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Resgate Veicular Nível I – 2014 Vs 01
Agenda do curso
1o Dia 08:00 horas - Abertura
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Lição 1 – Introdução
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Lição 1
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS:
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
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APRESENTAÇÃO
Dinâmica de
apresentação
DINÂMICA DE IDENTIFICAÇÃO
DAS EXPECTATIVAS DO GRUPO
CONTRATO
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FINALIDADE DO CURSO
MÉTODO DE ENSINO
OBJETIVO DE DESEMPENHO
OBJETIVOS DE CAPACITAÇÃO
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AVALIAÇÃO
Instrumentos
AVALIAÇÃO DO CURSO
Avaliação diária
Ao final de cada dia o instrutor organizará um brainstorming (tempestade de
ideias) para identificar os pontos positivos e pontos a melhorar observados
durante o dia
Avaliação final
Ao final do curso os participantes entregarão uma avaliação escrita do curso
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ORIENTAÇÕES GERAIS
Proibição de fumar
Baú
Quebras de segurança
Procedimentos de emergência
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Local:__________________________________Data: _______________
As lições do curso:
Utilizando o formulário abaixo, preencha os espaços com sua impressão sobre
o curso realizado. Inicialmente preencha os aspectos relativos ao conteúdo da
lição e, em seguida, avalie o instrutor da matéria, atribuindo uma nota de 0 a
10.
NOTA
LIÇÕES BREVE COMENTÁRIO
Conteúdo Instrutor
01. Introdução
02. Princípios de resgate
03. Dinâmica dos acidentes
04. Elementos estruturais dos automóveis
05. Gerenciamento de riscos
06. Ferramentas e equipamentos resgate
07. Técnicas de resgate I
08. Operações de resgate veicular
Curso como um todo
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Lição 2
Considerações Iniciais
Por isto, a preparação de uma equipe de resgate deve envolver algo mais do
que a simples habilidade de manusear as ferramentas e equipamentos
peculiares à atividade de resgate veicular, mas deve englobar o conhecimento
da doutrina de resgate, dos elementos estruturais dos automóveis,
aprendizagem das rotinas, estabelecimento de uma capacidade decisória e o
desenvolvimento da capacidade para trabalhar em equipe.
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Conceitos
Resgate veicular
Desencarceramento
Extração
Princípios de atuação
Abordagem integrada
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Abordagem integrada
Ciclo Operacional
Acionamento
Resposta
Finalização
Prontidão
A fase inicial da operação inicia antes do acidente propriamente dito. Esta fase
inclui todas as medidas com o objetivo de que os recursos estejam preparados
para o acionamento. Nesta fase é preciso que estejam prontos:
Pessoal
Material
Técnicas
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Planejamento prévio
Acionamento
Recebimento da chamada
O trem de socorro
Guarnição de resgate
Resposta
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Finalização
Nesta fase são tomadas todas as medidas necessárias para que os recursos
empregados retornem à situação de prontidão, fechando assim o ciclo
operacional.
Rotina de resgate
Dimensionar a cena
Gerenciar os riscos
Desencarcerar
Extrair
Transporte e transferência
Estabelecer o Comando
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Posto de comando
Assim que possível, o comandante deve também estabelecer onde será o seu
posto de comando. O posto de comando deverá ser estabelecido em um local
seguro, visível, de fácil acesso e que permita na medida do possível o controle
visual das principais atividades. Logo que seja estabelecido, o local do posto
de comando deve ser comunicado através do rádio.
Transferência do comando
Dimensionar a cena
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Dinâmica do acidente
Riscos na cena
Dificuldades de resgate
O que aconteceu?
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Triagem
Gerenciar os riscos
Uma vez que a cena esteja dimensionada, é preciso tornar a cena segura,
gerenciando os riscos identificados. Para isto, é preciso adotar uma
metodologia para a análise de risco potencial na cena.
Risco potencial
Ameaça
Vulnerabilidade
Risco aceitável
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___________________________________________________
Operação segura
Gerenciamento de riscos
Principais ameaças
Tráfego
Curiosos
Produtos perigosos
Vazamento de combustível
Incêndios
Acessar as vítimas
O acesso às vítimas deve ser obtido assim que a cena seja considerada segura
para tal. O primeiro acesso deverá ser obtido, sempre que possível, ainda de
fora do veículo, iniciando-se de imediato a avaliação inicial da vítima. Ao
mesmo tempo, um segundo socorrista deverá adentrar o veículo a fim de
tornar o interior do veículo seguro e garantir a estabilização da coluna cervical
das vítimas.
Critérios de acesso
O resgatista deve buscar, sempre que possível, utilizar o acesso mais simples,
a fim de não tornar a operação desnecessariamente complexa. Por isso, ao
identificar o acesso que será utilizado deverá seguir a seqüência:
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Teto: se uma porta também não puder ser utilizada para o acesso,
uma alternativa é o rebatimento ou retirada do teto; e
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Aplicar oxigenioterapia; e
Desencarceramento
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Grau III: quando partes do veículo estão em contato direto com o corpo
das vítimas, causando lesões e impedindo a sua movimentação.
Para esta avaliação duas perguntas devem ser respondidas:
Resgate leve
Cortar roupa
Retirar sapato
Forçar porta
Resgate pesado
Retirar porta
Afastar painel
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Fazer 3a porta
Extração
Uma vez a vítima esteja desencarcerada, ela deve ser extraída do veículo de
acordo com o critério de transporte. Quem define este critério é o comandante
da guarnição de socorristas, com base no status da vítima (escala CIPE):
Avaliação dirigida
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Transporte e transferência
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Lição 3
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Lei da inércia
Esta lei determina que uma determinada quantidade de energia não pode ser
criada nem destruída, mas sim transformada.
Assim, por exemplo, quando um veículo está em movimento ele possui uma
certa quantidade de energia, que denominamos energia cinética. Quando ele
pára, ao colidir com um muro de concreto, esta energia cinética não
desaparece, mas é transformada em outra forma de energia, principalmente a
energia mecânica que produz os danos na estrutura do veículo e as lesões nos
seus ocupantes.
Energia cinética
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Esta lei determina que a toda ação corresponde uma reação, de mesma força,
intensidade e direção, porém sentido contrário.
Assim, por exemplo, a mesma força que um veículo aplica sobre um poste ao
colidir com ele, é aplicada sobre o veículo em mesma força, intensidade e
direção.
Troca de energia
Densidade
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Superfície
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Os padrões de colisões
Colisão frontal
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Colisão traseira
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Colisão lateral
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Mecanismo de lesão:
O mecanismo de lesão se
dá principalmente pelo
contato direto da lataria
que invade o habitáculo e
o corpo dos ocupantes
Danos no veículo:
Amassamento da lateral
do veículo, incluindo o
trancamento das portas
do lado atingido, diminuição da altura do teto, deslocamento
dos assentos e rebaixamento do painel. É muito importante
observar o grau de intrusão do habitáculo, ou seja, quanto do
espaço dos ocupantes está preenchido pela lataria amassada.
Lesões prováveis: Primariamente lesões em todo o corpo
do lado do impacto, destacando-se traumatismo craniano,
fratura de fêmur e pélvis, lesão de tórax (pneumotórax e
hemotórax), lesão de braço/antebraço e de escápula.
Secundariamente lesões mais leves no lado oposto ao do
impacto.
Capotamento
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Guilhotina
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Lição 4
OBJETIVOS:
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Painel
Zonas Colapsáveis
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1.1 Estrutura
No que dizem respeito à estrutura dos veículos, elas podem ser basicamente
com chassi (longarinas rígidas sob o veículo) ou monobloco, embora o primeiro
tipo seja cada vez mais difícil de ser encontrado em veículos de passeio.
Monobloco/space frame: Este tipo de construção une diferentes molduras
estruturais (space frame) de forma a aumentar a resistência do conjunto.
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1.4 Materiais
Materiais da carroceria
Atualmente os materiais mais utilizados nos automóveis são o aço, o plástico e
o alumínio (alguns veículos utilizam fibra de carbono mas são muito raros).
Entre materiais plásticos podemos destacar algumas características:
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Uma vez que o impacto pode vir de qualquer direção, barras de material
altamente resistente são instaladas no interior das portas para reduzir a
penetração no compartimento dos passageiros em um impacto angular nas
laterais do veículo. Estes reforços são mais efetivos em impactos não
perpendiculares, pois desviam o veículo que está batendo e reduzem a troca
de energia.
Normalmente estas proteções são feitas por estruturas de aço Micro Alloy ou
Boro, que correm longitudinalmente da área das dobradiças até o trinco. Este
equipamento é 4 a 6 vezes mais forte do que os anteriormente utilizados, com
importantes conseqüências para as táticas de resgate.
O uso de material mais duro nas dobradiças e fechaduras interage com os
reforços laterais para manter a segurança do compartimento dos passageiros,
mantendo as portas fechadas durante o impacto (diminuindo a chance de
ejeção de passageiros).
1.7 Vidros
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2. Airbag
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para cabeça e até mesmo para proteção dos membros inferiores, como os
encontrados nos veículos mais seguros.
Nas colisões frontais os passageiros continuam a se mover para frente e o
veículo se deforma. Mesmo que os passageiros estejam usando o cinto de
segurança, a cabeça e o tronco se movem em direção ao volante, pára-brisas
e painel. Nesses casos apenas o cinto de segurança pode não proteger a
vítima, sendo necessário o complemento com o air bag.
Convém salientar que o air bag não substitui o uso do cinto de segurança,
tanto que os fabricantes de automóveis se referem a ele como um sistema
suplementar de contenção (Supplemental restraint systems – SRS). Se um
passageiro estiver sem o cinto de segurança, no momento do acidente, sua
2.2 Funcionamento
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2.3 Modelos
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3. VEÍCULOS HÍBRIDOS
Chamamos de veículos híbridos aqueles que possuem dois tipos de motores
para a sua movimentação, um motor elétrico e um motor a gasolina. O motor
elétrico é usado para baixas velocidades e é acionado por um sistema de
baterias (12V), normalmente localizadas na parte traseira do veículo. Embora
não possuam grande autonomia de deslocamento e desenvolver grandes
velocidades, o motor elétrico tem a vantagem de não poluir o meio ambiente,
uma vez que não despeja na atmosfera o gás carbônico (CO2), considerado
um dos responsáveis pelo aquecimento global.
Nos veículos híbridos, os cabos de alta voltagem são identificados por uma
cobertura de cor laranja. Normalmente estes cabos estarão protegidos no
interior da estrutura do veículo, não estando ao alcance dos resgatistas. Em
hipótese alguma toque, corte ou abra nenhum cabo ou outro componente de
alta voltagem.
Salienta-se que os veículos híbridos, quando estiverem com os motores
elétricos acionados podem parecer desligados. No entanto, a qualquer
momento podem se movimentar ao usar o motor elétrico que se encontra
ativo. Para evitar acidentes, deve ser desligado o conjunto de baterias e
assegurar-se que o interruptor principal da ignição esteja desligado e retirar a
chave da ignição.
As técnicas para o desencarceramento de vítimas nestes veículos são as
mesmas adotadas nos veículos convencionais.
4. VEÍCULOS BLINDADOS
4.1 GENERALIDADES
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MASSA DA VELOCIDA
NÍVEIS TIPO DE MUNIÇÃO VIDROS USO
MUNIÇÃO -DE (m/s)
22 LRHV 2.6 320 ± 12
I permitido
38 Special 10.2 259 ± 15
357 Magnum JSP 10.2 381 ± 15
IIA 18 mm permitido
9 mm FMJ 8.03 332 ± 12
357 Magnum JSP 10.2 425 ± 15
II permitido
9 mm FMJ 8.03 358 ± 15
44 Magnum 15.55 426 ± 15
IIIA 21 mm permitido
9 mm FMJ 8.03 426 ± 15
III Fuzil 7.62 mm 9.7 838 ± 15 33 mm restrito
.30 Cal SP / 7.62 X 51
NATO
IV 10.8 868 ± 15 41,5 mm proibido
5.56 (.223)FMJ / 7.62 X
39 FMJ / 30.06 SP
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Over lap
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Lição 5
Objetivos:
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Risco potencial
Ameaça
Vulnerabilidade
Risco aceitável
Operação segura
Gerenciamento de riscos
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Principais ameaças
Tráfego
Vazamento de combustível
Incêndios
Produtos perigosos
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Mas o ato inseguro que mais contribui para ferimento de bombeiros na cena
do acidente é:
Não utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) durante operações
de resgate.
Capacete
Roupa de proteção
Luvas
Calçados
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No círculo externo
No círculo interno
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RELATÓRIO DA SITUAÇÃO
Uma vez completada a avaliação, os resgatistas reportam a situação ao
comandante, que estabelece a estratégia de resgate e escolhe as táticas para
sua realização.
Caso haja múltiplas vítimas, a triagem deve ser feita imediatamente utilizando
o sistema START (Simple Trageand and Rapid Treatment – Triagem Simples e
Tratamento Rápido), atribuindo uma tarja ou fita para cada vítima e reportando
a situação ao comandante que, de posse das informações dimensionará os
meios necessários e determinará as linhas de ação segundo um plano padrão
para acidente com múltiplas vítimas (EMV).
Quando o comando é estabelecido e o trabalho de dimensionamento inicial da
cena é completado, é hora de desenvolver o plano de ação básico e as
condutas específicas iniciadas. Estas informações é que compõem nossa tática
e estratégia de resgate. A estratégia é o objetivo ou plano básico para a ação.
Um objetivo genérico típico em uma situação de vítima encarcerada é
desencarcerar a vítima da maneira mais segura e eficiente e encaminha-la
para a equipe cirúrgica do centro médico de referência em um período máximo
de 60 minutos a contar do momento do acidente (hora dourada do trauma).
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Zona quente:
Zona morna:
Zona fria:
Posto de comando
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desde uma área geográfica de onde permanece disponível até uma viatura
especial de comando.
Palco de ferramentas
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Vazamento de combustíveis
Bocal de abastecimento
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A partir do momento que o fogo passa a tomar conta de todo o veículo, o fato
dele ser movido a GNV passa a não ter mais importância, devendo-se adotar o
padrão de combate a incêndio em veículo. A única observação a ser feita é de
se evitar direcionar um jato compacto diretamente sobre o cilindro aquecido
(temperatura maior que 590ºC), pois poderá perder resistência mecânica e
romper no ponto onde estiver recebendo o jato. Nesse caso, o cilindro deverá
está carregado de GNV e nenhum dos dispositivos de segurança anteriormente
descritos ter funcionado.
Incêndio no veículo
Princípios de combate
Sempre que possível o combate deve ser feito por viatura com capacidade de
combate a incêndio (bomba de incêndio e reserva de água) utilizando duas
linhas (ataque e proteção) priorizando a preservação do compartimento dos
passageiros. A guarnição deverá utilizar EPR (equipamento de proteção
respiratória) tendo em vista a emissão de gases tóxicos. Se houver duas
guarnições na cena da emergência, de incêndio e de resgate, a primeira
gerencia o incêndio e determina o momento em que o resgate pode iniciar.
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Energia elétrica
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Estabilização do veículo
Meios de estabilização
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Quando o veículo está sobre uma das laterais existe uma tendência natural
das testemunhas em empurrar o veículo acidentado de volta para a posição
normal. Eles não conseguem compreender que este movimento pode causar
ou agravar as lesões nos ocupantes do veículo. Por isso, o veículo deve ser
estabilizado sobre a lateral.
Posições do veículo
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O veículo sobre o teto pode estar em uma das quatro posições abaixo:
Horizontal, com o teto amassado, achatado contra o corpo do veículo,
com o capo e o bagageiro em contato com o solo.
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Quando um veículo é
consideravelmente maior do que o
outro como quando um carro de
passeio colide com um caminhão. A
prioridade de estabilização neste caso
é para evitar algum movimento do
veículo de cima, bem como reduzir a
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Sistemas do veículo
Bateria
Sempre que for cortar ou desconectar o cabo de uma bateria, inicie pelo POLO
NEGATIVO.
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Os modelos de veículos mais recentes possuem air bags tipo cortina que
se expandem a partir do teto, logo acima da porta, entre as colunas A e C. Air
bags tipo cortina salvam vidas, mas os resgatistas podem ser vítimas deles
com resultados bastante graves se forem acionados enquanto o resgatista
avalia os ocupantes do veículo pela janela.
Desative o air bag tipo cortina utilizando uma ferramenta para remover
a capa que há dentro da coluna C e desconectando a conexão elétrica do
dispositivo gerador de gás.
O air bag lateral dos BMWs estão na coluna A, bem próximo ao painel.
Eles estão acondicionados na coluna A e na moldura superior da porta até o
topo da coluna B. Um impacto lateral aciona o dispositivo, protegendo a
cabeça do motorista e dos ocupantes do banco da frente . Como o air bag tipo
cortina, o air bag lateral pode lesionar gravemente um resgatista que esteja
com a cabeça na janela durante o acionamento. Solução: Desconectar a
bateria.
A maioria dos carros da categoria premium possuem air bags na porta.
Alguns veículos mais baratos também oferecem esta opção. A inércia ativa a
maioria deles, então é preciso cuidado quando estiver forçando uma porta. Se
uma ferramenta sob pressão escapa ou quebra o trinco da porta, pode causar
impacto suficiente para que o sensor de inércia seja ativado, ativando por
conseqüência o air bag. Alguns carros possuem air bag lateral nas portas
traseiras, que representam a mesma ameaça que os dianteiros. Desconecte as
baterias.
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Resgate Veicular Nível I – 2014 Vs 01
Outros veículos possuem air bags sob o painel (Air bag de joelho), para
prevenir lesões nos membros inferiores em colisões frontais. Desconecte a
bateria para desativar estes air bags.
Alguns modelos podem ser acionados duas vezes. Uma carga menor
ativa o air bag em acidentes abaixo de 50 Km/h. A carga menor e uma carga
auxiliar ativam o air bag se os sensores do MSD detectarem que o impacto é
superior a 50 Km/h.
Infelizmente, um resgatista despreparado pode ver o air bag acionado e
presumir que os air bags não constituem mais uma ameaça. Solução:
Desconecte a bateria a fim de evitar este erro potencialmente perigoso. Mas
lembre-se: as baterias podem estar localizadas em vários lugares do veículo,
então você pode ter que procurar bastante antes de achá-la. Para sanar a
dúvida sobre a localização da(s) baterias deve-se consultar as Fichas de
Resgate Veícular no deslocamento para ocorrência ou na Central de
Emergências.
Regras gerais
Pré-tensionadores
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Produtos perigosos
de Emergências da ABIQUIM.
336
1206
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Oficial de segurança
É preciso lembrar que o gerenciamento de riscos é efetuado como
prioridade estratégica é um determinado momento da operação, mas
continua sedo feito durante toda a operação. Esta preocupação é
principalmente do Comandante da Operação, mas seguindo o princípio
da modularidade do SCO, ele pode delegar esta atividade, designando
um oficial (ou encarregado) de segurança. Este encarregado de
segurança é quem vai identificar e gerenciar os riscos durante toda a
operação, possuindo inclusive autoridade para interromper qualquer
ação que julgue perigosa.
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LIÇÃO 6
OBJETIVOS:
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EQUIPAMENTOS DE ESTABILIZAÇÃO
1. Calços
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1.1.1 Blocos
Blocos tipo paralelepípedo com tamanho normalmente utilizado de 5 x 10 x 45
centímetros e 10 x 10 x 45 centímetros.
1.1.2 Cunhas
1.3 Cabos
Utilizados para realizar a ancoragem e estabilização dos veículos
sinistrados, devendo sua constituição ser de fibra sintética, do tipo
estático, de diâmetro variando de 08 a 14 mm, devendo resistir ao
atrito e possuir elevada carga de ruptura, semelhante ao destinado ou
salvamento em altura.
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Resgate Veicular Nível I – 2014 Vs 01
2.2 Halligan
2.3 Pé de Cabra
3 FERRAMENTAS DE CORTE
Serra de arco comum, tipo tico-tico, com lâminas para corte de metal.
Normalmente esta serra é utilizada em conjunto com um spray que pulveriza
um lubrificante (óleo fino ou água com sabão).
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Resgate Veicular Nível I – 2014 Vs 01
Tesoura com ponta romba para o corte do cinto de segurança e tecidos que
estejam agindo como encarceradores (resgate leve). No caso específico do
cinto de segurança, há os cortadores próprios para esta finalidade.
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3.5 Moto-serra
3.7 Glas-master
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Resgate Veicular Nível I – 2014 Vs 01
pequena ponta, para furar a vidro laminado e uma serra para cortá-lo,
trazendo ainda embutido no punho um window punch, ferramenta utilizada
para quebrar vidros temperados.
4 FERRAMENTAS DE TRAÇÃO
Tracionadores para uso com fitas de cordura, que são comercializadas para
fixação de motocicletas em carretinhas ou de cargas em racks.
4.3 Tirfor
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5 MACACOS
6 ALMOFADAS PNEUMÁTICAS
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7 FERRAMENTAS HIDRÁULICAS
7.1 Porto-power
O Porto-power é um equipamento
originalmente utilizado por funileiros
para o conserto de automóveis batidos,
que nos anos 80 e 90 foi muito usado por
equipes de resgate no Brasil devido à
sua versatilidade e baixo custo. O seu
princípio de funcionamento é simples.
Através de uma bomba manual, há o
movimento de uma alavanca sobre um
pistão em um vaso com óleo, a pressão
hidráulica gerada é transmitida por
mangueira (3/8”) até mover o pistão da
peça que será utilizada. O atrativo do Porto-power é a grande quantidade de
acessório que dispõe, permitindo que mesmo desenvolvendo pequenas forças
possa ser bastante útil em uma cena de resgate onde não se dispõe das
ferramentas mais sofisticadas (e caras) Os principais acessórios utilizados são:
- Cilindro de afastamento de 10 toneladas que a partir de um comprimento de
298 mm pode chegar até 760 mm com as adaptações de que dispõe;
1
1 psi eqüivale a 14,7 Bar
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Só no início dos anos setenta, foram realizados esforços para desenvolver uma
tecnologia de resgate com ferramentas hidráulicas, devido a um acidente
trágico que aconteceu em 1970. George Hurst, um engenheiro e mecânico
entusiasta por corridas de automóveis, testemunhou acidente fatal durante
uma corrida de carro de Indy. Em conseqüência do acidente, o piloto não podia
ser resgatado rapidamente das ferragens que o prendiam, e Hurst apresentou
a idéia para uma ferramenta de resgate hidráulico para ser utilizada em pistas
de corridas.
Ele então buscou o auxílio do seu amigo Mike Brick, para projetar e construir o
dispositivo. A primeira ferramenta hidráulica era montada em uma armação
na fachada de um carro. Pesava mais de 500 libras (cerca de 172 Kg), não
podendo ser considerada como uma ferramenta de resgate portátil, e também
não tinha força suficiente. Porém, foi o primeiro passo na direção certa.
Depois de muito trabalho de desenvolvimento, Mick Brick e George Hurst
obtiveram sucesso ao projetar e construir uma ferramenta que pesava apenas
100 libras (aproximadamente 34,4 Kg), a qual chamaram de “Jaws of life” que
em português significa “Mandíbulas da Vida”.
Desenvolvidas para atender às necessidades de maior força e versatilidade
das ferramentas, as Mandíbulas da Vida (Jaws of Life) vieram atender à
demanda de resgatistas que, cada vez mais, viam-se incapazes de lidar com
as inovações tecnológicas que conferiam maior resistência aos veículos.
No Brasil, os conjuntos hidráulicos de resgate começaram a chegar por volta
do início dos anos 80, no CBMDF e no CBPMESP, e como os primeiros modelos
comercializados no Brasil eram predominantemente da marca Lukas, muitos
bombeiros chamam até hoje suas ferramentas de Lukas, mesmo que sejam de
outra marca.
Atualmente, existe no mundo cerca de quinze diferentes marcas de
ferramentas hidráulicas disponíveis, cada uma com peculiaridades próprias .
Em Santa Catarina, dispomos em operação nas viaturas de resgate do Corpo
de Bombeiros Militar de Santa Catarina quatro marcas, a alemã LUKAS, o
primeiro conjunto a ser adquirido, a HURST, de fabricação americana, a
WEBER também alemã e a holandesa/americana HOLMATRO.
Embora muito utilizadas ainda não temos estudos e dados que determinem
qual delas é a melhor. O fato é que todas estão em operação em nossas
viaturas e apresentam vantagens e desvantagens.
Devido à falta de padronização na fabricação das Ferramentas Hidráulicas, a
NFPA formou no ano de 1991 um comitê para a realização desta tarefa. A
NFPA 1936 permitirá aos compradores realizar a tomada de decisão sobre o
produto que pretendem adquirir.
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7.5 Moto-bombas
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manual, diminui a sua velocidade, mas não a força que ela pode aplicar.
7.8 Alargadores
7.9 Tesouras
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7.10 Combinadas
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mangueira
externa:
mangueira pressão de
retorno:
interna: < 25 bar
pressão de
alimentação:
720 bar máx.
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A série 400 inova ainda com a alça de transporte com iluminação integrada
tipo LED, para operações noturnas ou em áreas escuras. A Tecnologia i-BOLT
apresenta uma nova construção do parafuso central, que é caracterizado pelo
desenho plano que faz com que o parafuso se encontre dentro do sistema de
sustentação das lâminas, facilitando o manuseio das ferramentas em locais
estreitos.
Para competir com a motobomba Turbo da Weber, as ferramentas da série 400
da Holmatro possuem uma válvula de velocidade permitindo que os
separadores abram 65% mais rápido e os cilindros 35%. Essa válvula de
velocidade automaticamente aumenta a velocidade de abertura das
ferramentas, permitindo maior rapidez no manuseio da ferramenta e
diminuindo o tempo no processo de resgate.
Com a introdução no mercado das novas conexões da Holmatro, as demais
fabricantes procuraram desenvolver novas conexões que facilitassem e
agilizassem a montagem dos equipamentos. Inicialmente a Weber lançou um
tipo de conexão única, permitindo acoplar as suas mangueiras duplas de uma
única vez.
CONEXÕES “SINGLE”
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TWIN SAW
É uma espécie de serra circular composta de dois discos de corte, que giram
em sentidos opostos. Ideal para cortes em superfícies planas como laterais de
veículos, teto, laterais de ônibus e carrocecias de caminhões. Seu corte não
produz faíscas e rebarbas.
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8.1 Rabbit
8.3 Escadas
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NAS OCORRÊNCIAS EM QUE O VEÍCULO ACIDENTADO POSSUIR AIR BAGS E ESTES NÃO
DEFLAGRAREM NO MOMENTO DA COLISÃO, PODERÃO SER DEFLAGRADOS ACIDENTALMENTE
PODENDO PROVOCAR SÉRIAS LESÕES NA VÍTIMA E NOS RESGATISTAS.
8.6 Protetores
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Motobomba
A troca deverá ser realizada a cada ano ou 100 horas de trabalho, o que
ocorrer primeiro.
Excepcionalmente, deverá ser realizada ama troca após as cinco primeiras
horas de trabalho, mesmo que as características do lubrificante não tenham
sido alteradas. Tal procedimento se faz necessário em virtude do processo de
amaciamento pelo qual o motor esta passando.
Encha o reservatório;
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Verifique o nível. Fique atento para que não ultrapasse o nível máximo,
pois impedirá o bom funcionamento do motor. Caso ocorra drene o
excedente.
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Troque a vela de ignição anualmente (ou a cada 1.000 horas, o que ocorrer
primeiro).
1.6. Combustível
Use apenas gasolina limpa e pura (não adicione óleo), de preferência sem
chumbo e em hipótese alguma gasolina que contenha METANOL .
Verifique o nível do combustível diariamente, para reabastecer:
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1.8.2. Mangueiras
1.8.3. Ferramentas
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Quadro Manutenção
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Componentes do Motor
Motor
Maneta de partida
Tanque combustível
Interruptor de parada
Bocal de enchimento de
combustível
Purificador de ar
Silencioso
Vela de ignição
Alojamento do ventilador
Guarda-dedos
Carburador
Retentor
Bujão de drenagem
Nível de óleo
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Mangueiras
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Não deixe as mangueiras sobre pressão quando fora de uso. Para tanto
as deixe despressurizadas antes de desligar a moto bomba. Este mesmo
procedimento deverá ser adotado na bomba manual.
Ferramentas
- Quebras
Condição e assentamento dos anéis de retenção e pinos de fixação;
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Vazamentos;
1. Cilindro
2. Mangueiras
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Lição 7
Recapitulando os conceitos
Desencarceramento
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Resgate leve
Cortar roupa
Retirar sapato
Forçar porta
Resgate pesado
Retirar porta
Afastar painel
Fazer 3a porta
Técnicas de resgate
Temperados
Laminados
Blindados
Plásticos
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Vidro temperado
1. Um window punch;
2. Uma machadinha de resgate com ponta cilíndrica (ziegler);
3. Uma chave de fenda grande;
4. RES-Q-ME® ou RES-Q-RENCH® (TFT®);
Vidro laminado
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Rebater o teto
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Convencional
1. Coluna A
2. Coluna B
3. Corte de alívio no teto atrás da coluna B
4. Corte de alívio no teto do outro lado atrás da coluna B
5. Coluna B
6. Coluna A
Utilize uma maca rígida para produzir um vinco entre os cortes de alívio.
Rebater na lateral
Coluna A
Coluna B
Coluna C
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1. Coluna C
2. Coluna B
3. Corte de alívio no teto
4. Corte de alívio no teto lado oposto
5. Coluna B
6. Coluna C
Rebata o teto para frente e fixe com um cabo
Ostra
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Proteja a abertura
ICET
1. Coluna C
2. Coluna B
3. Corte de alívio no teto no topo da coluna A
4. Coluna C
5. Coluna B
6. Corte de alívio no teto no topo da coluna A
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Portas
Comprimindo a fechadura
A retirada pela fechadura deve ser a preferencial, por ser mais segura.
Retire os vidros necessários.
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1. Veículos antigos.
2. Veículos modernos.
3. Barra de proteção lateral.
Desencaixe a fechadura do pino Nader.
1. Veículos antigos.
2. Veículos modernos.
3. Barra de proteção lateral.
Rompa as dobradiças.
Rebater o painel
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Rebata o teto.
Rebata o teto.
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Rebata o teto.
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Terceira porta
Veículos 2 portas
Rebata o teto.
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VEÍCULOS BLINDADOS
Resgate pesado
Uma vez confirmada que a vítima esteja presa às ferragens, e não sendo
possível desencarcerá-la com uma manobra simples de abertura da porta,
cortar o cinto de segurança, afastar ou reclinar o banco, rebater o volante,
retirar um sapato, entre outras, estaremos diante de um “resgate pesado”. A
sequência para o desencarceramento da vítima será quebrar os vidros, rebater
o teto, retirar a porta e rebater ou afastar o painel. Nos casos em que a vítima
estiver no banco traseiro e o veículo não for de 4 portas, pode ser necessário
uma “terceira porta”.
Nos automóveis blindados, esta sequência é alterada. O parabrisa dianteiro ou
traseiro será removido (dependerá da posição da vítima, escolhendo o
rebatimento do teto, se para trás ou para frente), remoção das portas (lembre-
se que normalmente os vidros são fixos as portas), corte das colunas para
rebatimento do teto e por fim a rebatimento ou afastamento do painel.
Essa alteração se faz necessária em virtude dos vidros, que por não poderem
ser quebrados, não permitem o acesso das ferramentas hidráulicas
(desencarceradores) as colunas A e B, impossibilitando o corte.
Para que o resgatista obtenha sucesso no desencarceramento, é fundamental
que siga a risca a ordem do desencarceramento pesado para blindados: vidro,
porta, teto e painel. Independente das dificuldades impostas pelo acidente,
como localização, posição do veículo, interpéries, quantidade e estado das
vítimas, entre outras, a sequência deverá obrigatoriamente ser respeitada.
Imagine tentar cortar as colunas sem ter retirado a porta, ou como afastar o
painel sem antes ter removido o teto e a porta. É importante lembrar que a
grande maioria dos automóveis de passeio, e no caso dos blindados não é
diferente, o chasi é do tipo monobloco, onde a união das partes oferece a
resistência necessária a estrutura. Para romper a resistência da estrutura
serão necessários cortes em locais exatos e no momento certo.
Técnicas de resgate
As técnicas aplicadas aos veículos blindados não diferem das aplicadas aos
veículos convencionais, apenas precisam ser adequadas a esta característica.
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Resgate Veicular Nível I – 2014 Vs 01
Vidros
Devido a característica construtiva dos vidros blindados, ferramentas
usualmente empregadas para a remoção do pára-brisas, que nos veículos não
blindados é laminado, como serra sabre, “ glass-master”, martelete
pneumático não apresentam um bom desempenho. O vidro traseiro, que nos
veículos não blindados é temperado, não poderá ser quebrado com um
punção, window punch, ou outra ferramenta pontiaguda apropriada para este
fim, tendo que ser removido através da mesma técnica do pára-brisas.
A melhor solução é o emprego de
uma machadinha, aplicando
golpes contra o pára-brisas ou
vidro traseiro, por várias vezes no
mesmo ponto, a 2 dedos da
borracha ou limite do vidro com a
coluna do veículo (região de menor
resistência), em qualquer dos
cantos superiores. O corte deverá
realizado nas laterais e na parte
inferior, deixando a parte superior
por último, devido ao peso do
vidro.
Teto
Não há diferença nas técnicas para rebatimento ou remoção do teto. Não
entanto, não esqueça que o teto possui revestimento de manta balística e
reforço em aço balístico onde são realizados os cortes de alívio na técnica de
rebatimento para trás.
manta balística
overlap
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Resgate Veicular Nível I – 2014 Vs 01
Colunas
Como já abordado, as colunas dos veículos blindados recebem um reforço em
aço balístico chamado de overlaps. Esse reforço aumenta a espessura e
resistência das colunas dificultando o corte.
A ferramenta mais indicada para a realização do corte é a tesoura hidráulica.
Dependendo da espessura da coluna, o corte poderá ser único ou em duas
etapas, com os cortes em “V”.
Outras ferramentas também podem ser utilizadas como a serra sabre e a
ferramenta combinada, embora não possuam o mesmo desempenho das
tesouras hidráulicas, na sua falta, também poderão realizar o corte, porém
com maior tempo. Ao optar pela serra sabre, é interessante utilizar um
lubrificante para a lâmina, podendo ser fluído de corte (normalmente utilizado
em serralherias), sebo para corte e até água com detergente. O objetivo da
lubrificação é baixar a temperatura da lâmina, ao mesmo tempo em que a
lubrifica, facilitando o corte. Jamais mergulhe a lâmina diretamente em água
fria, para não destemperar o aço da lâmina.
Portas
As portas serão removidas igualmente por umas das duas técnicas, pela
fechadura ou pelas dobradiças.
Devido a barra de reforço lateral, sempre que possível inicie a remoção da
porta pelas dobradiças, deixando a fechadura por último.
Fique atento quanto ao peso da porta, que é aumentado pelos reforços e pelo
vidro.
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Resgate Veicular Nível I – 2014 Vs 01
1.5.5. Painel
Não difere da técnica aplicada aos veículos convencionais, devendo ser
realizado o corte de alívio na base da coluna A junto a caixa de ar e no
paralama.
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Lição 8
Operações de resgate veicular
OBJETIVOS:
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