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Apostila do Curso de Refrigeração

Leonardo Menezes

Versão 2

Paulo Afonso

2017
1. Introdução

Métodos para a refrigeração são conhecidos há muitos séculos. Inicial-


mente, o gelo natural ou neve era colhido de superfícies congeladas ou de pi-
cos de montanhas, lagos ou rios congelados e usados para preparar bebidas e
alimentos gelados ou melhorando o seu paladar.

Com a descoberta dos microrganismos e a sua relação com a deteriora-


ção dos alimentos e com muitos tipos de doenças e que a baixa temperatura
impedia a proliferação desses organismos, aumentou o interesse e estudo da
refrigeração. Porém, a obtenção e estocagem de gelo natural eram bastante
difíceis. Até o século XIX o avanço que se observou em refrigeração foi o de-
senvolvimento dos compartimentos para a armazenagem de gelo e neve colhi-
dos com o aperfeiçoamento de isolantes térmicos e do projeto de armários se-
mi-sofisticados contendo espaço para o armazenamento do gelo, contudo, o
espaço destinado aos alimentos era bastante diminuto (Curiosidade: em ale-
mão, a palavra que designa geladeira, “Kühlschrank”, significa armário frio, jus-
tamente devido aos projetos iniciais de refrigeradores).

Dessa forma, esforços foram concentrados para se encontrar um pro-


cesso de produção artificial do gelo. Após alguns anos e alguma resistência na
aceitação do gelo artificial, foram construídas as primeiras geladeiras. A partir
de então, os sistemas de refrigeração passaram por muita evolução.

Entende-se por refrigeração a ação de retirar calor de um determinado am-


biente de forma controlada, tanto para viabilizar processos, processar e con-
servar produtos ou efetuar climatização para conforto térmico.

2. Algumas definições importantes


2.1. Temperatura

Medida de agitação molecular de um corpo. È uma descrição quantitativa para


verificar se um corpo é quente ou frio.
Pequena agitação Grande agitação

Corpo Frio Corpo Quente

2.1.1. Equilíbrio Térmico (Lei Zero da Termodinâmica)

Estado intermediário de temperatura quando dois ou mais corpos diferentes


entram em contato térmico.

2.1.2. Escalas Termométricas

( ) ( ) ( )
Relações de transformação:

2.2. Calor (Q)

É a energia transferida de um corpo (ou meio) para outro devido a diferença de


temperatura entre eles.
Unidades [Q]: 1 cal = 4,187 J

1 kcal = 1000 cal

1 kcal = 3,9683 BTU (British Thermal Unit)

2.3. Calor específico (c)

Quantidade de calor necessária para variar de 1°C 1 g de determinada subs-


tância.

Ex: cFe = 0,113 cal/g°C

cHg = 0,033 cal/g°C

cH O = 1,000 cal/g°C (padrão)


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2.4. Calor Sensível

Quantidade de calor fornecida ou cedida por uma substância ou corpo que pro-
voca apenas variação em sua temperatura, sem modificar seu estado físico.

Expressão matemática: ( )
Onde:

m = massa [m] = g

c = calor específico [c] = cal/g°C

T = temperatura [T] = °C

E ainda mc = C que é a capacidade térmica [C] = cal/°C

Se Tf > Ti; Q > 0 (recebe calor)

Se Tf < Ti; Q < 0 (cede calor)


2.5. Calor latente

Quantidade de calor fornecida ou cedida por uma substância que provoca vari-
ação em seu estado físico. Em substâncias puras, essa variação ocorre em
temperatura constante.

Expressão matemática:

Onde:

m = massa [m] = g

l = calor específico latente [l]= cal/g

2.6. Mudança de fase

Processo físico de transformação da matéria por absorção (endotérmica) ou


liberação (exotérmica) de energia.

2.6.1. Fases da matéria

2.6.2. Diagrama de fases (para substância pura)


2.7. Potência ou Fluxo de Calor

É a quantidade de calor (Q) transferida durante certo intervalo de tempo (Δt).

Expressão Matemática:

Onde, [φ]= Watt (SI)

= BTU/h ou cal/min 1W=3,412 BTU/h

3. Processos de Transferência de Calor

3.1. Condução:

Processo de transferência de energia que se dá através da vibração das


moléculas da matéria.

No entanto, este deslocamento da molécula, no contexto geral, é nulo.


MHS (Movimento Harmônico Simples)

Uma molécula transmite energia para a outra na medida que são submetidas à
uma variação de temperatura.

Neste processo há apenas transferência de calor. Geralmente se dá em corpos


sólidos em contato.

Expressão Matemática:

( )

Lei de Fourier da Condução

Onde,

Φ =fluxo de calor [Φ]= W;

T= Temperatura [T]=K;

A=área [A]=m2;

e=espessura [e]=m;
K= coeficiente de condutividade térmica [k]=W/m.K

3.2. Convecção

Processo de transferência de energia que se dá também pela vibração


molecular, entretanto, o deslocamento geral da molécula é não nulo. Neste
processo há transferência de calor e de massa. Portanto, ocorrem em fluidos
em contato (líquidos e gases).

Para um mesmo volume, pode haver mais ou menos moléculas, ou seja,


maior ou menor peso molecular Deslocamento do fluido.

Expressão Matemática:

( )

Lei de resfriamento de Newton

Onde,

[Φ]= W;

[T]=K;

[A]=m2;

h= coeficiente de transferência de calor por convecção [h]=W/m2.K

3.3. Radiação

Processo de transferência de energia entre corpos fora de contato direto.


A radiação térmica é emitida por toda matéria que se encontra a uma tempera-
tura não-nula (zero absoluto). A energia é transferida por meio de ondas ele-
tromagnéticas, ou seja, não necessita de um meio material para se propagar
(vácuo).

Taxa de energia emitida por um corpo negro:

Expressão Matemática:

Lei de Stefan-Boltzmann

Onde,

E= poder emissivo [E]= W/m2;

[T]=K;

σ= constante de Boltzmann = 5,67.10-8 w/m2.k4.

Para corpos reais:

Onde ϵ= emissividade do corpo (varia de 0 a 1 – corpo negro).

Exercícios:

E1) Quantas calorias são necessárias para aquecer 3 l de água de 25°C para
95°C?

E2) Após aquecer a massa de água da questão anterior, essa foi armazenada
em uma garrafa prismática de alumínio puro (kAl=204 w/m.K). Sabendo que a
temperatura do ambiente é de 35°C e dadas as dimensões da garrafa, qual o
fluxo de energia conduzida através da garrava?

Dimensões da garrafa: h=10cm, e=1mm, l=2cm

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