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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL


CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAI II
ANA BEATRIZ DA SILVA DOS SANTOS – 2017058298

COORDENADAS POLARES

1. Sistema de Coordenadas Polares


Um sistema de coordenadas representa um ponto no plano por um par ordenado de
números chamados coordenadas. O sistema de coordenadas polares, introduzido por Newton é
um sistema de coordenadas bidimensional em que cada ponto no plano é determinado por uma
distância e um ângulo em relação a um ponto fixo de referência.

O ponto de referência (análogo a origem no sistema cartesiano) é chamado de polo, e a


semirreta do polo na direção de referência é o eixo polar. A distância a partir do polo é chamada
coordenada radial ou raio, e o ângulo é chamado coordenada angular, ângulo polar ou azimute.

O Sistema de Coordenadas Polares é semelhante ao sistema de coordenadas cartesianas


pois utilizam o mesmo plano, mas diferem-se nos parâmetros bem como as formas de
representação e unidades.

No Sistema de Coordenadas Polares, dado um ponto P do plano, utilizando coordenadas


cartesianas (retangulares), descrevemos sua localização no plano escrevendo P = (a,b) onde a é
a projeção de P no eixo x e b, a projeção no eixo y. Podemos também descrever a localização
de P, a partir da distância de P à origem O do sistema, e do ângulo formado pelo eixo x e o
segmento OP, caso PO. Denotamos P = (r,) onde r é a distância de P a O e  o ângulo tomado
no sentido anti–horário, da parte positiva do eixo Ox ao segmento OP, caso PO. Se P = O,
denotamos P = (0,), para qualquer .

Figura 1: coordenadas polares


Para representar pontos em coordenadas polares, necessitamos somente de um ponto O do plano
e uma semi–reta com origem em O. Representamos abaixo um ponto P de coordenadas polares
(r,), tomando o segmento OP com medida r.

Em coordenadas polares, podemos ter representações diferentes para um mesmo ponto,


isto é, podemos ter P = (r,) e P = (s, ) sem que r = s e  = , ou seja (r,) = (s,) não implica
em r = s e  = . Assim, (r,) não representa um par ordenado, mas sim uma classe de pares
ordenados, representando um mesmo ponto.
Denotamos um ponto P por (r,–), para r e  positivos, se  é tomado no sentido horário.
Assim, (r,–) = (r,2–) e (r,–) é o simétrico de (r,) em relação à reta suporte do eixo polar.

Exemplo. (1,–/4) = (1, 7/4)

Denotamos P por (–r,), para r positivo, se P = (r, + ), ou seja, consideramos (–r,) = (r,+).
Assim, (–r,) é o simétrico de (r,) em relação ao polo.

2. Gráficos em Coordenadas Polares


O gráfico de F(r, θ) = 0 é formado por todos os pontos cujas coordenadas polares
satisfazem a equação. É comum apresentarmos a equação numa forma explícita, isto é, r = f(θ).
Na prática, os seguintes procedimentos poderão nos auxiliar no esboço do gráfico:
I. Calcular os pontos de máximo e/ou mínimos;
II. Encontrar os valores de θ para os quais a curva passa pelo pólo;
III. Verificar simetrias. Se,
 a equação não se altera quando substituirmos r por r, existe simetria em relação à
origem;
 a equação não se altera quando substituirmos θ por θ, existe simetria em relação ao eixo
polar;
 a equação não se altera quando substituirmos θ por , existe simetria em relação ao eixo
.
Como no caso de equações cartesianas, um ponto P está no gráfico da curva de equação
r = f() se, e somente se, P = (r, f()). O uso de coordenadas polares simplifica, em alguns casos,
equações de curvas. Seguem exemplos abaixo:

Exemplo 1. R = c, c uma constante positiva. Esta equação representa os pontos do plano, cuja
distância ao polo é igual a c, isto é, representa a circunferência de raio c e centro no polo. Deve-
se observar que r = -c representa a mesma circunferência.

Exemplo 2.  = 0 onde 0  0. Esta equação representa os pontos P = (r,0) onde r é um número


real qualquer. Logo,  = 0 representa uma reta passando pelo polo e que forma um ângulo de
0 com o eixo polar.

Exemplo 3. r = ,   0. Representa os pontos P = (r,r) onde r  0, ou seja, os pontos P tais que


a distância de P ao polo é igual ao ângulo, em radianos, entre o eixo polar e o segmento OP. A
equação geral da espiral é dada por r = a, considerando   0. Abaixo temos os gráficos de r
=  e r = –, para 04.
3. Área em Coordenadas Polares
Seja 𝓢 a região contida pela curva 𝒓(𝜙) e os raios 𝜙=𝒂 e 𝜙=𝒃, onde 0< 𝒃-𝒂 < 2𝛑. Então, a área
de 𝓢 é:

Este resultado pode ser achado como segue. Primeiro, o intervalo [𝒂,𝒃] é dividido
em n subintervalos, onde n é um positivo inteiro arbitrário. Portanto, 𝛥𝜙 (o comprimento de
cada subintervalo) é igual a 𝒃-𝒂 (o tamanho total do intervalo) divido por n (o número de
subintervalos). Para cada subintervalo i = 1, 2, ..., n, deixe 𝜙i ser o ponto médio do subintervalo,
e construa um setor com o centro no polo, de raio 𝒓(𝜙i) e ângulo central 𝛥𝜙 e comprimento
de arco 𝒓(𝜙i)𝛥𝜙 . A área de cada setor construído é igual a:

Consequentemente, a área total de todos os setores é

Conforme o número de subintervalos aumenta, a aproximação da área continua a melhorar. No


limite, isto é, com n → ∞, essa soma se torna uma soma de Riemann para a integral acima.

4. REFERÊNCIAS
Apostila Geometria Analítica e Calculo Vetorial. Coordenadas polares. Disponível em:
http://www.professores.uff.br/lhaylla/wpcontent/uploads/sites/10/2017/10/Apostila_GACV_c
ap19.pdf

CATTAI. Adriano. Coordenadas polares. Transformações entre coordenadas polares e


coordenadas cartesianas. Traçado de curvas em coordenadas polares. Bahia, UFBA – Dep.
De Matemática. Publicado em 2006.

JORDÃO. Edmarcos. Coordenadas Polares - O que são? Disponívem em:


http://matematicartedastrevas.blogspot.com/2010/01/coordenadas-polares-o-que-sao.html.
Publicado em 2010.

NASCIMENTO. Mauri C. Coordenadas Polares. FC – Unesp/Bauru, Dep. De Matemática.

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