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IMPLANTAÇÃO DO ESTALEIRO
Lista de verificação
Obs:
Um regular abastecimento de água ao estaleiro é indispensável não só
para a produção mas também para a segurança e bem estar dos
trabalhadores. A sua escassez obriga ao estudo de medidas alternativas
de combate a incêndios, aumenta o risco de doenças, incentiva o
consumo de bebidas alcoólicas, etc...
Obs:
Em caso de acidente é fundamental estar disponível um meio de
comunicação fiável que facilite o pedido de socorro. Por tal motivo, é da
mais elementar prudência assegurar, desde o início da montagem do
estaleiro, os meios indispensáveis. É também prudente ter afixado, junto
ao telefone, os contactos previsivelmente importantes em caso de
emergência.
Obs:
A "consciêcia" ecológica e a legislação sobre ambiente exigem hoje em
dia uma especial atenção sobre os resíduos. Deste modo, dever-se-ão
equacionar, o mais cedo possível os problemas causados, quer pelos
resíduos inerentes ao acto de construir, quer os provocados pela
concentração dos trabalhadores. No caso especial de previsivelmente se
gerarem quantidades significativas de resíduos classificados como
perigosos ou tóxicos (casos do amianto, óleo queimado, etc.), dever-se-á
dispensar-lhes especial atenção, recorrendo, se necessário, a consultas
às entidades competentes.
Obs:
No estudo de implantação do estaleiro é importante ter em conta o
regime meteorológico do local. Não faz sentido que, por exemplo, numa
zona ventosa o estaleiro social seja colocado perto da zona de
armazenagem dos inertes e a jusante da linha dos ventos dominantes.
Medidas de prevenção:
- Escolher o tipo, e mesmo a cor, do material de vedação de acordo com
os condicionalismos do meio envolvente e do tipo de obra.
- Estudar os transportes da obra (tipo de viaturas, frequência, sentidos
de circulação, comprimentos das cargas, etc.) e de acordo com o estudo,
escolher o local e tipo de portões a implantar.
- Escolher a localização das entradas do estaleiro de acordo com um
estudo prévio da circulação quer da obra quer da envolvente.
Obs:
Se forem previsíveis grandes movimentações de terras e/ou entulhos é
conveniente identificar à partida o vazadouro e colocar o portão de saída
de modo a facilitar o trânsito das viaturas carregadas já que estas têm
dificuldade em manobrar.
Obs:
A utilização de malha electrossoldada como elemento de vedação nos
meios urbanos é contra-indicada, na generalidade dos casos, não só
porque enferruja com facilidade, mas também porque se deteriora ao
longo do tempo passando a apresentar "pontas" de ferro muitas vezes
perigosas.
Obs:
Normalmente aplica-se a esta situação o preconizado no Dec. Regul. n°.
33/88 (Sinalização Temporária de Obras e Obstáculos na Via Pública) e
as posturas municipais (se existirem) para a zona onde se efectua a
obra.
Obs:
Esta medida poderá colidir com a livre circulação de viaturas na estrada
(nomeadamente com veículos de cabine alta). Se for esse o caso dever-
se-á optar por elevar mais aquela protecção ou sinalizar o obstáculo com
faixas bem visíveis. Durante a noite reforçar com sinalização luminosa.
Obs:
Nas vedações de rede metálica, além de ligação a terra, opta-se muitas
vezes por executar a ligação equipotencial do conjunto, não só por
medida de segurança, mas também para evitar a corrosão prematura
dos materiais.
ORGANIZAÇÃO DA CIRCULAÇÃO
Medidas de prevencão:
A organização dos caminhos de circulação da obra deve ser definida
tendo presente uma sèrie de factores não só ligados à produção, mas
também ao sector comercial, aos recursos humanos, à manutenção do
equipamento e, como é óbvio, à segurança e socorro em caso de
acidente grave. Por tal motivo, justifica-se quase sempre uma reunião
preparatória com todos os intervenientes com poderes decisórios, em
que o assunto seja tratado pormenorizadamente.
Obs:
Quando não for prevista a aplicação de meios de protecção colectiva de
queda de objectos de altura, a distância mínima de afastamento das
vias da prumada deverá ser inferida do Diagrama de Queda de objectos
de altura (figura abaixo representada).
Obs:
Nos casos especiais de construção em altura em que exista possibilidade
de corte dos acessos normais, prever vias alternativas compatíveis com
carros de socorro de grande porte e pouca mobilidade como, por
exemplo, as escadas "Magirus".
DIAGRAMA DE QUEDAS
Medidas de prevenção:
- Recolher os dados disponiveis sobre a obra a executar, nomeadamente
os relativos à arquitectura, implantação e planeamento.
- Definir o espaço disponível para o estaleiro e identificar os
condicionalismos impostos pela envolvente e pelo terreno em si.
- Estudar o cronograma provisional da carga de mão de obra,
identificando sobretudo os problemas logísticos postos pela necessidade
de alojamento, alimentação, transporte, etc., nomeadamente no que diz
respeito às fases críticas dos picos de produção.
- Identificar os subempreiteiros seleccionados e recolher informação
sobre as características da mão de obra, tipo e especificações do
equipamento, materiais a utilizar, modo de organização, etc..
- Correlacionar as actividades dos subempreiteiros com a actividade
geral da obra evidenciando os pontos críticos e de possível conflito.
- Definir os meios logísticos de armazenagem, movimentação de cargas,
instalações sociais e outros a disponibilizar aos subempreiteiros e
quantificar a sua taxa de ocupação.
- Estudar os fluxos de materiais desde o transporte do exterior até à
colocação em obra.
- Programar as compras identificando os fornecedores, prazos de
entrega, modos de embalagem, transportes utilizados, etc..
- Organizar a gestão de stocks definindo a partir daí as quantidades
máximas em armazém.
- Identificar o equipamento a utilizar no processo construtivo e recolher
informações sobre quantidades, dimensões, peso unitário, modo de
movimentação e outras características susceptíveis de influenciar, de
um modo sensível, a organização do estaleiro.
- Eleger as máquinas e viaturas necessárias à execução dos trabalhos e
definir os requisitos de abastecimento, estacionamento, manutenção
preventiva e área de trabalho.
- Estudar o processo construtivo no sentido de definir e quantificar as
protecções colectivas a aplicar e estabelecer cronograma de utilização.
- Calcular a volumetria das instalações fixas tendo em conta a ocupação
previsível e os pressupostos da legislação aplicável.
- Definir as principais características dos meios mecânicos de
movimentação de cargas e, caso se trate de gruas-torre, representar a
sua implantação esquemática na planta de estaleiro.
Obs:
Caso se trate de gruas dever-se-á representar o seu alcance máximo,
contemplando o movimento de translação caso se preveja a montagem
de caminho de rolamento, assim como zonas intermédias referindo para
cada alcance a carga máxima segundo o diagrama de cargas.
Obs:
As correlações que se estabelecem num estaleiro de apoio são muito
complexas e o seu estudo exige, quase sempre, o recurso dos diversos
técnicos e gestores interessados. Existem publicadas tabelas de
correlações básicas que podem constituir um bom auxiliar para uma
primeira abordagem do problema, mas que não dispensam estudos de
pormenor. Normalmente, as tabelas referidas não contemplam com a
profundidade desejada a prevenção de riscos, o que constitui uma falha
grave já que a segurança de todo o processo construtivo depende em
parte das opções tomadas aquando da organização do estaleiro.
Medidas de prevenção:
- Os escritórios de obra deverão ser montados, tanto quanto possível,
junto da entrada do estaleiro de modo a diminuir o trajecto dos possíveis
visitantes estranhos à obra.
- O caminho que os separa da entrada do estaleiro deverá ser
particularmente cuidado e iluminado de modo a garantir a segurança
dos utentes.
- Identificar bem as instalações para evitar que os seus utentes
ocasionais se percam e entrem inadvertidamente em zonas de
laboração e/ou de risco acrescido.
- No caso de se optar por construir os escritórios a vários níveis, os
acessos verticals deverão ter características de robustez, estabilidade e
dimensionamento perto das exigidas para os acessos verticais
definitivos.
- As portas deverão abrir para o exterior e, em zonas ventosas, possuir
dispositivos que amorteçam os movimentos de abrir e fechar.
- Se forem utilizados contentores metálicos dever-se-á proceder à sua
ligação à terra e se forem colocados em vários níveis deverá o seu
conjunto ser ligado de um modo tal que se garanta a equipotencialidade
do conjunto metálico.
Obs:
Esta medida destina-se não só a diminuir o risco eléctrico mas também
a aumentar a vida útil da instalação.
Obs:
Constitui muitas vezes solução a cobertura superior da zona dos
escritórios com "rede-ráfia" de cor clara colocada sensivelmente a 60 cm
acima do tecto dos contentores sobrepassando 2 m para cada lado dos
beirais. Nas coberturas zincadas ou similares de grande vão recorre-se,
algumas vezes, a rega por aspersão da superfície exposta ao Sol. Esta
prática acarreta bastante consumo de água e não tem os resultados que
em princípio seriam de esperar.
Obs:
Se no escritório existirem máquinas de heliocópia não deverão ser
instalados extintores contendo B.C.F. (halon) já que esse agente extintor
em certas condições de temperatura reage com o amoníaco produzindo
gases muito tóxicos.
EM CASO DE ACIDENTE
* NÚMERO NACIONAL DE SOCORRO_______________Tel. ________
IDENTIFICAÇ
ÃO
OBRA : _________________________________________ Tel. ________
LOCALIZAÇÃO : _________________________________ Tel. ________
CLIENTE:________________________________________Tel. ________
DIRECÇÃO DE OBRA : ____________________________Tel. ________
- Também junto ao telefone deverá existir uma lanterna portátil que será
mantida constantemente operacional que será mantida constantemente
operacional.
Obs:
Para desincentivar o uso da lanterna em situações que não as de
emergência poderá ser instalado um aviso sonoro que será activado pelo
acto de retirar a lanterna do seu sítio.
- Os escritórios deverão possuir quadro eléctrico autónomo com
separação de circuitos de iluminação e tomadas, protegidas com
disjuntores térmicos (um por cada circuito instalado) e um ou mais
disjuntores diferenciais de alta sensibilidade (0,03A).
INSTALAÇÕES SOCIAIS
Obs:
Além dos riscos específicos inerentes às instalações dever-se-á notar
que as condições criadas nos estaleiros sociais se reflectem no
comportamento e produtividade dos trabalhadores, pelo que aos riscos
citados se devem juntar os riscos em obra criados pelas condições psico-
fisiológicas dos recursos humanos.
Medidas de prevenção:
- A implementação do estaleiro social deve ser alvo de estudo apurado
tendo em conta as necessidades a que deve responder e aos
condicionalismos introduzidos pela envolvente do local onde está
inserido.
- Sempre que possível, situar o estaleiro social em local geograficamente
distinto do reservado ao estaleiro industrial.
- Preservar todos os elementos naturais (árvores, arbustos, etc.) que
possam contribuir para amenizar o ambiente do estaleiro e criar locais
aprazíveis de convívio e descanso.
- O local de implantação do estaleiro deverá, tanto quanto possível, ser
suficientemente drenado e ficar longe de elementos ou instalações que
criem riscos ou incomodidade para os utentes, tais como esgotos a céu
aberto, lagos de água estagnada, fábricas poluidoras do ambiente, etc.
- Se, como é muito vulgar, o estaleiro social ficar integrado no estaleiro
de apoio ter em conta o regime de ventos de modo a que as instalações
sociais não sejam invadidas pela poeira proveniente da obra ou de
outras instalações, nomeadamente da central de betonagem.
- Se for previsível que a obra venha a funcionar em mais que um turno
ter especial atenção ao ruído e ao seu impacto no sono dos
trabalhadores que se encontrem em período de descanso.
- Sempre que possível fazer o abastecimento de água a partir da rede
pública.
- Se não se encontrar disponível rede de abastecimento de água
"confiável" proceder a análise mineralógica e bacteriológica da água
disponível no sentido de se averiguar da sua qualidade para o consumo
humano.
- Se o estaleiro se encontrar numa zona fabril (por exemplo, fábrica em
remodelção) a ligação à rede de água potável deve revestir-se de
especiais cuidados já que existe o risco de, por engano, se efectuar a
ligação à rede de água industrial.
- No sentido de manter a temperatura da água dentro de valores
aceitáveis a rede de distribuição deverá, sempre que exequível, ser
subterrânea tendo o cuidado de elaborar desenho cotado da sua
localização.
- Junto ao estaleiro social instalar bocas de saída destinadas ao combate
a incêndios, estrategicamente distribuídas consoante as dimensões e
características das instalações.
Obs:
Nos estaleiros, de acordo com as dimensões e riscos potenciais, deverá
ser instalada uma rede de incêndios mesmo que básica. Esta rede
deverá assegurar uma pressão de água de pelo menos 2 Kg na saída
mais desfavorável e os engates das bocas deverão ser compatíveis com
o material vulgarmente utilizado pelos bombeiros. De notar que em
Portugal os bombeiros utilizam, para engates roscados, diâmetros
diferentes consoante se trate de regiões a Norte ou a Sul de Lisboa e
Vale do Tejo.
- Se se verificar necessidade de intercalar na rede de distribuição
depósitos de reserva de água potável, estes deverão ter os requisitos
apropriados para o efeito e estarem montados de tal modo que o
conteúdo não seja contaminado por poeiras ou quaisquer outras
substâncias que possam alterar a qualidade da água.
Obs:
É sempre recomendável, antes de colocar qualquer depósito em
funcionamento, proceder à sua lavagem e desinfecção. Esta medida é
particularmente importante nos depósitos constituídos por materiais
semi-porosos, tais como fibroamianto, alvenaria rebocada, etc.
Obs:
A fossa séptica deverá permitir o seu fácil despejo por processos
adequados, nomeadamente através de trasfega para cisternas
sanitárias, o que implica estar colocada em local acessível a viaturas
pesadas.
- O espaço compreendido entre dois blocos sociais contíguos deve ser
suficientemente largo de modo a impedir a propagação de incêndios,
permitir a insolação e criar condições de limpeza e drenagem.
- A escolha dos materiais e tipos de construção depende
fundamentalmente dos condicionalismos impostos pelo prazo de
construção e pelo espaço disponível. No entanto, escolher também os
materials tendo em conta o regime climatérico do local, nomeadamente
no que diz respeito às amplitudes térmicas.
- Se se optar pela construção de dormitórios recorrendo a contentores
metálicos, dotá-los de uma boa ventilação para impedir a condensação
de vapor de água nas paredes interiores.
- Os materiais isolantes colocados entre placas, nas paredes dos pré-
fabricados em madeira e contentores metálicos, não deverão libertar
gases ou substâncias que pela sua toxicidade possam afectar a saúde
dos utentes.
Obs:
Alguns produtos sintéticos expansivos vulgarmente utilizados como
isolantes térmicos e/ou acústicos libertam substâncias tóxicas mesmo
bastante tempo depois da sua aplicação. O risco é quase desprezível
quando se trata de escritórios ou outros equipamentos muito arejados
mas deverá ser equacionado quando se trata de dormitórios ou outras
instalações de utilização prolongada e onde o arejamento não está
assegurado.
Obs:
Os estaleiros sociais deverão, de acordo com a dimensão, possuir salas
de convívio suficientemente acolhedoras para que incentivem o contacto
social entre os utentes.
Obs:
A utilização de madeira na confecção de estrados de duche está
desaconselhada, a não ser que seja suficientemente tratada (o que torna
a solução muito onerosa), por facilitar a transmissão de doenças de pele.
Em alternativa, usam-se frequentemente estrados constituídos por
pequenos módulos de plástico acopláveis.
Obs:
Os bancos corridos, além de não proporcionarem posturas correctas,
levantam problemas ao nível da organização do refeitório.
Obs:
Os ralos deverão possuir peso próprio significativo ou então terem um
sistema de fixação no sentido de evitar que os ratos, servindo-se do
esgoto, se introduzam na cozinha através dos sumidouros.
Obs:
A instalação do gás deverá ser executada por pessoal especializado
perfeitamente conhecedor das normas de segurança inerentes a este
tipo de equipamento. Tal não impede que a Direcção de Obra defina
medidas de segurança complementares em função dos condicionalismos
do estaleiro.
Obs:
A lista de verificações deverá abranger as condições de higiene
alimentar, rede eléctrica, rede de gás, aparelhos de queima, filtros de
exaustao, arrumação geral, etc.
- Junto às portas, quer do refeitório quer da cozinha, colocar extintores
de incêndio que poderão ser de pó químico seco. O pessoal empregue
na cozinha deverá ser treinado no uso deste equipamento.
- Instalar, contíguo à cozinha, casas de banho (separadas por sexo, caso
se justifique) destinadas exclusivamente ao pessoal que ali trabalha.
- Organizar uma eficaz recolha de lixo, se possível coordenada com os
serviços públicos da zona.
- Os contentores do lixo orgânico deverão ser compatíveis com os
sistemas mecânicos de recolha (se os houver). Em qualquer caso,
deverão possuir tampa perfeitamente ajustável.
ARMAZÉM
Obs:
Os tambores colocados ao alto no exterior sao facilmente contaminados
com água devido às diferenças de pressão que se criam no seu interior.
O aumento de temperatura provoca a dilatação do líquido contido no
tambor e a consequente saída de ar pelo rolhão. Posteriormente, a
diminuição da temperatura provoca subpressões que tendem a aspirar,
também pelo rolhão, a água que eventualmente esteja depositada na
cabeça do tambor.
Obs:
Alguns condicionalismos como sejam temperatura, humidade, exposição
aos raios solares, etc., podem alterar aquela regra. Por exemplo, os
capacetes de protecção, (um material leve que, em princípio, seria
colocado na prateleira superior) deverão ser armazenados longe da
iluminação fluorescente, já que os raios ultra-violetas, emitidos por
estas, aceleram o seu envelhecimento. Em armazéns dotados com esse
tipo de iluminação, os capacetes, devido àquele condicionalismo, são,
muitas vezes, armazenados em prateleiras intermédias.
Obs:
Alguns materiais, quer pelo bom senso quer, mesmo, por imposição
legal, devem ser armazenados em instalações próprias e com
características especiais. Como é óbvio, por exemplo, os produtos
explosivos requerem instalações próprias para a sua armazenagem. O
mesmo se passa com a generalidade dos combustíveis, produtos
reactivos, etc.
CARPINTARIA DE TOSCOS
Zona de fabrico de peças em madeira destinadas à cofragem ou outros
elementos auxiliares da construção. Destingue-se da carpintaria dita de
limpos, não só pelas peças e elementos produzidos, mas também pelo
tipo de máquinas normalmente instaladas.
Medidas de prevenção:
- A área destinada à carpintaria deverá possuir tamanho adequado, quer
em superfície quer em pé direito, ao tipo e dimensões do trabalho a
efectuar.
Obs:
A correcção do efeito estroboscópico na carpintaria é indispensável já
que, na ausência da luz solar, esse tipo de efeito pode criar a ilusão de
que, por exemplo, uma serra circular está parada quando, na realidade,
está a girar.
Obs:
Recomenda-se a afixação das normas elementares de manutenção do
sistema. O encarregado da carpintaria responderá pela sua efectivação.
Obs:
Normalmente, na carpintaria de toscos utiliza-se a madeira de pinho que
não apresenta riscos específicos, muito embora as suas poeiras possam
desencadear reacções do tipo alérgico em indivíduos susceptíveis. No
entanto e em caves especiais utilizam-se, pela sua dureza, flexibilidade
ou outras características, madeiras ditas exóticas cujas poeiras
apresentam riscos alergénicos marcados e mesmo carcinogénicos.
Obs:
Não sendo possível proteger eficazmente todos os orgãos rotativos das
máquinas de carpintaria, nomeadamente as ferramentas de corte, todos
os trabalhadores que operam na of icina deverão usar vestuário
relativamente justo e isento de elementos soltos que possam ser
puxados pelas máquinas.
Obs:
Hoje em dia utilizam-se, com alguma frequência, discos de corte ditos
pastilhados. Essa ferramenta possui na zona de corte dos dentes
"pastilhas" de metal duro e de espessura superior a do resto do disco.
Deste modo a ranhura de corte é mais larga evitando que a madeira
'`aperte', sobre o disco. No caso do uso de tal disco a "faca divisora" é,
quase sempre, dispensável.
Obs:
Os acidentes com serras circulares dão-se com muita frequência por
distracção do operador. Os elementos estranhos ao trabalho podem
distrair o operador e assim aumentar o risco de acidente.
Obs:
Na prática tal verificação faz-se de um modo indirecto já que, quando os
planos não coincidem a fita da serra ou não adere completamente na
zona de encoste dos volantes ou apresenta torções na zona de corte.
Obs:
Ao desengrossar peças longas verifica-se, algumas vezes, que o
operador encosta uma das pontas da madeira ao seu ventre. Esta
prática pode tornar-se perigosa já que, por características especiais da
madeira, esta pode ser empurrada violentamente para trás provocando
traumatismos infernos muito graves.
Nota:
A serra de fita, a serra circular e a garlopa são as máquinas mais
características da carpintaria de toscos. No entanto, algumas vezes é
instalado outro tipo de máquinas, nomeadamente as que agrupam
várias funções. As normas genéricas atrás apontadas aplicam-se
também aqui embora com ajustes de pormenor.
Obs:
A utilização de luvas na carpintaria deverá estar vedada aquando do
trabalho em máquinas.
CARPINTARIA DE LIMPOS
Medidas de prevenção:
- No acto da encomenda das peças de madeira exigir que os conjuntos
sejam expedidos devidamente cintados ou embalados de modo a
facilitar a sua movimentação em obra.
- Executar a manobra de descarga com cuidado. Preferencialmente
utilizar porta-paletes ou máquina multifunções equipada com "garfos".
- Na elevação com grua utilizar preferencialmente estropos constituídos
por cintas têxteis ou similares. Nunca suspender a carga pelas fitas de
amarração da embalagem já que estas não possuem normalmente
resistência suficiente.
- Se as peças forem recepcionadas na obra em elementos
individualizados, ou se as amarrações forem insuficientes para garantir a
estabilidade do conjunto, movimentar mecanicamente peça por peça, ou
proceder a sua amarração eficaz para dar solidez ao conjunto a
movimentar.
- Os monta-cargas de obra que executem transporte de elementos de
carpintaria deverão ter o espaço de carga confinado por rede de malha
apertada, ou outro material que não permita que os elementos a
transportar saiam do perímetro do elevador. Se tal não se verificar,
acondicionar e amarrar os elementos de carpintaria de tal modo que as
oscilações do monta-cargas não provoquem a sua deslocação.
Obs:
O transporte de peças longas, não devidamente acondicionadas, em
elevadores de caixa aberta, tem provocado vários acidentes graves,
envolvendo prejuízos materiais e mesmo humanos, quando a carga se
desloca para fora do perimetro do elevador e embate em elementos do
andaime ou da própria construção. O problema não se põe apenas no
transporte de peças de madeira mas constata-se que é vulgarmente
nessa actividade que os acidentes se verificam.
Obs:
Muitos dos produtos para o tratamento de madeira têm na sua
composição Pentaclorofenol. Este produto é muito tóxico e qualquer
negligência pode afectar gravemente o seu aplicador. Em caso de
contaminação acidental da pele, lavar imediatamente com água
abundante e sabão.
Obs:
Como noutros tipos de trabalho, a colocação de elementos de madeira
faz-se, muitas vezes, em altura o que origina que as protecções anti-
queda normalmente usadas (guarda-corpos a 1 m do pavimento) e
mesmo os elementos definitivos da construção sejam perfeitamente
ineficazes.
Obs:
Existem no mercado discos com diferentes formas e número variado de
dentes consoante o tipo de madeira a cortar. A geometria da abertura
central dos discos para acoplação na máquina também não é universal,
isto é, não é compatível com todo o tipo de máquinas. É de toda a
prudência gerir as compras tendo em conta este pormenor, já que a
aplicação de um disco de corte não compatível com a máquina em que é
aplicado pode levá-lo a partir, originando projecções muito perigosas.
Obs:
A generalidade das poeiras provenientes de madeiras ditas exóticas e,
ainda, o castanho velho provocam com frequência reacções de tipo
alérgico. Além disso, são-lhes imputadas riscos carcinogénicos. Os
aglomerados de madeira têm algumas vezes incorporados produtos
tóxicos que se tornam perigosos quando se inspiram as poeiras
libertadas nas operações de corte e lixamento.
Obs:
As poeiras de madeira em suspensão, além de susceptíveis de criar
riscos pneumoconióticos, podem ainda, em certas circunstâncias,
originar atmosferas explosivas em espaços confinados. Por tal motivo,
sempre que não seja tecnicamente possível controlar a emissão de
poeiras, dever-se-ão eliminar as possíveis fontes de ignição (fumar,
utilizar chama aberta, etc.).
ESTALEIRO DE FERRO
Medidas de prevenção:
- Situar estrategicamente as instalações no espaço disponível de modo a
poderem ser servidas pela grua, mas sem serem sobrevoadas por cargas
suspensas. Deverão ainda ter uma localização e arranjo tais que
permitam a chegada e descarga dos camiões de grande porte sem
interferências quer com o resto da obra quer com a circulação interna e
externa do estaleiro.
- A zona de armazenagem dos varões não deverá ter sobre ela ramos de
árvores, condutores eléctricos, nem qualquer outro elemento que possa
constituir obstáculo a descarga do ferro com os meios mecânicos
previsíveis.
- Dotar a zona de armazenagem dos varões com pavimento regularizado
e com baias separadoras para permitir um correcto armazenamento do
ferro por tipo e secções.
- Organizar o armazenamento dos varões de acordo com os pesos a
movimentar, tendo presente o posicionamento e diagrama de carga dos
meios mecânicos de movimentação. Deste modo, as baias destinadas a
receber conjuntos de ferro mais pesados deverão ficar colocadas na
zona em que a capacidade do equipamento de movimentação seja
maior.
Obs:
Nos casos em que sejam previsíveis grandes condicionalismos
introduzidos pela capacidade e disponibilidade da grua, dever-se-á
ponderar a montagem de um pórtico de descarga para o ferro, já que tal
equipamento poderá aumentar a segurança da manobra, ao mesmo
tempo que facilita a organização do estaleiro e rentabiliza os
transportes.
Obs:
A tentativa de cortar ao mesmo tempo mais varões do que os
recomendados, ultrapassando assim a capacidade física do tamanho das
lâminas, origina projecções do ferro.
- Definir uma zona para a colocação dos desperdícios de ferro. Esta zona
deverá possuir características tais que permitam uma arrumação
cuidada e uma remoção fácil.
- Manter limpa e arrumada toda a zona de laboração e, especialmente,
as zonas envolventes das máquinas de cortar e moldar.
- Dotar, quer a máquina de cortar quer a máquina de moldar, de
interruptor de accionamento por pedal, protegido superiormente, para
evitar o arranque acidental do equipamento.
- As máquinas deverão estar equipadas com discontactores e botoneiras
de paragem de emergência.
- A instalação eléctrica deverá ser robusta e bem protegida contra
acidentes mecânicos. Os cabos de ligação às máquinas serão do tipo
F.B.B.N. ou equivalente e não deverão estar pousados no solo da oficina.
- Garantir a equipotencialidade de sodas as massas metálicas acessíveis
das máquinas eléctricas e fazer a sua ligação à terra.
- Dotar a oficina com uma ou várias mesas de trabalho, para o fabrico
das armaduras, com altura suficiente para permitir o trabalho em
posturas aceitáveis.
- A zona destinada ao armazenamento das peças já fabricadas deverá
ter o solo regularizado.Armazenar as armaduras segundo o programa de
aplicação de modo a evitar o mais possível a sua movimentação manual.
Obs:
Com as melhorias que se vêm verificando ao nível da "preparação do
ferro", aliadas a uma programação mais fiável, é previsível que cada vez
mais os estaleiros optem por encomendar ao exterior as armaduras de
que necessitam, eliminando deste modo a necessidade de terem em
obra uma zona de fabrico de armaduras. Tal facto, além de reduzir o
espaço necessário ao estaleiro de apoio, diminui o risco introduzido por
zonas de fabrico provisórias.
Equipamento de Protecção Individual:
- Luvas de protecção mecânica;
- Botas de segurança com protecção mecânica;
- Óculos de protecção mecânica;
- Capacete de protecção;
- Protectores auriculares.
Medidas de prevenção:
- Colocar a cabine do quadro geral da obra em local acessível,
sobrelevado em relação ao terreno de modo a não deixar entrar a água
das intempéries.
- Ligar electricamente todas as partes metálicas entre si, garantindo
assim a equipotencialidade do conjunto da cabine.
- Manter limpa a área adjacente à cabine, nomeadamente de
substâncias combustíveis e/ou inflamáveis.
- Deverá ser expressamente proibido utilizar aquela instalação como
arrecadação de materiais que não estejam intimamente ligados à
segurança da cabine (barras de manobra, luvas dieléctricas, lanterna de
emergência, etc.).
- O acesso ao interior da cabine deverá ser restringido ao pessoal
qualificado para actuar nela, pelo que deverá ter fechadura com chave
própria. No entanto, a cabine deverá permitir o acesso fácil ao corte
geral da corrente.
- Afixar no exterior da cabine um ou mais sinais bem visíveis referindo o
risco eléctrico.
- O quadro eléctrico geral deverá, assim como todos os outros, obedecer
às características legalmente impostas, nomeadamente no que diz
respeito à inacessibilidade de peças em tensão, à separação de circuitos
e à ligação das massas metálicas à terra.
- A protecção diferencial deste quadro deverá possuir sensibilidade e
temporização adequadas de modo a garantir que, em condições de
"defeito", o corte se efectue no quadro imediatamente a montante do
local da avaria.
Obs:
A instalação de obra deverá ser executada de tal modo que as avarias
se repercutam num sector confinado do circuito eléctrico. Além disso, os
circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de
tomadas, de modo a diminuir ao mínimo a probabilidade da obra, ou
sector de obra, ficar às escuras.
Obs:
Na prática é hábito fazer o atravessamento de caminhos pedonais
colocando o cabo a dois metros e meio de altura e nos caminhos para
veículos a cinco metros. Num dos postes de atravessamento, ou em
ambos, dever-se-á deixar uma reserva de cabo que permita, em casos
excepcionais, sobrelevar o atravessamento sem se recorrer ao corte das
condutas.
Obs:
Se durante a vida do estaleiro se verificar a necessidade de alterar o tipo
de exploração a dar aos edifícios, tal facto deverá ser comunicado ao
técnico electricista para este introduzir, se for caso disso, as alterações à
rede eléctrica achadas convenientes.
Obs:
Constitui normalmente uma boa opção montar a distribuição vertical da
corrente em elementos situados no centro geográfico da obra e que
facilitem a passagem dos cabos em segurança (por exemplo, a caixa de
escadas). A distribuição horizontal deverá ser feita a partir de caixas de
derivação ou quadros volantes, devidamente protegidos com disjuntores
magnetotérmicos e diferenciais, ligados ao cabo de distribuição vertical.
Obs:
O armazém de obra deverá manter em stock algumas fichas
suplementares para que, em caso de emergência, o subempreiteiro
possa recorrer a elas, segundo condições a estabelecer, no caso de as
fichas do seu equipamento não serem compatíveis com as tomadas
existentes. Em nenhum caso são de aceitar ligações efectuadas
directamente com os fios descarnados às tomadas, já que tal prática
pode danificar o equipamento, alterar as características da corrente na
instalação e, sobretudo, introduzir riscos inaceitáveis.
Medidas de prevenção:
Antes do início do trabalho rever o projecto no sentido de obter
informações sobre:
O subsolo
Nomeadamente, se existem enterrados cabos eléctricos ou telefónicos,
redes de água ou gás, etc., e de acordo com a entidade proprietária ou
concessionária desses serviços ou instalações definir qual o
procedimento a adoptar (desviar, desligar, preservar, proteger, etc.)
Obs:
A recolha destes dados permite delinear uma estratégia correcta para a
execução da obra, obviando os inconvenientes das soluções de recurso
sempre dispendiosas e de resultados muitas vezes duvidosos.
Obs:
O ângulo de atrito interno (ângulo de rotura) está dependente de uma
série de variáveis difíceis de avaliar no estudo prévio. Apresenta-se, a
título indicativo, uma tabela deduzida da experiência que deverá ser
ponderada e corrigida de acordo com a situação real.
Obs:
Nos acessos provisórios dos veículos industrials a rega deverá ser feita
com muita precaução para não criar condições de derrapagem
incontrolada. O recurso à rega com água salgada é muitas vezes uma
boa opção já que reduz o levantamento do pó por agregação deste ao
cloreto de sódio.
Nota:
A generalidade dos riscos da escavação a céu aberto é comum a este
tipo de trabalhos. Neste capítulo, só citamos os que mais
frequentemente produzem acidentes graves mas na identificação dos
riscos para trabalhos em valas e sapatas deverá ser consultada também
a enumeração dos riscos referentes àquele trabalho.
Medidas de prevenção:
- Antes do início dos trabalhos procurar obter toda a informação
pertinente (seguir o procedimento indicado para a escavação a céu
aberto). Valorizar a informação relativa aos riscos mais importantes para
o trabalho em causa.
- Logo depois da marcação no terreno da zona a escavar abrir, a uma
distância razoável dos bordos, uma valeta impermeável destinada a
desviar as águas da chuva ou outro tipo de escorrências.
- Assegurar o controlo da atmosfera na vala ou sapata, controlo esse que
deverá ser quase permanente se for previsível a necessidade de foguear
no seu interior.
- Prover passadiços dotados de guarda-corpos e rodapé para colocar nas
zonas de passagem em valas de comprimento superior a 15 metros.
Obs:
Se se suspeitar do risco de aparecimento de gases inflamáveis, as
bombas eléctricas deverão ser do tipo "anti-deflagrante". Melhor ainda
será utilizar bombas funcionando a ar comprimido.
Obs:
Na prática, a vala ou sapata é quase sempre aberta com auxílio de
meios mecânicos. No entanto, posteriormente torna-se necessário o
trabalho no seu interior, pelo que a entivação é muitas vezes
indispensável, já que a sobreescavação necessária para atingir o talude
natural é, quase sempre, anti-económica.
Obs:
Se for preciso alguém descer à abertura só o deverá fazer com uma
espia bem fixa à cintura de tal modo que, em qualquer altura, seja
possível recuperá-lo para o exterior. A interdição de não fumar ou
foguear deve ser escrupulosamente cumprida, desligando-se todo o
equipamento que nas redondezas possa construir fonte de ignição.
EXPLOSIVOS
Obs:
Normalmente as empresas fornecedoras dos explosivos disponibilizam
informação prática que ajuda ao cumprimento das disposições legais.
Obs:
Não é permitido guardar em obra sobras de explosivos de um dia para o
outro, a não ser que se disponha de paioís e/ou paiolins; Como a
construção e manutenção deste tipo de equipamento é cara só se
justifica a sua existência quando a obra necessita de grandes
quantidades de explosivos por períodos prolongados, o que
normalmente não é o caso dos trabalhos de construção civil.
Obs:
Os detonadores explodem facilmente quando submetidos a choque,
pressão, fricção ou calor. Os detonadores eléctricos são ainda sensíveis a
correntes electrostáticas, correntes vagabundas ou a campos
electromagnéticos.
Obs:
O campo electromagnético gerado pelos rádio-transmissores pode
interferir nos detonadores provocando a sua explosão. A possibilidade de
se verificar aquela influência depende de uma série de factores como
sejam a potência do transmissor, a frequência utilizada, a posição da
antena, a posição relativa do circuito de tiro, o comprimento dos
reófagos, etc. Seguidamente, apresenta-se uma tabela indicativa das
distâncias mínimas entre a linha de tiro, utilizando detonadores
eléctricos normais, e as antenas, em função da potência do emissor. No
entanto, esta tabela poderá ser rectificada (normalmente para distâncias
menores) recorrendo a ábacos específicos para cada tipo de emissão.
Obs:
Os explosivos propriamente ditos que vulgarmente se utilizam na
construção civil contêm, em menor ou maior quantidade, nitroglicerina.
Esta substância penetra facilmente no organismo através da pele ou
aparelho respiratório, provocando vasodilatação periférica. Existem
pessoas muito sensíveis àquele produto, desencadeando dores violentas
de cabeça e vómitos, ao mínimo contacto com a nitroglicerina. Tais
pessoas deverão ser afastadas das operações onde se utilizam
substâncias explosivas.
Obs:
Dado o risco que envolve os tiros falhados talvez a medida de prevenção
de acidentes mais importante consista em garantir que ao disparo
corresponda efectivamente o rebentamento de todo o explosivo
envolvido no operação.
Obs:
Os sinais sonoros de início e fim do risco de explosão poderão constar de
toques de buzina de sopro ou de ar comprimido, de acordo com a
potência necessária. O toque avisador da explosão deverá ser tal que
não se confunda com o toque de fim de risco (por exemplo, dois toques
para o início e três toques para o fim).
GRUAS TORRE
Medidas de prevenção:
- Estudar a implantação da obra e o
cronograma de trabalhos e, a partir daí,
definir genericamente as características da
grua que melhor se adapta a obra,
nomeadamente, no que diz respeito ao
alcance da lança, altura da torre, diagrama de
carga e comprimento do caminho de
rolamento.
- Pesquisar com todo o pormenor se a
instalação do equipamento definido colide
com estruturas já existentes ou a construir,
nomeadamente edifícios, linhas eléctricas
aéreas, outras gruas implantadas ou a
implantar, etc.
Obs:
Constitui boa prática desenhar a zona de influência da grua sobre uma
planta cotada do estaleiro e obra e verificar visualmente se existem
zonas de interferência.
Obs:
O sistema de gestão de interferências de gruas-torre é um equipamento
computorizado composto por uma unidade central que recebe e trata os
dados provenientes dos vários sensores instalados numa ou mais gruas.
Tem capacidade para controlar e prevenir os riscos de colisão do tipo:
cabo de elevação/lança , cabo de elevação/contra-lança, lança/lança,
lança/contra-lança, choque com objectos fixos e sobrevoo de zonas
interditas.
Obs:
Cada aeroporto tem, para a sua zona de aproximação, regras específicas
que, normalmente, são publicadas no Jornal Oficial, pelo que não se
podem extrapolar as medidas a adoptar de um local para outro, isto é,
não existem regras genéricas para a implantação de uma grua ou outra
estrutura elevada, junto de um aeroporto.
Obs:
A ligação equipotencial deverá ser feita não só entre os carris paralelos
mas também na zona do empalme dos carris.
Obs:
Em alternativa ao quebra-costas poder-se-á instalar cabo-guia munido
de aparelho anti-queda deslizante, onde o gruista possa ligar o cinto de
segurança.
Obs:
O agente extintor que melhor se adapta ao risco de incêndio existente
normalmente na cabine é o pó químico seco tipo ABC; no entanto, o
dióxido de carbono tem também aplicação. É de excluir a utilização do
Halon (BCF), dados os riscos que Ihe estão associados.
Obs:
Os limites de carga genericamente indicados pelo fabricante podem ser
significativamente reduzidos por condições especiais da exploração.
GRUAS MÓVElS
Medidas de prevenção:
- Periodicamente e após acidente ou reparação que envolva elementos
estruturais ou de segurança, a grua deverá ser alvo de uma verificação
profunda para avaliar o seu estado de conservação e funcionamento.
Esta avaliação será feita preferencialmente segundo lista de verificações
a ser preenchida e assinada por técnico responsável e deverá ficar a
fazer parte do dossier técnico da grua.
- Efectuar uma verificação do estado dos órgãos de segurança da grua
antes da sua entrada em funcionamento na obra.
- Diariamente o manobrador deverá também efectuar verificações dos
elementos dos sistemas de elevação da carga, da suspensão da lança,
da giratória, assim como do estado geral do equipamento.
- Antes da movimentação de uma carga deverá ser estudado todo o seu
futuro percurso, de modo a determinar a possibilidade da manobra,
assim como do "momento" mais desfavorável.
- O local de estacionamento da grua deverá ser escolhido de acordo com
as condições do terreno e das características da manobra a executar.
- Preferencialmente a movimentação de cargas será executada com
recurso aos estabilizadores da grua.
Obs:
A movimentação de cargas executadas por gruas sobre pneus, sem
recurso aos estabilizadores, é uma manobra de risco acrescido já que a
"flexibilidade" da máquina, introduzida pela elasticidade dos pneus, não
é mensurável com rigor, o que impossibilita o cálculo correcto dos
"momentos".
Obs:
Os materiais utilizados para aumentar a superfície de apoio no solo
deverão, eles mesmo, ser suficientemente resistentes para suportarem a
solicitação feita pela "sapata". Como nem sempre é fácil encontrar em
obra materiais com essas características, o ideal é que a grua
transporte, como equipamento auxiliar, elementos pré-fabricados
dotados de pontos de suspensão que facilitem a sua movimentação e
que possuam dimensões e resistência suficiente para a generalidade das
situações em que se torne necessário "degradar" a carga no terreno.
- Quando a estabilização é feita junto de elementos entivados, obter,
junto do técnico responsável pela entivação, informações suficientes de
modo a poder se avaliar a capacidade resistente dessa entivação à
possível sobrecarga introduzida pelas sapatas da grua.
- Quando a estabilização for feita junto de um talude não entivado
guardar uma distância conveniente ao coroamento do talude de modo a
que a sobrecarga adicional não provoque o aluimento do terreno.
- À falta de dados mais precisos, a distância da sapata mais próxima do
coroamento de um talude, com inclinação proxima do ângulo do talude
natural, deverá ser superior a um metro, quando o peso total (máquina e
carga) for inferior a 12 toneladas. Para pesos totais superiores, a
distância deverá ser de dois metros ou mais.
- A grua deverá ficar devidamente estabilizada e nivelada já que o
diagrama de cargas foi estudado para funcionar nessas condições. À
falta ou por avaria do nível incorporado no equipamento, recorrer a um
nível de carpinteiro.
- Avaliar o peso da carga a movimentar. Esta avaliação deverá ser feita
recorrendo a cálculos ou a tabelas, a não ser que se trate de um valor
previamente conhecido.
- Antes da movimentação consultar o diagrama de cargas específico do
equipamento tendo em conta o ponto mais desfavorável da
movimentação.
Obs:
A generalidade dos diagramas toma como peso próprio o equipamento
simples da lança, isto é, consideram incluídos no peso a elevar os
eventuais ganchos adicionais, os estropos, os balancés, as pinças de
movimentação dos perfis, etc. Quando se trabalha nos limites do
equipamento, nomeadamente com o "gib" montado, deve-se ter muita
atenção a estas sobrecargas, que embora relativamente pequenas em
valor absoluto podem ser suficientes para desequilibrar a grua.
- Nunca se deve testar o limite da grua tentando elevar a carga e
verificar se as "sapatas" levantam e, muito menos, alterar o valor dos
contrapesos.
Obs:
Na maior parte das gruas e nomeadamente nas gruas de lança
telescópica, o que vulgarmente condiciona a carga não é a estabilidade
do equipamento mas sim a resistência dos materiais. Avaliar a carga
"pesando-a" com a grua é, pois, além de tudo, uma manobra que pode
induzir em erro.
Obs:
Na montagem de iluminação dever-se-á ter o cuidado de não criar
pontos de luz que possam ofuscar o manobrador. Nomeadamente, em
edifícios em altura, o bordo da cobertura ou lage superior deverá estar
bem iluminado, mas com iluminação tangencial, de modo a que, em
caso algum, provoque o ofuscamento, mesmo que momentâneo, do
manobrador.
Obs:
A distância de segurança a manter às linhas eléctricas determina-se em
função da tensão da corrente transportada. Na prática dever-se-á
manter um afastamento mínimo de 3 metros para tensões inferiores a
57Kv, aumentando essa distância de 2 centímetros por cada 1000 Volts
a mais.
Obs:
Nos casos de acidentes com linhas eléctricas de A.T. verifica-se muitas
vezes o incêndio dos pneus, o que obriga o condutor a abandonar a
máquina. Não esquecer que, normalmente e de um modo automático, é
tentada várias vezes a reposição de corrente nas linhas após um disparo
dos disjuntores de protecção dessas mesmas linhas.
- Junto de uma estrutura metálica energizada por acidente, não se deve
correr nem tão pouco dar passos largos, pois podem existir no terreno
diferenças de potencial capazes de provocar lesões graves.
- Na execução de manobras com a grua, quando a envolvente não é
totalmente dominada pela visão do condutor e, especialmente, nas
manobras de marcha atrás, dever-se-á recorrer a um auxiliar.
- O deslocamento da grua deverá ser sempre feito com a lança recolhida
e baixa e ainda com o gancho do cadernal engatado no olhal próprio.
- O manobrador deverá estar atento aos condicionalismos introduzidos
ao trânsito das gruas pelo desenvolvimento da obra, nomeadamente no
que diz respeito à largura e estabilidade da via, assim como à
diminuição dos gabaris provocados por aterros, cimbres, etc.
CABOS DE AÇO
Medidas de prevenção:
- De acordo com a operação a executar definir o conjunto de
características indispensáveis do cabo a utilizar (capacidade de carga,
maleabilidade, resistência ao desgaste, resistência à corrosão, etc).
- Ao recepcionar o cabo confirmar se ele corresponde efectivamente ao
tipo de cabo encomendado. Em caso de dúvida contactar o fabricante ou
fornecedor.
Obs:
Os "óleos queimados" têm normalmente grandes quantidades de ácidos
que atacam e alteram as características do aço tornando os fios frágeis.
Esta situação é particularmente perigosa porquanto tal alteração não se
torna facilmente visível, muito embora interfira grandemente na
capacidade de carga do cabo.
- O corte dos cabos deve ser feito com guilhotina especial ou, quando
muito, com rebarbadora ou cinzel.
Obs:
O corte efectuado com aparelhos de oxi-corte ou máquina de electros-
soldadura altera, pelo menos na zona próxima das pontas, as
características do aço, pelo que aquela prática não deve ser utilizada.
Obs:
A execução de olhais recorrendo ao entrelaçado Inglês é prática corrente
na estiva e é perfeitamente segura desde que feita com a técnica
adequada. Trata-se, no entanto, de uma prática morosa quando aplicada
a cabos de aço, pelo que há uma grande tendência para encurtar a
tarefa à custa da qualidade de execução.
- Seja qual for a técnica utilizada para executar os olhais proteger a sua
parte interior com "sapatilhos".
- Sempre que se preveja que os estropos constituintes de uma lingada
possam vir a ser utilizados em operações que exijam "ripagem" (caso da
descarga de varões de ferro de obra em locais planos e sem a colocação
de dormentes) os seus olhais não deverão ser executadas com serra-
cabos.
Obs:
As operações de ripagem acarretam sempre riscos acrescidos pelo que
devem ser evitadas a todo o custo. Se, por exemplo, na descarga de
ferro não for possível de todo evitar tal operação dever-se-á optar por
estropos constituídos, pelo menos nas suas extremidades, por correntes
de ferro.
Obs:
Estas indicações sobre a verificação do estado dos cabos destinam-se a
um controlo grosseiro e estão generalizadas a todos os tipos de cabos.
Para um controlo mais rigoroso dever-se-á ter em linha de conta o tipo
de cabo e recorrer a tabelas específicas de verificação.
ESCORAMENTO DE LAJES
Referimo-nos aqui à actividade de colocação de suportes verticais
destinados a sustentar uma cofragem. Dado coexistirem hoje em dia nas
obras vários tipo de escoramento, que vão desde o tradicional prumo de
madeira até às mais diversas escoras metálicas, trataremos
genericamente o tema sem nos determos na pormenorização de cada
tipo de tecnologia específica.
Medidas de prevenção:
- Estudar o plano de trabalhos e, se for caso disso, pormenorizar e
quantificar os materiais e equipamentos necessários.
- Antes de iniciar o trabalho, organizar a zona de modo a conseguir uma
arrumação lógica dos materiais e equipamentos.
- Verificar o estado de conservação de todo o material, nomeadamente
daquele que vai sofrer solicitações. Ter especial atenção às zonas de
soldadura dos prumos metálicos, a conservação da espessura das
paredes, pontos de ferrugem, empenos, etc.
- Confirmar se os cálculos foram feitos com base no material concreto
que se vai utilizar. Não se deve esquecer que existem escoramentos
metálicos semelhantes na forma e modo de aplicação, mas cujas
características de resistência são muito diversas.
- Preparar convenientemente a zona de assentamento no solo
assegurando a sua limpeza e desempenho de acordo com o projecto.
- Confirmar a rigidez da zona de assentamento, pesquisando, se for caso
disso, o solo, no sentido de se assegurar que não existem enterradas
quaisquer condutas ou outro equipamento que ponham em causa a
capacidade de rigidez da base.
- Assegurar a drenagem do solo tendo em consideração as perigosas
consequências da invasão das águas das chuvas; de roturas acidentais
da canalização da obra ou ainda provenientes de procedimentos
indevidos.
- Executar as operações de colocação do assentamento de acordo com o
projecto, não hesitando em reforçar a sua capacidade nas zonas que
pareçam mais vulneráveis.
- Se o assentamento for executado com madeira, proceder à sua escolha
criteriosa rejeitando os elementos defeituosos (empenados, partidos,
com nós agrupados ou de espessuras insuficientes).
- Ter sempre presente a definição dos caminhos de circulação; não os
obstruir nem colocar materiais que possam impedir a passagem ou criar
zonas salientes.
- Organizar o aporte de materiais a frente de trabalho de uma maneira
lógica evitando a desarrumação, enganos e improvisações.
- Colocar os prumos com o espaçamento correcto assegurando-se que a
sua base apoia completamente nos elementos de assentamento.
- Consultar a literatura do fabricante e respeitar os alongamentos
máximos indicados para cada caso assim como o sentido da colocação.
Normalmente o fabricante fornece um diagrama de carga em função da
altura do prumo.
- Não substituir a cavilha original dos prumos metálicos por "pontas" de
ferro ou outro material improvisado já que tais materiais, além de
poderem ter espessuras e resistências inadequadas, podem provocar
ferimentos graves nos trabalhadores.
- Respeitar a verticalidade dos prumos (o próprio nome da peça o
sugere). Se se tiver de executar escoramentos especiais em que não
seja possível a utilização vertical dos prumos, caso por exemplo de
zonas de laje em consola, utilizar equipamentos especiais para esse fim.
Se tal não for possível, pedir apoio a especialistas de cálculo e
preparação de obra.
Obs:
Como, na generalidade dos casos, os pilares a executar numa obra são
semelhantes, é uma boa prática fabricar plataformas amovíveis (muitas
vezes dotadas de rodas com sistemas de imobilização) que são
deslocadas de um para o outro pilar sem necessitarem de ser
desmontadas. Para as secções mais comuns existe no mercado este
equipamento já pré-fabricado e que se destina a apoiar as operações de
montagem do ferro, cofragem, betonagem e descofragem.
Obs:
Quando se prevê que, para a cofragem dos elementos verticais, se vão
utilizar cofragens "fechadas" (técnica vulgarmente utilizada para os
pilares de pequenas e médias secções) os ferros de empalme do topo
das armaduras deverão ser atados entre si aquando da sua montagem
de modo a diminuir a secção do conjunto e deste modo facilitar o
encaixe dos taipais. A colocação "in sito" das cofragens "fechadas"
torna-se muitas vezes uma tarefa demorada e difícil, nomeadamente
quando a distância da área de trabalho à lança da grua é grande e
existe vento. A operação poder-se-á tornar muito mais rápida e segura
se for orientada do chão por intermédio de espias aplicadas à base da
cofragem.
ARMAÇÃO DE FERRO
Incluímos aqui as actividades de obra inerentes ao fabrico de armaduras
de aço destinadas a serem integradas nos elementos a betonar.
Medidas de prevenção:
- Escolher com particular atenção a zona do estaleiro destinada ao
armazenamento e fabrico do "ferro".
Obs:
A correcta implantação do estaleiro do ferro é elemento fundamental
para a prevenção de acidentes associados ao fabrico de armaduras.
Dever-se-ão ter em atenção os acessos, espaços disponíveis, instalações
circundantes, características do piso rodoviário, alcances da grua ou
outro equipamento de movimentação de cargas, redes aéreas, etc.
Obs:
Dado a natureza do trabalho, em que se exige bastante destreza manual
associada ao facto de se manobrar com elementos muito duros (ferro) e
máquinas perigosas, é importante criar condições tais que os operários
não fiquem com os membros superiores tão frios que percam a
sensibilidade e mobilidade. Por tal motivo dever-se-á resguardar a zona
de trabalho dos ventos predominantes.
Obs:
O manuseamento dos "desperdícios" do ferro nas operações de
evacuação origina frequentemente lesões nas mãos e face devidas
sobretudo à desarrumação inerente ao material a movimentar. Constitui
boa solução a stockagem de desperdícios em ''caçambas'' que são
movimentadas e descarregadas mecanicamente aquando da
remoçãodos "desperdícios" .
Obs:
Nas operações de descarga, o "atado" que se pretende elevar aparece,
muitas vezes, parcialmente sobreposto por outro atado, ou engatado aos
vizinhos pelas cintas, o que aumenta muito o esforço exigido à grua.
Além disso, ao libertar-se abruptamente da prisão acidental, o "atado" a
elevar adquire movimentos de "chicote" muito perigosos. Por tal motivo,
a descarga do ferro deverá ser feita por pessoa experiente, sendo a
elevação feita primeiro, por pequenos movimentos ascendentes da grua,
até existir a garantia de que o molho a elevar se encontra totalmente
solto e só depois em movimento contínuo normal. O operário (ou
operários) auxiliar da descarga deverá afastar-se para longe do "atado"
a elevar durante as operações de "arranque".
- Se, para desembaraçar o molho, for necessário utilizar, como ponto de
suspensão, as "cintas" do "atado" , dever-se-á , logo que a operação
tenha êxito e antes que a carga suba mais que 90 cm, arriar novamente
e refazer a lingada utilizando material adequado.
Obs:
As cintas que envolvem os varões (normalmente em número de duas,
feitas com ferro (6 mm) destinam-se a manter o conjunto do atado
durante o seu transporte e stockagem. Não se destinam nem têm
resistência suficiente para funcionar como elemento de linga.
Obs:
No entanto, estão desaconselhados os cabos de aço já que, no
movimento de "ripagem" aquando da descarga, aqueles se deterioram
com muita facilidade. O material mais indicado são as lingas
constituídas por correntes ou mistas (cabo de aço e corrente).
Obs:
Nalguns processos construtivos a cofragem da face do talude limita o
campo de visão dos armadores diminuindo-lhes a percepção do perigo
ou provocando-lhes mesmo uma falsa segurança. Um desabamento de
terra, mesmo que pontual, contra a cofragem pode provocar a queda em
projecção do conjunto cofragem/armadura.
OPERAÇÕES DE SOLDADURA
Medidas de prevenção:
- Ao recepcionar o posto de soldadura verifique sistematicamente o
estado de conservação dos aparelhos nomeadamente dos componentes
essenciais à segurança da operação que vai efectuar.
- Se se tratar de um posto de soldadura de oxi-acetileno verificar:
- Se existe chave de fecho das garrafas e, se esta for amovível, verificar
ainda se é compatível com o equipamento que se está a utilizar.
- Se o carrinho de transporte de garrafas permite uma boa fixação
daquelas e se está preparado para ser elevado pelos equipamentos de
movimentação de cargas que eventualmente se vão utilizar.
- Se os manómetros (dois por cada garrafa) estão em bom estado e se
marcam O (zero) com as garrafas fechadas.
Obs:
A cor de identificação da mangueira que transporta o oxigénio é
geralmente azul e deve estar ligada à botija desse gás que por sua vez
possui uma faixa branca pintada no topo da garrafa.
A cor de identificação da mangueira do acetileno é vermelha e deverá
estar ligada à garrafa de cor castanha que identifica as garrafas de
acetileno.
Obs:
Um dos materiais a proteger são as próprias mangueiras dos aparelhos
de oxi-corte ou os cabos eléctricos dos postos de soldadura eléctrica. Se
a soldadura se efectua em altura e se não for possível organizar a zona
de trabalho de tal modo que o equipamento fique ao abrigo das
projecções, aquelas condutas deverão ser sobrelevadas do solo e, caso
se justifique, protegidas com material adequado.
- Antes do início das operações deverão ser bem definidos os caminhos
de fuga.
- Todos os recipientes que tenham contido substâncias inflamáveis ou
combustíveis (tais como gasolina, diluente, gasóleo, alcatrão, etc.) só
poderão ser soldados depois de uma lavagem muito eficaz ou depois de
"cheios" com gases inertes.
Obs:
Na prática, em obra, não deverá ser permitido soldar ou cortar
recipientes do tipo citado já que dificilmente se poderão reunir as
condições que permitam uma lavagem eficaz e muito menos o
"enchimento" com gases inertes.
Obs:
Para controlar as propriedades deflagrantes do acetileno é colocada no
interior da garrafa uma certa quantidade de acetona sem a qual as
referidas botijas se transformariam em bombas em potência. Se a
garrafa de acetileno for aberta na posição horizontal existe o risco de a
acetona afluir à zona da válvula e sair em conjunto com o acetileno,
deixando assim de exercer o seu efeito no interior da garrafa. Na prática
as garrafas em serviço nunca deverão fazer com a horizontal um ângulo
inferior a 45°.
Obs:
A toxicidade dos fumos da soldadura está dependente de múltiplos
factores nem sempre fáceis de controlar pelo que, em princípio, mesmo
nas operações de curta duração deverão ser tomados todos os cuidados
no sentido de evitar que os gases ou fumos provenientes do processo
sejam respirados pelo soldador ou o seu ajudante. O uso de máscara
apropriada poderá constituir uma boa medida de protecção supletiva
mas, só por si, raramente poderá ser encarada como medida de
protecção eficaz.
Obs:
Os vidros-filtro para a protecção ocular deverão ser escolhidos de acordo
com as características da soldadura a efectuar. Como regra prática para
trabalhos de soldadura e corte esporádicos, e seguindo o grau de
protecção DIN, poder-se-á, à falta de tabelas mais precisas, seguir as
seguintes indicações:
BETONAGEM DE LAJES
Medidas de prevenção:
- Prever os meios humanos e materiais necessários de acordo com o tipo
e ritmo da betonagem a executar.
- Assegurar que as protecções colocadas na altura das operações de
cofragem sejam mantidas em bom estado. Verificar nomeadamente a
rigidez dos guarda-corpos das aberturas e bordo de laje.
- Mandar instalar quadro eléctrico com disjuntor diferencial de alta
sensibilidade (0,03A) em perfeito estado de conservação e
funcionamento.
- Mandar rever todo o equipamento eléctrico nomeadamente no que diz
respeito à conservação do isolamento eléctrico e ligação a terra (se for
caso disso).
- De acordo com o plano de avanço da betonagem instalar madeiras de
largura suficiente sobre a armadura de modo a garantir caminhos
seguros e plataformas de trabalho estáveis.
- Preferir os vibradores eléctricos de alta frequência (normalmente de
duplo isolamento e estanques) aos vibradores eléctricos convencionais.
- Organizar o caminho de cabos de um modo racional protegendo-os das
agressões quer da armadura do ferro quer dos equipamentos auxiliares
da betonagem.
- Providenciar iluminação suficiente para o caso de se betonar também
de noite. No entanto, não esquecer que as betonagens são bastante
ruidosas e por isso se tornam muito incómodas para a vizinhança. Além
disso, só uma iluminação muito cuidada permite um trabalho nocturno
de betonagem com segurança idêntica ao executado de dia.
- Certificar-se se estão reunidas todas as condições que permitam, de
um lugar seguro, verificar o comportamento da cofragem e do
escoramento. Fundamentalmente, referimo-nos aos acessos, iluminação
e limpeza.
- Interditar o acesso à zona do escoramento.
- Verificar, se for caso disso, as condições de acesso das auto-
betoneiras, zona de manobra e estacionamento da bomba, colocação e
circulação do balde da grua, prisão dos tubos de transporte do betão,
etc.
- Manter um electricista de prevenção.
- Cumprir a sequência e tempo de betonagem pré-estabelecida. No
entanto, não hesitar em parar caso se verifique algum comportamento
anormal no escoramento.
Obs:
É normalmente na fase de betonagem que o escoramento atinge a sua
solicitação máxima. Ao peso do betão somam-se os esforços dinâmicos
inerentes a operação sendo que é pouco significativo ainda o poder de
sustentação da laje. O ritmo de betonagem e características do betão
podem, no entanto, condicionar este parâmetro.
Obs:
Em certos tipos de cofragem industrializada este acontecimento é
relativamente frequente e a sua verificação introduz riscos graves.
Medidas de prevenção:
- Antes de iniciar a betonagem verificar a estabilidade, fecho e
escoamento da cofragem tendo em conta os esforços introduzidos pelo
betão na sua fase fluída.
- Dimensionar a equipa de betonagem de acordo com os
condicionalismos de espaço que, normalmente, são introduzidos pelas
plataformas de trabalho.
- Dotar a frente de trabalho com energia eléctrica de intensidade
suficiente para alimentar os equipamentos utilizados na betonagem.
- Providenciar um quadro eléctrico volante em perfeito estado de
conservação e equipado com disjuntor diferencial de alta sensibilidade
(30mA).
- Organizar a distribuição dos cabos eléctricos de modo a que não se
deteriorem, não constituam embaraço à circulação, quer vertical quer
horizontal, e que permitam o deslocamento franco dos equipamentos
eléctricos.
- Verificar se a arrumação do local se coaduna com o tipo de actividade a
executar e proceder às alterações julgadas necessárias.
- Se as plataformas de trabalho a utilizar já estiverem montadas (caso
das plataformas acopuladas à cofragem) verificar o seu estado,
nomeadamente no que diz respeito à existência de guarda-corpos
intermédio, peça indispensável neste tipo de actividade.
- Se se tornar necessário utilizar plataformas de trabalho apoiadas no
solo, estas deverão ser compatíveis com os possíveis condicionalismos
introduzidos pelo sistema de escoramento.
- As plataformas amovíveis deverão possuir rodapé, guarda-corpos
intermédio colocado a 45 cm em todo o seu perímetro e guarda-corpos
colocado a 90 cm em todo o perímetro exterior. As tábuas-de-pé deverão
cobrir toda a superfície definida pelo guarda-corpos intermédio.
- As plataformas de betonagem de pilares deverão rodear pelo menos
três lados da cofragem.
- No caso das plataformas de trabalho amovíveis estarem montadas
sobre rodas estas deverão possuir dispositivos de travamento eficazes.
- Sempre que se torne necessário aumentar a estabilidade das
plataformas de trabalho (por exemplo, quando a altura da plataforma for
superior a quatro vezes a aresta menor da base) recorrer,
preferencialmente, ao alongamento da base de apoio, já que a
ancoragem à cofragem pode, em alguns casos, constituir risco
acrescido.
- Amarrar solidamente às plataformas de trabalho a parte superior das
escadas de acesso, no sentido de evitar o seu deslocamento. As
plataformas com escada incorporada são, todavia, a melhor solução.
- Utilizar na betonagem de muros e pilares, preferencialmente, baldes de
betão do tipo ''descarga de fundo com manga".
- O gruísta deverá deslocar, na horizontal e a uma altura conveniente, o
balde de betão até a perpendicular da zona a betonar e só depois, em
movimento lento, deverá proceder a sua descida.
Obs:
São frequentes os acidentes provocados pelo choque do balde de betão,
quer nas protecções laterais das plataformas auxiliares quer mesmo
directamente nos trabalhadores encarregados da betonagem. É muito
importante que o balde chegue à zona de betonagem sem nenhum
balanço lateral, o que só poderá ser conseguido através de uma correcta
manobra da grua.
Obs:
Os vibradores com motor de combustão interna são desaconselhados,
dado o seu peso, grande volume e pouca mobilidade.
DESCOFRAGEM
Obs:
Uma das fontes de major risco nas operações de descofragem provem
da movimentação, quer manual quer mecânica, dos elementos
constituintes da cofragem. Um adequado planeamento e preparação da
rodagem da cofragem pode, pela simplificação das tarefas, aumentar o
rendimento do trabalho e ao mesmo tempo reduzir a sinistralidade.
Obs:
Hoje em dia. os sistemas de cofragem ditos industrializados possuem
equipamentos destinados à arrumação e transporte dos vários
elementos constituintes, que facilitam a organização do trabalho e
tornam a tarefa mais segura.
Obs:
Normalmente a descofragem implica a desmontagem das guardas
perimetrais por se encontrarem aplicadas à própria cofragem. Consiste
numa boa prática aplicar sistemas que permitam, com pequenas
adaptações, uma utilização múltipla, isto é, serem usados quer na
cofragem quer depois no elemento já descofrado. Deste modo, à medida
que se procede ao desmonte da cofragem os elementos são retirados
daquela e aplicados directamente na peça betonada. Esta operação
deverá ser feita por trabalhadores equipados com cintos de segurança
devidamente amarrados a elementos estruturais da obra.
Obs:
A prática de executar a descofragem total da área prevista e só depois
do trabalho concluído se implementarem as protecções anti-queda é
perigosa. A descofragem implica quantidades apreciáveis de mão-de-
obra em constantes deslocações na área de trabalho, pelo que a
probabilidade de acidente e grande. A organização do trabalho deve
prever os meios necessários a protecção dos riscos e a sua
implementação em tempo útil.
ANDAIMES FIXOS
Medidas de prevenção:
- Preceder sempre a montagem de qualquer andaime, por um estudo
pormenorizado que tenha em conta, nomeadamente, a natureza do
trabalho a que se destina, os condicionalismos introduzidos pela
construção pré-existente, os constrangimentos impostos pelo programa
de trabalhos, as condições da envolvente próxima e as restrições
introduzidas pelo tipo de estrutura disponível.
- Preparar elementos desenhados e escritos suficientemente
pormenorizados e claros que permitam a execução da montagem,
exploração e desmontagem, de um modo preciso sem dar origem a
equívocos.
- Destacar para a montagem operários experientes e enquadrá-los por
chefias que conheçam bem o sistema de andaime a ser utilizado.
- Instruir suficientemente os utilizadores sobre os limites de estabilidade
e rotura da estrutura disponível e bem assim do modo correcto como se
devem servir dela.
Obs:
Os procedimentos inerentes ao tipo específico de andaime a utilizar
deverão ser mesmo afixados junto aos seus acessos, utilizando-se para
tal, tanto quanto possível, uma linguagem semiótica.
Obs:
A utilização de blocos de cimento, tijolos ou qualquer elemento
semelhante deverá ser absolutamente interdita pelo risco de fractura
frágil associada a tais elementos. A madeira em bom estado e com
espessura suficiente, assim como apoios fabricados em betão armado,
deverão ser elementos de eleição.
Obs:
O problema da estabilidade dos apoios dos andaimes deve ser
equacionado antes da montagem, já que a sua cedência, além de
introduzir riscos inaceitáveis, coloca a questão do seu renivelamento,
operação morosa e de resultados muitas vezes duvidosos para a
segurança.
Obs:
As "buchas" com expansão só poderão servir como ponto de ancoragem
se houver a garantia que a expansão se dá no interior de um material
suficientemente resistente (betão armado, granito, etc.).
Obs:
Esta norma não se destina directamente a aumentar os níveis de
segurança em andaimes instalados nas proximidades de linhas
eléctricas pelo que a sua implementação não obvia ao cumprimento de
todas as normas prescritas para esses casos.
Obs:
Quando, e excepcionalmente, se utilizam plataformas ligeiramente
inclinadas, aplicar apoios suplementares, de modo a atenuar os ressaltos
nas ligações dos troços inclinados com os troços horizontais.
Medidas de prevenção:
- Organizar pormenorizadamente a actividade tendo em conta o tipo de
construção, as actividades simultâneas, os meios disponíveis e as
condições envolventes.
- Procurar integrar na unidade de produção os novos recursos, quer
técnicos quer humanos, a introduzir na obra por força desta nova
actividade.
Obs:
A construção de alvenarias marca, normalmente, uma nova fase da obra
que, pela sua especificidade, requer equipamento próprio e
trabalhadores especializados. Para a produção, e especiaImente para a
prevenção de acidentes, é muito importante que se faça uma integração
desses recursos de modo a que o início da actividade provoque a menor
perturbação possível.
Obs:
A adequação das protecções, nomeadamente as protecções anti-queda,
a todas as fases do processo construtivo, deve ser equacionada aquando
do início da obra no sentido de optimizar os custos e eliminar soluções
de continuidade. Está neste caso, por exemplo, a escolha de redes anti-
queda do tipo "forca", que permitem a colocação de alvenarias nos
bordos da laje sem grandes interferências, em detrimento de redes do
tipo "em consola" que devido ao seu sistema de prisão introduzem
grandes condicionalismos à execução de paredes na periferia dos
edifícios.
Obs:
Um dos acidentes vulgares nesta fase da obra e a queda de tijolos de
altura, no momento da sua movimentação. Aquele material chega
normalmente em paletes, mas os processos utilizados para manter
coerente o conjunto são, muitas vezes, precários. Se não se possuir em
obra equipamento de movimentação que resolva tal problema dever-se--
á optar por adquirir o tijolo em paletes envolvidas em filme de PVC
retráctil e só rasgar essa película depois de colocar o material na frente
de trabalho.
Obs:
Em alternativa aos processos atrás descritos poder-se-á optar por
envolver as paletes com rede de malha fina, devidamente apertada, de
modo a garantir que, durante o transporte, o conjunto constituído pelo
estrado e material não se desagregue.
Obs:
A construção de plataformas de recepção em que os elementos
resistentes são constituídos por vigas em madeira requer coeficientes de
segurança muito grandes no sentido de compensar as incertezas
introduzidas pela adopção de um material que, sendo um produto
natural, não apresenta sempre a mesma resistência.
Obs:
O recurso a iluminação fluorescente tem bastantes vantagens entre as
quais as mais importantes são:
Obs:
A variedade de liganres existentes hoje em dia no mercado é muito
diversificada no sentido de dar resposta às diferentes necessidades das
obras. Por tal motivo não podemos aqui fazer uma análise detalhada de
todos eles.
No entanto dever-se-á recolher informação sobre os riscos próprios de
cada produto utilizado já que muitos deles apresentam riscos que
requerem protecção específica.
Obs:
Para calcular a largura da faixa de protecção ou da pala poder-se-á
recorrer ao diagrama de quedas que normalmente se utiliza para o
cálculo da largura das redes anti--queda.
Equipamento de Protecção Individual:
- Luvas de protecção mecânica;
- Luvas em PVC;
- Capacete de protecção;
- Botas de protecção mecânica;
- Óculos (eventualmente).
PINTURA
Medidas de prevenção:
- Criar locais de armazenagem isolados do resto das instalações com as
condições necessárias para a arrumação temporária dos produtos
destinados à pintura, nomeadamente quando as quantidades são
consideráveis e/ou quando aqueles materiais são inflamáveis, tóxicos ou
corrosivos.
Obs:
A legislação aplicável é, genericamente, a referente ao armazenamento
de produtos perigosos devendo-se ter especial atenção as condições de
ventilação, instalação eléctrica, bacias de retenção, controlo de acessos,
etc.
- Sempre que possível dever-se-ão gerir os stocks de tal modo que exista
em obra só a quantidade mínima indispensável dos produtos que
tenham riscos associados. Se possível, acordar fornecimentos faseados
calculados com base no plano de trabalhos.
- Se se verificar a necessidade de transvasamento, tal operação deverá
ser feita com precaução, sobre tabuleiros de retenção em local bem
arejado.
Obs:
Com alguma frequência nas operações de trasfega de líquidos
inflamáveis, nomeadamente em atmosferas secas e quentes,
manifestam-se fenómenos de correntes electrostáticas que originam
incêndios.
Obs:
Genericamente os rótulos são constituídos do seguinte modo:
Obs:
A generalidade dos produtos de limpeza, mesmo os indicados para a
limpeza da pele, são agressivos removendo profundamente a camada de
gordura protectora do corpo. A medida de prevenção mais sensata
consiste em utilizar métodos, condições de trabalho e protecção
individual que evitem o contacto da pele com os produtos.
Obs:
Ter presente que a protecção dos vãos com guarda-corpos colocados a
90 cm do pavimento é ineficaz na protecção de trabalhadores colocados
a níveis superiores aos do pavimento.
Considerações gerais:
- Ao identificar um risco só recorrer à solução E.P.I. depois de esgotadas
todas as possibilidades de o eliminar ou controlar através de outras
medidas técnicas e/ou organizacionais.
Obs:
Preferencialmente os E.P.I.'s deverão ser utilizados para colmatar os
riscos remanescentes detectados pela análise de risco efectuada após a
implementação da protecção colectiva.
Obs:
É na motivação para a utilização dos E.P.I.'s que a sinalização de
segurança faz grande sentido. Os pictogramas a utilizar deverão
evidenciar de um modo explícito o risco ou riscos em presença e o tipo
de equipamento a utilizar para o combater.
Obs:
O desgaste dos E.P.I.'s está muito relacionado com as características do
trabalho em que são utilizados. Sendo que as características da industria
da construção obrigam a uma grande polivalência torna-se difícil
estipular a vida média dos equipamentos e consequentemente efectuar
uma boa gestão de stocks. Com base nos consumos de várias obras de
construção de edifícios estabelecemos uma lista meramente indicativa
da vida média dos E.P.I.'s mais utilizados em obras de construção civil
que poderá servir como indicador, embora grosseiro, para o
aprovisionamento do armazém.
Obs
A recolha e sistematização dos dados referentes à distribuição e
consumo de E.P.I.'s por funções pode contribuir decisivamente para a
optimização da sua gestão, ao mesmo tempo que constitui uma base de
dados relativamente fiável para a orçamentação. A título de exemplo
junta-se uma série de fichas com a distribuição dos E.P.I.'s por algumas
funções. No entanto os dados nelas referidos não podem constituir mais
que meras indicações que deverão ser aferidas para cada tipo de obra e
organização.
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete - X 4 anos Em obra
Na oficina quando
Tampões para
- X Variável o ruído for >85 dB
ouvidos
(A)
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros Corte e polimento
- - -
físicos madeiras exóticas
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de Substituir vidro
- X Na oficina
segurança quando picado
Cinto de segurança - - - -
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 2 anos
Tampões para Trabalhar c/ serra
- - 15 dias
ouvidos eléctrica
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Excepto nos
Luvas de protecção
X - 1 mês trabalhos com
mecânica
máquinas
Luvas de protecção Na aplicação de
- X 1 mês
química óleos descofrantes
Botas com biqueira
X - 10 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- X 6 meses -
segurança
Substituir quando Em trabalhos em
Cinto de segurança - X
danificado altura
FUNÇÃO: Electricista
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 4 anos Dieléctricos
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção Subs. à mínima Dieléctricas em
- X
química deterioração trabalhos de tensão
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de Substituir vidros Intervenções em
- X
segurança quando picados tensão
Substituir quando Em trabalho em
Cinto de segurança - X
danificado altura
FUNÇÃO: Encarregado
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 4 anos -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Cinto de segurança - - - -
FUNÇÃO: Marteleiro
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 1 ano -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores (Subs. interior)
X - -
auriculares 2 meses
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros Subs. filtro quando
X - -
físicos colmatado
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 1 mês -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 8 meses -
e palmilha de aço
Óculos de No início e
- X 3 meses
segurança limpeza de furo
Cinto de segurança - - - -
Riscos inerentes à actividade
Quedas ao mesmo nível, projecção de materiais, empoeiramento e ruído
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 3 anos com arnês
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 1 mês -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Substituir quando
Cinto de segurança X - -
danificado
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 2 anos -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores (Subs. o interior)
- X -
auriculares 18 meses
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros Subs. filtro quando Na aplicação de
- X
químicos colmatado descofrantes
Luvas de protecção
X - 2 meses -
mecânica
Luvas de protecção Na aplicação de
- X Variável
química descofrantes
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
X - 18 meses -
segurança
Substituir quando Em trabalhos em
Cinto de segurança - X
danificado altura
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete - X 4 anos -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção Nas operações de
- X 1 mês
mecânica carga/descarga
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Cinto de segurança - - - -
FUNÇÃO: Pintor
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 2 anos -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros Subst. filtro Na aplicação de
- X
químicos quando colmatado solventes
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção
X - 2 meses -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Substiruir quando Em trabalhos em
Cinto de segurança - X
danificado altura
FUNÇÃO: Pedreiro
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X 4 anos - Em obra
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores (Subs. o interior)
X - -
auriculares 8 meses
Máscara para Subs. vidro-filtro
- X 4 anos
soldadura quando picado
Máscara de filtros - - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção Excepto em
X - 1 mês
mecânica máquinas rotativas
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Substiruir quando Em trabalhos em
Cinto de segurança - X
danificado altura
FUNÇÃO: Servente
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X 1 ano - -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 15 dias -
mecânica
No manuseamento
Luvas de protecção
- X Variável de produtos
química
quiímicos
Botas com biqueira
X - 10 meses -
e palmilha de aço
Trabalhos que
Óculos de Substituir vidro
- X envolvam
segurança quando danificado
projecções
Cinto de segurança - - - -
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 2 anos -
Tampões para Operações de
- X 3 meses
ouvidos rebarbagem
Protectores
- - - -
auriculares
Adequar os vidros-
Máscara para
X - 36 meses filtros ao tipo de
soldadura
soldadura
Máscara de filtros Adaptar filtro à
- X 18 meses
físicos operação
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 2 meses Cano alto
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de Na picagem da
- X 18 meses
segurança soldadura
Cinto de segurança - - - -
FUNÇÃO: Topógrafo
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 4 anos Sem pala
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Cinto de segurança - - - -
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Se houver
Capacete - X 4 anos
suspensãode cargas
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros Subs. filtro quando
- X -
químicos colmatado
Luvas de protecção Nunca na operação
- X 1 mês
mecânica de tornear
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de X - Subs. vidros -
segurança quando picados
Cinto de segurança - - - -
FUNÇÃO: Vibradorista
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 1 ano -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores (Subs. o interior)
X - -
auriculares 6 meses
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 15 dias -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 6 meses Com cano alto
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Cinto de segurança - - - -
Considerações gerais:
- Ao identificar um risco só recorrer à solução E.P.I. depois de esgotadas
todas as possibilidades de o eliminar ou controlar através de outras
medidas técnicas e/ou organizacionais.
Obs:
Preferencialmente os E.P.I.'s deverão ser utilizados para colmatar os
riscos remanescentes detectados pela análise de risco efectuada após a
implementação da protecção colectiva.
Obs:
É na motivação para a utilização dos E.P.I.'s que a sinalização de
segurança faz grande sentido. Os pictogramas a utilizar deverão
evidenciar de um modo explícito o risco ou riscos em presença e o tipo
de equipamento a utilizar para o combater.
Obs:
O desgaste dos E.P.I.'s está muito relacionado com as características do
trabalho em que são utilizados. Sendo que as características da industria
da construção obrigam a uma grande polivalência torna-se difícil
estipular a vida média dos equipamentos e consequentemente efectuar
uma boa gestão de stocks. Com base nos consumos de várias obras de
construção de edifícios estabelecemos uma lista meramente indicativa
da vida média dos E.P.I.'s mais utilizados em obras de construção civil
que poderá servir como indicador, embora grosseiro, para o
aprovisionamento do armazém.
Obs
A recolha e sistematização dos dados referentes à distribuição e
consumo de E.P.I.'s por funções pode contribuir decisivamente para a
optimização da sua gestão, ao mesmo tempo que constitui uma base de
dados relativamente fiável para a orçamentação. A título de exemplo
junta-se uma série de fichas com a distribuição dos E.P.I.'s por algumas
funções. No entanto os dados nelas referidos não podem constituir mais
que meras indicações que deverão ser aferidas para cada tipo de obra e
organização.
FUNÇÃO: Carpinteiro de limpos
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete - X 4 anos Em obra
Na oficina quando
Tampões para
- X Variável o ruído for >85 dB
ouvidos
(A)
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros Corte e polimento
- - -
físicos madeiras exóticas
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de Substituir vidro
- X Na oficina
segurança quando picado
Cinto de segurança - - - -
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 2 anos
Tampões para Trabalhar c/ serra
- - 15 dias
ouvidos eléctrica
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Excepto nos
Luvas de protecção
X - 1 mês trabalhos com
mecânica
máquinas
Luvas de protecção Na aplicação de
- X 1 mês
química óleos descofrantes
Botas com biqueira
X - 10 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- X 6 meses -
segurança
Substituir quando Em trabalhos em
Cinto de segurança - X
danificado altura
FUNÇÃO: Electricista
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 4 anos Dieléctricos
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção Subs. à mínima Dieléctricas em
- X
química deterioração trabalhos de tensão
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de Substituir vidros Intervenções em
- X
segurança quando picados tensão
Substituir quando Em trabalho em
Cinto de segurança - X
danificado altura
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 4 anos -
Tampões para
- X 2 meses -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Cinto de segurança - - - -
FUNÇÃO: Encarregado
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 4 anos -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Cinto de segurança - - - -
FUNÇÃO: Marteleiro
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 1 ano -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores (Subs. interior)
X - -
auriculares 2 meses
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros Subs. filtro quando
X - -
físicos colmatado
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção X - 1 mês -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 8 meses -
e palmilha de aço
Óculos de No início e
- X 3 meses
segurança limpeza de furo
Cinto de segurança - - - -
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 3 anos com arnês
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 1 mês -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Substituir quando
Cinto de segurança X - -
danificado
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 2 anos -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores (Subs. o interior)
- X -
auriculares 18 meses
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros Subs. filtro quando Na aplicação de
- X
químicos colmatado descofrantes
Luvas de protecção
X - 2 meses -
mecânica
Luvas de protecção Na aplicação de
- X Variável
química descofrantes
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
X - 18 meses -
segurança
Substituir quando Em trabalhos em
Cinto de segurança - X
danificado altura
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete - X 4 anos -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção Nas operações de
- X 1 mês
mecânica carga/descarga
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Cinto de segurança - - - -
FUNÇÃO: Pintor
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 2 anos -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros Subst. filtro Na aplicação de
- X
químicos quando colmatado solventes
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção
X - 2 meses -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Substiruir quando Em trabalhos em
Cinto de segurança - X
danificado altura
FUNÇÃO: Pedreiro
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 1 ano -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- X 3 meses -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros Subst. filtro Na preparação de
- X
físicos quando colmatado massas
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 8 meses -
mecânica
Na preparação
Luvas de protecção
- X Variável /aplicação de
química
massas
Botas com biqueira
X - 8 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - 3 meses -
segurança
Substiruir quando
Cinto de segurança - X -
danificado
FUNÇÃO: Servente
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X 1 ano - -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 15 dias -
mecânica
No manuseamento
Luvas de protecção
- X Variável de produtos
química
quiímicos
Botas com biqueira
X - 10 meses -
e palmilha de aço
Trabalhos que
Óculos de Substituir vidro
- X envolvam
segurança quando danificado
projecções
Cinto de segurança - - - -
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 2 anos -
Tampões para Operações de
- X 3 meses
ouvidos rebarbagem
Protectores
- - - -
auriculares
Adequar os vidros-
Máscara para
X - 36 meses filtros ao tipo de
soldadura
soldadura
Máscara de filtros Adaptar filtro à
- X 18 meses
físicos operação
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 2 meses Cano alto
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de Na picagem da
- X 18 meses
segurança soldadura
Cinto de segurança - - - -
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 2 anos -
Nos trabalhos com
Tampões para
- X 1 mês martelo
ouvidos
electropneumático
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros Subs. filtro quando Na preparação de
- X
físicos colmatado massas
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 8 meses -
mecânica
Na preparação/
Luvas de protecção
- X Variável aplicação de
química
massas
Botas com biqueira
X - 10 meses -
e palmilha de aço
Óculos de Subs. vidro quando
- X -
segurança picados
Subs. quando Em trabalho em
Cinto de segurança - X
danificados altura
FUNÇÃO: Topógrafo
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 4 anos Sem pala
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
- - - -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Cinto de segurança - - - -
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Se houver
Capacete - X 4 anos
suspensãode cargas
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores
- - - -
auriculares
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros Subs. filtro quando
- X -
químicos colmatado
Luvas de protecção Nunca na operação
- X 1 mês
mecânica de tornear
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 12 meses -
e palmilha de aço
Óculos de Subs. vidros
X - -
segurança quando picados
Cinto de segurança - - - -
FUNÇÃO: Vibradorista
DURAÇÃO DO
EQUIPAMENTO PERMANENTE EVENTUAL OBSERVAÇÕES
EQUIPAMENTO
Capacete X - 1 ano -
Tampões para
- - - -
ouvidos
Protectores (Subs. o interior)
X - -
auriculares 6 meses
Máscara para
- - - -
soldadura
Máscara de filtros
- - - -
físicos
Máscara de filtros
- - - -
químicos
Luvas de protecção
X - 15 dias -
mecânica
Luvas de protecção
- - - -
química
Botas com biqueira
X - 6 meses Com cano alto
e palmilha de aço
Óculos de
- - - -
segurança
Cinto de segurança - - - -
Riscos inerentes à actividade
Quedas ao mesmo nível, ruído, vibrações, electrocussão