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ENEM Português
QUESTÃO 01 QUESTÃO 02
A análise de símbolos e de suas conexões promove Para Carr, internet atua no comércio da distração
um estudo aprofundado das possibilidades de sentido
que os recursos não verbais podem assumir, sem Autor de “A Geração Superficial” analisa a
a necessidade obrigatória de algum conhecimento influência da tecnologia na mente
eminentemente verbal, ou seja, há uma valorização O jornalista americano Nicholas Carr acredita que
predominante dos conhecimentos extralinguísticos. a internet não estimula a inteligência de ninguém.
Reprodução
O autor explica descobertas científicas sobre o
funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a
influência da internet em nossa forma de pensar.
Para ele, a rede torna o raciocínio de quem
navega mais raso, além de fragmentar a atenção de
seus usuários.
Mais: Carr afirma que há empresas obtendo
lucro com a recente fragilidade de nossa atenção.
“Quanto mais tempo passamos on-line e quanto mais
rápido passamos de uma informação para a outra, mais
dinheiro as empresas de internet fazem”, avalia.
“Essas empresas estão no comércio da distração
e são experts em nos manter cada vez mais famintos
por informação fragmentada em partes pequenas. É
claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar
vantagem da nossa compulsão por tecnologia.”
ROXO, E. Folha de S. Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado).
QUESTÃO 03 QUESTÃO 04
Novo programa revela quem deixou de ser seu
amigo no Facebook
O programa cria uma nova aba no menu do Facebook,
logo à direita do seu nome.
O Facebook avisa ao usuário quando alguém
quer adicioná-lo como amigo na rede, mas não
possui uma ferramenta própria para notificá-lo
quando alguém o exclui de sua lista de amigos.
O blog de tecnologia Mashable encontrou
uma extensão para os navegadores Firefox,
Chrome, Opera, Safari e Internet Explorer que identifica
seus “amigos da onça”: o Unfriend Finder
O programa cria uma nova aba no menu do Facebook,
logo à direita do seu nome, chamada “Ex-amigos”.
Uma notificação normal é gerada sempre que você for
deletado por alguém.
Disponível em: <http://180graus.com/geral/novo-programa-revela-quem-deixou-de-ser-o-
seuamigo-no-facebook-492571.html>. Acesso em: 28 dez. 2012.
QUESTÃO 05 QUESTÃO 06
Reitor da USP fala sobre o processo de Oi... Mãe, tudo bem...tô ti escreveno
digitalização dos acervos da universidade essa carta que quarta-feira não tem aula e na
quarta-feira também tem amigo-credo... Mãe... amigo
O programa “Palavra do Reitor”, do dia 8
credo é invez de amigo culto... que dá colquer coisa ...
de novembro, destacou o processo de digitalização dos e dá só brinquedo.
acervos das bibliotecas da USP. “A digitalização de Fonte: http://www.projetoaspa.org/elabore/metodologia/ex_redacao1.html em 23/2/13.
acervos é uma das ferramentas essenciais ao acesso
e à difusão cultural, além de contribuir para a sua Um aspecto da composição estrutural que caracteriza o
preservação, uma vez que restringe o manuseio aos relato acima como modalidade falada da língua é
originais, constituindo-se como instrumento capaz de dar predomínio de linguagem informal entrecortada por
acesso a obras raras, por exemplo, a qualquer pessoa, pausas.
em qualquer parte do mundo. Em 2009, foi lançado o vocabulário regional desconhecido em outras
projeto Biblioteca Digital da Brasiliana USP e, desde variedades do português.
seu lançamento, tivemos até agora algo como 1 300 realização do gerúndio conforme as regras da
000 visitantes únicos e mais de 180 000 downloads de tradição gramatical.
obras. Estão disponíveis para o acesso 3 250 títulos, ausência de elementos promotores de coesão e
entre livros, revistas e iconografia”, explicou o reitor coerência entre os eventos narrados.
João Grandino Rodas. presença de frases incompreensíveis a um leitor
Atualmente, a Brasiliana e o Sistema Integrado iniciante.
de Bibliotecas (SIBi) trabalham para a digitalização
de obras raras e a expectativa é de que, no começo do
ano que vem, seja lançada a nova Biblioteca Digital das
Obras Raras e Especiais da USP. Além disso, uma boa
parte da produção científica da universidade já está
disponível em plataformas abertas, como o Portal de
Revistas e a Biblioteca Digital de Produção Intelectual
da USP.
Disponível em: <http://www.usp.br/imprensa/?p=26094>.
Acesso em: 28 nov. 2012.
QUESTÃO 07
Desinformação e saúde
As propostas de proibição ou restrição das propagandas de bebidas alcoólicas no país têm sido debatidas com
mais emoção do que conhecimento. Quem defende a redução da publicidade alega que a propaganda visa ao
público jovem, amplia o mercado dessas bebidas e induz ao alcoolismo.
Associações de combate às drogas e organizações sociais pouco informadas manifestam-se pela restrição,
enquanto políticos interessados nesse filão eleitoral discutem dezenas de projetos de “regulamentação” e censura
à divulgação de bebidas alcoólicas.
Nessa cruzada, generalizam como “álcool” todas as bebidas alcoólicas, destiladas, fermentadas ou fortificadas,
independentemente da composição e do teor alcoólico, que varia de 4° a 60° GL.
É sabido científica e estatisticamente que o alcoolismo está relacionado às bebidas destiladas, populares ou
sofisticadas, da cachaça, vodca ou uísque (escocês ou paraguaio) aos alcoóis brancos (poire, framboise, kirch),
conhaques, armanhaques, piscos, tequilas, bagaceiras, grapas, brandies, marcs, absintos etc. etc.
SANTOS, Sérgio de Paula. Desinformação e saúde. Soletras, Ano 4, n. 8. São Gonçalo: UERJ, jul. 2004.
Disponível em: <http://www.filologia.org.br/soletras/8sup/03.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2015.
A polifonia consiste na presença dos discursos de outros enunciadores dentro do próprio discurso de um
determinado locutor, aquele que produz o texto. Na defesa de uma tese, o autor pode utilizar diferentes estratégias,
inclusive apropriar-se e apoiar-se do discurso de diferentes enunciadores.
No texto lido, para sustentar seu ponto de vista, o autor se apropria, como estratégia de convencimento, de um
argumento de autoridade, que está expresso no trecho
“As propostas de proibição ou restrição das propagandas de bebidas alcoólicas no país têm sido debatidas com
mais emoção do que conhecimento”.
“Quem defende a redução da publicidade alega que a propaganda visa ao público jovem, amplia o mercado
dessas bebidas e induz ao alcoolismo”.
“Associações de combate às drogas e organizações sociais pouco informadas manifestam-se pela restrição,
enquanto políticos interessados nesse filão eleitoral discutem dezenas de projetos de ‘regulamentação’ e censura
à divulgação de bebidas alcoólicas”.
“Nessa cruzada, generalizam como ‘álcool’ todas as bebidas alcoólicas, destiladas, fermentadas ou fortificadas,
independentemente da composição e do teor alcoólico, que varia de 4° a 60° GL”.
“É sabido científica e estatisticamente que o alcoolismo está relacionado às bebidas destiladas, populares ou
sofisticadas, da cachaça, vodca ou uísque (escocês ou paraguaio) aos alcoóis brancos [...]”.
QUESTÃO 08
QUESTÃO 09 QUESTÃO 10
A dança é um importante componente cultural
Pawel Kuczyński
da humanidade. O folclore braseiro é rico em danças
que representam as tradições e a cultura de várias
regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos,
festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do
cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas
animadas (com letras simples e populares), figurinos e
cenários representativos.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo, Educação
Física. São Paulo, 2009 (adaptado).
QUESTÃO 11
A xilogravura, gravura talhada em madeira, de onde se obtêm ilustrações populares, foi muito utilizada a partir do
século XIX nas capas de folhetos da literatura de cordel. Era também usada para impressão de rótulos de garrafas
de cachaça e de outros produtos. Apesar de permanecerem pouco conhecidas as suas origens, acredita-se que
a xilogravura popular nordestina tenha sido trazida por missionários portugueses que ensinaram a técnica aos
índios. As matrizes para impressão das ilustrações são talhadas, quase sempre, na madeira da cajazeira (árvore da
família das anacardiáceas – Spondias lutea L.), matéria-prima mole, fácil de ser trabalhada e abundante na Região
Nordeste do Brasil. Os xilogravuristas utilizam apenas um canivete ou faca doméstica bem amolados. Entre os
gravadores populares mais conhecidos que deram a sua contribuição para a xilogravura nordestina, estão Manoel
Serafim, Inocêncio da Costa Nick, o Mestre Noza, Zé Caboclo, Eneias Tavares Santos, J. Borges, entre outros.
Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br>. Acesso em: 17 dez. 2013.
Reprodução
A xilogravura, com sua total liberdade artística, já conquistou na contemporaneidade um espaço respeitável entre os diversos
setores culturais do país, retratando cenas
das grandes metrópoles, com a preocupação de uma representação realista da figura humana amazonense.
com personagens fantasiosos, beatos e cangaceiros presentes nas crenças da população nordestina.
de seu próprio universo, revelando personagens exclusivamente ligadas aos temas do cangaço e da religião.
com temas de personagens do folclore popular, crenças e futilidades dos mais necessitados.
de conteúdo histórico e político do Centro-Oeste brasileiro, com a intenção de valorizar as diferenças sociais.
QUESTÃO 12
A música pode ser definida como a combinação de sons ao longo do tempo. Cada produto final oriundo da infinidade
de combinações possíveis será diferente, dependendo da escolha das notas, de suas durações, dos instrumentos
utilizados, do estilo de música, da nacionalidade do compositor e do período em que as obras foram compostas.
Figura 1 Figura 1
Figura 3 Figura 4
Figura 1 - http://images.quebarato.com.br/photos/big/2/D/15A12D_2.jpg.
Figura 2 - http://ourinhos.prefeituramunicipal.net/dados/fotos/2009/07/07/normal.
Figura 3 - http://www.edmontonculturalcapital.com/gallery/edjazzfestival/JazzQuartet.jpg.
Figura 4 - http://www.filmica.com/jacintaescudos/archivos/Led-Zeppelin.jpg.
Das figuras que apresentam grupos musicais em ação, pode-se concluir que o(os) grupo(s) mostrado(s) na(s) figura(s)
1 executa um gênero característico da música brasileira, conhecido como chorinho.
2 executa um gênero característico da música clássica, cujo compositor mais conhecido é Tom Jobim.
3 executa um gênero característico da música europeia, que tem como representantes Beethoven e Mozart.
4 executa um tipo de música caracterizada pelos instrumentos acústicos, cuja intensidade e nível de ruído
permanecem na faixa dos 30 aos 40 decibéis.
1 a 4 apresentam um produto final bastante semelhante, uma vez que as possibilidades de combinações sonoras
ao longo do tempo são limitadas.
QUESTÃO 13 QUESTÃO 14
O analista de Bagé A ama negra fez muitas vezes com as palavras o
mesmo que com a comida: machucou-as, tirou-lhes as
Pues diz que o divã no consultório do analista de
espinhas, os ossos, as durezas, só deixando para a boca
Bagé é forrado com um pelego. Ele recebe os pacientes
do menino branco as sílabas moles. Daí esse português
de bombacha e pé no chão.
de menino que no Norte do Brasil, principalmente, é uma
— Buenas! Vá entrando e se abanque, índio velho.
das falas mais doces deste mundo. Sem rr nem ss; as
— O senhor quer que eu deite logo no divã?
sílabas finais moles; palavras que só faltam desmanchar-
— Bom, se o amigo quiser dançar uma marca
se na boca da gente. A linguagem infantil brasileira, e
antes, esteja a gosto. Mas eu prefiro ver o vivente
mesmo a portuguesa, tem um sabor quase africano:
estendido e charlando que nem china da fronteira, pra
cacá, pipi, bumbum, tentém, neném, tatá, papá, papato,
não perder tempo nem dinheiro.
Disponível em: <http://www.releituras.com>. Acesso em: 16 dez. 2013.
lili, mimi, au-au, bambanho, cocô, dindinho, bimbinha
Amolecimento que se deu em grande parte pela
A língua falada no Brasil apresenta vasta diversidade, ação da ama negra junto à criança; do escravo preto
que se manifesta de acordo com o lugar, a faixa etária, a junto ao filho do senhor branco. Os nomes próprios foram
classe social, entre outros elementos. No fragmento do dos que mais se amaciaram, perdendo a solenidade,
texto literário, a variação linguística destaca-se dissolvendo-se deliciosamente na boca dos escravos.
por inovar na organização das estruturas Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre.
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QUESTÃO 15 QUESTÃO 16
A única interrupção que aos outros consente,
MANDIOCA – mais um presente da Amazônia
quando conta os inúmeros descobrimentos, é a da
admiração. À mínima suspeita de dúvida ou pouco caso, Aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira.
incendem-se-lhe de cólera as faces e no gesto denuncia As designações da Manihot utilissima podem variar
indignação. de região, no Brasil, mas uma delas deve ser levada
— Vassuncê não credita! protesta então com calor. em conta em todo o território nacional: pão-de-pobre – e
Pois encilhe o seu bicho e caminhe como eu lhe disser. por motivos óbvios.
Mas assunte bem, que no terceiro dia de viagem ficará Rica em fécula, a mandioca – uma planta rústica
decidido quem é cavouqueiro e embromador. Uma coisa e nativa da Amazônia disseminada no mundo
é mapiar à toa, outra andar com tento por estes mundos inteiro, especialmente pelos colonizadores portugueses
de Cristo. – é a base de sustento de muitos brasileiros e o único
Inocência, de Visconde de Taunay. alimento disponível para mais de 600 milhões de
pessoas em vários pontos do planeta, e em particular
O trecho faz parte do romance Inocência, de Visconde em algumas regiões da África.
de Taunay. Nessa parte do romance, há, além do O melhor do Globo Rural. Fev. 2005 (fragmento).
discurso do narrador, a fala de uma das personagens.
A fala transcrita revela um falante que utiliza uma De acordo com o texto, há no Brasil uma variedade
linguagem de nomes para a Manihot utilissima, nome científico
padrão, com domínio da norma culta. da mandioca. Esse fenômeno revela que
lírica, com presença de metáforas insólitas. existem variedades regionais para nomear
informal, com estrutura e léxico cultos. uma mesma espécie de planta.
regional, com termos característicos de uma região. mandioca é nome científico para uma espécie
existente na região amazônica.
técnica, com termos de áreas do
conhecimento específicas. “pão-de-pobre” é designação específica para
a planta da região amazônica.
os nomes designam espécies diferentes da
planta, conforme a região.
a planta é nomeada conforme as particularidades que
apresenta.
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QUESTÃO 17 QUESTÃO 18
O ciclo da vida Cria mecanismos para coibir a violência doméstica
e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art.
Conformados ou não, a morte é algo que
226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a
precisaríamos aceitar, com mais ou menos dor, mais
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra
ou menos resistência, mais ou menos inconformidade.
as Mulheres e da Convenção Interamericana para
E esse processo, mais ou menos demorado, mais ou
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher;
menos cruel, depende da estrutura emocional e das
dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência
crenças de cada um.
Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código
Podemos escolher a teoria que nos conforta
de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução
mais: quem morreu se reintegrou na natureza; preserva-
Penal; e dá outras providências.
se por seus genes em filhos e netos; faz parte de uma BRASIL. Presidência da República. Lei no 11 340. Brasília, DF, 7 ago. 2006.
energia maior; enveredou por outra dimensão; é uma
alma imortal. A clareza inerente ao gênero lei manifesta-se no alto
A vida inevitavelmente flui: nós somos isso. Ela grau de formalidade da linguagem empregada. Essas
é um ciclo: ciclos se abrem e se fecham, isso é viver. características são expressas na estruturação do texto
O fim de cada ciclo nos ajuda a pensar nas vezes por meio
em que fomos egoístas, grosseiros, fúteis, infiéis, ou da intensa presença de hipérbatos e hipérboles.
quando não estivemos nem aí. Mas também lembramos de vocábulos empregados com valor denotativo.
os momentos em que fizemos o melhor que podíamos. da despreocupação com a coerência e com a coesão.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br>. Acesso em: 28 out. 2014.
de um número significativo de substantivos
Por suas características formais, por sua função e uso, compostos.
o texto anterior pertence ao gênero da abundante presença de palavras de sentido
romance, pelo enredo e melancolia característicos. figurado.
crônica, pela abordagem de fatos do cotidiano.
artigo, pela apresentação de experiências científicas.
relato, pela descrição minuciosa de fatos futuros.
reportagem, pelo registro pessoal de situações reais.
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QUESTÃO 19 QUESTÃO 20
Posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
e assim os outros A gente se acostuma a morar em apartamentos de
capitães escrevam a Vossa Alteza a fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao
notícia do achamento redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não
desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegação olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se
achou, não deixarei de também acostuma a não abrir todas as cortinas. E, porque não
dar disso minha conta a abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo
Vossa Alteza, assim como eu melhor a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol,
puder, ainda que – para esquece o ar, esquece a amplidão.
o bem contar e falar – o saiba pior que todos fazer. COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
CAMINHA, Pero Vaz de. Disponível em: http://tinyurl.com/lyfmxsn
A progressão é garantida nos textos por determinados
O fragmento anterior é parte daquele que é considerado recursos linguísticos, e pela conexão entre esses
o primeiro documento que atesta o descobrimento do recursos e as ideias que eles expressam. Na crônica, a
Brasil. Nele, Caminha evidencia que seu objetivo, ao continuidade textual é construída, predominantemente,
escrevê-lo, é por meio
entender como é o funcionamento da sociedade do emprego de vocabulário rebuscado, possibilitando
recém-descoberta. a elegância do raciocínio.
produzir um texto informativo e não de expressão da repetição de estruturas, garantindo o paralelismo
literária. sintático e de ideias.
buscar a melhor forma de retratar a terra recém- da apresentação de argumentos lógicos, constituindo
descoberta. blocos textuais independentes.
produzir um texto marcadamente conotativo, da ordenação de orações justapostas, dispondo as
explorando habilidades poéticas. informações de modo paralelo.
escrever uma carta pessoal, empregando linguagem da estruturação de frases ambíguas, construindo
coloquial e simples. efeitos de sentido opostos.
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Resolução 15
Alternativa correta: D
Expressões como “Vassuncê” e “assunte” denunciam o aspec-
to regional da fala de Mato Grosso presente na construção do
romance Inocência, de Visconde de Taunay.
Resolução 16
Alternativa correta: A
A pluralidade de termos para a Manihot utilissima – nome cien-
tífico da mandioca – demonstra a existência das “variedades
regionais” para designar uma mesma espécie de planta.
Resolução 17
Alternativa correta: B
Identificar os elementos que concorrem para a progressão te-
mática e para a organização e a estruturação de textos de dife-
rentes gêneros e tipos. No fragmento, Lya Luft discorre sobre
a temática da morte no cotidiano, utilizando o gênero crônica.
Resolução 18
Alternativa correta: B
Alternativa A
(F) Hipérbatos são grandes inversões sintáticas, e hipérboles
são identificadas como sinônimos de exagero. As duas figuras
são comuns na composição dos gêneros literários.
Alternativa B
(V) Como é uma lei, a linguagem deve ser clara, denotativa,
objetiva e direta, pois, caso contrário, geraria inúmeros proble-
mas de interpretação.
Alternativa C
(F) Um texto só é claro quando se trabalha bem com os ele-
mentos coesivos e quando se desenvolve a sua progressão
temática de forma coerente.
Alternativa D
(F) Não há nenhuma regra que determine que, para ser lei,
deva existir um substantivo composto na composição.
Alternativa E
(F) O gênero não permite o uso de uma linguagem que dê
margem a mais de uma interpretação.
Resolução 19
Alternativa correta: B
Caminha produz um texto documental, referencial, de nature-
za informativa. Não se trata, pois, de um texto literário.
Resolução 20
Alternativa correta: B
No trecho da crônica, as ideias são apresentadas em forma de
gradação e, para ratificar essa figura de linguagem, o texto re-
pete algumas estruturas, algo que garante, também, o parale-
lismo sintático da construção.
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