Ementa: Educação, cultura, linguagem e letramento na atuação docente:
interrelações, desafios e possibilidades. O conceito de cultura e de relativismo cultural. O preconceito linguístico e (in)competência comunicativa do docente como elementos decisivos para a tessitura de processos de ensino-aprendizagem eficientes.
Objetivos
Compreender os desafios e possibilidades da atuação docente no tocante às
imbricações entre educação, cultura e linguagem; Associar o conceito de cultura e relativismo cultural às realidades, por vezes, vivenciadas em sala de aula, quando docentes e discentes deixam de levar em consideração os pontos de vista um do outro; Identificar os aspectos do preconceito linguístico e incompetência informacional que prejudicam os processos de ensino-aprendizagem.
Avaliação
ATIVIDADE 1: Pergunta Problematizadora (para o fórum de debate):
Analise as charges abaixo e comente as suas impressões acerca dos conceitos de
Cultura e Relativismo Cultural trabalhados na aula. Faça associações e evoque situações vivenciadas por você. Será que ter razão é questão de ponto de vista ou vista de um ponto?
Texto 1 – A Mafalda tem razão?
Texto 2 – A Filosofia Hagariana
Texto 3 – Dois pesos, duas medidas
ATIVIDADE 2 – Texto dissertativo-argumentativo
Tendo como base os debates ocorridos no fórum acerca de Cultura e Relativismo
Cultural, construa um texto dissertativo-argumentativo que relacione estes conceitos aos importantes debates que envolvem letramento, preconceito linguístico e competência comunicativa abordados tanto pela aula quanto pelos textos complementares.
Recomendações:
1) Selecione informações, fatos e opiniões em defesa de sua tese central;
2) Você pode construir a argumentação mediante relações de causa-consequência; 3) Você deve se posicionar criticamente a respeito do tema; 4)Toda argumentação inserida no texto deve ser comprovada a partir de informações verídicas: pesquisas, reportagens e mobilização de outras vozes de autoridade no texto (citações), como pesquisadores, filósofos, estudiosos, sociólogos, e/ou profissionais da área. Referências
ABU-LUGHOD, L. As mulheres muçulmanas precisam realmente de salvação?
Reflexões antropológicas sobre o relativismo cultural e seus Outros. Estudos Feministas, Florianópolis, v.20, n.2, P.451-470, maio-agosto, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104- 026X2012000200006/22849. Acesso em: 17 jul. 2019. AGUIAR, E. Preconceito linguístico em sala de aula: atitudes linguísticas constrangedoras. Disponível em: http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne- 2012/Arquivos/%C3%A1reas%20tem%C3%A1ticas/Psicolingu%C3%ADstica/Elionai %20Aguiar%20-%20PRECONCEITO%20LINGU%C3%8DSTICO%20EM%20SALA %20DE%20AULA%20%E2%80%93.pdf. Acesso em: 17 jul. 2019. JUSTO, M.A.P.da.S.; RUBIO, J.de.A.S. Letramento: O uso da leitura e da escrita como prática social. Revista Eletrônica Saberes da Educação, v.4, n.1, p. 1-17, 2013. Disponível em: https://docs.uninove.br/arte/fac/publicacoes/pdf/v4-n1- 2013/Marcia.pdf. Acesso em: 20 jul.2019. PAN, M. A. G. de S.; LITENSKI, A. C. de L. Letramentos e identidade profissional: reflexões sobre leitura, escrita e subjetividade na universidade. Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v.22, n.3, p.527-534, set./dez. 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 85572018000300527&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 17 jul. 2019.
Referências Complementares
ASSIS, V. S. de (Org.). Introdução à antropologia. 2. ed. Maringá: Eduem, 2009.
BAGNO, M. Preconceito Linguístico – o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2006. BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996. CHOMSKY, N. A ciência da linguagem. São Paulo: Unesp Digital, 2018. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. São Paulo: Zahar, 2006. ORTEGA Y GASSET, J. A rebelião das massas. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.