Sei sulla pagina 1di 6

Tinta Expresa Editores

N° 1, Año 1 Nota de los editores ' 3


Lima 2005
Revista Semestral CASTILLO DE NAIPES
Occidentalismo y Latinoamérica,
riesgos en una nueva era del saber
© Tinta Expresa Editores Mario Cossío Olavide 5
Contra ios lagartos
Comité Editorial: Carlos Carda Miranda 14
Carlos Capellino
Mario Cossío Olavide Walter Benjamín y la paradoja:
Aiex Morillo Sotomayor un acercamiento a "La obra de arte en la
época de su reproductibilidad técnica"
Responsables de Sección: C/no Roldan Grieve 17
Edwin Canaza Ch.
Manuel Escudero P.
Carlos A. Espíritu Ruiz EPICENTRO
Luis Farfán
Elton Honores
Algunos aspectos dejados de
Silvia Llanto lado en la problemática editorial
Jamir Mendoza P. Edwin Canaza Ch. 23
Víctor Mesías Del libro en el Perú
Thor Morante B.
(Entrevista a Liliana Minaya)
Edwin Pimentel
Manuel Escudero Ponte 26
Tomás Real
Miguel Rivera M. Escritura y Literatura:
Néstor Saavedra Algunas reflexiones iniciales
Migue! Ángel Huamán 29
Asesoría:
Mauro Maman! ¿Creación literaria o
producto de mercado?
Carátula: (Entrevista a Carmen Ollé)
Vanesa Díaz S/7v/a Llanto 33
ia_novata_@hotmaii.com
El campo de la crítica
Diagramación: literaria peruana
Maribe! Tupac Yupanqui Mauro Maman! Macedo 36
maribelquellqay@yahoo.es
La poesía: el lugar de la ausencia
A'ex Morillo Sotomayor 45
Contactos:
cecapel I i no@hotm aii .com Blogs
03030004@unmsm.edu.pe Miguel Rivera Manrique 52
alex morillo@hotmail.com
EPICENTRO

El campo de la crítica desde qué posiciones?, ¿qué métodos, q u é teorías se utilizan?. T o d o esto y más
está c o m p r o m e t i d o en e! c a m p o de la literatura.

literaria peruana C o n relación a la teoría literaria peruana diremos que no se tiene u n a teoría
c a p a z d e leer el referente harto complejo d e nue.stra realidad y d e su representa-
c i ó n . Ante esta falta, m u c h a s veces se opta acríticamente por una teoría ambulan-
Mauro Mamani Macedo
te, distinta y distante, a j e n a y diferente, p r o d u c i d a en otros ámbitos, provocada
por otros hechos, pensada por sujetos que c o n o c e n su realidad pero no la nuestra.
¿CÓMO HACER CRÍTICA propia sino podemos decir esta b o c a es mía?, ¿ c ó m o El v i a j e de una teoría, la migración de los c o n c e p t o s arrastra consigo inevitable-
nitir un j u i c i o de valor sobre un hecho literario si nuestras herramientas son mente, c o m o d i c e S a i d : "procesos de representación y de institucionalización
enas?, ¿ c ó m o escribir sobre algo en lo cual no s o m o s lectores competentes?, diferentes de a q u e l l o s q u e se produjeron e n el lugar se su origen. Esto c o m p l i c a
ó m o creer que tenemos lentes modernos c u a n d o ¡o ú n i c o q u e hacen es v o l v e r c u a l q u i e r e x p l i c a c i ó n a c e r c a de! transplante, transferencia, c i r c u l a c i ó n y comer-
jrroso lo que vemos?, ¿cómo creer que hablamos cuando nos configuramos c o m o c i o de teorías e i d e a s " ( S a i d , 2 0 0 4 : 3 0 3 )
ijetos glosolálico?s. Lo que me propongo en este trabajo es hacer un viaje por e! U n transplante d e u n a teoría acarrea c o m o m í n i m o cuatro procesos com-
impo de la crítica literaria p e r u a n a . Primero precisaré el concepto de c a m p o , plejos: para ello n u e v a m e n t e cito a S a i d : " E n primer lugar, h a y un punto de
1 lego hablaré de la producción teórica en nuestro país y finalmente me o c u p a r é origen, o lo que p a r e c e serlo, un c o n j u n t o d e circunstancias i n i c i a l e s bajo las
12I proceso de la crítica literaria p e r u a n a . q u e nació la idea o ingresó en el d i s c u r s o . En segundo lugar, hay u n a distancia
U n c a m p o se define c o m o un espacio conflictivo d o n d e se da una pugna atravesada, un paso a través de la presión d e diferentes contextos a m e d i d a que la
itre f u e r z a s contrarias. Por un lado hay una casta d o m i n a n t e que defiende su idea pasa de un m o m e n t o anterior a otro t i e m p o y lugar en el que a l c a n z a r í a una
lonopolio c o n discursos ortodoxos o dogmáticos y por otro lado grupos emer- n u e v a relevancia. En tercer lugar hay un c o n j u n t o de condiciones d e aceptación
„3ntes que tratan de romper las barreras porque tiene derecho a entrar, pues fueron o, c o m o parte inevitable de la a c e p t a c i ó n , resistencias -que después confrontan
la teoría o ideas transpiantadas h a c i e n d o p o s i b l e su introducción o tolerancia,
desterritorializados, para eflo utilizan discursos subvertores, por esto son conside-
por extraña que pudieran parecer. En cuarto lugar, la idea y a adaptada (o incorpo-
rados herejes, heterodoxos. C o n sus enfrentamientos p r o v o c a n rupturas críticas
rada) se v e hasta cierto punto trasformada por sus nuevos usos, su n u e v a posición
en lo establecido. Estas fuerzas buscan la distribución del capital específico que ha
e n n u e v o tiempo y lugar"( Said, 2 0 0 4 : 3 0 4 ) .
sido a c u m u l a d o durante luchas anteriores y que orientan las estrategias ulteriores.
Para e l l o p o n e n en acción al m o n o p o l i o de la v i o l e n c i a e n forma de autoridad. Dentro del c o n c i e r t o de la p r o d u c c i ó n teórica que se realiza en el m u n d o ,
Todos los sujetos comprometidos c o n el campo tienen intereses comunes pues tenemos a dos centros abastecedores d e categorías: Europa y Estados U n i d o s .
esto los v i n c u l a a la existencia del c a m p o mismo, generándose actos de c o m p l i - T e n i e n d o c o m o c o n s u m i d o r e s en nuestro país a teóricos y críticos, q u e no hace
cidad, procesos de legitimación o n e g o c i a c i o n e s . ( B o u r d i e u , 2 0 0 3 : 1 2 1 ) m u c h o tiempo, bajo el pretetexto de la e s p e c i a l i z a c i ó n y del rigor a c a d é m i c o
En el campo literario peruano se produce el enfrentamiento de dos paradigmas, llegaron a una d e s h u m a n i z a c i ó n total de las humanidades v í a teorías d e m o d a ,
los que a r c h i v a n , guardan, a l m a c e n a n , pues están comprometidos con la conser- o l v i d a n d o que la practica teórica no es una cuestión de moda en la v i d a , sino un
vación del c a m p o a través de métodos y teorías foráneas y los otros los que hablan m o d o de vida. Sin considerar, que c u a n d o u n o se pone los lentes no es para verse
de un retorno al texto, a la literatura m i s m a , v í a sentido c o m ú n , a una relación mejor (adornos teóricos ajenos, estructuralistas y postestructuraiistas), sino para
erótica c o n el texto, a volver a leer sin intermediarios, borrando de la m e m o r i a mirar mejor (categorías propias, útiles q u e perm.iten dar c u e n t a d e l objeto de
toda jerga. estudio). Pues los m o d e r n o s lentes de la teoría convertían y c o n v i e r t e n a los
textos en juguetes h e r m o s o s , c o m o en el p o e m a " D i p p o i d , el ó p t i c o " de Edgar
En el c a m p o literario p e r u a n o los procesos de p r o d u c c i ó n , circulación y
Lee Maters, propicios para una práctica m o r b o s a e inútil. C o n v i r t i e n d o la divi-
c o n s u m o i n v o l u c r a n a escritores, editores, críticos, lectores. Dentro del c a m p o
sión del trabajo intelectual en una creciente especialización que corroe o erosiona
surgen preguntas c o m o , ¿qué se escribe y desde d ó n d e se escribe?, ¿dónde se
todo contacto, toda aprehensión directa d e la literatura. Esto porque el c a m p o de
edita el texto?, ¿en qué lugares c i r c u l a y quiénes se o c u p a n de él en los diarios o
los estudios literarios se ha visto i n v a d i d o d e extravagantes jergas provenientes
revistas a c a d é m i c a s ? , ¿cómo f u n c i o n a n los congresos?, ¿qué crítica se vierte y
d e las más variadas teorías c o n t e m p o r á n e a s , q u e han inflado el u n i v e r s o crítico

36 37
M A U R O M A M A N I M A C E D O / EL C A M P O DE LA CRITICA.
EPICENTRO

literario hasta dejarlo prácticamente i r r e c o n o c i b l e . Desconectar a la literatura de sea, han d e s p a c h a d o a la crítica a su gusto, olvidando q u e la palabra crítica
la r e a l i d a d , de la h i s t o r i a , del h o m b r e , d e l m u n d o , es simplemente viene del griego krino: que significa j u z g a r , y que el c o m e t i d o principal del
d e s h u m a n i z a r l a , a n u l a n d o la d i n á m i c a c o m u n i c a c i ó n que debe existir entre los crítico es el j u i c i o . T a l v e z por ello F o k k e m a proponga i d e a l m e n t e que: " T o d a
m u n d o s fácticos y contrafácticos. teoría literaria d e b e r í a desarrollar métodos para garantizar q u e las obsen/aciones
A s í , la historia, los acontecimientos concretos como las m o v i m i e n t o s obre- y conclusiones del crítico no estén mezcladas con sus preferencias y valoraciones-
ros o campesinos, las huelgas, los paros, las masacres, las r e v o l u c i o n e s popula- personales" ( 1 9 8 1 ) .
res, que son hechos sociales y e c o n ó m i c o s , se convierten para su análisis en El Perú t i e n e un rica tradición c r í t i c a , nombraré algunos maestros que han
hechos lingüísticos, q u e se leen desde el psicoanálisis, antes q u e desde la socio- desarrollado esta práctica discursiva, a u n q u e soy consciente q u e nombrar es una
logía o la antropología, para confirmar esto se puede revisar los libros publicados forma de e x c l u i r . C o r r e r é ese riesgo: Estuardo N u ñ e z , Jorge P u c c i n e l l i , Luis Jai-
por la Red para los estudios d e las C i e n c i a s S o c i a l e s , que s u b v e n c i o n a d a s bajo me Cisneros, E d m u n d o B e n d e z ú , Alberto Escobar, Antonio C o r n e j o Polar, Tomás
capitales de f u n d a c i o n e s norteamericanas, agrupaban a intelectuales, para que Escajadillo, D e s i d e r i o B l a n c o , Raúl B u e n o , Enrique B a i l ó n , F r a n c i s c o C a r r i l l o ,
e x p l i q u e n , v í a teorías foráneas estos a c o n t e c i m i e n t o s concretos. M e h u e l e que Manuel B a q u e r i z o , entre otros, c o m o los colegas s a n m a r q u i n o s que participan
algo similar se c o c i n a c o n la llegada de los Estudios Culturales. P a r e c e que la en los congresos, que viajan a las p r o v i n c i a s , que propician los debates en la aún
i n v a s i ó n de ios análisis discursivos a m e n a z a c o n reemplazar a la r e a l i d a d . Esto naciente a c a d e m i a literaria peruana.
nos recuerda el aforismo O u l i p o que d i c e : " N o s hemos dado c u e n t a q u e no
C o n r e l a c i ó n a los balances que se han hecho de la c r í t i c a literaria peruana
somos mas que lenguaje, de la cabeza a los pies. Y que, cuando c r e í a tener dolor
podemos m e n c i o n a r entre otros al r e a l i z a d o por A n t o n i o C o r n e j o Polar, "Las
en el vientre, era en el lenguaje en d o n d e tenía dolor."{Fontana, 1 9 9 2 : 9 4 ) , lo
literaturas marginales y la crítica: U n a propuesta" ( 1 9 8 6 ) ; R a ú l B u e n o , "Antonio
c u a ! puede tener algo de v e r d a d , pero es d i f í c i l que pueda aliviar un dolor de
Cornejo Polar y los avatares de la cultura latinoamericana" ( 2 0 0 4 ) ; Enrique Bailón,
vientre. A lo que c o n d u c e n estas posturas metodológicas a niveles de interpre-
"Formación de la institución literaria p e r u a n a " (1999); D o r i a n E s p e z ú a , "Literatu-
tación es a convertir al texto en mero objeto de estudio a c a d é m i c o , v a c í o de
ras periféricas y c r í t i c a literaria en el P e r ú " ( 2 0 0 3 ) ; Miguel A n g e l H u a m á n , " C o n -
contenido y sin n i n g u n a significación real para un lector i n o c e n t e . A s í estos
tra la 'crítica d e l susto' y la 'tradición d e l n i n g u n e o ' " . T a l v e z el más completo
métodos sirven para explicar cualquier cosa, llegando a una escandalosa paradoja
sea el r e a l i z a d o por Jesús D í a z C a b a l l e r o , C a m i l o F e r n á n d e z C o z m a n , Carlos
de aprender teoría literaria sin leer literatura. Por ello el desesperado llamado de
G a r c í a - B e d o y a y M i g u e l Ángel H u a m á n , "El Perú c r í t i c o : utopía y realidad".
Barthes, en La cámara lúcida, de alejarse del charloteo lingüístico, e n un claro
e j e m p l o de Barthes contra Barthes. ( 1 9 9 0 ) C o n s i d e r o q u e hacer una revisión del campo crítico de la literatura peruana
compromete distintos órdenes:
La actitud de la c r í t i c a frente a la realidad y sus representaciones, ha mos-
trado, dentro de su c a m p o , distinta perspectivas. Estas se pueden r e s u m i r en las Primero, q u e la serie literaria no puede andar divorciada de la serie cultural.
siguientes oposiciones: Esto quiere d e c i r que la literatura trasciende lo discursivo, lo individual e involucra
a la historia, a la sociedad y al h o m b r e . B a j o esta c o n s i d e r a c i ó n debemos enten-
La crítica " a c a d é m i c a " frente al ejercicio natura! de comentar sus impresio-
der a la literatura c o m o un sistema de representación que d a cuenta de su referen-
n e s . La crítica de a q u e l l o s q u e legitiman el c a n o n a c a d é m i c o frente a los que
te y su referente es una totalidad en c o n t r a d i c c i ó n , la m i s m a q u e es representada
quieren subvertirlo. La c r í t i c a como metafísica lingüística d e s c o n e c t a d a de lo
a nivel d i s c u r s i v o . Antonio Cornejo Polar ha denominado a este fenómeno c o m o
real frente a la crítica q u e tiene que v e r c o n los territorios contaminados de histo-
heterogéneo. Agregamos que nuestro país es p i u r i c u l t u r a l , es multilingüe, q u e
ria y de los sistemas e c o n ó m i c o s . Crítica q u e conecta lo verbal c o n lo no-verbal
tiene una realidad heteróclita, pues c o n v i v e n múltiples sistemas culturales, pero
c o m o el hombre y sus actos no verbalizados q u e se cruzan y entrecruzan para vivir
no en armonía sino en t e n s i ó n , en conflicto, porque hay u n a dialéctica irresuelta.
en el m u n d o .
En este punto recuerdo la pregunta q u e se formulaba C o r n e j o Polar en su valioso
A todo esto agregaré que a la palabra c r í t i c a se han adicionado tantos adje- artículo "Las literaturas marginales y la c r í t i c a : una propuesta" (Cornejo, 1986) él
tivos, que ha dejado d e valer por lo sustantivo para ser vista por lo adjetivo, así se interrogaba ¿ Q u é categoría teórica es apropiada para enfrentar la multiplici-
tenemos: crítica a c a d é m i c a , crítica periodística, crítica secular, crítica religiosa, dad de literaturas q u e coexisten en A m é r i c a Latina? A p l i c a r esta pregunta a nues-
crítica amateur, crítica impostora, crítica i m p u r a , crítica del gusto, crítica del tro país i m p l i c a primero evidenciar c u á l e s son esas múltiples literaturas y luego
n i n g u n e o , crítica destructora, crítica de la sospecha hasta c r í t i c a del susto, o cuáles son las categorías que la e n f r e n t a n .

38
39
M A U R O M A M A N I M A C E D O / EL C A M P O DE LA CRITICA.
EPICENTRO

Está por demás c l a r o y evidente que en nuestro país conforman el corpus


que traducen y que no traducen. Las librerías también están dentro de este c a m p o ,
literario un conjunto d i v e r s o de sistemas literarios. A s í tenemos el sistema llama-
pues ellos deciden qué libros p o n e n en v i t r i n a , q u é libros ocultan, q u é libros
d o culto, que utiliza básicamente la lengua española y los otros sistemas literarios
importan y qué libros no i m p o r t a n , porque no les importa. H a b l a m o s de ellas
q u e utilizan las otras lenguas, como el q u e c h u a , y el aymara, y los múltiples
porque son una de las vertientes formadoras del c a n o n literario, que las más de
sistemas que se expresan e n lenguas de la a m a z o n i a , que no necesariamente utili-
las v e c e s resultan imaginarias, n a d a representativas. Por e j e m p l o , e n los diarios
z a n la tecnología de la escritura, sino que a través de una m e m o r i a c o l e c t i v a ,
se suele publicar los libros más leídos o más v e n d i d o s , para ello se tiene en
h a c e n circular sus c u e n t o s , sus mitos, sus p o e m a s , sus himnos, en m e d i o s orales.
consideración ¡as ventas de dos o tres librerías, que tendrían la representación del
C ó m o enfrentar esta realidad tan heteróclita, tan múltiple, tan d i v e r s a . Cor- gusto del lector peruano. Esto resulta engañoso y falso e n una reaÜdad tan c o m -
nejo Polar responde q u e existen categorías c o n las cuales asediarla. A s í , tenemos p¡eja c o m o la nuestra, pues en el c a m p o editorial peruano c o n v i v e n las editoria-
las categorías de la p l u r a l i d a d , la totalidad contradictoria, a ello d e b e m o s sumar les no formales, los piratas, las c o p i a s , las librerías de v i e j o , la feria d e l libro
la heterogeneidad, el p a c h a c u t i , el w a c h a , el t i n k u y , el sujeto migrante, la falacia popular de A m a z o n a s , espacios q u e no se toman e n consideración para sus esta-
d i g l ó s i c a , el huaquear, el bambear, l a c r o n i v e l a . Entonces y a tenemos categorías dísticas, y qué hablar de lo q u e se lee en p r o v i n c i a s , porque s i m p l e m e n t e para
pero no son suficientes h a y q u e crear más. Nuestro deber moral es mirar c o n ojos eüos no existe.
propios y no ajenos o prestados a nuestros h e c h o s , a nuestra r e a l i d a d , a nuestra
Entran también en este c a m p o los pocos periódicos y revistas que tienen un
literatura y encontrar formas de c ó m o interpretarlos, cómo seguir h a c i é n d o l o s
espacio para la c u l t u r a , a q u í se p u b l i c a n reseñas de libros, notas periodísticas,
decir. Sólo de esta forma se llega a ser lectores competentes, teniendo un d o m i n o
c o m e n t a r i o s , juicios críticos q u e orientan y d i r e c c i o n a n la recepción del texto.
s e m á n t i c o y cultural, eso al menos asegura no caer en lecturas deformantes.
T a m b i é n en este c a m p o se d e b e tomar en c u e n t a los espacios semiotizados o
Segundo, si e n t e n d e m o s a la literatura c o m o una gran m e m o r i a , e n donde s i m b ó l i c o s , que se buscan para presentar los libros o las revistas, y com.promete
se representan los h e c h o s , entonces es necesario reconocer los dialectos de esa también qué personas o personalidades presentan estos textos, quiénes tienen la
m e m o r i a , cada uno de ellos hace explícito los distintos sistemas de representación capacidad perfomativa para ejecutar juicios de valor durante ta presentación. Todo
l o c a l e s , textos que"se p r o d u c e n en contextos determinados, c o n orientaciones esto a y u d a a configurar procesos de legitimación. T e n i e n d o en cuenta toda esta
definidas. Y actúan de esta forma como memorias de estos espacios geoculturales. red q u e se teje en el c a m p o editorial, y sabiendo q u e hay m u c h a diferencia entre
C o n o c e r y reconocer estos dialectos de la m e m o r i a permite evidenciar la presencia publicar en una editorial u otra porque c i r c u l a n valores simbólicos, con capitales
de distintos sistemas o polisistemas que con sus repertorios culturales, d a n cuenta específicos q u e activan sus v a l e n c i a s en el c a m p o de ¡a literatura.
d e la pluralidad d i s c u r s i v a en un mismo e s p a c i o .
Parece impensable q u e algún d í a v e a m o s e n la tapa de un libro p u b l i c a d o
Tercero, que los distintos sistemas q u e c o n v i v e n en el Perú, se organizan por N o r m a , Algafuara, C á t e d r a , P e i s a , una investigación o un libro de cuentos
por semánticas locales, por ello ante las semánticas universales, que actúan como c o n el n o m b r e de un a s h a n i n k a , de un s h i p i b o , de un c a s i n a h u a . N o obstante
normativas universalistas, habría que oponer las semántica locales, pues cada pue- parece q u e estas editoriales les tienen reservado un lugar en las carátulas, pues
b l o tiene sus palabras para nombrar sus objetos, para representar su m u n d o . En v e m o s fotos exóticas de ellos q u e las adornan h e r m o s a m e n t e . No porque sea el
estas semánticas locales están instaladas las estructuras de sentir de c a d a c o m u n i - s h i p i b o el autor de la investigación sino porque ha sido objeto de investigación.
dad cultural, entonces la crítica que asedie los corpus textuales de estas comunida- A n t e esta realidad sólo les q u e d a a las literaturas marginales crear sus propias
des d e b e entrar en diálogo c o n sus semánticas locales, no hacerlo es caer en editoriales, c o m o v i e n e o c u r r i e n d o en las p r o v i n c i a s , así tenemos a Río Santa
reduccionismos, y deformaciones. Editores d e A n c a s h , a Lago Sagrado en Puno y A r e q u i p a , entre otras. Parece que
Cuarto, que el c a m p o literario c o m p r o m e t e inevitablemente el c a m p o edi- por e l l o no estaría bien hablar de c a n o n literario p e r u a n o , sino de múltiples
t o r i a l , esto en la c i u d a d letrada. A q u í se tiene q u e tomar en c o n s i d e r a c i ó n la c á n o n e s que responden los v i v o s sistemas existentes q u e traducen realidades
a c t i v i d a d que desarrollan ¡os campos de poder. Por ejemplo, v e r q u é editoriales refractadas.
t i e n e n poderes s i m b ó l i c o s , de tener y dar "prestigio" a quien p u b l i c a bajo su Q u i n t o , otro de los aspectos q u e se debe t o m a r en consideración son los
s e l l o , ejerciendo de esta f o r m a v i o l e n c i a s i m b ó l i c a , q u e e v i d e n c i a procesos de espacios de diálogo, los lugares d e e n c u e n t r o , los puntos de c o n v e r g e n c i a , los
e x c l u s i ó n y de m a r g i n a c i ó n . Pues son las editoriales las que d e c i d e n , de acuerdo tinkuy estos son: congresos de literatura, los c o l o q u i o s , ¡as c o n f e r e n c i a s , ¡os
a su l í n e a , a quiénes p u b l i c a n y a quiénes n o , q u é publican y q u é no p u b l i c a n , seminarios. Esto es importante porque es una f o r m a de propiciar diáiogos, discu-

40
41
M A U R O MAMANI M A C E D O / EL C A M P O DE LA CRITICA. EPICENTRO

siones, confrontar orientaciones y pareceres. Sin embargo m u c h a s veces estos q u e les caiga u n a n u e v a categoría, un n u e v o l i b r o , una n u e v a i d e a para gozar
espacios q u e se c r e a n con la f i n a l i d a d de discutir los problemas interiores c o n y v i v i r de su n o v e d a d hasta que se v u e l v e v i e j a , y luego v o l v e r a m i r a r hacia el
sujetos q u e los v i v e n , que b u s c a n respuestas a sus preguntas que enfrentan y norte, c u a n d o m u y b i e n sabemos q u e n u e s t r o norte está en el sur. N o n e c e s i -
confrontan sus realidades, terminan deformándose. Por ejemplo, a mi me preocu- t a m o s una c r í t i c a e n c u b r i d o r a sino u n a d e s c u b r i d o r a , c r í t i c a h u a q u e a d o r a an-
pa fuertemente q u e un espacio tan (nuestro) L a t i n o a m e r i c a n o c o m o el JALLA, tes q u e c r í t i c a b a m b e a d o r a . C r í t i c o s q u e s e a n faros guías y no f u c e s a l q u i l a -
G o m a d a s A n d i n a s de Literatura Latinoamericana) figuren e n los programas más das y m o r t e c i n a s . O c o m o escribe D o r i a n E s p e z ú a ; " N e c e s i t a m o s intelectua-
expositores extranjeros, que v i e n e n de otras realidades a hablar de nuestra reali- les q u e no hagan h a b l a r a los profetas, ni s e a n d e c l a m a d o r e s d e B i b l i a s efíme-
dad c o n s u s raras teorías q u e v u e l v e n rara n u e s t r a literatura ( u n a c l a r a ras. N e c e s i t a m o s s h a m a n e s , iaykas, h a r a v i c u s , amautas y no e x t i r p a d o r e s de
transculturación en la que no h a y ningún filtro m e d i a d o r ) . idolatrías"(Espezúa, 2 0 0 2 : 1 1 2 ) .

Pero esto no es lo más d r a m á t i c o , lo triste es encontrar en estos congresos U n c r í t i c o r,o d e b e practicar u n a m o r a l c í n i c a , que por el h e c h o de ir a
a personas q u e habías visto transitar por los pasillos de la universidad c o m o p r o v i n c i a s d i c e r e c o n o c e r a todas las v o c e s , s ó l o por c u m p l i r , s ó l o por dárse-
a l u m n o o c o m o profesor, de pronto lo encuentras sentado detrás de un rótulo las de d e m o c r á t i c o y luego c u a n d o v u e l v e a L i m a las b o r r a , las o l v i d a o las
que d i c e , Y a i e , H a r v a d , M a r y i a n d , Pittsburgh, Princeton o O h i o . T a l v e z hacien- tira al patio t r a s e r o . C r í t i c o s q u e r e c i b e n t o d o s los libros q u e les regalan ¡os
do gala de sus "méritos", de sus desarrollos " a c a d é m i c o s " , o para demostrar que escritores de p r o v i n c i a s c o n ¡a e s p e r a n z a d e q u e sean ¡ e í d o s , p e r o pasa el
están en otro status académico. N o sé por q u é , pero esto m e recuerda una escena t i e m p o y n i n g u n o ¡e m e r e c e una n o t a , u n a r e s e ñ a , un c o m e n t a r i o , p o r q u e
que v i en u n a p e l í c u l a donde un esclavo señalaba c o n orgullo la marca del a m o s e g u r a m e n t e no están a ¡a a¡tura de K a n t , d e H e g e l , de H u m e , d e L a c a n , d e
a la altura d e ! p e c h o . Cosa s i m i l a r ocurre con la Revista de Crítica Literaria Lati- D e r r i d a , y sólo se a c u e r d e n de e l l o s c u a n d o v u e l v e n a p i s a r s u s tierras, a
noamericana d o n d e se puede v e r una crítica bifronte, y a que desde hace y a un c o m e r su c o m i d a , a a l o j a r s e en sus c a s a s , a l l e n a r sus p u l m o n e s d e ese aire
tiempo, se p u b l i c a directamente desde Berkeley bajo la d i r e c c i ó n directa de una l i m p i o no a l c a n z a d o por la nube negra q u e o b n u b i l a los ojos y los c o r a z o n e s
universidad norteamericana. d e los h o m b r e s .

A l interior del país también hay congresos y c o l o q u i o s , creo que la mejor La crítica d e nuestro tiempo, debe h a c e r e c o al terrible y a g ó n i c o ¡¡amado
forma de celebrarlos es participando en ellos, porque esto permite el diálogo q u e escribe A r g u e d a s , c o m o una especie d e carta a ¡a posteridad:
cultural, pero lo que no se deber celebrar es que se utilicen a esos congresos para
"Y ese país en q u e están todas las clases d e hombres y naturalezas y o lo dejo
dar cuenta d e su c o n d i c i ó n de d o x ó s o f o , o sea un sabio de la apariencia o un
mientras hierve c o n la fuerza de tantas sustancias diferentes que se v u e i v e n para
aparente sabio.
transformarse al c a b o d e una lucha sangrienta de siglos que ha e m p e z a d o a rom-
Entonces ia crítica debe evaluar las distintas manifestaciones de la literatura, per, de veras, h i e r r o s y tinieblas con que los tenían separados, sofrenándose. Des-
que tiene c o m o sustrato lo multilingüe y lo piuricultural. A s í , debe ser capaz de pidan en mí a un t i e m p o del Perú cuyas raíces están siempre c h u p a n d o jugo de la
atender y reconocer la poesía loncca que se produce en Arequipa, los relatos de los tierra para alimentar a los que viven en nuestra patria, en ta que c u a l q u i e r hombre
ashanigas, d e los nomatsiguengas, los cantares novelescos de Cajamarca, la tradi- n o engrilletado y embrutecido por el e g o í s m o puede vivir, feliz toda las patrias."
ción oral aguaruna o campa, la novelas de insurgencia, la literatura minera, los (Arguedas, 1 9 7 1 : 2 4 6 )
poemas proletarios, las leyenda selváticas, los discursos de los brujos de Huncabamba.
Este es el l l a m a d o a la unidad en lo d i v e r s o , pero no u n i d a d h o m o g é n e a o
Pero también deben conocer las novelas de Vargas Llosa, de Bryce; la poesía de
armónica sino en tensión, en conflicto, en diferencia. La crítica de nuestro tiempo,
Eielson, de W a t a n a b e , de Blanca Várela.
pienso, debe captar todas las fermentaciones, todos los hervores d e nuestras plu-
D e b e m o s recordar q u e un c r í t i c o , ante t o d o , es un ser h u m a n o y su rales literaturas, es necesario dar ese paso y no amurallar el c a m i n o a la emergen-
a c t i v i d a d e s t á e n m a r c a d a d e n t r o de las c i e n c i a s h u m a n a s . Por e l l o , al e m i t i r cia de las c o m u n i d a d e s hundidas y prestar oídos a las voces subterráneas.
su j u i c i o d e b e ser responsable d e sus p a l a b r a s , d e b e ser c o n s c i e n t e de lo q u e
d i c e . U n c r í t i c o d e b e p r o p i c i a r el d i á l o g o , no c u l m i n a r l o . La s e n s i b i l i d a d d e
un c r í t i c o t i e n e q u e estar a la a l t u r a d e la s e n s i b i l i d a d d e la é p o c a . N e c e s i t a -
mos c r í t i c o s q u e d e c i d a n v o l t e a r la m i r a d a , el ojo h a c i a los m u n d o s interio-
res, y no h a c i a los m u n d o s e x t e r i o r e s europeos o n o r t e a m e r i c a n o , e s p e r a n d o

42 43
M A U R O M A M A N I M A C E D O / EL C A M P O D E L A C R I T I C A . . .

Bibliografía.
A R G U E D A S , José María. E! zorro de arriba y el zorro de abajo. Buenos Aires: Losada,
La poesía: el lugar
1971.
B O U R D I E U , Fierre. Campo de poder, campo ir)telectual. Buenos Aires: Cuádrala, 2003.
de ia ausencia
B U E N O , Raúl. Antonio Cornejo Polar y los avatares de la cultura latinoamericana. Lima: jj ' Alex Morillo
U N M S M , 2004.
C O R N E J O POLAR, Antonio. "Las literaturas marginales y la crítica: una propuesta". En:
S O S N O W S K I , Saúl (comp.) Augusto Roas Bastos y la producción cultural americana. H O Y , U N A S O C I E D A D C O N S U M I S T A c o m o la nuestra estaría c o n s t r u y e n d o , al
Buenos Aires: Ediciones de ia flor, 1986. parecer, un territorio abstracto para la p o e s í a , un lugar d e ia a u s e n c i a . Y esto
debido a algunos factores sociales y c u l t u r a l e s que están d e t e r m i n a n d o negati-
DÍAZ, FERNÁNDEZ C O Z M A N , GARCÍA- BEDOYA, H U A M Á N . "El Perú crítico : utopía y
vamente este d e s t i n o . C o m o señalaría M i c l i e l Foucauit, la c o n v i v e n c i a social
realidad". En: Revista de Crítica Literaria Latinoam.ericana. Lima, 1990. n'' 31-32. pp.
de los sujetos en un espacio cultural d e t e r m i n a d o está regido por efectos políti-
171-218.
cos de poder, por imposiciones de v a l i d e z q u e configuran la constitución de
ESPEZÚA, Dorian. "Literaturas periféricas y crítica literaria en el Perú". En: A/os <& Zaf/ros.
los saberes, d e los productos discursivos sea cual fuese su naturaleza. Y ia
Revista de Literatura. Lima, 2002. n° 3-4. pp. 95-115.
m e r c a n t i l i z a c i ó n d e las obras literarias no escapan de estas m a n i p u l a c i o n e s de
F O N T A N A , Josep. La Historia después del fin de la historia. Barcelona: Crítica, 1992. poder que parten d e los organismos institucionales gobernantes.
H U A M Á N , Miguel Ángel. "Contra la 'crítica del susto'y 'la tradición del ninguneo'". En: Podemos partir, c o m o una primera e v i d e n c i a a tomar en cuenta, de la situa-
Alma Mater. Lima: UNMSM, 2 0 0 1 . pp. 97-112.
c i ó n teórica y su c a p a c i d a d de lograr u n a plenitud c o g n o s c i t i v a . Siempre sole-
SAID, Edward. El mundo, el texto y el critico. Buenos A i r e s : Debate, 2 0 0 4 . mos situarnos .en el lugar que genera ia d i s t a n c i a , !a objetividad y la parcialidad
desgarradora, tratando de cercar a esa criatura inaprensible, la poesía nómade,
desde distintos p i a n o s apreciativos. Sin e m b a r g o , la plenitud cognoscitiva de las
diversas propuestas hermenéuticas y t e ó r i c a s que giran en torno al fenómeno
poético son ciertamente cuestionables. R e v e l a n , tras eslabones infinitos de signi-
ficaciones e s p e c u l a t i v a s , ios obstáculos interpretativos sobre ia naturaleza de los
discursos poéticos. N a d a más c a r i c a t u r e s c o q u e el lenguaje cubierto con una
armadura cientificista para aprehender lo q u e tiene y no tiene lugar: ia poesía.

La u t o p í a d e las p l e n i t u d e s t e ó r i c a s e s t r u c t u r a i i s t a s , f e n o m e n o l ó g i c a s ,
pragmatistas, m a r x i s t a s , d e c o n s t r u c c i o n i s t a s , entre otras, nos d e j a e s p e c u l a r ,
de alguna f o r m a , s o b r e la d i m e n s i ó n i m p e n e t r a b l e d o n d e se d e s a r r o l l a la c o -
m u n i c a c i ó n p o é t i c a : un sistema c o m p l e j o d o n d e la i n t e r a c c i ó n s i m b ó l i c a , la
d i s p o n i b i l i d a d d i a l ó g i c a y el e q u i l i b r i o d e c o r r e s p o n d e n c i a s d i s c u r s i v a s lite-
rarias y no l i t e r a r i a s no admiten u n a a r m o n i z a c i ó n r e a l , s o m e t i d a al p l a c e r
automático d e u n a s o c i e d a d gestadora d e u n a c ó m p l i c e c o m u n i d a d de lecto-
res q u e se está a c o s t u m b r a n d o , ú l t i m a m e n t e , a lidiar c o n la literatura desde
un plano, p r i o r i t a r i a m e n t e narrativo, p e r o elaborado a partir de una configura-
c i ó n lineal d e g r a d a d a hasta el f a c i l i s m o d i s c u r s i v o . U n p ú b l i c o lector dis-
puesto a s a c r i f i c a r el lenguaje m e t a f ó r i c o (en su más a m p l i o s e n t i d o ) que ha
c a r a c t e r i z a d o a t r a v é s de los t i e m p o s los márgenes de ¡o l i t e r a r i o , a u n q u e
r e n o v a d o por el é n f a s i s s i e m p r e c o n s t a n t e d e una e t i q u e t a n o c i o n a l n u e v a ,
por un l e n g u a j e c o t i d i a n o q u e es f o r z a d o hasta te s i m p l e z a de u n a m o d a

44 45

Potrebbero piacerti anche