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VOTORANTIM
2018
MAURO REGINALDO DOS SANTOS
VOTORANTIM
2018
MAURO REGINALDO DOS SANTOS
USO E IMPORTÂNCIA
BANCA EXAMINADORA
Prof(a).
Prof(a).
Prof(a).
Primeiramente agradeço a Deus pelo seu infinito amor e misericórdia, por ter
cuidado de mim e da minha família durante toda essa jornada.
Agradeço a minha amada e querida esposa Andressa pela força que me deu,
por não ter me deixado desistir, por se manter firme na minha ausência cuidando
integralmente da minha família transmitindo amor e suprindo a minha presença aos
meus filhos, devo essa grande vitória a ela.
Agradeço aos meus pais que sempre acreditaram em mim e me ensinaram a
nunca desistir dos meus sonhos.
Agradeço aos meus amigos e parceiros que conquistei durante esses cinco
anos, foram momentos de alegria e as vezes desespero, mas juntos pudemos nos
ajudar nos estudos e vencer a cada semestre.
Agradeço aos meus professores que sempre estiveram à disposição
incansavelmente com o objetivo de transmitir seu conhecimento.
Agradeço a minha professora Luciana e a minha tutora Carla Palma pelas
orientações e dedicação que tiveram para que esse trabalho pudesse ser realizado
dentro das normas junto a sua objetividade.
SANTOS, Mauro Reginaldo. Gestão da Manutenção em Veículos Pesados: Uso,
Importância e Qualidade. 2018. 29 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso
Engenharia Mecânica – Faculdade Pitágoras Anhanguera, Votorantim, 2018.
RESUMO
A frota é composta por um conjunto de veículos e esses veículos tem como seu
objetivo transportar pessoas ou produtos, nesse caso consideramos um conjunto de
veículos de linha pesada, diante disso existe vários fatores que devem ser observados
e bem gerenciados para que esse produto transportado não gere risco aos envolvidos
diretamente e indiretamente, também necessita ser observado as manutenções que
eles precisarão para que possam ter um bom funcionamento. A gestão da
manutenção foi criada para que possa garantir essa eficiência e mitigar as ações
corretivas, com isso esse trabalho abordou a importância de uma gestão de
manutenção que pode ser aplicada na gestão de manutenção da frota de uma
empresa além de apresentar ferramentas que irão auxiliar o gestor de manutenção
tanto na busca por um software que poderá ajudar nessas etapas quanto instruir os
envolvidos na manutenção para que possam utilizar essas ferramentas de uma
maneira clara e objetiva aplicando também no seu processo as ferramentas de
qualidade com a finalidade de garantia a confiabilidade dos serviços prestados por
uma manutenção eficiente.
SUMMARY
The fleet is composed of a set of vehicles and these vehicles have as their objective
to transport people or products in this case we consider a set of vehicles of heavy line,
in front of this there are several factors that must be observed and well managed so
that this product transported does not generate risk to those involved directly and
indirectly, it also needs to be observed the maintenance they will need to be able to
function properly. The maintenance management was created so that it can guarantee
this efficiency and mitigate the corrective actions, with that this work addressed the
importance of a maintenance management that can be applied in the maintenance
management of the fleet of a company besides presenting tools that will help the
maintenance manager both in the search for a software that can help in those steps
as well as instruct those involved in the maintenance so that they can use these tools
in a clear and objective way also applying in their process the quality tools in order to
guarantee the reliability of the services provided by efficient maintenance.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. A MANUTENÇÃO E SUAS IMPORTÂNCIAS ................................................... 14
3. FERRAMENTAS DA MANUTENÇÃO E DA QUALIDADE ............................... 18
4. FERRAMENTAS DE CONFIABILIDADE E MÉTODOS .................................... 23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 28
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 29
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1. INTRODUÇÃO
Essa monografia teve como seu principal objetivo estudar algumas das
ferramentas disponíveis na literatura para auxiliar o gestor da manutenção. Essas
ferramentas poderão facilitar o processo trazendo confiabilidade na gestão da
manutenção.
As manutenções deverão ser geridas de uma forma que o processo possa ser
respaldado por ferramentas, procedimentos e técnicas o qual o gestor da manutenção
precisa conhecer e transmitir aos envolvidos com o objetivo de garantir o correto
funcionamento do veículo em questão e a todos os envolvidos diretamente e
indiretamente.
Dentro ou fora de uma empresa a manutenção tem sido vista como algo que
gera somente despesas e se não houver um gestor de manutenção capacitado isso
certamente se tornará verdade. Com as ferramentas certas o gestor da manutenção
poderá utilizar o equipamento de uma forma mais eficaz realizando as manutenções
preditivas e preventivas em um determinado período sem afetar a programações dos
outros processos gerando as tão temidas corretivas o qual gera custos inesperados.
No capítulo 1 o objetivo foi apresentar aos gestores de manutenção a
necessidade e a importância de utilizar recursos específicos em um gerenciamento
de manutenção para controles com o objetivo de eliminar a manutenção inesperada
como a corretiva. No capítulo 2 estudamos algumas das principais ferramentas que
poderá auxiliar na gestão da manutenção de uma maneira preventiva e por último no
capítulo 3 foi abordado alguns métodos eficazes para aumentar a confiabilidade, a
análise de uma falha, conhecido como FMEA Failure Mode and Effect Analysis e o
PCM Planejamento e Controle da Manutenção.
Para que esse trabalho de conclusão de curso de Engenharia Mecânica, tendo
por tema; Gestão da manutenção em veículos pesados foi utilizado ferramentas da
literatura como pesquisa qualitativa e descritiva com diversos autores, expondo
conceitos e ideias sobre o tema abordado em questão. Os períodos dos livros
pesquisados são variados porem seu conteúdo se mantem atualizado e essenciais
mesmo os publicados acima de dez anos, a ideologia dos autores mostrou-se eficaz
para uma boa gestão da manutenção. As buscas sobre as referências foram retiradas
de livros, sites, artigos e normas.
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Segundo Bertaglia (2009), a gestão de uma frota tem como objetivo principal a
gestão de um número de veículos de uma determinada empresa, com
responsabilidades que abrangem uma ampla variedade de tarefas envolvendo
diferentes tipos de serviços.
Segundo Garcia, Júnior e Junior (2006) em gerenciamento de manutenção, é
possível agrupar um sistema, ou seja, ele pode receber maior disponibilidade a menor
custo, o que favorece diretamente a produtividade do setor de manutenção e seus
benefícios financeiros de manutenção favorecendo as empresas.
Segundo Valente (1997), a manutenção visa não apenas preservar os veículos,
mas também impedi-los de retornar à oficina em pouco tempo com os mesmos
problemas ou outros.
Kardec e Nascif (2009) cita abaixo três importantes paradigmas da manutenção
relacionando o tempo em cada situação:
1 - Paradigma do passado: O Responsável pela manutenção sente-se bem
quando realiza um bom reparo;
2 - Paradigma do presente: O Responsável pela manutenção sente-se bem
quando evita a situação de correção.
3 - Paradigma do futuro: O Responsável pela manutenção sente-se bem
quando ele consegue presumir as falhas antes da correção.
De acordo com Kardec e Nascif (2009), boa parte das empresas brasileiras
ainda utilizam o paradigma do passado, entre outras poucas empresas conseguem
caminhar para o paradigma moderno e, apenas uma pequena parcela de empresas
trabalha no paradigma do futuro e consequentemente estão se destacando em seus
grandes resultados empresariais.
Pinto e Xavier (2001) classificam os custos de uma manutenção em três
pequenos grupos sendo:
Custo direto – aquele que são de extrema importância para que o
veículo permaneça em funcionamento, isso inclui as manutenções
preventivas e as corretivas.
Custo de perdas de produção – São aqueles que causam paradas não
programadas, chamados de corretivas ou paradas inesperadas.
15
De acordo com Vieira Filho (2014) as empresas não devem estar satisfeitas por
serem as melhores da sua região, elas devem buscar ser a melhor da cidade, do
estado, do país e até do mundo se preparando para quaisquer concorrências.
Obtendo essa linha de pensamento precisam buscar e se adequar para reduzir os
custos, aperfeiçoando a qualidade, focar na conquista de clientes o qual está a cada
dia exigindo mais por produtos e serviços de qualidade e baixo custo.
Segundo Vieira Filho (2014) uma das ferramentas de grande importância
considerada como premissa gerencial para buscar resultados tanto com produtos
quanto serviços é se basear no modelo da Gestão da Qualidade Total e deverá existir
uma relação harmônica entre patrões e empregados.
De acordo com Kardec e Nascif (2013), existe uma grande variedade de
ferramentas gerenciais a disposição dos gestores de manutenção e seus adeptos,
algumas dessas ferramentas são CCQ, TPM, Seis Sigma, e muitos outros disponíveis.
É de grande importância ter a consciência que essas ferramentas não são sinônimo
de sucesso quando não são utilizadas de maneira adequada, porem se bem utilizadas
e gerenciadas certamente o gestor obterá excelentes resultados em sua gestão.
De Acordo com Vieira Filho (2014) os CCQ são um grupo de pessoas formadas
pela organização que desenvolve trabalhos com objetivo de buscar melhorias de
trabalhos seja tanto na qualidade do ambiente de trabalho, aumento da produtividade,
redução de custo ou em qualquer outro aspecto ou setor da organização, esses
grupos geralmente variam de 4 a 8 pessoas de acordo com a situação, um grupo
maior poderá dificultar a tomada das decisões e na condução das reuniões. Esses
grupos deverão conhecer as ferramentas da qualidade, como o Brainstorming,
Diagrama de Ishikawa, Lista de verificação e plano de Ação. O Grupo deverá eleger
um líder para comandar as reuniões e ações e um secretário para anotar os assuntos
tratados, convocar reuniões e cobrar os resultados planejados, também deverá eleger
um facilitador o qual não poderá ser membro do desse grupo, as reuniões não deverão
ultrapassar uma hora de duração e deve ser realizada semanalmente ou no máximo
quinzenalmente.
Segundo Ishikawa (1989) uma das ferramentas muito utilizadas e de grande
eficácia para o estudo do controle da qualidade de produtos é o diagrama Ishikawa,
conhecido como diagrama espinha de peixe que estuda as possíveis causas de falhas
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danificadas por peças novas, onde os desvios padrão não chegaram nem próximo
dos limites de desvio projetado solicitado pelo responsável (ISHIKAWA, 1989).
Segundo Lobo (2010) há diversas terminologias agregadas a manutenção, tais
como TPM – Total Productive Maintenance que significa Manutenção Produtiva Total,
RCM – Reliability Centered Maintenance também conhecida como MCC –
Manutenção Centrada na Confiabilidade, a manutenção Just In Time que é derivada
da produção Just In Time.
Complementando Xenos (2014) o PCM – Planejamento e Controle de
Manutenção, Kaizen que é uma melhoria continua, PDCA –Plan–Do–Check–Action,
que significa planejamento–execução–verificação–atuar ilustrado e descrito pela
figura 6.
– é a atuação feita em função dos resultados coletados pelo ciclo, após o ciclo inicial
do PDCA ser implantado em um sistema, o mesmo deve ser reiniciado, até que a
melhoria almejada no início seja encontrada, ou mesmo após os resultados serem
satisfatórios deve ser continuada para que se possa obter sempre o melhor
rendimento eliminando possíveis falhas ou detalhes a serem corrigidos em busca da
melhor eficiência possível (XENOS, 2014).
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Continuando com a definição Kardec e Nascif (2013), diz que quanto maior o
número de falhas consequentemente será menor a confiabilidade de um equipamento
para a as condições estabelecidas a priori. Quanto maior for a confiabilidade melhores
serão a satisfação para o cliente / usuário. Portanto a confiabilidade começa a fazer
sentido quando a questão financeira está em jogo. No gráfico 2 abaixo é claramente
visualizada a questão entre a relação de confiabilidade e os custos da manutenção.
Gráfico 2 – Baixa Confiabilidade
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho teve como objetivo abordar algumas das inúmeras ferramentas
disponíveis na área da gestão da manutenção, seu objetivo foi auxiliar o gestor e todos
os envolvidos na manutenção com a finalidade de obter resultados e uma análise
buscando antecipar as possíveis falhas em uma manutenção evitando as paradas
inesperadas também conhecidas como manutenção corretiva.
Primeiramente foi abordado a necessidade de uma gestão na manutenção de
frota, buscando mitigar as falhas para aumentar a produtividade demonstrando a
grande importância de presumir essas falhas antes das correções. A coleta das
informações é de grande importância e a utilização de um software é algo que poderá
auxiliar na tomada de decisão dos gestores o qual exibe relatórios estratificados
quando alimentados com as informações necessárias.
No segundo momento foi abordado as ferramentas da manutenção e da
qualidade. Uma das ferramentas de grande importância foi baseada no modelo da
Gestão da Qualidade Total além da TPM, Seis Sigma entre outras que bem utilizadas
trarão um resultado eficiente. Para isso os envolvidos deverão receber treinamento
dessas ferramentas para a utilização e estar engajados com o mesmo propósito em
busca de uma melhoria constante apresentado em um ciclo.
No último capítulo foi apresentado uma ferramenta de extrema importância na
manutenção, capaz de analisar as falhas e seus efeitos dentro de um processo
trazendo confiabilidade com o objetivo de fornecer a satisfação para o cliente também
alcançando grandes resultados financeiros e vantagens competitivas no mercado
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6. REFERÊNCIAS
JÚNIOR, Olavo Pinto Leal; JÚNIOR, Paulo Baffa; FANESE, Helenice Leite Garcia.
Otimização da frequência na manutenção preventiva. XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE,
Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006. Disponível em: <
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2006_tr450305_8588.pdf>. Acesso em: 23
Set. 2018.
ISHIKAWA, Kaoru. Introduction to Quality Control. Tókio: Juse Press Ltd, 1989.
435 p.
TOLEDO, José Carlos de; AMARAL, Daniel Capaldo. FMEA: Análise do Tipo e
Efeito de Falha. Disponível em: < http://www.gepeq.dep.ufscar.br/arquivos/FMEA-
APOSTILA.pdf >. Acesso em: 23 Out. 2018.