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COM 132 – Marketing Cultural

Profa. Renata Rocha

ROTEIRO PARA FICHAMENTO


Aluno: SIDNEY PEREIRA DOS SANTOS
Texto: Comunicação digital: uma questão de estratégia e de relacionamento com públicos.
Palavras-chave (3 a 5): Comunicação Digital; Comunicação Organizacional; Estratégia de
Comunicação
Qual a ideia (ou questão) central do texto?
O texto desenvolve a ideia de que os ambientes corporativos, no cenário das tecnologias de
comunicação e informação demandam posicionamentos estratégicos e sistematizados
possibilitados pela Comunicação Digital, na medida em que essa modalidade seja pensada
consequentemente indissociada da Comunicação Integrada e articulada com o Plano de
Comunicação praticado pelas organizações. Em outros aspectos, é pertinente observar um
empreendimento da autora na consolidação efetiva da Comunicação Digital nas práticas
sociais próprias das organizações, sua legitimidade, possibilidades, condições de exercício,
cenários e desafios em que está posta. Desta forma, o artigo lança, sustentado em análises
teóricas e empíricas, as condições que lastreiam tanto conceitualmente quanto do ponto de
vista instrumental, um campo dinâmico pela sua própria natureza, dada a relação com as
mídias digitais e as transformações que elas representam.
Você consegue identificar quais as principais causas e consequências desta ideia central?
Os antecedentes da tese central do artigo remontam a uma reflexão conceitual sobre a
própria natureza da comunicação humana e sua intrínseca relação com os adventos
tecnológicos (tecnologia aqui tomada em seu sentido amplo). Recorrer a esse procedimento
de explicação oferece, segundo o raciocínio da autora, as condições de compreendermos de
forma complexa – e temporal – um fenômeno também complexo como é o desenvolvimento
das TICs. Essas, especialmente entendidas sob a ótica do seu potencial em empreender
rupturas irreversíveis e frequentemente desejáveis na mediação entre sociedade em geral e
organizações e seus interesses. O cenário, portanto, do advento de tecnologias com tal
capacidade desloca a atenção da Comunicação Organizacional para das tecnologias digitais
como certa mudança de comportamento organizacional que se pretende chave na assunção
de uma visão de comunicação que se quer estratégica.
As implicações desse cenário tecnológico em mudança, desta forma, vão desde a
reorientação da atividade profissional do comunicador na utilização consciente dessas novas
tecnologias até o reconhecimento da internet como ambiente prioritário das TICs. Essa
imbricação permite que a autora possa relacionar a necessária ponte entre a tecnologia
propriamente dita e seus usos (que devem ser devidamente pensados) no campo na
comunicação, em especial nos ambientes corporativos, repensando lugares, ações, métodos e
objetivos que são modificados à medida que se transforma essa “nova” cultura tecnológica
potencialmente impulsionadora da estratégia da organização como um todo, qual seja o
suporte. Isto posto, a Comunicação Digital nas empresas deve se localizar ligada à
Comunicação Organizacional, funcionando como eixo articulador da estratégia em pauta,
além de ser indispensável (embora não sozinha) no melhor relacionamento com seus públicos
e na construção de formas de efetivar, inclusive, atividades que se qualificam como de
responsabilidade social. Assim, a comunicação digital se posiciona sempre, necessariamente
articulada com o tipo de política de comunicação que orienta a estratégia de comunicação de
uma empresa e se realiza, pragmaticamente, por meio da compreensão, pelos atores
COM 132 – Marketing Cultural
Profa. Renata Rocha

envolvidos, de seu potencial e real lócus de ação, bem como seus limites, considerados os fins
e/ou públicos a que se destina. Esta função, sugere a autora, pode ser sistematizada, por
exemplo, mediante um plano de comunicação digital integrada, subordinado a uma estratégia
de comunicação digital, por exemplo, desde que intimamente afinada com o composto de
comunicação próprio de cara organização. Finalmente, cabe ressaltar, que conhecer essas
ferramentas e linguagens próprias possibilitadas pelas TIC’s apesar de favorecer um uso
eficiente de dados e informações, pode, por outro lado desdobrar-se em usos inadequados ou
ruidosos, caso se ignore os meios e as formas próprias em que se disponibilizam as
ferramentas digitais e o contexto retórico e adequação da linguagem à essas formas, fatores
intimamente ligados aos valores culturais complexos e, necessariamente, contextuais.
Qual sua opinião sobre o texto?
Conforme se propõe, o artigo desenvolve, apoiado em contribuições teóricos e conceituais,
reflexões necessárias não somente à compreensão em si do campo da Comunicação Digital
nas organizações como sobre circunstâncias que parecem de grande relevância para a própria
ação prática nesse contexto. Apesar de datado, tendo sido publicado em 2005, há mais de
uma década (o que, do ponto de vista das tecnologias digitais, significa um período passível
de transformações em proporções absurdamente grandes), as reflexões se fizeram prudentes
o bastante para permitir uma leitura, ainda que entusiasta, pouco precipitada e
contextualizada das Tecnologias da Informação e Comunicação.
Esta compreensão, por si só já oferece um desafio razoável de evitar o recurso ao
anacronismo por cobrar da autora uma vivência das TICs que, pelas razões óbvias, não lhes
são possíveis, dado que como ela mesmo demonstra, essas mudanças – sempre em curso –
precisam ser compreendidas do interior das culturas a que se relacionam e, de modo inverso,
são elas mesmas produtos dessas formas culturais.
Posto isso, é possível também notar que a despeito de um esforço de que se tome o campo
da comunicação organizacional e a digital, por extensão, com suas condições de
complexidade, o texto não necessariamente pretende evitar que essas mesmas reflexões
sejam entendidas sob uma ótica instrumental da comunicação que costuma estar sempre
associada a Comunicação Empresarial, de modo geral. Notadamente, ao submeter a leitura
dos meios digitais à serviço das organizações, não faz inevitável que, ao contrário do que se
possa pretender, esse campo seja efetivamente tomado sob lógicas reducionistas.
Ainda assim, se consideradas as localizações empreendidas no artigo, e considerando desde
um ponto de vista contemporâneo, boa parte das análise desenhadas se aproximam de como
hoje operam as organizações ao laçar mão das redes sociais como, hoje, lócus prioritário das
ações comunicacionais das estratégias empresariais, aparentemente muito próximos à noção
de eficácia comunicacional trabalhada no artigo.
Por fim, guardados os pontos que relacionam o texto com o contexto de sua produção e o
fenômeno que discute, parece pertinente as noções gerais levantadas que conduzem à
necessidade de um pensamento “integracionista” a respeito da comunicação organizacional,
ação assumida por excelência pelas mídias digitais, bem como a demanda posta há uma
década atrás e ainda legada aos dias atuais de compreender as tecnologias, sejam quais
forem, em sua temporalidade e com cada vez maior encaminhamento às rápidas
transformações.
COMO VOCÊ QUALIFICA O TEXTO? ( ) MUITO BOM ( X ) BOM ( ) REGULAR ( ) RUIM
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Profa. Renata Rocha

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