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M8 Automatismos Eletromecânicos
Aplicações de Mecatrónica
Objetivos
● Implementar técnicas simples de automação por contactores, aplicandoas a situações
práticas.
● Utilizar corretamente temporizadores eletrónicos e eletromecânicos na elaboração de
circuitos de comutação sequencial.
● Montar com perfeição o circuito de arranque direto com e sem inversão.
● Explicar a necessidade e o funcionamento do arranque estrelatriângulo, fazendo a
respectiva montagem em aula prática.
● Utilizar os contactos auxiliares e sua aplicação em encravamentos.
● Realizar montagens de maior grau de complexidade que incluam outro tipo de
componentes utilizados na elaboração de automatismos industriais.
● Proceder à escolha dos componentes consoante as aplicações a que se destinam.
● Escolher e dimensionar protecções para os automatismos estudados.
● Saber seleccionar e aplicar os diferentes tipos de sensores, detectores ou actuadores.
Conteúdos
● Contactores e relés – constituição e funcionamento.
● Contactos principais e auxiliares.
● Temporizadores electrónicos e electromecânicos.
● Controlo e arranque de máquinas eléctricas.
● Sensores e detectores.
● Acessórios de marcação e ligação.
● Protecções térmicas e magnetotérmicas.
● Sinalização de defeito e funcionamento.
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Automação (do latim Automatus, que significa moverse por si) , é um sistema automático de controle
pelo qual os mecanismos verificam seu próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo
correções, sem a necessidade da interferência do homem.
Automação é a aplicação de técnicas computadorizadas ou mecânicas para diminuir o uso de mãodeobra
em qualquer processo, especialmente o uso de robôs nas linhas de produção. A automação diminui os
custos e aumenta a velocidade da produção.
Também é definida como um conjunto de técnicas que podem ser aplicadas a um processo tendo como
objetivo tornálo mais eficiente, ou seja, maximizando a produção com menor consumo de energia, menor
emissão de resíduos e melhores condições de segurança, tanto humana como material como das
informações inerentes ao processo.
A automação pode ser dividida em alguns ramos principais:
Automação industrial A automação industrial de uma máquina/processo consiste essencialmente em
escolher, de entre as diversas tecnologias que se encontram ao nosso dispor, as que melhor se adaptam
ao processo a desenvolver e a melhor maneira de as interligar para garantir sempre a melhor relação
custo/beneficio. A automação industrial é normalmente dividida em 3 níveis:
1. Nível de Campo constituído pelos elementos a controlar (ex:Motores) e pelos elementos de
detecção (ex:Sensores)
2. Nível de Controlo Como o próprio nome indica, é o nível onde se encontram os elementos que vão
controlar o processo (ex: Autómatos)
3. Nível de Supervisão É composto pelos programas de interface homemmáquina e aquisição de
dados (este nível não deve interferir diretamente no funcionamento do processo)
Outro ponto importante quando se faz a automação de uma máquina ou processo é pensar no futuro,
pensar que as funcionalidades iniciais de uma máquina ou processo, na maioria dos casos, podem estar
muito longe das que esta vai ter no futuro.
Relé (do francês relais), frequentemente escrito e pronunciado no Brasil como relê 1 2 3 (por influência do
inglês relay, embora esta forma ainda não esteja dicionarizada) é um interruptor eletromecânico. A
movimentação física deste interruptor ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina do
relé, criando assim um campo magnético que por sua vez atrai a alavanca responsável pela mudança do
estado dos contatos.
O relé é um dispositivo eletromecânico ou não, com inúmeras aplicações possíveis em comutação de
contatos elétricos. Servindo para ligar ou desligar dispositivos. É normal o relé estar ligado a dois circuitos
elétricos. No caso do Relé eletromecânico, a comutação é realizada alimentandose a bobina do mesmo.
Quando uma corrente originada no primeiro circuito passa pela bobina, um campo eletromagnético é
gerado, acionando o relé e possibilitando o funcionamento do segundo circuito. Sendo assim, uma das
aplicações do relé é utilizarse de baixas correntes para o comando no primeiro circuito, protegendo o
operador das possíveis altas correntes que irão circular no segundo
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Composição de um relé eletromecânico[editar]
Componentes de um relé eletromecanico
As partes que compõem um relé eletromecânico são:
● eletroímã (bobina) constituído por fio de cobre em torno de um núcleo de ferro macio que
fornece um caminho de baixa relutância para o fluxo magnético;
● Armadura de ferro móvel;
● Conjuntos de contatos;
● Mola de rearme;
● Terminais estes podem variar dependendo da aplicação:
● Terminais tipo Faston;
● Terminais para conexão em Bases (Sockets);
● Terminais para conexão em PCIs (Placas de circuito impresso);
Nota: Atualmente existem diversas empresas que utilizam relés desenvolvidos para aplicação em PCIs
(eletrónica convencional) em ambientes industriais, adaptando esta aplicação através de bases/soquetes.
Porém é importante notar que quando aplicado em um ambiente industrial, onde se exige uma fácil
reposição e manutenção, estes tipos de terminais danificamse facilmente e podem causar problemas de
mau contato e diversos outros tipos de falhas nas reposições futuras. Para aplicações industriais, seja qual
for sua natureza, é indicada a aplicação de relés com terminais tipo Faston em conjunto com suas bases
por serem projetados para resistir a este tipo de operação e ambiente.
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Contactor é um dispositivo eletromecânico que permite, a partir de um circuito de comando, efetuar o
controle de cargas num circuito de potência. Essas cargas podem ser de qualquer tipo, desde tensões
diferentes do circuito de comando, até conter multiplas fases.
É constituído por uma bobina que produz um campo
magnético, que conjuntamente a uma parte fixa,
proporciona movimento a uma parte móvel. Essa
parte móvel por sua vez, altera o estado dos
contactos associados. Os que estão abertos,
fecham, os que estão fechados, abrem.
Vantagem do emprego de contactores
● Comando à distância
● Elevado número de manobras
● Grande vida útil mecânica
● Pequeno espaço para montagem
● Garantia de contacto imediato
● Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para o contactor
● Maior número de contactos
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Símbolos esquemáticos
Uso de condutores flexíveis:
● cravamento de ponteiras;
● ponteiras de dupla entrada.
Sequência de fases:
● L1 Castanho;
● L2 Preto;
● L3 Cinza.
Indicador de sequência de fases.
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Temporizador é um dispositivo capaz de medir o tempo, sendo um tipo de relógio
especializado. Ele pode ser usado para controlar a sequência de um evento ou processo.
Temporizadores podem ser mecânicos, electromecânicos, digitais, ou mesmo programas de
computador, uma vez que os computadores contêm relógios.
Existem temporizadores ativos ao trabalho e ativos ao repouso:
● Ativos ao trabalho começam a contar o tempo de
atuação quando são accionados.
● Ativos ao repouso começam a contar o tempo de
atuação quando são desligados.
Arranque sequencial
Construir um circuito sequencial com dois contactores e um temporizadores ativo ao trabalho.
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Arranque sequencial com três contactores:
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Estrelatriângulo a partir de 11kW, 15CV
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