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ENSINAMENTOS TEOLÓGICOS ANTIGOS ESQUECIDOS DURANTE ESSE PERÍODO DE CRISE:

1) A INDEFECTIBILIDADE DA IGREJA PARTICULAR DE ROMA:

“[...] Julgamos dever sublinhar também o seguinte: embora para a universal Igreja católica
esparsa pelo orbe o tálamo de Cristo seja único, a santa Igreja romana foi anteposta às outras
Igrejas não por quaisquer decisões conciliares, mas obteve seu primado da palavra evangélica
do Senhor e Salvador: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do
inferno não prevalecerão contra ela [...] Por isso, a primeira Sé do Apóstolo Pedro é a Igreja
romana, que não tem mancha nem ruga nem qualquer coisa do gênero [Ef 5,27].” – Papa
Gelasio I, Decretum Gelasianum (D.H. 350.352)

“E, decerto, esta doutrina apostólica, todos os veneráveis Padres abraçaram-na e os santos
ortodoxos Doutores a veneraram e seguiram, plenissimamente conscientes de que esta Sé de
são Pedro sempre permaneceu intacta de todo erro, segundo a divina promessa de nosso
Senhor e Salvador feita ao chefe dos seus discípulos: “Eu roguei por ti, para que tua fé não
desfaleça; e tu, uma vez convertido, confirma teus irmãos”[Lc 22,32]. Foi, portanto, este
carisma da verdade e da fé indefectível, concedido divinamente a Pedro e a seus sucessores
nesta cátedra, a fim de que desempenhassem seu sublime encargo para a salvação de todos,
para que assim todo o rebanho de Cristo, afastado por eles do pasto venenoso do erro, fosse
nutrido com o pábulo da doutrina celeste, para que assim, removida toda ocasião de cisma, se
conservasse unida a Igreja universal e, apoiada no seu fundamento, se mantivesse firme contra
as portas do inferno.” – Papa Pio IX, Concilio Vaticano I, Pastor Aeternus (D.H. 3070-3071)

"Outra prerrogativa sumamente importante, à qual por vezes se faz vistas grossas, da Igreja
local de Roma é sua infalibilidade. Em razão de seu posto peculiar na Igreja militante
universal, esta congregação individual sempre foi e sempre será protegida de heresia
corporativa pelo poder providencial de Deus. A Igreja local de Roma, com o seu bispo, o seu
presbyterium, o seu clero e o seu laicado existirá até o fim do tempo assegurada na pureza
de sua fé. São Cipriano aludiu a esse carisma quando falou dos romanos católicos como
aqueles “ad quos perfidia habere non potest accessum” [“aos quais a perfídia não é capaz de
ter acesso” – ndt]. São Roberto explicou esse ensinamento com a afirmação de que o clero
Romano e o laicato Romano, enquanto unidade corporativa, nunca lograriam se apartar da
fé. A Igreja Romana, enquanto instituição local individual, não tem como apartar-se da fé
jamais. Manifestamente, a mesma garantia não está dada a nenhuma outra Igreja local.....
Em verdade, a infalibilidade da Igreja Romana é muito mais do que mera opinião teológica. A
proposição de que “a Igreja da cidade de Roma pode cair em erro” é uma das teses de Pedro
de Osma condenadas formalmente pelo Papa Sixto IV como errôneas e como contendo
heresia manifesta". (Mons. Joseph Clifford FENTON, A Igreja Local de Roma, dez. 1950; trad.
br. por F. Coelho).
O teólogo Dominique Bouix nas páginas 252 e 488 de sua obra Tractatus de Papa ubi et de
Concilio Oecumenico v.2 (https://archive.org/details/a548470102bouiuoft) diz que essa
proposição (“a Igreja da cidade de Roma pode cair em erro”) foi condenada como
formalmente herética.

Na página 189 ele explicará o que se deve entender por Igreja da cidade de Roma, e diz que se
refere ao bispo de Roma e os fiéis de Roma:

“Nam ad constituendam Ecclesiam quamlibet, duo necessaria sunt: Episcopus populum


aliquem regens seus pascens, et populus Episcopo adhaerens et ei tanquam oves pastori
obediens.”

Se vê claramente que mesmo que a proposição não tivesse sido condenada formalmente (e é
claro que foi), os teólogos apresentaram a afirmação de que “a Igreja na cidade de Roma não
pode errar” como de fé, e por esse mesmo fato, devemos considerar que não pode ter erro
nela.

"Se entederem a igreja que está contida no âmbito da cidade de Roma, nunca o Sumo
Pontífice define nada de fé a que a igreja da cidade de Roma não dê consentimento, seja
porque ele a consulta na pessoa dos seus principais membros, seja porque ela própria
concorda imediatamente com as coisas definidas pelo pontífice. Assim, o pontífice, ao definir
ex catedra, é sempre infalível".
(Billuart, https://archive.org/stream/summasanctithoma03bill#page/390/mode/2up/search/U
RBIS )

2) INFALIBILIDADE DO CORPO EPISCOPAL DE ENSINAR A DOUTRINA SUFICIENTEMENTE


PROPOSTA COMO DE FÉ E SUA IMPOSSIBILIDADE DE CAIR EM HERESIA.

"A indefectibilidade da Igreja ou da verdade na Igreja supõe naturalmente a indefectibilidade


do corpo ensinante em si mesmo e de sua ação externa. Mas ela é essencialmente outra no
chefe que no CONJUNTO dos membros do corpo ensinante.... É igualmente possível que o
papa, sem que a ação de sua autoridade seja interrompida, professe, ensine ou ateste extra
judicium uma falsidade ou uma heresia; embora seja incompatível com A AUTENTICIDADE
PERMANENTE DO TESTEMUNHO UNIVERSAL DOS BISPOS, que todos os bispos, MESMO
EXTRA JUDICIUM, atestem, ensinem ou professem um erro ou mesmo uma heresia".
(Matthias Shebeen, La théologie dogmatique, 1877, p.
152) https://archive.org/details/lathologiedogm01sche/page/152

Alfred Vacant:

“Mas isso jamais acontecerá, ou seja, que, por meio de seus atos, a maioria fale como
sucessores dos apóstolos e ensine uma doutrina que não esteja plenamente consonante com
o que seja determinado pela Santa Sé como sendo de fé ou como sendo de obrigatoriedade
de outra categoria.

Este resultado será alcançado graças à assistência do Espírito Santo prometido por Jesus Cristo
à Sua Igreja. Como tal assistência não dispensa o uso de meios humanos para manter os bispos
unidos na fé e em comunhão com o Sumo Pontífice, a principal forma, que sempre foi
empregada na Igreja para alcançar esta meta, é a escolha, pela Santa Sé ou por aqueles que a
representam, de bispos que fazem profissão de uma fé inteiramente pura e de grande zelo
pela unidade.

Portanto, é impossível que a maioria dos bispos com jurisdição na Igreja, isto é, os bispos
católicos, compartilhe um ensino que o Papa não ensine explicitamente ou pelo menos
implicitamente. É impossível, portanto, cair no erro e se separar da Santa Sé. Se Deus
permitisse aliás que alguns bispos se extraviassem de tal doutrina, seria, ordinariamente,
uma vez que não teriam procurado, antes de tudo, seguir os ensinamentos e as exigências da
Igreja e do Romano Pontífice e assim assemelhando-se a bispos cismáticos ou heréticos que
teriam recebido a consagração episcopal, mas desprovidos de qualquer jurisdição, de
qualquer poder de ensinar, e, consequentemente, de qualquer participação na assistência
prometida ao colégio dos bispos”. O magistério ordinário da Igreja e seus órgãos.

Padre Kleutgen:

"Os bispos chamados pelo Papa a tomar parte em seus cuidados pastorais (in partem
sollicitudinis vocati), não são apenas seus conselheiros, mas com ele, como verdadeiros juízes
e mestres (definitores) promulgam decretos que gozam de autoridade suprema e unem a
Igreja toda. Por isso, não há dúvida nenhuma que os bispos têm certa parte no ensino e no
governo da Igreja universal... Mas a autoridade suprema não é concedida sem mais
(simpliciter) ao Corpo dos bispos, mas ao corpo dos bispos em união com o Papa. Entre o Papa
em sua função própria e o Papa em união com o Concílio, não é possível haver nem luta nem
discórdia. Se os bispos sozinhos, mesmo em concílio legítimo, tomassem uma decisão que o
Papa não aprovasse, este decreto por si mesmo não seria um pronunciamento da autoridade
suprema. Se o Papa recusa sua aprovação e toma uma decisão oposta, como aconteceu no
Concílio de Éfeso (o famoso Latrocínio) e no Concílio de Constantinopla sob Adriano I (fim do
século VIII), então os bispos são obrigados a se submeter. Além disso, é necessário atender ao
seguinte: Se entendermos por "corpo episcopal" os bispos não reunidos em concílio, mas
dispersos pelo mundo, então é impossível - ao menos nos casos em que a Igreja não pode
errar nem desviar-se do reto caminho - que o corpo dos bispos, ou seja, todos ou quase
todos os bispos, venham a contradizer o Papa. Por isso não pode acontecer que todos os
bispos juntos, em questões de doutrina, se desviem da verdade e, no governo, abandonem a
justiça e a santidade." MANSI 53, 321 B-332 B

Mons. Joseph Clifford Fenton sobre uma das conclusões que a Comissão especial nomeada
pelo Papa Pio IX para tratar sobre a questão da Imaculada Conceição chegou por unanimidade
em sua segunda sessão, do dia 19 de Maio de 1852:

“A doutrina proposta a qualquer tempo dentro da verdadeira Igreja de Deus como uma
parte da revelação pública divina deve, em razão da assistência divina prometida e dada à
Igreja, ter sido ensinada no passado pelo menos de forma implícita pela maioria da ecclesia
docens. Além disso, tal ensinamento nunca poderia ter sido negado pela maioria dos
mestres autênticos dentro da Igreja.” The requisites for an infallible pontifical definition
according to the Comission of Pope Pius IX. The american ecclesiastical review.

Dom Prosper Guéranger:

“Em virtude das promessas de Jesus Cristo, é possível que o corpo docente de Cristo (o Papa e
os bispos definindo simultaneamente), seja infalível; porque o salvador o prometeu. É possível
que o Pontífice Romano definindo do alto de sua cátedra seja infalível; porque o salvador o
prometeu. É possível que o corpo episcopal, quando o Papa define sozinho, adira à sentença
numa infalibilidade passiva; porque o Salvador prometeu à sua Igreja a
permanência. Finalmente ele faz com que a Igreja ensinada nunca fique sem a verdade
professada, antes e depois da definição; Porque o Salvador prometeu manter os seus fieis na
verdade até a consumação dos séculos. Não, não há, nunca houve, não pode haver definição
de fé que não seja acolhida pelo consentimento da Igreja” Réponse aux dernières objections
contre la définition de l'infaillibilité du pontife romain, ano 1870, p. 9.

J. M. HERVÉ:

“OS BISPOS DISPERSOS PELA TERRA TESE:

O magistério eclesiástico, mesmo disperso sobre a terra, é infalível para ensinar a doutrina
do Cristo (verdade de fé católica)
(...)

PROVAS DA TESE

b) Pelas promessas do Cristo: O Cristo prometeu a infalibilidade à sua Igreja absolutamente e


sem restrição, todos os dias e para sempre, e portanto no ministério do magistério ordinário
e cotidiano, tanto quanto em seu exercício mais solene.

c) Pela natureza da Igreja e por seu fim: não é apenas de uma maneira extraordinária, no
concílio, mas por todo lugar, sempre e cotidianamente, que a Igreja deve propor a verdade
de tal sorte que ela engendre a fé nas almas, que ela expulse as heresias, que ela conduza os
homens à Salvação com segurança e eficácia: eis o seu encargo essencial. Logo, ela não pode
cumprir essa obra sem ser infalível.” (Manuale Theologiae Dogmaticae, vol. I: De Revelatione
Christiane; De Ecclesia Christi; De Fontibus Revelationis, 1952, Paris no 486, pp. 491-492)

Rev. Pe. Giuseppe FILOGRASSI:

"A Igreja hoje —bem como em qualquer momento de sua longa história— não somente
recebe o depósito da fé, mas o conserva; atesta, ensina a verdade nele contida; se necessário,
a explica e define; transmite-a às idades seguintes. Neste sentido, o magistério é, ao mesmo
tempo, vivo e tradicional: sempre, na Igreja, pessoas vivas —Bispos e Papa— constituem o
Magistério; sempre ensinam implicitamente tudo o que está contido no depósito; sempre
ensinam, seja diretamente ou por meio dos órgãos subsidiários da Tradição, as verdades
reveladas; sempre recordam, quando se deve, as verdades anteriormente definidas,
conforme as necessidades espirituais dos fiéis e por ocasião de erros insurgentes". (Rev. Pe.
Giuseppe FILOGRASSI, S. J., Tradição Divino-Apostólica e Magistério da
Igreja) https://aciesordinata.wordpress.com/2017/01/18/luzeiros-da-igreja-em-lingua-
portuguesa-cx/

Mons. d’Avanzo durante o Concílio Vaticano I, em nome da Deputação da Fé: [40. Mansi 52,
763 D9-764 C7.]:

“… Seja-me permitido recordar-vos como a infalibilidade se exerce na Igreja. Com efeito,


temos dois testemunhos na Escritura sobre a infalibilidade na Igreja de Cristo, Lc XXII: Eu
roguei por vós etc., palavras que dizem respeito a Pedro sem os outros; e o final de Mateus:
Ide, ensinai etc., palavras que são ditas aos Apóstolos mas não sem Pedro… Há, portanto,um
duplo modo de infalibilidade na Igreja; o primeiro é exercido pelo magistério ordinário da
Igreja: Ide, ensinai… Por isso, como o Espírito Santo, espírito de verdade, reside na Igreja todos
os dias; assim também, todos os dias a Igreja ensina as verdades de fé com a assistência do
Espírito Santo. Ensina todas aquelas coisas que são, ou já definidas, ou contidas explicitamente
no tesouro da Revelação mas não definidas, ou cridas implicitamente: todas essas verdades a
Igreja as ensina cotidianamente, quer por meio do Papa principalmente, quer por meio de
todos os Bispos que aderem ao Papa. Todos, Papa e Bispos, são infalíveis nesse magistério
ordinário com a própria infalibilidade da Igreja: diferem somente nisto, que os Bispos não são
infalíveis por si sós, mas precisam da comunhão com o Papa, pelo qual são confirmados; o
Papa precisa somente da assistência do Espírito Santo que lhe foi prometida (…). Mesmo com
a existência desse magistério ordinário, sucede por vezes que as verdades ensinadas por esse
magistério ordinário e já definidas sejam combatidas por um retorno da heresia, ou que
verdades ainda não definidas, mas aceitas implicitamente ou explicitamente, devam ser
definidas; e aí então se apresenta a ocasião para uma definição dogmática”.
3) INFALIBILIDADE DO CORPO EPISCOPAL EM ENSINAR E DO CORPO DOS FIÉIS EM ACREDITAR
NAS DOUTRINAS SUFICIENTEMENTE DEFINIDAS NO PERÍODO DE SÉ VACANTE

Cardeal Franzelin na tese XIII:

“Certamente, permanece na Igreja não somente a indefectibilidade em crer (chamada de


infalibilidade passiva), como também a infalibilidade em pregar a verdade que já foi
revelada e suficientemente proposta à crença católica, mesmo enquanto ela [a Igreja] está
temporariamente enlutada pelo seu cabeça visível, de modo que nem todo corpo da Igreja
na sua crença nem todo Episcopado no seu ensinamento podem apartar-se da fé transmitida
e cair em heresia, porque essa permanência do Espírito da verdade na Igreja, reino e esposa
e corpo de Cristo, está incluída na própria promessa e instituição da indefectibilidade da
Igreja para todos os dias até à consumação do mundo”. (Theses de Ecclesia Christi (opus
posthumum), Roma: Typographia Polyglotta, 1887, p. 221-224)

Zubizarreta

"Sedes vacans orbatur ad tempus capite suo visibili, sed retinet privilegia una cum
indefectibilitate et infallibilitate tum passiva seu in credendo in corpore fidelium, tum activa
seu in docendo in corpore episcoporum, sine facultate tamen definiendi infallibiliter
dogmata nondum declarata" (Theologia dogmatico scholastica, vol. 1, p. 462)

Manzoni

"Mortuo R. P., manet in Ecclesia potestas ad conservandum fidei depositum et ad


exercendum sacrum ministerium, non ad aliquid innovandum. Manet potestas magisterii ad
conservandum fidei depositum, quia Christus non derelinquit suam Ecclesiam". (Manzoni, p.
515)

Hervé:

“Quapropter, Sede vacante, tametsi, propter promissiones perennis indefectibilitatis et


permanentiam in ea Spiritus veritatis, Ecclesia una remaneat, nec a fide tradita deficere
possit, nec a communione cum Sede Petri, in haeresim aut in schisma universaliter lavbendo,
attamen neque nova dogmata definire potest, neque decreta pro Ecclesia universali
obligatoria ferre valet. Sede enim vacante, episcoporum collegium non est oecumenicum, et
deest subjectum in quo potestas supre universam Ecclesiam resideat” (Franzelin, De Ecc., th.
13). (p. 500)

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