Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
El campo de la crítica desde qué posiciones?, ¿qué métodos, q u é teorías se utilizan?. T o d o esto y más
está c o m p r o m e t i d o en e! c a m p o de la literatura.
literaria peruana C o n relación a la teoría literaria peruana diremos que no se tiene u n a teoría
c a p a z d e leer el referente harto complejo d e nue.stra realidad y d e su representa-
c i ó n . Ante esta falta, m u c h a s veces se opta acríticamente por una teoría ambulan-
Mauro Mamani Macedo
te, distinta y distante, a j e n a y diferente, p r o d u c i d a en otros ámbitos, provocada
por otros hechos, pensada por sujetos que c o n o c e n su realidad pero no la nuestra.
¿CÓMO HACER CRÍTICA propia sino podemos decir esta b o c a es mía?, ¿ c ó m o El v i a j e de una teoría, la migración de los c o n c e p t o s arrastra consigo inevitable-
nitir un j u i c i o de valor sobre un hecho literario si nuestras herramientas son mente, c o m o d i c e S a i d : "procesos de representación y de institucionalización
enas?, ¿ c ó m o escribir sobre algo en lo cual no s o m o s lectores competentes?, diferentes de a q u e l l o s q u e se produjeron e n el lugar se su origen. Esto c o m p l i c a
ó m o creer que tenemos lentes modernos c u a n d o ¡o ú n i c o q u e hacen es v o l v e r c u a l q u i e r e x p l i c a c i ó n a c e r c a de! transplante, transferencia, c i r c u l a c i ó n y comer-
jrroso lo que vemos?, ¿cómo creer que hablamos cuando nos configuramos c o m o c i o de teorías e i d e a s " ( S a i d , 2 0 0 4 : 3 0 3 )
ijetos glosolálico?s. Lo que me propongo en este trabajo es hacer un viaje por e! U n transplante d e u n a teoría acarrea c o m o m í n i m o cuatro procesos com-
impo de la crítica literaria p e r u a n a . Primero precisaré el concepto de c a m p o , plejos: para ello n u e v a m e n t e cito a S a i d : " E n primer lugar, h a y un punto de
1 lego hablaré de la producción teórica en nuestro país y finalmente me o c u p a r é origen, o lo que p a r e c e serlo, un c o n j u n t o d e circunstancias i n i c i a l e s bajo las
12I proceso de la crítica literaria p e r u a n a . q u e nació la idea o ingresó en el d i s c u r s o . En segundo lugar, hay u n a distancia
U n c a m p o se define c o m o un espacio conflictivo d o n d e se da una pugna atravesada, un paso a través de la presión d e diferentes contextos a m e d i d a que la
itre f u e r z a s contrarias. Por un lado hay una casta d o m i n a n t e que defiende su idea pasa de un m o m e n t o anterior a otro t i e m p o y lugar en el que a l c a n z a r í a una
lonopolio c o n discursos ortodoxos o dogmáticos y por otro lado grupos emer- n u e v a relevancia. En tercer lugar hay un c o n j u n t o de condiciones d e aceptación
„3ntes que tratan de romper las barreras porque tiene derecho a entrar, pues fueron o, c o m o parte inevitable de la a c e p t a c i ó n , resistencias -que después confrontan
la teoría o ideas transpiantadas h a c i e n d o p o s i b l e su introducción o tolerancia,
desterritorializados, para eflo utilizan discursos subvertores, por esto son conside-
por extraña que pudieran parecer. En cuarto lugar, la idea y a adaptada (o incorpo-
rados herejes, heterodoxos. C o n sus enfrentamientos p r o v o c a n rupturas críticas
rada) se v e hasta cierto punto trasformada por sus nuevos usos, su n u e v a posición
en lo establecido. Estas fuerzas buscan la distribución del capital específico que ha
e n n u e v o tiempo y lugar"( Said, 2 0 0 4 : 3 0 4 ) .
sido a c u m u l a d o durante luchas anteriores y que orientan las estrategias ulteriores.
Para e l l o p o n e n en acción al m o n o p o l i o de la v i o l e n c i a e n forma de autoridad. Dentro del c o n c i e r t o de la p r o d u c c i ó n teórica que se realiza en el m u n d o ,
Todos los sujetos comprometidos c o n el campo tienen intereses comunes pues tenemos a dos centros abastecedores d e categorías: Europa y Estados U n i d o s .
esto los v i n c u l a a la existencia del c a m p o mismo, generándose actos de c o m p l i - T e n i e n d o c o m o c o n s u m i d o r e s en nuestro país a teóricos y críticos, q u e no hace
cidad, procesos de legitimación o n e g o c i a c i o n e s . ( B o u r d i e u , 2 0 0 3 : 1 2 1 ) m u c h o tiempo, bajo el pretetexto de la e s p e c i a l i z a c i ó n y del rigor a c a d é m i c o
En el campo literario peruano se produce el enfrentamiento de dos paradigmas, llegaron a una d e s h u m a n i z a c i ó n total de las humanidades v í a teorías d e m o d a ,
los que a r c h i v a n , guardan, a l m a c e n a n , pues están comprometidos con la conser- o l v i d a n d o que la practica teórica no es una cuestión de moda en la v i d a , sino un
vación del c a m p o a través de métodos y teorías foráneas y los otros los que hablan m o d o de vida. Sin considerar, que c u a n d o u n o se pone los lentes no es para verse
de un retorno al texto, a la literatura m i s m a , v í a sentido c o m ú n , a una relación mejor (adornos teóricos ajenos, estructuralistas y postestructuraiistas), sino para
erótica c o n el texto, a volver a leer sin intermediarios, borrando de la m e m o r i a mirar mejor (categorías propias, útiles q u e perm.iten dar c u e n t a d e l objeto de
toda jerga. estudio). Pues los m o d e r n o s lentes de la teoría convertían y c o n v i e r t e n a los
textos en juguetes h e r m o s o s , c o m o en el p o e m a " D i p p o i d , el ó p t i c o " de Edgar
En el c a m p o literario p e r u a n o los procesos de p r o d u c c i ó n , circulación y
Lee Maters, propicios para una práctica m o r b o s a e inútil. C o n v i r t i e n d o la divi-
c o n s u m o i n v o l u c r a n a escritores, editores, críticos, lectores. Dentro del c a m p o
sión del trabajo intelectual en una creciente especialización que corroe o erosiona
surgen preguntas c o m o , ¿qué se escribe y desde d ó n d e se escribe?, ¿dónde se
todo contacto, toda aprehensión directa d e la literatura. Esto porque el c a m p o de
edita el texto?, ¿en qué lugares c i r c u l a y quiénes se o c u p a n de él en los diarios o
los estudios literarios se ha visto i n v a d i d o d e extravagantes jergas provenientes
revistas a c a d é m i c a s ? , ¿cómo f u n c i o n a n los congresos?, ¿qué crítica se vierte y
d e las más variadas teorías c o n t e m p o r á n e a s , q u e han inflado el u n i v e r s o crítico
36 37
M A U R O M A M A N I M A C E D O / EL C A M P O DE LA CRITICA.
EPICENTRO
literario hasta dejarlo prácticamente i r r e c o n o c i b l e . Desconectar a la literatura de sea, han d e s p a c h a d o a la crítica a su gusto, olvidando q u e la palabra crítica
la r e a l i d a d , de la h i s t o r i a , del h o m b r e , d e l m u n d o , es simplemente viene del griego krino: que significa j u z g a r , y que el c o m e t i d o principal del
d e s h u m a n i z a r l a , a n u l a n d o la d i n á m i c a c o m u n i c a c i ó n que debe existir entre los crítico es el j u i c i o . T a l v e z por ello F o k k e m a proponga i d e a l m e n t e que: " T o d a
m u n d o s fácticos y contrafácticos. teoría literaria d e b e r í a desarrollar métodos para garantizar q u e las obsen/aciones
A s í , la historia, los acontecimientos concretos como las m o v i m i e n t o s obre- y conclusiones del crítico no estén mezcladas con sus preferencias y valoraciones-
ros o campesinos, las huelgas, los paros, las masacres, las r e v o l u c i o n e s popula- personales" ( 1 9 8 1 ) .
res, que son hechos sociales y e c o n ó m i c o s , se convierten para su análisis en El Perú t i e n e un rica tradición c r í t i c a , nombraré algunos maestros que han
hechos lingüísticos, q u e se leen desde el psicoanálisis, antes q u e desde la socio- desarrollado esta práctica discursiva, a u n q u e soy consciente q u e nombrar es una
logía o la antropología, para confirmar esto se puede revisar los libros publicados forma de e x c l u i r . C o r r e r é ese riesgo: Estuardo N u ñ e z , Jorge P u c c i n e l l i , Luis Jai-
por la Red para los estudios d e las C i e n c i a s S o c i a l e s , que s u b v e n c i o n a d a s bajo me Cisneros, E d m u n d o B e n d e z ú , Alberto Escobar, Antonio C o r n e j o Polar, Tomás
capitales de f u n d a c i o n e s norteamericanas, agrupaban a intelectuales, para que Escajadillo, D e s i d e r i o B l a n c o , Raúl B u e n o , Enrique B a i l ó n , F r a n c i s c o C a r r i l l o ,
e x p l i q u e n , v í a teorías foráneas estos a c o n t e c i m i e n t o s concretos. M e h u e l e que Manuel B a q u e r i z o , entre otros, c o m o los colegas s a n m a r q u i n o s que participan
algo similar se c o c i n a c o n la llegada de los Estudios Culturales. P a r e c e que la en los congresos, que viajan a las p r o v i n c i a s , que propician los debates en la aún
i n v a s i ó n de ios análisis discursivos a m e n a z a c o n reemplazar a la r e a l i d a d . Esto naciente a c a d e m i a literaria peruana.
nos recuerda el aforismo O u l i p o que d i c e : " N o s hemos dado c u e n t a q u e no
C o n r e l a c i ó n a los balances que se han hecho de la c r í t i c a literaria peruana
somos mas que lenguaje, de la cabeza a los pies. Y que, cuando c r e í a tener dolor
podemos m e n c i o n a r entre otros al r e a l i z a d o por A n t o n i o C o r n e j o Polar, "Las
en el vientre, era en el lenguaje en d o n d e tenía dolor."{Fontana, 1 9 9 2 : 9 4 ) , lo
literaturas marginales y la crítica: U n a propuesta" ( 1 9 8 6 ) ; R a ú l B u e n o , "Antonio
c u a ! puede tener algo de v e r d a d , pero es d i f í c i l que pueda aliviar un dolor de
Cornejo Polar y los avatares de la cultura latinoamericana" ( 2 0 0 4 ) ; Enrique Bailón,
vientre. A lo que c o n d u c e n estas posturas metodológicas a niveles de interpre-
"Formación de la institución literaria p e r u a n a " (1999); D o r i a n E s p e z ú a , "Literatu-
tación es a convertir al texto en mero objeto de estudio a c a d é m i c o , v a c í o de
ras periféricas y c r í t i c a literaria en el P e r ú " ( 2 0 0 3 ) ; Miguel A n g e l H u a m á n , " C o n -
contenido y sin n i n g u n a significación real para un lector i n o c e n t e . A s í estos
tra la 'crítica d e l susto' y la 'tradición d e l n i n g u n e o ' " . T a l v e z el más completo
métodos sirven para explicar cualquier cosa, llegando a una escandalosa paradoja
sea el r e a l i z a d o por Jesús D í a z C a b a l l e r o , C a m i l o F e r n á n d e z C o z m a n , Carlos
de aprender teoría literaria sin leer literatura. Por ello el desesperado llamado de
G a r c í a - B e d o y a y M i g u e l Ángel H u a m á n , "El Perú c r í t i c o : utopía y realidad".
Barthes, en La cámara lúcida, de alejarse del charloteo lingüístico, e n un claro
e j e m p l o de Barthes contra Barthes. ( 1 9 9 0 ) C o n s i d e r o q u e hacer una revisión del campo crítico de la literatura peruana
compromete distintos órdenes:
La actitud de la c r í t i c a frente a la realidad y sus representaciones, ha mos-
trado, dentro de su c a m p o , distinta perspectivas. Estas se pueden r e s u m i r en las Primero, q u e la serie literaria no puede andar divorciada de la serie cultural.
siguientes oposiciones: Esto quiere d e c i r que la literatura trasciende lo discursivo, lo individual e involucra
a la historia, a la sociedad y al h o m b r e . B a j o esta c o n s i d e r a c i ó n debemos enten-
La crítica " a c a d é m i c a " frente al ejercicio natura! de comentar sus impresio-
der a la literatura c o m o un sistema de representación que d a cuenta de su referen-
n e s . La crítica de a q u e l l o s q u e legitiman el c a n o n a c a d é m i c o frente a los que
te y su referente es una totalidad en c o n t r a d i c c i ó n , la m i s m a q u e es representada
quieren subvertirlo. La c r í t i c a como metafísica lingüística d e s c o n e c t a d a de lo
a nivel d i s c u r s i v o . Antonio Cornejo Polar ha denominado a este fenómeno c o m o
real frente a la crítica q u e tiene que v e r c o n los territorios contaminados de histo-
heterogéneo. Agregamos que nuestro país es p i u r i c u l t u r a l , es multilingüe, q u e
ria y de los sistemas e c o n ó m i c o s . Crítica q u e conecta lo verbal c o n lo no-verbal
tiene una realidad heteróclita, pues c o n v i v e n múltiples sistemas culturales, pero
c o m o el hombre y sus actos no verbalizados q u e se cruzan y entrecruzan para vivir
no en armonía sino en t e n s i ó n , en conflicto, porque hay u n a dialéctica irresuelta.
en el m u n d o .
En este punto recuerdo la pregunta q u e se formulaba C o r n e j o Polar en su valioso
A todo esto agregaré que a la palabra c r í t i c a se han adicionado tantos adje- artículo "Las literaturas marginales y la c r í t i c a : una propuesta" (Cornejo, 1986) él
tivos, que ha dejado d e valer por lo sustantivo para ser vista por lo adjetivo, así se interrogaba ¿ Q u é categoría teórica es apropiada para enfrentar la multiplici-
tenemos: crítica a c a d é m i c a , crítica periodística, crítica secular, crítica religiosa, dad de literaturas q u e coexisten en A m é r i c a Latina? A p l i c a r esta pregunta a nues-
crítica amateur, crítica impostora, crítica i m p u r a , crítica del gusto, crítica del tro país i m p l i c a primero evidenciar c u á l e s son esas múltiples literaturas y luego
n i n g u n e o , crítica destructora, crítica de la sospecha hasta c r í t i c a del susto, o cuáles son las categorías que la e n f r e n t a n .
38
39
M A U R O M A M A N I M A C E D O / EL C A M P O DE LA CRITICA.
EPICENTRO
40
41
M A U R O MAMANI M A C E D O / EL C A M P O DE LA CRITICA. EPICENTRO
siones, confrontar orientaciones y pareceres. Sin embargo m u c h a s veces estos q u e les caiga u n a n u e v a categoría, un n u e v o l i b r o , una n u e v a i d e a para gozar
espacios q u e se c r e a n con la f i n a l i d a d de discutir los problemas interiores c o n y v i v i r de su n o v e d a d hasta que se v u e l v e v i e j a , y luego v o l v e r a m i r a r hacia el
sujetos q u e los v i v e n , que b u s c a n respuestas a sus preguntas que enfrentan y norte, c u a n d o m u y b i e n sabemos q u e n u e s t r o norte está en el sur. N o n e c e s i -
confrontan sus realidades, terminan deformándose. Por ejemplo, a mi me preocu- t a m o s una c r í t i c a e n c u b r i d o r a sino u n a d e s c u b r i d o r a , c r í t i c a h u a q u e a d o r a an-
pa fuertemente q u e un espacio tan (nuestro) L a t i n o a m e r i c a n o c o m o el JALLA, tes q u e c r í t i c a b a m b e a d o r a . C r í t i c o s q u e s e a n faros guías y no f u c e s a l q u i l a -
G o m a d a s A n d i n a s de Literatura Latinoamericana) figuren e n los programas más das y m o r t e c i n a s . O c o m o escribe D o r i a n E s p e z ú a ; " N e c e s i t a m o s intelectua-
expositores extranjeros, que v i e n e n de otras realidades a hablar de nuestra reali- les q u e no hagan h a b l a r a los profetas, ni s e a n d e c l a m a d o r e s d e B i b l i a s efíme-
dad c o n s u s raras teorías q u e v u e l v e n rara n u e s t r a literatura ( u n a c l a r a ras. N e c e s i t a m o s s h a m a n e s , iaykas, h a r a v i c u s , amautas y no e x t i r p a d o r e s de
transculturación en la que no h a y ningún filtro m e d i a d o r ) . idolatrías"(Espezúa, 2 0 0 2 : 1 1 2 ) .
Pero esto no es lo más d r a m á t i c o , lo triste es encontrar en estos congresos U n c r í t i c o r,o d e b e practicar u n a m o r a l c í n i c a , que por el h e c h o de ir a
a personas q u e habías visto transitar por los pasillos de la universidad c o m o p r o v i n c i a s d i c e r e c o n o c e r a todas las v o c e s , s ó l o por c u m p l i r , s ó l o por dárse-
a l u m n o o c o m o profesor, de pronto lo encuentras sentado detrás de un rótulo las de d e m o c r á t i c o y luego c u a n d o v u e l v e a L i m a las b o r r a , las o l v i d a o las
que d i c e , Y a i e , H a r v a d , M a r y i a n d , Pittsburgh, Princeton o O h i o . T a l v e z hacien- tira al patio t r a s e r o . C r í t i c o s q u e r e c i b e n t o d o s los libros q u e les regalan ¡os
do gala de sus "méritos", de sus desarrollos " a c a d é m i c o s " , o para demostrar que escritores de p r o v i n c i a s c o n ¡a e s p e r a n z a d e q u e sean ¡ e í d o s , p e r o pasa el
están en otro status académico. N o sé por q u é , pero esto m e recuerda una escena t i e m p o y n i n g u n o ¡e m e r e c e una n o t a , u n a r e s e ñ a , un c o m e n t a r i o , p o r q u e
que v i en u n a p e l í c u l a donde un esclavo señalaba c o n orgullo la marca del a m o s e g u r a m e n t e no están a ¡a a¡tura de K a n t , d e H e g e l , de H u m e , d e L a c a n , d e
a la altura d e ! p e c h o . Cosa s i m i l a r ocurre con la Revista de Crítica Literaria Lati- D e r r i d a , y sólo se a c u e r d e n de e l l o s c u a n d o v u e l v e n a p i s a r s u s tierras, a
noamericana d o n d e se puede v e r una crítica bifronte, y a que desde hace y a un c o m e r su c o m i d a , a a l o j a r s e en sus c a s a s , a l l e n a r sus p u l m o n e s d e ese aire
tiempo, se p u b l i c a directamente desde Berkeley bajo la d i r e c c i ó n directa de una l i m p i o no a l c a n z a d o por la nube negra q u e o b n u b i l a los ojos y los c o r a z o n e s
universidad norteamericana. d e los h o m b r e s .
A l interior del país también hay congresos y c o l o q u i o s , creo que la mejor La crítica d e nuestro tiempo, debe h a c e r e c o al terrible y a g ó n i c o ¡¡amado
forma de celebrarlos es participando en ellos, porque esto permite el diálogo q u e escribe A r g u e d a s , c o m o una especie d e carta a ¡a posteridad:
cultural, pero lo que no se deber celebrar es que se utilicen a esos congresos para
"Y ese país en q u e están todas las clases d e hombres y naturalezas y o lo dejo
dar cuenta d e su c o n d i c i ó n de d o x ó s o f o , o sea un sabio de la apariencia o un
mientras hierve c o n la fuerza de tantas sustancias diferentes que se v u e i v e n para
aparente sabio.
transformarse al c a b o d e una lucha sangrienta de siglos que ha e m p e z a d o a rom-
Entonces ia crítica debe evaluar las distintas manifestaciones de la literatura, per, de veras, h i e r r o s y tinieblas con que los tenían separados, sofrenándose. Des-
que tiene c o m o sustrato lo multilingüe y lo piuricultural. A s í , debe ser capaz de pidan en mí a un t i e m p o del Perú cuyas raíces están siempre c h u p a n d o jugo de la
atender y reconocer la poesía loncca que se produce en Arequipa, los relatos de los tierra para alimentar a los que viven en nuestra patria, en ta que c u a l q u i e r hombre
ashanigas, d e los nomatsiguengas, los cantares novelescos de Cajamarca, la tradi- n o engrilletado y embrutecido por el e g o í s m o puede vivir, feliz toda las patrias."
ción oral aguaruna o campa, la novelas de insurgencia, la literatura minera, los (Arguedas, 1 9 7 1 : 2 4 6 )
poemas proletarios, las leyenda selváticas, los discursos de los brujos de Huncabamba.
Este es el l l a m a d o a la unidad en lo d i v e r s o , pero no u n i d a d h o m o g é n e a o
Pero también deben conocer las novelas de Vargas Llosa, de Bryce; la poesía de
armónica sino en tensión, en conflicto, en diferencia. La crítica de nuestro tiempo,
Eielson, de W a t a n a b e , de Blanca Várela.
pienso, debe captar todas las fermentaciones, todos los hervores d e nuestras plu-
D e b e m o s recordar q u e un c r í t i c o , ante t o d o , es un ser h u m a n o y su rales literaturas, es necesario dar ese paso y no amurallar el c a m i n o a la emergen-
a c t i v i d a d e s t á e n m a r c a d a d e n t r o de las c i e n c i a s h u m a n a s . Por e l l o , al e m i t i r cia de las c o m u n i d a d e s hundidas y prestar oídos a las voces subterráneas.
su j u i c i o d e b e ser responsable d e sus p a l a b r a s , d e b e ser c o n s c i e n t e de lo q u e
d i c e . U n c r í t i c o d e b e p r o p i c i a r el d i á l o g o , no c u l m i n a r l o . La s e n s i b i l i d a d d e
un c r í t i c o t i e n e q u e estar a la a l t u r a d e la s e n s i b i l i d a d d e la é p o c a . N e c e s i t a -
mos c r í t i c o s q u e d e c i d a n v o l t e a r la m i r a d a , el ojo h a c i a los m u n d o s interio-
res, y no h a c i a los m u n d o s e x t e r i o r e s europeos o n o r t e a m e r i c a n o , e s p e r a n d o
42 43
M A U R O M A M A N I M A C E D O / EL C A M P O D E L A C R I T I C A . . .
Bibliografía.
A R G U E D A S , José María. E! zorro de arriba y el zorro de abajo. Buenos Aires: Losada,
La poesía: el lugar
1971.
B O U R D I E U , Fierre. Campo de poder, campo ir)telectual. Buenos Aires: Cuádrala, 2003.
de ia ausencia
B U E N O , Raúl. Antonio Cornejo Polar y los avatares de la cultura latinoamericana. Lima: jj ' Alex Morillo
U N M S M , 2004.
C O R N E J O POLAR, Antonio. "Las literaturas marginales y la crítica: una propuesta". En:
S O S N O W S K I , Saúl (comp.) Augusto Roas Bastos y la producción cultural americana. H O Y , U N A S O C I E D A D C O N S U M I S T A c o m o la nuestra estaría c o n s t r u y e n d o , al
Buenos Aires: Ediciones de ia flor, 1986. parecer, un territorio abstracto para la p o e s í a , un lugar d e ia a u s e n c i a . Y esto
debido a algunos factores sociales y c u l t u r a l e s que están d e t e r m i n a n d o negati-
DÍAZ, FERNÁNDEZ C O Z M A N , GARCÍA- BEDOYA, H U A M Á N . "El Perú crítico : utopía y
vamente este d e s t i n o . C o m o señalaría M i c l i e l Foucauit, la c o n v i v e n c i a social
realidad". En: Revista de Crítica Literaria Latinoam.ericana. Lima, 1990. n'' 31-32. pp.
de los sujetos en un espacio cultural d e t e r m i n a d o está regido por efectos políti-
171-218.
cos de poder, por imposiciones de v a l i d e z q u e configuran la constitución de
ESPEZÚA, Dorian. "Literaturas periféricas y crítica literaria en el Perú". En: A/os <& Zaf/ros.
los saberes, d e los productos discursivos sea cual fuese su naturaleza. Y ia
Revista de Literatura. Lima, 2002. n° 3-4. pp. 95-115.
m e r c a n t i l i z a c i ó n d e las obras literarias no escapan de estas m a n i p u l a c i o n e s de
F O N T A N A , Josep. La Historia después del fin de la historia. Barcelona: Crítica, 1992. poder que parten d e los organismos institucionales gobernantes.
H U A M Á N , Miguel Ángel. "Contra la 'crítica del susto'y 'la tradición del ninguneo'". En: Podemos partir, c o m o una primera e v i d e n c i a a tomar en cuenta, de la situa-
Alma Mater. Lima: UNMSM, 2 0 0 1 . pp. 97-112.
c i ó n teórica y su c a p a c i d a d de lograr u n a plenitud c o g n o s c i t i v a . Siempre sole-
SAID, Edward. El mundo, el texto y el critico. Buenos A i r e s : Debate, 2 0 0 4 . mos situarnos .en el lugar que genera ia d i s t a n c i a , !a objetividad y la parcialidad
desgarradora, tratando de cercar a esa criatura inaprensible, la poesía nómade,
desde distintos p i a n o s apreciativos. Sin e m b a r g o , la plenitud cognoscitiva de las
diversas propuestas hermenéuticas y t e ó r i c a s que giran en torno al fenómeno
poético son ciertamente cuestionables. R e v e l a n , tras eslabones infinitos de signi-
ficaciones e s p e c u l a t i v a s , ios obstáculos interpretativos sobre ia naturaleza de los
discursos poéticos. N a d a más c a r i c a t u r e s c o q u e el lenguaje cubierto con una
armadura cientificista para aprehender lo q u e tiene y no tiene lugar: ia poesía.
La u t o p í a d e las p l e n i t u d e s t e ó r i c a s e s t r u c t u r a i i s t a s , f e n o m e n o l ó g i c a s ,
pragmatistas, m a r x i s t a s , d e c o n s t r u c c i o n i s t a s , entre otras, nos d e j a e s p e c u l a r ,
de alguna f o r m a , s o b r e la d i m e n s i ó n i m p e n e t r a b l e d o n d e se d e s a r r o l l a la c o -
m u n i c a c i ó n p o é t i c a : un sistema c o m p l e j o d o n d e la i n t e r a c c i ó n s i m b ó l i c a , la
d i s p o n i b i l i d a d d i a l ó g i c a y el e q u i l i b r i o d e c o r r e s p o n d e n c i a s d i s c u r s i v a s lite-
rarias y no l i t e r a r i a s no admiten u n a a r m o n i z a c i ó n r e a l , s o m e t i d a al p l a c e r
automático d e u n a s o c i e d a d gestadora d e u n a c ó m p l i c e c o m u n i d a d de lecto-
res q u e se está a c o s t u m b r a n d o , ú l t i m a m e n t e , a lidiar c o n la literatura desde
un plano, p r i o r i t a r i a m e n t e narrativo, p e r o elaborado a partir de una configura-
c i ó n lineal d e g r a d a d a hasta el f a c i l i s m o d i s c u r s i v o . U n p ú b l i c o lector dis-
puesto a s a c r i f i c a r el lenguaje m e t a f ó r i c o (en su más a m p l i o s e n t i d o ) que ha
c a r a c t e r i z a d o a t r a v é s de los t i e m p o s los márgenes de ¡o l i t e r a r i o , a u n q u e
r e n o v a d o por el é n f a s i s s i e m p r e c o n s t a n t e d e una e t i q u e t a n o c i o n a l n u e v a ,
por un l e n g u a j e c o t i d i a n o q u e es f o r z a d o hasta te s i m p l e z a de u n a m o d a
44 45