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CURSO DE FORMAÇÃO DE
BOMBEIRO CIVIL
ELABORADA POR
PRODUTOS PERIGOSOS
1. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
NR 26 - Sinalização de Segurança
ABNT NBR 7500 – identificação para transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento
de produto.
ABNT NBR 7503 – ficha de emergência e envelope para transporte terrestre de produtos perigosos –
características, dimensões e preenchimento.
ABNT NBR 14725-1 - Produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente –
parte 1: Terminologia.
ABNT NBR 14725-2 - Produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente –
parte 2: Sistema de classificação de perigo.
ABNT NBR 14725-3 - Produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente –
parte 3: Rotulagem.
ABNT NBR 14725-4 - Produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente –
parte 4: ficha de informação de segurança de produtos químicos (FISPQ).
2. CONCEITO
Produtos perigosos são os de origem química, biológica ou radiológica que apresentam um risco
potencial à vida, à saúde e ao meio ambiente, em caso de vazamento.
Neste material vamos estar abordando todas as etapas que o produto perigos passa em sua empresa
e necessidade de controle. Tendo sempre em mente que o nome dele é PERIGOSO.
VAMOS DESCOBRIR!
Por volta de 1945, após a Segunda Guerra Mundial, os países da Europa Ocidental passaram a teorizar
as primeiras propostas de recomendações de padronização de métodos para o transporte de produtos
perigosos.
Em 1957, as Organizações das Nações Unidas – ONU reuniu uma comissão de especialistas para a
elaboração de uma relação de produtos considerados perigosos. A listagem, à época, continha
aproximadamente 2.000 (dois mil) itens, hoje já passam de 3.000 (três mil).
O Decreto nº 96.044/88, ainda em vigor, foi complementado pela Portaria MT nº 291, de 31/05/88.
Sua base foi o Orange Book (“Reccomendations on the Transport of Dangerous Goods”, DOT –
Department of Transportation, USA, 4ª ed.).
Em 1997, também inspirado no Orange Book , o Ministério dos Transportes publicou a Portaria MT nº
204, de 20/05/97, com instruções complementares ao Decreto nº 96.044/88. Essa portaria foi
substituída pela Resolução nº 420, de 12/02/04, Agência Nacional dos Transportes Terrestres – ANTT,
em 2004.
Imagine agora você está atendendo um emergência com um veículo transportador de produtos
perigosos, está olhando para a placa que indica qual produto está neste veículo.
Você conseguiria dizer qual o risco e qual produto estaria neste veiculo?
Por esse motivo foi criada uma simbologia com o intuito de unificar a linguagem referente aos
produtos perigosos, para que em qualquer parte do mundo pessoas consigam assimilar, identificar de
forma fácil os principais riscos dos produtos.
Esta placa sempre trará o risco potencial da substância que está sendo
transportada.
De fácil visualização a distância por sua forma, cores e símbolos.
RÓTULO DE RISCO
Poderá haver várias variações, devemos manter a atenção na cor, símbolos
e números contidos nesta.
CORES SIMBOLOS RISCOS
Substancias explosivas
Gases inflamáveis
Líquidos inflamáveis
Gases tóxicos
Substancias Toxicas
Infectantes
Nocivo
Radioativo
Substância radioativo
Corrosivo
Explosiva
1
O risco principal desta classe é a capacidade de detonação com sem projeção de fragmentos
provenientes da explosão.
GASES
2
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
3
SÓLIDOS INFLAMÁVEIS
4
OXIDANTES E PERÓXIDOS
5 ORGÂNICOS
TOXICA OU INFECTANTE
6
RADIOATIVA
7
CORROSIVA
8
9 SUBSTÂNCIA PERIGOSAS
DIVERSAS
TABELA 1 TABELA 2
Esta tabela orienta o signifcado do risco do Esta tabela orienta o signifcado do risco do
primeiro numero. segundo e terceiro número.
Nº CONCEITO Nº CONCEITO
1 Explosivo 0 Sem risco subsidiário
2 Gases 1 Explosivo
3 Líquidos inflamáveis 2 Emana gases
4 Sólidos inflamáveis 3 Inflamáveis
5 Oxidantes e peróxidos orgânicos 4 Fundido
6 Tóxico e infectantes 5 Oxidantes
7 Radioativo 6 Toxico
8 Corrosivo 7 Radioativo
9 Substâncias perigosas diversas 8 Corrosivo
9 Perigo de reação violenta
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X Reação violenta com água
4. ABORDAGEM AO VEICULO
4.1. Motorista
4.2. Documentações
Art. 22, III, alíneas “a” e “b” do Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos; NBR 7503.
4.3. Veiculo
Código de Trânsito Brasileiro - CTB e Lei Nº 9.503, de 23/09/97, art.120, art. 133.
4.3.2. Tacógrafo
Os EPI do driver e seus auxiliares devem estar obrigatoriamente na cabine do veículo. Nos grupos de
EPI onde se realizou o "óculos" ficou definido o que era trata de "óculos de segurança contra respingos
de produtos químicos, tipo amplo-visão", qualquer outro modelo não estava disponível em uma
Norma.
Ficou definido como itens obrigatórios para o conjunto de equipamentos para as situações de
emergência para transporte rodoviário :
Calços com dimensões mínimas de 150 mm x 200 mm x 150 mm, conforme tabela a seguir:
Jogo de ferramentas adequado para reparos em situações de e durante uma viagem, contendo no
mínimo:
Desta forma, todos os elementos presentes na versão anterior da Norma foram retirados e não são
mais obrigatórios, tais como: placas autoportantes com a inscrição “PERIGO - AFASTE-SE”, fita (70mm),
dispositivos para sustentação da fita, tais como tripés e cones, cavaletes, lanterna, pá e lona
impermeável de 3 mx 4 m.
4.3.7. Alarmes
4.3.8. Pneus
4.3.9. Aterramento
Avaliar se há alguma condição no veículo que possa causar algum risco em sua empresa.
Após a entra do caminhão, determine as regras de rodagem de sua empresa, como velocidade
e local de estacionamento.
Símbolo
Palavra de advertência
Declaração de perigo
Um pictograma é uma composição gráfica que serve para comunicar uma informação
específica. Consta de um símbolo e de outros elementos gráficos, como uma borda, um
desenho ou cor de fundo. Os símbolos de perigo normalizados que se aplicam no GHS, são
aqueles que formam parte do conjunto de símbolos usados nas Recomendações das Nações
Unidas relativas ao transporte de produtos perigosos, Regulamentação Modelo; com a adição
de dois símbolos: o que representa perigo para a saúde e o símbolo de exclamação.
COR AZUL: indica o risco que o produto oferece à saúde de quem o manipula:
COR AMARELA: indica a reatividade, ou a tendência que o produto tem de oferecer uma
reação química.
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COR BRANCA: Os riscos representados por essa cor são especiais e normalmente não estão
expressos por números, mas sim por meio de símbolos específicos, caso haja a necessidade.
Estes símbolos são:
É preciso lembrar, como citado anteriormente que o diagrama não oferece nenhuma indicação
de qual é o produto, portanto sem qualquer outra informação ou complemento, o método
não será completo.
8. ARMAZENAMENTO DO PRODUTO
As instalações deve ser preparada para receber estes produtos e devem seguir orientações mínimas
para não potencializar os riscos:
É imprescindível que tenha todos os paramentos de controle de seu produto perigoso evitando assim
surpresas desagradáveis.
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Devemos utilizar a FISPQ - Ficha De Informação De Segurança Do Produto Químico, quando possível e
seguir ate o item 9 – Propriedade Físico-química, para extrairmos os seguintes itens:
DENSIDADE
Densidade do vapor: de forma mais clara, é a forma de determinamos onde encontraremos este vapor
na atmosfera quando estiver acontecendo o ponto de fulgor.
Ex. a densidade do GLP (Gás Liquefeito De Petróleo) = 3, onde o encontraremos na atmosfera? na parte
inferior ou superior do ambiente? Por ter densidade 3, se torna mais pesado e o encontraremos na
parte inferior do ambiente.
Limite ideal: é a concentração ente o L.I.E. e L.S.E. Onde a plena condição de explosividade.
Mistura rica: é a concentração onde não há possibilidade de explosividade, pois a presença de vapores
do combustível é acima do ponto ideal.
Solado antiderrapante;
Boa resistência à abrasão, ao impacto, à perfuração e
dielétrica, às baixas e altas temperaturas e à tração;
Boa flexibilidade e impermeabilidade.
Não devem ser utilizadas em cenários de vazamentos de produtos líquidos sem que se tenha a certeza
da compatibilidade do material.
Descrição e Uso
Bota confeccionada com liga especial de PVC e
Poliuretano de alto peso molecular que cria um
composto com grande resistência a muitos
produtos químicos perigosos. A bota é injetada
em processo de dois estágios que forma uma
peça única de grande resistência mecânica.
Possui palmilha e biqueira de aço, sendo assim
recomendada para atendimento a emergências
com produtos químicos perigosos. O solado
apresenta um desenho que evita escorregões em
pisos molhados.
10.1.3. Capacetes
Descrição e Uso
Bons capacetes de segurança são rígidos e leves, confortáveis, injetado numa única
peça em polietileno de alta densidade, sem porosidade, eletricamente inertes e
com alta resistência dielétrica. Alguns modelos podem possuir fendas laterais para
que sejam acoplados protetores faciais e auditivos. A suspensão é o aparato que
distribui e reduz o impacto através de fitas amortecedoras. Boas suspensões
possuem cinta ajustável e dupla fita amortecedora com 4 pontos de apoio,
formando um eficiente sistema de amortecimento, em caso de impacto.
Descrição e Uso
Cilindro em alumínio recoberto com fibra de carbono e resina externa, pressão de trabalho de 300 BAR
(4500 psi), autonomia de 45 minutos com consumo de 45 litros por minuto, válvula com manômetro.
Manômetro digital, com medidor montado sobre a correia de ombro do suporte, possibilidade de giro
do manômetro, alarmes distintos e independentes para indicação do baixo nível de pressão do ar,
mostrador visível na ausência de luz e intrinsecamente seguro.
Redutores de pressão de primeiro e segundo estágio, sendo este último dotado de dispositivo para
fluxo contínuo de ar e engate rápido.
De acordo com normas NIOSH e NFPA e peso total do conjunto não superior a 10 kg.
Este recurso deve ser sempre utilizado quando não se conhece as características ou concentrações da
substância ou produto envolvido na ocorrência. Para concentrações muito elevadas, não suportadas
por filtros específicos, ou quando há concentrações baixas de oxigênio (abaixo de 19,5 %) no ambiente,
faz-se necessário o uso de equipamento autônomo de respiração.
10.1.5. Filtros
Filtros combinados
Filtros químicos
Descrição e Uso
Utilizados para a proteção contra gases e vapores. O processo de funcionamento baseia-se na adsorsão
dos contaminantes gasosos por meio de um elemento filtrante, normalmente o carvão ativo. Alguns
filtros químicos utilizam adicionalmente elementos químicos (sais minerais, catalisadores ou alguns
alcalinos) que melhoram o processo de adsorsão.A quantidade (concentração) do contaminante que
o filtro pode reter, depende da qualidade do elemento filtrante, granulometria, massa filtrante
(quantidade) e do tipo do contaminante, influindo também a temperatura e umidade.
Os filtros fazem uso de diferentes elementos filtrantes, de acordo com os contaminantes que
necessitam ser retidos. De modo geral, os filtros são classificados em:
filtros químicos;
filtros mecânicos;
filtros combinados, ou sejam, mecânicos e químicos.
10.1.6. Luva
Descrição e Uso
Atualmente existe uma grande variedade de luvas, para os mais diferentes usos. O mesmo cuidado na
escolha das roupas de proteção deve ser adotado na escolha das luvas, uma vez que as mãos estão
entre as partes do corpo mais vulneráveis em acidentes químicos. Podem ser confeccionadas com
materiais como PVA, borracha natural, borracha nitrílica, PVC, neoprene, polietileno, poliuretano ou
viton, entre outros. A eficiência e resistência química da luva vai depender do material de confecção,
da espessura, comprimento e do tipo de produto químico envolvido.As luvas são itens praticamente
obrigatórios na maioria das atividades envolvendo acidentes com produtos químicos. Devem ser
escolhidas criteriosamente e utilizadas com responsabilidade, mesmo em situações aparentemente
simples, como sondagens de galerias de esgotos e galerias pluviais. Protegem não só de substâncias
químicas perigosas à pele, mas também de agentes biológicos nocivos, ou mesmo de injúrias
mecânicas relacionadas às atividades. Outros usos são ainda para proteção térmica e para quando se
aplicam técnicas avançadas como técnicas verticais, rapel, trabalho em altura, etc).
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Descrição e Uso
Descrição e Uso
Descrição e Uso
Descrição e Uso
Descrição e Uso
Descrição e Uso
10.1.14. Mascaras
Máscara facial para concentrações até 1.000 Máscara semi- facial para concentrações até
ppm 1.000 ppm
Mascara semi-facial para concentrações até Máscara facial para concentrações até 20.000
20.000 ppm ppm
Descrição e Uso
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Constam de peça facial inteira (panorama) ou semifacial. Sâo compostas por tirantes para fixação,
válvulas de inspiração e expiração e sistema para acoplamento de filtros.
Tais máscaras purificam o ar por meio desses filtros, impedindo, dessa forma, que contaminantes
sejam inalados pelo usuário. Esses equipamentos possuem algumas restrições de uso, sendo as
principais:
Não podem ser utilizados em ambientes com concentração de oxigênio inferior a 19,5% em
volume;
São sensíveis à umidade;
Só podem ser usados quando se conhece o contaminante, sua concentração no ambiente e
essa não excede os limites considerados seguros.
Há diversos motivos pelos quais a concentração de oxigênio pode ser reduzida no ambiente:
deslocamento devido à liberação ou formação de outro gás, consumo do oxigênio por
microorganismos presentes na matéria orgânica ou qualquer substância, sujeita à oxidação e presente
em um ambiente confinado.
Máscara semi-facial
Descrição e Uso
Esses filtros são ainda classificados em categorias “S” ou “SL”, de acordo com a sua capacidade para
reter partículas líquidas oleosas ou não. Os da categoria “S” são indicados para os contaminantes
Obs: A proteção propiciada por uma determinada classe de filtros compreende também a proteção
fornecida pelo filtro da classe anterior.
Descrição e Uso
Descrição e Uso
Descrição e Uso
Descrição e Uso
Descrição e Uso
Descrição e Uso
Descrição e Uso
Absorventes orgânicos
1. Sabugo de milho,
2. Serragem,
3. Fibra de papel,
4. Algodão,
5. Turfa e
6. Estopa.
Absorventes inorgânicos
1. Argila,
2. Perlita,
3. Areia,
4. Silicatos expandidos (vidro) e
5. Mica expandida (vermiculita).
Absorventes sintéticos
1. PU,
2. PE ou
3. PP.
Absorventes seletivos
Contém um meio que não irá absorver alguns fluídos em particular ou não são quimicamente
compatíveis com eles, e portanto não devem ser usados com determinados líquidos.
Por exemplo
São geralmente considerados inertes e podem ser utilizados com aproximadamente todos os líquidos.
·
Absorventes Específicos
São destinados a alterar o estado do líquido absorvido levando o material absorvido a um estado
menos tóxico.
Características notáveis que devem ser consideradas para avaliar o absorvente e o fluído
Características de Desempenho dos materiais absorventes são classificadas de acordo com:
Geralmente, materiais absorventes com altos graus de absorção, volume e grau de desempenho
são os materiais mais eficientes na absorção
REAPROVEITAMENTO
Alguns absorventes mais modernos permitem que:
11.1.1. A areia
11.1.2. A serragem
11.1.3. A vermiculita
11.1.4. A turfa
SUPERSORB