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1526, oe 1~ De NoYem~ro de
II-TIH1icios vehementos (lo c111pabilidrlfle, resultantes dos de- mv:t aos casos em que,scgnnuo a loi, tiver cabiua a prisão ad-
poimentos do duas testemllnhas, pelo menos, de documentos, ou_ lliinistrativa.
de . confissüo . Art. l,Uõ2.-A prisão administrativa se dant:
~
I Quando l'equisitac1apeIo j L1iz competente COlltra Os que de-
Art. UJ-:1õ.-A pl'iS':-lO preventiva é autorizada, em quanto não,
vem ser presos em virtude de sentença civel.
prescrever a aoç:':-Lo penal: II Quando requisitada oontra todo e q nalq ner responsavel
I-Nos crimes inafiallçaveis. -pelos di.uheiros e vaLores pertencentes á Fazenda Publica, nos
lI-Nos crimes afiançaveis, quando se apurar no processo- C~tsos de alcalfce, ou de omissão de entradas nos devidos prazos.
que o indiciado é vagabundo, sem profissão licita e domicilio- IH Quando requisitada por cOllsules estranjeiros, a respeito
certo, ou se já cumptiu pena de 'Pri~ão por oiioito de sentença. dos cirladã.os, ou subc1itos de suas nações, que devem ser presos
proferida por Tribunal competente. como desertores da reflpectlva -;marinha de guerra, ou mercante.
Art. 1.9-:16.-Se o réu espontaneamente se apreselltar á au-- IV- Quando pór extradição fõr requisitada por outro Estaelo,
toridacle, para confessar o crime e se entregar á prisão, lavrar-- ou pelo Districto Federal.
se-á aLlto em que lhe sejam tomadas as declarações, peranto duaS' § 1."-Para se effectuar a prisão de respomaveisJiscaes, a
téstemnnhas, que com elle o assignarão. autoridade administrativa a deprecará mediante officio do chefe
§ Lo-Se a oonfissão fõr feita perante a autoridade policial" de polir>ia.
esta logo remetterá o auto ao juiz competente, para que ttelibeH) § 2.o-A prisão de taes responsaveis não póde exceder ele
dois meses.
sobre a pl'isiíopl'oventiva.
~ 3. 0 -Effectuada a prisão elos desertores requisitados deve
§ 2. 0 - , Se a confissão se fizer perante o juiz competente'
para a formação da culpa, este ordenará que o auto lhe seja ser feita immediata communicação ao respectivo consuL '
concluso para o mesmo fim.
§ 4.o-Effectuacla o prisão do criminoso, em virtude de l)e-
dido ~e ~ extl'aeliç~o, será posto ás orden~ do Governo impetrallte.
Art. 1.947.-0 juiz deixará de decretar a prisão preventiva § b.o-Se, úndo o prazo estabeleCIdo no § 2.°, o responsavel
quando, por qualquer circumstancia evidente dos autos, pela pro- não se achar proso em virtude de despacho, ou sentença, ema-
fissão, con,l: :Ô(,g de vida, ou interesses do indiciado, presumir nados da antoril1:111o j lldiciaria, ou do Tribuhal competente ser-
que este Hã,) fllja, nem destrúa vestigios do crime, nem peite lhe-á expedi(lo m'lnclado ele soltura. '
testemunhas, ou peritos, nem impeç1:l, de qualquer modo, a acção, Art. :L9õ:3.-Para que seja legal o mandado de prisão afóra
da justiça. em flagrante delieto, cleye: ' ,
§ U nico.-O juiz póde revogar essa decisão a todo o tem- I Ser expedido e assig-nado por autoridade competente.
po, dado que se modifiquem as condições estabelecidas neste' Ir Ser lavraelo polo escrivão .
. artigo. . IH Designar .a pessoa que tem de ser presa, pelo nome,
Art. 1.~14S.-A requisição e a concessão de prisão preven~ ou slgnaes earact.ensbcos qne a façam conhecida.
tiva serão sem pre fuudamentadas. ly Decl~r~r. a infracção penal que motiva a prisão.
Art. 1.94U.-Decretac1a a conc1emnação, 0~1 a pronuncia, or- \' Ser elll'l!?,'ldo ao executor.
denará o juiz a prisão, salvo nos casos em que os réus se livram VI Declar~i· o valor da fiança arbitrada, qnan:do se tratar
soltos, expedindu mandado para isso. de - crime afí:mçave1. '
Art. 1.950.-~os casos em que cabe á autoridade decretar Art. l.Dõ4:.-0 man:lado elo prisão será passaelo em du-
a prisão disciplinar ele sens officiaes de justiça, ella o fará por pEcata.
meio cle portaria, da qual constarão fundamentadamente os mo-- O executor entrc~ará ao pre~(), logo depois da prisão, um
tivos e o tempo (la pfma. - dos exempll~r~s, com declaJ'aqão elo dia, hora e lugar em (lue o
Ad;. 1.951.-A disposição do artigo antecedente é exten- prel1clen, oXigmdo ·lhe ledare no segllwlo exemplar haver roce-
270 - - 271 -
bi<1o o' 1,rimeiroj i'ocusando-se o preso a Í:fzo-lo, lavrar-se-á auto do-lhe a ol'dom de pnscto; se não fôr immediatarnente obedeci-
assig'laJu por duas t~s~emunhas. No segllndo exe~plar. do mem- do, convocará (tuas testemunhas, e, sendo ele dia, entrará á for-
da<1o o director da pnsao, ou o carcereIro, passara reClbo, onda ça na Casa, arrombando-lhe as portas, se preciso fôr.
notificario dia ti a hora da entrega- do preso. t dArt.. l.HGG.-~e
1 . . a dilio'eneia
b
se realizar á noite , e o execu-
§ Unico.-O exemplar do mandado entregue ao preso eqll1" 01', ~P?IS.( ,a nltlmRção ao dono, On morador, l1ão for obedecido,
vale á nota da culpa. tomara, i:\, v1sb. das testemllnhas todas as saidas da casa, pondo-a
A.rt. 1.955.-0 mandado de prisão só é exeÇJu~vol dentro lnClJIüI:1unwavel e, logo que amanhecer; arrombará aS, portas
para tIrar o preso.
do c1istricto jnrisdiccional da autol,'Ídade qae. o ext;>e du'. ' ..
", Art. 1.956.-Quando odeJinquente se achar fora do dlst~lCto Art. 1.967.-0 mlJrador que se neg'ar a e~treO'ar o crimi.
jurisc1iccional; mas dentro do Estado, expedir-se-á 'precatona:. noso que se lhe aco:íio~l em casa, sel'à c(í~ndnzido :t presença do
'Art. 1.957.-Quando o delinquente se achar fora do terntiO- JlllZ, para se proceder contra clle.
rio do Estado, sÉl1.á requisitada extradição nos termos do decre- Art. 1.9G8.-S em ordem e;;cáptn. da antnridade compo' J11'
to n. 39 de 30 de Janeiro de 1892. te, pessoa algllma poderá ser recolhida a prÍt;ão.
Art. 1.958.-0 official de justiça encarregado de execu~ar , ~ ~ O.-A ~alta, l?0r~n:-, da exhibição da ordem osáípta, nãe
'~ 'I~anela(lo de prisão, deve dar-se a conhecer como tal ao reu, lmpe(~lm a pnsHy do 1l1ChCIado em eríme ínafiançavd, quando fÓI
H()tona fi. expelhção clella.
lipresentar-lhe depois o.~andado e intima-lo a. que o ~c~mpanhe,
Preenchidos esses reqmsltos, subentende-se fmta a pnsao., ' S 2°.-Nesse caso, o preso será remettido imrnediatamente !Í
Art. 1.959.-8e o réu não lhe obedecer, e procurar eva:dlI'- autoridade que ordenou a prisão.
se, o executor tem o direito de empregar o grau de força bastan- Art. 1.9G9.-S e o executor do mandado fór no encalco ele
te para o sribmetter. , réu,. ou. de c?is~s .obtidas criminosamente, poderà pelletr~l' no
, Art. 1.960.-0 executor tomará qualquer arma que. o preso terntono de JltrlSdlCÇão alheia, devendo apresentar-se á alitorida
cons10'0 ti'ao'a .e apresenta-la-á ao juiz que ordenou a pnsão. ' de competente ·antes, ou depois ele effectuada a diliO'encia con.
i Ol'me a llrgencla desta. b ,
Art. f961.-8e o réu resistir com armas, o executor pode'
rá' nsardas que entender necessarias a sna defesa e repulsa da Art. f970.-Entemler-se-á que o executor do mandado vae
opposiÇão., ' , em pers8.g-lúçito do réu, ou de objectos criminosamente obtidos:
I-Quando, tendo-os lavisütclo, os fól' seO'llindo sem intell'll-
§ Unico.--·O auto, que d~verá ~er lavrí1,do, e ~o~m.ula essen- pção, embora depois os; tenha penlic10 de v~ta. "
cial á verificação da resIstenCIa, e a, prov~ da legIt:mldade dos
IL-Quanclo algllem, que deva ser acreditado, e por circl1m-
recursos empre~ados pelo executor em.defesa p1'?pna. .
stancias verosimeis, o informar de que os objectos, ou o réu, pas-
~t\l't. 1.962. -A disposição do artIgo antenor apphca-iJe a
saram pelo luc;ar ponco antes, com determinada direccão.
qualquer pessoa que, chamada em socco1'1'o pelo executor, pr~s
Art. 1.971.--· Q'Htndo, porém. as autoridades loca~s tiverem
tar aLlxilio á diligencia. Do mes~~) ~o.do, e sob ~s mesmas dIS-
fundadas. razõe:s . para. dllvidar da lCJgitimldade elas pes~oas que,
posições do artigu antecedente., e Ju~tlÍlcavel a lesa0, .ou a. morte,
llas referIdas dIlIgenCIas, entraram pelos seus districtos, ou da le
feita nos que aj udarem a resIstenCIa, ou tentarem tIrar (, preso
galiclade dos mandados que apresentarem, poderão exigir 'pro-
do l)ocler do executor. .
vas e ~lechl'açõe~ necessarias dessalegitimidacle, fazend() pÓI' em
- Art. 1.963.-0 preso não pode ser conduzIdo com ferros,
custo dIa e deposlto as pessoas e coisas que se buscarem.
alo-emas ou cordas salvo, caso extremo ele segurança, que ° of-
fi~ial Cl~carreg'ado' da dilig'encia deverá justificar. TITULO m
Art. 1.9G4.;:-A prisão póele ser feita a qualquer hora do
dia. ou da nOite. _ Fiança
' Art. L9tl5.- 8eo rén entrar em alguma casa, o executor ,ht. 1.972.- ~ingllempoderá ser levacl0 a prisão, Ou nella
i lltim,Ú':'" l) dono,oúimoradot, para que 1h'0 eiltfegne, móstran- detido;
- 213-
IV - 1
Art Em
0-,(\casoN-ele Dri
[.'"si() oi. v~,
1 d'lSOlp
. l'mar, ou ad iTl. i nistrativa
l--Em caso (le infrací;iLo pOllc,l, pLlnida!lo 1ll1:,itllO com r ao ::) exequl 1 d d' . - .
ve o mau, a o ~lc pnsao por
• . . " . L I J.
'Jnme afiallcavel se dell T"
trcs meses de prisão,' acompanhada, ou não, ele UUtl'cl pena,
H---QLUWclo a pena niío for rostriotiva de liberllacle.
ca snjeito ~ réu: e nao c;onstar o valor da flança a q ne n-
III -Quando pres tal' fiança, nos casos em quo a lei o per- (le c Art. 1.980. O valor da fiança sera' ar b't
1 rau() 1.)e1a t 'd
.~
x ' ,1
mum.
V -Illcenclio ele plantação, colheita, lenha, pasto, ou cam- do pela dutoridacle h U. " -1, ~< • ao (y. 12,'0 enal, sera hx?-
'"'
I _ Ao aocusaclo ele tentativa, ou cum111icidac1e, em crime . . .s/~ C01~c('SS(t.O) .ou i1rllltli1.lnentc., ou 11ara reclamar o que
dcclaraclo inafiançavel por sua natureza (n. I a VII do artigo conV1CI a Jusbça publIca.
,Art" 1.01i4,-A fiall(:ilpod.erá ser prestacl<:l em qualquer P ha~e
rt10 plOce~so, emqnanto não trallsitar cm jU){)'ado a sentoIH'a
1.97G.)II-Ao q ne houver quebrado a fiança concedida pela in-
,
c cmnatona. COll-
frac,~ão do q ne ainda niio esteja llvre,
h ' •
III - Ser processado e julgado á revelia, se não estíver preso. § 2.°...:.. Concode-se a requerimento da parte, quando pedido
IV -Perdn, da totalidade do valor da flallça, qnandu, yH~ por escrípto, assignado por ella, com declaração das razões em
demnado por sentença que tenha transitad0 em julgallo, fugll' que se funda, e da suspeita de se acharem os objectos, ou o cri-
antcs de ser preso. minoso, no lugar indicado. Quando o pedido não for logo instrui-
Art. 2.00;).-No caso de quebramento da fiança, o seu va- d.o por doc~mentos, pela fama ou noturiedade publicas, OU por
lor será' devolvido ao Thesouro do .Estado, depo.ís de deduzidas Clfcumstanclas que formam indicios vehementes, exigir-se-á, pelo
as custas. menos, uma testemunha que deponha sobre:
(!) o facto em q ne se baseia a petição;
TITULO IV b) a sciencia, ou a presump(;ão rilzoavel que tem, de que a
pessoa, ou coisa, está no lugar indicado; ou de que neste se eh-
Comparecimenfo esponfaneo ?ontram documentos inecllsaveis do crime commettido, o Ll pro-
Jectado; ou de que aüi fUllcciona ajuntamento illiclto.
Art. 2.00-1.-Cümparecenclo espontaneamente o réu, pa~'~ Art. :2.007. -o manrlado de busca, não conterá o nome nem
confessar o crime, tomar-se-à/) por termo as declarações q ue f1~ ° dapoimento de q ualqucr testemunha, ainda ql~e por fOl'ça des-
Z er , deliberando 10 o
0 '0 em sco'uida
b
o J' uÍz com uetente,
t . ao qual
. ta se haja expedido.
serão apresentados o termo e o. réu,. acerca da pnsão preveutl,va.
§ Unico.-Esse termo sera assIgnado por duas test_emunna3 A.l't. :Z.008.-0 mandado de busca deve:
-presenciaes do occorridoj e se o réu não souber, ou naO puder l. Indicar a casa pelo proprietario, ou inqüilino, ou mnne-
IO e sltuaçdO della.
assignar, por uma pessoa a seu rogo, além das testemunhas
mencionada,').
11 Descrever a coisa~ ou pessoa procurada.
TIL Ser lavrado pelo escrivão, e assignado pelo jniz, Ul1 au-
TITULO V toTidade que " expedir.
Art. 2.009.-0 mandado de busca que não tiver os l'ClFllsi-
Busca e epprf'cnsão tos do artigo antecedente, nãe é exeQuivel.
Art. 2.010.-A execução dos mai1clados ele busca e ;li;j))'een-
são incumbe aos officiaes -de justiça. '
Art. 2.005.-Conceder-se-á mandado dG busca:
I Para apreensão de coisas achada,s, ou obtidas por melOS Art. 2.011.-SÓ de dia pódem as buscas ser execnt~1i Li'. e,
antes de entrar na casa, o official de justiça deve mostrar e lei'
criminosos. o mandado ao morador, ou moradores, intimando-os logo a abrir
II Para prisão ele cr~minoso:". .._ as portas.
lU Para apreender lllstrumentos de ~alstflcaçao, ou contra-
facção, e objectos falsificados, ou cOlltl'i~feltos. . , Art. 2.012.-De noite, em nenhuma casa se po\lerá entrar,
IV Para appreender arma~ e mUlllções destInadas á prati- a excepção dos casos do artigo 197, do Codigo Penal.
ca de crime. Art. 2.013.-0 executor do mandado far-se-á sempre acom-
V Para se descobrirem os objectos necessarios á prova de Fanh~r de duas testemunhas que assistam ao aeto e o possam
(>rime, ou á defesa do réu. ~epOls abonar, e depor, se for lllister, para justificação dús mo-
VI Para appreen(~er pessoas vi,ctimas de crime. . tlVOS que determmal',ll11, ou tormuam legal a entrach.
Art. 2.006. O mandado de busca póde ser expedIdo ex-of- . ~~rt. 2.014.-Não sendo obedecido, ~ó offic131 de justiça tem
Ji.-:io, e a requerimento do }Iinisterio Publico, ou da parte. o dUelt? de anomba.r as portas ela casa e entrar á forç.a e o mes-
§ 1.o-Para P. expedição ex-ofJicio. bastam veheme~1tes indi- mo pratIcará com qualquer porta interior, move1 e compartimen-
cios, ou fundada probabilidarle da eXlstcnCla, dos obJectos, ou tos, '".fim ele sppreendel' o que com justo fundamento julgar es-
,lo criminoso, no lugar ela busca. cOllchdo.
- 278-
Art. 2.015.- Finda a diligencia, fará o of:ficiaI de justiça um , ~rt .. 2.?27.-As coisas a~preendjdas serão entregues a quem
cauto do que houver occorrido, descrevendo ta~bem coisas e pes- pr~val plOpnedade, ou posse 18gltllna deHas, salvo o disposto nG
cSoas encontradas e luO'ares onde as achou, asslgnando com duas artl,go 2.02~.
testemunhas pre~encia~, que deve chamar apenas comece a di- . § 1. o--Parecendo duvidoso o direito do reclamante a au-
Hgencia dandO de tudo cópia ás partes, se a. pedirem.
, 2.016.-0 occultante d e pessoas, ou C01sas, .-!'
'lI;> tondade remette-Io~á ao juiz competente. .,
, Art. que '.orem . ~ 2.o~As coisas não reclamadas dentro de trinta dias serão
objecto de busca, ou o possuidor destas: será conduzid.o debaixo tratadas como bens vagos.
de vara á presença do juiz que a determmou,para ser mterroga-
do e processado se fôr achado em culpa.
} Art. 2.01í.- N o caso de a busca não surtir eHeito, forne-
Li. v r o :2K:I
cer-se-ão a quem a tiver soffrido as prova~ que determinaram INQUERITO POLICIAL
·a concessão do mandado, desde que o requeIra.
Art. 2.018.-Quando a autoridade haja de proceder a dili- TITULO I
.gencia em repartição, ou estabelecimento publico, deyerá dirigir-se
ao respectivo chefe, ou dil'ector, para que a autonze. . lnióo do inqueriEo e das djfjgencias policiaes
Art. 2.019.-Em casas habitadas, as buscas serão feItas de
modo que não molestem os moradores mais qu.e. o indispensavel . ~r~. ~.02t:l.-Em caso de flag:r~nte delicto, ou quando, por
ao exito da diligencia, sob pena de responsablhdadfl por abuso qnalql'eI Ll0do, lhe chegue a notICIa de se haver praticado al-:
·de poder. gnm .cnme cOlmr;um, em qU? caiba acção publica, a autoridade
p~h,cIal p,l:ocecl~ra. em ~eu dlstrict? ás diligencias para verificação
Art. 2.020:-Sempre que o, d~no! ou mOÍ'~d?r" ou..seu ~e (L: blla eXIstGl~C~~, das ClrcumstanclaS que o cercaram, e o desco-
'presentante, estIver presente, tera dlrmto de aSSIstIr a dIhgencl~.
bllmcnto d?s. Clel1nq~18mes, com observancia das seguintes regras:
Art. 2.021.-As disposições sobre a entrada em casa alheIa
não se applicam ás hospedarias, tavemas, casas de tavolagem, ou
_ 1.-:!?Ingu'-se-a, com toda a promptidão ao luo'ar da infrac-
çao, examma-lo-á e, ~empre que fôr possivel e con;eniente, fará
,outras, em que seja permittido o accesso de qualquer pessoa,
photographa-lo; prOVIdencIará no sentido de evitar que se alte-
emquanto estiverem abertas. . .
Art. 2.022.-Seráe sequestrados os lllstrumentos do cnme
. .
°
rem ~stado e a .conserv~(~:io das coisas, até que se faça o exame:
do CO,I po de dehcto; fara photographar o cadaver, na posi<,:ão em
,e os objectos que cons~ituam sua prova, sendo t?~OS s~llados e
identificados com a assIgnatura do executor da dIhgellCIa. _
~u,e for encontra~o. sempre que fôr possivel; appreenderá os in-
"t,l L~me.ntos do. ~nme e quaesquer obJectos encontrados; colligirá.
Art. 2.023.-Não é exequi'vel o mandado de busca contra o
os mchclOs eXl~Lelltes) lavrando-se de tudo auto que será assigna-:
defensor, ou o advogado do réu ou do indic~ado, para apreensão
do pela antoI,ldade, peritos, quando os houver, e testemunhas.
·ele cartas, 011 documentos, que tenham recebldo para desempenho
II.- Fara corpo de dehcto, uma vez que o crime fôr de
·d0 mandato. natureza dos que deixam vestigio.
Art. 2~024.-Em caso de absolvição, ou condemnação, .os ~I~.-Interrogará o accnsado que fôr preso em f1aoTante, e-
objcctos appreendidos serão rest\tuidos ao legitimo proprietáno, tomara logO as declarações, sob compromisso legal, das"" pessoas.
sej'a ou não o rá:, inútiliz~ndo-se os que forem exclusivamente que () CCI!;,I I17,lrarn e elos que presenciaram o facto ou deUe tive-o
,destim1C1os á. pratICa do cnme. ram conheclluento. '
. Art. 2.025.-0s objectos não reclamados dentro do prazo 1V.-:- Feito o corpo de delicto, ou sem e11e, quando so não.
·de seis meses, a contar da sentença ~nal, se~ã.? entregues ao de-. P?SS:l realIza]', mdagal'á quaes as testemunhas do crime e as fará
,.üsitario pnblico, ou,'não o havendo, a reparhçao fiscal do Estaclo. V]f a sua presença, inquirindo-as, sob compromisso, a resnei to do
. Art. 2.02().-Os 'objectos que a sentença declarar perdidos facto, seus autores, cum plices e circl1mstancias. Á
sr' retira á infracçi10 penal, suas circumst'lllcias, intensidade e ef~ acompanhem e possam 'pro ?, COl1;lO todas as outras que o
feitus, inquirindo-se tambem as testemunllas sobre esses mesm~3 . ! ~rt. 2.053.-Ao8 perit~~r a eXlStenCla da infracção penal.
mmuclOsidade quanto encontr:I~mpete declarar com. exactidão e
Art. 2.0c~õ.-Para se fazer o corpo de delícto, serão nomea~
poutos:
creverão no auto que se lavrar em nos e~ames periciaes e des-.
dos, pcht auturiclade que tenha de presidir ao dois consignados, o facto e todo' . ' ~e manell'~ que ahi fiquem bem
sionaes peritos na materia de que se tratar, e, em sua bIt:)" pessoas co .. ~ as Clrcumstanmas a . .
mo a.s mvestlgacões de 1 premavBl6, assim
entendidas. . dldo no corpo de 'delicto. qua quer genero a que se haja proce--
Art. 2.01:6.-0s peritos, tendo prestado o compromisso le-
gal, examinarCto e descreverão pormenorisadamente tudo quanto cuidadoArt.em2.054.-A
colligir autoridad
os . ,t. e, a seu turno, _deverà ter muito
observarem, e avaliarão o damno resultante do delicto, salvo h ' moS 1 umentos que e t
ouver suspeitas de que h a . . ncon rar, e de que
qualquer juizo definitivo a este respeito. crime, os qllaes assim COl11 OJam servIdo p~ra a perpetracão do
Art. 2.047.-Aos peritos, sua notificação, recusa de servir, d'lç'oes,
_ '
SCl'ào postos . Jec t os nas mesmas
em . nizoquaesLluer ob ' con-
impedimentos, responsabilidade, attribuições e apresentação do heI' no caso. J para serVIrem de prova, comI) cou-
laudo, são applicaveis as disposições correspondentes do proces~
80 civil, excepto as modificações feitas neste capitulo. Art ......
') 0:;5
u,.- P ara aprcRentacão d 1 d
Art. 2.04:8.-0s exames que tiverem por fim comprovar a dade, a reauerimento Q'08. " t ' o au o, poderá a áutori-
em attençã.o a natureza do exam~
, perI os marcar
prazo razoavel, tendo
existoncia de crime contra a pessoa abrangeri1o.
J -Exames de lesões corporaes. Art. 2.056.-0s peritu~ od'-
delles escl'ipto ou da.t 1 . P 1 edrao apresentar o laudo por um
TI-Exames de sanidade physica. .lU b llca'
" d o em 'todas . folhas: la o ' mas p 01' amb os assIgnado
asl! yOg'rap . e
UI-Exames de sanidade mental.
Ar~. 2.057 -Na pratica dos exames
quanto a marcha e resultado não sendo' o Sl~l. o
IV -Exames toxicologicos. "U é
Y -Exames microscopicos e outros de laboratorio. de rigor,
VI-Exames de instnlmentos vulnerantes, manchas e outros Je pessoas estranhas. ' permlttlda a assistencia
Art, 2.058.-Em caso de mor'- . 1 .
vestí!:.ôos. dade por apurar e quando 1 _ ue VlO enta, S'em respon.sabili-
~VII-N ecropsia. . as esoes externas 'tt d'
a causa.-mortis bastar'
t lOar Art . 1 perml am lagnos-
VIII-Exhumacão. 2 OFí9 ~T • a o slmp es exame do cadaver
Art. 2.049.-0 'corpo de delicto poderá ser feito de dia, oU . ., .-.l~os cnmes com tt'd . .
bamento, ou escalada a aut .'d d me I. os com vlOlencia, arrom-
,cstigios, e ordenará que o:o~~rrto~ f~rilidescrever os respectivos
de noite, e em feriado; e sempre o será o mais proximamente
que fôr possivel á perpetração do delicto. mcntos, por que m@ios lU quem com que instru-
Art. 2.050.-0 auto de corpo de delicto será lavrado pelo
acto praticado. ' e em que epoca, presumam ter sido o
escnvao e rubricado pela autoridade, que o assignará com os pe-
Art. 2,060.-Nos ca~os de'
a causa do fogo e o luga; em u~l~~~ 10, os pent.os determinarão
ritos Art.
e testemunhas. d'
2.051.-Feito o corpO de delicto, será entregue á parte,
sultou para a viela das pes' q . . neçou, o p~ngo que délle re-
se o pedir, independentemente de traslado, nos casoS em que não á propriedade se podia soas, _a I mna, O~l detenoração, que trouxe
cabe procedimento ofricial; será remettido ao orgão do Ministerio _ o d amno causado,
' , ou nao ' ser
Publico, qua.ndo este o tiver requerido, ou ficará em juizo, quan- 1'ao ' faCllme n t e ext'lUC t o, e avalia-
do a autoridade proceder independentemente de queixa, ou de- Art. 2.061.-Sempre quet t d' - .
a pena de multa proporcional :e ;a ar e mfracçao pumda com
nunCla. o damno, ou estimar o valor d o a:mno ~ausaelo, f~1'-se-á avaliar-
Art. 2.052.-A autoridade que ordenar o exame de corpo . a COIsa, obJecto da mfracção.
de delicto terá. a maior c<tutela nos quesitos q ne formnlu,r e di-
- 2f:l5-
°
Art. ~.Otj~.-·~ eXfllUe para recon heCllnento r1e escnptos,
(Lerão solicit'tr d· 1
por comparação de letras, o bservar-se-á o seguinte processo: 'b
c ' .. '
d dl1tOIl( adu cOm}1etcl'te a .
A;.t tb6
<
pOI o Ror ' , e m t J - ' " c lllterna<:1ío di
I-A pessoa a quem se attribue o escripto será intimada V 9 es a )ehc~m:nto adequado. é pessua
para o acto. . 2
. '. .·-A deÔ,~n .r:.:tn do" l ' ··t ~ •. . .
lI-Para base da comparação servem quaesq uer documento~ 01: no. a IIto rie corpo clE' cld,cto d .1 o~ {~" ,no f xalTIe de ~illlJl1ade.
lTI]nl"lClOsa. ' evo ~el <l mais exactu, c,lnra e
q?-e a parte reconheça, ou j á tenham sido judicialmGllLe reconho-
CIdos. . " ArL :!.07il,-O ex,une ele s;micbd ~ , 1 ' ,~ .
lU-Se a parte reconhecer algum -ponto do documento, IJClltOS que pro('ecler<llll <lO cor)O de EdPo.( e ,~el feIto pelos mCsmos
Art. ') '-1 _ . I 'ehct().
servirá eUe de com paraçã,o para o exame - dos outros. _.\j 1 . ·Quando hOll ver de ,,~. f '
1V -Havendo necessidade, requisitará a autoridade para o I
(ever-lhe-á a i<lertid· L, '. ' 1 ,.(1 elto,exanw,dp(,,,(.Javu'
exame os documentos de arehivos, ou estabelecimentos publicos, ti-6caç~ão, do qual '"e:~~'~' ~(0~11' e~ttnd)elec.'1da pejo Gabinete cl.e Ider::
] ,., '. ]('1 ,a as "" llec .
realizando-se o acto no lugar em q ne estiverem, se dahi ll;:-W pu- ou por (Illas testel111lJll'RS, < '. pssanns providellcül'"
derem sair. cederá séinpre a I ' . -' q1.e possam atte;;ta-lo, o q\le 11e /
'L leCrOpS1a. -
V -(,{nalldo não haja escl'iptospara comparação, OH sejam Art. 2.072.-Não sendo '. J .. • •
insufficientes os exhibidos, mandará a autol'il1ado quo a parte es- ver, ser-lhe-;Í feit'l '1 ] " . _ I e00n lCc](:h a ldentrrlade do cada-
. d ' . <. ( (e~cnp(-ao mCllci, lI' I '
creva o que ella, ou os peritos dictarem. cor. o rosto dos 01] . , 1"' ) .lf os sexo, COmpnl11í"nto
d " l U s e (oscabellc' .'. I' . ,
VI-Se a palte re,,;idir fora do districto da culpa, esta ul- o corpO,vestllario e tir'),l' . ] .t.,"" ;SlgncWS p lySlOilOllllCOS e
tima diligencia puderá ser leita por precatoria, acompanhada das aU!I)". , ( c (l P lO ,oglaplnH, a qual será junta aos
IJalavras que a partc será intimada a escrever e que irÍlo em pa- De taes di11'
. ;-,o'enD]'as
'.'. sela,'1
laVrt d o a t
pel lacrado. Art. 2.07ri,-"::~I-Iavc ..' . < . . :. < n o. .
I-P . ] . _lCL llCClOpSJa nos seO'llmtcs
Art. 2.0G3.-Quanclo as lesões corporaes não puclerem ser 't.() OI Ctchberaç:HO elos l)eritos qWtl1~l . casos:
bem observadas no auto de corpo de delictu, ou lorom de tal na- fe1 o corpo d , ' ,... . " '. () pOl o(;euslão de ser
II ÇI .e Cle,ldo, a Julgarem necrssnria.
tureza quo aos peritos não seja possivel en"LÍttir juizo seguro so- - ,\\na11(10 houver fun,l,tc1 ']"
bre alguma circumstancia essenc-íal, ou sobre as consequencias sultou não da oft'" l' os lne 1CI0S ele '1 110 a morte 1'e-
'. <ensa, mn s (e causa' 'b' 1 . .
possíveis, proceéler-se-á a exame de sanidade. postenores á infraccão. .. o; mOI lC as allterlOres, ou
Art. 2.064:.-Praticar-se-á 0 exame de sanidade a requeri- IH-Nos
. ') _ c· asos' d e envenenamento
mento do queixoso, do réu, ou seu curador, do l\1inistcrio Pllbli- Art. -.014: --Haverá J - . .'
co, ou rx-(!f'/;c;o. a -1. . '.
o esc arecnnento do processo.
r:;x ll1muç'ao. semI)re qP0 f
, , 0 1 ' necessana
A •
Art. 2.0Gõ.-A autoridade semlwe devo ter presente o auto § 1°. - Se o cadavor estiver ent " e1o '.
de corpo de elelicto, alim de confronta-lo com o exame de sani- ou particular, o a(lministnl~l()'" . cn a . e~ c~ml~eno publico,
dade, ou rectifica-Io neste. da sepultura e será r r· • d'" ou propnetano, ll1chcará o lllg·ar
recusa. 1) ocessa· o por deso bec1iencia, em caso' ele
Art. 2.06G.-Se o exame de sanidade tiver por fim precisar.
a classificação do elelictomencionado no artigo ;mt, paragrapho
unico, elo Codigo Penal, elevel'~ ser feito até trinta dias, contados.
S 2. 0 ·-S e C' carlaver estiver
terramentos e J1,30 } , ,
1 - 1 •
em ngar nao úestmac10 a en-
, , H lOuver q llem 1) . l'
daquel1a infracção. toridac1e procpderá por . 1, . d le lnr 1que. a sepultura, a au-
Art. 2.067.-0 exame de sanidade tambem 'poderá serfeito, Art 90"7- S- ~l.. <I VI au o o respectIvo autu
. . - 10.- ao SU1eltos'1,.· .
ou requerido, para averiguação de imbecilidade nativa, de enfra- serVIdo para perpetracC' • I I. exame os mstrumentos que llajam
· t < ,ao (O cnnlC aSSll1 com
quecimento senil e de perturbação mental do réu, assim como de ob Jec os nas mesmas nl'r'C t .' c . . .' o quae8quer ontros
'd- ' , um8 anclas aflll1 c1 d '.
enfermirlade elo offenclido. , ap t 1 ao, sufficiencÍ>t "' eff1'c~' 1 'd" e se eten111nar sna
Art. ~.07(i _() ,..v ".c1a " f <"ven o ser' tt'd
, 1 eme J os com o laudo.
Art. 2.068.- N a pericia ele sanidade mental, os peritos po- . t X,lll1e SGra St~mp]'e] 1 .. 1 .
n daele, para flue I)l"Ddn:n p,ft,;t . -;:L 1.'.1. 01110 Ogclc o pe1a auto-
""'c.()~ c e ( ll'(ll to.
-- :2Si) ---
287
, Art. 2.077.-0 juiz não fica adstricto U0 lalll10 dos peritos r
podendo acceit~-~o, ou rejeitá-lon,o todo, ou, em parte. , TV-l';1.hmnia e injuria, salvo em se trataivlo de offensa a
. ,§l.o-ReJeltando-o} manda:ra que se pl0ceda a,novo exame, eX0~'ça autoridade publica, ou contta qualquer
DOl'pOt'il.o;fio . que
pelos meSmos, OL1 por outros pentos. . . age:.:tL', an. dOpoi;ltatlOdesta, em razão de snas funcrões.
§ 2.0-8e o laudo fóI' obscuro, ou deflcIente, a autoridade. V -Crirp.e do paragrapho unico do artigo 277' do Codigo
ordenará que os pen'tos ~ comp1e t e~n,.ou o mandando Pellal, quando praticado pelo maxido contra a mulher caso em
tambem suppril' as formahclacles omlttIclas. quo sómelltea esta cabe o direito de queixa. '
VI-Orime de furto no caso do artigo 335 do CodiO'o Pe-
Li. -v::ro :JIK:XX nal, e observada a disposicão do artiO'o 10 paraO'rapho n~ico da
lei n. 628, de 24 de Outubro de 18f19~ b
ACÇÃO PENAL
VII-Crimes contra a propriedade literaria, art,Ística indus-
TITULO I trial e commerci~l, salvo os casos expressos nas leis que' prote-
gem essas propneclades.
Queixa, denuncia e procedimenfo ex-aflieio Art. 2.083.-Não se. admitt: denuucia, ou representação:
Art. 2.078.-A acção pode ser promovida: I-De pae contra fIlho e VICe-versa, de um conjno'e contra
o outro, de irmão contra irmão. b
I-Por queixa da parte offendida, ou de quem tenha qua- lI-De advogado contra o cliente.
lidade para representá-la. " . lU-Do inimigo capital.
lI-Por denuncia do Mimsteno Publico. IV-Do "bsolutamentEl incapaz.
lII-Mediante procedimento ex-officio.
Art. 2;079.-E' permittido a qualquer p~ssoa do povo re- V-Do relativamente incapaz, sem asslstencill do represen-
tant" legal.
l'eseutar mediante petição, aos poderes publIcos, co~t.ra abuso
~as autoridades, afim de ser promovida a responsabllIdade dos S Unico.-E' inimigo capital de outro:
1-Agnelle que contra clle teve, ou tem cansa cnmei Ou
cRIpados. . , . .l'f lid civel, sobre todos os bens, Ou a maior parte dcUes.
Art. 2.080.-Tem qualid~de. para, Y?1Hesentar o 01. enc o,
quando já não exista, ou esteJa lmposslblhta~o ~e promov.er a II-Aquelle qúe o feriu gravemente.
acção penal, seus descende~tes, ascendente~, umaos, ou cO~Juge. III-Aquelle que lhe irrogon injuria, ou calumnia.
Art. 2.081.--E' admísslVel e em Um so processo.a qUeIxa de IV-Aquelle que contra elle commcttell grande furto rou-
bo, ou adulterio. '
val~os querelantes, qnando oflendidos pelo m~s~o ~nme. '.
Art. 2.082.-A denuncia compete ao MWlste!J.o PublIco em V-O que praticou qualquer desses crimes contra o conjuO'e,
"todas as infracções penaes q LIe não forem de acçao meramente filho, neto, ou irmão daquelle, ou' matou alguma dessaspesso~s.
privada, n.os termos da legislação federal. Exceptuam~se os se- Art. 2.084.-Nüo é admissivel em juizo queixa, ou denuncia:
O'uintes cnmes: . . . _ d I-Contra membro do Congresso Federal, do COllO'resso Re-
'=' I--Damno em coisa de domwlO partIcular, nao ten o ha- presentativo e dos Conselhos Municipaes, por opiniões, palavras e
vido prisão em flagrante. . . , votos no exercicio de seu mandato.
H-Corrupção de menores, violencia carnal e rapto, salvo " lI-Contra membro do COJJgresso Federal, ou Estadual,
se a pessoa offendie1a fôr lllisel~avel, ~)U asylada de algum estabe: depois de diplomado, excepto quando' preso em flaO'rante de
lecimcnto de caridade; se da vlOlenCla c~rnal resulta! m0:,te, pc crime inafiançavel, limitando-se neste caso o processo~té a pro-
rio'o de vida ou alteração grave de saude, se o cnme for per- nuncia, exclusive.- , . ~
p~trado com' abuso de autoridade de pae, tutor, curador, pr~cep- 'o'r\ Art. 2.085.- Incumbe ao Ministerio Pnblicopromover a ác-
tor, ou amo. "', \~ 'tão penal, mediante representação do offendido, desde que fique
IU--ArlLüterio e parto supposlo. provada a sua miserabilidade, ou quando collidir o seu interesse
co:::n o de quem teria qualidade para representá-lo.
- 2eS-
~ Unico. -Cons~J~ra-se :r:niser~vel a 'p'e~so~ q [le),ten~lCJ clireí., . . , Art. 2.09?--Se a queixa, ou c1enuncia, não contiver us re-
to a fazer valer em JUlZO, estlVer ImpoSSlbüüaa a d~ pdgar, Ol qmsltos do artlgo 20tlt), o juiz malll1ará preenche-los.
4:tdiantar as eustas e despesaiS do processo, SPlIl. se fll'lv,ar ~os re- ') 0°4
,'.-ê' Â r t .....
fI) oJ.-
O" . pode
JUIZ ' - fazer
' '.
ao denunCIante, .'
ouqutJÍxoso
cursos pecuniarios indispensaveis ás necessidades onhnanas d;;. as pt.'lrguntas que lhe lJarecerel1l necessarias para descobrir a ver~
pl'opria manutenção, ou da familia. . , . '.- dade, mandaudo rcclnztl-as a termo.
.. Ar~. 2;095:-0 prn,zo para fi oIferecim81,lto da denuncia pelo
Art. 2.086.-A acção penal pode ser exerclch. l?elas hll1(la-
<,ôes: as associações, ou sociedades legalmente consLltuldas .. relati- J11imsteno . I ubllco, em se tratando de réu preso, é de cinco dias'
vamente aos crimes e contravencões que di :eetrllnento as llltel'e~
sarem, sendo representadas por 'quem os f8t,?ectivos estatutos, O1i
co~tados da data,:m que. recebeu o inquei-ito, ou, não exis~d~
csVe! da p.erpetraça~ do cnme. De dez dias, depois do recebimento
cOlltractos sociaes designarem, ou, 11Ú,0 o de,ngnanclo, pelos selF do rnq'aento, se estIver solto.
direct ores. , Art. 2.096.~9uan.do esg~tados os prazos do artigo anterior,
Art. 2.087.-Cabe procedimento ex-officio . quand? o repl'e- os agentes do ~{lll1steno PublIoo não houverem apresentadQ de-
Bentante do Ministerio Publico não offerecer deIlLUlcIa, dentre> nnnCla, a auto~Idade formadora da culpa procederá ex-officjonos
-108 prazos declarados no artigo 2.095,. nos cri.mes inafiançavcis. tel'mos do arbgo 407, § 30 do Codigo Penal. . . .
Art. 2.088.-A queixa, Ol1 denunCia, deve conte!: .
I-A narrar,ão do facto criminoso com todas as ón;umstancla" §. U nico.-:- Caiba, ou não, acção publica, o juiz applicaráao
Il--O nom~ do clelinquente, ou, os seus sign, as caracteristicoF, promotor pubhco a mnl ta de 50$.000 a 100$000, quandoexeeder
aquelles praz7~ sem qu~ apresente justificação ~e sua. falta.'
se fôr desconhecido.
III------cO tempo e o lugar em quo foi perpetrada <\ intracçã n , .A.rt:2.08 ( . - l i..acçao penal,. no caso do artIgo antecedente,
s~ra. mlClada por m.mo de portana:, na qual. a autoridade judi-
penal. mana, ~xpondo o facto em suas Cll'cUmstanClas, mandará autuar
IV- As razõeS de (!p>1.vicção, ou pre:mulpç''lO. os papeIs e os do?u~~~entos que lhe tiverem sido presentes, para
V -·A nomeacão de todas as testemunhas o i!lform!mtes. se procecl~r nos ult€ll'lores termos dó processo. .
Art. 2J)89.-A. queixa da parte será. assiguada pelo quei- . §Umco.-Havendo o representante do lVIinisterio Publico rece-
xoso, ou por alguem a se~l -:0WJ,. não sabendo, Oll nfio POdOllclp bldo o mquerizo; mand~rá o juiz illti:;na-lo p~r~ qu~ o devolva a j~zo.
escrever, ou por mandatano J ucllClal com po~el os ospcclaes. . Ârt. 2.09c.-Nos casos em que ao .MImsteno cabe denunCIar,
Art. 2.090.-Nos crimes de respullsabüldade a q llOlxa, ou mcumbe-lhe tambem promoveI' a accusação e todos os termos do
denuncia, deve conto r a ttssignatura do queixoso, denu-?-ciC\ute, ou processo. .'
mandatario judicia1, com poderes especl<ces, .reconhe~Ida por ta-
bellião, ou escrivú,o do j llizo, salvo (FFtn(lo e offereclda pelo re- Art. 2;099. - Em processo de acção publica, embora instau-
presentante do Minist,'ll'lo PLlblico, bem ootUO dl)cl1men~o que faça rado por accnsação particular, pertence ao Ministerio Publico
acreditar a existencia da idracçfw pemll, ou cloclaraçao conclu- l?romover os termos da accusação, additara queixa e o libello
fornecer outras provas,além das indicadas pela parte,. e interpo;
dente (la impossibilidade de o apresentar. . , ..
Art. 2.mn.-Ao autor em prooesso cnillmal é hClta a ["e- os recursos le~",es~ quer na forn~aç.ão da culpa, quer no julga-
m~nto. Outroslill, lllcnmbe-lh~ asslstll' como p~rte integrante dos
presenta0~w por proCluad.or munido de pode~'es esp~oia.es, de.sel e
a formação da culpa até o Ju1gamonto fiaal, esteJa, ou nao, lmpedIdo, '1!nblmaes do ,Jnry e CorrecClonalj a' todos os Julgamentos inclu-
c scmdependencia de 1icellça judicial. ?lve; aqu?lle em ,qTLe hajaaccusador particular, e por p~rte da
§ U nico. - Ignal faonlrlade terá o réu em processo de cl'\m r JustIça dIzer de facto .6 de direito sobre o proceSSO e julgamen-
afiarJ'.',wel. e naqne11e err:- que se póde .1lvrar S(;lto. .. ; to, bem como ser OUVIdo em ,todos os termos da accusação in-
Art. 2.09:2.--A qUOIxa. ou rlenunola, devora ser reJeItnnn tn- tentada por queixa.
liminp., se oh'3to n:"lO const.ih;r crime. 011 ~0 fôr man1fest" a il- ..-,!§ .Un:ico.-:-Paráadditâménto da queixa, o representante do
hcgíümida,jc elo qllt·ixosu, ou de c1Cll'lll<:i:lIlt(:. Mmlsteno' PublIco terá o prazo de tres' dias.
- 2Hl ---
Ar~l. 2.1QQç-.Nos .,P~OÇf;l~~PSJP.0:': er~f),.dE?}tcç.ã,o~p'ubF~a! i~
tentados' pelo~itUl.st~rw PllbJico, po4~, ,a;p~~te,pft:e~~d~dl;\ ,l~~elr:v~h.' Art. 2.11O.-A insanidade mental do réu e sua cura ser ão
'verifiba:dáspor' exàmêmeclicci 'legaI
como auxiliar! aS!'llshnclo-onosaqtos, dos~m,~aqo i.e~ dlílJu gt).~
nW'~~~~~.":~.101.=:~'aU:cili~r 'd~,aceU,~a?ã7,'é .'permittid9~)propp~, CAPjlUl() 11"
meíos de ,prova" suggenr7l~~, dl~lg~~IlC1Ii~ ,e " a, prat~~,a, ae, todos 6xcepçàó de incompele'ncia
og:'àc,tbs"i~#d~lle~sa9" 'e~el~I'~eimeItt7 d7~ raet?s, re,qu~~~r:"P~r::::"
gtiJitas ás testemunh.a~i a~düar o hbt;IlQ, luterVIr ,no, d~b~,t~or~~I), Art.2.111.-:A incompetencia dei juiz dÓ süiliii:üi:r!io decril;;,
d~~"R~f' d~,}e'i~a:a asc~is~çftop:d? p~'8~()tor, pyT:>lw()!, re,c?,~re~\! a l'a:pdderasef 'allégada antes d~ 'iricjttiTicão dás testemunhas! ' ou
appeuar. . .. Jogo queo réu'ccnípareçaetiljl1izo.' > , ,
Art. 2.102.-c-Podenl ser aQmithdo~,c()m() aU~llll~res da ao'" Art. 2.112.-'-Sê o juiz reconhecer ainconipe'tericia,' ren1e,t~'
cLl~açãp;ri<t}al~á ,da, "P;!3 ssoa ,offEnldid~I, . se~.~ d~scende:nt~~, : aSA?Jt;:, tetá b 'feito á autoridade conlpetEnlteparapl~oségtiir,' a qual 'o 'ra,:'"
tleptés',"ínriãos,,' OÚ coW,lige: , . . .. tificará, procedendo á inqui:'ição das testemunhas que hajam de-'
i , ' Ah." 2:103.--':'N1:\.o 'pó,de, ser ,adll}ltt\do c<;m;lO, alUf:1:ga~ d~, açt
posto 'nai ariseneia do accusado,' se . este, 'o ,I equerer:' ".i
Cl1sUQiío o co-r~u no lll~,smó pmcessü. .. ' _' • ,Art. 2.113.'-Sê'nãoreconhecei· a íncompetericià, contiliuarâ'
, -Ai:t.2~104;~Sobr:(3 !idmissãp ~o.(a~x:har da,aqqusaçaq" ~era", na: formação da culp;ót, comei se ellânã6 fossealleg'iida:., , ,
sernpree pÍ'El'VÜÜn~nte, ouvi,do oIlfllilst.eno Publico qu,e d~rfL a~: 'I
Aft.'2.114..'-Em 'toddo casb, tomarLse-á pôr termô nosautOft
razões' de" suallÍ1pugll;açã~" quanp.o,~ ,~12f~r:, . _ a alludida excepção declinatoria, qUérse offereça verbâlmente;'
' i . 'Al'C' '2.105.~Dó.t d'espacho dOJUlZi: negando a m~~~v€1I1~a?
<J.l1er' pór escnpto.
l1a,pa~te, Ôffé~id~,da ~lOS' P~gc~~~~serime~,caper~ tec~~~o, "que ~er,~,. Art. 2.1:f5;~A' incompeiencia do juiz determin~ ,u annuIla- 1
pIlocessaa~ria.f0rtp,~ aos,~,arr~gos; 2. 500, e se~~ll~te~: ção da, 'sentença), eo processo por este motivo annullacfo deve set
,i';\, r ,',',,' , TnULOn remettido ao j~iz ,competente, que procederá conforme odispoS'-
-to no"artigo 2112.
Q~e~fqe{S, iqc;tden(~?,
CAPITULO UI
CAPIIUlO;1
Suspeição erecllsaçàc.
Jnsanidad~' r:.renfal do réu
Ai't. 2.116.-Qnando alguma' 'das.pàrtes recúsaro ]ul'z pó'!'"
Art.2.106.-,-Se nodecqrso do inqueritO,l ou. do,sl1ll1mari~, ~a~ susp~itú; ou 'Ímpedido,no'scasos do liVI'oIo, titulo' IV, capitulo VI,
nifestar'o in,dic1ad.,o transtorne} mf'ntal,a autol,"ida4eproseg~rana de'V:eI'âfaze-lo enipetiçãó, por 'ellà,'ou por' ~en mânda'tàrio judici'a:F
indàgâJç~o das pl'o;vas, ?oma~sisténeiade um eurad~r,espe~w..l" assig1}ada~dedüzil1do'as' :ra:zões! de suspeição" oU: recusaÇlãO, . accres- '
, " Ar,t. 2.107. ..,-'-Coll11das as, pm:Yas, susHender~se~a,opr~),Oe~~! eentando desde logc o róI das testemunhas e todos os docllmentos,;
que, px;oseguil'á'dep~is d.e'i'es~a~~leeida a salldtt dOí ;réu",qu,e tera (lue tiver.
t) direIto, dereinquinr as testem~llhas.". _ _
Art. ,,2.108 ..~'" Apparecendo as man;tfestaçoes de,tu;rvaçao( ~ell: .Art. 2.117.-Se o juiz reconhecer a suspeição, suspenderá
tal de-PQis, de conchiida!,a ;fomi'ação;d,acnlpa, .mas.ant:Els.,doi lul:, lJandamento do processo/e, mandando juntar aos antos os arti-
gam.entp, 'o proc~ssosera suspenso ,ate que haJa omdiClado_~e'i gos, ou a petição do recusante, com os documentos annexos, por
cuperaq.ú o normal' ,de suas fact11d~des. ,~\~ seu deslJt'tcho dar"se:.á 'de'suspeito, ordenando seja O pr6c~sso
, Art. 2.109.-Nos casos dos artlgos antecedentes" seficarpío;~ reniêttídu a,Q juiz b de~a substituir. Ii:P
v~do;,qu~:,a}_q?,~ça P~~~~Ael~á:~tr:;t~wãÇl"p~~~.l"e ,éde:(natJIre,za Ai't.' 2. 118."'-Se hão l'ecónheceta ,cmspeiçãô; mandará au'tua'r'
il. dirimir a resp'cnsaWhqaçl~l,o Jtu~,.d\1~lUtrariJ:,.l!reflP:~:j1fl.!!-,V:P).\9 .:f~~j" em apartado a petição e o()<i documentos' offere'ciClos ( pelO" recu"';
santo', e, déhtro deqllàl'enbe [)itci horas,' dat'á tt snaresposta>maU',,:i
- 293-
292 § 10.-0 incidente será julg:1do pelo JUIZ, perant.e q llem
·corro]' o processo; e na forma\;ãoda culpa será dec.idido puI' oc-
d~ndo que os autos do incidente sejam remettidos imme~iata caslão clapronuncia, cumprindo ao réu argui-Io na sua def8sa.
mente ao juiz competente. Proseguirá, contudo, na formaçao da . § 2o·_ .. A decisão do juiz de direito admitte recurso para0'
culpa, como se lhe não Iora opposta a suspeição. . , Superior Tribunal de Justica.
~~ Art. 2.119.-Apresentados os autos de suspeIção a autori- ~ § 3°.---A ex:cepção de 'ülegitimidade de parte só procederá.
dade , esta decidirá preliminarmente
. se fi fundada em dos quando ') antor não fôr alguma das pessoas indicadas nos artigos
casos estabelecidos neste Codigo. 2080 e 2102, ou não couber ao l\finisterio Publico promovei.' a:
. Art: 2.120.-Reconhecida desde logó a illegitimidade da sus- .acção penal.
peição, será "a parte recusante condemnada' nas custas em dobro,. § ~o.~A excepção de coisa julgada sómente se applica ao,
e na multa de 100$000 a 200$000 (cem a duzentos mil reis), que fact? pnncIpal, que foi objecto da sentença, mas não aos ~actos
será cobrada executivamente, quando o l'ecusante houver proce- pumveis que o acompanharam, precederam, ou seguiram.
dido de má fé. .
§ 5°.-Com a excepção) deve o réu juntar a certidüo ua sen--
Art. 2.121.-Sendo a suspeição fundada em caso. pI ~3Vist:" tença em que se funda.
em lei, o j uÍz da suspeição marcará logo dia e hora para mq UI-- Art. 2.127.-0 queixoso, ou o denunciante, quando não fôr o
riras testemunhas do recusante e do re.ensado, e receber quaes·· Ministel'io Publico, será làllcado do processo e da accusação, q uan-
quer elementos de prova, proferindo em seguirta, ou na audien- do, por si, ou por procurad~r:.
da, ou sessão immediata, a sua sentença. I-Não comparecer á audiencia, ou no dia para que man-
Art. 2.122.-Decidido definitivamente o incid0nte da 8Uf'- dou citar o réu.
peição, os autos serão. re~ettidos ao jtl~Z compete~e para serem H-Não promover o andamento do processo durante dez
appensos aos autos pnnClpaes e produzuem os effeItos legaes. dias.
. Art. 2.123.-N a decisão definitiva que reconhecer a proce-
dencla da suspeição, decretar-se-á a nullidade do feito processa- III- Não offereeer o libello no prazo legal.
do pela autoridade suspeita e condemnação desta ao pagamenF IV -Não promover ás diligencias preparatorias do julga-
das - custas. mento e não responder á chamada no Jury, ou no Tribunal Cur~
§ Unico.- Poderão, contudo, ser mantidos se o recusante Cf' reccional.
reque~el', os autos probatorios e os de pura fórma. . Art. 2.128.-Da decisão soble o lancamento, ou não, haverá
Art. 2.121.-Applicam-,;e ao processo criminal as disposi-· recurso volLmtario: '
çõ.es .c.onsta ntes dos artigos 626 a 629. . . _ . I-Para o juiz de direito, quando proferida pelo juiz. (10 ..
:, Art. 2.12õ.-Cabe appellação, no effC1to devolutIVO, da d.ecl- paz.
são do juiz de direito que julgar illegitima a causa da suspelçã? lI-Para o Superior Tribunal de Justiça) quando proferida
e da que julgar definitivamente a procedencia da mesma SUSpOl-- pelo juiz de direito. .
ção. Art. 2.129.-Ql'lando o queixoso, ou o denunciante, tiver si-
do lançado do processo, competirá ao Ministerio Publico proseguir,
CAPITULO IV se o crime fôr de ac~ão publica. .
j)emais incidenfes TITULO III
Art. 2.126.":-Occorrendo álguma das causas de extincção da
acção penal, ou provando-se illegitimidade de parte, litispenden- Citação e reqUJ'sÍção
cia, ou caso julgado, o juiz ex-officio, ou a requeri~ento da pal- Art_ 2.180,-A citação para os actOi:i do processo criminal
te, ou do Ministerio Publico, mandará que lhe seJan;t os auto."- póde ser feita:
eonclusos para julgar a acção extincta no 'primeiro caso, e nullr,
nos demail!l.· .. .
-.294 - - 295 .-
1-,-Por !de~pa~~lO,.nau;tesma .q11e.i43, 011 deJ;ulllcia, ,q uand o' />6'
hOJ:1,vel' de effeçtuar no lu:gar!,~a ; juri1",dicç:;íG da ~u,:tQriç4;,de ,qU&
1Uandoudaze-la. .~
~, n----.:Pormandado, se a queixa" ou,.aidenunçia"tôr offerecid,a. " ' ,
§2o.=T~·atando~se de qfficiilcS" ou praças q.aForça~)1bliG!l, s:g~adap~lo cqnfitente,oualguem a seu rogo, quando não' ~Ó,u
a requisiç'ão será feita ao commancl\1nte desta, QU., do c1estaC(arnen· ber, ,on nao puder faze-lo, e sempi"epor du.as testemunhaspre-
t4íl. senClaes de todo o acto.
J
.causalidade, proxima ou i temota, coma cucumstanCla, ou com o em que reside o juiz, ou estranho á sua jurisdicçrto, será inti-
facto indieado. tlmado, em virtude de. precatoria.
, ,lI-Que o fado, ou circumstàDeia, ,coincida, e~m a , pI:ova .. Art. 2.167·-Qnamlo réu se achar 'em lug\,r ilicel'to' e não
tês\l1tante de outr''Ós'1irtliciós, ''ou dOm às1prôvas düectas collnelas sabido, será intimado por,edit<U. cum o prazo de ,1uinzeclias,
úol~O~SOO. , . .. para t:;!f' vêrpl'Ocessar e jn..lgal', sób pcnl1l1o revelia.
f Art. ',2.1'59.-Bàs~ám 'indlciOs " 'apronuI'lCia § Unico. - Findo, o prazo do edital, será há'vída por' feita
\lo indiciado; Ilélirmri:la p'N~~It1h1pção, porém,' por máis 'véhérn:ente a ciüu: rto e re:üizar-se-áo julgamento do réu.
que! seja, 'dúáhigaT1a:irriposiçã:o depéna. Art.2.H18.--Quando o juiz vei'ificar q'tIe () réu é maior de
dezoito annos e menor ele vinte e úm, nomear-lhe-á c'urador, ,que
THULO V o assista em ,todos os termos do processo.
§ Unico.-Osmenores de 'dezoito 'aJihos 'e maiores de qua-
Processo commum. 'Gude compefencia do Jury torze são sujeitos ao processoespeáàl a que seruz respeito 'O
tItulo VII deste livro.
,CAPITUlO I Art. 2.169.- No St11riiliàI'ioHeeúlpade criimesá,fiançaveis~
em que nrto caiba acção do Ministerio Publico, ·setão'ouvíHas de
,]Ofir]Ciy;êtoda culpa cluasa cinco testeumnhas, e nos 'demais de cinco ',a oito, quer
fArt. '2.160.~A:ptés~rltada 'e'teÓebid'aa q1i~ixa,.ou' aéill,~.~cia, deaccusaçrto, quer de defesa.
iboIn'aütode "corpodedelióto, Ou 'Mrn'elle, n:"o sen~o ~ecie~s~ Art. 2.170. -LE' 'permíttítloaotéu'requerer' que 'hos ;mesmos
rio, o juiz mandará autuar as peças C).ue deverao ~~~~r ele base aútos do summario sejam oLtv:ldas suas testemlmhás,dentro 'do
'ao ,processo e deciclií'ásohrestmacceitação) ou reJ81ça? ., prazo improrQgavel de cinco dias, contados da data'el'n· que1fin-
.':Art. '2.161. 'Seaelenui1óia, 'ou queixa, fõr irecebltla, o JUiZ darem as inquirições das testemunhas cleaccusação.
desiO'nará dia e hota 'para 'formação 'da culpa,iriàntJandbque 'se § Unico.---O ról de testemunhas deve ser 'offetecidoantes
ifafia~ as' citações daspai"tes e 'a intiniação dastestermiIih'aS) sob de começar a inq nirição ela formação da culpa, não podendo ~er
as penas ela lei. alterado, ou modificado.
'Art.2rjl62.~Requeridaa 'prisãopl'óverítiva,llel'á o elas o pre- Art. 2.171.-Além elas testemunhas:aumérariásdeaccusa-
liínlnarmerite te'solvido. " ,",' .',' ção, devem ser inquiridas, sempre gue fôrpossivel, as 'referidás.
Art.: c2.163. ,-Na pdmeita occasiãb'~m!1uo o ;.r~u ,compa~'~eer § Unico.-As infonrtantes taníbcinIião'serãocorriputadas n'O
perariteo juiz tlafbi'h1.~~ã.b_ el~' culpa, SAra quahf~c~ao, pel gu~~ numero legal.
~tarieo~se-lhe o 'nome, (fl1iaçao, 'idade,' edado, ,proflssao, nat~l,rali Art. 2.172.-A'stestemunhas será lída a denuncia, queixa,
idade, tflsidenciÍa, .se sabeltlr e' esdréver, laVrahdo.:se· d~s !pergu~ ou portaria do procedimento ex-officio,para que deponham sobro
tas ia 'respostas umatito, sob a denoinirfação de auto deqnaHfl- 'Os -poutosa que se refere.
cação. ' Art. 2.173.-Q.llando não existir allto de corpo de délicto
Art. 2.1GL-As testemunhas indicadas na queixa, {)u denun- directo, as testemunhas de accusação (l<evel~ tambein depôr :so-
da, poelem ser substituídas a Teql1erimento elas partes,' desele que b.r:e o clelido e suas circ,umstancias.
disso não resulte prejuizoao andamento do p]'o?e~so. , ' Art. 2.174.-Na formaçáo ela culpa, observar-se-ãoas di3pO-
,~tt. 2.165.~]}Sta:ndoo accusado preso, ouaflanç~tdo, uu re- sições elos artigos 728 e 729. "
isíllil1dono'ai:§tl'ieto, -de maneira' quepossaserêond liZldo '.á ,,?re- Art.. 2.175.-Terminada ainquirição das testomunhas, o juiz
mença do juiz, 'ás'sistiní,'á íl1qtd:dção da:s 'testen;nnhtt8. em .?~lJoaêto mandará ler ao rél1 as peças comprobatorias da irifracção prnal se
-Us poderá icdniliai:lictar, reitiqtiitll", 'ou 'con~estar,sem 'as mterl'om- este não tiver assistido á .formação da culpa,procedendo de-
":ler. J;lois ao lnterrogatorio.
- 300 --
§ ,2.0- N os crimes afianç.aveis, o ~U1Z arbitrarâ, no mesmo Art. 2.192.-0\p~dislQ de,de~afor.aIX).~llto" d()vid<'J.mBntejus.
.despacho, ,o valor d~ fiança. , ,'. ,.' , , tificad.o, . sel~â,< feito ao Superior TriblJ.n~~) d<;l~.J ustiça, sendo. Pro'i
, Art. 2'.184.-~Não havendocertéza.' do' 'facto;' queconstltue cel1,s.ado, C0mQ os" r~CUrS9'1.,) . ,
() crime, ou, indi.cios vehementes d.eque seja,ioTé.u o' seul. au,toI'i § Ullico.~Cabe tambem o pedido ele desaforamento, qual).-
° juiz julgará improcedenté a 'qUelxa, o~denunCla.' ,'__ ' do ,houver receio fl1nda,elQ .dcper~urp~ção da prdéil1,)., publica 'por
o ocasião do j u lg a m E m t o . "
~ Unico.-O despacho que Julgar mlprocent~ a qut.lxa, ou.;
denL1I~eia, nào htz'caso julgado" podendo ser ser' mtentadoco:r:~ Art. 2.193.-Como simples indiciados em crime. com:JIlum"oU,
traiO' réu ,novo proceSS0t se "denoVlasprovaS!. setl'ver conhec!.~' no casQ.de)ipronuncia,,; ser:ão recoll).idqs aosqu~J;tei$~á disposiçao,
monto, emquanto o crime não prescrever. . . da~ autoridaél.es. ,civiJ;;: ' , .
Art. 2,18:i-Qqam1o (estiver Iprovad.a algum,aAmmente, 0:x I-Os militares de terra e mar.
jus~ifi(i:,ativa,daimputaQil'tdade, prevista no COdlgO Penal (a~~l UrOS; que teIlh(1lI).; tit~llos, scient;ífipos.po.:r,qualq tler das fa~,
gQs, ,27 e 32 a 35),. o juiz absolve,rá ,o réu, rec@rrendo eX-OffiOl()" culdades.\,~'Wlilrio.re$'i da .R~pq.b4()a,,' .,
p~r<qo, Sll;p!i!.rior 'l'úbunal de, .Jushça~,. _ ., lU-Osoffi(':iae,s. dqextincta;Gua,rda .,N;acional., e d~.· Força '
Art. 2.1fl0i,-0s.·despachos, quepronu,nmarem, ou nao, o réu, Publica elo Estado." ." '. .' '
e".as,.~entell,ç~a;;,.q ue,oabsolv81:em,1n l,imine, s.erãQ semp~'e funda men- IV~Os fe~pOllSavElis pOr delito, de i,ir)1p~ensa.
taelos; .
'" Art. 2.187,-Decretada, ou não, apronuncia,serão intiina~ C~'fnUl~t\ 11 :
das as." partes elo respectivo desP5who . . ficfos prepaccdorios do julgalllenfo
Art~i 2.188;'-7-Desde .que seja pronunmaelo, e~lJ:uanto' dqra~;" i"\' \ -
relll'li. os cffÚibos.da. ,promU1cia,,~ca.o réu: . Art.( 2J94.t-Logo q1le) pa,<3,~ar i em,,:jl~lgadQ ,a pronunc.ia, o ,
I-Sujeito a accusaçúo e Julgamento. . escrlvão. fará:;immfi\dj\1tilm,Etllte9s,autoscon,ch~sps,aQ juiz,que delles
II~Suspenso do.. cxcr,cicio ele funcçõe,s p~lbhcas., salvo o ao- ill3;lldará daJLVi~ta ,ao rt;\,prqsti'pt!l:IlJe ~o; J\1ii,nist~rio Pl:blic,o, pelo'
ütilsso,legaLq lleJhl.'l cOlupytir. . " .' " pmz().de tr,Els dIas;, para offf1recer: ,o jlP~UO ,aQCllpatonp" e, . sendo .
HI ~Obrig"do 11.pt:isã~" se o cnm~ ~OT ll~a:hal1çaveL . :partionlar ,o accl1sadqr, nQti:6.G,ádo, , p~rf1 qll:e.o ()fferet;~,dentrQ .d~"
IV -Privado. ,elorecebnnento de gratificaçae do carga~. cUJos Igual praz,o, so.b pe.niJl"el~1anç';:'Il.l;€JUt().,
vencimentos e.emprego perderá, não sendo afmal absolvldo. . §J.p-N'~ovindQo ,qI\eix,qso (011),,)i1;:>111)0 ;no prazo a~signa-
Art. 2.189.-Se qualquer elas partes l:ecorr:r elo:.. desp.ach~ do, ,oju~z_d\3elireito p ha:V;~T4,:porlanç~d(), ,já vi$t~;"da: certidãiq,
de pronuI\o:a, ou se este depender cl~ ,conflrmaçao, naa el81xara . do: esonv:a,o c1E,lé . haverem, deCOl'Ildo. ,os, .tr<;ls.: ,dlas",.,
por isto de' produzir eles ele logo os '. eff81tos,' fi;aI~~o, some~t~ sus:, § 2. o-No caso de acção publica, o juiz"n? m.E\Sl~)'() ,despa:-:
penso o p~ep(lro el~ -processo para a ~ccusaçao, at.e ~ ~ples~nta oho:, ,ordenará ;,ql'J;0,);edê. vi,sta ao,JYliniste;l;~o;PubliGo,: p~r.a 'Vir com
cão do recurso' ao' JUlZ aqllo,' salvo o .lhsposto Il? aI tIgo segmute. o hhellQ., .
,. At't. 2J90:'-Não sendo: pronUllClach1 o rélT, ou revogando-se, . , ~ ::3.0'7TQuan.d~~ setra~a:,de: 'I dar baÜ!l:., na, culp~" SOme~t0,
apmnullcia em, gl:áll: de recurso,será'.'immedíát~mel1te 1)osto em podara ,ser ordeuadc!;,pe19 JUl~ele"chreüo" pre.ce,d~nÇ1,o, awlie;ncia
liberdade; e, se fÔl' empregado' pubhco;.'voltal'aao 'emprego fi d.o Ministerio Pu1)lico, .. qi.~iil.de,v;e serjn~~~np,4o, dil' ,se.Qtepça"pf,ofe;.
ser-lhe-á l'estitúiela a differença dos venCImentos que deixou ,dt}' n~a .
receber. . . ' Al',t~, 2.19Q,~A}f,mdai resp(msap,i1icl~de,pe;nal eDl"qu.e pQ.SS,~.,
Art. '2.191.-'--Qu·anclo, 'por motivo' ele!foi'maeúo' da cnlIia,'a mcorrer o rep,r(:,,~ental1JteJd() lVriIliste.\ioP~lbliço,. 'P9;r llãPi off('lr~,c~~ .
úrdem publica em uma comarca estivel:' amea,çada ele pertnrb,t~ olIbello. no, p1cazo.,)efr,al,! será" m1iLU,acJ,? ,pe~o jui~: :d~ ,dil',eito, em
ção) é perm~.ttido ao réu,ou á prombtona pl:bli~a.l'eqnC']'er:o d.cs.- 50$000 a tOO~?OO (Cl:Icoenta .ace\~ ~ rél$)l .
a.fóramento.doi pro.ce~so,i para.·~ con:ar.ca·mfílSV1zmha, obe,leClda), Alit. ,2.Uh'í:"';::-O, h1;lell.9 .cle:vcEl, GOll.~eJ.·L
'\ ordein de substttUl~ão dri JUlzdlrelt:o' .. I-O; ,noll).(},do;.pSu.. ' '....
305 -
'd
OI' artio,'os' ,do,facto CP,10,CQllStl
':1'a juntar oróldastestemnllhas, que elevam depõrna se;~s1io fIo ju]gl\-
I" ,-r,'
,\1 k
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X:P()"l~"('ne'
' ,""",CO')
UZtu 'P ,c
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ocr>orflClas e," d a,ÍI mento, assim como os docunientos que tiver, requere-ndo as: ~i-
d ' " t ncbs a,e'ÜTaVan es <", '
~l10, o crime e "as: cHc~lmSva < t b';" nlbrem
J
attenuantesi,'quandoe:ndentemeu eles c ' "~' . Ál't.2.201.,..,.,.S'!i\:0 réu qníserdesistir do praio d~ tl'BS dias
umlpa.. ",: 'i , , 1 ' o~irqo de perta estatuida para contrariar o libello, poderá faze-lo par meio de r-eq n el'Íme'fi1lo,
, i' III ~ li. conch:são; ,peJ1mc O 'l:f ;
'~~Tmnd() a lei estabeloçer que será junto aos antos, onde se lavrará o termo .çle (ksis,j;eR~a.
por lei, a qual Sela aponta apor b Jau , , ' Art. ~.W2.~Filld.oo prazo da eunti'al'ied~de,o:\,l lllvra&0' o
i.gradacóes. ' , . '",,' 't O" do oueixoso,,:, ou seu termo do desistencia do mesmo, o escrivão fará osaut.os, ~
", IV A 'atúra do promo ,01'," 'i
clusos ao juiz.
, 't '-: 'J'laldssl,lcgl':l com poderes especiaes para prOUlo:vera ,ac;-
'nane1a ano , ' , § Unico.-Se f'ste encontrar quaesquer nullidades, mandará.
,cus3eS;~o .• ":", d:' t"""t"
""V":"',Oól as esemun
" 'h" as qt'le 'pI'ete, ndem inquiri~ ;no, ple-
" ; " ""ID
preencher as formalidad,es or~ittid,as~ SE:) os ,antos estiverem re-
J:': ,1,',:,;; x " , 1 nomes e resldencH1s, ahm, deque",seJd
,i gularmente processados, determinará que agu'ar4em, em eartorio
(1)ap9kdeqlarando~els, "',' 1 . .. omparecerem 110 lugar e a convocação do jury.' . • '
r{ütlflcar1as, sob as penas da el, para c , '
Art. 2.203.-Devidamellte pi'Dpttrac'J"oo processo; O réu,s&~s
,lia dojnlgamento·, ,', ': d - Ó as que lorem apre~ tiver preso, será· notifioaqo pessoalmente: do lugar, di.a 'e hora
': , § l,9-As, testemunhas 1,>0 em ser,n~o,s , 'que, depus,erem, em que devem começar asso&<óes eJo .JUyy, , nas quàés terá'd.eser
' , " ' t 'publIco Oll qUelXOSO, e , '
»entaçlas p~lo, promio 01,' t;' b8111 outras de que se tenha conhe- jlllgado; e logo que seja publicado Q,eehta:l de .convocação, será
úo smumano da. cu pa, mas am J
manHado, cu aind:a antes d~ dêcortielp 0. prazo elo eclital para'os , ,80 H()~
'l "
ou Hi""11.çaelos, (1os aCCllsa' d ores, ou autore~ o' (1 tüstero 11
al1Sent'és, ou de+olvido o reCibo de 'volta, se feita a citaçi10 pelo ll11aS que Cal t t o 1 ~,
10
Á'o c' -
, v',' ' I , . t d' fIS ar e1rem SlC o notificadas para comparecer á sessú()
correIO. .' .' .. , .' ' _ ,., no an o as a1tas c as ausentes
_."'.' '. Art. 2~207'0 OJ,iept'esentartte(1oJYIírústerié)J3 Llblido 'devorá . Art. 2021 5'--.A .chamada ~erá repetida pelo affici;; 1 deJ'usti-
ro:aniinar, coma m,aior . antecedencia posslvo(l; .toJos os proccssbs ça, em voz a1ta a porta do t·'b 1 d . . ,
,,~pl;.que ~ôr parte a JustiçaPllblica,oo.xtrairdellEls as n~ç,essal'ías
riJ N".": o " . 'o l I , ll~la, e o aO::'ll11 o IHl '+01' CU111-
P o p~S"81~) cel tld,lO qu~ se Juntara aos mitos," .. , ...•. '
.nót~s, afiiudfl, réqÚ,erei: em teIl1pó as. dílig.encias é doéumentos lllle , ,Art. 2.",16.-8e o reu, ou o queixoso, ou :-tm'bós, não C6111 lOa_
-"pQs.Sam s,erneCíil:;lsaríosá accusaçãó. . r ceeI em, mas mandarem eXCllsa leo-itima a d' 0,._ . J' ' ' .. L.
cará adiada" c, 0.° :... eelS:.1O a cansafi_.
t t palIa a ses_li:0 segmnte, se llao comparecerem as p;;r-
CAPllllO lU os em e1111:0 c e se reahzarna $essão installada. '
processo 'perante o Jury " d Art. d202f170-As excnsas podem !ler apresentadas por procu-
I a 01', ou e ensor, este se fôr nomeado.
, l'rt.2.208.;--,A's;pnze;h~'ra~ d~ :mStl).l;ã do' dia d~sign<l.u(r 0 . l ! ' Art. 2] .~180- ~ falta de comparecimento elo réu Je.' crime
,para a reunião. do, .:1\117, ,presente ojuiz ~e direito, O promotol' lllauançave lmpeduá o julO'aI t d fo . 1
tenha od 'o . 1 OI .'" onen O; a os a lançac os cujos nomes
,publico, e o escriJão" osjurados, as partes aCC\lsaelol:as r se as, hou- ~ m, SI ? lhC me o~ no edItal de convocação elo J nr:v SÚJ' éita-
ver, e os officiaes de justiça, principiará a sessão 2elo. toque .. de os a seI em JuI O'ados a re \',1 o -1. o d J , "
. camp~inha,e,. em seguida, o presidente. do Tribunal abrirá a urna relU OUVI0d os. b e la, pu' a pIava osantos ' 'SAl1l ~
111alsse
.-
das' vinte e oito cechilas" :verificando. pu.blicainente se ali s'e acham
todas., . ' . , , .' l' Art. 2.219 o-A faltado com. jJal'ocimento do autor sujeitá-lo-á
a ~nçameb,nl~o, fi canclQ perempta a causa desde que 11ão' caloba
I '.' . ' . • . '.'
' 1
formé o disposto no al'tigo 84~ . . ' ." • '... "
~rt. 202220-'-No processo por . da ac á ,o
Art.2.212.-Ql1ando a despeito dOllovo sorteio uáopnc1er cedera o presidente do Jury na f' .cTlmde tO ç o pllv~da, pto-
funccionar o Jury, por não haver número legal de j\lrados, o juiz o
a requenmento da parte. OIlua o ar 10'0
t o ,
antenor mas
obse,rvará' 0 disposto nos • àl;tigos 85 e 86. · ','
Art: 2;213.---'Log6que 'hajanumero,Jegal;abel'taa sessão, Art. 2.223.-0 presidente do Jury' mandará d
que entrem em °ulO',t . dO o ,por espacho,
O juiz piocederá a apúração' dascedulas, ele modoqu'e· só fiquem b'U' , J b,mento, no l[j, de8Ignado na resnectiva ta-
na urna as dos nomes dos 'jUrados presentles e pl'omptosa servir e a,;s processos ~ne entende~ in:,truiodos e preparados o
,'no julgamento. ,,';, , '.' . . ., ';,.' '. , . rt. ?224.-8alvo pm- convernenCla dos trabalhos do Jury
,,' '. • r
e a Jequenn:enlto do promotor publico, ná':> é permittido alterar
Art•. 2.214. f"Dep()íscleé~amiD.ados os processospresentes e a ol' em no JU gamentoo dos processos, determinada:
consideradospr\3prtrados pelo presid.ente do 'Juty, o escrivão fará
immediatamente Clhama:da'dé todos os reus presbs, db's que se livram
ir Pela preferepClados réus presos aos afiançados.
- -Entre os reU8 presosipela antiguidade da prisão.
'-;- 308·- 309'-",
III-Com igual a;ntigllidade, pela pnonclacle na pronUnCl";
definitiva, prioriclàde qU9preváleceráentre os réus ,afiançadós.'
·i'lueira
'1. . °
o ac'cus a d 01', 'ou . TeU J.' ' .
. OU algnm .' b d '
,de Sénteuç-ai,rmediante delibe;ação da'1Iiaior%em· r?, o, CO.t;lselho
,ArL ,2.225.-:-Consôante a disposição do artigo ante.rior, orga...
. Art9 ".. -• ' s'.··
::..1. 234 ...." , . '. '. ' d. eSee ..
.e as testemunhas de defesa não com' .,. ' .
nizar-se-á a tabella que será assignàda pelo juiz e affixada á porta , . re:r;t, , e 11ao se achatem em Iugar':1:iicértb' . ; ,parece;.
dos atidítorios.· . ..
.adlàdo, à requerimento do l'éu se este tiv'er o f)J.ulgam~nt?.~qan~,
Art. 2:226.-,Tendo-sé. em vista o proceS30 CJue.deve ser sub~ 'hmü, àptésélitauo o róI. ' J . . . ' . ,m cempooppor-
mettido .a julgamento,' deaccôrdo com a tabe li.a, havendo com- ; Art 9 ~35 O ' 'd"
pareeidobautor, e o réu, ou seU procurador, ou defensor, man- Prov<"" do: n""lo: l·est·:- .. Teu PdO e ,pedir.' 6 irdiám.J~nt6·. di:) .'p' to.i,CeSSO ..
UH la sua Que ser d f' " . . 'i' " '.. .
dará o juiz proceder á chamada das testemnl111as e recolhe-las relevànte; '. ~ e €lnsor, ou po.~ outro motivo
emlngar donde não possam ouvir os debates, nem as respostas
unias das outras. :. § Unicd.-Requeritiô o adia t d ,'. ... ,' .'
Art:2.227.-Respomlendo o réu ao pregão, o presidente do 'Íormàçãd d~ yousellio"o presidént:~~c~dÜ~á.~~~~%·d6'ert~:OlS .da
Tribunal do Jury dar-lhe-á defensor, se o não tiver; e' curador, se _ Art ..2:..236.---:8e durante o ,sorteio em.vil'tude ,'as,' '
fõr menor, de-vendo a, nomeação recair, de preferencia, 'em ad- ,çoes suspmçoeR e t . d' .'. ti , I ecusa-
fi '; . 1 ~ ou ro~ lmpe nnentos legaes se 'esgotar aurn "
vogàdo, e só na' falta e impedimento' desfe em outra pe'ssãa
idone~ "
°t
c~raA J2%3ientN~ adIado para a vind.olJ.ra'seSsão periodica. a, .
r. .- . . os. processos promOVIdo ' .
Art. 2.228. --Em seguida, e depois de haverem as partes o autor, o promotor publico não fará . ~ p~l . queIxa, pres~nte
toma.do os seus lugares, o presidente, lendo as disposições' dos por demmcia, ou ex-officio só·' áqu:l~cl~~çoe~, e n,?s prOmOVIdos
cze-las. .. . , . . e uncCl.onamo pompete fa-
artigos 2;239 e 2.240, procederá ao sorteio de sete jurados para
a .' formação do Conselho, sendo as cedulas tiradas da uma' por A 29 , " ," . , ,
" rt... -~8.-7A' medida que os jm:aclos são sorteados
um menor de entre sete e dez annos, e lidas em voz alta pelo. as partes oppor~lhes ,suspeição, iundadaemqualq·u0 l" p~dedm '
juiz. ' .. , prova que possa de promp·to Re' . , ,', _', .specle e
l
~ 1. . . . . ' ~ 1 apreuaua.
Art.2.229.-A' medida que o nome da cada ju.rado fÔl: Edo, e 308~ .o-Apphcamcse aos jurados asdispo~ições dos artigos 307
o .acousado, ou seu procurador, ou defensor, e o accusado1', farão
suas.recusações, sem (Õl,S motivar. .
Cada uma das partes poderá recusar até sete jurados.
. ~
.de di ·t2.o"':'Sobre a procedencia dá,
leI o, com recurso de aO'g" . .'. t . d.
's~sí)'eição,
deCidirá o J'uiz
..
Art. 2.230.-Se os accusados forem dois, cu mais, poderão. Süperior Tribunal deJustiça~ lavo no ali o o processO' para o
combinar suas reclisações; não combinando, ser-lhes-á permiUida Art.2.239._São inhibiclos de "
a separação do julgamento; e, neste caso, cada um poderá recu- os ascendentes e descendentes So TO SeI VIr no ~e~mo Conselho:
sar até sete jurados. ,durante o cunhàdio ti . " ' ,g 'be ,genro,umaos; cunha.dos
§ Unico~-Será então submettido a julgamento o n\u que D estes, o primeiro ' sorteado
os e pllmeIros sorlllhos pàdra;t
e' o d f':
t]
so e en eactO.
houver acceitado .o jlll'ado. , . Art. 2.240 ~, . q:le eve tcar. .,
lacão " ad' Alem ~os _Impedll1wntos pOr parentesco em re-
,Art. 2.231.-0s jurados, á medida que forem sendo acceitos, . a,os fiJur os e.ntre SI, sao tambem leO'almente suspeitos
sentar-se-ão da direita para a esquerda' do presidente, ficando ,o mes;mo m: . h para
desde logo incommunicaveis .
. ' Art. 2.232~-0 mesmo Conselho poderá ,conhecer' de mais I-O jurado que, antes do sorteio para chnlpôro C ' I}':
.d e ,entenca
S dõpôs·· onse .10
de um processo, se as partes não o recusarem, mas sem exclusã.o "' . , .' ' ". . TI? 'processo, ou ne11e serviu como 'ui2 . R-
cnvão j autondade 'pohcIal O1'O'ão do Min'l·'s·t·e·'n'· ,p?bi'l" . l '"e~
de, nenhum dos jurados que o formarem. II O " to>. . ~ o 11 100 ou pento
Art. 2.233.-0 não comparecimento de testemunhas, de ac- ti' 'd-:- s parentes ate o terceiro grál'. do juiz eló pr6moto' .'.
.aee S3 01', e ~o, ~dvoga:do d~qualgller das partes. ' . ], ou
cus ação , nãq estando em. lugar incerto, autorÍ\'I.a a,adiar o julga-
mento do processQ ,para a sessão s~guinte, som.ente quando O re- , . III. O JUl ado qU,e; no. mquento, GUua formnão d 1'.'
:servIU' deenradar,dóI'e··u.', a·'d" ' .. ". '. ~ . . ç
111 a que Ja ou nao seja.
a cu par
- 310- ~ .311 --
I
IV-O jUl'ado que tenba feito parte do Oonselho de Sen-
tença em anterior julgamento do me$~o processo. .
'?e}~D, i~qui?7~nc1o~aspr,i\n~iro. o, aCQ~1s~à,I)~'~ o~LLxiliar da accn: o
lJarecimento das testen1lmhas que tiverem fl\ltado, resolvendo de- . Art. 2.247. - Os jurados podem fazer interrogar ele novo
accórdo com a delibex-ação da maloria. ,quaesqu~r testemunhas e requerera acareação dellas. '
Sendu exigido, o presidente do Tribunal adia~á o julga- ArG. ~.248.-Tanto pel? accusac1or, ou seu advogado, pelo pro-
mento para outro dia da mesma sessão, sendo posslvel, ou para :~~otor pubhc~, como pelo Teu, ou s~u advogado, defensor, ou cu-
a .seguinte. . r~dor,. podemo ser requendos, no curso elos deb:Úes, exam"s di.
" § lo.-Em seguida, será dada a palavra a,o promotor .pu-· lIgenCIas, ou consultas a peritos, para aprova ela accusacã~o: ou
b~ico, .. ou ao~dvogado do autor, o qual lerá o hbe~o ~ os artigos .da defesa, bem. como apresentados doc].lmentosq,'lle serão' juntos
da 181 nelle cItados, em que entender se achar o reu mcurso, eco aos autos. .
prodnzil'á a accl1sação. " Art. 2.24?-E' absolutàme~te veclado ao accusac1CJr, ou ao
§ 2o.-Sempre que se tratar de processo movido pelo ?f- promotor pubhco, l:s;ar de expressÕes injuriosas contrà o réu e
fendido, ou seu representante legal, cabe ao promotor publIco pessoas de sua famIlla, podendo ~ste, ou seu advogado, protestar
falar na accusação, ou na réplica, depois do accusador e antes do, e. requerer que o seu protesto.seJa tomado por termo paraÇJs
defensor. fl1ls legaes. ' " . .
, § ::)0.- Se o ql1eixoso :q.ão comparecer, ou não fizer accusação.~ § 1 °c:Nií~se consid~r.alll iDj1~riosas as expressões empre-
esta srrá produzida pelo Ministerio Publico:, . gadas pelo COdlg0 Pe:nal pata quahficar o delicto. .
§ 4°.-Havendo auxiliar de accusação, falará depols do pro- § 2o.-Tan~berI?:.é ~ereso ao ré1}, ao defensor e abadvogado
motor.,·". usar de expr~ssoes l1lJurI?sas contra quem quer que seja.
~5o.-Serão então introduzidas, cada uma por .sua vez, l'I;s.
' , . ~rt. ?:200:-0 .presl~~nt~,. ,~epois 4e duas. admoestações,
testemunhas de accusação, que deporão sobre os artIgos do li~ ;poaera. retuur .C)., pabvraas partes que se tomarem inconvenien-
- 313-
- 312~.
,
ou~
"(',.",
:\",
- 315
cada um dos membros do Conselho duas, cedulas, da mesma côr; de .acc,L1sr:qão, a r0Rposta negativa a um queúto
con,tendo Urna, a ,palavra sim;, e outra ,a pàlavra,nrio,: ' ',,' , pl."OJ llclIca a ou tro t.ambem: prinCipál. principal, não
Art. 2,258.~0 Pl'~sjdente doJUlf,tar~enl seguiclaa'leitl1-:; A't 2 9 63 S ,.' ,
_ . l . . . . ':' . - e ,o ;J ury negal' o facto, ou,affirmando-o re-
rado pririléiro quesito;' é 'pela or<;1e111 dechan:lada, feita pploés~ -cor~~ecelpalgnma denmerüe, Ó~l justificativa, o presidenté absol-
crivão, ,dará cadajuizdefacto,o vot~, depositaudoumil d \s ce:-. VCI,t o ,1 Al,ordenanel,o a sua lmmecliata soltura a m'eno " '_
dulas ria unia destinada' ao escrlltini0, e a olltra, em. segui:' em se tratando ele CI'tll1éinariancàvel não ten} , ' 'd ,~ qlH~,
do, eU1 outra urna,de modoque o voto decadaum fique enieom-' decisão :dos jl1rados. 't , , la SI o unal11me a
plet6sigillo , " '"',, ' " ~, Unico.--:-Nesse caso, se, esgotado o pl'asode tres dias o
" ,Art. 2,259.,-0 presiclente àbrirà a Ul'll\t ,de, f'lscl'uhnio, ap6~~ 'P:omoto~ pnbheo, ,01} o qu;ixoso, não houver appellado,. o eS6ri-
a vo úi: ç'ã o, coutra a qual' não' se admittira recliJ,lIÍaçii.o algulIW 'e., vao; passando eertId:lO, fara os ,autos conclusos immediatainonh:~
public~mente eontará o, numero de ce<;lulas e, verificando s,eí:-'em' ao JUIZ, ql~e o,rdellaraa soltura do réu.
s8te, lerá uma por ul)ia,proclamando os voto~ nellas escnpto~, Art. ,~.264.-8e ~ J ury af~nnara existencia do facto e a
que irão sendo qOlltados pelo ,escrivão; ,findo o que, 'o: ~esponsabIli:l.ade do reu, o pre,sIclente elo Tribunal conc1emna-lú-á
j~Ü1i declarará em voz alta ? resultado da. votação, o qU::J,lserá. b
na pen~ cor e,sponden te ~o _g faU e nas custas.
:im.mediatamente lavrado pelo escrivão, da maneira seguinte: :, ,_1 AI~. 2._65.-As deçlsoes do J ury serão tomadas· por maioria
'tiO votos. '"
I-:-:No oaso de affir,rnativ.a: "O Jury r~spondeu ao primeiro'
quesito sim" por, unanimidade de votos. O réu F ~. ,praticou tal, l a t 1't. '2,~66.'- Em seguida aos quesitos propostos será
facto.'" , "', ' ,','" , " , ' , ' ,: .0 ~r~,_ lOt, ld
1m 1'1: 0 termr:. pe!o eSCl:ivão, em que se irà menci~nando
Il-:----Ou entã,o: "O, Jnry respo;ndeu ao primeiro'quesito sim,. leSll a o c a votaçao, ' a medIda q ue f orem sen d o cIa d as as res-
pór tantos votos. O réu F , .. pratiçou tai facto." '" ' postaÁ ~ ~u~6s7eráCassig-n~do pelo presidente e polos sete jurados.
IIl-.-No;caso 'de negativa: .~'O Jury respondeu ao, prime,iro-, , r . ....
:..J .- onclmda a votaeão e a~~ianado o t , d
re"posta aos 't' ,. . " , to elmo e
quesito não; ,porul1animidado de votos. O réu F .•. l).ãopraticolJ'_ '. , c , ques1~S, o pre~lelente' franqueará ,a entrada da sala
tal facto.',', " ',' ': ao publIco, mandara conduzIr o réh perante o Tribunal far! 1',
IV-Ou então: fIO Jnryrespondeu' aóprimeiro quesitonrio" termo pelo esc1'i:5,o ,em vóz alta e logo lavrará e ~blic:rt ~
por tàntosvotos. O réu ]1 .. ;' não praticou tal facto.
sentenç~, ~e co)nfonmdade con: a decisão do Jury. p
Art. 2,260.~Passando :aos demais quesitos na ordem em ;; A~t. ,,;,.268 ,-Passada em Julgado a sentença de absolvição, já
':nnO po el a o 1'eu ser processado pelo Inesmo facto '
que devem ser propostos" procederá da mesma maneirct até que , Art. 2.269.~Quando a }'esposta ~ J ' d 1 "f'
t'odow' sejam respondidos; sa1v:ose fôr negativa a resposta sobre' - fi. " .' ' c . o ury esc aSSl 1c.ar o crime
o ponto principal da caus;:t, em cuja hypothesedevemser/deT ,nao 1(;a1 aI po. I ISSO perem, pta a cau,sa; será pelo Juiz appEcada ~
-pena ega correspondente, .
clarados prejudicados os contros quesitos pelo presidente;, que Art. '2.270.-De cada sessão, 'dl·a.rl'a do 'J ury, seI'~' 1avrada '
dará por finda a votação. " . . uma acta c1e que constarão; .
§ Uníco.-No caso do. n. VIl do artigo 2.255;0 presidentif 43, . I-~ l}tOra, dia, mês e anno da abertura da sessão ao t~que
porá, a votos, cada uma por 8l13. vez, .as /circumstàncias '. attenuan;"', ear~palll la .~ a presença dos jurados.
tes que possam ter relação co):n.o facto. '.' : , , ' , ' . II-A deslo'nacão do ' maO'l'st· d 'd" , ,
,p, • - to ~ a o que presl Ir, a sessãu.
Art. 2.261.-8e as respostasdo.J ury aalgllr:tl dos qlJ'esitos- III- A venflCaçao das cedulas. '
éstiverem em couttadicçã6:cbmontra; ou' otlétras, já:profel'idas~
o presidente, depois. de explicar ao~ juizes de, facto em que' corri.: quo f~~ara~~hamada dos jmados, com indicaçã(,dos nomes dos
siste a cont,radicção, r'epo rá;, em vôtaçãb'bsqües'ítô-si:!:que se re- V O . ,1' ' .
d' .. ,: - ~Jura( os dIspensadoEl,. e as multas impostas aos que
ferem' aS'respóstascontl'àdictorias; " •, ; '
; " ; :AÚ:'2.262. :'::QuaiÍáü Iorerndívers'os"ôs'réus;'; ou"os 'po;nbS~
le:~~i~~m de ~()~~are,ce~, e as:e~evadaEl aos q',18' proyam~excusil
b , co:rp. reItlxenCla aos O~flClCS,OU reql.wnmentQS arGhiYadoa~
~316-
Art.2.280.-Responclondo ar q 11.0sltapela affi,'m :ttiva, pas· ,', lI::-::-qpncluidas>.as. éliligenciasq ne constituem o processo
~r~paratono, a autondader an.àlysand6 as ,peças do pl'acessO, emit-
sarãoos,jurados a decidir ,os clAmais quesito o. tIra seu.pareCe~;, em ;re1atorlO fundam~ntádO, e mandaráseja1il>
Art., 2.281. c-:-Em ambos os easos, oprosiJonte do Jury 1'e"'
os autos !eI!lettlao~ aopromotoi" "pubhcd comn'ít1nÍcando' à. re-
meUerá o documento, ou o depoimBllto, arguido ele falso, e os es-
messa, por.officio,'ao jtdz)le'direítd. " ''''" ' ':
clclf(l,QÍmentos obtidos ao promotor puplico,púainstaurar a acção \l} III-A réniess'áserâ.reita pelo escrivão, dentro deqtiarenta'
penal., " ' e"pl,to hora:3,sqb p\?nade,multa, e, no caso de reincidenciasl1s·'
Art,. 2,.282~~For:macla a culpa da hlsiclarle, será a decisão
da causa principal, no caso elo <1l'tigo 2.270, daila COllj llllCtamente
p~nsã(), de e:x:e~Gicio' do cargo' pelo'juiz, ou pelo Superior Tribu-
na~, de JustIça" q,uandü lhefórem affectiJs os aotos. ' .' '.
com a ela, falsidade, pllr nffi novo Oonsalho ele jurados, na mes-
i,. ~v~Opro~btorp1ibIic6, re6e?~ildo .osautos,apresentaliá,
ma seE!s,ão do Jury, se fôr possivel, ou na subsequente immediata.,
Art.2.283.-Nesse Oonselho não poderá entrar nenhum dos dentr?~o praz? l~p~qro,gav.el., decmc? ~ras, .a. denuI?-cia'pe'rali. ~
te 0, JUIZ de dUeIto,ou, o JlllZ de paz do ··dlsti'icto ,da: culpa,
membros, que formaram o qq.e d\:lcidiu sobre a aiguição dá ~al-
confOlme o caso., sol;> pena de ~?-lta de 50$000 a 100$000 (cin~
sidade. ' ' coenta a cem mIl réIS) que sera Imposta pelo juiz de direito. '
CAPITULO VI . V -:-A queixa; ou, de;n)uncia,d~v.erá ,-conter os requisitos es- , ,
., '
tabeleCldos no artIgo. 2.0t)t), sendo, porem, o numero, de teste-
,-;"
j)isposições Çeraes munhas de duas a CInco.. .'
~- dó' ' ~rt. 2.?87.--Apres~ntada~ d~n~ndá, oÜ q~eixa, o presidente
Art. 2.284.-Quando não fôr possível effectuar-se o, julga- " Tnbunal C~rr~cclUnal, dentro de VInte e quatro JlOras, malldará
mento do reu no districtoda culpa, poderá a sou requerimento, autua-l~ ~ st1bll~., a conclusão e despachará d~ntro daquelle prazo,.
ou do promotor pnbllc.o, realiz,al'~se, na comarca maisproxima. qe~ermma~do ,a,ra, hora e hlgar para o sortelO dosV'ogaes. e para .
§ lO.-Verificar-se-á a impossibilirlade, se, em duas sessões ess~ acio ?onvocará.o -promotorpriblico, > '. ,,'
conseccl'tivas do Jl~rYl não se tenha podido effectnar o julgamento. ,,' § l.o-Entreodespacho 6' o dia do 'sorteio não haverá in-
§ 2.o-Não ha impossibilidade quando a f,tlta do julgamEln- t~r:vallo pàssállte'deeinco dias. '.' ',; ". " .0> ",
to provier do não comparecimento de testemunhas, ou q aando o ,.... §2:o-0snomes dqsvogae.sserao tirados da urna .p.or um.'
réu: lhe der cansa, offerecendo eXC,llsa para provocar o adiamento, ~enor de entre .sete e dez annos. " " '." ...,.
, Art. 2.285.c-As, mnlt::ts, q ne forem imposta~ aos j mados, de
açcôrdo ceIll o artigo 90, ,clesdeq ne se tornem írrecorriveis,
.... § 3. -Feito osottéio,se:rãoos voO'aes notificados por
o
mandado, a compárCcei"em,no dia, 'hora eOlu,,"ar designado's, sob
serão cobradas execlltíy:aDlente. penada multa a que se refere o artlgo90. ;:, .' " ' . > , ; " .
A!t. 2.288'-,No. mesmo despac,hD.em ,que designar dia para
I 'TITULO VI o. sorteIO, mand~ra Cltar o réu para se vêr processar e julgar em .'
'Processo ~'j~!g~m~enfO dos 'crimes de compefencia' do Tti.:. dIa, qU,~marc(1r~, ,,?:eJ?- cOIilo as,: te~telUunhas,para depôremsq-
bre o facto e suas Clrcumstancias.'· .... .'. ...' "
hunaI Correccionél/ ' ' .,'
. . . . ,I',' "!
. . ' ~rt. ?289.-EnÚeo sorteio e a'!te;ssdo do julgamento, me-
Art. 1:236.-':'As infracçoes periaes, cnjo jtllgamento compete dlala ·mtelvano, ,nupca.,exe.edeI\t,e. de .OIto . dias salvo ós . casos
ao. Tnbunal Oo,rrecçional! a nttó sCi'emaqúelUts a qüese refe'l'e. iO cOJ?-~tantes dos i ,artigos. ~.~gq ~ 2~29t' . '•..,. ' , . . . ' . ' , ,
artigo)97 ri. IV é '\T, seriío p'tepar'adâs peafórma e riiôdo següirites: f:' .'p. Art. 2.~9q'7,"'Qu,Il~d? 0.4~~inq)1e!?t{ re~~dir~mdistrictó \dif J
, 'I~Comtiietticlá:a lnfrabcãu, an:utoridade policial deverá limo: e~~ntedQ exnq,u~ r,{)i?ldlr(}J~~z.de. paz,., será citfl,dOPQr preca~
9-ed'iatari:lent~. ordenar asdillgencias négessarias pa:r,a, averigna~la tonacoIll pra2;O :marcado.. ' . .'
e d:oscobhr-lhcJ to,Jas as' ór'úumslancias, deiaccôrdo com o disposto" " .. ArL, 2,291.~Se,:~ã:9.~ fôy. encon,tàtdo' oré)'l)'s~raéi'ta'doj;o~
no livro XI. ';,i ,),' ,,,,",,";'" edItal com· prazo de quinze dias .... ,. ", ,.':'
~ 321
Ai't.)~.2DZ ....,...,O . julg;1.lX).on.to, poderAs~Jiadiaclo' il.e. O· r~u re- . Art. 2;3~O.~Respondld?sos qnesitos,o presidente d~ Tri.
que.rcci·PJi.1''''9, para:~,pr,e.s~,tl~ar de.fe~(l" ou: pr9cbuzir t~stemtlnhas,~u:! bunal, Co.necclOual logo a1'iíüX:o 'Cl'asassig'n:atuTas 'lavrará a seÍl:';"
lOe,;o"pr(),!~ot()r p~bllCOk O~l a p?-rte accu,Sll,qora, ü; req?erer)por,1;lao~ tença, ass1gnada por eUe <;} pelos vog'aes, condemnand'o, ou ab801.;
tcrem compareCIdo as testemunhas preV1a:01enteCltadas. . ! . vendo, conforme o vencido~' " . ; " . . . . . . . .';
~.Onico~-O :;tdiamellto, l1ªO .poÇl.eráexcéderd6 .cinco: dia.s. . Art. 2.3o,l:~'I''Ot·.\'l:ada' publica a s'êsSã!o; (; Juiz'1J:el'á' às 1'<3S-
"i Ar't. 2 ..293.-Ao réu citado serft,<iada oontta-fé. da denun.',; pos'tas ,aos 'quesitos ',(1 a sentença. ' .! . '.: '
cia., oug\1eixil"cO,:m declaração. d~ pocter ~presentar na. s()s~l'ío , '. ~.3:o~.-A.s~nte:ll\lasefáabsolntorià, quariclo f6rnegà'-'
julgaJTlento te;;teullmhl),s.de ~e:f'esaêm nnmer\) legal l c.uJo rolsera. tIva ao: prllneltro. queSIto, ouqú'an:il:ó,affir:llraú'do'~o, o Tl'ibutihl'
depositado em cartorio, quarenta o oito horas. ahtes do J ~lga~ento~;i C€lií'f'e'GClonal !ll:egar () segundo; '. . "".. • . ,,'
Art. 2.SrH.-,-No dia, hora e, lugar desIgnados;. o 'presIdente , . A:t. 2:3{)3:~:NoTi'ibUriâl Corre?o1oMl, niãoiérá' p'0rmittida
do Tribunal' Corroccional abrirá a sóssao,hí.andará. apregoar. oSJ reCl1saçaq Il'aO mobvada. . • . , '. _,
Dome? dit,S p~lrtes; e:da~. t.e~telX).llph!1s! . e deferil'á, .aos vogaes o
Art, 2.3'ó4 ..~Os 'Vogal:ls podem 'sd: 'âvél:'b~dos 'desu's.1'0itos;
cOU:l]:iroIJJiss,?.' estabe\eqido,Íl?! ~rtlgo ?39.. .
nos. easo~ do ,a~·tIgos ?07. e 308, s~ndo a. suspei!ção . decrcEdti,! de '
Em seO'l1idaj con1parec.endo 0 réll, presentes 'às partes, pro:.., plano, pelo jUiZ presicletlt'é do Tnbunál CÓh'eMióMh . , '
ceder-se-á á~.qllahfica()ão ' . ~ "in.tetrogatorio, •cQnÍorme ,0 disposto .', Ai·~.,~,3'05;~:Seiidb~:é'GOhh'étJida a susp Jiçâ? dÔv(jgal,'ó 'phJ~'
nos a:rtig(~s, 2,108 e,2.17.7,depois .• do. que lerá o escrivão a de .. süIBnte tara sol:'telt5ué outro, ~'e'ridob novo sórtéaclüintimado a'
nuncia, O~l queixa, como,! todos· os documelltos' que,', aàcoIllrp·a;'*, ' c~mparecer no dia seguinte á' sessão;' quandO' o nãO possa no in<eE:tno')
nhaí·eill. dIa. '. . ."
At-t. '2,295.'-'--Filfda aWitütà, próceâer~sé~~ áinquitição d,as . Art. 2.006.-0présidé'rite 'dó.':tiibunal OMrêécionalta:rlibem
testemunhas de adclisa~fw e de derêsà; grre 'pódeHHi ~êi'í'éfli' i poderá ~er a:yerba,do desu~peito, . . ! . " :' .",
qüil'idils pêlôs vogaése ipé1às partes:',' .." .. '. ' . § LO=Q11arnlo o lh~esiclent~fôrjtü~'dedir~ito, o prOéesso do.,
. An. 2.29G.LFeito íSSb',serádada: ~pal~vfà, por lím)t só susp-eiçã:o regúlà:r'-se'-á, pélo..diSposto nos-artígó'ii2.116 e sé.guÍJJt'es.
vez, ao ,Pl'Oluotor' pub1ico, 011 ao qu:~i:iüjs'ó', pamdeSenvolvet ',~ ac:. • §2.p-:-Q1,1ancl?o presi~en.te fôr ju,iz .de paz., ,asuspeiçfi;o !
cusaç:io, e em seguida ao'. réu, ou'seu:á;dvogàdo j defensor, dUê.U- sera p~b~eS$ádae Jul~'àdapelo jüí,z dàdiI;eíto, Ü0HJ..JC(\Ul'SQ '\'0-
rador, que produzirá id'e{e~a e's~ripta;óú.. dtál:. . ,.': i : I lllu'tatío pará bSnpel:'l'ór 'J'ríb'llnftl.. de Ju:stiQa. .'. .'. .' ,
.' Art. 2.297.~Term:lnad.os'· osdcl:Jates', o jjré'sldenM 8'0 Ttlbb •.. ... ' § 3,0I.-:..Q . ptocéSSO, de si1~pei:çã'o; ~Í1essa.hyPothe'S0, sél'á, de-
nal Cori'edcionál mandará; retirar da sala os 'espectadói'es ,'fi 0 réu, . \ CIdIdó ,d'enkq de lres dias. c ' . , " , •
epassai\ái à;, delibe!~t, ap~t~asfechada~, 'o?m ":tJ~ vogaes; sob:-e " . § 4.° Julgâ~à dófihi.tiv~~ente, pro.c'édehío ã BllSI).éição! o
os .factos e süascIrcUl1lstâuCIas,podendo estar presentes os ad- JUlZ ~e P?-2í passara a preslden:~Ia do 'rtlbunal· Correcciiobal ao
vog'áclos, ou dêIerisores díts PiltttlSj os accusadotes
public'o .. ' '. . ". " '
J'
oproilldtor substituto lecral '
," Áit.'2.307~:b~ cada sessão d;~hbtit:ral O()l~l'ec'óíohaJ .oes:
. •
; '. AÜ'~: 2.298f....:l(j .1)Ní$i.d~htedo· TtibünaI ':C6rtedêional .apr~7 crÍ''Vão lavtará" e;n: ,f1vtO. ptopl'íOI humei'á·üó,. Í1.t,bi'icl1.dó,. áb0tto e
enc~l·tádop'êl'Ó jhit de dÜ'eito, àctà' que.ó,oliterâ a~ c'bccÜl.+e~ri.qhlS,
sentará os quesitos segt1!ntes: " ,; ., ,
haVIdas e della extrairá cópia, qtie será' pólo I'Ísáivâo jhhtrtar>
-'-A
I i~f;'~cç:; o :pc~lal" ~stá 'prbv~d:á? 'J pl'acesso, ." ' ; ' ; : " , '.'''.,'.,
íI~-E' responsaV'ii1 b téiipéla~nftâCção :pünal ? § Uni'co. :lt'~àlta docU'ri1tlicinieritÓ ,(lióssã: 'di:spóstt;ã6'imtJbrta
r.,
III-,. H~msj;~nciaê,!tggl'ãylj,ntéS, QU:!1t)s; são.,?: n3:~ulta de 50$000 (cinCóéntá rilíl réis) aléil'i, darl's'pbhsábí~1dúde
IV- í-ta citcunistâiídiasâtteuualites ? Qtiaes sãô ? ,;_c,:, cnmniàl. 'i'., ,.; "~i"~"~. '·,,!i·· ... · · ".... '.,.
, . Aí't. 2.299.':'::-AsJ'éSp6S~àsçlbS q\1.e9ítos I>~rãó. (jsCripta~ por ··A.rL2.5ÚR'"''':Sálvô: odispoEiíonosttl't1tülô,·Obséi·"a'i-seSã'ô. \.1'0
lTtl;l . dos m,embrQs. d Q.'l'ribll.JJal; C~nTeçcjbnal e :por,t()OQS ásslgná.. '( p.ro.üe;sso ;ejtllB:arl::tento do Ti'l:btitiitl J Oóhccbi6I1ãl tbdiàf'üs 'dis~Ó~';'!
das, híto sep4q pé:rillítiido . ~n~n:n,!í~a..ssjgti~r"vep.ciqQ. ' slÇoeS á; l't!'spoltiJ'dos-'prQctssos'üe::eampet'éhêl1íl'dÓ; Jtiry;c I.... .,1'
-:- 323, -
'TITULO ViI Art. 2.818.-Em segtlicla, o defensor terá trQs diar:; para
.apresentar <lofesa, prazo que será proro;;ado por ma,ls dois dias,
Processo. e julgamenfo de : menores t,'; ,J
se apresen:,<l,r test\)~uhhas para serem inquiri <las .
, ", 4rt~.30.9.-:-0~elf%~e ~4 ~~nos, indig\t,~d.9 ~uto+,co~'~ub:lrt, . ~.Art. 2.319.-;-Fmd0.o termo, com a defesa, ousem ella.
ou cumplice, de facto quali:ficado ' illfi'iwção penal; n~o '~erá su'q~ In:o os. a~tos9om .vista ao promotor publico; pelo prazo, de qua:
mettido,aprocellso criminal: a,í}utúrillad{(competeúte tomE\rá só' renta e O1to horas. ' .
as infolmações vreCl;;a~, .fe~ist~nd9~as,' sobr,e () factop1iriivel,.~, '
~l't ~'3')O' R t't ·d t -conclusos
. ~i. . '-I., '":-:- ~"es :1 Ul OS,?~ ar), os, serao
' . .
ao JUIZ
seuságentes, o cstaÇl.o phys+co., me~tal e mooral do menor; e ,a SI:- .d,~ ihr01~o, qur:;, llmnechafamérite'," detprminará que seja o menor
tU,aç'ãosoeíal, ,mor<;tle"f3CJop.opica d9,spaes, 0,,1 do túto,r, OU de: 8u~1~etnclo a J.ulgamentô, convocando o promotol: publico para ti
pf,ssoa em cuja guardaviva,observando; no ,Itraís, as'disposiç,ões' SOl t~:o dos dOIS vog~es, observando-se ,no pro.cessoa.s disposições
do artigo.24 ,e s'eu,-\ paragrapho~ (]:(; Decreton. o 16:272, de 20' -do tlvulo VI, deste lIvro, no que lhe for apphcaveL .
de Dezem,tll'o ,de 1923. ' " , ' , . " ' . . ' ',' ": ' ,' Art. 2.32~. ,:-No ,dia do julgamento, 1)re8entes as partes e os
',Art. 2.310:--0 nlenor que contar malp .de, 14 anll()s e menCls, vné::a,e,~, o escnvao lera~odas as peças do processo e, depois de fa-
de 18, indigitado autor,'co-autor, 'ou cnfuplicê,: cIe cl:iíné/oucOJi-, larem o p~omotor publICO, o réu, ou seu defensor, será profel'ida
travenção, será;, snbr;rlettiqpa. ,l?roce~so especial nos termo,~ dós' a sentenl'n.
artigossElguip.tes.,., . . . : " , ' '," , , ' , \ - :', '•. § 1:0 - No julgamento não serão nr()Posto~ gtlesitos
Art. 2.311 . ...:..Nã.o havel:áinquerit9 policial.. " ,i .~ ~.o A sentença seráfl1ndamerí'taclu e~ediO'idâ ~elG juiz
. Art.2~312.7No cas,o de prisão e:r;rt,flagrarit~, layr'ac~o o áuto, ' de dll:e~to, e, se rôr vencido" po~' um dós vogaes. b "
s{)rá :remetticlo 110 juiz competé'nte. ." " "',, ,,' "'", ,'o' ". , ,§ 3.0 --: A sentença sera asslgnach pelos membros do Tribu-
,Art. 2.3~~, -o ,processO se iniCiará,ex-q~ticio,):n:ediante por- nal pOI.TecC;lOnnl, p<?cleuclo llualquer delles c1edarar-sé vencido e
taria do jn{z, por denuncia da pro1110'to'dã;ou qi:ü:\íxa' da',pa:i't~: a~l(hC)0!1ar a sua asslgllátura as consielei'ações que julO'urconve-
offendida. " mentes.' b
" '. Ait.2:314: ,:.. Adeniuici:i, ol1queixa,teraoste'qnisítos es-. , ,:§, ,4. o "-p'-!lVend.o~lesacc0rllo sobre o gráu da pena, prova-
tabelecidos no artigo 2.088; deveráseracóinpallhada: de boletim; lecela a,clrClt;l:tO mms Íavoravel.ao réu.
fornecido pela autoridade poli6ial,coJltendo' asillformâ:ções rela- . Art. ~.322. O processo deve,rá .estar concluido no espa. ço
tivas ao menor, taes como o nome, filiacão" gráu deinstrucçã()~:' de VInte dws. .
occupaçãô, estado mental, caradter, Inoralidadé, habitos, e se foi' Art.· 2.323. "'~~ão é permitticl~ a. inter~ençãQ de allxiliarde
anteriormente preso e por que factos. ". accusaóão.
·Att.2.315~ - AütuadaapOitaria, dernüicia, ouqueiXa;desi:- , ~~rt. 2.324.- Durante a in~tt:uGção d.o processo, o juiz pode-
gnád, o juiz dedireHo dia e hQl'àpara a formação da Culpa, no~ m, ?Qnfor~e osanteced~ntes elo menor, sua idade, e a natureza
meatidà desde logódefensbr ao ~ menbr, <caso não I. 6ténha:: Ao de~· da. mfracçao penal,. e a sltnaçãüdos paes; ,tutor, ou guarda,'
fensOr será. fornecida, com ai, devida àritecedellciá, copiada .de": adúpt;1l' um dos. tres alvitres seO'uintes: ' .'
o
nuncia, queixa, :OU POr'taria ex-otl"icio: ., I-Entre~'a-lo aos paes, ou ao tU,tor, ou á pessoa delle encar-
" ! ·Art. 2;316.':":N 6 diá desígnátlo,' presentes as partes, o ll1énot'
regada, senclo lllon~os, Gom aol:n'jgação . de o apresentar todas as
será interrvgado, seguindo-se a inquiriçã:)'<ia~ testemunhas . de,; vezes que fôrnecessario. '.. "
accu$aQão e defesa; , " ',' " ,', .: ",'" i
JI-Entrega-Io aos mesmos. mediante fiaMa. "
~itt.2.317.~Findasa;s·inqtdrições,·0 'juizníariuara tJr~ceder I rI - Il;te!'l1a,lo em estabelecimento, ou instituto adequ~é!().
ex~officio, ona requerimento do promotoY'p1ihliCO', ,d.omeno!, ou Art. 2:320. . B,e a senten<;a fôr absolutoria, poderá o Tt'ibu-
seu defensor, a todas as diligencias necessarias, Mim de obter"o\ naI Corre:cclOual: ' • ' _
m:ús êiómpletó cD:rih~ciniento das condições, physíc~s, 'IIlentlies e ~ l-Ent1'eg·ar.~8m'cDÜclíçÕes omenqr a.os paes, tutOI, '''1 pes-
economicas do menor. ' ":',, __ . ___ L.....:.::.': soa, l:llv",rre;;;ada de sua guarda.
~'324 -
§ :2.o~N e,ssa audiencl:J., o réu será. q11 9.1 l 'fi cad 7, aSSl~'1an:-~-,
. ,
se~lhe ó prazo improrogavel de gua~r? dlas,para o~ferec.~I ~,~fesa rante oTrib<lualCorreccir)nal ela séde ela Comarca,obse;vando.
escrlp , ta ,~, (lue conterá todas .as p...re]UdlClaes e a exceptwventaLs, sob sê no julgamento as disposições do titulo ·VI de livro~
pena de revelIa.. . .. ,. . . § l.o-Nfl.o sel'âó fOrm,Ü1J.dos 'quesiGos. ' ,
§ 3o~O réu depois deqlla1ificado, podem fazer-se repre-
. '.
§ 2.u~~,?- septen<,i(1 sexá fu;c'\damentadae"redigida pelo juiz i
sentar po'r'inandat~rio judicial, Sendo dispe,risado então o Seu com .. , de direito, saLvo. quando fôr vetJ,cído, ,.caso, .ej:Qque o será. por .um
parecimento em pessoa. .' 't dos, o ,~aes. ' , .
" § 4.0-8 e o c~tado não f~r encontr~do na, comarca, a Cl Or
cão far-se-á' por edital, com pI azo de 9um,ze ?-las. . . .. §3.u-A sentença será datada e.Çtssign':;tela pelns 111 e111 brol/
' ~ 5.o-8eo réu não comparecer a ?n111ell~,a audl~ncla, o J~,~z do Tribuual Oorreccional, podendQo venci,d~accrescentar á sn~:
assignntura .as considerações {lue e.ntendel':,necessarias. '
lhe n~meará curador á lide, até q ue com,pareç~ e seja q uallfl- o
Da.elo· e o mesmo fará, se fôr menor, o,u lllter~lCto., ., §4. -'-"-No 'julgajnento'se applleará o :disposto noartio'O 2,245:
' ~ 6.~- Findo o prazo para a d ef ~,s,a, se] a ou mJ.O offere- e no paragrapho 4;údG artigo; 2:381: ' _, . 'Oi b .'
cida ~la audienciaimmediata serã.o inqumdas as te~temunhas q,:te Art: 2,339'-Dasentença cabétái' aJi~enação,COin effeito sas-
o al;tor e o réu famltativamente apresentarem, cUJo m:J?~ro ~~o peusivo,interpôsta u? prazoiinpmrogave'1de Cinco dias) 'contados
e~'n(lf'rá d'e cinco para .cada parte, sendo ~ara esse effeIto lS- da inti~ação ás 'púte,~;qu aos seus aelvogadós, ou ctiradores, , e;
'wnsada intimaçtLo, salvo qua,ndo tôr requenda pela, ~~:~e ~ue a~ não sen~o ~~te:sencontrados,por 'pregãO emaúdiencia. '. .' .... '
fiver indicado, mas SEnn preJ LUZO dopra3o do p'll aol ap o se '. . A,rt. 2;~40~-':~~ àppelV \0 s~l:áarrazoada emcartol'io, no pra-
gninte. _ . , zoimprorogiwel de cinco lüas, pata cáda púté. Em. .seO'u:ida 'Ou-
' ~ 7,o-Os depoi ..lentos serãoreduziClos a escnpto ~ se ~or ne- vido o Ministerio Publico, nos casos de queixa, pagas ~s etlstai
cessario, prosegnir~o nos dias immediatos, até o maXlmJ) lmpro:" daappelIação, no prazodetresdias, sob p'éna 'ele deserção,. serão
fO.Q'\ivelc1e oito dias,. .'. ' . . . . '.é'. osantds "remettido::l ao 8uperiorTrihnnaldé Justiça .
S.o-Terminadas as lllqUlnçoes, teraoautor e 1 u, suc?es, .Art. 2:34:l-Nos casos de deul1ncja do lIinrstetio PU:blü;o,-se
sivam~nte, . o prazo de tres dias, para exammar os autos em car-
00 "
dizer ~éercà dos docmnoütos que. o. reu tenha]llntado as razoe., . Art~ 2.342":No Superior Tribunal, de Ju~tíça,a. appella9~~
mas n1h lhe será permittido exhlblr novos docume.ntos. . i _ será preparadaclenti'O de dez dias, sob pena de desercão. '
Art. 2.3±3~ Preparada aappellação 1 ou em cas~de ~ão sé;
: ,; 9 o-Findos os prazos do-par.agraph0 antenor, gu,o ,nde
eilc1e~n 'deassigt.açáo e lan(;alllent~ em a~l(üencia, o JUlz,n:s necessario opreparo,seguir-se-ã() ~ rev;isão e o julgamento na
fÓr~
Pque1'v"s pr·l'v'ldas.. o avirá o. Miru.'steno Pnb. hco, findo o que sentO
os autos "~" conclusos para, dentro ele dez d
é,
. las,' ,ser o lell.,\ p ronuu.
ma que :0, Eegimento estabeleGeparaos, recursos: " , , ' ,
. Art.. ,2.;)44~Ospra:zúséstabélecid6s,neste tit]llo não podem,
ciac1o, ou nüo." . . , ' : " , ' . '.' .·fi" re- S0r excechdos, sob pena de pagar a multa de duzentos .mil, réis
~" lO ó-8e antesdeprofenr a sentença; o "Jll1z,vel1 car p_"
torição; : ele,.;fOl'malida~le
,., . 1,couver t er~' o JU
essenCla . 1g àmento
'. el' em (h11· (200'i5000) em cada' dia de excesso quem deste tiver a cúlpa
Art. 2.3±õ~A parteoffen:rliela podetá provar',peranteojuiz;
1
0'encüi· ara o suppnmento, no prazo ma:pmo de dez" las.. . . : .
,1:"> i iLo:-c-Da sentença, caberá recurso para o Supenor Tnbll' pordo'cnmeirtos;outestenip,nha~, qüeo autbr," ou .'0 ,editor,' não
teíÍl ~idoneicbcle, oumeio.s derespollder peCi1hiariitnente, afim clf
nal c11~~,11~~~~8~-Lo go,q úe . em: p~ssar jul~aà.ó;i §~rí tençà~~e,p~.~, poder exercer i:i acçií.o contra os responsaveis successiVGs. ~,i
llL1llcia, o .escrivão.laríÍ> )mlne5h~tamente os ,au,to~ " conc1u 2": 0~ , ~·1.d~~Ess'a pr(jvasêrá!eita emprocessQ 'sunifuarlssíttio, ('cm
jlllz ~l~dil~oito, cluehiandil'á il1.lbmetter ? ;reu a Jll1g~mellt?pe i~tim~,çã6 d? ::lrtOr do artigo" ,ou do .êditorlIlafa,em Un,1a~óau~
(henC1U, ser o Últo provadb, 01'1 contestado; " •
- 328-
329 -
r-' ~ 2,o-Em acto.snccesslvo:O:'j:niz' decid:à s~ã~ a~:~~ircl~n re~
.eclitor:,téllóS r0qní'sitósJegaes 'P~Ta re~p~u er,:, , ..' ,""- ~ 2.0 - N os dos prim.eiros ~asos), s6 poªe~ã.? ,s(lr' iIlte.;'pos~ôs,..
.curSo" dessa decisãio~,',' ,'.,,',. ,.,' i d't' áàtte oHM'"' com p[:Qva,s. li_ter~(ls,.o#eJ;~cid,a~.~. c()n~iu(l:g#\ .' ' . . ..
I ~ 3,.u, Dec~aracl?i.nid~~'ê'b\P~llt~:,. o~hZa~etsO~cce~sivcm;; , 'Art.~.3..oQ.~ qu~nªo fôr wten,ta.d,Q ~J;oç(lsso eolP. lIlan~f.ést,..
didit'fi6à. salvo o 'Jlr~1t'o'C61ltt~~?~ re~po.; '.:, '. OrO'ão de: im- má fé· e. o. a.,utor deca~r, por uãQ ter fupçl:iDJ..~ntQ o pedIdo! pagaFa
'.':' i ....... . 'A',<,'2"'':>4. ú-,,-,-r'i.Íla:rrd'.).
. r'b. "'.\'
a.·of.flcma. gmplnca, o il o repr\Oseuu
, .' • d' desta
bQ' ,cada. ao réu '1S custas a que ténha sido qpndemnad(), res,arcinª~.14~
. t- 'o(, .
-ptensa, pertencera alguma dsoCleb a e, utrem nos' termoS desta támbem o damno feito. . , . ' . .:
0'1: seu erenté, s~vo J;n:ova e ca er ~ o '" .' " . Art. 2.B5.L~A senteJd.ç~ oo.n(h~mJ:}ato~ia,pFo:t'erida Ç}m pr~:
fe{'3.re~p(\nsabiIif~àtte 'qM se lheattnbue..,:. umerados cesso po.l' crimed~ injuria, o.u calumma, s~1Í 'P"liblic(1d~~r\ttnit~
'.:) 'A.rt.~.347 q!t; 43
-:-S,eilll?re dt°3(~~PÓ~~tu'?:6 cl~ ~923;
m
{So:'
mente na mesma secçã() do JOI:nal~ou penoebico, onde i;,W~ all-
p~I'<P,cid,l)o, :ytigo, causad:Q)i cir., a.,c.ção. qlj~ililla.li, .0 ~.n;J. ()s~es~üs
1W)artIW~lO~o decre~o:n, .~; ~ 'ecial a arte offendl.dapode- qar\\ç,ttf~~es gn~PJI~yp,s; d9l';fPndp, (a~~r-s~. a,. ~\1iQliQ<!Il~iiO; UQ pri~e.J:.I1~;;
zar de lmmumdade,.ou. de toro .8,,;P ····1'· ó!l'esponsà!v 81S , que se
,,'> acça-o contra o responsave, .' .'. ,.: .. '. d ·t· .'. ou no sÇgl~t;l~~O l:J;ll,l;tH;ro" d,e !fdiÇ~~i ÇÇl;rr;~sipO'l1d~J?;te, qIlo s.(l. ~wJI;llr;
l;a. ,promover a . ' . . . .. . ' . ..... 'b' Y 1-' ele' .successlva e erml-
na.' ordem ap çonheciw;eIt,~Q, d1J"s(lP~filq9~ S9Q p,~n.,a ~e Wjtilt~ ~.~. qe;Iãl míl réis'
1 • O' '. ".
'1l.!').. se,.,uuem,., .. ,....d« ~~esponsa
-,. 1 lC ~.. '.: ., . .., '. " . "
(199$gOO) I?or J;l~~~~q em. QW'l I?~. deiJ:al:i~, ~~~;E)r ,~fe~81:id~ l?J,1-'
lU3.~l~ 'ilore~eridp . á~tI.go.,:, c. c" '. 'a" ': ".' t' dão req~~ii\la' ás l;J~lç~çag.,
, Art. 2.348.-Será dada sem . emora C.&d 1 tar aargulcãÓ,
, . bl' 1 querelado para f nu ameu.. .:. ' . .~l'~., ~.)352:~N;Q>Qa~Ç1 de, Se1;l~f;lp,ça~Qso],u~.<?,I;j~" ~U~()ryt\',qlil~.c
repa,rtrÇÕes.,Pu l~<ls.Fe o '."; '. '. . eloóffendidó,párapro:, l~olent(!~, c. dcnllnpi~ntea s~o ohrig:âp.o~; sQl,i,da~·ial:Ç.en~t;l, a a.l:b~~~~16'
TlO . f cuj a caU$ft seJ a,c!l~mado .a JL1l~():. oUPl>' .:. '. .J'Ustifiéado nó
~< "d' "1" 'd'" . ma arO'luçao sa vo ,.0. eas.o. ,". ,.' '. ,', ' é por clesigúação dos proces,;ados, ~ p,,tl:blicax ~*" Ip;n, 0\1 c'l,o i s,j:Cl;r<
v,ar, a. htls~, ac e, " essa 11).13 8 , . . , . d'>': '. '." "tardámub . aO mteresse
." • "
~lesp~aqho de:t;ê.cl1s~ç1e tal 001 tI a.g acau e , .. ' , . naes, ou P0riodieüs, as serüonç<1" resl;:>eyt.iVa}3,:d,.i:lvenq,(), ~falta de'
cIlmpáment9 dessa, obrigaç::1o, SQI'enl obs,eçV"'1cla,'3(~s l1).fji?ma.s :r.:e:g,raif,
publico.. .•. ..' ...' . ' .: ~~chmen:to' do é penalidades instituídas pal'a os casos de conclemnasl\i,o pelo, d;~h()t,(}
, §l~o."" ReCl1Srtd::'la. certidão, $erá suspen'$o o ,
em si, SR, paril realiZe'/' essa publicação, for n8C.esSal'H) rocurso·
proc/esso .' até que seJaapresentaÔ;a.
"' 'por&m", 'oJ l'éll. . fizer.renovar.,a
, ' : - o elo mesmo faV"o,
.,', e"1'1'e ·l'u·de-.
argul,ça . , O'uua
j lidiciario, as pu b lic;t(,)5es ffiaridad'as é fázer" cqrl:erãopor '0011 dos t""
, ' . 8 '" . · V · , ' . . . aútOt'es, querelantes e dCimnciaríteS( éabetld'o. L1Ó caso cobran.ça.
. u'edeu' cansa ao processo ass~ru st1spenso, prose b '. .
q d t'd- o , executiva.
nendentemente . a c.erl alJ: .. , , ' e' allto'rizada .q. n.ando o as. Esse e:recutivo será ptoccss:iclo na, ordenle' :forma o5imbo-
r \ '" A'" ",-
.~ ~.O_., sll~pen~ao
O processo so '. ,.~
. , . ..; .... 'b'1' .. !'l tenham lwàçao com
.
lecidtas ~n,o arti~'o 2"~H7'5. \ ;'.
eerti,c1ões requendas aS repartrçoés pn lca~, .. b
1;. ·t· ' ... iÍloso. ifuputadó. " , '. - ·d· Art. 2d5:3.-A prisi'io, a que teRham de ser rooo1Yhidos. os pro-'-
o ,~ac ó cmn . . . ... , ,'. '\' .;, d multas' Óf, conclemnâçao e- cessados: por; crimes commettid;os"pelaírnptensa, seFáseuilt'we dií,s-
Ài't 2349 -A lmportauCla .. as ,. , .)?, .' .... ·tente mé- tíncta' das destinadas, aos :réus d@cd:elidó:s, GOm·muns; .
". '.' . . ' . , ..; , . ' .. q'\iVêis nó )UIZ0compe' , .
fiuitiva e adas custas, ser~o e.x,8l,_ "da 'conta das . Qt1Stas, Art. 2.:354:.-Ql1ando duas, ou mais quahdiadceS, q.uede:beli -
diante 'certldaú d,àsent~nça" :,~u. ac?t.~~oa; ~xeGu~adó para' pilgat lf1iln<l,w d,iffr;lrencça ní). püna." S(3 rE!l1UÜ;ení D.a m,eSill.a. pes.sof1, con~
DOm aqüal ú aut o11 1:eqnerera a C.l,,~;a '~eaí:'tório, sÓbpenàCl... e . si,dgrijJ'-,~~.á, E!sta inwstida dn qi~alidad,€) qJue,al?ar~etar: IDlJ;íor' pE!1Q,ai.
. t é 'quah''() htWásqrwcorreIao e. . . ' ., ~;\,rt,. ~;355 --:-:Fica d:ispensaç~, em Jlel~ção, a, todo, e q,u,alqwer
em VlU e , . ' , .... ó dás acçõesexecnhvas.
p:êfihora,segÜi\.ld·c):".s'e .0 proDes" ... 't' .lo apenas :noderá oppo.r,em.- impresso. periodiGo, coUnão pf:lI;iodi;co, a FliO~a.'d:e: sua distri1?:Lli-
§ .1.Q-'-A' pellhota o,execu au . ..:r."..., .
çi\ü fP;nt.J~.e Wais , d,e. q1fprzt~ Pffssqa~. ...
bargos~ I '
A,çt,., 2,.,~p6.-Ql~i.J.ndoJ o gerentf(j q,ti'j j·<;>J:nM,:.Q1f.ri!e Pll~pl~ça
'â)dê piv'taulellto.' " . .. '.
çã,o Pf3ri,9.<,l,iQ~ 9;eá~r;·,ge inserir: 1J,rqspolSta dt~\ "tue eQ~itl1, e ar-
1\)' de p'e~cli\'ó d6 oHericheloj sé fôi.·p erroi tti d.ó
- :" tigo l(), clp decret.Q n. 4,..74.$. do. Q,l cl,():O,q~l~llrQ;d}~; 1,~R~"poderá:.
C) dá pr'oscHp'çâo;' o interessado req nerer ao j niz para; qpe. mau,de, int,ima,r; q,ljl1~Sm,.(}
gerente a fazer a inserção no prazo de tres dias, sob pena de,
- 331 -
')Ar(J ~;385;-Terminadái~formaçi'i,o da c\-upa, o lehtor . .'. Art.. ~.~95 . -:;-Findo opr:Ç\zo dadef~sa,o relator immecliata.
flp;re'senlaráo' }Jrocesso em mesa, até a sessãO seguinte, e caso ha- ~ynte P?d:r~. de~]gnaçã~ dedia parajntgamentó. . . . .
jamais dedais desembargadores desimpedidos, o presidente ',,'.' A~t: 2.~9€i,~No d.Iad~sjgna~9, piesen~es·oproqú.rador ge-
procederá ao sorteio de dois adjunctos, a cada um dos quaes $fr
passarão os autos para revisão, <lentro do prazo estabelecido no,
ra\, apartt,l aCy~lS,a~or~, o rf:lUe pell$ 3:dvpg'ado~,ox:elatóÍ' 'mâÍl-
. ~~la .le~pelo secret&q~ aqL1elXa, ou .denun.cia, a 'r~~posta . do
He,gime'nto. leu, ,0 hbollo, a contranedade eos documentos offérecidos~e em
~. Unico.-Fara. o sorteio, os nomes dos desembargadores .s~gUldaw'?ced~rá á inquirição elas testemu.nhas" que. k~holiVe
cksimpedido:; serao lanç'ados em uma urna, donde o secretario os ~eill (~e. P,lO~UZlr, podendo estas ser ta:nbem -pC1;gl1ntadas pelos
ti rará, de um em um, entregando as cedulas ao presidente, qUfr .outros Jlllzes, o procurador geral, o queIxoso e o réu' ou sellad-
'vogado. . . , .
as irá lendo.
Art. 238f3.-Relatado o feito e revisto pelos juizes sorteados, .' '.' Art. ?397.--::l~'i?-c1~i?a inquirIções, o relator, na sessão se-
decidir-se-á, na sessão que lhe fór designada, sobre a proceden- gu,lllte, }era .relat~no . ~lrcums~aI~eiado. ele tddo o processo, resu-
cia da queixa, ou denuneia, vencendo a decisão por dois votos . ~llld~ ,a l?rova ploduzlda,pnnClp~lmente a do plenarío, depois
conforn1es, de cUJa l:ltl1ra osd~sembargado:es p::esentea, (J .prócuraclorgeral,
Art. 2.S87.-A sess:i0 será secreta, se o aC0usado não esti~ 0\1 ~s ~a~tf3s, roderctO fazer rectrficacoes, se contryer . alguma ine-
xactIdao, ou falta de clareza.
,(Or preso' e o crime for inabançavel. Neste caso, a ciscussão e a vo-
tação do feito poderão ser assistidai' apenas pelos demais mem- , 'A~t:2~39~. __ :Yic~oorelat6rid;opres1dente 'dcrSuperiorTri-
bros do Tribunal e o secretario. b,u~al da JU~~lça d~ra a palavra ,ao ,.a:ccusádoreaoprocul'ador
Art. 2.388.-Decretada a pronuncia, o relator mandará no- . ,gelal~ e depOIS aoreu, ou seuadvogaclo; para sustentarem a ac-
cusaçaoe a defesa. " " ' . ' ,'. '.' '.' •
tificar o réu para se defende' no Superior Tribunal de Justiça"
no prazo que lhe for designado pelo presidente, expedindo-se, ao , A r t . 2.399.'~Encérrados Os' debates, o presiclente consultatá
ln,esmo tempo, ordem. de prisão, excepto se o réu estiver afian- 'os desemba:r~~dores ~e e,~tãdhabi~i~ados. a julgar, ou se enten-
çado, ou o crime fôr claquelles em que se possa livrar solto. dem necessallO propor alguma dIligimcla. ' .
'. Art. 2.400:-'-NaCla sendo proposto, passará o' Ttibunal a: func-
Art, 2.389.~Compal'ecendo o réu, preso, afiançado, ou sol- ClOuar em sessao secreta,para pTofB'rir a sentença fint,\l,votanclo
to, o relator clarà vista do proeesso. ao procurador geral do Estado~ todos os desembargadores, excepto o presidente e o que estiver
por tres dias, para que apresente libello accusatorio, prazo que· exercen~o .0 cargo de procurad0rger~1. ,. . ' •
poderá ser prorogaclo por vinte e quatro horas.
_ Alt. 2.401.~No, caso do empate, quer, sobre a condemna-
Art. 2.390.-E' admissivel o comparecimento do réu por l çao,quer sobre o grau da pena; prevalecerá ac1ecisão que for
advogado, nos casos do artigo 2091. . favoravel ao réu. '
Art. 2.391.-8e houver parte accusadora, será admittida a. ":.. ,A::t: 2.402.~...~ sentença será lançada no's autos por accor-
declarar, ou additar o libe110, no termo de quarenta e oito horas. "dao l:I,sslgnado por. to~os os membros elo Tribunal e poderá ser
Art. 2.392.-0fferecido o libe110, com additamento, ou sem, embargada por nIna 80 veto
e11e, será o réu notificado para offerecer contrariedade no prazo' Art.2.403~-:-Em qualqu~r phase d~processo, até o dia em
de nito dias, que poderá ser prorogadopelo relator. que se fizer a lCl~ura.do relatorio, poderá () r~urecusaF um juiz
Art. 2.393.-Para o fim previsto no artigo antecedente,. ".. ~. a parte ace,usacloraoutro, sem motivação. . '. .
dar-se-á vista dos autos ao réu, ou a seu advogado. . Art. 2.404: 7"' Havendo dois ou mais réus, concordarão entre
Art. 2.394.-Será notificado, por editaI, com o prazo de· ,SI sobre o que deverá exercerodirt:;lito de recuSaed6íneslno
quinze dias, o réu ausente em lugar não sabido, verificada a au- . ,modo procederão os ,accusadóres, s~fqremdoj.s ou' maIs.
sencia pelos meios legaes. exeepto se o crime fôr inafiançavel, , .•... Art;2AO?.~~Q1J.ando os I'~lolS,(jl1 açcusador{?s,nãoco:hbOl'da-
caso em que o julgament.o sómente se realizará depois da ptisão. ,rem na :forma mdlCada no artig'q ante.cedente, e houve'r r'ég\1~ri.
- 33t:i -
merltl) cle lj,~1alqt;t,eli!clelles" () pref;l,clenb p;rQ,CBde1\á ~o sQr~eio, Çlo :A!rt; 2.41:4.~Produ~ida a dé:fresa,:seiã6 inquiddas' ias ~es~e~
(l;ue ]p"l, ~lEl ~:+e~ce.ro, direitQ) dtjl, :r~,c1(l,sa., ~ mlln~.as que asslgnaram o auto; ou; queforam offerecidasna.a.e~
Art .. , ~.4;06.. =Ql1ftn<lo J,lã,O };tOl,lVerpeh,), w,e~WS urlP§! deSe.IIl- :tit1ncla,be~ eom6 aS,a:ptesentadaspelb réll;' que não poderão ex-
baq5~(~QJ',~s 4esiPi~~i;l~dolil, Sflrãp pelo 'p.t;eIDftl,'ilfLt!'.l ,c(}J::rv,Qc~~OS li'l/<rfl :;ceqer de,crnco; depb1s doql1e serão osaütos conclusos ao juiz
{) j ulgtmtmto ~o 'L'1i"iQuna~ os, j u,izçs de dl;liq~o n,tp,Gess~;t.·lOS p~ra épara .a sentença, qUe será . dada no prazo de cinco dias. '., '
c9IIlpletar tj)i:\se, ~UW<tpro". . '- ,.' Art: 2,415.-Da decisão do juiz de direitó, cãbe ~qjp~llação
1\.,rt.. 2,.4;Q:l.-/fêlllil, appl\cal{ão ~ 6s~e pro,cesso, 1\8 dlSq;>OSlyO,~S nos éIfeItos' regulares,' pata' 6 Hllpehor ' TribtiniÍlde "Justiça,
ç,estl;! CodigQ rela.tiv.'il ~.s·, ~orIP:ÇI,l~<,la,dgs, g(fJra~s do FJ;'ocesso CJ;'l- sendo tomada por termo, nopl'azo:decincó dias; efeito;previa~
minaI. mente I,lelo appellante, quando fôr o infractor, o deposito da: im-
vortanCla da multa e das' çllst~s"a:ccr\3scidas e por accrescer, até
f1TOfLO Xl frnal sentença. Quando a autora fôr appellante, fará o de.posito
P,OCftSS0i de jufrljj,(r~iJ,o ck lí){i)s~up,a. (j)1!E pegulamento das.' custas. '
mun:k:ipaj , Art. 2A16.-Assignado ott:lrmo de appellaQão,arrazoarão
as partes, no prazo de quarenta e oito horas, parac(1dl'1- uma
Art. 2.408.-IJavrado pelo fu~cci:o)ll,~ri,Q GQmPetol);t~ Oi. a,1;1to Art. ~.'417.-.Dentro de, igual pr~zo,' 'findo a,qheÜe' fi, que se
G;6 ir~fp~,pQã()f <,le, pp/,:;t);lI,'a, OU l'(~g1;lll.\me,n,~o W;1.1p.jcip{!.l:, coJ,1J. aS~lglla :refere o .artIgo a;utececlente, os autos devem s,er remettidos ao Su-
tWl;l., . d,e dlUt5 test~rnP,J,+h,a,'" Q, repres.eut;mte l!3gal ~'~I SnpEn:~,Ll,t~;n periórTribunal de J ustica. ,..' , . .. . ,
dencia M\l,~l,icipal prompl\fer~; q processo pel11U~tlil o. Jg~, dE) dl,r0\to, ',' . ". 4rt.2 ..ú8.~REl~ebidos, s~rfí,o os •.a,utos processados, revistos
apresentando petição, instrmc1a com o prol?;!;l,q <li1.1~O~ ~a llu,aJ ex- ,fOl, Julgaq,osc()m OS prazos 'e a fÓnua' dos recursos em sentido
POJ;'á, o boto." ind,ica~'á ~ pOi?t.ur~l, 01+ 1;tilg1.1},l,lIn::entQ mfnngIdo, no- restricto. . ' .'" , .' ,
lp,e,~ndo, o, infr;aotQ~' e reqnerendo-~l,le a ql~.açao e a clalil, test~ml~
nhas que arrolar, em uuip,Aro de dllalil, a GillCO, l?~ara},. n,a. prlIDel- . ',' Â-rt. 2.~19.-0 valor da lllulta :e as' custas eln. ,que fÓl'con-
ro andionci;", dt}.pçl,1;e1,lh estas spb, ]fena de dcsobedleuCla e aquelle demna;dp ,Q;mfractor .cohrar-se~ão executivamente. I '
sQb penfl, ele c o p J e l l s o . ' . Livro :::s::.XXX.
§ Unj.co.-Nq,~ cÇ)ntra-fé, tlal:-se~ª w> réu có.p,:h[), exa,ow, do
auto d'e infraccão. . . TITULO UNICO
~:çt. 2.,409. ,- Fanaud,Q o, réu, sew, Wo#vorel,ev;an~e,! será Jul-
gado, ~'l'e:Yel~,a e á. v.isti1 do auto" ind,epQUQ,entl;lIIleute <\e, ~J;lalql1,8 r Execuçãd dd sentença
<mtra formalidade, ou de nomeação de d~fensor, .
Art.'2AtO.-Accei~í,\ a ex,cusa;. sera OiproC8f!SQ; ad;ia,do para CAPITULO l'
a al1cÜ~~cia SElgtÜIl,te, elA qUl;l SEl nlí,p .íl,c1mif,tir â, mn,is acliaR}ell-to.
. Art. 2.411.-Se o representante da, l1uto;r;a u~o eqmpl1reGJOlf, .])isposiçõe'sprelim in ares
2,42Q.-,.A .e:x:ec~lção da se~tença' ,crimiUf!1
() réa, será. aP,ílohid,o da il).stancia.
Art. 2.4~~.---,Se" fa,ltan!;lo íI-I$ tj3stE?rnunh~s d,a a:U,to;r:lJ" oom- ;'.. ' 4rt. compete ao
parecerem as do réu), Ser&O ei'lt:;ts, oin:vid,a,s, l;nd,ellende~temente Jr:uz da; ,acção,·enos processoS de competencia do Superior, Tri-
brn;tal.de J ustiça r EllAprimeirÇl. , e, lWica, instancia,ao relator. .'
da inqniriQM claqueLlas" eucE;lrriUl,do-s e Q WIOCeS$O" S61 IJ,sslm o re-
Art. 2.421.-Em todos os juizos crimir:.aes, haverá lum livrD
qu,eJ;er. o r ét1 ,. . . . . ", ' .'.1'
Art.. 2'.4;1,3.-PrE;lseptes, o rep'f:esent\J;ute.. d~ SnpJ')~;nt~:mu,Iil:t;1CHl; ~e:;execuções,: aberto '.6 rubricado: pela' autoridade jncliciaria, com
l){un~oipat e a. pw;tQ iq~;r;aotOl:lj.,mandal~Q, JUlZ, ~e dlrlillto ler o m(hcação ~osnome~.dos sentenplados, infraoções penaes, dlita
llUto e 11 d,E;lf~8a", Sj:lfJ,.l?l1~~ ~.I; eSQppt()) ~ qs; éj.,oqpm.eI+~Oj; CltUf' ~a/ sfli'ltença~~~,q~enda; ,gui~r~Brniinaçã0 de pena, .sentença de
a acompanharem.' . livrameIlcto condlOlOnal !;} extmcção da condemuação; :e,: soltura.
~33.8 - 339 -
,Art, 2.422.'-,.,-Ao j ui~daexecução :criminal, ca;be resolver as fi~io ao juiz rom t;;on1;C
a
!'mtl'ega do réu, expedirá guia ídentíca
fi,
questões referentes ao cumprimento da pena. _ ' étv clU'8ctor, ou <1,(lm1l11.'itmclor da prisão. .
Art. 2.423.---;-Quandoo réu, pendente aappeUaçao pot?lle
Art. 2A32.--Acarta de guia deverá conter, especificadamente:
interposta, houver completado lJ tempo de p.ri~ãopr@ventr~a,
equivalente á pena a que foi condemnado, o, Jm3 ,da execuç.fW, l-:--Nomo, sobrenome e appellido, por que é conhecido o réu.
ou o relator, mandará pô-lo immediatamentEl em lIberdade, sem
,n- Naturahelade, filiação, idade, estado e profissão, ou modo
de vHla.
T)rejuil?;o dô julgamento daquelle rE)curso. . . . . . ' i IH - Estatura e signaes por que possa physicamente distin- .
. 'cSe, porém,a parte accusadora,ou o ~Imste~"lo ~ubh~o,hQtJ.~ gLur-se.
ver appellado ela sentença condemnatona, o re~ 60 (Sera p~s~p, IV -Teor ela sentença contra elle proferida.
em liberdade, se houver terminado o tempo depnsão. preventrva, V -Tempo em que deve terminar a pena.
equivalente á pena pedida pela accusação. , .
, Art. 2,424.- O condemnado louco só entrará no C~rnPl:'l~ V~ -~ll~ras declaraç?es gue as circumstanc~as exigirem.
AI L ",.4,)3. --o funcclOnano que houver recebIdo o réu para
mento da pena, quando recuperar as facul~adesmenta~s.
~, cun:-,rlrlmento da ,senteuça. de:verá pa~sar .recibo, no qual' de-
~ Unico.-Se a enfermidade se mamfestar, depOIS que o
sIgnala o mesmo reu, com lllchc:ações Ignaes ás da guia.
condeiunado estiver cumprindo a pena, ficará suspensa a~xecll . A~·t. 2.434.-0 recibo. será entregue pelo conductor do réu
(~ão,não se computando nesta o tempo que durar a enfe,rmIdade.
a autondade que houver feIto a remessa e "e juntará aos res-
Art. 2.425.-0onfirmada a sentença condemnatona; com- pecüvos autos.
putar-se-á no cumprimento da pena o tempo de prisão do réu;
~rt. 2.435.-0, funccionario q.ue~ouv~r. recebido o réu para
CAPITULO 11 cnmpnment,o ~a sentença, commUlllcara ao JUlZO, em que existir o
processo ~nnClpal,·a soltnra, obito, fnga, ou qnalquer intenupcão
)Vfodo de execução da sentença, na execuça3 ~~ pena. Tal communicaçã~ seLá junta ao proce~so.
Art . ..,A"o:--Quando a commUlllcaçao 101' de soltura do réu
Art. 2,426,-Logo que a sentença condemnatoria passe em por hft,-:e: ternnnado o tempo de prisão, os autos serão conclu~
julgado, será o réu posto á disposição do juiz.executor, por ordem so~ ao JUIZ, que haverá a sentença por cumprida, e mandará dar
escripta do juiz da s~n~ença. •. baIxa. na culpa, havendo-se a execução por extincta no caso de
Art. 2.427.-0 JUlZ executor ordenara. seJa 0. rél! recom- fallecnuento.
mendado na cadeia, se já estiver preso, ou seJa recolhIdo a pns~o, . Art. 2,437.-As penas de suspensão e perda do empreO'o
quando o dever ser em razão ~a pen~, e~:pedin~o para ess~ flID Impostas a _empregados P!x~licos, por crime de responsabilidade;
mandado, e fazendo proceder as maIS chhgenClas necessanas. exec~tar-s~-a?, fazen~o o JUlZ executor autuar a sentença condem-
Art. 2.428.-0 escrivão das. execuções fará assento no res- natona e llltlmar o reu, logo que o juiz que proferiu essa sen-
pectivo li vro da cadeia, com declaração do dia, mês e anno em tença lhe rc.,tta a ordem respectiva.
é{ue principia o cumprimento da pena, devendo tal assento ser Art. 2.438.-8~, al~m da pena, C~fl prisão, fôr imposta ao
assignado pelo carcereiro. , . condeml!a~o a de pnv~çao do. exer.Clc;o de algumaprofissR.o, ou
.. Art. 2,429.-A cópia authentica do assentamento sera Junta ar~e, o JUIZ. da execuçet·) proVldenClara para que' esta seja cum-
!10S, resDectívos ftutos. pnda depOIS daq uella.
Art. 2.430 -Quando a pena tiver de ser cumprida em dis-
tricto outro qu~ não o da culpa, o juiz execu~o~ mandará expe- CAPITULO 111
dir uma carta de via ao juiz das execuções cnmlllaes da comarca,
donde fôr remettido o criminoso. "'ciC(uidação e conversão da rr;ulta
Art. 2A31.-Recebida a carta de gUla, o juiz {a-Ia-á, autuar Art. 2.439.-8e a pena fôr de mnlta, o juiz da execucR.o
peloescr1vão das execuçõescriminaes; a, communicando ,por of· no mesmo despacho em que mandar cumprir a sentença, ol:de:
~ 341-
- 340-
Arr. 2,447.-A qualquer tempo que o réu &atisraca a lm-
,pol'tan:ia ela multa, ou da parte que lhe faltar para se h~ver por
nará a intimação do crmdemnado para paga-la no prazo de ,oitll
cUlIlpncla a sentença, ou apresentando fiador idoneo, será posto
dias e não o querendo este, ou não podendo faze-lo, conVeIter- em liberdadcl, se não estiver preO;o por differente causa.
se-á em, prisão, conf orme se 1"lqumar.
] \
Art. 2440.-Quando a multa fôr de tan~os por ce~to do Art. 2,448.-A conversão da pena de lIlulta não correspon-
valor de qualquer objecto, se tal valor já estIver dcte:n11l;lf\C~0 .e dente a certo tempo, nunca poderá exceder a tres meses de
conhecido, o juiz mandará fazer a conta e, por ella, fIcara hqm- Iprisão cellular.
dada a multa. . • d Art. 2.449.-0 tempo de prisão imposta em virtude da
Art. 2.441.-Quando o valor do obJ~ct~ nao Ior conheCl o,
A •
Art. 2.4,44.-Depois de haverem -prestado o compromIsso A~t. 2.452.-Da sentença de liquidação e comml1tação da
legal, sendo-lhes aberta vista em cartono por quarent~ e OltO multa, haverá recurso para o juiz de direito, ou, se proferida
horas darão o laudo, e dentro de outra.s quarenta e Olt? horas por este, para o Superior Tribunal de Justiça.
o jui~, depois de ouvido o Ministeri~ P~lbhc.o, o hon;ologara, ou re-
formará, seguindo-se a conta e a llltlluaçao do reu para paga- CAPITULO IV
mento. . ' 1 .
§ 10.-0 juiz, homologando o arbItrame!lto, dec arara con-
Suspensão conoicionerl der execução der pener
vertida a malta em prisão, pelo tempo correlatIvo. . Art., 2.453.-Em caso de primeira condemnação ás penas de
§ 2 0.-Se o juiz não se conformar com o arbItramento, po- multa conversivel em prisão, oú de prisão, de qualquer natureza,
derá ordenar outro. ' até um anno, tratando-se de accusado que não tenha revelado
Art.2.445.-Findo o prazo deoito ~i~s, se o réu não tiver caracter perverso, ou corrompido, o Superior Tribunal de Justiça,
pago, serão logo os aut os conc1usos , ao. JUI z. para converter, a ou o juiz de direito, OÚ o ele paz, tomando em consideração as
multa em prisão, segundo as regras ssgullltes. suas condições individuaes os motivos que ele terminaram a in-
I-Se a multa corresponder a certo espaço de tempo, com-' fracção da lei penal e circumstancias que a cercaram, poderá
mutar-se-á em prisão cellular por esse mesmo ~eI?po. . . suspender a execução da pena, por prazo expressamente fixado,
lI-Quando se não relacionar a temp.o, o JUIZ nomeara dOIS de dois a quatro annos, se tratar dQ crime, e de um a dois annos,
arbitradores que calculem o te~po de pr.lsao com trabalhos ne- se de contravenção.
cessarios ao réu para ganhar a lmportanCla da multa,e nesse tem- § 1.o-A sentença será fundamentada.
po lhe será commutada. ••... § 2.0-0 prazo começará a correr do dia em que se effe-
Art. 2.446.-Feita a reducçao, o reu sera lm:~nedlatame~te ctuar a audiencia a que se refere o artigo 2.460.
enviado a cumurira pena substitutiva, salvo se estlver cumprlll- § 3. 0-Dentro de dez dias, depois de ter passado em julgado
do outra de igual, ou maior intensidade; .devendo-se, nesse caso, a sentença condemnatoria, na qual não seja expressamente ne-
fazer as communicações para que, conclmda um", pena, comece gada a suspensão da execução da pena, poderá o réu preso, e 0
logo o cumprimento da outra.
~olto, 011 afiançado, que se apl'0SElntar volnntariamente á prisão, te- At) 4~ ")
. T. :-'. :iS.-A ;;llspen~ão do .
quere!· ao Sl1periOl' Tribmial de J nstií}u, ou ao juiz, que seja se~'. concud.ida uma vez, ~~i 'lO cumpTlmehto da pena só pode
decl'eta,da \j, mesma suspensão, juntando provas lelativas a seus pl~l:~Lb em O1'oce880 de se a primeir~ honyo1' sido ap-
antecedentes e condições pessoaes, decidindo aquelle rrribunal In a rnel I)1e elo t accusado. contravenc, ão que n ao revel '
e vlCio, ou
dentro dos prazos marcados para o julgamento dos recursos,
e o juiz em Clnco dias. - Art.2.cl:59.-Em caso de c -d l' . ,
§ ·i.o-Quando a condemnação fôr imposta pelo Tribunal Sal) ser cOilcedid'), a uns .. dO e lll'1uenCla, podera a Sl1SP. eu-
t S . c accusa os e nao a o t· 1
do JurJ~' ou pelo Tribunal Correccional, a suspensão será decre- co~ a o uperlOr Tribunal de J ,t' . O?- lOS, evando em
artIgo 2.453. US Iça, ou o JUlZ. o disposto no
tada pelo presidente.
§ 6. 0-Se, ao findar o prazo fixado e a contar da data da .A~·t. 2.4GO.-0 presidente do S u ' . '
suspensão, não tiver sido imposta outra pena ao accusado, por ou o JUIZ, concedida a sus en ã 1 ' penor Tnbunal de Justica
facto anterior, ou posterior á mesma suspensão, será a condem· a sentença respectiva e ~ ac~ O't. e;-a, ao accusado, em andiencia'
nação considerada inexistente polo Superior Tribunal de Justi- infracção penal Se' reI' ~ra d as consequencias de novd
ça, ou pelo juiz ex-aflicio, a requerimento do condemnado, ou bunal de Justi~a ouoo aJ.cu~usacoltr;e1' sido 1'evé1, o Superior Tri-
lZ, poc era tomar e ·d
Cll'cumstancia para conc 1·
o , ,
Art ..2.503.-Se o juiz a quo reformar o despacho recor~i~o, questão de que dependerem as deliberações nnaes do Conselho
p;:derá a Farte, ou o Ministerio PLlblico, recon:er. da nova deClsao~ ele Sentença:
quando caiba recur.3U, não podendo, l)orém, o JUlZ reformar a nova I-Quando a questão fór de direito.
1I--Quando haja duvida sobre ser a qnestão de direito, Ou
decisão recorrida. . de facto.
Art. 2.504.--05 prazos concedidos ao recorrente e ao recorndo
para juntar traslados, ou razões, poderão, ll? caso ~m q ne se deva , Art. 2.?12.-Interposto o aggravo em acto continuo á de-
processar o recurso em apartado, ser amplIados ate o dobro pelo clsã~, o escnvflO toma-lo-á por termo, em que serão expostos re-
sum~damente os fundamentos ela questão que o aggmvante tiver
juiz, se o entender razoavel. . _
Art. 2.505.--08 recursos na Oapltal deverao ser apresenta- suscitado.
dos na superior instancia de~tro de cinco dias, ou postos no cor . Art. 2.513.:-:-Subindo os au~os 1)01' appella.ção; o Superior
reio. sob registo, dentro de Igual prazo. . . Tn?l:nal ele J;lstlça, ,a~tes ele dlsm1tlr a matena .principal, dis-
Art. 2.506.--Se o recurso houver sIdo mterposto para o cutu'a e vot~ra, prtll!mmarmente, ~ ponto de que se aggravou.
j IÚZ de direito, recebendo. este os autos, devidamente processados, . Art. 2.o14.-Nao sendo provldo o aggravo, condemnar-se-á
o aggravante nas custas e proseguil'-se-á no julgamento da causa.
decidirá dentro de dez dIas. Art. 2.515.--Reconhecida a procedúncia elo ao'O'ravo. mas
Art .. 2.507.-No Superior Tribunal de Jugtiça, os recnrsús
serão decididos pela forma seguinte: . ' não se referinelo a falta, ou nullidacle, ou a termo ess:~cial do pro-
I-Apresentados os autos de recurso na Secretana , o preSi- cesso, dar-se-á provimento ao aggravo,. para o fim ele poder a
dente os distribuirá ao desembargador a quem tocar. . :pa.rte aggravad~req;1Crer ~e faça effectlva a responsabilidade elo
H-Este, na mesma sessãe em qne os autos lhe forem dIS- JUlZ, e prosegmr-se-a no Julgamento.
tribuidos) os entregará em m.esa ao pr<:.cnrador. geral) que 0.; deve- Art. 2.516. - Quando a falta, ou nullidaele se referir á
rá restituir, com o seu OffiClO) na sessao segumte. questão principal, mandará o Tribunal que, bàixa~rlo os autos se
IE -O relatOl~ examinará os aut?s no espaço· ~e duas s.es- pro~eda á repetiç~o, ou recti~caçã~, elo acto. Sendo insupprivei a
sões, e na segunda, appondo-lhes o Visto, passa-los-a ao seu Im- nnlhelade, e mfIl1lndo na c1ecllsão, Julgar-se-á nullo o processo.
mediato em antiguidade. .
IV-Oada revisor terá uma sessão para exammar os autos. CAPITULO IV
V-Terminada a revisão, seguir-se-á o jnlg::ment?, confor- fippe//ação
me se acha estabelecido no Regimento do Supenor Tnbunal de
Justica. . Art. 2.517.-0abe appellação:
'Ars. 2.508.-0 recurso a que se refere o artigo 2.490 n. Xly I - De decisões do J ury e elo Tribunal Oorrecional:
processar-se-á consoante o deter!llinado no livro I, tit~llo I, capl' a)-Sempre que houver preterição de formalidade substan-
tulo IX deste Oodigo e no Reglillento Interno do Tnbun::l. cial, que annulle o processo, ou o julgamento;
Art. 2.509.-Decidido o recurso e apresentado o pr(Jvlm~nto b)-Quanelo a decisão fór contraria a lei expressa;
ao juiz a quo, este porá o Cllmpra~8~ par~a que produza effeItos. c)-Quando a decisão fór contraria á prova dos autos.
Art. 2.510.-0 recurso ex-oflIClo nao obsta o recurso vo- II -De sentença ele juiz de direito no processo de infra c-
luntario da parte, ou do Ministerio Publico. ção de posturas, ou regulamento municipaL
III -De sentença proferida em crime ele responsabilidade.
CAPITULO 111 IV-No ca~o do artigo 2,126.
Art. 2:518.-0 promotor publico é obrigado a appellar no
flggravo '70 c/ufo do processo caso elo artIgo 2.380 e das decisões absolutorias,· pI'oferidas pelo
Art. 2.511.-Dar-se-á aggravo no auto do processo nas de- Jury e pelo Tribunal Oorreccional) nos casos elo artigo antece-
cisões do presidente do Jury, ou do Tribunal Oorrecional, sobre dente, n. I letras a, b e c,
-'- 353 '-
l:Wrá 'IIepbi{ ito'jhlgàínéilt6: dos'Oht~osr§ds. ,': . , ' ',... " ' sara .ao se~ Iillme lato n<;t. ordem, él:e precedencia. Este dentro
, ,," Are:' 2';524;:-'-'Têlli :e-ffeità~ sús-pensivÓ' ~~,;!\pp~lIa9õ~s 'cn~}~8;(3s de vmte dIas, os passará a? seg?ndo revis~r, qlle, dep~is de os
'íntt:lf'p6stai(das Í>enteirç'á~d6'D'déll1hatorias,' íC:rn~ilo~ <lhe esteJa 'o ver. ~o mesm~ prazo, P,0l? ° y~sto,O's apresentará em mesa li)
(téÚ:"pt~sO, 'oti 'i;u.~pen'So .. c'as(Í~' 'em
que) ... 'confrr;t±Üt!i:~:~·,sênten9~,"~í.e pedira ao resId~nte ::1" desllS?~~ãO d? dia, parêit julgamento.
CO~llputat'á' 'na: '1?,eri~ :ti i tétnpo dà'ptisáó," '6'u' sl}sperifiao,: , ' i ,r' • • . , .. ,A~t... 533;~No 'Julgamento dasáppeUa;ções,. no Superior
I',' ".~(: Att:2.525.~.A:'ápp~Uàção ,d<l;:sentén~á, 'ahs?lutona,so~e.ra TrIbunal de JU'stIça, proceder2 sé-á' coliforiné dispõé o sêuRé c,,;
éffélto ;'stísp'e:ri:'sivd' noS' ci'íme)s"inaf1ànçaveiF , 'quando á aQSOIVIÇã? mentoIn'telln'ó: . .. . gI
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"1 "'\',< fi;' ,",I .r""' ).:, ',_ '-:')1:';'11"\) ",,," .:'I,<.'.t':~:"; t·.~C':·"l'·'1 ;"."~'-::" .,'
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, . ':Al~t. .2.543::':::':A'sénteni,ia, proferida' em (,.s,e~W+tc'4( 1!'l~(tanPVt ", '!I.c...,Pqr"qnalquerpessoa, nacional ou éstranjeira e ,(t'leu, fa-
~()i'/,";6Í!l! d~tIbt1ltWin. 'I~ , " ' : ' . . ':< l' ',:; '/i. ll1
pelo ,.superior Tl'Íbunal de Jns~!!(~!, (sq~e,:r;t;~~.::p,ó9ieI11>~!,lr. <H?postos 'j::i~. >!JJFI~Peló)'íVI'j,Ifis:t~db))J?hbliçb'. I t "," , ,~;,
,embargos. de declaração, dedUZIdos por SImples requeJfJmento; ,)I;',"fJ';";',l' !.,',"i >~'H;''j~''{'!L'~ l'.' ~<f:".,\;:~;, {, 1r 1 '.
-35t
,".' '. ,Arl. '~:~S1:~'r' In1e'fil!fmae:nt?mEmte·d;fjp~tiçã~1 . (}Bi1lYén:~,l:~,rrrl"7
btúlal dt;' Jus~~~, pu'Q"juizdip"ikl\, se~:p~e quer.:Q.OG1111sp,de,um,
,~C)Ç~~$01 ve~fi~w qUie"\'àlgu~ St\1, a~ha;, ~1l~gaf~~1it,e,f!'f1v8Id!o ~:f;l'
S:à~1 'l!ir1~etd;a\3;e> pÓd.ê; e~-?ffi,eI6i man4arsoltk;'ló lU1lfletflata;mel1t~~
, , 'Art. 2.552. - A petIçãO' de habeas corpus dêire ponte1: '
];....,.-..0 llom'é da pessO'a que soffreviolenci~ üu 6u
tlImeàç'ada de some~la'Uf , : t F."f,
11=0 J!IoÜre'. de' quélh lh~dlii catl1g~,
IU~j$:, dec1'à:ra;çã:o dà.especie' Q;e', qünsi«~ng;Ímê;rltó :(];ue ,sQX::
ire. I, i -', " . " '.' ,
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pe Io c.I e t entor constar o l1tl o m' te,b " , 'sa 'ViO, se
"1' '_ na lnfJrma çao 'Pres t a d a
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J(dbê'dS;;'cofpus perariM'Ô'Supen'or .Trlbtrnal ;de !.: 1 o ' , _ o IVO c e pnsao.
'I li' . . A decIfiao, dQ Trihunal ," .
~~'i' ; , , " , : ; ' ")U$~/Ça.i(':" '. m~nicada, para os effeitus ']eo'àes ;, sel3: ,'d!'llmechat<;t~~,ntp. com~
t,'.l
"Pv.~cursoj d~;ô~ci~ãq's,()br~hab~(]s~GO(PUS"
Art. 2.580,-',-'--
. .
D~s" declspes;
,-, .~
:ptoferidàs~ob~~ .h;beas~c~1·P~S,
- - "
ha:
recürso: . , . ' '. ". ,'.,'"
, l~ Parl't oStlperiQr 'rribunal ,de ,Jnstiça, das, pr~:lfei~idas
juiZl de direito:' "" , ' _
,' a)-ex-ofj~cio, quando conceder o mandado de soltura:
b )-voluntario 1 51uando indeferidil a petiçã0 1 ou negada
à o r d e m . , ! ,,' ,",' "'" ", ,','
l i - Para o Supremo, T,ljbunal, , nos ~ermos da legislação fe"" "Li.vro ~'VII .,
dtn~aL "TITULO: Ô~'Iê6- " "!'
Art. 2.581.-0 recurso, voluntarío ou necessarío, deve ser
interposto, processado e l:emettidonos autos da decisão recorrida, , f./llllif!qd,ff~
sem ficartl:a~~().do~. ,,'; ;.,_, . , " . . ," ".
.,Art; 2,582.·-;:D'J;f1cu,rso: ser6. .processa~o.e J;l1lgado/ nO Supe- ,.Art. 2,.588.---0 pl'ocesso penal deve ser anrllÜtadü:' ,
rior Tribur:al. de ,J:C1stiç,a eQl)looshabea~-cÇJrptts. . " ' I-:,-No'caso.~e ine&'~t~wi4.ade do queixó~.o; oll/denttnciante.
Art. ,2.583.-Q rrcwso nãQ ~uspel),de Q$effelto,s ido habc;a.s- . , ,'. II ----:~~~ •.
c;a.~;os de incompet(3rróia,' S\.lSPéição,p~'lt,a,· fari Sl1"
o.o1'no do JUIZ: ..• .' " '. '.I,',.
c.(J.rp.~~o:1peqip.q: '. '.. ",': , ,: I,i: . . . •••
Ç'rqça e '(}on,mu(ar;~1 d/Réd?J~p.drd~~ .q~(r?f[epcljd9< .:.,\' ,~. ")~.' 9,0~B? ~e ,;1e*~o~? Air~ct~ '. ~~,s ,cl'in\e~. /j}le, , dej~~gl ye~-
~lgl.OS., observftdo o dISp,)Sto noa-rtigo 2:173~""" '" 'L;
Art. 2.584.-A petição degl'a~a:será dirigida ia governa- ; II-;--A qJiei:x;!!, 01;t. clel~uncia.. ,. ' , . ' .
dor, devendo Ser áSi>ignada' pelo oofidem~athti ou por outra pes- .. ,,:U~-,-4-., pQm el1ç1t u .q.(il }cqrfaor. ,l~0 ~~eq!menor:. , ... '
soa é iristJruidâ com osdo'ctünentos segrimtes:. !
, , I ~Certidão' da i 'queixa,' denhnc1a,' OU-pOI .tanà,''por·quEl 80 IV--A_ intérvenç.fi.~.dQ M,il).isY~~'jo;PubliQoel'P;Ú)c\Ds os tf3r~
mos da; acçaQ ,por ~lle llltenta~a" e. Nlaand:ienci.ano~ de; acçao
houver instaurado Q processo: ',' '."'. promovIda por qllOlxa da parte. , " '. .' ,
• " H~Oerlidãc\'-ao corpo dê dehcto, quando '0' houver:
III:":"""Oer'ticlãÓ"tlosdepdin1E'utos das' testeFIrllrrhaís ide ac01!1Sa- .V~ A çitaçií;QidQ, r~u; p?<ra se Ye~'. proaesS1l,f" .0 ,'3 eu i~ terró-
, 'e'def'e'·s··a.'··' '.' ""." gaton~quan~lo ,.p:rtjs~1lte,. e osprlf,SO,s, cjoucf;ldid,os á, defesa.
~ãa ' ,'i'ii:
IV-Certidão das sentenças. .',', '\ I-A mtJmaçaoq.o lu:tplero legal de testemulJ,has.',.CllJall,dç
necessarias. ,
'V:"""Céi'tidã;d'de"tódósos dén1aÍsdocnlÍientos !que, ao petl-
~ioJ+ario !'l, ~p~ , 11e~pectíybs' 'juiz.éS 'pàr~a;rn~9p:v~n*~~te~" _ " " !
VII~AsQn~.1l-9ª,dep.ro.n.~eiÇl" Otl;l;;n~~ ip~'~n1;tl\cia, salvo os
os casos e.~l, .CQ~trano e.stabelecldqs, nt)ste: 'iCoqigo. '. . . .
:i :. Art.' 2:~&5.'.~QtliJ!údo 'dc't1.d~q:i~ap'q,·vQr.pqbr~~~h'!~3!() pqs~~
i ..
§ UP;L,cq;~;Pod~I'{l;,'nesse caSOj o Jlll:?, se for r@m9vl!iQ, optar Ulysses Gerson Alves''Ja' Costd' ,
!lO IH'a.?i0 de quinze (lia~, co,ntadQs da. d~ta !ia nOp1J?3:Ç~0" pela 'I ~ ; '~';~~•.::.-:,' ~l •
cP1Ji}al'Clj. em :q ll,e I'lê#yer s~rví:ri'q,Q.' ,.' "," . .Putbl~cad~.a; presen'te Lei na DirectoTia do Interior e Justíl'a
, .' Art. 2.598,~Em :cias(,l.4e-suppre~são<:l!3'iaistticto de'~z; o' aos .. q;l,.,aoJze.!I:,I',l®"dú ~ez de Nov-embro de 1925. , ' "
jl+iz ,de. dix{}ito, arrecÇt,dag4 Q, arc4ivQ !lo e firto rio; que ~era éntre- , '.",-,
a todas as caus~s que se ip:1;enta.rem ctepois qP;~ el:J:~rar e-:r:u: vigor, ,.1.'
neirO de 1926: