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Livro Eletrônico

Aula 00

Passo Estratégico de Governança e Compliance p/ BRB (Cargos Nível


Superior) - Pós-Edital
Alexandre Violato Peyerl

90960840559 - Nivia Rodrigues de Souza


Alexandre Violato Peyerl
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Governança Corporativa

1 – Apresentação ............................................................................................................... 2
2 – Introdução ................................................................................................................... 2
3 – Análise Estatística ........................................................................................................ 3
4 – Análise das Questões ................................................................................................... 4
5 – Orientações de estudo (checklist) e pontos a destacar .............................................. 22
6 – Questionário de revisão ............................................................................................. 30
Anexo 1 – lista de questões .............................................................................................
153987 32
Gabarito .......................................................................................................................................... 39
7 – Referências Bibliográficas .......................................................................................... 40

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1 – APRESENTAÇÃO
Olá, seja bem-vindo ao nosso Passo Estratégico de Governança Corporativa e Compliance para o
concurso do BRB!
Meu nome é Alexandre Violato Peyerl, hoje sou Agente da Fiscalização do TCE/SP. Antes, passei um
bom tempo no mercado financeiro, trabalhando em um grande banco privado, no Banco do Brasil e
posteriormente atuando como perito financeiro. Comecei a efetivamente a estudar para concursos
no fim de 2014 e obtive várias aprovações como Escriturário do Banco do Brasil (3º lugar para
Curitiba), Analista de Projetos da Área Econômico-Financeira do BRDE (1º lugar), Administrador da
Itaipu Binacional (2º lugar) e TCE/SP (2º lugar para Registro), onde trabalho hoje. Foi uma jornada
árdua, com derrotas e vitórias, mas digo para você, estude muito, dê o seu melhor, pois valerá muito
a pena.
Sou graduado em Administração, com pós-graduações em Finanças e em Auditoria e Perícia
Contábil. Possuo também as certificações ANBIMA CPA-10 e CPA-20.
Nosso programa contemplará muitas questões, revisões e simulados. Nossa banca será a IADES, a
qual não possui um longo histórico na nossa área. Portanto, focaremos nela no que for possível, mas
adicionaremos também questões de outras bancas para deixá-lo muito bem preparado para o
certame.

2 – INTRODUÇÃO
Nesta aula abordaremos os assuntos “1 Noções de governança corporativa. 1.1 Gestão por
processos. 1.2 Gestão de riscos. 1.3 Processos de análise e tomada de decisão. 1.4 Gerenciamento
de crises.”
Lembremos que nossa matéria não tomará muitas questões da prova, serão apenas quatro para as
vagas de nível médio e três para as de nível superior, portanto, precisamos ser objetivos e evitar
estudar o que não vai cair, até porque o seu edital é extenso.
Para quem já estudou nossa matéria antes para outros concursos, repare que temas mais específicos
como o COSO e a lei SOX não devem ser cobrados, portanto, o importante para a sua prova é
entender os princípios básicos e ter uma noção sobre as melhores práticas de Governança
Corporativa. A bibliografia mais utilizada para a nossa banca é o código de melhores práticas de
governança corporativa do IBGC, portanto, utilizamos ele como base.
Observem ainda que os temas da disciplina de administração na nossa matéria constam no edital
como subtópicos de governança corporativa. Gestão de riscos, processos de análise e tomada de
decisão e gerenciamento de crises são relacionáveis à governança corporativa, portanto
abordaremos os temas, mas com uma profundidade limitada ao que deve ser cobrado em sua prova.

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No que tange à gestão por processos, faremos um apanhado geral, somente no que realmente está
relacionado à governança e pode ser cobrado na prova, sem se aprofundar em conceitos como
modelagem e desenho de processos.

3 – ANÁLISE ESTATÍSTICA

Assunto % aproximado de cobrança

Governança Corporativa 22,39%


Tabela 1

Com base na tabela acima, é possível verificar que, no contexto das provas IADES para cargos de que
cobraram nossa matéria, o assunto Governança Corporativa possui importância Alta, já que foi
cobrado em 22,39% das questões.
É importante destacar que os percentuais de cobrança, para cada tema, podem variar bastante.
Portanto, adotaremos a seguinte classificação quanto à importância dos assuntos:

% de cobrança Importância do assunto

Até 10% Baixa

De 10 a 20% Média

De 20 a 30% Alta

Acima de 30% Muito Alta

Tabela 2

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4 – ANÁLISE DAS QUESTÕES


1) (IADES/2014/Funpresp/Auditor)
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, um dos princípios básicos da
governança corporativa é o(a)
a) respeito à diversidade.
b) clima organizacional.
c) administração participativa.
d) equidade.
e) integridade dos administradores.
Comentários
O IBGC prevê quatro princípios básicos da governança corporativa, quais sejam:
Princípios básicos da governança corporativa

Desejo de disponibilizar as informações, tanto


Transparência econômico-financeiras como dos demais
fatores que norteiam a ação gerencial.

Tratamento justo e isonômico dos sócios e das


Equidade
demais partes interessadas (stakeholders)

Responsabilização dos agentes e prestação de


Prestação de contas (accountability)
contas clara e compreensível.

Viabilidade econômico-financeira das


organizações, redução das externalidades
Responsabilidade corporativa
negativas e aumento das externalidades
positivas.

Dentre as alternativas do enunciado, apenas a letra D é um princípio básico de governança


corporativa.
Gabarito: D

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Figura para as questões 2 e 3:

Sistema de governança corporativa

INSTITUTO Brasileiro de Governança Corporativa.


Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. São Paulo: IBGC, 2009, p.16.

2) (IADES/2014/Funpresp/Auditor)
A respeito das melhores práticas para minimização de potencial conflito de interesse entre as
instâncias representadas nessa figura, é recomendado
a) que os executivos monitorem e administrem potenciais conflitos de interesses entre
conselheiros da administração e dos sócios, de forma a evitar o mau uso dos ativos da organização
e, especialmente, abusos em transações entre partes relacionadas.
b) definir claramente os papéis e as responsabilidades associadas aos mandatos de todos os
agentes de governança.
c) manter dependência entre conselheiros de administração, sócios e auditores, de forma a
garantir a integração entre eles.
d) que os conselheiros, assim como os executivos, mantenham lealdade entre si e a totalidade
dos sócios, e não apenas com aqueles que os elegeram.

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e) a criação de fóruns de compartilhamento de alçadas de decisão entre as instâncias, com o


objetivo de minimizar possíveis conflitos de interesse.
Comentários
Questão um pouco mais difícil e que cobra literalmente o Código das Melhores Práticas de
Governança Corporativa. A alternativa correta é a letra B, pois, no que tange ao conflito de
interesses, a 5ª edição do Código (item 5.4) prevê o seguinte:
“A organização deve zelar pela separação e definição clara de funções, papéis e responsabilidades
associadas aos mandatos de todos os agentes de governança. Devem ainda ser definidas as alçadas
de decisão de cada instância, de forma a minimizar possíveis focos de conflitos de interesses.”
Vejamos as demais alternativas:
Alternativa A – a atribuição do enunciado não é dos executivos, mas sim do conselho de
administração, conforme previsto no item 5.5 do Código: “O conselho de administração tem o dever
de administrar e monitorar transações com potenciais conflitos de interesses, ou aquelas que, direta
ou indiretamente, envolvam partes relacionadas (conselheiros, diretores e/ou sócios).”
Alternativa C – deve ser mantida a independência entre os conselheiros de administração, os sócios
e os auditores.
Alternativa D – o Código prevê o dever de lealdade com a organização. Veja exatamente o texto
previsto no item 5.4: “Os conselheiros, assim como os executivos, têm dever de lealdade com a
organização e não apenas com o sócio ou grupo de sócios que os indicaram ou elegeram”.
Alternativa E – o Código não fala em fórum de compartilhamento de alçada, muito pelo contrário,
ele fala que devem ser definidas alçadas de decisão em cada instância, para evitar possíveis focos de
conflitos de interesses.
Gabarito: B

3) (IADES/2014/Funpresp/Auditor)
No sistema de governança corporativa representado na figura, quantos são os órgãos de auditoria
e fiscalização?
a) Dois.
b) Três.
c) Quatro.
d) Cinco.
e) Seis.

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Comentários
A resposta é a letra C, pois na estrutura acima são 4 órgãos de fiscalização. A edição atual do Código
muda a apresentação da estrutura para a seguinte imagem:

Assim como muda a classificação para “órgãos de fiscalização e controle” ao invés de “órgãos de
auditoria e fiscalização”. Todavia, os órgãos e as atribuições continuam sendo os mesmos:
Comitê de auditoria – assessora o conselho de administração, para auxiliá-lo no controle sobre a
qualidade de demonstrações financeiras e controles internos, visando a confiabilidade e integridade
das informações para proteger a organização e todas as partes interessadas.
Conselho fiscal – representa um mecanismo de fiscalização independente dos administradores para
reporte aos sócios, instalado por decisão da assembleia geral, com o objetivo de preservar o valor
da organização.
Auditoria independente – tem como atribuição principal emitir opinião sobre se as demonstrações
financeiras preparadas pela administração representam adequadamente, em todos os seus aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da organização.

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Auditoria interna – tem a responsabilidade de monitorar, avaliar e realizar recomendações visando


a aperfeiçoar os controles internos e as normas e procedimentos estabelecidos pelos
administradores.
Gabarito: C

4) (IADES/2018/IGEPREV PA/Analista de Investimentos)


O risco de reputação decorre da percepção desfavorável da imagem de uma instituição pelos
próprios clientes, contrapartes e acionistas. Quanto a essa categoria de risco, assinale a
alternativa correta.
a) Representa um risco essencialmente financeiro.
b) É o mesmo que risco legal, portanto, um risco não financeiro primário.
c) Trata-se de um risco secundário, que não implica possibilidade de perda financeira.
d) São exemplos de fatores de risco de reputação a participação em ações danosas ao meio
ambiente e a relação conflituosa com clientes e contrapartes.
e) Consiste em uma categoria de risco objetiva, o que facilita a respectiva mensuração,
requerendo menos atenção que os riscos financeiros.
Comentários
Como diz o próprio enunciado, o risco de reputação está relacionado à percepção sobre empresa. A
alternativa correta é a letra D, pois tanto a participação em ações danosas ao meio ambiente quanto
as relações conflituosas com clientes e contrapartes afetam a imagem da empresa frentes aos
mercados e à sociedade.
Vejamos as demais alternativas.
Letra A – o risco de reputação não é essencialmente financeiro, mesmo que possa acarretar
relevante impacto nas finanças da organização.
Letra B – risco legal é o risco do não cumprimento de contratos, da legislação, ou mesmo da
possibilidade de uma nova legislação prejudicar o andamento do negócio.
Letra C – ainda que não seja um risco essencialmente financeiro, o risco de reputação implica na
possibilidade de perdas financeiras.
Letra E – o risco de reputação consiste em uma categoria de risco subjetiva, o que dificulta a sua
mensuração, visto que o impacto de um fato sobre a imagem da instituição depende muito da
percepção das pessoas, o que varia muito em relação aos costumes do local, às práticas do mercado
e diversos outros fatores.
Gabarito: D

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5) (IADES/2017/PM DF/Oficial)
Considerando o proposto por Herbert Simon, importante teórico do processo decisório, assinale
a alternativa que exemplifica uma decisão não programada.
a) Manual de instruções.
b) Lançamento de produtos.
c) Rotina administrativa.
d) Lançamento contábil.
e) Procedimentos operacionais.
Comentários
Vejamos, primeiramente, os conceitos de decisões programadas e não programadas:
Programadas – fazem parte do conjunto de decisões pré-estabelecidas pela organização. São
exemplos os manuais de instruções, as rotinas administrativas, as operações padronizadas, entre
outros processos já definidos previamente.
Não programadas – tomadas individualmente, sem que haja uma solução padronizada já
estabelecida.
Agora pensemos nas alternativas:
A - Manual de instruções – é uma definição prévia das rotinas a serem tomadas, portanto, é
tipicamente um instrumento de decisões programadas.
C – Rotina administrativa – também é previamente programada, visto que as rotinas devem ser
seguidas a partir das decisões já programadas para cada ação a ser tomada.
D – Lançamento contábil – os lançamentos contábeis são previamente definidos conforme cada tipo
de movimentação patrimonial através de normas já estabelecidas, portanto, também são decisões
programadas.
E – Procedimentos operacionais – do mesmo modo que as rotinas administrativas e os lançamentos
contábeis, são predeterminados.
B – Lançamento de produtos – Esta é a nossa resposta! Ainda que existam algumas rotinas
estabelecidas ao lançar o produto, o processo como um todo é uma decisão não programada, pois
será necessário analisar o mercado, utilizar a criatividade para fazer o lançamento e analisar
especificamente o caso do produto para que ele tenha sucesso nas vendas. Portanto, o lançamento
de um produto é uma decisão classificada como não programada.
Gabarito: B

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6) (IADES/2014/METRO DF/Operador Metroferroviário)


Uma decisão consiste na escolha entre alternativas ou possibilidades e é tomada para resolver
problemas ou aproveitar oportunidades. Existem ferramentas que auxiliam o processo decisório
como um todo; algumas delas são de priorização de problemas, outras, de geração de alternativas
e realização de diagnóstico. Considerando que o princípio de Pareto é uma dessas ferramentas,
pois auxilia na realização de um diagnóstico mais preciso da situação, é correto afirmar que a
representação gráfica desse princípio está presente no(a)
a) brainstorming.
b) curva ABC.
c) brainwriting.
d) diagrama de Ishikawa.
e) árvore de decisão.
Comentários
A resposta correta é a letra B. A curva ABC é mais tradicionalmente utilizada na gestão de estoques,
mas também pode ser utilizada no processo de tomada de decisão, no qual ela é utilizada para
analisar as causas da situação, dividindo entre as de importância alta (A), média (B) e baixa (C). Tal
ferramenta foi desenvolvida por Joseph Juran a partir do Princípio de Pareto, o qual, como
ferramenta da administração, verifica que a maior parte dos efeitos advém de uma pequena
quantidade de causas.
Quanto às demais alternativas, o brainstorming e o brainwriting não envolvem representações
gráficas. O diagrama de Ishikawa e árvore de decisões não se utilizam do princípio de Pareto, sendo
que o diagrama de Ishikawa faz uma relação entre as causas e efeitos e a árvore de decisões
apresenta diversos critérios e faz uma sequência de ações e decisões a serem tomadas.
Gabarito: B

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7) (IADES/2013/SUDAM/Agente Administrativo)
Quanto ao processo decisório, julgue os itens a seguir.

I - O tomador de decisão está inserido em uma situação, pretende alcançar objetivos, tem
preferências pessoais e segue estratégias (cursos de ação) para alcançar resultados.

II - A decisão envolve uma opção. Para a pessoa seguir um curso de ação, ela deve considerar
todos os outros cursos que surjam como alternativas.

III - Há sempre um processo de seleção, isto é, de escolha de alternativas. O processo de seleção


pode ser uma ação reflexa condicionada ou produto de raciocínio, planejamento ou projeção para
o futuro.

IV - Todo curso de ação é orientado no sentido de um objetivo a ser alcançado e segue uma
racionalidade.

A quantidade de itens certos é igual a


a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Comentários
A questão possui 3 itens corretos, portanto, a alternativa correta é a letra D. Os itens corretos são I,
II e III, os quais citam características importantes para a tomada de decisões, como a análise de
opções, o uso de estratégias para alcançar os resultados, o raciocínio analítico, dentre outros.
O item errado é o IV, visto que nem todos os cursos de ação seguem uma racionalidade, tendo em
vista que as decisões também podem ser classificadas como intuitivas.
Gabarito: D

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8) (IADES/2019/CAU AC/Auxiliar Administrativo)


Assinale a alternativa que apresenta a melhor definição de processos operacionais em uma
organização da administração pública.
a) Atividades de tomada de decisão que impactam a organização como um todo e no longo prazo.
b) Atividades de rotina, de natureza repetitiva e (ou) contínua, pelas quais se realiza o trabalho
cotidiano na organização.
c) Atividades financeiras especulativas de natureza esporádica, que visam à maximização do
desempenho orçamentário da organização.
d) Atividades concernentes a um produto ou serviço fornecido pela organização e que tem a
respectiva realização marcada temporalmente por início e fim.
e) Atividades de natureza econômica pelas quais se mede o desempenho da organização.
Comentários
A questão pergunta sobre os processos operacionais. Primeiramente, precisamos entender que
enquanto os processos são atividades contínuas, os projetos possuem um prazo final estabelecido.
Dessa forma, já eliminamos a alternativa D, pois ela diz respeito a projetos.
Em relação aos níveis organizacionais, precisamos diferenciar o estratégico, o tático e o operacional.
Estratégico – nível institucional, que envolve a organização como um todo e possui decisões
prioritariamente de longo prazo.
Tático – nível de gerência intermediária, consiste no desdobramento do nível estratégico para os
departamentos específicos.
Operacional – nível das operações do dia a dia da organização, com decisões principalmente voltadas
a atividades de curto prazo.
As alternativas A e E estão relacionadas aos processos estratégicos da organização, pois dizem
respeito respectivamente às atividades de longo prazo e de nível institucional (desempenho da
organização).
A alternativa C diz respeito a uma atividade de nível tático, pois é a nível específico departamental
e não faz parte da rotina da organização.
Por fim, a nossa alternativa correta é a letra B, pois diz respeito a uma atividade rotineira,
relacionada aos processos diários da organização.
Gabarito: B

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9) (IADES/2017/Hemocentro DF/Analista)
A análise de processos de negócio é a principal ferramenta para a gestão de
a) contratos.
b) desempenho.
c) despesas.
d) relatórios.
e) pessoas.
Comentários
Trata-se de um processo de gestão de desempenho, tendo em vista que os processos são
desenhados para melhor definir o fluxo de informações, as estratégias para atingir os resultados e
as atribuições de funções.
Gabarito: B

10) (IADES/2017/CRF-DF/Administrador)
De acordo com os preceitos da gestão de processos, assinale a alternativa que apresenta uma
característica comum aos processos de suporte ou de apoio.
a) Visão interfuncional.
b) Entrega de valor ao cliente.
c) Realização da cadeia de valor.
d) Visão especializada e funcional.
e) Representação das atividades essenciais da organização.
Comentários
A única alternativa que diz respeito a um processo de suporte é a visão especializada e funcional,
letra D.
Os processos finalísticos são os que dizem respeito a entrega de valor ao cliente, e nele estão
incluídas as características como visão interfuncional, entrega de valor ao cliente, realização da
cadeia de valor e as atividades essenciais da organização. São exemplos a produção do produto e o
processo de venda.
Os processos de suporte, por sua vez, estão relacionados ao apoio da atividade essencial, geralmente
caracterizados como área meio, compostos por atividades especializadas, como processos de
compras, de pagamentos, logísticos, de recursos humanos, entre outros, por isso, é correto afirmar
que possuem visão especializada e funcional.
Gabarito: D

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11) (FUNRIO/2018/CGE-RO/Assistente de Controle Interno)


São princípios básicos da boa prática de governança corporativa e gestão:
a) legalidade, legitimidade e transparência.
b) impessoalidade, competência, efetividade.
c) transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade.
d) eficiência, eficácia e competitividade.
e) competência, profissionalismo e formalidade.
Comentários
Questão simples e direta sobre os quatro princípios básicos da governança corporativa. Vejamos o
nosso quadro:
Princípios básicos da governança corporativa

Desejo de disponibilizar as informações, tanto


Transparência econômico-financeiras como dos demais
fatores que norteiam a ação gerencial.

Tratamento justo e isonômico dos sócios e das


Equidade
demais partes interessadas (stakeholders)

Responsabilização dos agentes e prestação de


Prestação de contas (accountability)
contas clara e compreensível.

Viabilidade econômico-financeira das


organizações, redução das externalidades
Responsabilidade corporativa
negativas e aumento das externalidades
positivas.

Portanto, o gabarito é a letra C.


Gabarito: C

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12) (FUNDATEC/2017/BRDE/Analista de Projetos – Econômico-Financeira)


De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o conselho de
administração é um órgão colegiado, cujo desempenho depende do respeito e da compreensão
das características de cada um de seus membros, sem que isso implique ausência de debates de
ideias. A diversidade de perfis é fundamental, pois permite que a organização se beneficie da
pluralidade de argumentos e de um processo de tomada de decisão com qualidade e segurança.

Conforme o IBGC, as classes de conselheiros de administração são:


a) Representantes dos acionistas majoritários, independentes e representantes funcionais.
b) Internos, externos e independentes.
c) Internos, certificados e de compliance.
d) Internos, diretores funcionais e representantes dos acionistas majoritários.
e) Representantes funcionais, independentes e de auditoria.
Comentários
Segue a transcrição do conceito das três classes de conselheiros de administração previstas pelo
IBGC:
Internos – conselheiros que ocupam posição de diretores ou que são empregados da organização;
Externos – conselheiros sem vínculo atual comercial, empregatício ou de direção com a organização,
mas que não são independentes, tais como ex-diretores e ex-empregados, advogados e consultores
que prestam serviços à empresa, sócios ou empregados do grupo controlador, de controladas ou de
companhias do mesmo grupo econômico e seus parentes próximos e gestores de fundos com
participação relevante;
Independentes – conselheiros externos que não possuem relações familiares, de negócio, ou de
qualquer outro tipo com sócios com participação relevante, grupos controladores, executivos,
prestadores de serviços ou entidades sem fins lucrativos que influenciem ou possam influenciar, de
forma significativa, seus julgamentos, opiniões, decisões ou comprometer suas ações no melhor
interesse da organização.
Gabarito: B

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13) (FUNDATEC/2017/BRDE/Analista de Projetos – Econômico-Financeira)


De acordo com o IBGC, são princípios básicos de governança corporativa:
a) Responsabilidade social, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
b) Transparência, tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas,
prestação de contas e responsabilidade social.
c) Auditoria independente, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
d) Zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, equidade, prestação de contas e
responsabilidade social.
e) Transparência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa.
Comentários
Vejamos mais uma vez o nosso quadro:
Princípios básicos da governança corporativa

Desejo de disponibilizar as informações, tanto


Transparência econômico-financeiras como dos demais
fatores que norteiam a ação gerencial.

Tratamento justo e isonômico dos sócios e das


Equidade
demais partes interessadas (stakeholders)

Responsabilização dos agentes e prestação de


Prestação de contas (accountability)
contas clara e compreensível.

Viabilidade econômico-financeira das


organizações, redução das externalidades
Responsabilidade corporativa
negativas e aumento das externalidades
positivas.

Portanto, ficamos com a letra E.


Gabarito: E

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14) (FUNCAB/2015/ANS/Técnico de Nível Superior)


Atualmente, existe um novo nome para o sistema de relacionamento entre acionistas, auditores
independentes e executivos da empresa, liderados pelo Conselho de Administração. A afirmação
faz referência ao conceito de:
a) melhores práticas de gestão.
b) interfaces da controladoria.
c) governança corporativa.
d) conflitos de agência.
e) novo mercado.
Comentários
A afirmação do enunciado faz referência ao conceito de governança corporativa, portanto, a
alternativa C é a nossa resposta. Vejamos a conceituação do IBGC:
“Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas,
monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de
administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.”
Gabarito: C

15) (FGV/2015/CODEMIG/Analista de desenvolvimento econômico)


Conforme apresenta o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, os quatro princípios
básicos da governança corporativa são transparência, equidade, responsabilidade corporativa e
prestação de contas. Nesse contexto, o princípio da equidade significa que a organização:
a) não deve fugir às características especificadas pela sua missão;
b) deve tratar de forma igual e justa todos os seus acionistas;
c) deve realizar benchmarkings periódicos para manter a padronização dos processos;
d) deve garantir uma produção de bens ou serviços com base nas regras do ISSO 9001;
e) deve buscar uma divisão igualitária de recursos para todos os seus funcionários.
Comentários
O princípio da equidade é caracterizado pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e
stakeholders. Os acionistas são sócios da empresa, portanto, a alternativa B é a correta.
Gabarito: B

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16) (Cesgranrio/2014/Liquigás/Administrador)
Governança Corporativa é um sistema que possui alguns princípios básicos. Existe um princípio
caracterizado por defender tratamento justo a todos os sócios bem como às demais partes
interessadas, sendo inaceitáveis atitudes ou políticas discriminatórias.
Esse princípio é conhecido como
a) accountability
b) equidade
c) prestação de contas
d) responsabilidade corporativa
e) transparência
Comentários
Praticamente o inverso da questão anterior. Agora ele cita o conceito do princípio básico da
equidade. Observei que a principal base teórica da IADES para governança é o Código de Melhores
Práticas do IBGC, o qual pode ser baixado gratuitamente no seguinte link:
https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=21138 e conceitua a equidade da
seguinte forma:
“Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas
(stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e
expectativas.”
Um detalhe, ainda que eu tenha disponibilizado o link, não acho que seja interessante você investir
o seu tempo produtivo estudando o Código inteiro (ainda não seja extenso), use ele para consulta,
para ver apenas o que realmente ficou em dúvida ou para reforçar os tópicos mais cobrados.
Gabarito: B

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17) (Cesgranrio/2016/Transpetro/Auditor)
Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações,
reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas,
levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro,
manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo
prazos.
Disponível em: <http://www.ibgc.org.br/inter.php?id=18163>. Acesso em: 2 maio 2016 .
O texto acima trata de um dos princípios básicos da governança corporativa, que é o da
a) equidade
b) transparência
c) prestação de contas
d) responsabilidade corporativa
e) valorização dos acionistas majoritários
Comentários
O enunciado é a exata cópia do princípio da Responsabilidade Corporativa, presente no Código das
Melhores Práticas do IBGC.
Gabarito: D

18) (Cesgranrio/2012/Petrobrás/Contador)
O objetivo básico e primordial da governança corporativa é fazer com que as decisões
corporativas sejam sempre tomadas visando a maximizar a(o)
a) geração de valor a curto prazo
b) perspectiva de geração de valor a longo prazo
c) riqueza das partes interessadas (stakeholders)
d) lucro da empresa
e) valor de mercado das ações preferenciais da empresa
Comentários
Vejamos a finalidade conforme o IBGC:
“As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações
objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo
prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão
da organização, sua longevidade e o bem comum.”
Portanto, a alternativa correta é a letra B. Observe que a questão poderia ser respondida mesmo
sem ter lido a definição, bastando ter em mente que a governança corporativa pensa na

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perpetuidade da empresa e na agregação de valor dela tanto para os acionistas como para os
stakeholders como um todo.
Gabarito: B

19) (Cesgranrio/2011/Petrobrás/Contador)
Consensar propósitos estratégicos, alinhados às expectativas dos acionistas para negócios e
gestão, exercendo o acompanhamento e a avaliação da diretoria executiva e dos resultados.

O texto acima se refere à missão de um dos elementos principais preconizados pelas melhores
práticas de governança corporativa.

A missão explicitada no texto é desempenhada pelo


a) Comitê de Padrões Contábeis
b) Comitê de Gestão Responsável
c) Comitê de Auditoria
d) Conselho Fiscal
e) Conselho de Administração
Comentários
A resposta da questão é a alternativa E, pois as funções citadas dizem respeito ao Conselho de
Administração. Esta questão da Cesgranrio usa como bibliografia o livro de Andrade & Rossetti sobre
governança corporativa, todavia, todas as questões da IADES que encontrei utilizaram como fonte
bibliográfica as publicações do IBGC, mais especificamente o Código de Melhores Práticas.
Repare que as duas fontes não se contradizem, apenas se complementam, sendo que você consegue
resolver esta questão mesmo que não tenha consultado nenhuma delas, bastando ter uma noção
abrangente do assunto. O importante é você ter em mente que as atribuições do conselho são
estratégicas e focadas no longo prazo e que entre suas atribuições está a avaliação da atuação da
diretoria executiva e dos resultados entregues pela empresa.
Dentre as demais alternativas, a publicação do IBGC traz uma passagem relevante comparando o
Comitê de Auditoria ao Conselho Fiscal:
“O comitê de auditoria não se confunde com o conselho fiscal. Enquanto o comitê de auditoria é um
órgão de assessoramento do conselho de administração, o conselho fiscal tem como objetivo
fiscalizar os atos da administração. Assim, a existência do comitê de auditoria não exclui a
possibilidade da instalação do conselho fiscal.”
Gabarito: E

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20) (Cesgranrio/2013/BNDES/Administração)
Estima-se que, no ano de 2011, as companhias abertas brasileiras gastaram R$ 3,87 bilhões com
a remuneração de diretores e conselheiros de administração, valor 14,4% maior que o
contabilizado em 2010. Desse total, os diretores ficaram com R$ 3,38 bilhões (alta de 17%),
enquanto os conselheiros receberam R$ 434 milhões (queda de 3%). Os dados revelam uma
desaceleração importante em comparação à alta de 31% registrada entre 2009 e 2010, quando
esses dados passaram a ser divulgados pela primeira vez por exigência da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).

As remunerações e os incentivos aos executivos de grandes empresas tornaram-se informação


fundamental a partir da crise global iniciada em 2008, devido a um conflito de
a) agência ==25983==

b) expansão
c) diversificação
d) diferenciação
e) cadeia de valor
Comentários
A questão diz respeito ao conflito de agência e, portanto, a resposta da questão é a alternativa A.
O conflito de agência é o conflito de interesses entre os sócios/acionistas e os seus
gestores/diretores. Ocorre quando os administradores acabam por tomar decisões em prol próprio,
visando, por exemplo, aumentar o seu bônus de curto prazo ao invés da geração de valor de médio
e longo prazo da empresa.
Gabarito: A

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5 – ORIENTAÇÕES DE ESTUDO (CHECKLIST) E PONTOS A DESTACAR


Governança corporativa
De acordo com o IBGC: “Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais
organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre
sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes
interessadas.”
“As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações
objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo
prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão
da organização, sua longevidade e o bem comum.”

Princípios básicos de governança corporativa:


• Transparência
o Desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu
interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos.
o Além do desempenho econômico-financeiro, deve contemplar também os demais
fatores que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização
do valor da organização.
• Equidade
o Tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas
(stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades,
interesses e expectativas.
• Prestação de contas (accountability)
o A prestação de contas deve ser feita de modo claro, conciso, compreensível e
tempestivo, devendo os agentes assumir integralmente as consequências de seus atos
e omissões e atuar com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis.
• Responsabilidade corporativa
o Os agentes de governança devem:
▪ zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações;
▪ em seus negócios e operações, reduzir as externalidades* negativas e aumentar
as positivas, considerando os diversos capitais (financeiro, manufaturado,
intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.) no curto, médio e
longo prazos.
*Externalidades são os efeitos gerados sobre terceiros que não participaram do negócio. Por
exemplo, se uma empresa decide construir um espaço para shows musicais, ela causará
externalidades negativas sobre os moradores do local, que terão um aumento brusco de

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movimentação e mais barulho durante os eventos, todavia, causará externalidades positivas sobre
o comércio local, que poderá ter um aumento nas vendas. Observe que nenhuma das partes esteve
envolvida na negociação, mas ambas sofreram impactos, os quais são chamados de externalidades.

O nosso quadro resumo, que você já deve ter visto nos comentários de diversas questões, é útil para
memorizar, e na última semana antes da prova vale a pena dar mais uma olhada nele:

Princípios básicos da governança corporativa

Desejo de disponibilizar as informações, tanto


Transparência econômico-financeiras como dos demais
fatores que norteiam a ação gerencial.

Tratamento justo e isonômico dos sócios e das


Equidade
demais partes interessadas (stakeholders)

Responsabilização dos agentes e prestação de


Prestação de contas (accountability)
contas clara e compreensível.

Viabilidade econômico-financeira das


organizações, redução das externalidades
Responsabilidade corporativa
negativas e aumento das externalidades
positivas.

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A 5ª edição do Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC apresenta o


seguinte contexto e estrutura do sistema de governança corporativa:

Mecanismos de proteção contra tomada de controle (poison pills)


• devem ter como objetivo principal prevenir a tomada de controle de uma companhia aberta
em função de uma oscilação momentânea no preço das ações.

Conselho de administração
• órgão colegiado encarregado do processo de decisão de uma organização em relação ao seu
direcionamento estratégico;
• exerce o papel de guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de governança da
organização, sendo seu principal componente;
• classes de conselheiros:
o Internos – ocupam posição de diretores ou são empregados da organização.
o Externos – não possuem vínculo vigente com a organização, mas não são
independentes. Por exemplo: ex-diretores e ex-empregados, advogados e consultores

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que prestam serviços à empresa, sócios ou empregados do grupo controlador, entre


outros.
o Independentes – não possuem qualquer tipo de relações profissionais, de negócios ou
familiares com a empresa, seus sócios ou grupos de controle.
• A orientação do IBGC é que a indicação de conselheiros internos deve ser evitada, a fim de
promover a independência no julgamento e a integridade do sistema de governança.
• A auditoria interna deve reportar-se ao conselho de administração diretamente ou por meio
de comitê de auditoria, se existente.
o Em organizações em que não exista conselho de administração, a auditoria interna
deve reportar-se diretamente aos sócios, para ter independência frente à gestão e
evitar conflito de interesses.

Diretoria
• Órgão responsável pela gestão da organização, tendo como principal objetivo que a
organização cumpra seu objeto e sua função social.
• Executa a estratégia e as diretrizes gerais aprovadas pelo conselho de administração,
administra os ativos da organização e conduz os negócios.
• É responsável pela elaboração e implementação dos processos operacionais e financeiros.

Órgãos de fiscalização e controle


• Comitê de auditoria – assessora o conselho de administração, para auxiliá-lo no controle
sobre a qualidade de demonstrações financeiras e controles internos, visando a
confiabilidade e integridade das informações para proteger a organização e todas as partes
interessadas.
• Conselho fiscal – representa um mecanismo de fiscalização independente dos
administradores para reporte aos sócios, instalado por decisão da assembleia geral, com o
objetivo de preservar o valor da organização.
• Auditoria independente – tem como atribuição principal emitir opinião sobre se as
demonstrações financeiras preparadas pela administração representam adequadamente, em
todos os seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da organização.
• Auditoria interna – tem a responsabilidade de monitorar, avaliar e realizar recomendações
visando a aperfeiçoar os controles internos e as normas e procedimentos estabelecidos pelos
administradores.

Conflito de interesses
• Ocorre quando alguém não é independente em relação à matéria em discussão e pode
influenciar ou tomar decisões motivadas por interesses distintos dos da organização.
• Os conselheiros e os executivos têm o dever de lealdade com a organização e não apenas com
o sócio ou grupo de sócios que os indicaram ou elegeram.

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• A organização deve buscar a separação e a definição clara de funções, papeis e


responsabilidades associadas aos mandatos de todos os agentes de governança.
• Devem ser definidas as alçadas de decisões de cada instância, para minimizar possíveis focos
de conflitos de interesses.
• A pessoa que não é independente em relação à matéria deve manifestar o conflito.
o Caso não o faça, outra pessoa deve informá-lo, caso dele tenha ciência.
o Tão logo identificado o conflito, o envolvido deve afastar-se das discussões e
deliberações. Esse afastamento é temporário e deve ser registrado em ata.
• O conselho de administração tem o dever de administrar e monitorar transações com
potenciais conflitos de interesses, ou aquelas que, direta ou indiretamente, envolvam partes
relacionadas.
• Empréstimos e garantias em favor do controlador e dos administradores devem ser proibidos.
• Organizações controladas pelo Estado não devem realizar contribuições do doações a
partidos políticos ou a pessoas físicas e jurídicas a eles ligadas.

Gestão por processos


• Os processos são um conjunto de atividades e insumos inter-relacionados que são executados
racionalmente a fim de atingir determinado resultado.
• Tipos de processos
o Processos de negócios/finalísticos/primários/essenciais
▪ Representam a essência da organização;
▪ Dizem respeito à produção do produto/serviço para o cliente externo.
o Processos organizacionais/administrativos/de suporte
▪ São invisíveis aos clientes externos;
▪ Possuem visão especializada e funcional;
▪ Dão base para o funcionamento do negócio.
o Processos gerenciais
▪ Ações que os gestores devem tomar para apoiar os processos de negócios.
• Níveis de processos
o Macroprocesso – abrange vários processos e envolve mais de uma função
organizacional.
o Processo – conjunto de atividades e insumos que são transformados para resultar em
um produto/serviço.
o Subprocesso – parte específica do processo que demanda insumos próprios e resulta
em subprodutos que fazem parte do processo como um todo.
o Atividade – conjunto de tarefas com procedimentos definidos que fazem parte do
processo.
o Tarefa – é uma parte da atividade com procedimentos específicos.
• Fluxograma – ferramenta comumente utilizada para mapear processo, permitindo a visão
geral dele, bem como o relacionamento entre as partes e as entradas e saídas de cada etapa.

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Gestão de riscos
Alguns conceitos importantes:
• Apetite de risco -> está associado ao nível de risco que a organização pode aceitar na
realização de sua estratégia.
• Tolerância ao risco -> diz respeito ao nível aceitável de variabilidade na realização das metas
e objetivos definidos.
O conjunto dos dois componentes acima define o perfil de risco da organização.

Tipos de riscos mais comuns


• Risco de crédito – possibilidade de uma instituição financeira não receber os valores
prometidos pelos títulos que mantém em sua carteira de ativos recebíveis.
• Risco de mercado – relacionado ao preço que o mercado estipula para ativos e passivos
negociados pelos intermediários financeiros.
• Risco operacional – risco de perdas determinadas por erros humanos, falhas nos sistemas de
informações, fraudes, inadequação de contratos, entre outros.
• Risco cambial – risco de que a oscilação do preço da moeda estrangeira afete suas receitas,
suas despesas ou valor de seus ativos ou passivos.
• Risco de liquidez – relacionado com a disponibilidade dos recursos para liquidação imediata.
• Risco de reputação – risco de percepção desfavorável da imagem de uma instituição.
• Risco legal – relacionado ao não cumprimento de contratos, ao não cumprimento da
legislação, ou mesmo à possibilidade de uma nova legislação prejudicar o andamento do
negócio. É considerado um tipo de risco operacional.

Processos de análise e tomada de decisão


• Na tomada de decisão, deve-se levar em conta o grau de exposição ao risco e a prudência
necessária, evitando-se extremos.
• As principais decisões devem ser fundamentadas, registradas e passíveis de verificação pelas
partes interessadas.
• Modelos básicos para a tomada de decisão:
o Modelo intuitivo – a tomada de decisão é feita por meio de um processo cognitivo
inconsciente, com base nas experiências vividas.
o Modelo racional – para a tomada de decisão são consideradas todas as informações
necessárias.
o Modelo da racionalidade limitada – iniciado por Herbert Simon (associe o nome dele
ao modelo, pois a IADES já cobrou). Reconhece que não é possível identificar todas
informações e assimilá-las. Considera que não há uma única decisão melhor do que as

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outras, mas sim um conjunto de decisões diferentes que satisfazem diferentes


critérios, portanto, as pessoas buscam decisões satisfatórias, e não ótimas.
• Categorias das decisões:
o Programadas – fazem parte do conjunto de decisões pré-estabelecidas pela
organização. São exemplos os manuais de instruções, as rotinas administrativas, as
operações padronizadas, entre outros processos já definidos previamente.
o Não programadas – tomadas individualmente, sem que haja uma solução padronizada
já estabelecida.
• Processo de resolução de problemas (há diversos autores que propõem processos diferentes,
ainda que semelhantes, mas iremos apresentar apenas o de Herbert Simon, pois visivelmente
é a doutrina utilizada pela banca para este assunto, vide as questões anteriores):
i. Identificação do problema ou oportunidade
ii. Diagnóstico – busca entender o problema ou oportunidade e identificar as suas
causas e consequências. Ferramentas de apoio:
• Diagrama de Ishikawa – diagrama que permite verificar quais causas
geram quais efeitos. Também é chamado de diagrama causa-efeito e
diagrama da espinha de peixe.
• Análise de Pareto – é uma ferramenta de priorização, que parte do
princípio de que poucas causas geram a maior parte dos problemas.
Originalmente, os números são 80/20, ou seja, 80% dos problemas são
gerados por 20% das causas, mas isso não é uma regra fixa.
o Dentro da análise de Pareto é possível ainda analisar a curva ABC
(desenvolvida por Juran), que divide os itens conforme sua
importância (A – maior importância, B – importância média, C –
baixa importância).
iii. Geração de alternativas – Ferramenta de apoio:
• Brainstorming – consiste na reunião de grupo de pessoas que expressam
suas opiniões livremente para opinar a respeito da solução.
• Brainwriting – é semelhante ao brainstorming, mas as opiniões são
geradas por escrito.
iv. Escolha de alternativa – depende da avaliação e do julgamento das alternativas
geradas. Ferramentas de apoio:
• Árvore de decisões – apresenta diversos critérios a servirem de base para
a tomada de decisões, sendo que cada decisão traz ações e novas
decisões a serem tomadas em consequência.
• Análise vantagens x desvantagens – enumera as vantagens e
desvantagens de cada decisão a ser tomada.
• Análise do campo de forças – enumeração e análise das forças favoráveis
e as contrárias à decisão a ser tomada, ponderando-as para cada decisão
a ser tomada.

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• Modelo multicriterial – estabelece uma tabela com vários critérios


importantes para uma decisão e o posterior estabelecimento de pesos
para cada critério.
v. Avaliação da decisão

Gestão de crise
Ainda que o seu edital preveja o tema, ele é muito pouco cobrado, não encontrei nenhuma questão
da IADES a respeito. Basicamente, a gestão de crises diz respeito às atitudes da companhia frente a
um colapso, a um grave acidente ou outro fator que cause grande comoção, como por exemplo, um
acidente aéreo para uma companhia área ou um rompimento de barragem para uma mineradora.
Acredito que, se for cobrado este tema na sua prova, ele deverá estar dentro das alternativas de
uma questão objetiva ou fazer parte do tema da discursiva, devendo você levar para a sua prova os
seguintes entendimentos:
• É importante possuir um plano de contingência, para que seja possível atuar rapidamente na
ocorrência do fato;
• O ponto principal é a prevenção;
• Durante o processo de administração da crise, o departamento de comunicação tem papel
essencial, devendo atender satisfatoriamente a imprensa e atualizar os boletins
tempestivamente;
• Na ocorrência da crise, deve ser instalado um Comitê de Crise;
• Após a ocorrência, deve ocorrer controle e avaliação, de forma a evitar novas ocorrências e
recuperar a reputação e a imagem da instituição.

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6 – QUESTIONÁRIO DE REVISÃO
***Questionário – somente perguntas***
1) Como é denominado o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas,
monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de
administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas?

2) Quais são os princípios básicos da governança corporativa?

3) Quem tem o dever de administrar e monitorar transações com potenciais conflitos de


interesse?

4) Princípio básico de governança corporativa que diz respeito à responsabilização dos


agentes e prestação de contas de forma clara e compreensível:

5) Princípio básico de governança corporativa que diz respeito à redução das externalidades
negativas e ao aumento das externalidades positivas:

6) Princípio básico de governança corporativa que diz respeito à proatividade em


disponibilizar informações:

7) Princípio básico de governança corporativa que diz respeito ao tratamento justo e


isonômico dos sócios e das demais partes interessadas.

8) Qual a ferramenta de diagnóstico que busca as decisões que possuem relativamente o


maior impacto na organização?

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***Questionário – perguntas e respostas***


1) Como é denominado o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas,
monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de
administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas?
Governança corporativa.
2) Quais são os princípios básicos da governança corporativa?
Transparência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa.
3) Quem tem o dever de administrar e monitorar transações com potenciais conflitos de
interesse?
Conselho de administração.
4) Princípio básico de governança corporativa que diz respeito à responsabilização dos
agentes e prestação de contas de forma clara e compreensível:
Prestação de contas (accountability)
5) Princípio básico de governança corporativa que diz respeito à redução das externalidades
negativas e ao aumento das externalidades positivas:
Responsabilidade corporativa.
6) Princípio básico de governança corporativa que diz respeito à proatividade em
disponibilizar informações:
Transparência.
7) Princípio básico de governança corporativa que diz respeito ao tratamento justo e
isonômico dos sócios e das demais partes interessadas.
Equidade
8) Qual a ferramenta de diagnóstico que busca as decisões que possuem relativamente o
maior impacto na organização?
Análise de Pareto (80/20).

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ANEXO 1 – LISTA DE QUESTÕES


1) (IADES/2014/Funpresp/Auditor)
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, um dos princípios básicos da
governança corporativa é o(a)
a) respeito à diversidade.
b) clima organizacional.
c) administração participativa.
d) equidade.
e) integridade dos administradores.
Figura para as questões 2 e 3:

Sistema de governança corporativa

INSTITUTO Brasileiro de Governança Corporativa.


Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa. São Paulo: IBGC, 2009, p.16.

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2) (IADES/2014/Funpresp/Auditor)
A respeito das melhores práticas para minimização de potencial conflito de interesse entre as
instâncias representadas nessa figura, é recomendado
a) que os executivos monitorem e administrem potenciais conflitos de interesses entre
conselheiros da administração e dos sócios, de forma a evitar o mau uso dos ativos da organização
e, especialmente, abusos em transações entre partes relacionadas.
b) definir claramente os papéis e as responsabilidades associadas aos mandatos de todos os
agentes de governança.
c) manter dependência entre conselheiros de administração, sócios e auditores, de forma a
garantir a integração entre eles.
d) que os conselheiros, assim como os executivos, mantenham lealdade entre si e a totalidade
dos sócios, e não apenas com aqueles que os elegeram.
e) a criação de fóruns de compartilhamento de alçadas de decisão entre as instâncias, com o
objetivo de minimizar possíveis conflitos de interesse.

3) (IADES/2014/Funpresp/Auditor)
No sistema de governança corporativa representado na figura, quantos são os órgãos de auditoria
e fiscalização?
a) Dois.
b) Três.
c) Quatro.
d) Cinco.
e) Seis.

4) (IADES/2018/IGEPREV PA/Analista de Investimentos)


O risco de reputação decorre da percepção desfavorável da imagem de uma instituição pelos
próprios clientes, contrapartes e acionistas. Quanto a essa categoria de risco, assinale a
alternativa correta.
a) Representa um risco essencialmente financeiro.
b) É o mesmo que risco legal, portanto, um risco não financeiro primário.
c) Trata-se de um risco secundário, que não implica possibilidade de perda financeira.
d) São exemplos de fatores de risco de reputação a participação em ações danosas ao meio
ambiente e a relação conflituosa com clientes e contrapartes.

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e) Consiste em uma categoria de risco objetiva, o que facilita a respectiva mensuração,


requerendo menos atenção que os riscos financeiros.

5) (IADES/2017/PM DF/Oficial)
Considerando o proposto por Herbert Simon, importante teórico do processo decisório, assinale
a alternativa que exemplifica uma decisão não programada.
a) Manual de instruções.
b) Lançamento de produtos.
c) Rotina administrativa.
d) Lançamento contábil.
e) Procedimentos operacionais.

6) (IADES/2014/METRO DF/Operador Metroferroviário)


Uma decisão consiste na escolha entre alternativas ou possibilidades e é tomada para resolver
problemas ou aproveitar oportunidades. Existem ferramentas que auxiliam o processo decisório
como um todo; algumas delas são de priorização de problemas, outras, de geração de alternativas
e realização de diagnóstico. Considerando que o princípio de Pareto é uma dessas ferramentas,
pois auxilia na realização de um diagnóstico mais preciso da situação, é correto afirmar que a
representação gráfica desse princípio está presente no(a)
a) brainstorming.
b) curva ABC.
c) brainwriting.
d) diagrama de Ishikawa.
e) árvore de decisão.

7) (IADES/2013/SUDAM/Agente Administrativo)
Quanto ao processo decisório, julgue os itens a seguir.

I - O tomador de decisão está inserido em uma situação, pretende alcançar objetivos, tem
preferências pessoais e segue estratégias (cursos de ação) para alcançar resultados.

II - A decisão envolve uma opção. Para a pessoa seguir um curso de ação, ela deve considerar
todos os outros cursos que surjam como alternativas.

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III - Há sempre um processo de seleção, isto é, de escolha de alternativas. O processo de seleção


pode ser uma ação reflexa condicionada ou produto de raciocínio, planejamento ou projeção para
o futuro.

IV - Todo curso de ação é orientado no sentido de um objetivo a ser alcançado e segue uma
racionalidade.

A quantidade de itens certos é igual a


a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4

8) (IADES/2019/CAU AC/Auxiliar Administrativo)


Assinale a alternativa que apresenta a melhor definição de processos operacionais em uma
organização da administração pública.
a) Atividades de tomada de decisão que impactam a organização como um todo e no longo prazo.
b) Atividades de rotina, de natureza repetitiva e (ou) contínua, pelas quais se realiza o trabalho
cotidiano na organização.
c) Atividades financeiras especulativas de natureza esporádica, que visam à maximização do
desempenho orçamentário da organização.
d) Atividades concernentes a um produto ou serviço fornecido pela organização e que tem a
respectiva realização marcada temporalmente por início e fim.
e) Atividades de natureza econômica pelas quais se mede o desempenho da organização.

9) (IADES/2017/Hemocentro DF/Analista)
A análise de processos de negócio é a principal ferramenta para a gestão de
a) contratos.
b) desempenho.
c) despesas.
d) relatórios.
e) pessoas.

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10) (IADES/2017/CRF-DF/Administrador)
De acordo com os preceitos da gestão de processos, assinale a alternativa que apresenta uma
característica comum aos processos de suporte ou de apoio.
a) Visão interfuncional.
b) Entrega de valor ao cliente.
c) Realização da cadeia de valor.
d) Visão especializada e funcional.
e) Representação das atividades essenciais da organização.

11) (FUNRIO/2018/CGE-RO/Assistente de Controle Interno)


São princípios básicos da boa prática de governança corporativa e gestão:
a) legalidade, legitimidade e transparência.
b) impessoalidade, competência, efetividade.
c) transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade.
d) eficiência, eficácia e competitividade.
e) competência, profissionalismo e formalidade.

12) (FUNDATEC/2017/BRDE/Analista de Projetos – Econômico-Financeira)


De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o conselho de
administração é um órgão colegiado, cujo desempenho depende do respeito e da compreensão
das características de cada um de seus membros, sem que isso implique ausência de debates de
ideias. A diversidade de perfis é fundamental, pois permite que a organização se beneficie da
pluralidade de argumentos e de um processo de tomada de decisão com qualidade e segurança.

Conforme o IBGC, as classes de conselheiros de administração são:


a) Representantes dos acionistas majoritários, independentes e representantes funcionais.
b) Internos, externos e independentes.
c) Internos, certificados e de compliance.
d) Internos, diretores funcionais e representantes dos acionistas majoritários.
e) Representantes funcionais, independentes e de auditoria.

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13) (FUNDATEC/2017/BRDE/Analista de Projetos – Econômico-Financeira)


De acordo com o IBGC, são princípios básicos de governança corporativa:
a) Responsabilidade social, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
b) Transparência, tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas,
prestação de contas e responsabilidade social.
c) Auditoria independente, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
d) Zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, equidade, prestação de contas e
responsabilidade social.
e) Transparência, equidade, prestação de contas (accountability) e responsabilidade corporativa.

14) (FUNCAB/2015/ANS/Técnico de Nível Superior)


Atualmente, existe um novo nome para o sistema de relacionamento entre acionistas, auditores
independentes e executivos da empresa, liderados pelo Conselho de Administração. A afirmação
faz referência ao conceito de:
a) melhores práticas de gestão.
b) interfaces da controladoria.
c) governança corporativa.
d) conflitos de agência.
e) novo mercado.

15) (FGV/2015/CODEMIG/Analista de desenvolvimento econômico)


Conforme apresenta o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, os quatro princípios
básicos da governança corporativa são transparência, equidade, responsabilidade corporativa e
prestação de contas. Nesse contexto, o princípio da equidade significa que a organização:
a) não deve fugir às características especificadas pela sua missão;
b) deve tratar de forma igual e justa todos os seus acionistas;
c) deve realizar benchmarkings periódicos para manter a padronização dos processos;
d) deve garantir uma produção de bens ou serviços com base nas regras do ISSO 9001;
e) deve buscar uma divisão igualitária de recursos para todos os seus funcionários.

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16) (Cesgranrio/2014/Liquigás/Administrador)
Governança Corporativa é um sistema que possui alguns princípios básicos. Existe um princípio
caracterizado por defender tratamento justo a todos os sócios bem como às demais partes
interessadas, sendo inaceitáveis atitudes ou políticas discriminatórias.

Esse princípio é conhecido como


a) accountability
b) equidade
c) prestação de contas
d) responsabilidade corporativa
e) transparência

17) (Cesgranrio/2016/Transpetro/Auditor)
Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações,
reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas,
levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro,
manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo
prazos.
Disponível em: <http://www.ibgc.org.br/inter.php?id=18163>. Acesso em: 2 maio 2016 .
O texto acima trata de um dos princípios básicos da governança corporativa, que é o da
a) equidade
b) transparência
c) prestação de contas
d) responsabilidade corporativa
e) valorização dos acionistas majoritários

18) (Cesgranrio/2012/Petrobrás/Contador)
O objetivo básico e primordial da governança corporativa é fazer com que as decisões
corporativas sejam sempre tomadas visando a maximizar a(o)
a) geração de valor a curto prazo
b) perspectiva de geração de valor a longo prazo
c) riqueza das partes interessadas (stakeholders)
d) lucro da empresa
e) valor de mercado das ações preferenciais da empresa

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19) (Cesgranrio/2011/Petrobrás/Contador)
Consensar propósitos estratégicos, alinhados às expectativas dos acionistas para negócios e
gestão, exercendo o acompanhamento e a avaliação da diretoria executiva e dos resultados.

O texto acima se refere à missão de um dos elementos principais preconizados pelas melhores
práticas de governança corporativa.

A missão explicitada no texto é desempenhada pelo


a) Comitê de Padrões Contábeis
b) Comitê de Gestão Responsável
c) Comitê de Auditoria
d) Conselho Fiscal
e) Conselho de Administração

20) (Cesgranrio/2013/BNDES/Administração)
Estima-se que, no ano de 2011, as companhias abertas brasileiras gastaram R$ 3,87 bilhões com
a remuneração de diretores e conselheiros de administração, valor 14,4% maior que o
contabilizado em 2010. Desse total, os diretores ficaram com R$ 3,38 bilhões (alta de 17%),
enquanto os conselheiros receberam R$ 434 milhões (queda de 3%). Os dados revelam uma
desaceleração importante em comparação à alta de 31% registrada entre 2009 e 2010, quando
esses dados passaram a ser divulgados pela primeira vez por exigência da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).

As remunerações e os incentivos aos executivos de grandes empresas tornaram-se informação


fundamental a partir da crise global iniciada em 2008, devido a um conflito de
a) agência
b) expansão
c) diversificação
d) diferenciação
e) cadeia de valor

GABARITO

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1. D 11. C
2. B 12. B
3. C 13. E
4. D 14. C
5. B 15. B
6. B 16. B
7. D 17. D
8. B 18. B
9. B 19. E
10. D 20. A

7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Abrapp. (2015). Manual de gestão de crise e imagem.
Assaf Neto, A. (2016). Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas.
IBGC. (2018). Código das melhores práticas de governança corporativa.
Maximiano, A. C. (2016). Administração para concursos. Rio de janeiro: Método.
Rodrigues, C. M. (2012). Análise de crédito e risco. Curitiba: Intersaberes.
Rosseti, J. P., & Andrade, A. (2014). Governança Corporativa: Fundamentos, Desenvolvimento e
Tendências. São Paulo: Atlas.
UFPR. manual de gestão de crise. Fonte: ufpr: https://www.ufpr.br/portalufpr/manual-de-gestao-
de-crise/
Xavier, C. (2019). Administração. Estratégia Concursos.

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