\'0-
rador, que produzirá id'e{e~a e's~ripta;óú.. dtál:. . ,.': i : I lllu'tatío pará bSnpel:'l'ór 'J'ríb'llnftl.. de Ju:stiQa. .'. .'. .' ,
.' Art. 2.297.~Term:lnad.os'· osdcl:Jates', o jjré'sldenM 8'0 Ttlbb •.. ... ' § 3,0I.-:..Q . ptocéSSO, de si1~pei:çã'o; ~Í1essa.hyPothe'S0, sél'á, de-
nal Cori'edcionál mandará; retirar da sala os 'espectadói'es ,'fi 0 réu, . \ CIdIdó ,d'enkq de lres dias. c ' . , " , •

epassai\ái à;, delibe!~t, ap~t~asfechada~, 'o?m ":tJ~ vogaes; sob:-e " . § 4.° Julgâ~à dófihi.tiv~~ente, pro.c'édehío ã BllSI).éição! o
os .factos e süascIrcUl1lstâuCIas,podendo estar presentes os ad- JUlZ ~e P?-2í passara a preslden:~Ia do 'rtlbunal· Correcciiobal ao
vog'áclos, ou dêIerisores díts PiltttlSj os accusadotes
public'o .. ' '. . ". " '
J'
oproilldtor substituto lecral '
," Áit.'2.307~:b~ cada sessão d;~hbtit:ral O()l~l'ec'óíohaJ .oes:
. •

; '. AÜ'~: 2.298f....:l(j .1)Ní$i.d~htedo· TtibünaI ':C6rtedêional .apr~7 crÍ''Vão lavtará" e;n: ,f1vtO. ptopl'íOI humei'á·üó,. Í1.t,bi'icl1.dó,. áb0tto e
enc~l·tádop'êl'Ó jhit de dÜ'eito, àctà' que.ó,oliterâ a~ c'bccÜl.+e~ri.qhlS,
sentará os quesitos segt1!ntes: " ,; ., ,
haVIdas e della extrairá cópia, qtie será' pólo I'Ísáivâo jhhtrtar>
-'-A
I i~f;'~cç:; o :pc~lal" ~stá 'prbv~d:á? 'J pl'acesso, ." ' ; ' ; : " , '.'''.,'.,
íI~-E' responsaV'ii1 b téiipéla~nftâCção :pünal ? § Uni'co. :lt'~àlta docU'ri1tlicinieritÓ ,(lióssã: 'di:spóstt;ã6'imtJbrta
r.,
III-,. H~msj;~nciaê,!tggl'ãylj,ntéS, QU:!1t)s; são.,?: n3:~ulta de 50$000 (cinCóéntá rilíl réis) aléil'i, darl's'pbhsábí~1dúde
IV- í-ta citcunistâiídiasâtteuualites ? Qtiaes sãô ? ,;_c,:, cnmniàl. 'i'., ,.; "~i"~"~. '·,,!i·· ... · · ".... '.,.
, . Aí't. 2.299.':'::-AsJ'éSp6S~àsçlbS q\1.e9ítos I>~rãó. (jsCripta~ por ··A.rL2.5ÚR'"''':Sálvô: odispoEiíonosttl't1tülô,·Obséi·"a'i-seSã'ô. \.1'0
lTtl;l . dos m,embrQs. d Q.'l'ribll.JJal; C~nTeçcjbnal e :por,t()OQS ásslgná.. '( p.ro.üe;sso ;ejtllB:arl::tento do Ti'l:btitiitl J Oóhccbi6I1ãl tbdiàf'üs 'dis~Ó~';'!
das, híto sep4q pé:rillítiido . ~n~n:n,!í~a..ssjgti~r"vep.ciqQ. ' slÇoeS á; l't!'spoltiJ'dos-'prQctssos'üe::eampet'éhêl1íl'dÓ; Jtiry;c I.... .,1'
-:- 323, -

'TITULO ViI Art. 2.818.-Em segtlicla, o defensor terá trQs diar:; para
.apresentar <lofesa, prazo que será proro;;ado por ma,ls dois dias,
Processo. e julgamenfo de : menores t,'; ,J
se apresen:,<l,r test\)~uhhas para serem inquiri <las .
, ", 4rt~.30.9.-:-0~elf%~e ~4 ~~nos, indig\t,~d.9 ~uto+,co~'~ub:lrt, . ~.Art. 2.319.-;-Fmd0.o termo, com a defesa, ousem ella.
ou cumplice, de facto quali:ficado ' illfi'iwção penal; n~o '~erá su'q~ In:o os. a~tos9om .vista ao promotor publico; pelo prazo, de qua:
mettido,aprocellso criminal: a,í}utúrillad{(competeúte tomE\rá só' renta e O1to horas. ' .
as infolmações vreCl;;a~, .fe~ist~nd9~as,' sobr,e () factop1iriivel,.~, '
~l't ~'3')O' R t't ·d t -conclusos
. ~i. . '-I., '":-:- ~"es :1 Ul OS,?~ ar), os, serao
' . .
ao JUIZ
seuságentes, o cstaÇl.o phys+co., me~tal e mooral do menor; e ,a SI:- .d,~ ihr01~o, qur:;, llmnechafamérite'," detprminará que seja o menor
tU,aç'ãosoeíal, ,mor<;tle"f3CJop.opica d9,spaes, 0,,1 do túto,r, OU de: 8u~1~etnclo a J.ulgamentô, convocando o promotol: publico para ti
pf,ssoa em cuja guardaviva,observando; no ,Itraís, as'disposiç,ões' SOl t~:o dos dOIS vog~es, observando-se ,no pro.cessoa.s disposições
do artigo.24 ,e s'eu,-\ paragrapho~ (]:(; Decreton. o 16:272, de 20' -do tlvulo VI, deste lIvro, no que lhe for apphcaveL .
de Dezem,tll'o ,de 1923. ' " , ' , . " ' . . ' ',' ": ' ,' Art. 2.32~. ,:-No ,dia do julgamento, 1)re8entes as partes e os
',Art. 2.310:--0 nlenor que contar malp .de, 14 anll()s e menCls, vné::a,e,~, o escnvao lera~odas as peças do processo e, depois de fa-
de 18, indigitado autor,'co-autor, 'ou cnfuplicê,: cIe cl:iíné/oucOJi-, larem o p~omotor publICO, o réu, ou seu defensor, será profel'ida
travenção, será;, snbr;rlettiqpa. ,l?roce~so especial nos termo,~ dós' a sentenl'n.
artigossElguip.tes.,., . . . : " , ' '," , , ' , \ - :', '•. § 1:0 - No julgamento não serão nr()Posto~ gtlesitos
Art. 2.311 . ...:..Nã.o havel:áinquerit9 policial.. " ,i .~ ~.o A sentença seráfl1ndamerí'taclu e~ediO'idâ ~elG juiz
. Art.2~312.7No cas,o de prisão e:r;rt,flagrarit~, layr'ac~o o áuto, ' de dll:e~to, e, se rôr vencido" po~' um dós vogaes. b "

s{)rá :remetticlo 110 juiz competé'nte. ." " "',, ,,' "'", ,'o' ". , ,§ 3.0 --: A sentença sera asslgnach pelos membros do Tribu-
,Art. 2.3~~, -o ,processO se iniCiará,ex-q~ticio,):n:ediante por- nal pOI.TecC;lOnnl, p<?cleuclo llualquer delles c1edarar-sé vencido e
taria do jn{z, por denuncia da pro1110'to'dã;ou qi:ü:\íxa' da',pa:i't~: a~l(hC)0!1ar a sua asslgllátura as consielei'ações que julO'urconve-
offendida. " mentes.' b

" '. Ait.2:314: ,:.. Adeniuici:i, ol1queixa,teraoste'qnisítos es-. , ,:§, ,4. o "-p'-!lVend.o~lesacc0rllo sobre o gráu da pena, prova-
tabelecidos no artigo 2.088; deveráseracóinpallhada: de boletim; lecela a,clrClt;l:tO mms Íavoravel.ao réu.
fornecido pela autoridade poli6ial,coJltendo' asillformâ:ções rela- . Art. ~.322. O processo deve,rá .estar concluido no espa. ço
tivas ao menor, taes como o nome, filiacão" gráu deinstrucçã()~:' de VInte dws. .
occupaçãô, estado mental, caradter, Inoralidadé, habitos, e se foi' Art.· 2.323. "'~~ão é permitticl~ a. inter~ençãQ de allxiliarde
anteriormente preso e por que factos. ". accusaóão.
·Att.2.315~ - AütuadaapOitaria, dernüicia, ouqueiXa;desi:- , ~~rt. 2.324.- Durante a in~tt:uGção d.o processo, o juiz pode-
gnád, o juiz dedireHo dia e hQl'àpara a formação da Culpa, no~ m, ?Qnfor~e osanteced~ntes elo menor, sua idade, e a natureza
meatidà desde logódefensbr ao ~ menbr, <caso não I. 6ténha:: Ao de~· da. mfracçao penal,. e a sltnaçãüdos paes; ,tutor, ou guarda,'
fensOr será. fornecida, com ai, devida àritecedellciá, copiada .de": adúpt;1l' um dos. tres alvitres seO'uintes: ' .'
o
nuncia, queixa, :OU POr'taria ex-otl"icio: ., I-Entre~'a-lo aos paes, ou ao tU,tor, ou á pessoa delle encar-
" ! ·Art. 2;316.':":N 6 diá desígnátlo,' presentes as partes, o ll1énot'
regada, senclo lllon~os, Gom aol:n'jgação . de o apresentar todas as
será interrvgado, seguindo-se a inquiriçã:)'<ia~ testemunhas . de,; vezes que fôrnecessario. '.. "
accu$aQão e defesa; , " ',' " ,', .: ",'" i
JI-Entrega-Io aos mesmos. mediante fiaMa. "
~itt.2.317.~Findasa;s·inqtdrições,·0 'juizníariuara tJr~ceder I rI - Il;te!'l1a,lo em estabelecimento, ou instituto adequ~é!().
ex~officio, ona requerimento do promotoY'p1ihliCO', ,d.omeno!, ou Art. 2:320. . B,e a senten<;a fôr absolutoria, poderá o Tt'ibu-
seu defensor, a todas as diligencias necessarias, Mim de obter"o\ naI Corre:cclOual: ' • ' _
m:ús êiómpletó cD:rih~ciniento das condições, physíc~s, 'IIlentlies e ~ l-Ent1'eg·ar.~8m'cDÜclíçÕes omenqr a.os paes, tutOI, '''1 pes-
economicas do menor. ' ":',, __ . ___ L.....:.::.': soa, l:llv",rre;;;ada de sua guarda.
~'324 -

, II--:Ent,regi+-Io, sob ,condições"taes como a . aprendiza~'~m


,de UIIl offiicio, ,ou dE) :cqna" ª~ElJ a,bstenção de b~bldas alcool~(Jas, ., Ar!,' 2 . 339·-:-Da sênh'nça proferida !1e'Ssüs' processO s, c<,!,be
frflquencia de escola, garantIa d~ bom pr 9 ced1::nef)t_o, sob pena . ~ppellaçl:LQ, cUJo Julg'lmfll1topoderá sei" assistido pelo' advogado
ou curador do :menor. ' , , " ,','
"de, !>W:rPi'llls,ã,o, ou perdadElpatpo poder, ou de~üUlçao. da tutela.
, III-Entrega~lo a pessaa:idoneÇi, ou a estll,bélf)(nmento"de ',' " ~rt .. 2:331.~E' absolutamen te' prohibido' e::dl'airem.:se dos
edncação. ", ~lltos certldOflS, exoeptoas, necess,vias á instrucção de Outro pro-
cesso.
Art. 2.326. Se ~ accusaçiio fór considerada procedente,
°
pod!ólrá, Tribunfj,l C~r~;ecciQl:laJ} ~esde qUI;) se trate dt) contra~en­ TITULO VIU
çj10 qj.le n~9 revele YlClO, .ou ma lll,dclf3 do menor, entrega-lo "em
condemnação &ospaés, tutor,ou encllrrreg;tdo de sua ,gLUtrda, ou Pr6ces~o é julgamenfo dos erhnesde ~njurJ'a e ca/upnÍa
dar-lhe uu~ro clestiI).o conYellil'll1~t)i ' '
§ 1,o-8e o menor fÔ1' abandonado, peryertido, ou estiver CAPHl!lO I
em p:eúgjdif o ser, b Tribunal o maridar,álI).ternare~ e,scola ; Crimes ;deabuso dall'berdade.de imprensa
de IefoI'ma que fóI' cre~da, por todo o tem~o. necessapoa sua I!' '
educação, que 'poderá ,ser de tres annos, no mllllmo, e de sete no , ; A~t. 2.332.-:-:0~ cá~es prev'istosno tit11lo x'r, capit~lo, u~ic()
ID'1ximo. ' ' , do CQçligo ~\')llal, e na leI federal ~UlTtero,4.?,t3, dé 31' dequtu-
§2.0~Seo me~9r não.' fôr~b.andonad?, ~~m pervertido, Aem tupro d~ ~923: qual~do . ?ommettldos pe~a Impre.qsa, seriio pro-
°
, ()st:ivflr' em perigo de, o ser, o ,T.nbunal ff\ra mternar, ,pelo prazo cessados e .Julgados pela forma estabelecida neste titnlo ..
" de um a é i r i c o a n n o s . , , " ,, ~~t.2.:333.'--~ acção penal p6de sel' intentailapol' de'nuncia.
' " , '§ 3: 0 -'--8e fô1'imput~(ia infracção grave, praticada pormenor . do. MlllIsteno PublIco, ou por queix(j, do off~ndido, ou sens heI"-
queçontar' mfJ.is ,de 16annos,e menos de 18,pl'O'vado, ~ c~­ 'de1r08, ou de quem ten:ha qtuHiClaclo j:iáta representá-los:
';racter, pl;lrlgosÇ> do agente" pela i'lua perversão ;moral, o Tnbl1,nal '. Art. 2.~3±.-A acçãoserá intentada, por denunciado: l\fi-
Correccionallhfl applic;lI.á o artgéi 65 do qodigo Penal,. seli,do a ~lsteno~nbhco; qu~ndo a offensa fôrcontra corporação quo oxer-
pena cumprida em prisão commnm"on, espeClal; nopr~ell'oGaso, ç~ autoncl8:clopn~lica, ou cO,ntra qualquer' agente, ou del)Oslta-
no desta, em l'azao de snas func~(}es.
, com,sElparação ,dos çonderrmados adultos.
Art, 2 . 3:::l5. -A qüeixa será (O)ffereciclapélo 'offtmdido, ou,
Art. 2.327~c-Sómente poderão assistirás audiencias dos pro-
sendo fallemuo, por sellconjuge, ascendente, .descendente,. ou
cessos fllU que são indiciados menores de 18 anllO~, testemunhas, , irmã.o.
". pal'entflS do aocusado até o terceiro gráu, ,curador, advo~~do,
mewpros do lVIinisterio PL1blico~" escrivão, inte;rpret,Els e,offlclae.: § Unico;-A queixa pódeser . offi?recicla pessoalmente, ou
; por· mapdataxio jU\lici1,1L ,
.de justiça; , ',' " " ,
, . ÀrG; 2.328.~Osmenores ,de 18 annas n!j,ü püclerãoassistir . Art. 2.33?-Se ,o promntor publicÇ) retardqT' a cleUllITcia por
maIS de dez· dIas, apos a l'epl'esOJ}tação.clo'oHendido ou recusar
{~sil,nçlÍ!,!pciasdos juizeS e M sessões dos Tribllnaes,senã0-rara 'jl!:pr\')sent4~la"inconerá n,\ multa~le Q.QO~\OOO t<;111inhedtos, mil réis)
instrucção e," julgamento de processo COlltra elles' lllondo,
: .1l'\'lpOStiJ, PfJ 1Q. ~)roclFn\c1~r . GemI, d'~~'1contada ~os 'VencimcntQsj.além
quando houver01n sido intimados ao?mpareeer, o,llqnando hOuve· .da responsa})1hdade cnmlnal q lI,e. lhe. caiba. . • .•
•:r~m é/-e qj:rpõt C0lll0 tj3stemwhas, somente durante o tempo ,em . A'1 C) 337 A . '] . , . .I .
"~), . ','. I ,. -" "".~ .. ,quOlxa, OltçlenUTl,CL';l, ,ser:} lllRtrmc a, obnga-
qlle S\lap1ê's:ençà'f6rneqéssaria,. ' ': ' '., ,': ' • ",' tonamcnte, com um exemplar d.o impre~so offem:ivo, e, facuJtl.ti-
Art. 2.329.-0 ;jornal, ,ou: pessoa, que; por qualqnerforllla ,'Va~nent0..cQl1L 911tro;jdoç~mentos. (1
"éI-~p ublj t !lçã.o,v101<,\+ 'o"ség'l.'edodo·processü, incor~erá '\la multa .' -,' §.l.9+-:~ece 1:lfinqo~a, o. j.lii2i, n::)apdan1.autu(l,-la e fa;z,er aci-
'" t,agf10. pes&Qé\,~ do:'óq',a q;ual íl:bn1J:lfeF~ ~0dos os tvrm~sc{.~a. ~c.ç.ão~
'tlel:OOO$OOO' aB:000$OOO' (um a' tr\')s contos); alem de'olitras
penas em que possa incOi'rel".'· :'1
para compalecer <1 pnmcara unc1wncia .. ,·
- 326 ~

§ :2.o~N e,ssa audiencl:J., o réu será. q11 9.1 l 'fi cad 7, aSSl~'1an:-~-,
. ,
se~lhe ó prazo improrogavel de gua~r? dlas,para o~ferec.~I ~,~fesa rante oTrib<lualCorreccir)nal ela séde ela Comarca,obse;vando.
escrlp , ta ,~, (lue conterá todas .as p...re]UdlClaes e a exceptwventaLs, sob sê no julgamento as disposições do titulo ·VI de livro~
pena de revelIa.. . .. ,. . . § l.o-Nfl.o sel'âó fOrm,Ü1J.dos 'quesiGos. ' ,
§ 3o~O réu depois deqlla1ificado, podem fazer-se repre-
. '.
§ 2.u~~,?- septen<,i(1 sexá fu;c'\damentadae"redigida pelo juiz i
sentar po'r'inandat~rio judicial, Sendo dispe,risado então o Seu com .. , de direito, saLvo. quando fôr vetJ,cído, ,.caso, .ej:Qque o será. por .um
parecimento em pessoa. .' 't dos, o ,~aes. ' , .
" § 4.0-8 e o c~tado não f~r encontr~do na, comarca, a Cl Or
cão far-se-á' por edital, com pI azo de 9um,ze ?-las. . . .. §3.u-A sentença será datada e.Çtssign':;tela pelns 111 e111 brol/
' ~ 5.o-8eo réu não comparecer a ?n111ell~,a audl~ncla, o J~,~z do Tribuual Oorreccional, podendQo venci,d~accrescentar á sn~:
assignntura .as considerações {lue e.ntendel':,necessarias. '
lhe n~meará curador á lide, até q ue com,pareç~ e seja q uallfl- o
Da.elo· e o mesmo fará, se fôr menor, o,u lllter~lCto., ., §4. -'-"-No 'julgajnento'se applleará o :disposto noartio'O 2,245:
' ~ 6.~- Findo o prazo para a d ef ~,s,a, se] a ou mJ.O offere- e no paragrapho 4;údG artigo; 2:381: ' _, . 'Oi b .'

cida ~la audienciaimmediata serã.o inqumdas as te~temunhas q,:te Art: 2,339'-Dasentença cabétái' aJi~enação,COin effeito sas-
o al;tor e o réu famltativamente apresentarem, cUJo m:J?~ro ~~o peusivo,interpôsta u? prazoiinpmrogave'1de Cinco dias) 'contados
e~'n(lf'rá d'e cinco para .cada parte, sendo ~ara esse effeIto lS- da inti~ação ás 'púte,~;qu aos seus aelvogadós, ou ctiradores, , e;
'wnsada intimaçtLo, salvo qua,ndo tôr requenda pela, ~~:~e ~ue a~ não sen~o ~~te:sencontrados,por 'pregãO emaúdiencia. '. .' .... '
fiver indicado, mas SEnn preJ LUZO dopra3o do p'll aol ap o se '. . A,rt. 2;~40~-':~~ àppelV \0 s~l:áarrazoada emcartol'io, no pra-
gninte. _ . , zoimprorogiwel de cinco lüas, pata cáda púté. Em. .seO'u:ida 'Ou-
' ~ 7,o-Os depoi ..lentos serãoreduziClos a escnpto ~ se ~or ne- vido o Ministerio Publico, nos casos de queixa, pagas ~s etlstai
cessario, prosegnir~o nos dias immediatos, até o maXlmJ) lmpro:" daappelIação, no prazodetresdias, sob p'éna 'ele deserção,. serão
fO.Q'\ivelc1e oito dias,. .'. ' . . . . '.é'. osantds "remettido::l ao 8uperiorTrihnnaldé Justiça .
S.o-Terminadas as lllqUlnçoes, teraoautor e 1 u, suc?es, .Art. 2:34:l-Nos casos de deul1ncja do lIinrstetio PU:blü;o,-se
sivam~nte, . o prazo de tres dias, para exammar os autos em car-
00 "

o ~ppellante fôr (j denunciante, osàtitos,depois de arrazoados,


tOl~i;) e otEel'ecer razoes J:inaes, com documento,s, ou sem el~es. ~~ serãoremettidos á instan'ciasU:pedót, irrdep'enden'témente de pre-
3.1Ü~1: SOl'QO dadas mais vinte e qwttr? horas l~proroga;el~, ~a\a paro. . .. . . ," ',,' . . 'i'

dizer ~éercà dos docmnoütos que. o. reu tenha]llntado as razoe., . Art~ 2.342":No Superior Tribunal, de Ju~tíça,a. appella9~~
mas n1h lhe será permittido exhlblr novos docume.ntos. . i _ será preparadaclenti'O de dez dias, sob pena de desercão. '
Art. 2.3±3~ Preparada aappellação 1 ou em cas~de ~ão sé;
: ,; 9 o-Findos os prazos do-par.agraph0 antenor, gu,o ,nde
eilc1e~n 'deassigt.açáo e lan(;alllent~ em a~l(üencia, o JUlz,n:s necessario opreparo,seguir-se-ã() ~ rev;isão e o julgamento na
fÓr~
Pque1'v"s pr·l'v'ldas.. o avirá o. Miru.'steno Pnb. hco, findo o que sentO
os autos "~" conclusos para, dentro ele dez d
é,
. las,' ,ser o lell.,\ p ronuu.
ma que :0, Eegimento estabeleGeparaos, recursos: " , , ' ,
. Art.. ,2.;)44~Ospra:zúséstabélecid6s,neste tit]llo não podem,
ciac1o, ou nüo." . . , ' : " , ' . '.' .·fi" re- S0r excechdos, sob pena de pagar a multa de duzentos .mil, réis
~" lO ó-8e antesdeprofenr a sentença; o "Jll1z,vel1 car p_"
torição; : ele,.;fOl'malida~le
,., . 1,couver t er~' o JU
essenCla . 1g àmento
'. el' em (h11· (200'i5000) em cada' dia de excesso quem deste tiver a cúlpa
Art. 2.3±õ~A parteoffen:rliela podetá provar',peranteojuiz;
1
0'encüi· ara o suppnmento, no prazo ma:pmo de dez" las.. . . : .
,1:"> i iLo:-c-Da sentença, caberá recurso para o Supenor Tnbll' pordo'cnmeirtos;outestenip,nha~, qüeo autbr," ou .'0 ,editor,' não
teíÍl ~idoneicbcle, oumeio.s derespollder peCi1hiariitnente, afim clf
nal c11~~,11~~~~8~-Lo go,q úe . em: p~ssar jul~aà.ó;i §~rí tençà~~e,p~.~, poder exercer i:i acçií.o contra os responsaveis successiVGs. ~,i
llL1llcia, o .escrivão.laríÍ> )mlne5h~tamente os ,au,to~ " conc1u 2": 0~ , ~·1.d~~Ess'a pr(jvasêrá!eita emprocessQ 'sunifuarlssíttio, ('cm
jlllz ~l~dil~oito, cluehiandil'á il1.lbmetter ? ;reu a Jll1g~mellt?pe i~tim~,çã6 d? ::lrtOr do artigo" ,ou do .êditorlIlafa,em Un,1a~óau~
(henC1U, ser o Últo provadb, 01'1 contestado; " •
- 328-
329 -
r-' ~ 2,o-Em acto.snccesslvo:O:'j:niz' decid:à s~ã~ a~:~~ircl~n re~
.eclitor:,téllóS r0qní'sitósJegaes 'P~Ta re~p~u er,:, , ..' ,""- ~ 2.0 - N os dos prim.eiros ~asos), s6 poªe~ã.? ,s(lr' iIlte.;'pos~ôs,..
.curSo" dessa decisãio~,',' ,'.,,',. ,.,' i d't' áàtte oHM'"' com p[:Qva,s. li_ter~(ls,.o#eJ;~cid,a~.~. c()n~iu(l:g#\ .' ' . . ..
I ~ 3,.u, Dec~aracl?i.nid~~'ê'b\P~llt~:,. o~hZa~etsO~cce~sivcm;; , 'Art.~.3..oQ.~ qu~nªo fôr wten,ta.d,Q ~J;oç(lsso eolP. lIlan~f.ést,..
didit'fi6à. salvo o 'Jlr~1t'o'C61ltt~~?~ re~po.; '.:, '. OrO'ão de: im- má fé· e. o. a.,utor deca~r, por uãQ ter fupçl:iDJ..~ntQ o pedIdo! pagaFa
'.':' i ....... . 'A',<,'2"'':>4. ú-,,-,-r'i.Íla:rrd'.).
. r'b. "'.\'
a.·of.flcma. gmplnca, o il o repr\Oseuu
, .' • d' desta
bQ' ,cada. ao réu '1S custas a que ténha sido qpndemnad(), res,arcinª~.14~
. t- 'o(, .
-ptensa, pertencera alguma dsoCleb a e, utrem nos' termoS desta támbem o damno feito. . , . ' . .:
0'1: seu erenté, s~vo J;n:ova e ca er ~ o '" .' " . Art. 2.B5.L~A senteJd.ç~ oo.n(h~mJ:}ato~ia,pFo:t'erida Ç}m pr~:
fe{'3.re~p(\nsabiIif~àtte 'qM se lheattnbue..,:. umerados cesso po.l' crimed~ injuria, o.u calumma, s~1Í 'P"liblic(1d~~r\ttnit~­
'.:) 'A.rt.~.347 q!t; 43
-:-S,eilll?re dt°3(~~PÓ~~tu'?:6 cl~ ~923;
m
{So:'
mente na mesma secçã() do JOI:nal~ou penoebico, onde i;,W~ all-
p~I'<P,cid,l)o, :ytigo, causad:Q)i cir., a.,c.ção. qlj~ililla.li, .0 ~.n;J. ()s~es~üs
1W)artIW~lO~o decre~o:n, .~; ~ 'ecial a arte offendl.dapode- qar\\ç,ttf~~es gn~PJI~yp,s; d9l';fPndp, (a~~r-s~. a,. ~\1iQliQ<!Il~iiO; UQ pri~e.J:.I1~;;
zar de lmmumdade,.ou. de toro .8,,;P ····1'· ó!l'esponsà!v 81S , que se
,,'> acça-o contra o responsave, .' .'. ,.: .. '. d ·t· .'. ou no sÇgl~t;l~~O l:J;ll,l;tH;ro" d,e !fdiÇ~~i ÇÇl;rr;~sipO'l1d~J?;te, qIlo s.(l. ~wJI;llr;
l;a. ,promover a . ' . . . .. . ' . ..... 'b' Y 1-' ele' .successlva e erml-
na.' ordem ap çonheciw;eIt,~Q, d1J"s(lP~filq9~ S9Q p,~n.,a ~e Wjtilt~ ~.~. qe;Iãl míl réis'
1 • O' '. ".
'1l.!').. se,.,uuem,., .. ,....d« ~~esponsa
-,. 1 lC ~.. '.: ., . .., '. " . "
(199$gOO) I?or J;l~~~~q em. QW'l I?~. deiJ:al:i~, ~~~;E)r ,~fe~81:id~ l?J,1-'
lU3.~l~ 'ilore~eridp . á~tI.go.,:, c. c" '. 'a" ': ".' t' dão req~~ii\la' ás l;J~lç~çag.,
, Art. 2.348.-Será dada sem . emora C.&d 1 tar aargulcãÓ,
, . bl' 1 querelado para f nu ameu.. .:. ' . .~l'~., ~.)352:~N;Q>Qa~Ç1 de, Se1;l~f;lp,ça~Qso],u~.<?,I;j~" ~U~()ryt\',qlil~.c
repa,rtrÇÕes.,Pu l~<ls.Fe o '."; '. '. . eloóffendidó,párapro:, l~olent(!~, c. dcnllnpi~ntea s~o ohrig:âp.o~; sQl,i,da~·ial:Ç.en~t;l, a a.l:b~~~~16'
TlO . f cuj a caU$ft seJ a,c!l~mado .a JL1l~():. oUPl>' .:. '. .J'Ustifiéado nó
~< "d' "1" 'd'" . ma arO'luçao sa vo ,.0. eas.o. ,". ,.' '. ,', ' é por clesigúação dos proces,;ados, ~ p,,tl:blicax ~*" Ip;n, 0\1 c'l,o i s,j:Cl;r<
v,ar, a. htls~, ac e, " essa 11).13 8 , . . , . d'>': '. '." "tardámub . aO mteresse
." • "

~lesp~aqho de:t;ê.cl1s~ç1e tal 001 tI a.g acau e , .. ' , . naes, ou P0riodieüs, as serüonç<1" resl;:>eyt.iVa}3,:d,.i:lvenq,(), ~falta de'
cIlmpáment9 dessa, obrigaç::1o, SQI'enl obs,eçV"'1cla,'3(~s l1).fji?ma.s :r.:e:g,raif,
publico.. .•. ..' ...' . ' .: ~~chmen:to' do é penalidades instituídas pal'a os casos de conclemnasl\i,o pelo, d;~h()t,(}
, §l~o."" ReCl1Srtd::'la. certidão, $erá suspen'$o o ,
em si, SR, paril realiZe'/' essa publicação, for n8C.esSal'H) rocurso·
proc/esso .' até que seJaapresentaÔ;a.
"' 'por&m", 'oJ l'éll. . fizer.renovar.,a
, ' : - o elo mesmo faV"o,
.,', e"1'1'e ·l'u·de-.
argul,ça . , O'uua
j lidiciario, as pu b lic;t(,)5es ffiaridad'as é fázer" cqrl:erãopor '0011 dos t""
, ' . 8 '" . · V · , ' . . . aútOt'es, querelantes e dCimnciaríteS( éabetld'o. L1Ó caso cobran.ça.
. u'edeu' cansa ao processo ass~ru st1spenso, prose b '. .
q d t'd- o , executiva.
nendentemente . a c.erl alJ: .. , , ' e' allto'rizada .q. n.ando o as. Esse e:recutivo será ptoccss:iclo na, ordenle' :forma o5imbo-
r \ '" A'" ",-
.~ ~.O_., sll~pen~ao
O processo so '. ,.~
. , . ..; .... 'b'1' .. !'l tenham lwàçao com
.
lecidtas ~n,o arti~'o 2"~H7'5. \ ;'.
eerti,c1ões requendas aS repartrçoés pn lca~, .. b
1;. ·t· ' ... iÍloso. ifuputadó. " , '. - ·d· Art. 2d5:3.-A prisi'io, a que teRham de ser rooo1Yhidos. os pro-'-
o ,~ac ó cmn . . . ... , ,'. '\' .;, d multas' Óf, conclemnâçao e- cessados: por; crimes commettid;os"pelaírnptensa, seFáseuilt'we dií,s-
Ài't 2349 -A lmportauCla .. as ,. , .)?, .' .... ·tente mé- tíncta' das destinadas, aos :réus d@cd:elidó:s, GOm·muns; .
". '.' . . ' . , ..; , . ' .. q'\iVêis nó )UIZ0compe' , .
fiuitiva e adas custas, ser~o e.x,8l,_ "da 'conta das . Qt1Stas, Art. 2.:354:.-Ql1ando duas, ou mais quahdiadceS, q.uede:beli -
diante 'certldaú d,àsent~nça" :,~u. ac?t.~~oa; ~xeGu~adó para' pilgat lf1iln<l,w d,iffr;lrencça ní). püna." S(3 rE!l1UÜ;ení D.a m,eSill.a. pes.sof1, con~
DOm aqüal ú aut o11 1:eqnerera a C.l,,~;a '~eaí:'tório, sÓbpenàCl... e . si,dgrijJ'-,~~.á, E!sta inwstida dn qi~alidad,€) qJue,al?ar~etar: IDlJ;íor' pE!1Q,ai.
. t é 'quah''() htWásqrwcorreIao e. . . ' ., ~;\,rt,. ~;355 --:-:Fica d:ispensaç~, em Jlel~ção, a, todo, e q,u,alqwer
em VlU e , . ' , .... ó dás acçõesexecnhvas.
p:êfihora,segÜi\.ld·c):".s'e .0 proDes" ... 't' .lo apenas :noderá oppo.r,em.- impresso. periodiGo, coUnão pf:lI;iodi;co, a FliO~a.'d:e: sua distri1?:Lli-
§ .1.Q-'-A' pellhota o,execu au . ..:r."..., .
çi\ü fP;nt.J~.e Wais , d,e. q1fprzt~ Pffssqa~. ...
bargos~ I '
A,çt,., 2,.,~p6.-Ql~i.J.ndoJ o gerentf(j q,ti'j j·<;>J:nM,:.Q1f.ri!e Pll~pl~ça­
'â)dê piv'taulellto.' " . .. '.
çã,o Pf3ri,9.<,l,iQ~ 9;eá~r;·,ge inserir: 1J,rqspolSta dt~\ "tue eQ~itl1, e ar-
1\)' de p'e~cli\'ó d6 oHericheloj sé fôi.·p erroi tti d.ó
- :" tigo l(), clp decret.Q n. 4,..74.$. do. Q,l cl,():O,q~l~llrQ;d}~; 1,~R~"poderá:.
C) dá pr'oscHp'çâo;' o interessado req nerer ao j niz para; qpe. mau,de, int,ima,r; q,ljl1~Sm,.(}
gerente a fazer a inserção no prazo de tres dias, sob pena de,
- 331 -

Art. 2.360.--No julcramento desses cdmos, os escriptos não


m.nltade 200$000 a 2:000$000 (dnzento$ milréis:a c1'ois 6.ontos). ,B'erão' interpretados' porbphrases desunidas, transpostas, ou des-
' ; § Lo~O requerimento será'instr,uido com um CXt)l11pl~r do looadas. ". :':". , ,
jornal a, que serererir, e com o t~xto da resposta ,em dupheabt,
. ~_rt. 2,361.~Se· ~ condemnado não _tiver m~io pai'a pagar
'paracqge fique um; exemplararchn:ado, emca.dorl~.
.~ I?ult,,} ~u ~ ~ao qmsel' pagar dentro ele olwd13S contados da
,,' ',§ 2.0~Adecisã,oserácproferida' no praz.odevmte 8 l~tII?açao JudICIal, será ella convertida em prisão, conforme se-
hOl:a~, edella não haverá reOlUS.o. hqmdar.
§,3. 0-S end o a decisão oontraria a.o gerente d.o jrJTl1al.ou ,§ Unico.-A. conversã,o da multa em prisão ficará sem ef-
_periodioo o ,juiz, impor~lhe,,'á a multa de 200$000 a '2:000$000 feito, se .o criminoso, ou al cruem p.or elle, a satisfizer, ou pres-
1
(duzentos mil réis a dois. contos). . ',I tar fiança idonea aJ pagam~nto.
§ 4,o~Se o requerente tiver instrnid:~ 'a pet~ção com res-
postas em termos diversos :cla, re'c,:sa~~, lllcOJ;rera na multa de CAPITULO 11
600$000 a 6:000$000 (seiscentosírl'lr relS a seIS contos) ,
, .§ 5.o--Se a resposta sair c0lll: alteraç~o,qll.elhe detllrpeo Crime de injuria, ou calumnia, !Jrafkado por culro qualquer
'sentido, serão óbrigados 'a reinsen-Ia escoImad,a; e s~ na rep~'o­ meIO
ducção o lllOsmo erro, ou outro,appareoer, sera oonslderado lll-
'tencional e punido, c()m ,mtütr;t de, 200$000 a 2:000$O~0 '~duze?­ . , Art. 2.362.-0s crimes de calumnia e injuria, que não in-
toS itúlréis aetois contos), por dIa, e o dobro na re~ncIdenola7 Clchrem ~o Decreto n. 4:.743, de 31 de Outubro de 1923, serão
até fi01 impréssão do éscript'o. , ' proce,ss~dos. COr;tf0.rme a~ disp03içõe~ ~o pro,cesso commum, peran-
, § 6.0-0s gerentes terão p direito dp haver do, autor do te o JUIZ de dIreIto, ate a pronunoIa mcluSIve.
escripto q l1e provooaJ;' ~'re~po~ta tQda~ as despesas com a pu- A:r~. 2363.--:Logo que transite em julgado a sentença de-
bhcanãodesta. ' , 11rOnUnCIa, o eSCrIvão fará os autos conclusos ao juiz de direito
'f.l 7.0--0 ~ut.or da resposta, Ol]. rectilicação recusada, tem que mandará submetter o réu a J'ulcramento perante o Tribuna'l
C'01'reCClüna
' 1 da séde da comarca, b observando-se as disposições
<> dir~it,o de repeti-la, mochfica~do-a. ' '..
Art. 2.357.--0 exeroicio do direito de resposta não mhl- do ,titulo VI deste livro e dos paragrapho~ 1°, 2 0, 30 e 40 do
artrgo 2338. ,. .
birá o offendido, ou seu representante', d~ promover.?' p~m~cão
dosrespc,nsaveíspelas inj~1rias, ou calummas, de que for vI~tlma. .. Art.. 2364.-:-Narormação da culpa serão inquiridas tres a
Art. 2.358.,-Qnando a multa reoai11 sobre agente, 8<:ClO 80- cmoo te8teniunhas, para cada parte.
lidario, ou membro da directoria da, empresa, resronderao pela
importancia. da mes~a osbens ~~cbndemnado, aSSIm como os do
TITULO IX
jornal, ou estabeleCImento graplllCo. Processo e julgamenfo pelo juiz de direilo dos - cri-
'. §Unico;~A. impQrtanoia: da ,multa, impoflt~ pel~ oonc1em-
nação, gozará do previ~egio ", espemal sobr~ os, drto~ bens, aInda mes de responsabIlidade dos funccfonarios publiros.
no caso de 'faIJencla, derogado para esse Ílm o artIgo 24, n. 4,
,da lei n.2,02f, de 17 de, Dezembro de, 1908. ' , Art. 2365.-~nicjado o processo ex-omcio, ou apresentada
queIxa, ou denunCIa, nos cnmesde responsabilidade dos funccio-
, Art. 2,359.-As multas pertencerão ao 6ffendido, , se f~)r par~
n~ri?s publicos, para cujo julgamento seja competente o juiz d~
,ticlllar; ou ao Estado, ou ao:M:l1nicipío,se fôr fUl~cClonano ,em dIreIto, ordenará este que o réu seja ouvido por escripto.
razfLO elo officio, ou corporação que exerça a1_~tondade publIoa r Art. 2366. -,-A queixa, ou denuncia, deve conter:
moclificac1a assim a norma adaptada pelo artlgo 1.547e para- I Os requisitos, enumerados no artigo 2088.
~rapho unico do 00 digo Civil.
- 332~
- 333-
II Documentos, ou justificação, que façam acreditar a eris- Art,2.376.-;-Rocelrido o lihello, deve o escrivão., preparar
tenda do delicto, ou declaração concludente da impossibilidad@ cópia ~ene, do. rol das tostemuyhas e dos documentos, que en,-
de apresentár alguma dés'sas provas. k'egara, pelo menos tres dras antes do julO's:mento ao 'réu
Art; '2367.-0 r~u não será ouvido~ quand(jp~eso~ 011. afian~a~o" se este, ou ~eu ~dvogad;"appar~~
, I Quando . ~stiver fóra do d.istricto (,a culpa, salvo estando ?et 'p,a;a, recebe-la, eX,lgmao sempre reCIbo da ,entrega,. o ' qual
em luga~~ sabido, dentro ,do Estado, caso em, que Jlmtara aÜS3:1;ltoS. . .
plecatoria. , .. . , Art. 2.377.-0 réu pode offerecer contrariedade sendó-Ihe
II Quando já houver sido decretada, a prisãop~eventiva e aberta visia dos autos em cartorÍo 8 licito obter' o's tI'a~Jados
estiver foragido. " " ,,' " .,,' . . , . que qUlsêr, independentemente de despacho. "
UI Q\1áildo não se souber o lugar de sua resldenCla. . Att. 2.378.-Na alldiencia designada para o julO'amento
Art. 2368.-No caso do artigo 2365, o juiz expedirá ordem pr,esentes o promotor publico, o réu e seu advogado,m~ndará ~
escripta ao acc~sado, com, uma e6piada queixa) ou denuncia, J m:7.' proceder pelo escrivão á, leitura de todo o proce'sso inferro-
.. . t h '
g~nt o Jleu e as'ost8m1l,n as, ás quaes poderão' o promotor e o
dos documentos offerecidos e da declaração dos nomes das tes- reuI'operguntar. •. '"
temunhas indicadas, para que apresente 3, resposta, no prazo
improrogavel de quinze dias. Ar~. 23í9.'--Findas as inquirições e terminada a discussão'
oral, s,eni,o os antos conclu,sos ,ao j ui~ derlireito que, dentro de
Art· 2369.-Dada a resposta do accusado, Ou sem ella,. no dez d;as? ,contados ela au.dlenclado Ju.lgamento, proferirá senten-
'3aso de 31 não ter daelo em tempo, ou ele não dever ser oUVIdo, çadefunhva.. ,
() juizdêdiréito Ordenará o processo, fazendo autuàr a~ peças Art. 2S80.-Da sentença absolutoria em crime de responsa-
instructivas e se pronunciará sobre a acceitação da qUeIxa, ou bilidade, o promotor publico é obrigado, a appellar.
denuncia.
Art. 2370. -- Quando 31 'resposta do 31ccusado fôr concluden- TITULO X
te na refutação dos indicios accusadores, demonstr~ndo á ~vj.den..
eia não, existirem circumstancias e elementos do cnme, o JUlZ re- Procésso 'de crime julgado em um'ca insfancia pelo
jeita.I'á: a queixa, oudentmcia. " .
An. 2.371.-Quàndo o juiz receber a qUeIxa, ou denunCia, 5uperior Tribunal de Jusfiçd.
mandarà. que se prosiga no feito, como nos crimes de compe- Art. 2R~1:-A- queixa, qu denuncia, por crime coimnum 011
tenéia do Jury. , de. responsablhd~de, cUJ? conheCimento cO~petit ao Supetiot
Art.2.372.-Cbm a defesa, o réu apresentará o rol de suas' Tr~b;ll1al de J~stlça, sela~1?resentada ao presIdente, quea elistri-
testemunhas. bUll'a, se contlver os reqUlsltos deste Codigo, ou mandl,l-rá por
Art. 2.373.-A inquirição de testemunh~snã.o . é da essencia. de~p~cho que os 'Preencha a parte, ou o procurador geral, se, fóI'
do processo de responsabilidade; mas, sendomqulndas, o réu, ou offw~al a denunCIa. '
S81:1 ad'Vog'ado, poderá contradicta~las,repergU:utar e contestar, ,Art. 2.382. O desembaraadoi' á 'quem fô.r distribuI'da ob-
sem as interrqmper.. , " , '. . .' . ,,' .' servará o dísposto nos artigos 2.365 ' e seguintes, ' ,
Art. Z.S74 ..-:....:Conclmdas as dihgenCIás, e ouvldo o orgãO
do Mínisterio Publico; serão os autos conclusos ao juiz, para a
,A:t. 2;383.:-:- Se parec~r. ao relat~r qu~ aimp~ocedencia da
accnsaçao e mamfesta, pedIra logo deslgnaçao de dIa para J' ulg',a-
pronu~cia, ,ou D:npronunóa.~, '. , " " " , mento.·
Aú. 2~375.-Passand(j em Julgado o despacho de pronun- Ar~. 2.384.~Não sendo vericedora a opinião do r~iatorJ ou
'3ia, o juiz' de direito in~1ida~á logó d~r vista .áo promot?T ~iJ.­ se ~lle ~RO s~ uhhzardá faculdade cOI;icedida no artigo anterior,
bEco, para formular o 11b e110 , que sera offereCldo na prunerra prosegl~lr-s~-a nos • a~tos da, f01'mà~ão da culpa, ,conforme o es~
audiencia. ' "abeleClc1o neste COc1IgO e no RegImento do Tnbunal.
.- 334·- -i:$:~5

')Ar(J ~;385;-Terminadái~formaçi'i,o da c\-upa, o lehtor . .'. Art.. ~.~95 . -:;-Findo opr:Ç\zo dadef~sa,o relator immecliata.
flp;re'senlaráo' }Jrocesso em mesa, até a sessãO seguinte, e caso ha- ~ynte P?d:r~. de~]gnaçã~ dedia parajntgamentó. . . . .
jamais dedais desembargadores desimpedidos, o presidente ',,'.' A~t: 2.~9€i,~No d.Iad~sjgna~9, piesen~es·oproqú.rador ge-
procederá ao sorteio de dois adjunctos, a cada um dos quaes $fr
passarão os autos para revisão, <lentro do prazo estabelecido no,
ra\, apartt,l aCy~lS,a~or~, o rf:lUe pell$ 3:dvpg'ado~,ox:elatóÍ' 'mâÍl-
. ~~la .le~pelo secret&q~ aqL1elXa, ou .denun.cia, a 'r~~posta . do
He,gime'nto. leu, ,0 hbollo, a contranedade eos documentos offérecidos~e em
~. Unico.-Fara. o sorteio, os nomes dos desembargadores .s~gUldaw'?ced~rá á inquirição elas testemu.nhas" que. k~holiVe­
cksimpedido:; serao lanç'ados em uma urna, donde o secretario os ~eill (~e. P,lO~UZlr, podendo estas ser ta:nbem -pC1;gl1ntadas pelos
ti rará, de um em um, entregando as cedulas ao presidente, qUfr .outros Jlllzes, o procurador geral, o queIxoso e o réu' ou sellad-
'vogado. . . , .
as irá lendo.
Art. 238f3.-Relatado o feito e revisto pelos juizes sorteados, .' '.' Art. ?397.--::l~'i?-c1~i?a inquirIções, o relator, na sessão se-
decidir-se-á, na sessão que lhe fór designada, sobre a proceden- gu,lllte, }era .relat~no . ~lrcums~aI~eiado. ele tddo o processo, resu-
cia da queixa, ou denuneia, vencendo a decisão por dois votos . ~llld~ ,a l?rova ploduzlda,pnnClp~lmente a do plenarío, depois
conforn1es, de cUJa l:ltl1ra osd~sembargado:es p::esentea, (J .prócuraclorgeral,
Art. 2.S87.-A sess:i0 será secreta, se o aC0usado não esti~ 0\1 ~s ~a~tf3s, roderctO fazer rectrficacoes, se contryer . alguma ine-
xactIdao, ou falta de clareza.
,(Or preso' e o crime for inabançavel. Neste caso, a ciscussão e a vo-
tação do feito poderão ser assistidai' apenas pelos demais mem- , 'A~t:2~39~. __ :Yic~oorelat6rid;opres1dente 'dcrSuperiorTri-
bros do Tribunal e o secretario. b,u~al da JU~~lça d~ra a palavra ,ao ,.a:ccusádoreaoprocul'ador
Art. 2.388.-Decretada a pronuncia, o relator mandará no- . ,gelal~ e depOIS aoreu, ou seuadvogaclo; para sustentarem a ac-
cusaçaoe a defesa. " " ' . ' ,'. '.' '.' •
tificar o réu para se defende' no Superior Tribunal de Justiça"
no prazo que lhe for designado pelo presidente, expedindo-se, ao , A r t . 2.399.'~Encérrados Os' debates, o presiclente consultatá
ln,esmo tempo, ordem. de prisão, excepto se o réu estiver afian- 'os desemba:r~~dores ~e e,~tãdhabi~i~ados. a julgar, ou se enten-
çado, ou o crime fôr claquelles em que se possa livrar solto. dem necessallO propor alguma dIligimcla. ' .
'. Art. 2.400:-'-NaCla sendo proposto, passará o' Ttibunal a: func-
Art, 2.389.~Compal'ecendo o réu, preso, afiançado, ou sol- ClOuar em sessao secreta,para pTofB'rir a sentença fint,\l,votanclo
to, o relator clarà vista do proeesso. ao procurador geral do Estado~ todos os desembargadores, excepto o presidente e o que estiver
por tres dias, para que apresente libello accusatorio, prazo que· exercen~o .0 cargo de procurad0rger~1. ,. . ' •
poderá ser prorogaclo por vinte e quatro horas.
_ Alt. 2.401.~No, caso do empate, quer, sobre a condemna-
Art. 2.390.-E' admissivel o comparecimento do réu por l çao,quer sobre o grau da pena; prevalecerá ac1ecisão que for
advogado, nos casos do artigo 2091. . favoravel ao réu. '
Art. 2.391.-8e houver parte accusadora, será admittida a. ":.. ,A::t: 2.402.~...~ sentença será lançada no's autos por accor-
declarar, ou additar o libe110, no termo de quarenta e oito horas. "dao l:I,sslgnado por. to~os os membros elo Tribunal e poderá ser
Art. 2.392.-0fferecido o libe110, com additamento, ou sem, embargada por nIna 80 veto
e11e, será o réu notificado para offerecer contrariedade no prazo' Art.2.403~-:-Em qualqu~r phase d~processo, até o dia em
de nito dias, que poderá ser prorogadopelo relator. que se fizer a lCl~ura.do relatorio, poderá () r~urecusaF um juiz
Art. 2.393.-Para o fim previsto no artigo antecedente,. ".. ~. a parte ace,usacloraoutro, sem motivação. . '. .
dar-se-á vista dos autos ao réu, ou a seu advogado. . Art. 2.404: 7"' Havendo dois ou mais réus, concordarão entre
Art. 2.394.-Será notificado, por editaI, com o prazo de· ,SI sobre o que deverá exercerodirt:;lito de recuSaed6íneslno
quinze dias, o réu ausente em lugar não sabido, verificada a au- . ,modo procederão os ,accusadóres, s~fqremdoj.s ou' maIs.
sencia pelos meios legaes. exeepto se o crime fôr inafiançavel, , .•... Art;2AO?.~~Q1J.ando os I'~lolS,(jl1 açcusador{?s,nãoco:hbOl'da-
caso em que o julgament.o sómente se realizará depois da ptisão. ,rem na :forma mdlCada no artig'q ante.cedente, e houve'r r'ég\1~ri.
- 33t:i -

merltl) cle lj,~1alqt;t,eli!clelles" () pref;l,clenb p;rQ,CBde1\á ~o sQr~eio, Çlo :A!rt; 2.41:4.~Produ~ida a dé:fresa,:seiã6 inquiddas' ias ~es~e~
(l;ue ]p"l, ~lEl ~:+e~ce.ro, direitQ) dtjl, :r~,c1(l,sa., ~ mlln~.as que asslgnaram o auto; ou; queforam offerecidasna.a.e~
Art .. , ~.4;06.. =Ql1ftn<lo J,lã,O };tOl,lVerpeh,), w,e~WS urlP§! deSe.IIl- :tit1ncla,be~ eom6 aS,a:ptesentadaspelb réll;' que não poderão ex-
baq5~(~QJ',~s 4esiPi~~i;l~dolil, Sflrãp pelo 'p.t;eIDftl,'ilfLt!'.l ,c(}J::rv,Qc~~OS li'l/<rfl :;ceqer de,crnco; depb1s doql1e serão osaütos conclusos ao juiz
{) j ulgtmtmto ~o 'L'1i"iQuna~ os, j u,izçs de dl;liq~o n,tp,Gess~;t.·lOS p~ra épara .a sentença, qUe será . dada no prazo de cinco dias. '., '
c9IIlpletar tj)i:\se, ~UW<tpro". . '- ,.' Art: 2,415.-Da decisão do juiz de direitó, cãbe ~qjp~llação
1\.,rt.. 2,.4;Q:l.-/fêlllil, appl\cal{ão ~ 6s~e pro,cesso, 1\8 dlSq;>OSlyO,~S nos éIfeItos' regulares,' pata' 6 Hllpehor ' TribtiniÍlde "Justiça,
ç,estl;! CodigQ rela.tiv.'il ~.s·, ~orIP:ÇI,l~<,la,dgs, g(fJra~s do FJ;'ocesso CJ;'l- sendo tomada por termo, nopl'azo:decincó dias; efeito;previa~
minaI. mente I,lelo appellante, quando fôr o infractor, o deposito da: im-
vortanCla da multa e das' çllst~s"a:ccr\3scidas e por accrescer, até
f1TOfLO Xl frnal sentença. Quando a autora fôr appellante, fará o de.posito
P,OCftSS0i de jufrljj,(r~iJ,o ck lí){i)s~up,a. (j)1!E pegulamento das.' custas. '
mun:k:ipaj , Art. 2A16.-Assignado ott:lrmo de appellaQão,arrazoarão
as partes, no prazo de quarenta e oito horas, parac(1dl'1- uma
Art. 2.408.-IJavrado pelo fu~cci:o)ll,~ri,Q GQmPetol);t~ Oi. a,1;1to Art. ~.'417.-.Dentro de, igual pr~zo,' 'findo a,qheÜe' fi, que se
G;6 ir~fp~,pQã()f <,le, pp/,:;t);lI,'a, OU l'(~g1;lll.\me,n,~o W;1.1p.jcip{!.l:, coJ,1J. aS~lglla­ :refere o .artIgo a;utececlente, os autos devem s,er remettidos ao Su-
tWl;l., . d,e dlUt5 test~rnP,J,+h,a,'" Q, repres.eut;mte l!3gal ~'~I SnpEn:~,Ll,t~;n­ periórTribunal de J ustica. ,..' , . .. . ,
dencia M\l,~l,icipal prompl\fer~; q processo pel11U~tlil o. Jg~, dE) dl,r0\to, ',' . ". 4rt.2 ..ú8.~REl~ebidos, s~rfí,o os •.a,utos processados, revistos
apresentando petição, instrmc1a com o prol?;!;l,q <li1.1~O~ ~a llu,aJ ex- ,fOl, Julgaq,osc()m OS prazos 'e a fÓnua' dos recursos em sentido
POJ;'á, o boto." ind,ica~'á ~ pOi?t.ur~l, 01+ 1;tilg1.1},l,lIn::entQ mfnngIdo, no- restricto. . ' .'" , .' ,
lp,e,~ndo, o, infr;aotQ~' e reqnerendo-~l,le a ql~.açao e a clalil, test~ml~­
nhas que arrolar, em uuip,Aro de dllalil, a GillCO, l?~ara},. n,a. prlIDel- . ',' Â-rt. 2.~19.-0 valor da lllulta :e as' custas eln. ,que fÓl'con-
ro andionci;", dt}.pçl,1;e1,lh estas spb, ]fena de dcsobedleuCla e aquelle demna;dp ,Q;mfractor .cohrar-se~ão executivamente. I '
sQb penfl, ele c o p J e l l s o . ' . Livro :::s::.XXX.
§ Unj.co.-Nq,~ cÇ)ntra-fé, tlal:-se~ª w> réu có.p,:h[), exa,ow, do
auto d'e infraccão. . . TITULO UNICO
~:çt. 2.,409. ,- Fanaud,Q o, réu, sew, Wo#vorel,ev;an~e,! será Jul-
gado, ~'l'e:Yel~,a e á. v.isti1 do auto" ind,epQUQ,entl;lIIleute <\e, ~J;lalql1,8 r Execuçãd dd sentença
<mtra formalidade, ou de nomeação de d~fensor, .
Art.'2AtO.-Accei~í,\ a ex,cusa;. sera OiproC8f!SQ; ad;ia,do para CAPITULO l'
a al1cÜ~~cia SElgtÜIl,te, elA qUl;l SEl nlí,p .íl,c1mif,tir â, mn,is acliaR}ell-to.
. Art. 2.411.-Se o representante da, l1uto;r;a u~o eqmpl1reGJOlf, .])isposiçõe'sprelim in ares
2,42Q.-,.A .e:x:ec~lção da se~tença' ,crimiUf!1
() réa, será. aP,ílohid,o da il).stancia.
Art. 2.4~~.---,Se" fa,ltan!;lo íI-I$ tj3stE?rnunh~s d,a a:U,to;r:lJ" oom- ;'.. ' 4rt. compete ao
parecerem as do réu), Ser&O ei'lt:;ts, oin:vid,a,s, l;nd,ellende~temente Jr:uz da; ,acção,·enos processoS de competencia do Superior, Tri-
brn;tal.de J ustiça r EllAprimeirÇl. , e, lWica, instancia,ao relator. .'
da inqniriQM claqueLlas" eucE;lrriUl,do-s e Q WIOCeS$O" S61 IJ,sslm o re-
Art. 2.421.-Em todos os juizos crimir:.aes, haverá lum livrD
qu,eJ;er. o r ét1 ,. . . . . ", ' .'.1'
Art.. 2'.4;1,3.-PrE;lseptes, o rep'f:esent\J;ute.. d~ SnpJ')~;nt~:mu,Iil:t;1CHl; ~e:;execuções,: aberto '.6 rubricado: pela' autoridade jncliciaria, com
l){un~oipat e a. pw;tQ iq~;r;aotOl:lj.,mandal~Q, JUlZ, ~e dlrlillto ler o m(hcação ~osnome~.dos sentenplados, infraoções penaes, dlita
llUto e 11 d,E;lf~8a", Sj:lfJ,.l?l1~~ ~.I; eSQppt()) ~ qs; éj.,oqpm.eI+~Oj; CltUf' ~a/ sfli'ltença~~~,q~enda; ,gui~r~Brniinaçã0 de pena, .sentença de
a acompanharem.' . livrameIlcto condlOlOnal !;} extmcção da condemuação; :e,: soltura.
~33.8 - 339 -
,Art, 2.422.'-,.,-Ao j ui~daexecução :criminal, ca;be resolver as fi~io ao juiz rom t;;on1;C
a
!'mtl'ega do réu, expedirá guia ídentíca
fi,
questões referentes ao cumprimento da pena. _ ' étv clU'8ctor, ou <1,(lm1l11.'itmclor da prisão. .
Art. 2.423.---;-Quandoo réu, pendente aappeUaçao pot?lle
Art. 2A32.--Acarta de guia deverá conter, especificadamente:
interposta, houver completado lJ tempo de p.ri~ãopr@ventr~a,
equivalente á pena a que foi condemnado, o, Jm3 ,da execuç.fW, l-:--Nomo, sobrenome e appellido, por que é conhecido o réu.
ou o relator, mandará pô-lo immediatamentEl em lIberdade, sem
,n- Naturahelade, filiação, idade, estado e profissão, ou modo
de vHla.
T)rejuil?;o dô julgamento daquelle rE)curso. . . . . . ' i IH - Estatura e signaes por que possa physicamente distin- .
. 'cSe, porém,a parte accusadora,ou o ~Imste~"lo ~ubh~o,hQtJ.~ gLur-se.
ver appellado ela sentença condemnatona, o re~ 60 (Sera p~s~p, IV -Teor ela sentença contra elle proferida.
em liberdade, se houver terminado o tempo depnsão. preventrva, V -Tempo em que deve terminar a pena.
equivalente á pena pedida pela accusação. , .
, Art. 2,424.- O condemnado louco só entrará no C~rnPl:'l~ V~ -~ll~ras declaraç?es gue as circumstanc~as exigirem.
AI L ",.4,)3. --o funcclOnano que houver recebIdo o réu para
mento da pena, quando recuperar as facul~adesmenta~s.
~, cun:-,rlrlmento da ,senteuça. de:verá pa~sar .recibo, no qual' de-
~ Unico.-Se a enfermidade se mamfestar, depOIS que o
sIgnala o mesmo reu, com lllchc:ações Ignaes ás da guia.
condeiunado estiver cumprindo a pena, ficará suspensa a~xecll­ . A~·t. 2.434.-0 recibo. será entregue pelo conductor do réu
(~ão,não se computando nesta o tempo que durar a enfe,rmIdade.
a autondade que houver feIto a remessa e "e juntará aos res-
Art. 2.425.-0onfirmada a sentença condemnatona; com- pecüvos autos.
putar-se-á no cumprimento da pena o tempo de prisão do réu;
~rt. 2.435.-0, funccionario q.ue~ouv~r. recebido o réu para
CAPITULO 11 cnmpnment,o ~a sentença, commUlllcara ao JUlZO, em que existir o
processo ~nnClpal,·a soltnra, obito, fnga, ou qnalquer intenupcão
)Vfodo de execução da sentença, na execuça3 ~~ pena. Tal communicaçã~ seLá junta ao proce~so.
Art . ..,A"o:--Quando a commUlllcaçao 101' de soltura do réu
Art. 2,426,-Logo que a sentença condemnatoria passe em por hft,-:e: ternnnado o tempo de prisão, os autos serão conclu~
julgado, será o réu posto á disposição do juiz.executor, por ordem so~ ao JUIZ, que haverá a sentença por cumprida, e mandará dar
escripta do juiz da s~n~ença. •. baIxa. na culpa, havendo-se a execução por extincta no caso de
Art. 2.427.-0 JUlZ executor ordenara. seJa 0. rél! recom- fallecnuento.
mendado na cadeia, se já estiver preso, ou seJa recolhIdo a pns~o, . Art. 2,437.-As penas de suspensão e perda do empreO'o
quando o dever ser em razão ~a pen~, e~:pedin~o para ess~ flID Impostas a _empregados P!x~licos, por crime de responsabilidade;
mandado, e fazendo proceder as maIS chhgenClas necessanas. exec~tar-s~-a?, fazen~o o JUlZ executor autuar a sentença condem-
Art. 2.428.-0 escrivão das. execuções fará assento no res- natona e llltlmar o reu, logo que o juiz que proferiu essa sen-
pectivo li vro da cadeia, com declaração do dia, mês e anno em tença lhe rc.,tta a ordem respectiva.
é{ue principia o cumprimento da pena, devendo tal assento ser Art. 2.438.-8~, al~m da pena, C~fl prisão, fôr imposta ao
assignado pelo carcereiro. , . condeml!a~o a de pnv~çao do. exer.Clc;o de algumaprofissR.o, ou
.. Art. 2,429.-A cópia authentica do assentamento sera Junta ar~e, o JUIZ. da execuçet·) proVldenClara para que' esta seja cum-
!10S, resDectívos ftutos. pnda depOIS daq uella.
Art. 2.430 -Quando a pena tiver de ser cumprida em dis-
tricto outro qu~ não o da culpa, o juiz execu~o~ mandará expe- CAPITULO 111
dir uma carta de via ao juiz das execuções cnmlllaes da comarca,
donde fôr remettido o criminoso. "'ciC(uidação e conversão da rr;ulta
Art. 2A31.-Recebida a carta de gUla, o juiz {a-Ia-á, autuar Art. 2.439.-8e a pena fôr de mnlta, o juiz da execucR.o
peloescr1vão das execuçõescriminaes; a, communicando ,por of· no mesmo despacho em que mandar cumprir a sentença, ol:de:
~ 341-
- 340-
Arr. 2,447.-A qualquer tempo que o réu &atisraca a lm-
,pol'tan:ia ela multa, ou da parte que lhe faltar para se h~ver por
nará a intimação do crmdemnado para paga-la no prazo de ,oitll
cUlIlpncla a sentença, ou apresentando fiador idoneo, será posto
dias e não o querendo este, ou não podendo faze-lo, conVeIter- em liberdadcl, se não estiver preO;o por differente causa.
se-á em, prisão, conf orme se 1"lqumar.
] \
Art. 2440.-Quando a multa fôr de tan~os por ce~to do Art. 2,448.-A conversão da pena de lIlulta não correspon-
valor de qualquer objecto, se tal valor já estIver dcte:n11l;lf\C~0 .e dente a certo tempo, nunca poderá exceder a tres meses de
conhecido, o juiz mandará fazer a conta e, por ella, fIcara hqm- Iprisão cellular.
dada a multa. . • d Art. 2.449.-0 tempo de prisão imposta em virtude da
Art. 2.441.-Quando o valor do obJ~ct~ nao Ior conheCl o,
A •

commutação da pena ele multa, quando o réu não puder pagar,


o juiz nomeará dois arbitradores para o lIqUIdarem. nunca excederá a um terço ela pen<1 principal, nelIl será superior
Art. 2.442.-Quando a multa fôr cor~espondent.e a c.erto a tres annos.
espaco de tempo, deverá o juiz mandar avalIar por .dolS arbItra' Art. 2.450."--Ninguem poderá ser recolhido á prisão, ou
dGre~ quanto pode o condemnado haver em cada dIa pelos seus nella conservado, a pretexto de não estar liquidada a multa.
bens, emprego, ou industri~, para que o contador,. regulando-se Art. 2.451.-Logo que a multa estiver liquidada, o Ministe-
por esse arbitramento, deSIgne a somma correlatIva ao tempo rio Publico, ou as partes interessadas, poderão requerer contra
marcado na sentença. . . os bens do multado as providencias necessal'Ías para effectivar a
Art. 2.443.-0s arbitradores serão nomeados pelo JUIZ. . cobranca. ' p ,

Art. 2.4,44.-Depois de haverem -prestado o compromIsso A~t. 2.452.-Da sentença de liquidação e comml1tação da
legal, sendo-lhes aberta vista em cartono por quarent~ e OltO multa, haverá recurso para o juiz de direito, ou, se proferida
horas darão o laudo, e dentro de outra.s quarenta e Olt? horas por este, para o Superior Tribunal de Justiça.
o jui~, depois de ouvido o Ministeri~ P~lbhc.o, o hon;ologara, ou re-
formará, seguindo-se a conta e a llltlluaçao do reu para paga- CAPITULO IV
mento. . ' 1 .
§ 10.-0 juiz, homologando o arbItrame!lto, dec arara con-
Suspensão conoicionerl der execução der pener
vertida a malta em prisão, pelo tempo correlatIvo. . Art., 2.453.-Em caso de primeira condemnação ás penas de
§ 2 0.-Se o juiz não se conformar com o arbItramento, po- multa conversivel em prisão, oú de prisão, de qualquer natureza,
derá ordenar outro. ' até um anno, tratando-se de accusado que não tenha revelado
Art.2.445.-Findo o prazo deoito ~i~s, se o réu não tiver caracter perverso, ou corrompido, o Superior Tribunal de Justiça,
pago, serão logo os aut os conc1usos , ao. JUI z. para converter, a ou o juiz de direito, OÚ o ele paz, tomando em consideração as
multa em prisão, segundo as regras ssgullltes. suas condições individuaes os motivos que ele terminaram a in-
I-Se a multa corresponder a certo espaço de tempo, com-' fracção da lei penal e circumstancias que a cercaram, poderá
mutar-se-á em prisão cellular por esse mesmo ~eI?po. . . suspender a execução da pena, por prazo expressamente fixado,
lI-Quando se não relacionar a temp.o, o JUIZ nomeara dOIS de dois a quatro annos, se tratar dQ crime, e de um a dois annos,
arbitradores que calculem o te~po de pr.lsao com trabalhos ne- se de contravenção.
cessarios ao réu para ganhar a lmportanCla da multa,e nesse tem- § 1.o-A sentença será fundamentada.
po lhe será commutada. ••... § 2.0-0 prazo começará a correr do dia em que se effe-
Art. 2.446.-Feita a reducçao, o reu sera lm:~nedlatame~te ctuar a audiencia a que se refere o artigo 2.460.
enviado a cumurira pena substitutiva, salvo se estlver cumprlll- § 3. 0-Dentro de dez dias, depois de ter passado em julgado
do outra de igual, ou maior intensidade; .devendo-se, nesse caso, a sentença condemnatoria, na qual não seja expressamente ne-
fazer as communicações para que, conclmda um", pena, comece gada a suspensão da execução da pena, poderá o réu preso, e 0
logo o cumprimento da outra.
~olto, 011 afiançado, que se apl'0SElntar volnntariamente á prisão, te- At) 4~ ")
. T. :-'. :iS.-A ;;llspen~ão do .
quere!· ao Sl1periOl' Tribmial de J nstií}u, ou ao juiz, que seja se~'. concud.ida uma vez, ~~i 'lO cumpTlmehto da pena só pode
decl'eta,da \j, mesma suspensão, juntando provas lelativas a seus pl~l:~Lb em O1'oce880 de se a primeir~ honyo1' sido ap-
antecedentes e condições pessoaes, decidindo aquelle rrribunal In a rnel I)1e elo t accusado. contravenc, ão que n ao revel '
e vlCio, ou
dentro dos prazos marcados para o julgamento dos recursos,
e o juiz em Clnco dias. - Art.2.cl:59.-Em caso de c -d l' . ,
§ ·i.o-Quando a condemnação fôr imposta pelo Tribunal Sal) ser cOilcedid'), a uns .. dO e lll'1uenCla, podera a Sl1SP. eu-
t S . c accusa os e nao a o t· 1
do JurJ~' ou pelo Tribunal Correccional, a suspensão será decre- co~ a o uperlOr Tribunal de J ,t' . O?- lOS, evando em
artIgo 2.453. US Iça, ou o JUlZ. o disposto no
tada pelo presidente.
§ 6. 0-Se, ao findar o prazo fixado e a contar da data da .A~·t. 2.4GO.-0 presidente do S u ' . '
suspensão, não tiver sido imposta outra pena ao accusado, por ou o JUIZ, concedida a sus en ã 1 ' penor Tnbunal de Justica
facto anterior, ou posterior á mesma suspensão, será a condem· a sentença respectiva e ~ ac~ O't. e;-a, ao accusado, em andiencia'
nação considerada inexistente polo Superior Tribunal de Justi- infracção penal Se' reI' ~ra d as consequencias de novd
ça, ou pelo juiz ex-aflicio, a requerimento do condemnado, ou bunal de Justi~a ouoo aJ.cu~usacoltr;e1' sido 1'evé1, o Superior Tri-
lZ, poc era tomar e ·d
Cll'cumstancia para conc 1·
o , ,

do Ministerio Publico. .m conSI eração essa


.' ec er, ou negar a suspensão.
§ 6.o-Em caso contrario, a suspensão será revogada e exe- . § Unwo.-Se, entretanto citado '1
cutada immec1iatamente a pena, de fórma que se não confunda zo de q ninze dias não c ' ' pessoa mente, ou Com o pI a-
com a segunda condeIUnação. marca,da para esse' fim ,o:~p~recer 10 réu á al1diencia especial.
. ·l· , Sela levogaca a s s .,,- .
§ 7.0-A revogação será declarada na fórma estabelecida ll.umec lato mnente a c • 1 u peulSao e executada
· pena, sa vo se allegar e 1· , .
para os incidentes da execução, pelo Superior Tribunal de Jus- 1
peClmento jnstiil.cativo d d' ~rovar eglt1mo 1111-
A 9'. , o a lamento da aUdlf'lIlcia.
tiça, ou juiz, e susceptivel de recurso, sem effeito suspensivo. rt. ~.4G1.-A cónelemnacão .,. '.
Art. 2.454.-A suspensão não compreende as penas acces- suspensa em livro especial elo Gab .Selt dnS;~lpt~f cor~ a nota· de
sorias e incapacidades, nem os e:f:feitos relativos ao resarcimento do-se mediante communicaeão d me e ~ en~1 lCaçao, averban-
do damno oriundo da infracção da lei penal. Ou do juiz, se fôr revogada' a o SUpe!lOr T~lbullal de Justiça,
§ 1.o-Na sentença de suspensão será fixado um prazo para ção, ou cumprida a pena. snspensao, extlllcta a condemna-
o accusado pagar as custas do processo, tendo o Superior Tribu- Art. 2A62.-Nos lugares -
nal de J u.stiça, ou· o juiz, em attenção as condições economicas, tituto, a inscripção sel'a' f' ·t em,. que nao .houver aquelle lllS-
81 a em l IVl'O prop d '.
ou profisslOnaes. se el ecretar a suspensão da d _ no o JUIZO em que
con emnaçao.
§ 2. 0-A suspensão será ainda subordinada á obrigação de Art. 2.463.-- Esse regisio é d .
faze.r o condemnado as reparações, indemnizações, ou restituições requisit d . f - . e calacter secreto, salvo quando
a as III ormacoes por auto 'd d '. d·· .
~e:VIdas, salvo caso de insolvencia provada e reconhecida pelo feitos deste Ood'
19O.
'Q 1
uane o revogada
rI a es JU IClanas, para os ef-
-, ,
JUlZ das execucões. averbacão definitiva no regist 1 a suspensao, sera feita a
. Art. 2.455.-0essarão os effeitos penaes da condemnação Art. 2.464.--Da decisã~ dOo s-e.ra cÍ 1 a . .
no dIa em que fôr declarada inexistente. negando, ou revoaando J::.r1Z e " lllstauCla, <3oncedendo)
Art. 2.456.-Durante o prazo da suspensão não correrá nisterio Publico Ol~ d ~ suspensao, poder~, hav:r rectlrso do Mi-
prescripção. , o au 01', para o SuperrOl Tnbunal de Justiça.
. Art. 2.457.-Não haverá suspensão da execução da pena nos CAPnULO V
cl'l,:ues ?ontra n: honra e bôa fama (Oodigo Penal, arts. 315 e
320 e leIS mochficadoras) e contra a seanranca ela honra e ho- L'ivra l17enfo Condicio17a/
n estidade das famílias (Oodigo Penal ~'tl't; 266 'a 278 e 283 e leis Art . 9._. 4C'
modificadoras). ~ _' . ..'''_ a todos , . - P ú el'
era sera, concedido hvramento c d" 1
condemnados a penas restríctivas ela liberdade pOo~ ~~~;~
~-' _ ..a. _
_ ..::J-_'- __
~_ ... ~". ~
- 344-
- 345 ~
hão excedente a quatro annos de prisão, de qualquernatüreZà,
çâo as condições econo,micas, ou profl'ssl'onaes, d o 1ibera d0, o qt[fl
desde que se verifiquem as cone1rções seguintes: t,u d o d eVe1a' ser apreCIado na sentenca
I-Cumprimento, pelo menos, de mais da metade da pena. ~rt. 2.47~.~~ S~ l?r, concedido ~'livramento condicional
lI-Ter tido o condemnado, como preso, procedimento in- devera a, 3:ut~ndade JuchClana expedir a respectiva carta de guia'
dicativo de regeneração. com a CopIa mtegral da sentença, para a sua execução. '
UI-Ter cumprido, pelo menos, a quarta parte da pena Art. ?.471.-Em caso algum, póde o livramento condicional
em penitenciaria agricola, ou em serviços externos de utilidade ser ~once~~do por auto de autoridade administrativa nem sem
publica. preVId,a ~u le?Cla do, Conselho Penitenciario, sendo~ulla de ple-
no IreIto e InexeqUlxel a con - 1] ,
§Unico.·~Não prejudicará á concessão elo livramento con-
f, l' d d d cessa0 c ana com pretenção desta
Olma I a e e ') as co~st~ntes do arti~~ 8,0 do Decreto n. 16,665.
dicional o facto de não ter sido o condemnao.o transferido para di Art. ;,47.:.1.-0 lIvlamento condlCIOnal será effectllado em
penitenciaria agricola,ou empreg-ado em serviços externos de uti- b~ rrard a ~ pelo Co;..nselho Penitenciario, solennemente, para ps-
lidade publica, se essa transferencia, ou emprego, se não tiver t~; u o a Iegeneraçao dos outros presos, observando-se o seguin-
verificado por circumstancias independentes da sua vontade. Nes-
se caso. porém, a concessão dependerá do cumprimento .de dois
terços da pena .. ,I-:-A sentença será lida pelo presidente do Conselh P '.
tenCla{tó n;, pretsen~a dos dema,is presos, salvo motivo re~eva~~~.
Art.. 2.466.-As condições estabelecidas no artigo anterior - d l'b lredc OI' o estabeleClmento penal despertará a atten-
verifica-las-á o Conselho Penitenciario, composto do procurador cao o I eran o sobre as cond'ç- b
da Republica, do procurador geral do Estado) e de tres juristas, liberdade limitada. 1 oes a o servar no gozo dessa
em actividade forense, e dois clinicos profissionaes, nomeados pe
lo governador, tendo o Conselho as attribuições outorgadas pelo III-O preso deverá declarar se acceita as condi çõe '
po~tas! ~o qU tudo será em lino proprio lavrado termo p~r ~IT~
Decreto n. O 16.665, de 6 de Novembro de 1924.
Art. 2.467.-0 livramento condicional pode ser concedido,
a á
~~r s~~l~s{a~eleOci!:~lt~e
he d'X á cópia, authe;It~cada pelo, direc.
, . " . ' even o ser outra copIa remetüda ao
a 'requerimento do sentenciado, representação do directorda pri- JUlZ respectr;-o, para s~r junta ao processo penal.
sã6, ou iniciativa do Conselho Penitenciario, na fórma do artigo Art. 2.±73.-0 lIberado receberá ao sair d " ,
8. 0 do Decreto n. 16.665, de 6 de Novembro de 1924. caderneta que será obri ar! h'b'. " " a .pl1~a,o, uma
1 . 't t' g ,o, a ex 1 11 a autondade JudlClaria ou
Art. 2.468.-0 presidente do Superior Tribunal de Justiça, ae mllllS ra lva, que a reqmsItar. . ,
ou o juiz, submetterá o liberado ás condições que lhe forem con- Art. 2.47 4.-A. caderneta conterá:
venientes, taes como: submissão a um patronato, observancia a cer- I- A reproducção da ficha de identidade e o retrato do
tas regras de comportamento, prohibição de morar em determina- preso.
do lugar, abstenção de bebidas alcoolicas, adopção de meios de
vida honesta e util dentro do prazo fixado. Il- O texto dos artigos 10 6 a 10 13 22
n. 16,665, de 6 de Novembro de 1924. ' e do Decreto
Art. 2.469.-·- O livramento condicional será subordinado á III-A sentença de livramento.
obrigação de fazer o condemnado as reparações, indemnizações, ou IV - As condiçõt;Js impostas ao liberado.
restituiçoes devidas, bem como as de pagar as custas do processo, Art. 2.475. O liberado ficará ~a obr' - d '
salvo caso de insolvencia provada e reconhecida pelo presiden-
te do Superior Tribunal de Justiça, o.: pelo juiz, que poderá fixar mens~lme~te, ao director do estabelecime~~~Ç~~na~ ~oe~~:~~~;'
prazo para ultimação é):esses pagamentos, tendo sempre em atten- a ~esldenCla e, occupaçã?, saJa~jos, Ou proventos, de qu'e viva econo~
mIas que conSIga deposItar, diffi.culdades com q ué lute par~ viver-
346 -
M1-
ArL 2.476,~O liberado condicional fical'ásujeito, á v:i.gi.,
lancia do director do estabelecimento penal" de ond~ ~mr. :at.XV
Art. 2.477.-rral vigilancia ter~ os ,segulBtes effeltos: TITULO UNICO
I-Prohibir ao liberad9 a resIdenCIa, estada, ou lJassagem,
em lugares não IJermittidos pela sentcnçao , Recllrsos
Il-Permittir visitas e buscas nas casas dos hberaclos, sem CAPITULO I
limita cão alauma em relação ao tempo em que pódem ser feitas,
e sem' depe~dencia de prova, ou de expedição de mandado espe- j)isposições geraes
cial.
Art. 2.484.-Das decisões, despachos, sentenças e accordãos,
III-Deter o liberado, que transgredir as condições cons- proferidos em processos criminaes, admittem-se os seguintes re-
tantes da caderneta, até ulterior deliberação do Conselho _Peni- cursos:
tenciario, ao qual dará logo conhecimento do facto. " I-Recurso em sentido estricto.
Art. 2.478.-Verificando o Conselho Penitenciario qL1e o h- 11 - Aggravo no auto do processo,
berado transgrediu qualquer das disposiçõesim~o~tas, pode~-á, cc;n- IIl-Appellação.
forme a gravidade das f~lta3, representar, a,o JUlZ respec~lvo, pe- IV -Protesto por novo julgamento.
dindo a revogação do lIvramento conchclOnal conce~ldo,. e a V-Embargos.
volta do liberado á prisão de onde saiu, ou a outra maIS severa. VI-Revisão.
Art. 2.479.-Praticada pelo liberado nova in!racção l)~n~l, Art. 2.485.-Salvo os casos expressos neste Codigo, o re-
curso é sempre volnntario.
poderá o presidente do Superior Tribunal ele JustIç,a, ou o JUl~.
ouvido o Conselho, mandar recolhel-o ao estabelecImento pelll- Art. 2.486. - Não ficam prejudicados os recursos iliterpostos
tenciario que melhor convenha, quer durante o, novo pro?esso, pelas partes, q uanclo, por erro, falta, ou omissão dos funcciona-
quer depois deIle; devendo, porém, Sel~lpre terml~lal: pnm81ro o rios, não tiverem seguimento, ou não tivertJm sido apresentados
em tempo no juizo ad quem.
tempo da pena da infracção antenor, _sem chrelto algum a
qualquer regalia, nem mesmo á manutençao na cl~sse em. q~e Art. 2.487.-0 juiz, o representante do Ministerio PLlblico
primitivamente se encontrava ao tempo da concessao de lIvra- e qualquer funcclonario do juizo que, dolosa ou culposamente,
mento condicionaL tiverem dado causa á demora, serão responsabilizados.
Art. 2.488. - O Ministerio Publico não poderá desistir de re-
Art. 2.480.~·0 livramento condicional será revogado: curso que houver interposto.
I-Se o liberado vier a ser conelemnado por infracção penal Art. 2.4tl9.-E' applicavel aos julgamentos dos recursos cri-
que o sujeite a pena restrictiva da liberdade. minaes o disposto DO artigo 1.841.
II - Se não cumprir as condições impostas na sentença ...
Art. 2.481.·- Em caso de revogação elo livramento condlClO- CAPITULO 11
nal, não será computado na duração da ~en~ o tempo em que o i(ecurso no sentido esfricfo
liberado estiver solto, não correrá prescnpçao) nem se lhe con-
cederá mais aquelle beneficio. Art. 2.490.-Dar-se-á recurso, no sentido estricto:
Art. 2.482.--Expirado opraso do 1i.yramento condicional, I - Da decisão que concluir pela incompetencia do JUlZ.
sem revogação, ter-se-á a pena por cumpnda. .' II - Da que declarar improcedente o corpo de elelicto.
Art. 2.483.-Da sentenç.a que negar, ou Tevogar, o hvram~n~ UI - Do despacho pelo qual o juiz não receber queixa, ou
denuncia.
to condicional, poderá o condemnado recorrei" para o SupenoT
Tribunal de Justiça. IV -- Da concessão, ou denegação, de fiança e de seu arbi-
tramento, bem como do despacho que a cassar.
- 348-
-349 -
V-Da decisão que julgar quebrada a fiança, ou perdida a
quantia afiançada. A.rt. 2.493.-0 réu não poderá recorrer da pronuncia, sem
VI-Da que julgar Do_dIa, ou extincta, a acção nos ca~os do e.star preso, ou afiançado; nem da decisão que julgar quebrada a
i'lrtigo 2.126. . _ , Ílança, sem se recolher á prisão.
°
VII -- Da que pronunCIar, 011 nao, reu em crime commum Art. 2.494.--0 recurso do despacho de pronuncia não sus-
e de responsabilidade. pende sens dfeitos, salvo o julgamento.
VIII o- Da q lle decidir 80 bre prescripção. . " . Art. 2.~95.--0 recUl'SO da decisão quejnlgar quebrada, ou
IX- -Da que julgar provada alguma denmente; ou JustIfi- perchda, a Ílança, suspende a devolução do respectivo valor ao
cativa nos casos do artigo 2.185. Thesouro do Estado.
. X.-Da que negar intervenção da parte offendida no pro- Art. 2496.- São suspensivos dos eIfeitos da decisão recor-
cessO. rida, .sem que interrompam a marcha do processo principal, os
XI Da que conceder, ou negar, ordem de habeas-corpus, segmntes recursos:
ou soltura do paciente. '. . . I-Do despacho que impuser multa, ou pena disciplinar.
XII-Da que impusbr multa, OÚ pena dl~CIplmar. II-ooo·Do despacho que decretar sl1spensão da execução da
XIII-Da que converter a multa em pnsão. pena.
XIV -Da inclusão na Esta de qualificação de jurados, ex- Art. 2.497.--0s demais recursos terão eIfeito meramente de-
clusão, ou omissão della.. . volutivo.
XV Da que negar a pnsão preventIVa. Art. 2.498.-Subirão nos proprios autos os reclusos:
XVI-Da que conceder, negar, ou revogar, a suspemão I -Qual1do interpostos das decisões designadas nos nume-
condicional da execução da pena. ros II, lU, VI, 'nI, IX e XI do artigo 2490.
XVII-Da que conceder, negar, ou revogar, o livramento . Art. 2.499.-Quando o j Lliz interpuser recurso ex-officio, as-
condicional. Sim o declarará no fim de sua decisão e ordenará ao tlscrivão
XVIII-Nos demais casos expressos neste ~odigo. . que iÍnmediatamente remetta os autos' á instancia competente.
Art. 2.491.-Desses recursos são necessanos os segullltes, . Art. 2.500.-0s recursos serão interpostos. dentro de cinco
que devem ser interpostos ex-off:ieio pelo juiz: dms, contados da intimação ás partes, ou seus lldvoo'ados, ou cu-
I-O que concede a ordem de habeas-corpus. . rador?s, por meio de simples petição, ou por ter~o nos autos,
1I-:-0 que se interpõe do despacho de não pronunCIa nos espeCIficando-se todos os. traslados que se pretenderem, quando
casos de responsabilidade. o recurso houver de 8ub1r em apartado.
:LII-Oque julga provada qualquer derimente, ou justificá- Art. 2.501.-Dentro de cinco dias, contados da interposi-
ção do recurso, deverá o recorrente juntar á sua petição, ou aos
tiva da criminalidade.
IV-Da sentença que declara a acção penal extinct'a, ou autos do processe, conforme suba, ou não, em apartado, as razões
nulla, nos termos do artigo 2.126. e . documentos que tiver, e, se, dentro desse prazo, o recorrido pe-
Art. 2.492.-São competentes para conhecer dos recursos, clIr vista,. ser-lhe-á concedida por cinco dias, contado daque11e
sejam voluntarios, ou necessarios: . em que fmdarem os do recorrente, sendo-lhe permithdo jUl.tar
I O Superior Tribunal de Justiça, quan.d~ lnterpos.to~ de razões e documentos.
decisões e despachos de seu presidente, dos JUlZes de dU61to e Art. 2.502. -Com resposta do recorrido, ou sem e11a, será o
recurso concluso ao juiz a quo. Dentro de outros cinco dias, con-
do chefe de policia: .
lI-O presidente do Superior Tribunal de JustIça} nos casos tados daque11e em que houver findado o prazo do recorrido, ou
do recorrente, se o recorrido não tiver pedido vista, poderá o juiz
expressos nesteCodigo. .
lU-Os juizes de direito, das decisões profendas pelas de- reformar o despacho, ou manclar juntar ao recurso, no caso de
esce sLlobir ém apartado, traslado de p~ças dos autos, que julgar
mais autoridades.
convenientes,funda,mentando o despacho,
- 350-- - 351-

Art ..2.503.-Se o juiz a quo reformar o despacho recor~i~o, questão de que dependerem as deliberações nnaes do Conselho
p;:derá a Farte, ou o Ministerio PLlblico, recon:er. da nova deClsao~ ele Sentença:
quando caiba recur.3U, não podendo, l)orém, o JUlZ reformar a nova I-Quando a questão fór de direito.
1I--Quando haja duvida sobre ser a qnestão de direito, Ou
decisão recorrida. . de facto.
Art. 2.504.--05 prazos concedidos ao recorrente e ao recorndo
para juntar traslados, ou razões, poderão, ll? caso ~m q ne se deva , Art. 2.?12.-Interposto o aggravo em acto continuo á de-
processar o recurso em apartado, ser amplIados ate o dobro pelo clsã~, o escnvflO toma-lo-á por termo, em que serão expostos re-
sum~damente os fundamentos ela questão que o aggmvante tiver
juiz, se o entender razoavel. . _
Art. 2.505.--08 recursos na Oapltal deverao ser apresenta- suscitado.
dos na superior instancia de~tro de cinco dias, ou postos no cor . Art. 2.513.:-:-Subindo os au~os 1)01' appella.ção; o Superior
reio. sob registo, dentro de Igual prazo. . . Tn?l:nal ele J;lstlça, ,a~tes ele dlsm1tlr a matena .principal, dis-
Art. 2.506.--Se o recurso houver sIdo mterposto para o cutu'a e vot~ra, prtll!mmarmente, ~ ponto de que se aggravou.
j IÚZ de direito, recebendo. este os autos, devidamente processados, . Art. 2.o14.-Nao sendo provldo o aggravo, condemnar-se-á
o aggravante nas custas e proseguil'-se-á no julgamento da causa.
decidirá dentro de dez dIas. Art. 2.515.--Reconhecida a procedúncia elo ao'O'ravo. mas
Art .. 2.507.-No Superior Tribunal de Jugtiça, os recnrsús
serão decididos pela forma seguinte: . ' não se referinelo a falta, ou nullidacle, ou a termo ess:~cial do pro-
I-Apresentados os autos de recurso na Secretana , o preSi- cesso, dar-se-á provimento ao aggravo,. para o fim ele poder a
dente os distribuirá ao desembargador a quem tocar. . :pa.rte aggravad~req;1Crer ~e faça effectlva a responsabilidade elo
H-Este, na mesma sessãe em qne os autos lhe forem dIS- JUlZ, e prosegmr-se-a no Julgamento.
tribuidos) os entregará em m.esa ao pr<:.cnrador. geral) que 0.; deve- Art. 2.516. - Quando a falta, ou nullidaele se referir á
rá restituir, com o seu OffiClO) na sessao segumte. questão principal, mandará o Tribunal que, bàixa~rlo os autos se
IE -O relatOl~ examinará os aut?s no espaço· ~e duas s.es- pro~eda á repetiç~o, ou recti~caçã~, elo acto. Sendo insupprivei a
sões, e na segunda, appondo-lhes o Visto, passa-los-a ao seu Im- nnlhelade, e mfIl1lndo na c1ecllsão, Julgar-se-á nullo o processo.
mediato em antiguidade. .
IV-Oada revisor terá uma sessão para exammar os autos. CAPITULO IV
V-Terminada a revisão, seguir-se-á o jnlg::ment?, confor- fippe//ação
me se acha estabelecido no Regimento do Supenor Tnbunal de
Justica. . Art. 2.517.-0abe appellação:
'Ars. 2.508.-0 recurso a que se refere o artigo 2.490 n. Xly I - De decisões do J ury e elo Tribunal Oorrecional:
processar-se-á consoante o deter!llinado no livro I, tit~llo I, capl' a)-Sempre que houver preterição de formalidade substan-
tulo IX deste Oodigo e no Reglillento Interno do Tnbun::l. cial, que annulle o processo, ou o julgamento;
Art. 2.509.-Decidido o recurso e apresentado o pr(Jvlm~nto b)-Quanelo a decisão fór contraria a lei expressa;
ao juiz a quo, este porá o Cllmpra~8~ par~a que produza effeItos. c)-Quando a decisão fór contraria á prova dos autos.
Art. 2.510.-0 recurso ex-oflIClo nao obsta o recurso vo- II -De sentença ele juiz de direito no processo de infra c-
luntario da parte, ou do Ministerio Publico. ção de posturas, ou regulamento municipaL
III -De sentença proferida em crime ele responsabilidade.
CAPITULO 111 IV-No ca~o do artigo 2,126.
Art. 2:518.-0 promotor publico é obrigado a appellar no
flggravo '70 c/ufo do processo caso elo artIgo 2.380 e das decisões absolutorias,· pI'oferidas pelo
Art. 2.511.-Dar-se-á aggravo no auto do processo nas de- Jury e pelo Tribunal Oorreccional) nos casos elo artigo antece-
cisões do presidente do Jury, ou do Tribunal Oorrecional, sobre dente, n. I letras a, b e c,
-'- 353 '-

AFt.2.526.'-Os ptazos em que devem ser ok autos apre-


): {. *r1f: ;2';519;.u..K 'appelIação'poI"·st3i'l a' ;;deci~ãó"c~nt.:rad~ à
i sentados
têm: na instancia supetlbr patâ o J;iÍlhran:iellto
"
da appe.l11-
açao,
"prova'dos'a'utos' só' poderá ser'ihterpos'ta uma 'vl3z', salVe qii:indó,
sendo-o, embora com esse fundamento, o Tribunal decretgti'; pie- .... " I-D€ii. ~ia:s;'cblltàdos da intérpbsiçãb! '$,8. ãppel1liçõé€i dê
dimináTméu;ttjll an:1l1idáde:ido' " prÚC8SS0;, ,:oli' do! ijtüga!iri'entb, caso sentetH}l ~e .JUIZ, ! llry e Ttibimaes CbÍTeccionaes da C:ipitll:i.'
erh,:cflfl'liÍ'petsisté,a,'\)hl'igaçãOdé o 'promotoF,lappellat" até iqueo 11 - ~nnta dlas: as n,ppellações de sentença de juiz de di:tI:Jltb;
,/l'ribunah S'eprôntm.cie .sobr~' o;melJecimenVo 'da: ~leôisã0absolutoria. .Iury e TnbunaeS Correccll':maes de üutras CdItütrcas.
Art. 2.520.i+--Salvo,os casos estabeleci'dos' neste 0otl1'go, § 1.,0~Os prazos aqc~e se refere este artigo :ficam sátiSfeí;;,
áiappellaçád l deyerá sei-intetpôsta nO'pràz€1'1ciprorogavél "de tres tos, desde que os a,utosseJam. postOs, sob réglsio; no correio.
dias;icontadoda:,:da;tada pubhcaçãoda decisão; Ó(l 'sentêhça~,ise , ,,~~.o~J:n~sses prazos; não ~e mcluem, os aüis co'llcedidos
"ar,pirrte .esteve' preselli'te,oü daqueIla qüe,Ufe 'hOltVBr si&~i noti#- as partes pal,a, ,arrazoaremos récursos~
cada., na pessôa de seu advogado, ou dnrado'!';' ,,' '.'" d ' !
. Art. 2;527.~Oprb'nutieiàdo em crime itliHiailçâvelibI'ltli8&
'. ," '!,Ar:t:i2:52[.~A:appenál;}ã(j'p'oclB).'á;'sel~ ibJ;erpostà'yerbalmer:- afian~avel em ,vIrtude de desclassifieação pela sentença' condem..
':tê) !aJO! 'ser;:,:p:i"ôféridaJ"á! c1t1bÍsãd:llá' se\lsãó'tl6 1jí:iJgam·éiltd;·' 'éni' iÜ1Ch- natona" pod~r,a pr,estaT fiança pà:ra appellaró '
encia, on por simpléS' petição ;;ditigiclar!ao!,jhi~"'COip;1)étent~,qt1e a , A:rt., 2:5~8; -N o. caso d~ pena. pecnniàr~a., O appeUa:nte dê':'
:l1tanClarâ:,itpíTIar pot'Wtmo;se:o;inda est~vetnoprazà legal.: " vera p_rehml!la~mentFJ deposlLal' a nnpurtancIada cond&:ti:inâcáô
,A:it. ;2j522.~Nâ\; ~iippeUaçã6"Vohl:titaria:;"se '~o~"àJiipél'hbite: de- mas nao poder~ so~frer E:ri~~~apr;etex~o de pagamento de ln'ul-
0ólatail\, ilb:tfé;spi:fetivd' tehlj'ó;"qué (Pier :;ari."át?l0àr nâ"j:~s~a.nda:;8ii­ t~, ~mquanto nao for deCltlllla: aappelláção e não estiver a multa
".pe'riOlq (j:{till,Cft'lvã:iJ'fa1"á: íQogo '~;eÍIlessâ 'dosiru:tôs, :s8irí' 'cláil'.:vi.sta·' ~s hquIdada.
partes." "" I
'. , Art. ,2;529'.-~e o ré~, ,condemnado e preso, fugir depois de
~,,'.;'"Sé, 'lp:oteml'",ltlão ~)h6i#et;~,~Js:sil:" deé1a:ra<}ão;fÓ';Jb~~rí~!Ío , dará h~ver aI?peHad~, nao, segu!r~a appeUaçãD para a superior instan-
iVis:jjü,ca ca:da\uma das'pal"tespa:ra ârrazóarem eth dez 'duiS; e; findo c:ta, ou ~es~a... nao s.era deCIdIda, enlquantonão fôr-,câpturado.
o praz€J,-cbtn as 'Tazôes,OÜ$em ellas;remetterà'~s aúios á ins- " A~,t, "".o30.-;--Apresentados , os autos á instancia superior, (j
. tandaSl1pel:~ot~,:::, ' ,', . i"',' 1 .. s,eCl etano lançara;, sob sua rubrwa a data do rec· e' bl'ment '
J, ~, f
t ' . ' " 'd ' ' ',' , 0, e os
, Art": 2.523.~A:appella'ção seguirá sempre nos proprios autoJs. apresen ara ao pre>!lente, que Os clIstnbUl'rá ao desembarg' adot
Qnando, 'porém, hOllver mais de um réu, e todos, não houverel?, a quem devam tocar. ' '
sido julgados, subirão á instancia S~l1?erior osados, por traslado, '. ,~tt: 2.5?~: ~Se as partes nãO, tiv~ní:n' a~r?zbado em pri-
màndái1d'6p'j'LÚz; ex-ófficío, 'fàzer'-lhe aextdwção,'em prazo ra- mmra
dez d .1llstanmR,
'á ! 'do r{ilator
' .lhes
..',mandará. 'abITr Visti>'
..,.. do' . s a~I·:t'·.
os por
zÓí:J;v'el'núiXÍn1O' de trinta 'dià.s;'· , .' ,. ," . ,', , " ..•.. . , ,.1 Sp~ra, caa mna i seJam sIngulares' ou collectivas e findos 08
,',§i6~N~'0·.:se trail1dd6;'c16!:Mi~í§ten(Í'PúbÜco, as despe,sas ~ermos?, ~erão ,de, novo conÓ'rusó's aO relator, pa:rfl,Úeili, então'
'd(ni~aslad'o cod'e't'ao' pôr' contâcle'j.\l~l\l,O" provq!3_at .') '. . ' com VIsta ao procurador geral. '
, ' , ~ ~.9 _ Se, no caso do § 1.0, ,0 appellante:r:ift<? tIver recur-
1 Itit; 2; 532:-;-,Com° ,pa:reé~t "etó' p:ro'cuntd~!t ,geral, .supir®,
's'ospkraipTbD;t,bv~t"â~xtr~cçã6 'do,·!t['as~áilbl; su~ ':app~l1âção ~\l­ de ,novo Os autos
'd' ac relator que. ' no
. prazo'de ttl'n' ta'" was,
J: "
os"pas-
',,,

l:Wrá 'IIepbi{ ito'jhlgàínéilt6: dos'Oht~osr§ds. ,': . , ' ',... " ' sara .ao se~ Iillme lato n<;t. ordem, él:e precedencia. Este dentro
, ,," Are:' 2';524;:-'-'Têlli :e-ffeità~ sús-pensivÓ' ~~,;!\pp~lIa9õ~s 'cn~}~8;(3s de vmte dIas, os passará a? seg?ndo revis~r, qlle, dep~is de os
'íntt:lf'p6stai(das Í>enteirç'á~d6'D'déll1hatorias,' íC:rn~ilo~ <lhe esteJa 'o ver. ~o mesm~ prazo, P,0l? ° y~sto,O's apresentará em mesa li)
(téÚ:"pt~sO, 'oti 'i;u.~pen'So .. c'as(Í~' 'em
que) ... 'confrr;t±Üt!i:~:~·,sênten9~,"~í.e pedira ao resId~nte ::1" desllS?~~ãO d? dia, parêit julgamento.
CO~llputat'á' 'na: '1?,eri~ :ti i tétnpo dà'ptisáó," '6'u' sl}sperifiao,: , ' i ,r' • • . , .. ,A~t... 533;~No 'Julgamento dasáppeUa;ções,. no Superior
I',' ".~(: Att:2.525.~.A:'ápp~Uàção ,d<l;:sentén~á, 'ahs?lutona,so~e.ra TrIbunal de JU'stIça, proceder2 sé-á' coliforiné dispõé o sêuRé c,,;
éffélto ;'stísp'e:ri:'sivd' noS' ci'íme)s"inaf1ànçaveiF , 'quando á aQSOIVIÇã? mentoIn'telln'ó: . .. . gI
for unanime. ,." , ,',
-'354

, • ·A,t~" ~.Q3.4.~Qn!1nqp. Hln ,çrÜ1).e"i1~1 ;QOlllpet0:t;l;oiaqlQ J t1ry,,0,T).


9-9. :TriburHÜ: ()q r:r,eecional, ,)âr. dil.q o" pl;Qvimento.â appella<,l~~,: 'P9'J;
n~otere.m; sld9guarq~das: f01ilI1ahcladei'isnbstall<Çaaes, 40 proe~~S0"
9. f:htperfprX:d):nul.al de. Jtls~i;Ça".p.ot1f9r lllie".(j"llY~Qthese" OU'"I'Uiil'1í17
dará !OrUlar novo processo, ou snbmett€3J,~:q;i 1',\!11 I :a nov,(). nüg~r
mento, "~o ,.' .
.:,;..•,:Art'. :2;035.~Qtiandojenl donseqltenciadadecisãcidb)JurJ,d~
sente'11<;)a! concuemnatoriafôr . contraria .'á···lei,: o"Süpe1'ior'; lfliihi:üúll
de .Tustíçaoi.lrri:g'i1'á 3;,\décísão,apphcan,do }'~)~na'le.g31.. ..
Art, 2. 536:-"---"N-a. âppellação de SeTltença p'rc>1erlda 1')01' Jl1IZ
de direito, o Superiol' Tribunal.de Jllstiçai·6t't'al'lllullará;p·pro-
gesso ouj·conhecendo 'demerUis; cOnfirmi11'á,' ou (étormatã·\a '.f ..
sen-
ten:ça:; "
I. "
.1.':,'.,
. . , '
,;r, , .... : :':',-' "" .',
I'"
.",1
·!Ârt.2:Q37~.l:...Se solherite'rôt' 'o ,féü qiüi:in appe.l1ar,lião"sé
lh~ pode ,aggrav.ar a ltff~a,,~?1~1 Nt~f~ento petanteo Superior
'l'nbunal de Justiça .. ,",',, I., ~,'._,,, •
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't'j

• ,': 1 ~I'~~ '.! \ : . ',,< K' -- I,

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F') r' ,., ."j~{ff<Pj·::1\


:»rótesfopó~: ,i7.~VO jWj)a,rh,~,nt9:,': ',. (:~Art;'2,p4?~·Ao;ré~1 c()n;4e~~l:,tdo 'por se*1tençà:, que tenha
pa~sado em J~I.;!Saclo perante a JustIça estadual, e permittidoo re";
Art. 2.538.:--0 'pl'otesto 'pQr' novo jnlga)llell~it:flár~se'7á;;p6t ~ur50;dal;e:V1sf.\O,' '" ' .. , "", , , ".
titrlasó'vezi aó'i'éu côndemnad6 á: pe:hàae,I?ris~o (pçn' Q,oze an- ,:,.Af.~t.,,~.5t8:~A re\('isã~é da;' pri,vat{~(j, competeuc:ia' do 811,-
nos"'Ou ·:triais: . ' .,., " "., , .... ,' ",'; premo' T:tIbttuaIFederal, e 'rege-s(il pelas' disposições dalil leis fe:-
, Art. 2.539,-;-Esse recurso deve serinterpost6 dentrd~ 'dê .~:erael'...' ,'.' ;,.,
oito dias, depois de ~:sii1r ,~j;;j,fiq.aªa:,:,a'i .!;1e:g.tSll\t;!l1 ao réu, 011 de ser
pnblicaela em sna pl)ê~en~:á:"- .; , . . .":'" .. • ', ", \ '~;L"i:i; 'L':l"'Vi-:ó>x.V •
Art. 2.540.-póelÊÍ ,s'el:;ii~'t6rpo'sto; [Véibalmente, em sessão elo .' "t JITULO, UNIdo·':'
.. .
Jmy, GU por, petição, e ne~s~,q~~o~s:er~f~l,naclo pOI: termo nos autos:
I'
"

Art. ,2.541.-Quando. 'o' c011demnado usar, cloprotesto pOI ,:,. f!a,bf:as'-c'brp'lJ~"


.t·.; l' _.' !,.( , 'I,.

novo julgamento, ficarão s~pi)fllé:iJt.Q';quaesqtier outros. r~cnrsos. , , .' ; ,','CAPITULOF


Art. 2.542.-;-N,onov:S jul&~~~ltO)~~p:PRdem S81;V1l' Jurados
que te l1 ham tomadeJ "p11rte\no" pl'lmem'),p6dehdo, P?r~ml. ser pre- . ..i' 'i/~:;,:;:Jfq~ra$~~ô'rJJJ$ emg~rC(l," )i 'i'

O. ,al1~e,rior . .'
sidido
_>j
pelo
'I,l!' :
mesmo ji1Íz qUE'
;! r J.' í ',' {: '.
'J.
houver.
,"oi." ", " -
'i"" '.-',' "\-"
.;'
pre<:ididq
,~ I'" • . •.• .• ,1. \ , ')-'.' - , , ,
Àr~.· ª.~49.~-D;ar~'se~~. hab~~s~~'oI1nls, ~e1npi.'e ~{e ~lg~e~ s~f~
. q
, ::.) 'CAPUl?lO VI';' ' 1re1', ,:m ,se, ac.hare~llm\niim~,!nt~Lpe#gd. dê soffrer vIDlencia, ou
f;qbdrgo;i''di~{~Gcól'dãO'. .:\:~:, '.':,') coacçao, por lllegal:qade.' ou abuso de POdJ1F.
.i, ,,,:Art.. 2.550. -Ü';.j!le'di'do"pode 8.e'r\feít()F'::',
"1 "'\',< fi;' ,",I .r""' ).:, ',_ '-:')1:';'11"\) ",,," .:'I,<.'.t':~:"; t·.~C':·"l'·'1 ;"."~'-::" .,'
,1.,

, . ':Al~t. .2.543::':::':A'sénteni,ia, proferida' em (,.s,e~W+tc'4( 1!'l~(tanPVt ", '!I.c...,Pqr"qnalquerpessoa, nacional ou éstranjeira e ,(t'leu, fa-
~()i'/,";6Í!l! d~tIbt1ltWin. 'I~ , " ' : ' . . ':< l' ',:; '/i. ll1
pelo ,.superior Tl'Íbunal de Jns~!!(~!, (sq~e,:r;t;~~.::p,ó9ieI11>~!,lr. <H?postos 'j::i~. >!JJFI~Peló)'íVI'j,Ifis:t~db))J?hbliçb'. I t "," , ,~;,
,embargos. de declaração, dedUZIdos por SImples requeJfJmento; ,)I;',"fJ';";',l' !.,',"i >~'H;''j~''{'!L'~ l'.' ~<f:".,\;:~;, {, 1r 1 '.
-35t
,".' '. ,Arl. '~:~S1:~'r' In1e'fil!fmae:nt?mEmte·d;fjp~tiçã~1 . (}Bi1lYén:~,l:~,rrrl"7
btúlal dt;' Jus~~~, pu'Q"juizdip"ikl\, se~:p~e quer.:Q.OG1111sp,de,um,
,~C)Ç~~$01 ve~fi~w qUie"\'àlgu~ St\1, a~ha;, ~1l~gaf~~1it,e,f!'f1v8Id!o ~:f;l'
S:à~1 'l!ir1~etd;a\3;e> pÓd.ê; e~-?ffi,eI6i man4arsoltk;'ló lU1lfletflata;mel1t~~
, , 'Art. 2.552. - A petIçãO' de habeas corpus dêire ponte1: '
];....,.-..0 llom'é da pessO'a que soffreviolenci~ üu 6u
tlImeàç'ada de some~la'Uf , : t F."f,
11=0 J!IoÜre'. de' quélh lh~dlii catl1g~,
IU~j$:, dec1'à:ra;çã:o dà.especie' Q;e', qünsi«~ng;Ímê;rltó :(];ue ,sQX::
ire. I, i -', " . " '.' ,

IV-TAs razões de 'CO!Í1vi&çã(f;'ela;}líega~(ia&~"iifd c'i;f:q:strau-:


gi~êl1't@' ,',' . ' ,L'
I V"---':Â àssignãtnra Iiilio OOpei\ra:i:J:te. . ' " ,
ptisã~; oU! cO'fí~tta'íi.!Jimento, có'tisiâ€ita!.s'e' iJl1le\;<
A,rl.2.5'53.-A
'gal, em· q ualq11e1' ;d0ssegJ+tnte~~:"sl)s: ."
I-QuandO' nãO' hOiuver' lástacmml't.
.0 .prOOBSSO.esti~vrQr evidentementé'illuHüi
II - Quando
'." . IIJ,-Ql1andçdürel1JJBX'cedídos,'semmotivüjustifica:do-, ,OS,'
if~2i}!s l"gaes 'P:~ra €} ini~i() ,ti- ~'C(Hl~1usã(}d(l1 :pr0 ç,8SSüd()i,
p;~~i~.:q,t~,~',;._,_.,_-"",_ '. : "," I ~'".j-,' i ~:-', ,.:t~df·:,,~j:, j~,)-." ,'.'(1

...•.. Ar~. 2,554,~Depüis da pr:ümúiciaj 011 da 'col1drêjlfn~ç,ão,~·1t~~


b~f!§~0QJ:Jil6s p4rl~ '~,I'l~~:e0~lce<:1idü' 1)!i}13segtÚl'l:teseasüs~;' -: ''';'
..•' , ~-"':Qfl:arq:!).!" j;c-Q.~ .q,ue· pr:Q:f~:riR' w s~t8J,[çál-f€):fin:oQ~pe~en~"
Il-Qi1a'ndo O' fôctü imputadO' nãO' cünstituir crime .
. L~,I:-
QU~Ildü c, i<l;?9ã,Ü1Ü~~<;', ..c~m~\?p;t~aç~,o" 8f3tiver prescripta.
,.' '''IV2Q1)aÍ1aü'üp'ltf!ce~so f@t'm~Iilfesta.rri;ellF{l I).ullo., . . . '
, .. " Axt. ·2.5~9'.-'-..i\., CÜ)1;C~SS,~?,.d((' lL[fb~~$~~~17?H,~:qã<;> . 'p'õf1 .trrm"ü.
aO'processo','uem obsta aulte'rlQf. pro-Q\ldlmept9 Juih(;nal"sa;lvC?
se"bdritradar do; ftindalllel;1~os da s~!J.te1;t'ça(, gue,o' tlye);'éünceJidü.
"Art. 2.556~~Cül1ée(lido- O' }u-fqéa,s~e(;rpu,s 1:), :yelj:licll:dü que 1l.,ai1~
türidade que ürdenüu O' constrang'irneIl'tó illegal ,agiu. dI;) 1i;lá fé, üU
cóm' âhusü .de pOttl'll~~ ~~·~~C():p.~~~lp'!idfl;,~~s;, '. emitas . e .crimill~k
meuteprücessada, 'par'â ü' que ' será' reméttiàaaü representante do.
Mil'1isteJii(j Publi@(j ,COIJlia: das pl;lças necessariM· .. ' ':i 1 ;
; 1\:tt. '2.551.-:0 catééteirü,' e-s.crivâJo, Qflicial, dle, j-q.sFiçl!-?' a:l1~'::,
,'i ' .

ridade, üu qu~lq uef,det~ntpr;,qUce, fie ,q-q;w1<;t1ilitilJ:?"lP-('jd9:,' ~mba:r.a'Q&'l'"


oú .deI?;lM<;tr. a~~p~~ic;:ãó; ',d,e ." prd;~:rl1j:d~ hia~ePiS~C()'fP'7~S;.,j;nf0nn"a)iÕ~s. .
sQ,:Pi'~' a eausa,4.~, '11~~~ã?f .eQli~J}~Wi:9 i~,?:l!lI:~~eJ:l~çâ;ol" dü,', .p!l:éJ,ent,ef;'
o~, a sl~a sültura" s~ra:,I?-~It,~dq .P~t9 J~l~~F0lp.p~~eIl}ee~ 20~,$fl0~
a500$OOD (duzentüs mIl reIS a qlfmlí'~Ja~9:S),f. al!:l~, dail",p~:çlas ~rr;>..!
que incürrer, na fórma da lei, . ' . '.
858 ·-'359·-
"i Al,~.2.566~~'Q ,.paciente pod~rá' apresenta~, advogad~, para discuti-Io-ão os desembaro'~d'~ "
'~.deduzir. o., s'eu· direita,-, ,e\, se ·.fÔI1, me uor,,' sex~ lhé~,á :' dado curador.
:sid:$nte, e os demais nela8' ol~es~~r~Rte~, c,omeçando pelo 'P1'e-
',:: ,An. 2 ..&67:,r;-o::Effectuad~sa~ :diligencias: legàfJK ~,-interrogado .,:", :S 1.0·~;,ü lYi.JYtl:nal.delibe1!i1~~ . . : ':,nhgmdade:·.·. ,'. ,
o paciente, se comparecer, o j,uiz iproferi:rá ,nos autos, decisão ftql- '6,. st~\ CLl, Hão, st1ffiei8nteme:"t'., . t.p1,edvlamente. se~!}'J/({be,a,FCO.JpU8
;t' ~ 1"
dament~d.a, ,no prazo maximode vinte. e q uat1ro horas, conceden- ",ompiuenCla::clo"p' acÍent r e.' 'I',TIS
'ri{ . '. .
'.. ,nu ',' o" e 'se,.,'
LÁ deve 'ser-
" CISpensa da
'i": : R D . 8' , ' e e (OaiUtor da' coaccrão I'
:::; "",0_,__ . e' a dehberaçãof' ..... ,r " " .' ' : ,}
"
do, ou não, ,a .ordem impetr,adal' ,
, "Art,; 2,5(j)8.~Se a. decisãoI0'l' .favoravel :),0 paciente, .e este gamento, para 80 eXecutarem aOs~ I;~lga lV~, SQSpE1nc1er"s~-á (j jul-
~,) fI] 1genclas, Ol'denad "
OS oJ.o---ueaclecn::âo r.'. fe', ' ,,' "
Q. '
,estiver prtilso, 9,611ã, expedida ordem de soltura, salvo, se da infar- , ~s., ,e ...

Ci.a'" 't'., ' . , ' OI a Hlma. tvva"oU'clepOI&'q'I' '," d'l'


" se" IV61em cump1'ldas pt' '. t '. _' .",.,:te as, Irgen-
,inaçãoprBstada'Pelo, ,detentor constar outro motive <d,e 'piisã@:" "
'Podendo' ósde~'enib<1' ','1', ocec €lI se a na forma deste!arrtig' o
. Art. 2.569. - 8e ohabea8~COl'ptt8 fÔ1: concedido 'Para evitar , '.' " ,rgacolesou'o p:t'Ocl'ú'ac1o' '1'. "
,1,lacientee o autor da 'coaceâo: ,'," J ge~'a~, mterrogaJ"O
J;~,oI),.sitr~ngill).ento , imminerlte" s~J;á dado ~alvo~con(}úct.o) Eassad<:
"'§ 40" P " ..' , '.. " '
pelq Qsc,rivãp '6, !lssignl,\do, pelo iuiz. . , , ' " . ' ' ..' , ' , • • -:,01' SI, por seU: 'àdvogado' iOÚ Ctlra:dor . ""'i,'"
,; : ' i~~:t. :~.xj70,~ Poder~ i ojlfiz,~ ,,~e 3,:ssiI;n ?entep~éi'", di'~pensar ~aparte CIVÜ poderão sustentaI; e' i~' 10' . '. ' " ,.? Impetrante

P~SX~~~2~~~~;~life~~~1d~ ;h~b~aiS~C;;I:PUS )~v?í'avel


ao, tendo,'P'ara ísso Clninz' '1'" ·t'" Rlt;'nar o,ralmente ,6 pedi-
~- e nWll o;,;, pi'oro O'av61s' . elo T "b
,0 o, a,o' pacien,te, " 1,
., , '
. ~" D.o-.80 ,;e tratar de crime(1fianca '. t "
T" Pi, ,~luual;
será a decisãó communicacla, sem détença, á autotidadecujo qllea fiança sejil"'l)l'cst' 'l' .,: .. ' ". ve " O Ifthmal mandai'a
cul' ",' ' ' .aUi pCl:antq 0 '.(lresidente' 'on .' , d
acto deu. motivo. ao pedido. " ." " , p a . . ." .. ,(, "'" O ,JUIZ a
"','~!;rtY· 2,'572;,-~~Desd:ê o'petliclo 11M ádecisâo'final .' do habeas'- ., \ ,( ,§ 6.o No~reaGoscle prisão (civil ' ., ,
CQtjJus, '6'1 paciente' ficara soo la: "e:xd1usiviijúrisdícção"daant:órida- h((,beCf,p-co'1JU8 " sfJm citaç'iío e audienci~ ~ Trib~nal :não jllilgar~ o
de 'Perante a qual requereu. .' i I'." .' . ' ...1 " . ' , ,: . r", ,.' .' quenc.l.0 a 'Prisãu,. sa tvul'evcIía: ' , . c a 1>.a1 te qu y houver r.e.
, ·.,Att.'2~57ft-~lA denega\Jã:ailE!:/úlb'ea'S-coi'jiúsftãbobs'ta á 1'eno- 0
", S 7. -A ·decisão será tQmacça ' " ' _ i '
,tábadi"Clo';pedi'do, C0111 o :tiJ.e'~niél,'fuudài:ne'~to,' oncbin"outro, ,,' caso ele empat~, prevalecel á a ' ro~ m~lOna \.le ,,votos, e, em
1 'r), ~! ' I I : \' , . ,~ :, ",:,
Art, 2.578.-8e a deeisãe' qf~e'f 01, maIs1em prol, çlo pacientf:).
, i _:

, ,I "CAPITULO 111 se ac lar preso será 10 0 '0 SQl:tô' '1' ,


, } J OI' avorave ao pa'
)

.
t' ,
Clen e, e este
'
pe Io c.I e t entor constar o l1tl o m' te,b " , 'sa 'ViO, se
"1' '_ na lnfJrma çao 'Pres t a d a
-
J(dbê'dS;;'cofpus perariM'Ô'Supen'or .Trlbtrnal ;de !.: 1 o ' , _ o IVO c e pnsao.
'I li' . . A decIfiao, dQ Trihunal ," .
~~'i' ; , , " , : ; ' ")U$~/Ça.i(':" '. m~nicada, para os effeitus ']eo'àes ;, sel3: ,'d!'llmechat<;t~~,ntp. com~
t,'.l

" "",', "i' ,I'


pnsão, ou deu causa á violenb" , ' : a, autoll ade q~.16 ordénoLl a
. ,I .;'1 ~.:t. 2.574>;'0 SupéhorTÜhlinal elê' Justiça eohheçe dO' § 2,o-~e o hab(!(!!j-COiPU$ Cla, ou ao constrangunent
:, fôr concedid .. ,o:'
J'htibeCis~'Cdl~ú:4 ôrigiharüLméIÍte'/' 011 ~Irr vírtU'd,e 'de:fecu.rso. : I ,
}Art,2J)75:--~ A: 'petl:~'ão'doliubéast!orpás;ài1'i'gitlâaó "'811-
Cla,
da ou coac"ao", ,), H~L C u'r ega1'<1
ou ;rnne l' 'lI r a d e" o . o~b palad e:VltaI ' , vlOlen-
, ,I
b' daí ao, p"1;ci nte salVo-eoncln~to paisaáo l~e~'o 11~0 ,et,~~dedr" t'l~rá
y
,\;f~ri~a,r '~tri~~,~~l,d,~ ;~ul~~a'~;~I;;i~,i'?~én.t~d,a" 'e{n' !~~l~lC{ü:eí"jd,ia '.:'t0' "unlf, e aSípgnado ,polo, presid,en~e. . . ' seCIB art? O Tn-
presl en e. . .. .... " ." " ', " ". " Art, 2.57~l, A decisão cloT:b ' I' ' b ' " i " " : " "'~,
Art. 2.576.---8e a petição é6rrti~M:ós':reqi:iisit'os;'c1O',i'ar'tigO' ~,?;.lj1ç~da, f:lmforF~í',.de <;tc~ordão., 1'1 una SO re lwbea:~-?e?'l?,~:~,~,erá
',2;55:2:,;'op're.<;identeIn.an:~Iil:rá .autua-lapelo l seoretario,e, a: distri-
1; i;{ § ,Lo"Asiordens.fiecBsBaIjas~' ,,' . ',I,~'!!' I t., ]
"btiirái Gü,' em' câSO':CO'Rltl':;l,.lio; maiQ,dam 'pr;eeuohe-les,. ~,segu:indo~se :!:ctetm,'illlnacÕe;<l': s'érã, ,.' d . " " 'LJiJ~a! ,O.!C~'fl;lp':\imel1"to .dl,1"s' S'ni'J,s
a autuação e a distribuição, asS'Lnrcl'1xefô;r 'a:petíção::;apres:entada I " ". ,i Q·'pl'lssa, all,polt melO ,dB po t '., ' ,.,"
e'ü<rXllJili"aasslgnatllra!ldo '\ '1' . ' .. '.') ,r"anaj' t,lJ1l;, nome; e
. rem, fólJna., ;r:egqlar;,. i " i e~:í ".1, ! I ".' T ,i I,'" 'I': i" í ' , : : : '.' , , ' '; . ::pleslç,euT,·e,'. .., " I' 'i "'i:" '!,':),,':
, U : 1 '.': ,~rt~ ::2.,5.77,.1'-- Jl',eit~iil,,ª,,'l .:éj,ilig~rJ.Pi'íJ,ijS }d9.j artig.Oi 'lj1I). te~ior:!,s~.r~\ () ,', " § 2.0 , O 'Procurador geral d . E t d " . , " . ' ." "
'
, lH!~c,et\~oJ ;ipr;ese:p;t~9 ,ew :l1+e.S3,r,Il W~\ .i1,1,~ga,~1,l~n~9)11l~ec1i~J;l,~e!Jel~,tp- . brdrsc co iPus; óffi:êíiH~âr':; Ve'r\báflnü:'t'. ~!,S a.. ,O~,,,nos ~p..t:p~esS'6\'Í dei}[tt-
, ;:t1'<'I" ehr'Ht1ito'\,!rntat\!â6rr,,,~ " i l i B n.~se,s~aoa'() Trlm'Lnal,''P'Odendo
liil", .,I,.:J , : ,~"it~1fos qiiaeilqtibr'aHegàçõeSéi71bCt1m:6n;lló~:
rio verbal do presidénte, e 'ouvido logo após o pro'curac1or geral,
, , (:' ~ 1;. ~. ,{ ; : 1_: '
_!:.
CAPITULO IV
"I •

"Pv.~cursoj d~;ô~ci~ãq's,()br~hab~(]s~GO(PUS"
Art. 2.580,-',-'--
. .
D~s" declspes;
,-, .~
:ptoferidàs~ob~~ .h;beas~c~1·P~S,
- - "
ha:
recürso: . , . ' '. ". ,'.,'"
, l~ Parl't oStlperiQr 'rribunal ,de ,Jnstiça, das, pr~:lfei~idas
juiZl de direito:' "" , ' _
,' a)-ex-ofj~cio, quando conceder o mandado de soltura:
b )-voluntario 1 51uando indeferidil a petiçã0 1 ou negada
à o r d e m . , ! ,,' ,",' "'" ", ,','
l i - Para o Supremo, T,ljbunal, , nos ~ermos da legislação fe"" "Li.vro ~'VII .,
dtn~aL "TITULO: Ô~'Iê6- " "!'
Art. 2.581.-0 recurso, voluntarío ou necessarío, deve ser
interposto, processado e l:emettidonos autos da decisão recorrida, , f./llllif!qd,ff~
sem ficartl:a~~().do~. ,,'; ;.,_, . , " . . ," ".
.,Art; 2,582.·-;:D'J;f1cu,rso: ser6. .processa~o.e J;l1lgado/ nO Supe- ,.Art. 2,.588.---0 pl'ocesso penal deve ser anrllÜtadü:' ,
rior Tribur:al. de ,J:C1stiç,a eQl)looshabea~-cÇJrptts. . " ' I-:,-No'caso.~e ine&'~t~wi4.ade do queixó~.o; oll/denttnciante.
Art. ,2.583.-Q rrcwso nãQ ~uspel),de Q$effelto,s ido habc;a.s- . , ,'. II ----:~~~ •.
c;a.~;os de incompet(3rróia,' S\.lSPéição,p~'lt,a,· fari Sl1"
o.o1'no do JUIZ: ..• .' " '. '.I,',.
c.(J.rp.~~o:1peqip.q: '. '.. ",': , ,: I,i: . . . •••

In -QU:l1~do lhe iaJtar termo, ou formula ess~eIiciãl


,... ,.. , "'~:~"V":X:~I
...,I-Y~~ ,~,~ '",-, ". I~ --- Veri:ff!a~q~:-sea~Jiti~l?~nte,*F~~~:,Fu\lo" ~~ 'ju.lgad~ .
,'. AI~..2.589.-Sao~enp.os e f9''D+<lJld;a:des$tlbsta.r;tqaes d.opI'o-
.' TITULO UNICO t' . J' .~" I
oesso onmlnal: .' " i ! ' , ' 1 J '

Ç'rqça e '(}on,mu(ar;~1 d/Réd?J~p.drd~~ .q~(r?f[epcljd9< .:.,\' ,~. ")~.' 9,0~B? ~e ,;1e*~o~? Air~ct~ '. ~~,s ,cl'in\e~. /j}le, , dej~~gl ye~-
~lgl.OS., observftdo o dISp,)Sto noa-rtigo 2:173~""" '" 'L;
Art. 2.584.-A petição degl'a~a:será dirigida ia governa- ; II-;--A qJiei:x;!!, 01;t. clel~uncia.. ,. ' , . ' .
dor, devendo Ser áSi>ignada' pelo oofidem~athti ou por outra pes- .. ,,:U~-,-4-., pQm el1ç1t u .q.(il }cqrfaor. ,l~0 ~~eq!menor:. , ... '
soa é iristJruidâ com osdo'ctünentos segrimtes:. !
, , I ~Certidão' da i 'queixa,' denhnc1a,' OU-pOI .tanà,''por·quEl 80 IV--A_ intérvenç.fi.~.dQ M,il).isY~~'jo;PubliQoel'P;Ú)c\Ds os tf3r~
mos da; acçaQ ,por ~lle llltenta~a" e. Nlaand:ienci.ano~ de; acçao
houver instaurado Q processo: ',' '."'. promovIda por qllOlxa da parte. , " '. .' ,
• " H~Oerlidãc\'-ao corpo dê dehcto, quando '0' houver:
III:":"""Oer'ticlãÓ"tlosdepdin1E'utos das' testeFIrllrrhaís ide ac01!1Sa- .V~ A çitaçií;QidQ, r~u; p?<ra se Ye~'. proaesS1l,f" .0 ,'3 eu i~ terró-
, 'e'def'e'·s··a.'··' '.' ""." gaton~quan~lo ,.p:rtjs~1lte,. e osprlf,SO,s, cjoucf;ldid,os á, defesa.
~ãa ' ,'i'ii:
IV-Certidão das sentenças. .',', '\ I-A mtJmaçaoq.o lu:tplero legal de testemulJ,has.',.CllJall,dç
necessarias. ,
'V:"""Céi'tidã;d'de"tódósos dén1aÍsdocnlÍientos !que, ao petl-
~ioJ+ario !'l, ~p~ , 11e~pectíybs' 'juiz.éS 'pàr~a;rn~9p:v~n*~~te~" _ " " !
VII~AsQn~.1l-9ª,dep.ro.n.~eiÇl" Otl;l;;n~~ ip~'~n1;tl\cia, salvo os
os casos e.~l, .CQ~trano e.stabelecldqs, nt)ste: 'iCoqigo. '. . . .
:i :. Art.' 2:~&5.'.~QtliJ!údo 'dc't1.d~q:i~ap'q,·vQr.pqbr~~~h'!~3!() pqs~~
i ..

. ',' VHl-;,o.,hbellQ, e i3",tiptrQg\l da ,~ró,p~~deste.e,do róI elas


j\i.niai-i1esses docua1ent'ós," d::~ecrt}tario d:ó'I!iterJ!(H~; ~.~ lts~l,ç<j,fa-los-!l- ,testemlll:lh,~~,; em ,pvQoe/lso'; de;jLllg<ilm,e:qto ,do;.~Jury ,!'lde~cÍime.. de
. t r ex-o "ncio. ';{ .' ., .. , ' responsa blhdade. ' , " .." ' . " ', . , -" . , ;
J,un~.fÜ~;~.p$~.~S~pre~~;sas 'pêtiçq~s :sei'á.'01'lvi:'d.Q o juiz, 01f ~ .,.I*,~:4 ili).tit1:)aç~Q;,d0 )'~l~, il.~l'~.i1; 'Jluçliel1pía, o~1~§S~~,1!.d~j·til-
Súperior Triqult~+ d~ .JH-st~?a.:, d~yeqd() ~lnEol'lIlfl!ç~p contér!!: ~am(i).'A~0.):. (,l''', ... ',(," .
I;';,;
'X.,-;-A pI'e~eiiça; ,de jura.çlos, pu, V()~W::~I e~. n119 61:9 Jegal, ,côr::t~nllação',às 'petiçÕes e' alregá:ções dosaclvogado!', é a&'denun-
',á,s,res:peç,~iy,~s .s~s:sõ,es:'" ,; , " , .", '" '" ' ',;, " " i'" ci\1s, libellos e requerimentos dos orgãos do' JVIinisterio PLlblico.
\; . , X1.l"..A,Cltac.ã0das
. . ,.' " ,
testemunhas,
,
nO:'lGaS,08
... ..
.,
€)Ill: qlile,
. . , este . Co-'
" ~ .'
" , 'S·Unico.-'-'-,As en'tendas,' entrelinhas el'asuras' S81(â:ó i'ésaI-
:digo :0 eXIge:. , , , ' " "", ., :,.' vadas antes da, data e da assign\ltura, sendo estas sempre de pl'Cl-
, soitejo Jl.e jurados ti q.e vog-aes B' seu, comprRm~ssÇl.
,;:X.n-~\o rtr-io" pi.tilho, e todas as' paginas dactylb2,'rap'hwdas, 'óu iinpressas,
4{1II--,- A, inc,omlml,J;\iç,abilida4~" ,rlo : Conselho de' 8entença e serão' rübricacla:s pelo relatol",Oúsi'g'natal'io. ' ,
:d~s v{\g"áes,acceitos, p,ata "o i1i\lgi1P1el,lto" , . Art. 2.595.-A parte, a'qn~rl'1 setetmsal' 'indevida'lllente a
I," ':XIV~-,"A" ,accHsaçáo. ,e ' ,a ,é~efesa ná andie,uci~,'(()u~,esr,ã~~? 'lnterpo'siçã.o, ótls'egüimento de'ltecürso dóme,póde\inediaute pe-
,julgamento.!"" tição, instrnida com certidões extraldas do processo, ousem elIas,
XV-7~OS ql\tlSj,tos ,e, as,re~l?0sta(>í' bem, C011;1O OD,umero de "se lhe· foren1 negadas,"redaúiár;peràllte o Suporior Tribhnal de
vatosaHirmativoii; ou IiegativQs. , ',Justiça, ou o juiz, que 'o mandarááarilittir, on prosegnir, deter-
:XVI---Á sentença., ," ' . minando-se. ~ffectiva a responsabilidade dós ,f~111ccionàrios nella
§ Unico.---As disposiç?es des.te artigo abrangem osproces- iliéurso,s:
1:30S eSPeciaes no que lhesf()r. apphcaveL " , '
Art. 2.590.--São termos' esseÍlciaesliO processo em segunda ,§' l.°o;-Os, espú:vãe~ ,são " obriká,(los:"'a ,cÜir,,' s'enl, deniora,. ás
certidões para esse 'fim exigidas. ' .," . ,..,
inst<;J,ncia:",i, ,.' '"" "',' ',,' '."'.' "~,i "'. ,,"., , "",, ." '
,§ 2.o-:-Elen~,p~·e qu~), do~ dOGlup.eI}~os apl'esenta40s;se êvi-
'1;--'98, Hr~zC!~: c?nb'ed.,ic1,o'sá accasa~ão .~'á,,4ef~sa: ' , '
,~encla~',a;ill.iustiçf1 da decisão ,i;ec;mrid~ ,P?~~r~.se-á i l'efprma-la,
, ',oi ,:"

-,," n----:AJcon~títuicãod'Q' Tnbunalpor Il11mel'o legal ,de ~Ulzes.


, Art. 2. 59f.-:;-1lJ':' nlotivo de m.lllídadedü julg'amelltoa :àe~~ lCn~epen~len,~em,ente q,a .~pri;;sentaç~o clq };~YUl'~O' ry(111sado, /m sus-
ciencia dos quesitos, ou das resp?staE:, bem .como a contrachcçao , ta o. ,' " i ' , " , : "",.,
destas.' , ". '" , , _' " Art. 2.59G.--"No((>asode descaminho, olÍ,' destniição, de a:o.tos
" i " "Art2.592;;:-;.A"iricómpet~~cia: do 'juiz. forr;taüür da' :,ulpa, .criminaes, dispemsal'-se-â.ó processo.<1€l, .r:(1st~uração,_ ql,1\'1ndoem
do'Jiity, oudo Tribttn,alOoniecclOn,alid~termmara a, arwullaçao d~ . juizbhoklV!el' :traslado, ou' certidão ,texttH\~" rlú~;autQs,Bel:didos.' ,
'jli.H"a'n1entoeilã0a' êto,lr :actospronâteírlOS, devendo os autos SeI " ,§.1. o --Aquelle que, ,tendo em..seu poder. ctlrtidão tBx~~w1; 0:1
i'érriettitlbS a qi.'telií. de'chreito,' afim, d(}'se, pr~ceder' rüifôrma' da traslado deprficesso crime,. sendo in,tillli1çlo f ,$e r<jlGUS,ar ae:xh1b.i"lÇ)s,
será sujeito á multa de QOO$OOO (quinhentos mil réis) imposta
:J6i; Alt.~;598r~A núllidade'nu~ca' pode se~jnlg~da, ~~" preju- pelo juiz, 6u' autoridade processante, i além, (Ias penaisqriminaes
dicar ácjnel1e em cuja garantia foi instItuida aforma1idad~e omit- em'queineorrer; ' . r >, " " ", :';,
tida,' 0:0. violada. :, , ,", ' § 2. ---Extraida a cópia,' será o documento iêstitLi:ido~
0

S 3. 0"-- A'":;,fa~t~'fd~::tra~,~~do,9\~cg,lilrticl~,o t.~xtual dos autos,


'~' 'I

't" ~'-Y,*",9;, ;X:yJ[~! proceder-se-lhes:"â,,$á, ·":"refiÚmá6. tio j itrzo' êÓ1hp'et:e1f'be, colliginclo-se


'i ;, TITUtO'l:JNI CO'" . ,todas àS provas ainda,existentes so.bt·E\ , Q facto criminoso e sua
autoria. " ", ; ' ' o ' "':".' " '

" ,CAPHUlO'UNICO § 4. o ---Finda a ~rl,:S~F~1C~ãq',~ ~ef~q'~~nçlusos os autos ao JUIZ


I.~ P'- ". I ~.: . perant~ o qual corria· o . processti: original, 'para (lue o julgue
'i' l.·lJisposiçõesigepaes . , , ' restaurado,. ou não, :c@fi1:" rc,ClUBÓv.olup,t;;lfáo para o Superior Tri-
. bunal de. Justiça... ..". ..... . ' .. ' . '
',", Art.2,594,:-ÂlelTI ,das ~e)jtenç~s. '.~ do,s,acçqFd~os~, ;p'o'd~r,iio
,." l
a
, " : § 5. d-~'-.:rülgà:da restaütaçâef, O:pl'OCeS$q s~gtlh;ásel+ cm so,
1>ér,dacty~qgr;;tp,h3flos,()ll ji~R~~sSHs"óS .,tl:f1~la~qsi:ç1;Os! t1;uE9 s, ,~as <.01.\ sétá"ârchivadb; ' C6nIQr1ne" sé ' ttatedi3' '. feitop~tl!dellte,;. OL'!' :findo.
,.escripii:J..1Xas, pl:wl~C::ts 6 'das ,pr9curaçõ~s, 2:8 Yi,,1,1;~~8!1e sentepça,al-
i .. i "'§"6.o~S:eapp'\:lxecêrém"dsi 'àli'to'S~: ol'ió'i:tll~:e~~"fpjfeva:leC'Ewãio
varás ~ precatorias, as certidões e publIcas formas, os termoS Ae i "~sté,si~'\" ", ,'.,' ',i; '! " , 'i. i'!, ." c,,, '''''oi "~',i
- ,-.
~~~-
(5('t: i'

, .§ 7.o-Salvo asalteraçõe§ supr~) a.xef,orrna,,~()s a!lto,s ex-


~ra:-m:a;dus,@~l; ínutiliz'ádtrs;.wm' Ú rnesn:iéVprocyss(íesta:bêle,?i~o nos
i),Ttigo'sí",1:206 e Jseguinteg," .: i'1 " , ' " ,~
Art. 2.597.--':0 djxéito l;tssegurado a() juiz, de }í!erIlfanecer na
cori.f~ql;t", ,qPe~aelrtr!1P:()ii~ t~ry:rs~tl9, \(é,l~Y:{l:4~dlão lhe opsta a in-
clusãohà~istà:' a qúes,é refe;-é o à~~t~&'o. 41. , .,.., , Anfotlio" PeitFltél 'da SliVâ e OliveirÊi I ,

§ UP;L,cq;~;Pod~I'{l;,'nesse caSOj o Jlll:?, se for r@m9vl!iQ, optar Ulysses Gerson Alves''Ja' Costd' ,
!lO IH'a.?i0 de quinze (lia~, co,ntadQs da. d~ta !ia nOp1J?3:Ç~0" pela 'I ~ ; '~';~~•.::.-:,' ~l •

cP1Ji}al'Clj. em :q ll,e I'lê#yer s~rví:ri'q,Q.' ,.' "," . .Putbl~cad~.a; presen'te Lei na DirectoTia do Interior e Justíl'a
, .' Art. 2.598,~Em :cias(,l.4e-suppre~são<:l!3'iaistticto de'~z; o' aos .. q;l,.,aoJze.!I:,I',l®"dú ~ez de Nov-embro de 1925. , ' "
jl+iz ,de. dix{}ito, arrecÇt,dag4 Q, arc4ivQ !lo e firto rio; que ~era éntre- , '.",-,

gqe ao," t;is\3ri\i(íci dê P;:t~"'a:~ sedé (l~eoml),rcá, . (qS,é. lládrigú~s Fet:~a1J~e;,:


Art. :2,.5~9i'7"-SeTão observadas as disposicões sobre #OCei3SD
de fallenciá,' titulos ao' portador, warmntsJ regi~to de firmas com- StH5c;Diiedtor.. <.~
'1 ", ;""1.
merciaes, registo civil,' debenturés é letras dB óambio, salVo na parte
em que collidirem com as dIsposições deste i Co digo.
Art. 2';()OO.--~Nos ilistrumentos' de S81ltenç'a, cartaS togato- 1,_ •

i"tas, ou precatoriàs, esoYl1'lturas e outros pàperssemelhalltes,' dei..


verão oS escdvãeá e tabeHiães ah'stet"se do uso de pálavrf\:s su- i ..' ;
pedluas e formulas vãs.
Art; 2.60L-·-Nos casos omissos são sltbsidiadas deste Codigo:
I---A legislàção anterior.
II c_·A ju'tispriidenbra. .. .'....
I I I-· -A doutrina.
Art; 2.60~.---Révoga'rn~se asdispos'itç6es em contrario.
DISPOSIÇÕES TRANS;I:TOEIAS •
,

'
I

Art. 2.603.---As disposições deste Codigo, serão appli'caveis : i I . ri

a todas as caus~s que se ip:1;enta.rem ctepois qP;~ el:J:~rar e-:r:u: vigor, ,.1.'

ainda que provenham d~ actos, OlJ contr'act.o.s antel'iores.


Aru. 2.604.---Na causa: pendente, s.erá considerado valid:D 1 " ,.1 cc..

todo o processado anterior, segundo o direito eutª'o vigente, ]>1'0- \1; :;

seguindo, porém, o processo, consoante as formas. estabelecidas ~', ' , I ,-"


I' I,
.
neste Codigo.
Art. 2.605. c -:Fica Imtrcauó o prazo dEi seis meses aos of- .. J)
flb'Íaes de r,eg. isto cl!e titufos e d.'ócurilentos, p. . ara acqú.'ls, içãó db.S
livros necessarios ao orucio, sob pena de multa de 50(1)$000: (q:U'i-
nhentos mil réis)j ápplióa'dla pelO juiZ'de direitc)'.· "
A:tt. 2;606:-~-Este Codig;oerlilj:':aiá' em vigOl' li' 6 de Ja- li (. 'j .' ,;, 'I

neirO de 1926:

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