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envolvidos, de seu potencial e real lócus de ação, bem como seus limites, considerados os fins
e/ou públicos a que se destina. Esta função, sugere a autora, pode ser sistematizada, por
exemplo, mediante um plano de comunicação digital integrada, subordinado a uma estratégia
de comunicação digital, por exemplo, desde que intimamente afinada com o composto de
comunicação próprio de cara organização. Finalmente, cabe ressaltar, que conhecer essas
ferramentas e linguagens próprias possibilitadas pelas TIC’s apesar de favorecer um uso
eficiente de dados e informações, pode, por outro lado desdobrar-se em usos inadequados ou
ruidosos, caso se ignore os meios e as formas próprias em que se disponibilizam as
ferramentas digitais e o contexto retórico e adequação da linguagem à essas formas, fatores
intimamente ligados aos valores culturais complexos e, necessariamente, contextuais.
Qual sua opinião sobre o texto?
Conforme se propõe, o artigo desenvolve, apoiado em contribuições teóricos e conceituais,
reflexões necessárias não somente à compreensão em si do campo da Comunicação Digital
nas organizações como sobre circunstâncias que parecem de grande relevância para a própria
ação prática nesse contexto. Apesar de datado, tendo sido publicado em 2005, há mais de
uma década (o que, do ponto de vista das tecnologias digitais, significa um período passível
de transformações em proporções absurdamente grandes), as reflexões se fizeram prudentes
o bastante para permitir uma leitura, ainda que entusiasta, pouco precipitada e
contextualizada das Tecnologias da Informação e Comunicação.
Esta compreensão, por si só já oferece um desafio razoável de evitar o recurso ao
anacronismo por cobrar da autora uma vivência das TICs que, pelas razões óbvias, não lhes
são possíveis, dado que como ela mesmo demonstra, essas mudanças – sempre em curso –
precisam ser compreendidas do interior das culturas a que se relacionam e, de modo inverso,
são elas mesmas produtos dessas formas culturais.
Posto isso, é possível também notar que a despeito de um esforço de que se tome o campo
da comunicação organizacional e a digital, por extensão, com suas condições de
complexidade, o texto não necessariamente pretende evitar que essas mesmas reflexões
sejam entendidas sob uma ótica instrumental da comunicação que costuma estar sempre
associada a Comunicação Empresarial, de modo geral. Notadamente, ao submeter a leitura
dos meios digitais à serviço das organizações, não faz inevitável que, ao contrário do que se
possa pretender, esse campo seja efetivamente tomado sob lógicas reducionistas.
Ainda assim, se consideradas as localizações empreendidas no artigo, e considerando desde
um ponto de vista contemporâneo, boa parte das análise desenhadas se aproximam de como
hoje operam as organizações ao laçar mão das redes sociais como, hoje, lócus prioritário das
ações comunicacionais das estratégias empresariais, aparentemente muito próximos à noção
de eficácia comunicacional trabalhada no artigo.
Por fim, guardados os pontos que relacionam o texto com o contexto de sua produção e o
fenômeno que discute, parece pertinente as noções gerais levantadas que conduzem à
necessidade de um pensamento “integracionista” a respeito da comunicação organizacional,
ação assumida por excelência pelas mídias digitais, bem como a demanda posta há uma
década atrás e ainda legada aos dias atuais de compreender as tecnologias, sejam quais
forem, em sua temporalidade e com cada vez maior encaminhamento às rápidas
transformações.
COMO VOCÊ QUALIFICA O TEXTO? ( ) MUITO BOM ( X ) BOM ( ) REGULAR ( ) RUIM
COM 132 – Marketing Cultural
Profa. Renata Rocha