GLOSSÁRIO

TERMOS JUDAICOS SELECIONADOS

BELO HORIZONTE
2012

SUMÁRIO
Agadá ‫ אגדה‬....................................................................................................................................................... 1
Aliá ‫ עלייה‬.......................................................................................................................................................... 1
Amidá‫ תפילת העמידה‬........................................................................................................................................... 1
Ashkenazí ‫ אשכנזי‬........................................................................................................................................... 1
Bar Mitzvá‫בר מצוה‬........................................................................................................................................... 2
Beit Haknesset ‫ בית כנסת‬............................................................................................................................... 2
Brachá ‫ ברכה‬.................................................................................................................................................... 2
Brit Milá ‫ ברית מילה‬.......................................................................................................................................... 2
Cabala ‫ קבלה‬..................................................................................................................................................... 3
Chalá‫ חלה‬........................................................................................................................................................... 3
Chametz‫ חמץ‬.................................................................................................................................................... 3
Chevra Kadisha‫חברה קדישא‬........................................................................................................................... 4
Diáspora/Galut‫ גלות‬...................................................................................................................................... 4
Etrog‫ אתרוג‬........................................................................................................................................................ 4
Guemará ‫ גמרא‬................................................................................................................................................ 4
Guer/Guioret ................................................................................................................................................ 5
Haftará ‫ הפטרה‬................................................................................................................................................. 6
Hagadá de Pessach ....................................................................................................................................... 6
Halachá ............................................................................................................................................................ 7
Havdalá ........................................................................................................................................................... 7
Iortzait‫יארצייט‬.................................................................................................................................................. 7
Kadish .............................................................................................................................................................. 7
Kasher ............................................................................................................................................................. 9
Kibutz ................................................................................................................................................................. 9
Kidush ................................................................................................................................................................ 9
Kol Nidrei ........................................................................................................................................................... 9
Lulav.................................................................................................................. Error! Bookmark not defined.
Machzor .............................................................................................................................................................. 9
Matzá .................................................................................................................................................................. 9
Menorá ............................................................................................................................................................... 9
Mezuzá ............................................................................................................................................................... 9
Midrash............................................................................................................................................................... 9
Mikvá ................................................................................................................................................................. 9
Minian ................................................................................................................................................................ 9
5 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................... 10

Agadá ‫אגדה‬
Conforme GOLDBERG e RAYNER (1989:242), a
literatura rabínica pode, de acordo com o objeto do texto, ser
classificada como halachá ou agadá: “Halachá, de um verbo
hebraico que significa ‘caminhar’, pode ser traduzido como
‘lei’ (...) Compreende tudo o que regula o comportamento
humano e tudo o que é ou pode ser expresso no imperativo,
quer seja obrigatório ou não. A Agadá, que significa
‘narração’, é tudo mais: teologia, história, lenda, parábola. A
halachá, podemos dizer, é prescritiva; a agadá e descritiva”.
A literatura Midrash é predominantemente agadá,
enquanto a literatura Mishná é predominantemente halachá.
Aliá ‫עלייה‬
Aliá, literalmente ‘subida’, é a designação do
processo de retorno (imigração) à terra de Israel pelos
judeus, denominados olim (sing. oleh). A Aliá está
estabelecida no artigo 1º da Lei de Retorno, aprovada pelo
Parlamento (Knesset) de Israel em 1950: “1. Todo Judeu tem
o direito de vir a este país como um oleh 1”.
Em outra acepção, Aliá refere-se à honra da
recitação de bênçãos ou leitura de parte da Torá. De acordo
com DONIN (s.d.:49), a “pessoa honrada ascende ou sobe à
bima onde a Torá é lida. A palavra também conota que a
participação neste ritual representa uma ascensão espiritual”.
Amidá ‫העמידה‬ ‫תפילת‬
A Amidá é o coração do serviço religioso judaico.
Também denominada Shemoneh Esrei, em referência ao
número original de bênçãos em sua estrutura (dezoito),
contém os componentes básicos de uma oração: louvor,
petição, e agradecimento.
A estrutura da Amidá diária é dada a seguir:
I. Berachot de louvor
1. ‫ אבות‬Avot (Ancestrais);
2. ‫ גבורות‬Guevurot (Poderes);
3. ‫ קדשת השם‬Qedushat HaShem (Sacralidade do
Nome);
II. Berachot de pedido
II.A Pedidos de natureza espiritual
4. ‫ דעת‬Daat2 (Entendimento)
5. ‫ תשובה‬Teshuvá (Arrependimento);
6. ‫ סליחה‬Selichá (Perdão);
II.B Pedidos de natureza material
1
Ver <http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Immigration/Text_of_
Law_of_ Return.html>.
2 Cf. CHACHAMOVITS (2010:43), “Da’at, que quer dizer entendimento (ou
conhecimento), diferente de compreensão, diferente de sabedoria, (...)
Porque entendimento significa um momento em que (a partir daí) a pessoa
entende algo intelectualmente e emocionalmente. Da’at significa a união
entre intelecto e emoção”.
7. ‫ גאולה‬Gueulá (Libertação);
8. ‫ רפואה‬Refuá (Cura);
9. ‫ ברכת השנים‬Bircat Hashanim (Sustento material);
II.C Pedidos de natureza social
10. ‫ קבץ גליות‬Kibuts Galuiot (Reunião das diásporas);
11. ‫ ברכת משפט‬Bircat Mishpat (Restauração da
Justiça);
12. ‫ ברכת המינים‬Bircat Haminim (Contra a difamação);
13. ‫ ברכת הצדיקים‬Bircat Hatsadikim (Benção dos
justos);
14. ‫ בונה ירושלים‬Bone Ierushalaim (Fundador de
Jerusalém);
15. ‫ ברכת דוד‬Bircat David (Era Messiânica);
II.D Sumário dos pedidos
16. ‫ שמע תפילה‬Shomea Tefilá (Resposta à oração);
III. Berachot de Agradecimento
17. ‫ עבדה‬Avodá (pelo Serviço religioso);
18. ‫ הודאה‬Hodaá (em reconhecimento);
19. ‫ ברכת שלם‬Bircat Shalom (pela paz).
A estrutura da Amidá de Shabat é dada a seguir:
I. Berachot de louvor
1. ‫ אבות‬Avot (Ancestrais);
2. ‫ גבורות‬Guevurot (Poderes);
3. ‫ קדשת השם‬Qedushat HaShem (Sacralidade do
Nome);
II. Berachá de Shabat
8. ‫ רפואה‬Qedushat Haiom (Sacralidade do dia);
III. Berachot de Agradecimento
17. ‫ עבדה‬Avodá (pelo Serviço religioso);
18. ‫ הודאה‬Hodaá (em reconhecimento);
19. ‫ ברכת שלם‬Bircat Shalom (pela paz).
A Amidá diária possui 19 bênçãos, número reduzido
para 7 na Amidá de Shabat, para se evitar a angústia advinda
da necessidade exposta pelo pedido. O termo amidá significa
“em pé”, sendo a posição de sua recitação, “devendo a
pessoa estar voltada para Jerusalém, que é o lugar e o
símbolo da santidade por excelência. (...) Recitando de pé o
shemone-esreh, a comunidade em oração expressa sua
vontade de aceitar e obedecer à vontade divina” 3.
Ashkenazí ‫אשכנזי‬
Conforme GOLDBERG e RAYNER (1989:119), em
“termos amplos, a principal divisão do judaísmo europeu era
entre os sefaraditas da peninsula Ibérica de um lado e, do
outro, os ashkenazitas da Alemanha e norte da França. O
judaísmo ashquenazi, assim chamado em Gênese 10:3,
desenvolveu-se no ambiente especial do cristianismo da
Europa Ocidental, ao reagir o cristianismo à queda do império
romano”.
Carlos Magno (742-814)4 e a dinastia Carolíngea 5
estimularam a imigração judaica como contrapartida à
3DI SANTE (2010:94).
4 Carlos Magno foi Rei dos Francos (768-799) e Imperador Romano-
Germânico (800-814).
decadência urbana e política ocasionada pelas invasões
bárbaras na Europa. Os mercadores judeus receberam
tratamento especial em funções de suas importantes
conexões comerciais no Mediterrâneo e no Oriente. Ao final
do Século XI, “o estabelecimento judaisco ultrapassara o
norte da França para atingir centros comerciais ao longo do
Reno e os vales do Danúbio e do Elba (...) França, Alemanha e
países vizinhos abrigavam agora comunidades judaisca
numérica, intelectual e economicamente tão importantes
quanto as da península Ibérica, e os dois centros, juntos,
ultrapassavam numericamente, em muito, as antigas
comunidades do Oriente Médio. Para melhor ou pior, o
judaísmo era agora predominantemente uma religião
euroéia, e o cristianismo, não mais o islamismo, a tinha sob
custódia”6.
Bar Mitzvá ‫מצוה‬ ‫בר‬
Bar Mitzvá (‫ )בר מצוה‬e Bat Mitzvá (‫)בת מצוה‬,
literalmente, filho e filha dos mandamentos, indica a
submissão de um rapaz ou moça à lei judaica como resultado
da chegada da idade de 13 anos para os meninos e 12 anos
para as meninas.
O Bar Mitzvá ocorre automaticamente (um indivíduo
não “faz” Bar Mitzvá, mas torna-se Bar Mitzvá), ou seja, a
responsabilidade “é o resultado da chegada da idade, não da
festa”7. Como corolário, filhos e filhas8 dos mandamentos
passam a ser contados para o minian, além de poderem
liderar o serviço religioso na família e na comunidade.
Beit Haknesset ‫בית הכנסת‬
Beit Haknesset ou Beit Knesset (‫ )בית כנסת‬é o termo
hebraico para sinagoga (do grego συναγωγή, “lugar de
assembléia”, palavra utilizada na Septuaginta).
Em hebraico moderno, além de Beit Knesset, “casa
de assembléia”, a sinagoga também é chamada Beit Tefilá
(‫)בית תפילה‬, “casa de oração”; em ídiche, Shul (‫)שול‬, “escola”, e
em ladino, Esnoga (‫)אסנוגה‬.
Brachá ‫ברכה‬
A brachá (bênção) é um conceito que resume a
antropologia hebraica, “o seu modo de colocar o homem
5
Carolíngia ou Carlovíngia é o nome da dinastia franca que sucedeu aos
merovíngios (751), com Pepino, o Breve, e restabeleceu o Império Romano
do Ocidente de 800 a 887 (principalmente sob Carlos Magno). Seus últimos
representantes reinaram na Alemanha até 911 e na França até 987. Cf.
Wikipedia, <http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_carol%C3%ADngia>. Aces-
so em 29/01/2012.
6 GOLDBERG e RAYNER (1989:120).
7 BLECH (2004:213).
8 Salvo menção em contrário, observar o contexto do judaísmo reformista.
diante de Deus e defronte ao mundo”9, definindo a relação
triangular e inseparável entre Deus o homem e o mundo e
fixando as suas condições.
Como expressão da imanência de Deus, é implicada
a Sua proximidade a nós, fonte de toda bênção. De acordo
com KAPLAN (1995:108), “quando recitamos a palavra
‘abençoado’ (barukh) na Amidah, devemos estar conscientes
de que Deus está muito perto, permeando todo o ar a nossa
volta (...) em nossos ossos, carne, em nossa mente, nas
profundezas da alma”. A palavra atah refere-se à relação eu-
Tu que temos com Deus, e nos torna conscientes de que
“estamos falando com Ele”.
A fórmula da terceira pessoa (que nos santificou...),
porém, traduz o aspecto impessoal ou transcendente de
Deus, “o Outro, irredutível à lógica humana e às suas
instâncias”10.
Segundo Maimônides11, as brachot podem ser
classificadas em três tipos:
I Bênçãos motivadas por “bens” concretos: iniciam-se
pela fórmula ‫ ברוך אתה יי אלהינו מלך העולם‬e terminam com a
menção da coisa ou da experiência que a motivou (pão da
terra, fruto da videira, etc.);
II Bênçãos motivadas pela alegria da Torá: recitadas
antes de se cumprir um mandamento (mitzvá) e
normalmente iniciadas pela fórmula
...‫ אשר קדשנו במצותיו וצונו‬,‫ברוך אתה יי אלהינו מלך העולם‬
III Bênçãos sem motivação específica e que
exprimem petição ou louvor: diferem das precedentes na
fórmula (contendo ‫ )ברוך אתה יי‬e no conteúdo, tratando-se de
afirmações diversas.
Brit Milá ‫ברית מילה‬
A aliança da circuncisão, Brit Milá, é uma mitzvah
(mandamento), conforme prescrito na Torá:
Gênesis 17:10-12 – “Esta é a Minha aliança, que
guardareis entre Mim e vós (os de agora) e a tua semente
depois de ti: Será circuncidado, entre vós, todo varão. E
circuncidareis a carne de vosso prepúcio, e será por sinal de
aliança entre Mim e vós. E com idade de oito dias será
circuncidado, entre vós, todo varão (...)”.
Levítico 12:3 – “E no oitavo dia, circuncidará a carne
de seu prepúcio (do menino)”12.
A circuncisão é ralizada por um especialista,
denominado Mohel, que, no judaísmo liberal, precisa ser
médico.
9 DI SANTE (2010:47).
10 DI SANTE (2010:62).
11 Mishneh Torah, Sefer Ahavah, Berachot i.4. Disponível em <http://
www.chabad.org/library/article_cdo/aid/927667/jewish/Chapter-One.htm>.
Fórmulas cf. DI SANTE (2010:61).
12 As citações da Torá são cf. TORÁ: A LEI DE MOISÉS. s.ed. São Paulo, Sêfer,
2001.
 ‫קבלה‬
Cabala
A Cabala constitui a tradição mística judaica.
Segundo SCHOLEM (2006:12), “um místico é um homem que
foi favorecido por uma experiência imediata, e, para ele, real,
do divino, da realidade última, ou que pelo menos se esforça
para conseguir uma tal experiência”, que ocorre no contexto
cultural, religioso e de autoridade (oriundo do grupo de
doutrinas e dogmas aceitos pela comunidade) que lhe é
próprio. Aquele que vivencia a experiência mística busca,
então, a sua comunicação. Ainda segundo SCHOLEM
(2006:14), “quando tenta comunicá-la a outros, não pode
deixar de impor-lhe uma estrutura de símbolos e ideias
convencionais”, que desenvolverão a tradição, pois, “o que
acontece quando um místico se confronta com as escrituras
sagradas de sua tradição é o seguinte: o texto sagrado é
escorificado e descobre-se nele uma nova dimensão (...) a
exegese mística, esta nova revelação concedida ao místico,
tem o caráter de uma chave”.
A genialidade das exegeses místicas reside
na fantástica precisão com que, a partir das palavras
exatas do texto, derivam sua transformação das
Escrituras para corpus symbolicum. O significado
literal é preservado, mas simplesmente como um
portão através do qual o místico passa, um portão
que se lhe abre sempre de novo. O Zohar define
muito sucintamente esta atitude do místico numa
exegese memorável do versículo 12,1 do Gênesis. As
palavras de Deus a Abraão, Lech lecha, são tomadas
não apenas no sentido literal, “Vai-te”, ou seja, não
são interpretadas como referindo-se unicamente à
ordem de Deus a Abraão para ele ir pelo mundo
afora, mas são lidas também com literalidade mística
como significando “Vai-te a ti mesmo”, isto é,
“Encontra-te a ti próprio”13.
O significado da Torá ocupa posição central no
misticismo judaico, tendo em vista sua natureza de livro
sagrado e o sistema baseado na revelação. Os conceitos
cabalísticos da verdadeira natureza da Torá baseiam-se em
três princípios fundamentais14: a) O princípio do nome de
Deus; b) O princípio da Torá como um organismo; e c) O
princípio do significado infinito da palavra divina.
Sobe a Torá, assim nos diz STEINSALTZ (2002:83):
As Escrituras, começando pela Bíblia e
incluindo as várias obras da exegese e comentário,
como o Talmud, a Kabala e outros escritos – ocupam
um lugar tão central e especial no judaísmo, que o
nome hebraico desta literatura sagrada, Torá, não
pode ser traduzido corretamente para nenhuma
outra linguagem, Como alguém resumiu uma vez,
muito bem: outras religiões têm um conceito das
escrituras como sendo derivadas do Paraíso, mas
somente o judaísmo parece estar baseado na ideia
que a Escritura da Torá é o Paraíso em si mesmo. Em
outras Palavras, a Torá dos judeus é a essência da
revelação divina; não é somente uma base para a
vida social, política e religiosa, mas é, em si mesma,
uma coisa de valor supremo.
13 SCHOLEM (2006:23).
14 SCHOLEM (2006: 49).
Esta percepção da natureza da Torá deriva
do fato dela ser, em todas as suas formas diferentes,
uma coleção de emanações e transmutações
concentradas da sabedoria divina. Assim, a Torá –
como nós a compreendemos – é somente um
aspecto particular dessa essência divina, assim como
o mundo é um modo particular de revelação divina.
A Torá é, mais que nada, uma manifestação ainda
mais clara e perfeita do mundo. Como isseam os
sábios: antes da Criação, D-us olhou a Torá e fez o
mundo de acordo com ela. Pelo que se deduz que a
Torá é o padrão original, ou plano interno do mundo:
Torá e mundo são, inseparavelmente, um par.
Chalá ‫חלה‬
A palavra Chalá significa “oferenda de massa”
Aparece pela primeira vez na Torá. Posteriormente, passou a
significar um tipo de pão trançado (ver foto).
A Chalá, como a Torá a descreve, é a Mitsvá Positiva
nº 133 - “Separar uma parte da massa de pão para o
sacerdote, como está escrito [Num 15:20]: Tu oferecerás uma
parte da massa como um tributo do produto da terra”15. Um
um pedaço de massa da mistura era separada e dada ao
sacerdote no Templo de Jerusalém. As mulheres judias
através dos séculos faziam a massa caseira e então
queimavam uma pequena parte dela, significando a ausência
do Templo. Por fim, este pão tornou-se conhecido como
chalá.
Chametz ‫חמץ‬
Chametz são alimentos fermentados a partir de
cinco tipos de grãos (trigo, centeio, aveia, cevada e espelta),
de consumo proibido em Pessach. De acordo com a lei
judaica, os judeus não podem possuir ou se alimentar de
chametz durante Pessach, sendo necessária a sua limpeza,
com a retirada do lar dos grãos e alimentos derivados (pães,
bolos, etc.). Mesmo após a limpeza da casa, deve-se realizar a
última verificação por todo o ambiente na noite anterior a
Pessach (Bedicat Chametz, “verificando o chametz”). A
procura é feita à luz de vela e com o auxílio de uma pena. Na
manhã antes de Pessach, todo o chametz que ainda está em
casa (que não foi doado ou vendido) deve ser queimado.
Após, dizemos que o chametz esquecido não mais nos
pertence, sendo como o pó da terra;
15 MAIMÔNIDES (2000:40).
 O chametz está ligado à arrogância, ao orgulho, a
aparentar-se ser maior do que se realmente é, daí a tentativa
de sua limpeza.

Chevra Kadisha ‫חברה קדישא‬

Chevra Kadisha, ou “sociedade sagrada”, é a
sociedade responsável pela preparação dos corpos dos
mortos conforme a Halachá, respondendo, também, pelo
cemitério israelita. Em Belo Horizonte, a sociedade é um
departamento da Federação Israelita do Estado de Minas
Gerais (FISEMG).
HADÁS (murta) - Tem apenas fragrância, e
representa os judeus que não estudam a Torá, mas fazem
boas ações;
ARAVÁ (salgueiro) – Sem sabor e fragrância,
representa os judeus que não estudam a Torá e nem fazem
boas ações;

Diáspora/Galut ‫גלות‬
Galut significa, literalmente, exílio, e se refere ao
exílio do povo judeu em relação à Terra de Israel (diáspora). O
termo diáspora, do grego διασπορά, dispersão, aparece na
Septuaginta16.

There were altogether four such exiles. These are

said to be alluded to in Abraham's biblical vision of the future
of his descendants according to Bereishit Rabba (44:17):
"And behold, a great, dark fear fell upon
him." "'Fear' refers to Babylonia ... 'dark' refers
to Media. ... 'great' refers to Greece.... 'fell upon him'
refers to Edom.'" Arba minim (quatro espécies)
These four exiles are said to correspond to four
animals: the camel, the rabbit, the hare, and the pig.[1]

Etrog ‫ אתרוג‬e Lulav ‫לולב‬
Na festa de Sucot, devem ser seguradas quatro
espécias de plantas (arba minim) que crescem em Israel
(destino final dos judeus que vagaram pelo deserto) na Sucá e
balançadas em todas as direções, representando Israel como
luz do mundo. Também a cada manhã, exceto no Shabat, os
arba minim são carregados em marcha dentro da sinagoga.
Representam os quatro tipos de judeus, na combinação de
sabor e fragrância. Pelas quatro espécies, o judeu expressa o
seu desejo de servir a Deus com as principais partes do seu
corpo:
LULÁV (ramo de tamareira) - Tem apenas sabor, e
representa os judeus que estudam a Torá, mas não fazem
boas ações;
ETRÓG (um tipo de cidra amarela, vide imagem) –
Tem sabor e fragrância, e representa os judeus que estudam
a Torá e fazem boas ações;
16 Dt 28:25.
Guemará ‫גמרא‬
The Gemara (also transliterated Gemora or, less
commonly, Gemorra; from Aramaic ‫ גמרא‬gamar;
literally, "[to] study" or "learning by tradition") is the
component of the Talmud comprising rabbinical
analysis of and commentary on the Mishnah. After
the Mishnah was published by Rabbi Judah the
Prince (c. 200 CE), the work was studied
exhaustively by generation after generation of
rabbis inBabylonia and the Land of Israel. Their
discussions were written down in a series of books
that became the Gemara, which when combined
with the Mishnah constituted the Talmud.
There are two versions of the Gemara. One version
was compiled by scholars of Israel, primarily of the
academies of Tiberias and Caesarea, which was
published between about 350-400 CE. The other
version by scholars of Babylonia, primarily of the
academies of Sura, Pumbedita, and Mata Mehasia,
which was published about 500 CE. By convention,
a reference to the "Gemara" or "Talmud," without
further qualification, refers to the Babylonian
version.
Guer/Guioret
? and a female convert is a giyoret. The word is
? related to the term "proselyte" which is derived from
The biblical term "Proselyte" is an anglicization of
the Koine Greek term προσήλυτος/proselytos, as
used in the Septuagint for "stranger", i.e.
"newcomer to Israel";[1] a "sojourner in
land", and in the New Testament for a convert to
[2] [3]
Judaism, generally from Ancient Greek religion. It is
a translation of the Biblical Hebrew word ‫גר‬/ger[4].
http://en.wikipedia.org/wiki/Proselyte
http://en.wikipedia.org/wiki/Convert_to_Judaism#cite_note-2
Conversion to Judaism (Hebrew: ‫גיור‬, giyur) is a
formal act undertaken by a non-Jewish person who
wishes to be recognised as a full member of the
Jewish community. A Jewish conversion is both a
religious act and an expression of association with
the Jewish people.[1] A formal conversion is also
sometimes undertaken to remove any doubt as to
the Jewishness of a person who wishes to be
considered a Jew.
The procedure for conversion depends on the
sponsoring denomination, and depends on meeting
the ritual and other requirements for a conversion
of that denomination. A conversion in accordance
with the process of a denomination is not a
guarantee of recognition by another
denomination.[2]
It is not necessary for a person to formally convert
to Judaism in order to adopt any or all beliefs and
practices of Judaism. In Judaism, such people are
referred to as righteous gentiles (see, for example
the character ofJob). There are various groups that
have adopted Jewish customs and practices. For
example, in Russia theSubbotniks have adopted
most aspects of Judaism without formal conversion
to Judaism.[3]
A male convert to Rabbinical Judaism is referred to
by the biblical word ger (Hebrew: ‫גר‬, pluralgerim)
the Septuagint translation. In Karaite Judaism a
Ger is a Non-Jew who has yet to fully convert to
Judaism. After a Ger converts to Judaism, they are
a no longer considered a Ger but a full fledged Jew.[4]
the The word ger comes from the Hebrew root
word gar (‫ )גר‬meaning "to dwell" or "to sojourn
[with]". In the Hebrew Bible "ger" is defined as
"stranger" or "sojourner."[5] Marc Angel writes:
"The Hebrew ger (in post-Biblical times
translated as "proselyte") literally means
"stranger" and refers to a non-Israelite who
lived among the Israelite community. When
the Torah commands compassion and
equal justice for the ger, it is referring to
these "strangers." But Rabbinic tradition
interpreted the word ger as also referring to
proselytes..."[6]
Angel's explanation of the literal meaning of
"ger" as alien is borne out in biblical verses
such asLev 19:34:
As a citizen among you shall be the ger (the
stranger) who lives among you, and you
shall love him as yourself, for you
were gerim in the land of Egypt—I am the
Lord your God.
 As Jews were not converts in Egypt, but
rather strangers, the verse is an indication
that the meaning of ger is "stranger". There
is no place in the Hebrew Bible where the
term "ger" is clearly used to refer to a
convert to Judaism. The closest thing in the
Hebrew Bible to a conversion process is
the circumcision undergone by the male
stranger ("ger") before eating the Passover
offering (Exodus 12:48). Another passage
which may be relevant to a process of
conversion involves non-Jewish women
captured in war who could be adopted
forcibly as wives (Deuteronomy 21:10–14).
In the Talmud, "ger" is used in two
senses: ger tzedek refers to a "righteous
convert", a proselyte to Judaism, and ger
toshav, a non-Jewish inhabitant of the Land
of Israel who observes the Seven Laws of
Noah and has repudiated all links
with idolatry.[7] Today, ger refers to a
convert to Judaism.[8]
Haftará ‫הפטרה‬
The haftarah or
(in Ashkenazic pronunciation) haftoroh (alt. hapht
ara, Hebrew: ‫" ;הפטרה‬parting," "taking leave",
plural haftarot or haftoros) is a series of selections
from the books of Nevi'im ("Prophets") of
the Hebrew Bible (Tanach) that is publicly read
in synagogue as part ofJewish religious practice.
The Haftarah reading follows the Torah reading on
each Sabbath and on Jewish festivals and fast
days. Typically, the haftarah is thematically linked
to the parasha (Torah portion) that precedes
it.[1] The haftarah is sung in a chant (known as
"trop" inYiddish or "Cantillation" in English). Related
blessings precede and follow the Haftarah reading.
The origin of haftarah reading is lost to history, and
several theories have been proposed to explain its
role in Jewish practice, suggesting it arose in
response to the persecution of
the Jews under Antiochus Epiphanes which
preceded the Maccabean revolt, wherein Torah
reading was prohibited,[2] or that it was "instituted
against the Samaritans, who denied
the canonicity of the Prophets (except for Joshua),
and later against
the Sadducees."[2] The Talmud mentions that
a haftarah was read in the presence of
Rabbi Eliezer ben Hyrcanus, who lived c.70
CE,[3] and in the Christian New Testament several
references suggest this Jewish custom was in
place during that era.[4]
Hagadá de Pessach
The Haggadah (Hebrew: ‫הַ ג ָָּּדה‬, "telling") is
a Jewish text that sets forth the order of
the Passover Seder. Reading the Haggadah at the
Seder table is a fulfillment of the Scriptural
commandment to each Jew to "tell your son" of the
Jewish liberation from slavery in Egypt as
described in the Book of Exodus in the Torah.
("And thou shalt tell thy son in that day, saying: It is
because of that which the LORD did for me when I
came forth out of Egypt. " Ex. 13:8)
Sephardi and Mizrahi Jews also apply the
term Haggadah to the service itself, as it constitutes
the act of "telling your son."

Halachá
Havdalá
Iortzait ‫יארצייט‬
A yahrzeit candle also spelled yahrtzeit candle or called a memorial
candle (Hebrew: ‫נר נשמה‬, ner neshama,[1][2] meaning "soul
candle"; Yiddish: ‫ יאָּ רצײַ ט ליכט‬yortsayt likht, meaning "anniversary
candle") is a type of candle that is lit in memory of the dead
in Judaism.[3]
This kind of candle, that burns up to 26 hours, is also lit during the day
of Yom Kippur or during Holocaust Remembrance Day ceremony
(Yom HaShoah).
Kadish
Kaddish (‫קדיש‬, Qaddish Aramaic: "holy";
alternate spellings, qaddish, ḳaddish) is a
prayer found in the Jewish prayer service. The
central theme of the Kaddish is the
magnification and sanctification of God's name.
In the liturgy different versions of the Kaddish
are used functionally as separators between
sections of the service. The term "Kaddish" is
often used to refer specifically to "The
Mourners' Kaddish", said as part of the
mourning rituals in Judaism in all prayer
services as well as at funerals and memorials.
When mention is made of "saying Kaddish",
this unambiguously denotes the rituals of
mourning.
The opening words of this prayer are inspired
by Ezekiel 38:23, a vision of God becoming
great in the eyes of all the nations. The central
line of the Kaddish in Jewish tradition is the
congregation's response: ‫יְהֵ א ְש ֵמּה ַרבָּ א ְמבָּ ַרְך‬
‫ּולעָּ ְל ֵמי עָּ ְל ַמיָּא‬
ְ ‫( ְלעָּ לַ ם‬Yehei shmëh rabba
mevarakh lealam ulalmey almaya, "May His
great name be blessed for ever, and to all
eternity"), a public declaration of God's
greatness and eternality.[1] This response is an
Aramaic translation of the Hebrew " ‫ברוך שם‬
‫( "כבוד מלכותו לעולם ועד‬Blessed be His name,
whose glorious kingdom is forever), which is to
be found in the Jerusalem Targum ( ‫יְהֵ א ְש ֵמיּה‬
‫)רבָּ א ְמבָּ ֵרְך ְלעָּ ְלמֵ י עַ ְל ִמין‬
ַ (Genesis 49:2 and
Deuteronomy 6:4, and is similar to the wording
of Daniel 2:20.
The Mourner's, Rabbis' and Complete Kaddish
end with a supplication for peace ("Oseh
Shalom..."), which is in Hebrew, and comes
from the Bible Job 25:2.
Along with the Shema and Amidah, the
Kaddish is one of the most important and
central prayers in the Jewish liturgy.
The various versions of the Kaddish are:
 Hatzi Kaddish (‫ )חצי קדיש‬or Kaddish Le'ela ( ‫קדיש‬
‫ – )לעלא‬Literally "Half Kaddish", sometimes called
the "Readers Kaddish"
 Kaddish Yatom (‫ )קדיש יתום‬or Kaddish Yehe
Shelama Rabba (‫ – )קדיש יהא שלמא רבא‬Literally
"Orphan's Kaddish", although commonly referred to
as Kaddish Avelim (‫)קדיש אבלים‬, the "Mourners'
Kaddish"
 Kaddish Shalem (‫ )קדיש שלם‬or Kaddish
Titkabbal (‫ – )קדיש תתקבל‬Literally "Complete
Kaddish" or "Whole Kaddish"
 Kaddish d'Rabbanan (‫ )קדיש דרבנן‬or Kaddish al
Yisrael (‫ – )קדיש על ישראל‬Literally "Kaddish of the
Rabbis"
 Kaddish ahar Hakk'vura (‫– )קדיש אחר הקבורה‬
Literally "Kaddish after a Burial", also
called Kaddish d'Ithadata (‫ )קדיש דאתחדתא‬named
after one of the first distinguishing words in this
variant. In the presence of a minyan, this version is
also said at the siyum upon completion of the
comprehensive study of any one of the Talmud's
tractates ("volumes") and is printed at the end of
most tractates.
All versions of the Kaddish begin with the Hatzi
Kaddish (there are some extra passages in the
Kaddish after a burial). The longer versions
contain additional paragraphs, and are often
named after distinctive words in those
paragraphs.
The Half Kaddish is used to punctuate
divisions within the service: for example,
before Barekhu, between the Shema and
the Amidah and following readings from the
Torah. The Kaddish d'Rabbanan is used after
any part of the service that includes extracts
from the Mishnah or the Talmud, as its original
purpose was to close a study session. Kaddish
Titkabbal originally marked the end of the
service, though at later times extra passages
and hymns were added to after it.
The Jewish Encyclopedia's article on Kaddish
mentions an additional type of Kaddish, called
"Kaddish Yahid", or "Individual's
Kaddish".[1]This is included in
the Siddur of Amram Gaon, but is a meditation
taking the place of Kaddish rather than a
Kaddish in the normal sense.
Kasher
Kibutz
A kibbutz (Hebrew: ‫ ִקבּוץ‬,‫קיבוץ‬, lit. "gathering,
clustering"; plural kibbutzim) is a collective
community in Israel that was traditionally based
on agriculture. Today, farming has been partly
supplanted by other economic branches,
including industrial plants and high-
techenterprises.[1] Kibbutzim began
as utopian communities, a combination
of socialism andZionism. In recent decades,
some kibbutzim have been privatized and
changes have been made in the communal
lifestyle. A member of a kibbutz is called
a kibbutznik (Hebrew:‫)קִ ּבּוצְ נִיק‬.
In 2010, there were 270 kibbutzim in Israel.
Their factories and farms account for 9% of
Israel’s industrial output, worth US$8 billion,
and 40% of its agricultural output, worth over
$1.7 billion.[2]
Kasher

Kibutz

Kidush

Kol Nidrei
Mezuzá

Midrash
Machzor

Matzá
Mikvá

Menorá Minian

ָּ ‫[ ְמ‬mə noːˈɾaː]) is described

The menorah (Hebrew: ‫נֹורה‬ Mishná
in the Bible as the seven-branched ancient lampstand
made of gold and used in the portable sanctuary set up
Mitzvá
by Moses in the wilderness and later in the Temple in
Jerusalem. Fresh olive oil of the purest quality was
burned daily to light its lamps. The menorah has been a Neilá
symbol of Judaism since ancient times and is the
emblem on the coat of arms of the modern state
of Israel. Parashá

Seder

Sefaradí
Shabat
Talmud
Shivá
Shiva (Hebrew: ‫( )שבעה‬literally "seven") is the week- Tefilin
long mourning period in Judaism for first-degree
relatives: father, mother, son, daughter,brother, sister,
and spouse. The ritual is referred to as "sitting shiva."
Torá
Immediately after burial, first-degree relatives assume
the halakhicstatus of "avel" (Hebrew: ‫" ; אבל‬mourner"). Treif
This state lasts for seven days, during which family
members traditionally gather in one home (preferably the
home of the deceased) and receive visitors. At the
funeral, mourners traditionally rend an outer garment, a
ritual known askeriah. This garment is worn throughout
shiva.

Shofar
A shofar (Hebrew: ‫ )שופר‬is a horn, traditionally that of
a ram, used for Jewish religious purposes. Shofar-
blowing is incorporated in synagogue services on Rosh
Hashanah and Yom Kippur. Shofar come in a variety of
sizes.

The shofar is mentioned frequently in the Hebrew Bible,

the Talmud and rabbinic literature. The blast of a shofar
emanating from the thick cloud on Mount Sinai made
the Israelites tremble in awe (Exodus 19, 16).

Sidur
5 REFERÊNCIAS
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