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Gliricidia

São cerca de 6 a 9 espécies conhecidas, selvagens e cultivadas,


compreendendo arbustos e pequenas árvores. A espécie-tipo pode chegar a 12
m de altura. A inflorescência é do tipo racemosa, muito vistosa, usualmente
rósea, aparecendo no início da primavera, antes da brotação das folhas,
conferindo às árvores certa semelhança com os pessegueiros em flor e
tornando-as bastante atraentes. O uso mais conhecido das gliricídias é no
sombreamento das culturas de café e cacau e como suporte nas plantações de
baunilha (planta epífita). As gliricídias são usadas como cerca-viva, quebra-
vento e moirão vivo, além de serem consideradas excelentes como plantas
melíferas. São nativas das regiões tropicais da América Central onde são
comuns nas encostas e matas e em áreas montanhosas até a altitude de 1.500
a 2.000 m. São bastante tolerantes a estiagem mas não toleram geadas. As
espécies se propagam facilmente por sementes ou por meio de estacas. As
plantas apresentam excelente capacidade de rebrota mesmo quando
severamente podadas.

Descrição botânica e características da espécie

família Leguminosae, sub-família Faboideae (Papilionoideae). No passado, a


Gliricidia sepium foi descrita nos gêneros Robinia e Lonchocarpus. Segundo
ALLEN & ALLEN (1981), o gênero Gliricidia A G. sepium é uma árvore
caducifólia com folhagem sobre galhos grossos e irregulares que, com
freqüência, se curvam para baixo. Pode atingir de 12 a 15 metros de altura, sem
espinhos, com um tronco curto com diâmetro de até 30 cm.

A gliricídia é uma espécie característica de regiões tropicais e se adapta às


elevadas altitudes, que vão desde o nível do mar até 1.500 metros,
apresentando boa plasticidade a diferentes zonas ecológicas. No entanto, a
gliricídia apresenta melhor desempenho em regiões de clima quente, com
altitude de até 700 m. O melhor crescimento ocorre em áreas que recebem
entre 1.500 a 2.300 mm de precipitação ao ano. É uma espécie que tolera a
seca, mas não resiste a geadas (LITTLE, 1983; HUGHES, 1987; FRANCO,
1988). Temperaturas anuais entre 22 e 28ºC são características das áreas de
distribuição natural e artificial da espécie, com temperaturas máximas entre 34
e 41ºC e mínimas variando entre 14 e 20ºC (WEBB et al., 1984).

Em sua área de distribuição natural, a gliricídia cresce em uma variedade de


tipos de solo, desde solos arenosos e pedregosos até Vertissolos profundos de
cores escuras. Desenvolve-se em áreas de declives acentuados e compete
bem com ervas daninhas (HUGHES, 1987; NEVES et al., 2004). Entretanto,
não apresenta bom desenvolvimento em subsolo exposto e pobre em matéria
orgânica.

Nome Popular Gliricídia


Nome Científico (Gliricidia sepium)
Família Fabaceae
As raízes associam-se a bactérias do gênero Rhizobium, com as quais entram
em simbiose, originando um grande número de nódulos, responsáveis pela
fixação do nitrogênio (FRANCO, 1988).

Possui caule fino, lisa e esbranquiçada. Sua copa, em geral, é ampla;


entretanto, a forma da árvore é variável, dependendo da procedência do
manejo (ALTERNATIVAS..., 1992).

As folhas são alternas imparipinadas, constituídas por 7 a 17 folíolos de 3 a 7


cm de comprimento. As folhas estão reunidas em inflorescências terminais, do
tipo cacho ou racemo, e apresentam constituição típica das papilionáceas.

As pétalas são predominantes de cor lilás, com a por;ao central de estandarte


em tom creme, que funcionam como guias de néctar. O androceu é formado
por onze estemas diadelfos e o gineceu apresenta ovário superior, estilete
único e estigma bífido.

Os frutos são vagens chatas, que geralmente apresentam cor verde-palida,


podendo apresentar tonalidades arroxeadas por causa da exposição solar.
As vargens variam de 10 a 17 cm de comprimento, contendo de três a oito
sementes. As sementes são lisas, com média de 0.9 cm de diâmetro, em geral,
cor marrom apresentam dormência tegumentar quando armazenadas por mais
de 1 ano.
No Nordeste Brasileiro, a espécie vem sendo cultivadas há anos na região
cacaueira na Bahia, no sombreamento do cacau. Entretanto, somente a partir
de meados da década de 80, foram implantadas pela Embrapa Semi-Árido
ensaios de introdução da espécie nas demais regiões, inclusive nas mais
secas, visando a otimização de sistemas agroflorestais. Neste aspecto,
principalmente no estado de Sergipe, a gliricidia tem tido grande aceitabilidade
por patê dos produtores rurais, superando o interesse pela Leucena
leucocephala estabelecida desde a década de 70.
O porte pode variar de acordo com a espécie compreendendo arbustos e
pequenas árvores. A espécie-tipo pode chegar a 12 m de altura. Ela é
caracterizada como uma planta arbórea de 12 a 15 m de altura.

As sementes de gliricídia não possuem dormência. Entretanto verificou-se que,


em sementes armazenadas por mais de um ano, há um retardamento em sua
velocidade e no inicio de sua germinação. Assim recomenda-se deixá-las de
molho por 24 horas em água fria ou mergulhada em água quente (90°) por
aproximadamente 2 minutos.
Pode ser factível em regiões com regime pluviométrico acima de 600 mm
anuais, desde que efetuado no início da estação chuvosa e em leito de
semeadura bem preparado.

Apesar de mais caro, é o que assegura maior taxa de estabilidade, sendo,


portanto, o método mais seguro para regiões de maior risco climático. As
mudas são levadas ao local definitivo após dois meses de enviveiramento
prévio ao início das chuvas, com tamanho de 20 a 30 cm, quando já em fase
de crescimento.
Na produção de mudas, em viveiro, são utilizados sacos de polietileno e
semeio direto de uma a duas sementes por recipiente. Depois de
aproximadamente 5 dias, há a emergência as plântulas, e ao final de 45 a 60
dias, as mudas estarão com, aproximadamente, 25 cm de altura e aptas para
plantio definitivo no campo

Tem sido por razões obvias a maneira mais generalizada no estabelecimento


da gliricídia, que tanto podem ser diretamente plantadas no local definitivo,
como também enviveiradas (estacas mais finas) para produção de mudas em
sacos plásticos. Tem-se observado índices de pega ao redor de 50%, em
plantios diretos e acima de 70% em condições de viveiro.
No plantio por estacas, elas poderão ter dimensões de, aproximadamente, 1
cm de diâmetro por 20 em de comprimento, quando realizado em viveiro. No
plantio direto em local definitivo, as estacas devem ter de 5 a 10 cm de
diâmetro e comprimento de 0,50 a 2,50 m. As estacas devem ser
preferencialmente, plantadas logo após corte, sem traumatismos, e em covas
com pelo menos 20 cm de profundidade, para obtenção de maior percentagem
de pega.

centrosema

A Centrosema pubescens é uma planta rasteira, trepadora e perene, indígena da América do


Sul, vigorosa, podendo alcançar 0,40 m de altura. Tem folhas trifoliadas e flores grandes. As
flores têm corola lilás (violeta, rosada ou branca). Muito folhosa, não produz nenhum broto
lenhoso, inclusive quando está com 18 meses de idade. Adaptável a condições áridas e
bastante resistente à seca. Apresenta-se suficientemente apetecível, quando os animais estão
acostumados a ela, e produz, também, um bom feno. Apreciada como leguminosa, associada a
muitas gramíneas.

Destaca-se como planta forrageira de alta capacidade fixadora de nitrogênio do ar (100


kg/ha/ano), sendo usada em escala crescente, nas regiões tropicais, em menor escala, nas
regiões subtropicais. Resiste bem ao pastejo controlado, mas não tolera lotações pesadas. É
adaptada para áreas livres de geada e frio, preferindo altas precipitações e temperaturas.

Requer solos de média fertilidade, embora se estabeleça em solos de baixa fertilidade e


secos; não tolera o excesso de umidade. Produz bom feno, não é tóxica. Apresenta os
seguintes nomes em outros países: Centro (Austrália), jetirana (Argentina, Brasil), bejuco de
chivo, campanilla (Colômbia), butterfly pea (EUA).

2 – CARACTERIZAÇÕES BÁSICAS

• Nome científico: Centrosema pubescens Benth. Recentemente, foi sugerido pelo CIAT
que o nome correto para a espécie, agronômicamente conhecida como Centrosema
pubescens, fosse Centrosema molle Mart. ex Benth
• Ciclo vegetativo: perene
• Sementes: 39.600 unidades/kg
• Dormência da semente: requer tratamento
• Altura da planta: crescimento livre até 0,45 m
• Forma de crescimento: rasteiro, com longos estolões em forma de cipó e trepador
• Formas de uso: pastejo (consorciado) e produção de feno
• Digestibilidade: satisfatória
• Palatabilidade: não satisfatória
• Número de cromossomos: 2n = 20
• Precipitação pluviométrica requerida: 750 mm/ano
• Temperatura ótima: 30°C
• Geada: não tolera
• Produção da matéria seca: 4.950 kgMS/ha/ano
• Teor de proteína na matéria seca: 18 a 20%, média anual
• Tolerância a insetos e doenças: tolerante
• Tolerância a alagamento: boa, mas com pequena duração
• Fertilidade do solo para plantio: acima de média fertilidade, desenvolve-se bem em pH
de 4,9 a 5,5
• Níveis críticos de nutrientes: fase de crescimento, cálcio 1,7% na MS, fase de pré-
floração; fósforo 0,16% na MS; fase de crescimento, potássio 0,85% na MS

leucena

A leucena (Leucaena leucocephala) é uma leguminosa perene, arbórea, originária da


América Central e atualmente disseminada por toda região tropical, devido às suas
múltiplas formas de utilização (forragem, produção de madeira, carvão vegetal,
melhoramento do solo, sombreamento, quebra-vento e cerca-viva).

• Clima e solo - O melhor desempenho da leucena ocorre em regiões com precipitação


entre 600 e 3000 mm. Prefere insolação direta, perdendo as folhas quando sombreada.
A leucena não cresce bem em solos ácidos com altos teores de alumínio e,
geralmente, deficientes em cálcio, magnésio, molibdênio e zinco. O plantio deve ser
feito em solos férteis ou fertilizados, em que o pH esteja acima de 6. Para solos ácidos
recomenda-se, além da correção da acidez com 2 a 4 t/ha de calcário dolomítico
(PRNT = 100%), a aplicação de 80 a 120 kg de P2O5/ha, preferencialmente sob a forma
de superfosfato simples e de 40 kg de FTE para solos sob vegetação de cerrado. O
nível crítico interno de K, para as condições edáficas de Rondônia, foi estimado em
19,6 g/kg. Deve-se evitar os solos encharcados ou sujeitos a inundações periódicas. A
capacidade de fixação de nitrogênio pode chegar a 500 kg/ha/ano em plantas bem
noduladas e solos favoráveis.
• A leucena apresenta alta dependência às micorrizas arbusculares (MA), as quais
contribuem de forma positiva e significativa na absorção de nutrientes pouco
disponíveis para as suas raízes, notadamente o P. Nas condições edáficas de
Rondônia, as espécies de MA mais eficientes, em termos de produção de MS, foram
Scutellospora heterogama, Acaulospora muricata e G. etunicatum. Plantas de leucena,
inoculadas com A. muricata, apresentaram rendimentos de MS e quantidades
absorvidas de P significativamente superiores aos verificados com plantas não
micorrizadas e fertilizadas com 80 kg de P2O5/ha.
• Estabelecimento - deve ser semeada no início do período chuvoso
(outubro/novembro). O espaçamento e a densidade de semeadura variam de acordo
com o objetivo da utilização. Em plantios densos, destinados a cortes, o espaçamento
será de 1,0 m entre linhas, distribuindo-se 10 a 12 sementes/metro linear. a densidade
de plantio, neste caso, situa-se entre 15 e 20 kg/ha. Quando o plantio destina-se ao
pastejo direto, o espaçamento deve ser de 2,0 a 3,0 m entre linhas, com três
covas/metro linear. Neste sistema serão gastos entre 5 e 7 kg/ha de sementes. As
sementes devem ser escarificadas com água quente (80ºC por 3 a 5 minutos) ou
imersão em solução de soda caústica a 20% por uma hora. A profundidade de
semeadura deve ser de 1,5 a 2,5 cm. Para as condições edafoclimáticas de Rondônia,
as cultivares mais indicadas são Peru, Campina Grande e Cunninghan. As plantas
jovens da leucena são muito susceptíveis ao ataque de formigas, cupins e lagartas.
Durante os dois a três meses após a germinação, a cultura deve ser mantida livre da
competição das plantas invasoras, até que a leucena atinja 1,0 m de altura, quando
terá rápido crescimento, cobrindo, satisfatoriamente, o solo.
• Produtividade de forragem e composição química - a leucena cresce rapidamente e
produz bastante folhas, no entanto, a produtividade depende da cultivar, espaçamento,
solo, manejo e das condições climáticas. Em Rondônia, as produções de MS
comestível estão em torno de 8 a 12 e, 2 a 5 t/ha, respectivamente para os períodos
chuvoso e seco.
• As folhas e ramos finos da leucena são bastante nutritivos, sendo considerados um
alimento completo para ruminantes e monogástricos. As folhas e ramos jovens
apresentam teores de proteína bruta em torno de 25%, enquanto que nas folhas e
ramos mais velhos esses teores caem para 15 a 20%. A proteína é de alto valor
nutritivo, semelhante à da alfafa e seus aminoácidos encontram-se em proporções
balanceadas. Ademais, a leucena é uma excelente fonte de minerais. Sua
digestibilidade da MS pode variar de 50 até 70%. Os ganhos de peso estão em torno
de 500 a 900 g/an/dia e de 600 a 800 kg/ha/ano.
• Utilização e manejo - A leucena tem sido largamente utilizada para bovinos, caprinos,
bubalinos e ovinos, havendo, contudo, restrições ao seu uso para eqüinos. Em um bom
sistema de manejo, a leucena deve contribuir com aproximadamente 30% da
alimentação. A utilização poderá ser feita de diversos modos, destacando-se os
seguintes:
• a) Cortar os ramos e fornecê-los frescos aos animais, triturados ou não. O corte poderá
ser efetuado a 50 a 80 cm acima do solo, ou quando as plantas atingirem entre 1,4 a
1,6 m de altura. Cortes a cada 60 a 90 dias, normalmente, garantem a manutenção
contínua da produtividade e asseguram a persistência das plantas;
• b) Cortar os ramos e deixá-los secarem ao sol para que os folíolos sejam fenados e
desprenderem-se dos ramos. Este feno é de excelente qualidade, podendo ser
comparado ao da alfafa;
• c) Deixar as plantas crescerem até se tornarem árvores. As sementes caem, germinam
e os animais se alimentam das plântulas e dos ramos mais baixos das plantas adultas.
No caso de escassez de forragem, pode-se cortar e utilizar os ramos mais altos;
• d) Colocar os animais em áreas isoladas cultivadas com leucena (bancos-de-proteína)
para pastejo. Os animais devem entrar quando as plantas atingirem 1,0 a 1,5 m de
altura, as quais devem ser rebaixadas até 50 a 70 cm do solo. A área do banco de
proteína deve corresponder 10 a 30% da pastagem. Sugere-se o acesso dos animais
três a quatro vezes/semana, sendo o período de pastejo de duas a três horas/dia,
dependendo da disponibilidade de forragem.
• A leucena possui raízes pivotantes e profundas, as quais lhe conferem mais tolerância
ao déficit hídrico, além de proporcionar maior retenção de folhas verdes durante o
período seco. No entanto, para que a leucena possa contribuir efetivamente para o
aumento da produção de forragem e melhoria da qualidade nutricional das pastagens,
notadamente durante o período seco, torna-se necessário seu adequado manejo
durante o período chuvoso. Em Rondônia, constatou-se a viabilidade do diferimento de
pastagens de leucena, no final do período chuvoso, de modo a acumular forragem para
a suplementação dos rebanhos no período seco. O diferimento em abril com utilização
em agosto e, o diferimento em fevereiro com utilização em junho, proporcionou
forragem com maiores teores de P e cálcio. Visando conciliar rendimento e qualidade
da forragem, recomenda-se o seguinte esquema de manejo: diferimento em fevereiro
para utilização em junho e setembro e, diferimento em março para utilização em julho e
agosto.

Série Leguminosas Tropicais - Gênero Canavalia (Canavalia


ensiformes – Feijão de Porco)
HERBERT VILELA
Engenheiro Agrônomo e Doutor

1 – INTRODUÇÃO

A Canavalia ensiformes (L) é uma leguminosa anual, herbácea, originária da América


tropical, rústica, rasteira e apresenta um crescimento lento. É resistente às altas temperaturas e
à seca. Não tem boa palatabilidade, sendo, portanto pouco usada como pastagem. Além do
que, a canavalia produz grandes vagens, que, se consumidas em quantidade, podem ser tóxica
aos animais. Sua semente cozida é consumida pelo homem.

Nomes comuns: jack bean (Sul da África e Zimbabwe), sword bean (Austrália), one-eye bean
(Oeste da Índia), feijão de porco (Brasil), horse gram, chickasaro lima bean, overlock (EUA).

2 – CARACTERIZAÇÕES BÁSICAS

• Nome científico: Canavalia ensiformes (L)


• Origem: América tropical
• Altura da planta: crescimento livre até 0,80 m
• Ciclo vegetativo: anual
• Forma de crescimento: rasteiro, trepador
• Palatabilidade: baixa
• Formas de uso: adubo verde
• Proteína no grão: 36,3% PB na MS
• Proteína na forragem: 11,2% PB na MS, na silagem 10,6%
• Produção da matéria seca: 7-9 t MS/ha/ano
• Tolerância a insetos e doenças: tolerante
Plantas de Feijão de Porco

3 – RECOMENDAÇÕES AGRONÔMICAS

• Fertilidade do solo: acima de baixa fertilidade


• Forma de plantio: semente
• Modo de plantio: em linha ou a lanço
• Sementes necessárias: 100 kg/ha
• Dormência da semente: inexistente
• Espaçamento: 0,20 x 0,50m
• Profundidade de plantio: 3 a 5cm
• Tempo para a utilização: 60 a 90 dias (adubo verde)
• Tolerância à seca: alta
• Tolerância ao frio: baixa
• Toxidez: as sementes contêm o aminoácido canavanina que é convertido em uréia
nível tóxico: 28 g de semente/0,73 kg de peso vivo (bovinos)
• Fertilização: de acordo com as recomendações técnicas determinadas pela análise de
solo
• Pureza: mínima 95%
• Germinação: mínima 70%

feijão-de-porco é uma leguminosa


utilizada para adubação verde, que apresenta simbiose com bactérias da família
Rhizobiaceae, genericamente denominada rizóbio.
O feijão-de-porco é uma planta tropical, da família Fabaceae, amplamente
cultivada nos países tropicais como cobertura verde. Sua associação, com bactérias
fixadoras de nitrogênio ocorre naturalmente, resultando na formação de nódulos
radiculares (LORENZI, 1995).
A planta, ereta, anual, desenvolve-se bem em solos ácidos. Suas folhas grandes
fornecem boa cobertura. Além disso é comestível: suas folhas são usadas como verdura,
e as sementes são cozidas como feijão, embora tenham que passar por tratamento prévio
para eliminar as várias toxinas que possuem. Entre essas estão um aminoácido que
destrói células intestinais, diminuindo a absorção de alimentos, e um hemoaglutinante
que é usado em laboratórios clínicos. A planta tem também um neurotóxico, mas que é
destruído na ingestão (LORENZI, 1995).
Do feijão-de-porco têm sido extraídos os princípios ativos que agem como
inseticidas, herbicidas - a planta apresenta alelopatia - e fungicidas. A Radiobrás
anunciou a descoberta nessa planta de uma proteína semelhante à insulina (LORENZI,
• 1995).

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