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MUCURI - UFVJM
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Diamantina – MG 2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E
MUCURI - UFVJM
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Diamantina – MG 2019
1. As transformações no seio do Império Romano a partir do século III foram vistas
por alguns historiadores como sinais da decadência de Roma e por outros como
bibliografia estudada até aqui, elabore um ensaio elencando pelo menos três transformações
alguns historiadores afirmam que a chamada queda do Império começou em razão de uma série
de problemas que se deu no final do século II. O final desse período foi marcado pela morte do
imperador Marco Aurélio em 180 d.C., iniciando-se, assim, a decadência romana, que se
sistema escravista, iniciada na transição do século II para o século III d.C. Esse sistema era
parte essencial da economia romana, que contava com a renovação da população de escravos
através da constante obtenção de terras e escravos. Ao combinar essas duas práticas, os romanos
bastante significativas.
escravidão, servia de estímulo a fugas e revoltas dos escravos, mais a interrupção da expansão
das terras dês do início do século I, acabou gerando uma recessão econômica sentida pela
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somatório desses elementos gerou uma grave crise financeira que, por sua vez, provocou o
Com isso, a economia romana teve que se adaptar a novas formas de trabalho e produção
que contornassem a nova situação. Mas a crise se agravou e ao longo dos anos apresentou
Outro aspecto importante de todo este processo era o cristianismo, os cristãos, que já
desacreditadas das Religiões romanas, uma camada de pessoas que buscaram no cristianismo
consolo espiritual. Com a dificuldade que o império se encontrava naquela momento era mais
difícil manter a postura repressiva sobre esta parcela da população, foi quando no início do
século IV, o imperador Constantino publica o Edito de Milão, concedendo liberdade de culto
aos cristãos.
Mas mais do que isso, à medida que a crise do Império se agravava, suas próprias
Tessalônica, em 380, tornou o Cristianismo a religião oficial do Império. Com esse ato, ele
buscava não apenas exercer um controle sobre a crença cristã, mas, dando ao Cristianismo um
caráter oficial, também utilizar a estrutura da Igreja como instrumento organizativo do Império.
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Entretanto, um dos elementos que mais contribuíram para a queda do Império foram as
invasões barbaras. Como dito anteriormente com a crise ouve um grande enfraquecimento das
guarnições do Império, resultando em tais invasões. E Foi por meio de tais invasões, que
alguns povos bárbaros, como os francos, os germânicos e os visigodos, passaram a fazer a sua
direção a Roma, provocadas por transformações climáticas e outros fatores similares, forçavam
Com tantos bárbaros em terras romanas, o Império adotou a política de permitir que as
tribos bárbaras se instalassem dentro das suas fronteiras e essa relação estabelecia-se com o
Império cedendo a essas tribos terras, chamadas pelos romanos de feudos. Esses bárbaros eram
cultivá-la, pagar tributos ao Império e, por lei, estar presos à terra, não podendo deixá-la. Isso
se explica pela necessidade romana de usar esses povos para a própria defesa das regiões
fronteiriças.
quase um século, os hunos assolaram regiões da Europa, chegando mesmo a sitiar Roma em
452. Ferozes, saqueadores e extremamente numerosos, eles espalharam terror por várias regiões
da Europa, incluindo a Germânia. Para vários historiadores, os ataques dos hunos contribuíram
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2. Elabore, recorrendo à bibliografia indicada até agora, um ensaio sobre o conceito de
‘‘Antiguidade Tardia’’.
contradiz o preceito de “ruptura” que constitui, as quatro Idades divididas pela História. O
Esse momento histórico denominado por Antiguidade Tardia, se apresenta desta forma
como “consolidador dos elementos culturais, religiosos, políticos, econômicos e sociais que
viriam a configurar o futuro medievo da Europa Ocidental”. (GREIN, 2019, p.108) Mostrando-
se como mantedora das ideias do período clássico, uma idade que dá continuidade pelos novos
seria o período da Antiguidade. Historiadores como Peter Brown e Averil Cameron advogam a
ideia de uma “longa Antiguidade tardia” que se estenderia do século II ao VIII. Mas além do
tempo, a redefinição geográfica da área a ser estudada é um outro aspecto crucial no modo
do Império Romano. Dado as inúmeras transformações socias e políticas que ocorreram neste
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A aproximação das culturas romana e germânica, em que segundo alguns autores se
causando a reflexão acerca das tensas relações entre esses dois grupos que compartilhavam o
mesmo universo cultural. Resultando em uma nova configuração social que serviram de plano
Antiguidade Tardia.
– ou seja, os cultos públicos – perderam seu prestígio. Após as diversas previsões de catástrofes,
Deuses, e aqueles que se recusassem a celebrar o culto imperial, eram considerados cristãos e
considerado como religião ilícita, e aqueles que a praticavam, eram perseguidos. Mas o
cristianismo conseguiu se infiltrar por todos os cantos do Império e em todas as camadas sociais.
religiosas, com o surgimento de novas formas de culto e, a figura de Constantino, que propõe
estado, enquanto Roma passava por um momento de profundas mudanças sociais e também
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Para além a flexibilidade do cristianismo em relação a trazer para si elementos de uma
cultura religiosa tida como pagã, e a relação entre a política e a religião, as formas como uma
está perpetrada na outra em relação a interesses particulares e relações de força e de poder. Este
é um período riquíssimo no que tange à religião, as práticas religiosas dos diversos atores sociais
e a cultura da época.
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Referencias Bibliográficas:
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