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RESUMO – A adsorção é uma operação que envolve a transferência de um constituinte
de um fluido para a superfície de uma fase sólida. Este relatório teve como objetivo a
construção da isoterma de equilíbrio com ajuste de dados em dois modelos: Langmuir e
Freundlich; e ainda a construção da curva de ruptura. Para isso, construiu-se uma curva
de calibração com concentração em função da absorbância, no comprimento de onda de
665 nm para as concentrações de 1 a 5 ppm, obtendo-se, assim, um R² de 0,99. Na
adsorção em batelada, utilizou-se as concentrações de 10 a 80 ppm, para a construção
das isotermas de Langmuir e de Freundlich, obtendo um melhor ajuste para a primeira
(R²=0,99) e o tipo da isoterma como sendo favorável. Na a adsorção em leito fixo a
concentração inicial foi de xx ppm, a altura de leito de xx cm e a vazão da bomba
peristáltica de xx ml/s. Construiu-se a curva de ruptura cujo ajuste quadrático apresentou
um R² igual xx. O tempo de ruptura foi de aproximadamente xx minutos.
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1. INTRODUÇÃO (FONTE 14)
A adsorção envolve a transferência de um constituinte de um fluido para a superfície de
uma fase sólida (FOUST et al., 1982). Segundo Ruthven (1984), como os componentes
adsorvidos (adsorvato) concentram-se sobre a superfície externa, a adsorção será mais favorável
à medida que se tenha uma superfície externa maior por unidade de massa sólida, e, por conta
disso, geralmente os adsorventes são sólidos com partículas porosas.
De acordo com Nascimento et al. (2014), com base na natureza das forças envolvidas, a
adsorção pode ser classificada quanto à intensidade de duas maneiras distintas: a adsorção física
e a química. Na adsorção física, o adsorvato se liga à superfície do adsorvente através de uma
interação fraca atribuída às forças de Van der Waalls, enquanto na quimissorção se dá por meio
da partilha de elétrons entre as moléculas do adsorvato e a superfície do adsorvente, resultando
em uma reação química, que ocasiona uma nova ligação química bem mais forte.
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2. EQUAÇÕES
𝑋 𝑁𝑚 𝐾𝐶
= (1)
𝑊 1+𝐾𝐶
𝐶 1 1
= 𝑁 𝐶 + 𝐾𝑁 (2)
𝑋/𝑊 𝑚 𝑚
1
𝑅𝐿 = 1+𝐾𝐶0 (3)
1
𝑋
= 𝐾𝑓 𝐶 𝑛 (4)
𝑊
𝑋 1
log (𝑊) = log 𝐾𝑓 + 𝑛 log 𝐶 (5)
(6)
(7)
(8)
(9)
(10)
2
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3. METODOLOGIA
3.1. Materiais
A prática de Adsorção foi realizada no Laboratório de Processos do Curso de
Engenharia Química, localizado no Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da UFMA.
Para realizar o experimento usou-se os seguintes materiais: uma solução de metileno 150
ppm; água destilada, balões volumétricos, balança analítica, esferas de vidro, erlenmeyers,
tubos de ensaio, proveta, béquer, agitador com banho termostático, cubeta,
espectrofotômetro, coluna de vidro, cronômetro e bomba peristáltica.
Para o experimento em batelada, foram feitas soluções de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 80
ppm foram tiradas alíquotas de 100 ml para colocar em erlenmeyers, juntamente com 150 g de
esferas de vidro. Com tudo pronto, foi colocado os erlenmeyers para agitação constante por
duas horas para se atingir o equilíbrio. Após esse tempo, foram coletadas amostras do
sobrenadante para que, em duplicata, fosse medido o valor da absorbância no espectrofotômetro
em comprimento de onda de 512 nm.
Outra parte da prática, é ver como funciona a adsorção em modo dinâmico em leito fixo,
nessa etapa é realizado o experimento utilizando um sistema contendo uma bomba peristáltica
e um leito adsorvente com dimensões 15 cm de altura e 2,5 cm de diâmetro. Como mostra a
figura 1, a seguir:
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Nessa etapa, adiciona-se as esferas de vidro na coluna de adsorção, é preciso que seja
conectado mangueiras de silicone, para o fluido poder correr pelo sistema, com o tudo pronto,
ligou-se a bomba peristáltica, regulando a vazão do equipamento na posição 2. No fim do
experimento e com o auxílio de um béquer e um cronômetro foi anotado o tempo para encher
o béquer e assim, calcular a vazão. Foi adicionado pela entrada inferior da coluna de adsorção
a solução de azul de metileno com o auxílio da bomba peristáltica. Logo após, iniciou-se a
amostragem de solução pela mesma saída, como mostra o roteiro. Conectou-se a mangueira de
silicone a base do leito e aguardou-se até que a solução saia pela outra extremidade. Amostras
foram coletadas em intervalos de tempos distintos, as quais foram analisadas posteriormente no
espectrofotômetro.
4. RESULTADOS
4.1. Curva de Calibração
Inicialmente, construiu-se uma curva de calibração para os dois experimentos. Para isso,
foram feitas leituras da absorbância de 5 amostras em duplicata, nas concentrações de 1 a 5 ppm
do corante azul de metileno, em um espectrofotômetro com o comprimento de onda de 665 nm.
Os dados obtidos para cada concentração permitiram a construção do gráfico Concentração x
Absorbância ilustrado na Figura 2.
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5 y = 4.7792x + 0.3101
Concenração (ppm)
R² = 0.9964
4
0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2
Absorbância
.
Figura 2 – Curva de calibração
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1.20E-07
1.00E-07
8.00E-08
X/W (mol/g)
6.00E-08
4.00E-08
2.00E-08
0.00E+00
0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6
C.final (mg/L)
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Sabendo que a isoterma linear nos diz que a massa de adsorvato retida por
unidade de massa do adsorvente é proporcional à concentração de equilíbrio do
adsorvato na fase líquida, foi feito ainda a linearização da curva da isoterma de
Langmuir (Figura 2) para avaliar tal comportamento. A reta obtida na linearização foi
y = 95,774x – 85, 573 com um coeficiente de correlação de 𝑹𝟐 = 0,99, mostrando um
bom ajuste aos dados experimentais.
70.00
y = 95,774x - 85,573
60.00 R² = 0,9932
50.00
C/x/w (g/L)
40.00
30.00
20.00
10.00
0.00
1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6
Conc. final (mg/L)
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Nm (mol/g) 0,01
K (L/mol) -1,16E-4
RL 0,99
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-6.90
-3.1 -3.05 -3 -2.95 -2.9 -2.85 -2.8 -2.75
-7.00
-7.10
Log x/w (g/L)
-7.20
-7.30
y = 1.9745x - 1.4995
R² = 0.4265
-7.40
-7.50
-7.60
Log C (g/L)
Kf 0,01
n 0,51
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operação e ao uso de equipamentos de mais baixo custo. Nesse tipo de operação, o sólido
adsorvente e o fluido que contêm o adsorvato ficam em contato durante todo o tempo do
experimento sendo possível a obtenção de parâmetros cinéticos e o estudo das isotermas de
equilíbrio (MALVESTIO, 2010).)
Para a operação do escoamento, usou-se uma proveta de 50 ml. Nesse, foi introduzida a
mangueira da saída da bomba e, com ajuda de um cronômetro, marcou-se o tempo preciso e em
triplicata, para alcançar o seu volume de 20ml.
20 87
20 90 89 0,2247191
20 90
A vazão utilizada foi determinada com a divisão do volume preenchido (20 mL) pelo
tempo médio que levou para o preenchimento do frasco (89 s), obtendo valor igual a 0,224
mL/s. Os dados para a obtenção da curva de ruptura encontram-se na Tabela 5.
0,224 80 15 230
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a leitura. Por essa razão alguns valores foram retirados para a construção da curva de ruptura,
apresentando um melhor ajuste.
Dispondo dos valores das concentrações encontrou-se os valores de C/C0 para cada
período o que possibilitou a elaboração da curva de ruptura mostrada na Figura 6.
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Curva de Ruptura
0.07
0.06
0.05
0.04
y = -2E-08x2 + 7E-05x + 0.0006
0.03 R² = 0.9715
0.02
0.01
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
O valor achado de CLNU foi de 3,59 cm, isto é, 23,9% do comprimento total do leito
não foi aproveitado. Para que a coluna tenha um aproveitamento superior, utilizando o mesmo
adsorbato, teria como alternativa atuar em uma vazão mais baixa, já que o CLNU depende
exclusivamente do adsorbato e da velocidade do fluido mas lembrando que o aproveitamento
do leito foi eficiente pois teve um aproveitamento superior a 70%.
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6. REFERÊNCIAS
FOUST, S.A.; WENZEL, A.; CLUMP, W. C.; MAUS, L.; ANDERSEM, B. L. Princípios das
Operações Unitárias. LTC – Livros Técnicos e Científicos, Editora AS, Rio de Janeiro, 1982.
RUTHVEN, D. M. Principles of Adsorption and Adsorption Process. New York: John Wiley
& Sons, 1984.
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