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Plano de Aula 
AULA 1 - ​X​ABCDE DO TRAUMA 
​Urgência e Emergência 

Resumo 
1. Introdução 
2. Desenvolvimento do tema 
3. Referências  

Introdução 
A atualização do mnemônico ABCDE e sua aplicação no manejo inicial do 
paciente politraumatizado. 
Temos  como  base  para  esse  conteúdo  o manual de atendimento pré-hospitalar ao traumatizado 
(PHTLS),  9ª  edição.  Abordaremos  os  motivos  da  atualização  do  mnemônico  ABCDE  e  iremos 
destrinchar a função de cada um dos passos apresentados por esse mnemônico.  

Desenvolvimento do tema 
EPIDEMIOLOGIA DAS LESÕES TRAUMÁTICAS  

Mundialmente,  morrem  14.000  pessoas  diariamente  vítimas  de  trauma.  Sendo  as  lesões 
não intencionais as principais causas de morte em pessoas com idade entre 1 e 45 anos. 

Números de óbitos anuais:​ > 5 milhões (9% das mortes) 

X​. ​Controle de hemorragias externas severas (exanguinantes) 

A  Contenção  das  hemorragias  externas  graves  (X),  foi  introduzida  na  nova  edição  do 
PHTLS  com  o  objetivo  de  priorizar  a  contenção  da  perda  de  sangue  massiva,  já  que,  a 
mesma  possui  o  potencial  de  conduzir  a  perda  de  todo  o  volume  sanguíneo  em  pouco 
tempo.  Esse  problema  se  agrava  no  ambiente  pré  hospitalar,  tendo  em  vista  que  a 
equipe  de  resgate  não  possui  a  capacidade  de  realizar  transfusões  sanguíneas,  e  é 
impossível  resolver  o  problema  depois  da  perda  de  volume.  É  importante  lembrar,  por 


 

 
mais  que  a  obstrução  de  vias  aéreas  seja  o  fator  causal  dos óbitos em menor tempo, as 
hemorragias graves ainda é o fator que mais mata as vítimas de trauma.  

ATENÇÃO:  Por  mais  que  seja  possível  fazer  a  reposição  de  volume  com  cristaloides,  o 
mesmo não realiza o transporte de oxigênio. 
 
A. Manejo das vias aéreas [Airway] e estabilização da coluna cervical  
No  A,  deve-se  verificar  as  vias  aéreas  e  realizar  a  restrição  de  movimento  da  coluna 
cervical  para  evitar  danos  medulares.  A  obstrução  de  vias  aéreas  é a maior responsável 
pelas  mortes  em  curto  período  de  tempo,  sendo  a  5ª  principal  causa  de  morte  nos 
Estados Unidos e constitui 66-85% das mortes evitáveis no atendimento pré-hospitalar. 
ATENÇÃO​: Caso a vítima esteja consciente,  ​a equipe de socorro deve se aproximar pela 
frente,  para  evitar  que  a  mesma  mova  a  cabeça  para  os  lados durante o olhar, podendo 
causar lesões medulares. 
 
Técnicas para desobstrução de vias aéreas 
Manobra de Chin Lift 

 
 
Essa  técnica tem como vantagens ser tecnicamente mais fácil de executar se comparada 
a  manobra  de  tração  de  mandíbula  e  o  socorrista,  mesmo  sozinho,  consegue  manter  a 
manobra sem perder o controle cervical. 
 
passo a passo: 
1)  Manter  o  controle  cervical  com  uma  das  mãos  posicionada  sobre  a  região  frontal  da 
vítima; 


 

 
2)  Posicionar  o  polegar  da  outra  mão  no  queixo  e  o  indicador  na  face  inferior  do  corpo 
da mandíbula; 

3)  Pinçar  e  tracionar  anteriormente  a  mandíbula,  promovendo  movimento  discreto  de 


extensão da cabeça, o suficiente para liberar as vias aéreas. 

ATENÇÃO:  Existe  uma  manobra  combinada  com  essa  chamada  de  Head  Tilt  and  Chin 
Lift, porém, só é aplicada em pacientes clínicos. 

Manobra de Jaw Thrust 

 
Essa  técnica  tem  como  vantagem  o  fato  de  não  mobilizar  a  coluna  cervical,  visto  que 
promove  a  desobstrução  das  vias  aéreas  por  projetar  a  mandíbula  anteriormente, 
deslocando também a língua. 
 
passo a passo: 
1)  Posicione  as  mãos  no  início  do  ângulo  da  mandíbula  (bilateral)  iniciando  pelo  dedo 
mínimo,  seguido  pelo  dedo  anelar,  médio  e  o  indicador, exercendo força suficiente para 
deslocá-Ia anteriormente. Com os polegares sobre o osso zigomático. 
2) tracione a mandíbula para baixo para abrir e visualizar as vias aéreas. 
 
Além  das  técnicas  acima, você ainda pode utilizar as equipamentos como o aspirador de 
ponta  rígida  e  a  cânula  orofaríngea  (cânula  de  Guedel)  para  auxiliar  no  processo  de 
desobstrução de vias aéreas.  
 
 
 


 

 
B. Respiração [Breathing] (ventilação e oxigenação) 
Quando  o  sistema  de  percepção  do  cérebro  detecta  um  aumento  anormal  na 
quantidade  de  dióxido  de  carbono  gerado  a  partir  da  conversão  dos íons de hidrogênio 
pelo  sistema de equilíbrio ácido-base do corpo, o mesmo estimula o centro respiratório a 
aumentar  a  frequência  e  profundidade  ventilatória  para  remover  o  dióxido  de  carbono 
do  organismo.  Devido  a  isto,  a  taquipnéia  é  um  dos  primeiros  sinais  do  metabolismo 
anaeróbico e do shock, sinal esse que se manifesta muita das vezes antes até mesmo da 
frequência do pulso. 
Esse  mecanismo  facilita  o  B  da  análise  primária,  já  que,  não  se  tem  tempo  para  medir  a 
frequência  respiratória  do  paciente,  em  vez  disso,  basta  ser  feito  uma  estimativa  das 
ventilações, as classificando como lentas, normais, rápidas ou muito rápidas. 
Exemplo:  ​Frequência  ventilatória  lenta  ​geralmente  indica  que  o paciente está em shock 
severo e pode entrar em parada cardíaca a qualquer momento. 
Saturação de oxigênio  
O  oxímetro  de  pulso  é  o  aparelho  mais  utilizados  para  ​estimar  a  ​saturação  de  oxigênio 
capilar  periférico​.  Os  níveis  aceitáveis  da SpO2 estão entre 100% e 94%, qualquer leitura 
abaixo disso é preocupante e deve ser investigada. 
 

C. Circulação (perfusão e outras hemorragias) 

Enquanto  o  X  refere-se  a  hemorragias  externas,  grandes  hemorragias,  o  C  se  refere  a 


hemorragias internas, neste ponto iremos investigar hemorragias não visíveis, analisando 
os  principais  pontos  de  hemorragia  interna  no  trauma  e  avaliar  sinais  como  a  perfusão 
capilar e a temperatura da pele.  

Principais pontos de hemorragia no trauma:​ Pelve, Abdome e membros inferiores. 

Existe os componentes fundamentais para a avaliação da circulação de um paciente, sendo eles: 

1. Hemorragia e quantidade de sangue perdido. 


2. Perfusão com sangue oxigenado (Em todo o corpo e em regiões específicas).  

Todas  as  informações  colhidas  durante  a  análise circulatória acelera na quantificação do volume 


sanguíneo  total  do  paciente,  informação  essa  que  irá  influenciar diretamente na decisão de qual 


 

 
procedimento  é  o  mais  adequado  para  aquela  situação.  Outro  dado  importante  é  o  estado  da 
perfusão  sanguínea,  que  nos  ajudará a estimar a atividade circulatória em regiões específicas do 
corpo.  Essa  informação  é  importante  devido  ao  fato  de  que  a  perfusão  ocorre  de  maneiras 
diferentes  a  depender  da  parte  do  corpo,  exemplo  disso  é  a  análise  de  membros  inferiores 
quando  comparados  com  a  de  membros  superiores, os dados de perfusão capilar, pulsação, cor 
da  pele  e  temperatura  dos  membros  inferiores  podem  indicar  comprometimento  da  perfusão 
mesmo apresentando dados semelhantes aos coletados na análise de membros superiores. 

D. Deficiência Neurológica  

Essa  letra  refere-se a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das pupilas, 


presença de hérnia cerebral, sinais de lateralização e o nível de lesão medular.  

Condições  como  Hipóxia,  Golpe,  Shock  com  perfusão  cerebral  deteriorada,  TCE, 
Intoxicação  com  álcool  ou  drogas,  procesos  metabólicos  como  diabetes,  convulsões  e 
eclâmpsia  são fatores de alteração de consciência, sendo a Hipóxia a mais fácil de tratar, 
porém, é a que mata mais rápido o paciente. 

ATENÇÃO​:  Pacientes  com  NDC  alterado  devem  ser  tratados  como  se  a  causa  fosse 
oxigenação cerebral reduzida. 

Traumatismo cranioencefálico (​TCE) 

Primário:  Causado  por  traumatismo  direto  ao  tecido  cerebral.  (Não  possui  tratamento 
efetivo no ambiente pré hospitalar) 

Secundário:  Causado  por  efeitos  como  hipóxia,  hipoperfusão,  edema,  perda  de 
produção de energia, etc. 

ATENÇÃO:  O  nível  de  consciência  é  diretamente  proporcional  ao  nível  de  perfusão  e 
oxigenação cerebral. 

ESCALA DE COMA DE GLASGOW 

A  ECG  é  um  método  confiável  e  objetivo  de  registrar  o  nível  de  consciência  de  uma 
pessoa. 


 

E. Exposição/ambiente 

O  corpo  do  paciente  é  exposto  para  avaliar  os  locais  menos  óbvios  de  hemorragias 
externas  e  procurar  pistas  que  indiquem  sangramento  interno.  A  possibilidade  de 
hipotermia  também  deve  ser  considerada,  esta  exposição  pode  ser  feita  melhor  no 
compartimento quente da ambulância para proteger o paciente do ambiente. 


 

Referências 
Medspace, Urgência e Emergência, Modulo APH, XABCDE DO TRAUMA 
Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) atendimento pré-hospitalar ao traumatizado, 9ª edição. 
NAEMT & ACS. 2018, Editora Elsevier. 

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