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USINAS

HIDRELÉTRICAS
POTENCIAL HIDRELÉTRICO BRASILEIRO
O potencial hidráulico ou hidroenergético do País é de 259 GW, dos quais apenas 25% estão sendo
utilizados na produção de energia pelas usinas hidrelétricas de médio e grande porte e as Pequenas
Centrais Hidrelétricas (PCH´s). A Região Norte tem o maior potencial para geração hidráulica, 114 GW ou
44%, enquanto a Região Nordeste tem apenas 10% deste total, 26 GW
POTENCIAL HIDRELÉTRICO BRASILEIRO
- Inventário potencial inexplorado Amazônia
O APROVEITAMENTO ENERGÉTICO
1. TIPOS
Os aproveitamentos hidrelétricos podem ser divididos segundo a potência, em pequenos, médios e
grandes. Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), segundo resolução da Aneel nº 394 de 04/12/98, são
empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 1 MW e igual ou inferior a 30 MW, com área total
de reservatório igual ou inferior a 3,0 km².
Não existe, porém, limite claro entre os aproveitamentos médios e grandes no que se refere à potência
total instalada.

Segundo a queda, os aproveitamentos podem ser classificados em:


• Baixa queda (até 25 m);
• Média queda (de 25 a 130 m);
• Alta queda (acima de 130 m);

A classificação mais importante, no entanto, é quanto a característica de produção de energia. Sob este
aspecto, podem ser classificadas em usinas a fio d’água e usinas de acumulação.

Usinas a fio d’água são as que não dispõe de um reservatório com volume considerável, tendo como
conseqüência uma produção irregular de energia, em função das oscilações de vazão do rio.

Usinas de acumulação possuem um reservatório de porte suficiente para permitir uma otimização da
produção da energia em função da demanda. Para fazer uma regularização eficiente, o reservatório deve
ter um volume que varia de 50 a 150% da vazão anual do rio naquele local, dependendo do regime da
vazão do rio.
O APROVEITAMENTO ENERGÉTICO
2. AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO
A viabilidade de um aproveitamento é definida a partir de estudos e levantamentos efetuados no local. Os
principais são os seguintes:

• Estudos Hidrológicos
O regime de vazões do rio no local do aproveitamento é fundamental para definição da potência da usina,
uma vez que esta é definida pelo produto da vazão pela queda.
A ANA mantém postos fluviométricos nos principais rios do país. Estes postos registram a vazão média
diária bem como o nível do rio no local.
Para se ter segurança no projeto da usina, é necessário que estes levantamentos abranjam um período de
pelo menos 10 anos consecutivos. Estes estudos, além de definirem a vazão a ser usada no
estabelecimento da potência do aproveitamento, produzem outras informações que são fundamentais para
o projeto da usina:

- Definição da enchente máxima provável para o dimensionamento dos órgãos de descarga;


- Curva de variação do nível em função da vazão para definir cota de implantação da casa de força;
- Avaliação da sedimentação de sólidos para a estimativa da vida útil do reservatório.

• Estudos Geológicos
Os estudos geológicos têm por finalidade levantar as características e a configurações do subsolo. Isto é
fundamental para o projeto, principalmente no que se refere às fundações, necessidade de
impermeabilização etc. Serve também para levantar a disponibilidade de materiais a serem usados nas
construção tais como rochas, areias, argilas etc. Os materiais retirados são também ensaiados em
laboratórios para se determinar a sua resistência mecânica, uma vez que estas informações são
fundamentais para o projeto da barragem.
O APROVEITAMENTO ENERGÉTICO
• Estudos Topográficos
Consiste no levantamento do perfil do local do aproveitamento através de curvas de nível, e servem para
determinação da área a ser inundada, dimensionamento do volume do reservatório, projeto das barragens
etc. (este levantamento é feito através de aerofotogrametria e levantamentos topográficos terrestres).

• Estudos Hidroenérgéticos
Estes estudos têm por finalidade calcular a energia que pode ser produzida pelo aproveitamento e por
consequência, a renda proporcionada pela venda desta energia.

Sendo a energia gerada uma função da vazão, da queda e do tempo em que estes dois fatores estão
disponíveis, deve-se analisar o inter-relacionamento destes três fatores. Deve-se ter como objetivo o
aproveitamento máximo de toda água. A potência do aproveitamento deve ser definida em função do fator
de carga do sistema.

Fator de carga é a relação entre o consumo médio e o consumo de ponta do sistema, ou seja, se a
potência de pico de um sistema é de 1 MW e o consumo diário é de 12 MWh, o fator de carga é de 0,5
pois a potência média é igual a 12 MWh / 24 horas = 0,5 MW. Portanto, o fator de carga seria igual a 0,5
MW / 1MW = 0,5.

O fator de carga de um sistema é função da variação diária de consumo. De madrugada o consumo é


pequeno, cresce até às 11 hs, tem o pico entre as 18 hs e 22 hs e volta ao valor reduzido à noite.

Numa região industrializada o fator de carga se aproxima de 0,7 enquanto que numa região em que
predomina o consumo residencial este fator está geralmente abaixo de 0,5.
O APROVEITAMENTO ENERGÉTICO
A queda do aproveitamento é definida a partir de um planejamento global de exploração de uma bacia,
conforme indicado na figura a seguir:

• Estudos Econômicos
Estes estudos têm por finalidade confirmar a viabilidade econômica do aproveitamento. Baseado
principalmente nos estudos geológicos e topográficos, faz-se um levantamento dos custos de construção,
custos de desapropriação das terras a serem inundadas, custo dos equipamentos etc. e compara-se com a
renda a ser produzida pela venda da energia a ser gerada.

• Estudos Ecológicos
Consiste no estudo do impacto a ser causado ao meio ambiente pela construção do reservatório, e na
análise de alternativas para se minimizar este impacto tais como construção de escadas para peixes,
captura de animais ilhados durante o enchimento do reservatório etc.
USINA HIDRELÉTRICA – ARRANJO GERAL
Tomada D’água

Barragem
Comportas
do Vertedouro

Casa de Força

Vertedouro
BARRAGEM
A barragem em um aproveitamento hidroelétrico tem as seguintes finalidades principais:

- Elevar o nível do rio para acumulação de água e formação de potencial enérgético (queda);
- Criar um reservatório para regularização da vazão;
- Conduzir a água para um túnel, ou canal de adução (para o caso de usinas a fio d’água).

As barragens também são utilizadas com outras finalidades tais como controle de cheias, irrigação,
navegação, abastecimento de cidades etc

As barragens podem ser classificadas de acordo com o material utilizado em sua construção:

- Barragens de Terra;
- Barragens de Enrocamento;
- Barragens de Concreto;
- Barragens Mistas (concreto e terra ou enrocamento).

Quanto à geometria, as barragens podem ser:

- Barragens por gravidade;


- Barragens tipo arco;
- Barragens tipo arco-gravidade.

A decisão sobre o tipo de barragem deverá se


fundamentar primeiro numa análise técnica e
posteriormente numa análise econômica.
UHE CORUMBÁ – FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS
BARRAGEM
BARRAGEM TIPO ARCO
As estruturas em arco resistirem com facilidade a cargas uniformemente distribuídas sobre seu dorso,
transmitindo-as para as suas ombreiras. Nessas condições, as forças decorrentes do impulso hidrostático
são transferidas para as margens e fundo do rio. Daí, para a sua construção, ser necessárias condições
naturais especiais, ou sejam: margens altas constituídas por rocha resistente e sã, fundo do rio igualmente
em rocha resistente e sã. Dadas as suas pequenas secções transversais, empregam pouco material, de
forma que seu peso desempenha papel secundário no equilíbrio estático. Podem ser construídas em
betão e/ou betão armado
(betão = concreto).

VISTA PANÔRAMICA – BARRAGEM EM CONCRETO TIPO MÉTODO DE TRANSMISSÃO DE FORÇAS ÀS


ARCO FUNDAÇÕES
BARRAGEM
BARRAGEM TIPO GRAVIDADE
São aquelas em que o equilíbrio estático da construção, sob a acão das forças externas (impulso
hidrostático), realiza-se pelo próprio peso da estrutura, com o auxílio eventual da componente vertical do
impulso que atua sobre seus paramentos. A resultante de todas as forças atuantes é transmitida, através
de sua base, ao solo do leito do rio sobre o qual se apóia. Os vazamentos são evitados por um núcleo de
argila à prova de água ou ainda por concreto.

UHE CAMPOS NOVOS – ENERCAN MÉTODO DE TRANSMISSÃO DE FORÇAS ÀS


BARRAGEM DE ENROCAMENTO – ROCHA BRITADA FUNDAÇÕES
COMPACTADA
BARRAGEM
BARRAGEM TIPO GRAVIDADE

UHE CACONDE – AES TIÊTE


BARRAGEM DE TERRA - TIPO GRAVIDADE

UHE BARIRI – AES TIETÊ UHE CORUMBÁ - FURNAS


BARRAGEM MISTA TERRA / CONCRETO BARRAGEM DE ENROCAMENTO COM NÚCLEO EM ARGILA
BARRAGEM
BARRAGEM TIPO ARCO - GRAVIDADE
São barragens em forma de arco mas que funcionam num misto de barragens em arco e por gravidade.
As suas secções transversais apresentam-se bem mais espessas que as das barragens em arco, porém
mais esbeltas que as das barragens de gravidade.

BARRAGEM TIPO ARCO GRAVIDADE – CORTE


TRANSVERSAL

BARRAGEM DE CONCRETO / TIPO ARCO GRAVIDADE

MÉTODO DE TRANSMISSÃO DE FORÇAS ÀS


FUNDAÇÕES
VERTEDOURO
O vertedouro tem a função de descarregar o excesso de água do reservatório. Deve ser dimensionado para
que em nenhuma hipótese, mesmo durante a cheia máxima provável, o nível de água do reservatório atinja a
crista da barragem.

Em usinas de baixas descargas, o vertedouro consiste numa soleira com crista arredondada situada numa
determinada elevação. Toda vez que o nível da represa exceder o nível da soleira, o excedente de água
escoa para jusante. Este tipo de vertedouro no entanto tem capacidade limitada de escoamento.

Para rios com vazões acima de 1000 m3/s são usados vertedouros munidos de comportas o que permite
variar a vazão escoada através do vertedouro sem que hajam variações no nível do reservatório.

UHE CACONDE – AES TIÊTE

VERTEDOURO
VERTEDOURO
As comportas normalmente utilizadas são do tipo segmento, também chamadas de comportas de setor.

VERTEDOURO EM DEGRAUS (EM CONSTRUÇÃO)

COMPORTAS TIPO SEGMENTO – TÉRMINO DE


MONTAGEM
DESCARGA DE FUNDO
É uma abertura em forma de túnel ou galeria que atravessa uma barragem. Tem as seguintes finalidades:

- Esvaziar o reservatório;
- Eliminar os sólidos depositados no fundo do reservatório;
- Descarregar água durante a parada das turbinas;
- Escoar as águas das enchentes;
- Desviar o rio durante a construção da barragem.

CROQUI MOSTRANDO UM SISTEMA DE DESCARGA DE


FUNDO
TOMADA D’ÁGUA
A tomada d’água tem finalidade de captar a água para conduzi-la às turbinas.

GRADES
Na entrada da tomada d’água, estão posicionadas GRADES, cuja função é impedir a entrada de troncos ou
outros corpos que possam danificar as turbinas. As GRADES são construídas de barra de aço verticais,
apoiadas em travessas horizontais. As distâncias entre as barras dependem do tipo e tamanho das turbinas,
como mostrado abaixo:

Tubinas Pelton 1/5 do diâmetro do injetor


Turbinas Kaplan de Porte Médio e Turbina Francis 5 a 8 cm
Turbinas Kaplan de Grande Porte 5 a 15 cm

As grades devem ser limpas regularmente, normalmente por equipamento automático.

UHE CAMPOS NOVOS


GRADES NA ENTRADA DA TOMADA D’ÁGUA
TOMADA D’ÁGUA
COMPORTAS
Uma comporta compõe-se basicamente de três elementos:
• Tabuleiro: é um elemento móvel que serve de anteparo à passagem da água e é constituído de paramento
e vigamento. A chapa de revestimento do tabuleiro diretamente responsável pela barragem de água é
denominada paramento;
• Peças fixas: são os componentes que ficam embutidos no concreto e servem par guiar e alojar o tabuleiro e
redistribuir para o concreto as cargas atuantes sobre a comporta;
• Mecanismo de manobra: é o dispositivo diretamente responsável pela abertura e fechamento da comporta.
As comportas utilizadas nas tomadas
d’água tem a função de bloquear o fluxo
de água das turbinas em caso de
paradas para manutenção ou mesmo em
caso de emergência (disparo, ruptura do
conduto forçado etc.), ao menos que
exista uma válvula de emergência na
entrada da turbina. São geralmente
planas, do tipo Vagão ou do tipo Lagarta
(com rodas).

Comporta Tipo
Vagão

Comporta Tipo Lagarta


TOMADA D’ÁGUA
STOP-LOGS
São utilizados para permitir a revisão e manutenção das comportas com o reservatório cheio. Os Stop-logs
são manobrados com o auxílio de uma viga pescadora que, por sua vez, é suportada pelo pórtico da usina.
Com o intuito de diminuir o peso a ser manobrado, os stop-logs são compostos de uma série de elementos
horizontais separados. Este arranjo também permite a utilização de menores pórticos.

VIGA PESCADORA COM REGULAGEM DE


VÃO
ORGÃOS DE ADUÇÃO
Os órgãos de adução tem a finalidade de interligar a tomada d’água às turbinas hidráulicas.

• Canais de Adução
São canais, geralmente com perfil trapezóidal, utilizados em usinas de pequeno porte com a função de levar
a água do reservatório até um ponto próximo da casa de força, quando então a água será transportada
através do conduto forçado até a turbina.

• Condutos Forçados
São tubulações que ligam a tomada d’água às turbinas. Podem ser embutidos ou expostos.

CONDUTO FORÇADO EMBUTIDO

CONDUTO FORÇADO EXPOSTO


ORGÃOS DE ADUÇÃO
Nas turbinas de baixa queda, normalmente a casa de força faz parte da barragem de modo que a entrada da
turbina fica ligada diretamente à tomada d’água, não necessitando de um conduto forçado

Para quedas acima de 30 metros, no entanto, as pressões da água sobre o concreto são mais elevadas e
requerem caixas espirais e condutos revestidos em aço.

Para turbinas de alta queda ou quando a distância entre a casa de força e a tomada d’água é elevada,
deve-se analisar a alternativa de se colocar um conduto único, que seria subdividido conforme necessário
somente nas proximidades da casa de força. Esta solução tem a desvantagem de requerer uma válvula na
entrada de cada turbina para permitir a manutenção da mesma sem a paralização das outras unidades.
ORGÃOS DE ADUÇÃO
CHAMINÉS DE EQUILÍBRIO
A chaminé de equilíbrio é normalmente instalada na transição do conduto horizontal para o inclinado
e tem duas finalidades:
• Restringir o golpe de aríete do trecho inclinado do conduto;
• Reduzir a sobrepressão.
CASA DE FORÇA
A casa de força tem a finalidade de alojar e proteger os equipamentos de geração e seus auxiliares e
possibilitar sua montagem e eventual desmontagem e manutenção.

• Casa de Força Fechada: construída a céu aberto, com superestrutura que suporta o teto e as vigas para
os trilhos da ponte rolante;
• Casa de Força Semi-aberta: Sem superestrutura que suporte o teto e com pórtico no lugar das pontes
rolantes;
• Casa de Força Subterrânea: Em caverna ou aterrada.

CASA DE FORÇA FECHADA


CASA DE FORÇA

CASA DE FORÇA SUBTERRÂNEA

CASA DE FORÇA SEMI-


ABERTA
UHE CAMPOS NOVOS
CASA DE FORÇA
ARRANJO GERAL
Ponte Rolante
Pórtico

Hidrogerador

Conduto Forçado
Stop log

Válvula de Isolamento

Turbina
Válvula de Alívio de Pressão
CASA DE FORÇA
ARRANJO GERAL
O arranjo da casa de força deve ser feito de forma a minimizar o custo da obra civil e em função das
dimensões dos equipamentos de geração (turbinas e geradores), porém de forma a acomodar os auxiliares
e demais equipamentos que vão dentro da mesma, tais como os de comando e controle, proteção, sistema
de regulação da turbina, sistema C.C., sistemas de esvaziamento e drenagem, sistema de abastecimento
de água, central de ar comprimido, central de tratamento de óleo etc.

LEGENDA:

1 - Comportas
2 – Conduto Forçado
3 – Válvula de Isolamento
4 – Turbina
5 – Gerador
6 – Automação. Controle & Proteção
7 – Disjuntor de Média Tensão
8 – Transformador
9 – Disjuntor de Alta Tensão
10 – Linha de Transmissão
CASA DE FORÇA
TURBINAS HIDRÁULICAS
São equipamentos utilizados em usinas hidroelétricas cuja função é transformar a energia potencial
hidráulica em energia mecânica, acionando um hidrogerador que irá transformar esta energia mecânica em
energia elétrica.

A potência total a ser instalada na usina é definida pelos estudos hidrológicos e hidroenergéticos feitos
anteriormente, porém a potência de cada grupo gerador, ou seja, o número de unidades a serem instaladas
depende de vários fatores como por exemplo, do regime de operação, do tipo da usina e da turbina, dos
limites de fabricação e transporte existentes etc. De maneira geral, quanto menor o número de unidade,
menor o custo do aproveitamento, porém menor a flexibilidade operacional.

TURBINA FRANCIS TURBINA KAPLAN


CASA DE FORÇA
VÁLVULAS
São equipamentos que, instalados na entrada da caixa espiral, servem para bloquear a passagem d’água do
conduto para as turbinas. São utilizadas principalmente em aproveitamentos que tenham conduto único para
várias unidades e tem duas funções principais:

• Isolar a turbina do conduto para permitir a manutenção da unidade;


• Bloquear rapidamente a vazão de água pela turbina em caso de emergência.

VÁLVULA BORBOLETA VÁLVULA ESFERA


CASA DE FORÇA

STOP-LOGS
São usados para esvaziamento do tubo de sucção e tem a mesma forma construtiva dos stop-logs da
tomada d’água.

COMPORTAS DE JUSANTE
São usadas em substituição dos stop-logs para esvaziamento do tubo de sucção em unidades de
pequeno porte.

São equipamentos obrigatórios em unidades com distribuidor fixo, pois são usadas para partir a unidade

PÓRTICOS E PONTES ROLANTES


São utilizados na montagem bem como na manutenção dos equipamentos da casa de força.

São dimensionados para manusear a peça mais pesada, normalmente, o rotor do gerador.
CASA DE FORÇA
HIDROGERADORES
São equipamentos acoplados a turbinas hidráulicas que irão transformar a energia mecânica em energia
elétrica.
A potência unitária de cada gerador, a posição do eixo e a rotação são definidas em função da turbina
escolhida.
O arranjo dos mancais da unidade muitas vezes é especificado pelo cliente e confirmado pelos cálculos de
linha de eixo, executado pela engenharia. As características elétricas particulares são definidas pelo
sistema elétrico (rede) em que a unidade irá operar.
O gerador elétrico deve então atender às características impostas pelas condições hidráulicas do
aproveitamento e pelas condições elétricas do sistema de potência onde ele estará integrado .
CASA DE FORÇA
SISTEMA DE EXCITAÇÃO E DE REGULAÇÃO DE TENSÃO
Para que o gerador possa fornecer uma determinada potência na frequência da rede, ou seja, numa
determinada rotação, é necessário que haja circulação de corrente contínua nos enrolamentos do rotor.

A isto chamamos de excitação do gerador.

O sistema de excitação é, portanto, uma fonte de potência em corrente contínua que é ligada aos terminais
dos enrolamentos de campo e destinada a fornecer a energia necessária para excitar o gerador.

A energia gerada deve ser fornecida numa determinada tensão.

O regulador de tensão controla o valor da tensão gerada através da excitatriz.

Normalmente estes dois equipamentos são fornecidos em um único sistema, visto que tanto o sistema de
excitação como o de regulação de tensão atuam na intensidade da corrente que passa pelo enrolamento de
campo.
CASA DE FORÇA
PROTEÇÃO E CONTROLE
As precauções que devem ser tomadas para garantir a proteção aos equipamentos consistem de
dispositivos preventivos que impeçam a formação de falhas e de dispositivos de proteção que limitem os
danos quando ocorrer uma falha. Entre os tipos de proteção podemos citar:

• Proteção preventiva contra danos nos isolamentos, ou seja, sobretensões de origem atmosférica ou em
serviço, sobrecarga, ventilação;

• Proteção preventiva contra danos de origem mecânica, ou seja, elevação excessiva de temperatura dos
mancais, vibrações excessivas etc.

• Proteção contra danos internos ao isolamento, ou seja, curto-circuito entre fases, defeitos contra terra
do estator ou rotor, sobrecarga etc.

• Proteção contra danos de origem externas, ou seja, disparo da unidade, incêndio etc.

O controle dos equipamentos em uma usina é efetuado de uma sala de comando, normalmente afastada
dos equipamentos.

Desta sala os operadores tem possibilidade de alterar as condições de funcionamento, parar ou partir as
unidades, registrar os parâmetros de controle, acionar os dispositivos de proteção etc.
CASA DE FORÇA
SISTEMAS AUXILIARES
Os sistemas auxiliares das centrais hidrelétricas requerem relativamente pouca potência.

Esta exigência pode ser dividida em 2 partes.

Uma necessária para operar os equipamentos (bombas de óleo, óleo de lubrificação, água de refrigeração,
instalações de ar comprimido, sistemas de proteção) e outra para a central em geral (ventilação,
aquecimento, ar condicionado, bombas de drenagem, guindastes, iluminação de emergência etc.)

A energia necessária para os sistemas auxiliares é fornecida parte pelos próprios geradores da usina, outra
parte por um sistema confiável ou outra central.

Dependendo da concepção da usina podem existir geradores hidráulicos auxiliares ou grupo motor diesel.

Podem existir ainda nas centrais outros equipamentos elétricos, tais como cabos ou barramentos blindados
que ligam os terminais do gerador até o transformador elevador, cubículo de aterramento do neutro,
cubículos de surto etc.
SUBESTAÇÃO
A subestação junto à casa de força normalmente é uma subestação elevadora, onde a tensão de geração é elevada para
tensões adequadas à transmissão.

Os equipamentos principais de uma subestação são os transformadores de potência, transformadores de instrumentos e


disjuntores.

Transformadores de potência são máquinas elétricas estacionárias que transformam (elevam) a tensão para aquela da rede
onde o sistema estará ligado.

Transformadores de Instrumentos reduzem os valores de operação por uma relação fixa de transformação para um valor
adequado para o equipamento de medida, isolando o circuito de medida do circuito de alta tensão. Podem ser de corrente,
quando transformam a corrente, ou de potencial quando transformam a tensão.

Disjuntores são dispositivos de manobra que possuem capacidade de ligação e de interrupção.

Além destes equipamentos encontramos numa subestação chaves seccionadoras, pára-raios, capacitores etc.

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