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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL


QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL EXPERIMENTAL
PROFESSORA DRA. LORENA C. MARTINIANO DE AZEVEDO
ANA BEATRIZ DA SILVA DOS SANTOS – 2017058298

TÉCNICA DE VOLTAMETRIA

SÃO LUÍS
2019
ANA BEATRIZ DA SILVA DOS SANTOS – 2017058298

SEGUNDA AULA PRÁTICA:


TÉCNICA DE VOLTAMETRIA

Relatório apresentado à Professora Dra. Lorena


C. Martiniano De Azevedo na disciplina de
Química Analítica Instrumental Experimental do
Curso de Química Industrial da Universidade
Federal do Maranhão, para obtenção de nota
parcial.

SÃO LUÍS
2019
RESUMO
1. VOLTAMETRIA
Segundo Pacheco et al, no artigo Voltametria, publicado na Revista Virtual de
Química da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), os estudos sobre a eletroquímica tiveram
seu início na Itália, ao final do século XVIII (1791), quando Luigi Galvani (1737 – 1798)
dessecava um sapo e, acidentalmente, percebeu que ao tocar com certas lâminas metálicas as
terminações nervosas, os seus músculos se contraíam; tal observação foi umas das principais
evidências, e ponto de partida, para os estudos que culminaram na descoberta e definição de
corrente elétrica.
O termo voltametria refere-se a uma classe de técnicas eletroanalítica, e é usado para
designar a medição de tensão/corrente obtida em um determinado eletrodo. A polarografia é
um caso especial de voltametria e se referi à medição de tensão atual adquirida usando o
Eletrodo Gotejante de Mercúrio (DME) com um fluxo constante de queda de mercúrio.
A voltametria é uma técnica eletroquímica onde as informações do analito são obtidas
a partir de curvas corrente-potencial, feitas durante a eletrólise dessa espécie em uma célula
eletroquímica. É um método de medição dinâmico de alta seletividade e sensibilidade para íons
específicos.

Célula voltamétrica com 3 eletrodos. Célula voltamétrica de Níquel

A voltametria é baseada na relação dinâmica tensão/corrente no tempo que surge


em uma célula de três eletrodos: eletrodo de trabalho, eletrodo de referência e eletrodo auxiliar
ou eletrodo de contador. O potencial aplicado ao eletrodo de trabalho serve como força motriz
para a reação e o parâmetro que faz com que as espécies químicas presentes na solução reajam
entre si (reduzido ou oxidando) na superfície do eletrodo é controlado.

A técnica da voltametria desenvolveu-se a partir da polarografia, um tipo de


voltametria que foi descoberto pelo químico checoslovaco Jaroslav Heyrovsky no início dos
anos 1920. Baseia-se na medida da corrente de uma célula eletroquímica sob polarização, na
qual a velocidade de oxidação ou redução do analito é limitada pela velocidade de transferência
de massa do analito para a superfície do eletrodo. A célula é composta de três eletrodos imersos
em uma solução contendo o analito e um eletrólito não reativo chamado eletrólito de suporte.

A voltametria tem várias aplicações em analises de laboratório nas indústrias de


alimentos, petroquímica, química, farmacêutica, de celulose e outras. É usada em análises do
solo, para diferenciar diferentes estados de oxidação dos elementos e análise de traços
(concentração ultrabaixa) de aditivos orgânicos.

A célula voltamétrica é constituída de três eletrodos imersos em uma solução contendo o analito
e também um excesso de um eletrólito não reativo chamado eletrólito de suporte.
Um dos três eletrodos é o eletrodo de trabalho, cujo potencial em relação a um eletrodo de
referência varia linearmente com o tempo. O segundo eletrodo é chamado de eletrodo de
referência, e tem um potencial que permanece constante durante o experimento. O terceiro
eletrodo é o contra-eletrodo, que frequentemente é um fio de platina enrolado ou um poço de
mercúrio.

Há diversos tipos de métodos voltamétricos como: Polarografia de pulso normal; Polarografia


de pulso diferencial; Voltametria de Varredura Linear; Voltametria de Pulso diferencial;
Voltametria de onda quadrada; Voltametria cíclica; Voltametria de Redissolução; Voltametria
Adsortiva de Redissolução.

2. VOLTAMETRIA CÍCLICA
Após o desenvolvimento de métodos de pulso mais sensíveis, os estudos
eletroanalíticos são mais regularmente utilizados em aplicações industriais, ambientais e na
análise de medicamentos em suas formas de dosagem e, especialmente, em amostras biológicas.
A voltametria cíclica é reconhecida, desde a década de 80 do século passado, como
um dos métodos eletroquímicos mais populares que pode dar uma visão global dos processos
que resultam de reações redox, que possam ocorrer num elétrodo reativo (metal ou liga), por
efeito da polarização eletroquímica, entre dois valores de potenciais, Ei e Ef. O varrimento do
potencial é realizado a uma velocidade constante (v), sendo o potencial ao fim de um tempo t.
A resposta do sistema é uma curva de intensidade de corrente (I) versus potencial aplicado (E).
Quando o varrimento do potencial é efetuado de um potencial inicial (Ei) até um potencial final
(Ef), regressando ao potencial inicial obtém-se uma curva I vs. E designada por voltamograma
cíclico (VC). Se o varrimento for efetuado apenas no sentido anódico, isto é, para potenciais
mais positivos (E = Ei + vt), obtém-se uma curva de polarização anódica. Por sua vez, quando
é efetuado apenas no sentido catódico, ou seja, para potenciais mais negativos (E = Ef – vt)
tem-se, como resultado, uma curva catódica, que pode corresponder à redissolução catódica de
um filme, formado naturalmente, ou, resultante de uma polarização a um potencial anódico
(Ef), durante um tempo, tf (Fig. 1b).

Os voltamogramas cíclicos podem apresentar um ou vários picos, associados a processos redox,


descritos por:
O + né ↔ R
em que, O e R representam, respetivamente, as espécies oxidada e reduzida e n representa o
número de elétrons envolvidos no processo redox. A velocidade de varrimento do potencial (v)
é um parâmetro extremamente importante, pois, faz com que a escala de potenciais seja também
uma escala de tempos, e, graças ao desenvolvimento da eletrônica é hoje possível, utilizando
as velocidades de varrimento da ordem dos mV s-1 a V s-1, estudar processos que ocorrem
numa escala de tempo, que pode ir de horas a milissegundos.

Segundo as convenções da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) quando


o valor de potencial se desloca no sentido dos potenciais mais positivos, obtém-se o ramo
anódico da curva, devido a processos de oxidação, quando se desloca no sentido dos potenciais
mais negativos (ou menos positivos) obtém-se o ramo catódico, associado a processos de
redução.

As figuras abaixo apresentam os voltamogramas cíclicos (VC) típicos de um processo redox


reversível, envolvendo espécies solúveis (Níquel) e um elétrodo de trabalho inerte.

REFERÊNCIAS
ALEIXO, Luiz. Voltametria: conceitos e técnicas. Universidade Estadual de Campinas,
Instituto de Química, 2000. Disponível em: www.chemkeys.com.br.

Aplicação de Métodos Voltamétricos na Indústria. Disponível em:


https://ianalitica.com.br/voltametria/

FERNANDES et al. Considerações técnicas quanto ao uso da voltametria de varredura


escalonada em processos adsortivos. Química Nova. Publicado em: 19/12/2014.

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