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AS ENZIMAS
nos
ALIMENTOS
ADITIVOS & INGREDIENTES
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ENZIMAS
3.4.4.24. - Bromelina
3.4.4.16. - Subtilipeptidase A, subtilisina, “protease bacteriana”
3.4.4.17. - Aspergilopeptidase A, “protease fúngica”
3.4.4.19. - Clostrideopeptidase A, colagenase
Isomerases
5.3.19. D-glucose-6-fosfato cetol-isomerase Glucosefosfato isomerase, glucose isomerase
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ENZIMAS
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ENZIMAS
β-amilase Batata doce Goma hidrolisada de maltose Alta produção de xarope de malte
Papaína Látex da fruta Proteína hidrolisada Tenderização de carne,
de mamão verde em alimentos e bebidas prevenção de neblina em cerveja
Pepsina Abomaso (bucho) bovino Idem a quimosina, porém com Normalmente presente com a
mais caseína hidrolisada de queijo quimosina como parte de
abomaso (bucho)
Lipase/Esterase Garganta de cabra Hidrólise de triglicerídeo (gordura) Aroma em produtos de queijo;
e cordeiro; abomaso (bucho) de bezerro; modificação da função gordurosa
pâncreas de porco por interesterificação
Lipoxigenase Grão de soja Oxidação de ácidos Melhora da massa do pão
graxos não saturados em farinha
contínuo da temperatura, poderá No entanto, várias alterações são ob- substrato vai influir, não só na velo-
haver uma inativação gradativa da servadas no aroma de determinados cidade da reação, mas também no
enzima, até inativação total, causada alimentos desidratados, a menos que, modo como essa reação se processa.
pela desnaturação da proteína pelo antes do processamento desses ali- Enzimas, em ausência de água, são
calor. Em geral as enzimas reagem mentos, as enzimas existentes sejam mais estáveis ao calor, tornando-se
muito lentamente nas temperaturas inativadas. A quantidade absoluta mais sensíveis à medida que o teor
de subcongelamento e sua atividade de água, entretanto, não é o fator de umidade aumenta.
aumenta com o aumento de tem- decisivo nas reações enzimáticas; A pressão também tem influência
ADITIVOS & INGREDIENTES
peratura até atingir uma atividade muito mais importantes quando se na velocidade das reações enzimáti-
ótima em temperaturas ao redor de considera a atividade enzimática cas, porém é pouco significativa e,
45°C, além das quais começa a sua em alimentos desidratados são a portanto, pouco empregada para o
inativação. atividade da água (a,.> e a umidade controle dessas reações. Na desnatu-
A atividade de água é outro fator relativa. Apesar da mobilidade do ração, proteínas apresentam expan-
que influencia a velocidade das rea- substrato ser muito importante, as são do volume resultante do desdo-
ções enzimáticas. Seria de se esperar enzimas também podem reagir com bramento da cadeia, e a aplicação
que enzimas, em presença de teor de substratos secos, e a maneira como de pressão poderia, em princípio,
água muito baixo, fossem inativas. esses compostos se difundem no reduzir a desnaturação pelo calor.
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ENZIMAS
Pressões muito altas, entretanto, e irreversível quando inibidor e qual a especificidade enzimática é
podem modificar a estrutura mole- enzima formarem um composto es- comparada a um conjunto de chave
cular, causando também desnatura- tabilizado pela formação de ligações e fechadura (key and lock), onde a
ção e conseqüente desnaturação da covalentes. Neste caso a enzima não chave (o substrato) deve se ajustar
enzima; mas essas pressões são mui- pode ser separada da substância ini- à fechadura (a enzima).
to mais altas do que as geralmente bidora por métodos como diálise ou A especificidade das enzimas va-
empregadas no processamento, por diluição, e a reação entre enzima e ria muito de uma enzima para outra,
isso têm pouca importância para a inibidor é medida por uma constante sendo muito baixa para algumas
indústria de alimentos. k de velocidade de reação. enzimas e muito alta para outras.
Existem compostos que compe- E chamada especificidade baixa,
Ativadores e tem com o substrato, pelo centro quando essa propriedade existe
ativo da enzima; neste caso a enzima apenas em relação a tipos de liga-
inibidores de é inativada e o composto é denomi- ção, como por exemplo, a lipase que
enzimas nado um inibidor competitivo. Em hidrolisa ligações ácido-álcool de
geral estes inibidores têm estruturas quase todos os ésteres orgânicos, e
Além da enzima e do substrato,
químicas semelhantes às estruturas especificidade absoluta, que é o tipo
outras substâncias podem ser ne-
químicas do substrato e inibições de especificidade exclusiva, ou seja,
cessárias para a completa atividade
da enzima. Estas substâncias são desse tipo podem ser evitadas com quando uma enzima atua somente
denominadas co fatores, e catalisam o aumento da concentração de subs- sobre um determinado composto,
a reação de catálise da enzima. São trato. Um inibidor é não competitivo como a urease, que hidrolisa a uréia,
classificadas em dois grupos: as quando ele se combina com os gru- mas nenhum de seus derivados, ou
coenzimas específicas, compostos pos ativos da enzima, impedindo a a tripsina, que hidrolisa apenas liga-
orgânicos de baixo peso molecular e formação do complexo ativado, ou ções peptídicas formadas por grupos
estrutura complexa e que participam então se combina cm o complexo carboxílicos dos aminoácidos bási-
da reação, em geral transportando ativado, impedindo a transforma- cos. Esta enzima é de importância
determinados grupos químicos; e ção desse complexo em enzima e extraordinária na determinação da
os ativadores, em geral íons inor- produto final. seqüência de aminoácidos em pro-
gânicos que levam à formação do Como acontece com todas as teínas. Existe ainda a especificidade
complexo ativado sem participarem proteínas, as enzimas também po- de grupo, quando a enzima é capaz
da reação. Pertencem a este grupo, dem ser desnaturadas por diferentes de atuar sobre substratos com uma
os cátions Na+, K+, Rb+, Cs+, métodos, inclusive mudança do pH ligação química específica, como a
Mg2+, Ca2+, Zn2+, Cd2+, Cr3+, da reação ou calor, perdendo assim leucina-aminopeptidase, que catali-
Cu2+, Mn2+, Fe2+, Co2+, Ni2+, a sua atividade. Grande parte das sa a hidrólise de ligações peptídicas
Al3+ e NH4+. enzimas são destruídas por aqueci- muito diferentes, ou a quimotripsi-
Todos os metais têm número atô- mento entre 70°C e 80°C, durante na, que hidrolisa ligações peptídicas
mico entre 11 e 50, o que leva a crer um intervalo de tempo que varia de formadas pelos grupos carboxílicos
que um dos fatores que determinam dois a cinco minutos. da metionina, asparagina, glutamina
a ação ativadora seja o tamanho do Especificidade e leucina.
íon. O principal anion é o cloreto, e Existe uma correlação estreita Se uma enzima é capaz de atuar
a relação entre atividade enzimática entre a estrutura das proteínas ou sobre uma série homóloga de com-
e valência está indicada pelo fato peptídios que fazem parte da molé- postos orgânicos, como aldoses,
de que só íons monovalentes são cula enzimática e suas propriedades terá uma especificidade denominada
ativos. biológicas; essa propriedade leva especificidade relativa de grupo.
Além dos ativadores citados, íons a uma especificidade extraordina- Outro aspecto importante da
lipofílicos carregados negativamente riamente alta a reproduzível. Pro- especificidade das enzimas é a sua
ativam determinadas enzimas em vavelmente apenas uma fração da estéreo especificidade com relação
reações com moléculas neutras in- molécula, denominada lugar ativo, ao substrato. Uma enzima pode ter
solúveis em água. é a responsável pela ligação da uma especificidade ótica em relação
Alguns compostos denominados enzima ao substrato ou substratos, aos isômeros D e L dos aminoácidos;
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inibidores têm a capacidade de se sendo que essa fração determina a a maioria das enzimas hidrolisa
combinar, de modo reversível, com especificidade enzimática. apenas ligações peptídicas de L-ami-
determinadas enzimas, inibindo a O químico alemão Hermann Emil noácido, o que deveria ser esperado,
sua ação enzimática. A inibição é Fischer (1852-1919) desenvolveu já que as proteínas enzimáticas são
dita reversível quando entre a enzi- no século passado o conceito de constituídas por L-aminoácido e têm
ma e a substância inibidora existir especificidade enzimática, esta- conformações determinadas.
um equilíbrio caracterizado por uma belecendo que existe uma relação Além da especificidade em rela-
constante de equilíbrio K que mede estérica entre enzima e substrato. ção a funções e configurações, as
a afinidade da enzima pelo inibidor; Em 1894, enunciou a sua teoria na enzimas apresentam também espe-
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de leite, no leite, conduz a um de- mas que partem os laços ao acaso, assar, bem como no preparo e desti-
sagradável “sem sabor”, com muito em pontos ao longo das cadeias, e lação, onde a goma é convertida em
baixa concentração de ácido gordu- exoenzimas que partem pontos es- maltose de açúcar de fermentação.
rosa livre. Já a hidrólise de gordura pecíficos nos fins de cadeia. O fermento de maltose, sacarose,
de leite, no queijo, contribui para As α-amilases são enzimas distri- inverte açúcar e glicose, mas não fer-
um sabor desejável. Esta diferença buídas amplamente nos reinos ani- menta dextrinas ou oligossacarídeos
está relacionada ao uso no qual estes mal e vegetal. Contém 1 grama-áto- que contêm mais de duas unidades
ácidos gordurosos são sobrepostos mo de cálcio por mole. A α-amilase de hexose.
e a especificidade para grupos par- (α-1,4-glucan-4-glucanohidrolase) é A glucoamilase é uma exoenzi-
ticulares de ácidos gordurosos de uma endoenzima que hidrolisa o a-1 ma que remove unidades de glicose
cada enzima. -4-glucosídico, unida fortuitamente de uma maneira sucessiva, sem
Em sementes, as lipases podem ao longo da cadeia. Estas amilopec- redução da cadeia de substrato. O
hidrolisar gordura, a menos que tina de hidrolise e oligossacarídeo, produto formado é apenas glicose, e
as enzimas sejam destruídas pelo contendo duas a seis unidades de isto diferencia esta enzima da alfa e
calor. O óleo de palma produzido glicose. Esta ação conduz a uma beta-amilase. Além da hidrolização
por métodos primitivos na África, rápida diminuição na viscosidade dos acoplamentos α-1,4, esta enzima
consistia em mais do que 10% de e pequena formação de monossa- também pode atacar os acoplamentos
ácidos gordurosos livres. Também carídeos. Uma mistura de amilase α-1,6, embora a uma taxa mais lenta.
são encontrados tais problemas de e amilopectina será hidrolisada em Isto significa que a goma pode ser
desperdício em grãos e na farinha. uma mistura de dextrina, maltose, completamente degradada à glicose.
A atividade da lípase em trigo e ou- glicose e oligossacarídeos. A amilase Está presente em bactérias e moldes e
tros grãos é altamente dependente é completamente hidrolisada por é industrialmente usada na produção
do conteúdo de água. No trigo, por maltose, embora normalmente haja de xaropes de milho e glicose.
exemplo, a atividade da lipase é cin- alguma maltotriose formado, que Um problema na conversão da
co vezes, 15,1%, do que a 8,8% de hidrolisa lentamente. enzima de goma de milho para
umidade. A atividade lipolítica de A β-amilase é uma exoenzima glicose é a presença de enzima de
aveias é mais alta do que a maioria que remove unidades de maltose su- transglucosidase em preparações de
dos outros grãos. cessivas de não redução das cadeias α-amilase e glucoamilase. A trans-
As amilases são as mais impor- de glucídios. A ação é interrompida glucosidase catalisa a formação de
tantes enzimas do grupo de glicídios no ponto onde o acoplamento α -1,6- oligossacarídeos de glicose, reduzin-
hidrolisados. Estas enzimas degra- glucosídeo não pode ser quebrado do o rendimento de glicose. Grãos
dantes podem ser divididas em dois pela α-amilase. As combinações não danificados, como trigo e ceva-
grupos, as enzimas de denominadas resultantes são nomeadas dextrina da, contém muito pouco α-amilase,
de branching, que especificamente de limite. A β-amilase só é encon- mas níveis relativamente altos de
hidrolisam 1,6 acoplamentos entre trada em plantas mais altas. Malte β-amilase. Quando estes grãos ger-
cadeias, e as enzimas que quebram de cevada, trigo, batata-doce e feijão minam, o nível de β-amilase muda
os 1,4 acoplamentos entre unidades de soja são boas fontes de β-amilase. e o conteúdo de α -amilase pode
de glicose das cadeias diretas. Este Tecnologicamente, é importante na aumentar para 1,000. A ação combi-
último grupo consiste em endoenzi- indústria alimentício no processo de nada de alfa e beta-amilase no grão
germinado aumenta, grandemente,
a produção de açúcar fermentado.
A β-galactosidade é uma enzima
que catalisa a hidrolise de β-D-
galactosides e α-L -arabinosides.
É mais conhecida por sua ação de
hidrolização em lactose, sendo tam-
bém conhecida como lactase. A en-
zima é amplamente distribuída e en-
contrada em animais, bactérias, fer-
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A presença de galactose inibe a com grupos de ácidos carboxílicos resistentes a temperaturas elevadas
hidrolise de lactose, através da lacta- livres (ácidos pépticos). Estas enzi- do que as naturais.
se. A glicose não tem este efeito. mas são nomeadas galacturonases
As enzimas pépticas são capazes de polimetil e poligalacturonases, As enzimas
de degradar substâncias pépticas respectivamente. As endopoligalac-
e ocorrem em plantas mais altas e turonases estão presentes em frutas nos alimentos
em microrganismos. Estas enzimas e em fungos filamentosos, mas não As reações enzimáticas são muito
são comercialmente importantes em fermento ou bactéria. As exopo- importantes em alimentos, delas
no tratamento de sucos de frutas ligalacturonases estão presentes em dependem não só a formação de
e bebidas, auxiliando na filtração plantas (por exemplo, cenouras e compostos altamente desejáveis,
e clarificação e em proporcionar pêssegos), fungos e bactérias. como podem ter conseqüências in-
rendimentos crescentes. As enzimas As enzimas imobilizadas foram desejáveis. As reações enzimáticas
também podem ser usadas para empregadas apenas na sua forma ocorrem não só no alimento natural,
a produção de baixas pectinas de solúvel, até 1973, quando, a partir mas também durante o seu processa-
metoxil e ácidos galacturônicos. A mento e armazenamento. Aromas de
presença de enzimas pépticas em vegetais e frutas, por exemplo, são
frutas e legumes pode resultar em devidos pela ação de determinadas
amolecimento excessivo. Em As reações enzimas sobre substratos específi-
tomate e suco de frutas, as en- cos, sendo denominados precurso-
zimas pépticas podem causar enzimáticas são muito res de aroma. As tioglucosidases,
separação de “nuvem”. agindo em compostos tiogluco-
Existem vários grupos importantes em alimentos, sídicos existentes no repolho e
de enzimas pépticas, in-
clusive, a pectinesterase, delas dependem não só a outros vegetais pertencentes
à mesma família produzem
uma enzima que se agrupa
e hidrolisa metoxil, e a
formação de compostos compostos voláteis que dão a
esses vegetais o cheiro carac-
poligalacturonase, enzimas altamente desejáveis, como terístico; e o aroma da cebola
de polimerização e liase é devido à ação de alinase sobre
péptica. podem ter conseqüências os sulfóxidos existentes.
A pectinesterase remove Enzimas proteolíticas como pa-
os grupos metoxil da pectina. indesejáveis. roamna e bromelina são empregadas
A enzima se refere a vários outros no amaciamento de carnes.
nomes, incluindo pectase, pectina Enzimas pécticas têm ação sobre
metoxilase, pectina metil esterase e pectinas, tanto na degradação da ca-
pectina demetilase. A pectinesterase de trabalhos de Katchalsk e cola- deia poligalacturônica (poligalactu-
pode ser encontrada em bactérias, boradores, surgiu a possibilidade ronase) como na desmetoxilação dos
fungos e plantas altas, em quanti- de enzimas serem ligadas a com- compostos (pectinametilesterase) e
dades elevadas em frutas cítricas e postos insolúveis. Neste processo, a entre outras aplicações, essas enzi-
tomates. A enzima é específica para enzima é ligada a uma matriz, que mas são empregadas na clarificação
ésteres de galacturonide e não ata- são polímeros insolúveis em água, de sucos de frutas.
ca galacturonide metil ésteres em inativos, cuja função é a de fixar as Amilases são enzimas importan-
qualquer extensão. enzimas, formando um composto tes principalmente na produção de
A poligalacturonase, também é relativamente estável, permitindo xaropes de milho e de Dglucose pela
conhecida como pectinase, hidrolisa o uso de processos contínuos. As sua capacidade de, como já foi visto,
os acoplamentos de glicídios em ligações enzima-matriz podem se romper as ligações glicosídicas no
substâncias pépticas. As poligalac- dar por ligações covalentes e não amido. Amilases são adicionadas a
turonases podem ser divididos em covalentes; neste último caso, as en- massas de pão para suplementar o
endoenzimas, que agem dentro da zimas seriam absorvidas na matriz, efeito de enzimas naturais, durante
molécula em acoplamentos de α ou apenas presas em micro cápsulas a fermentação. Amiloglucosidase
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ção química, quando cortadas e ex- 60, houve uma mudança drástica o grau de hidrólise) e a necessidade
postas ao ar sofrem escurecimento, e, em muitos países, o malte foi de equipamentos capazes de resistir
causado pela ação de uma enzima, totalmente substituído por enzimas aos ácidos e a temperatura de 140°C
a polifenoloxidase sobre os fenóis industriais de origem microbiana, a 150°C. Em contraste, à facilidade e
existentes, que são oxidados a orto- com grandes vantagens no processo. à superioridade de se trabalhar com
quinonas. Estes últimos compostos Alguns litros de uma preparação enzimas industriais.
polimerizam facilmente formando enzimática podem substituir 100 kg O índice DE (dextrose equivalent)
compostos escuros, as melaninas. de malte, e são mais fáceis de manu- é utilizado como indicador do grau
Essas reações de escurecimento en- sear e estocar. Em termos de custo de hidrólise de um xarope. O DE do
zimático podem ser mais facilmente das matérias-primas pode haver uma amido é zero, enquanto que da dex-
observadas em vegetais de cores cla- economia de 20% a 30%, pois as en- trose é 100. Os xaropes com DE de
ras, como bananas, batatas, maçãs. zimas industriais são fornecidas com 35 a 43 ainda são produzidos a partir
De forma geral, as principais uma qualidade constante, tornando do processo da hidrólise ácida. Mas,
aplicações das enzimas no setor ali- totalmente previsível o processo no decorrer dos últimos 30 anos,
mentício, são nos setores de: completo de uma fermentação (o que com o desenvolvimento de novos
- Álcool e derivados; não ocorre no uso do malte, pois sua tipos de enzimas, quase todos os
- Amidos e açúcares; qualidade pode variar de uma safra processos de fabricação das hidróli-
- Cervejaria; para a outra, assim como de uma ses de amido são efetuadas por meio
- Laticínios e derivados; remessa para outra!). As enzimas de enzimas, principalmente, após o
- Óleos e gorduras; microbianas também apresentam surgimento dos HFS (High Fructose
- Panificação e biscoitaria; uma performance melhor do que suas Syrupos) nos anos 70, quando a
- Vinicultura; similares encontradas no malte. As técnica enzimática tornou possível
- Sucos de frutas. amilases microbianas se comportam a produção de xaropes tão doces
Álcool e derivados. A produção melhor em baixo pH, encontrados quanto a sucrose. Os HFS contribu-
de bebidas alcoólicas fermentadas a no mosto, e sendo extremamente íram de maneira significativa para
partir de matérias-primas ricas em termoestáveis, continuam atuando o desenvolvimento da indústria de
amidos existe há muitos séculos. A na liquefação dos amidos à tempera- amidos em vários países.
escolha da matéria-prima varia em tura de 100° C, quando as enzimas O tipo de enzima, utilizado no
função das disponibilidades locais e do malte já foram totalmente destru- processamento dos amidos, determi-
dos hábitos alimentares de cada país. ídas. Por estes motivos, é facilmente na os tipos de xaropes com diferentes
Nos Estados Unidos, usa-se o milho compreensível que as enzimas indus- composições e propriedades físicas,
e o centeio para fazer o uísque, triais tenham substituído o malte a serem utilizados numa grande va-
enquanto que na Inglaterra usa-se em muitas empresas tradicionais no riedade de alimentos e bebidas, tais
a cevada maltada para o uísque e os mundo dos destilados! como refrigerantes, carnes, produtos
outros cereais para as bebidas espi- Amidos & Açúcares. No início de panificação e assemelhados, sorve-
rituosas. Na Escandinávia a batata, do século XIX, o químico alemão tes, molhos, alimentos infantis, frutas
e em escala menor, os cereais, são Kirchoff descobriu que fervendo em conservas, doces e balas, etc. O
usados para a produção da famosa amido com um ácido, poderia con- processo de conversão enzimática
akvavit. Na Alemanha, o kornbrann- vertê-lo em uma substância de gosto dos amidos compreende três fases
twein é feito de trigo, enquanto que doce, que basicamente consistia distintas: a liquefação, a sacarificação
outros álcoois têm por base a batata em glicose. Kirchoff procurava um e a isomerização.
e outros cereais. No Extremo Orien- substituto para a cana-de-açúcar, em No processo de liquefação, uma
te, o arroz serve para fazer o sake, falta no mercado europeu, devido α-amilase bacteriana leva a obten-
enquanto que a tequila mexicana é ao embargo decorrente das guerras ção de maltodextrina, que contém
feita a partir do agave! Qualquer que napoleônicas. O produto descoberto diferentes oligossacarídeos e dex-
seja a matéria-prima, o amido é o por Kirchoff não resolveu o problema trinas, ligeiramente adocicadas
ingrediente básico. Ele é composto do açúcar, porque ele não era tão e normalmente sujeitas a novo
de uma longa cadeia de moléculas de doce quanto o açúcar de cana ou processo de conversão, chamado
glicose e estas devem ser quebradas de beterraba, assim como os ren- de sacarificação. Neste processo,
ADITIVOS & INGREDIENTES
em moléculas menores para que a dimentos desta técnica não eram a amiloglucosidase pode, teorica-
levedura possa transformá-las em satisfatórios. Não obstante, desde mente, hidrolisar completamente o
álcool. Este processo é efetuado por então, os ácidos têm sido utilizados amido, transformando-o em glicose.
enzimas e consiste em duas etapas: na transformação de amido em gli- Na prática, um pouco de maltose e
a liquefação e a sacarificação. cose. Esta técnica apresenta vários isomaltose também são produzidos.
Tradicionalmente, as enzimas pontos negativos, como a formação A enzima pululase pode ser usada
estavam presentes no processo de de subprodutos indesejáveis, pouca para ajudar na sacarificação. Uma
fermentação pela simples adição de flexibilidade (o produto final so- α-amilase fúngica pode ser utiliza-
malte. Mas, desde o final dos anos mente pode ser alterado, mudando da para produzir xarope com maior
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ENZIMAS
conteúdo de maltose, o que significa principal e secundária. Na fermenta- cendo amido, proteína e fonte de
maior fermentabilidade e maior grau ção principal, o fermento cervejeiro enzimas. Uma forma bastante cara
de doçura. Um maior conteúdo de desencadeia o verdadeiro processo de produzir enzimas. A substituição
maltose também pode ser obtido de fermentação, que consiste na de parte deste malte, por enzimas
pela utilização de β-amilase em com- ação desses microorganismos natu- industriais e cereais não maltadas,
binação com uma pululase. rais na transformação das moléculas como a própria cevada, pode levar
Uma parte da glicose pode ser de açúcar em álcool e CO2, com a a uma economia considerável. O
isomerizada em frutose, duas vezes liberação de calorias. Inicia-se a pro- processo pode ser controlado com
mais doce que a glicose, utilizando- dução da cerveja propriamente dita, maior precisão devido a qualidade
se uma glicose isomerase, com altos que ocorre geralmente entre 3 e 7 e a performance constante das
rendimentos e poucos subprodutos. dias, passando-se, então, para a fer- enzimas industriais. O malte é um
Os produtos desta isomerização ingrediente cuja performance está
tem hoje grande importância sujeita a variações, ela depende da
no mercado, com aproxima- qualidade da cevada utilizada e da
damente 42% de frutose, técnica de maltagem aplicada.
54% de glicose ou 55% As principais aplicações para
de frutose e 41 % de as enzimas industriais em cerve-
glicose; neste último jarias incluem substituição do
caso são chamados de malte por cevada, maior lique-
HFS (HFCS), isoglico- fação das matérias-primas
se ou açúcar de amido, auxiliares, melhoria dos
dependendo da sua processos de filtração,
utilização final. Eles cervejas com baixo teor
são tão doces quanto de calorias, e redução do
o açúcar de cana tempo de maturação.
ou de beterraba e Laticínios e derivados.
possuem o mesmo conteúdo Trata-se provavelmente de
energético. Em muitos casos, uma das mais antigas
permitem uma total substitui- aplicações conheci-
ção dos açúcares tradicionais das para as enzimas!
sem que seja percebida Homero, poeta épico
nenhuma alteração no ca- grego considerado
ráter do produto final. Nos autor da Ilíada e da
Estados Unidos, por exemplo, Odisséia, datando de
os HFS já substituíram 800 a.C., já mencio-
os açúcares usados na nava o uso das enzimas na
produção de bebidas, produção de queijo. Nas suas
laticínios e derivados, obras encontram-se trechos
produtos de panificação mencionando que os estômagos
e alimentos enlatados. de cordeiros e cabritos, os quais
Cervejaria. Tradicio- contém as mesmas enzimas que o
nalmente, a produção de estômago do vitelo, eram utilizados
cerveja começa a partir de uma na produção de queijos. Estas enzi-
mistura de malte de cevada e água mentação secundária ou maturação. mas de coagulação são conhecidas
quente, no processo de brassagem. O produto é transferido para tanques hoje como sendo a quimosina e a
Pode-se adicionar também matérias- de maturação, onde a cerveja perma- pepsina. A quimosina do vitelo é
primas auxiliares, como milho, aveia, nece por 12 a 20 dias, repousando a conhecida como a enzima ideal para
trigo ou arroz. Este mosto é filtrado baixa temperatura, permitindo um a fabricação do queijo, devido a sua
e colocado em cubas de cobre e, amadurecimento da cerveja, que atividade de coagulação do leite al-
ADITIVOS & INGREDIENTES
após adição de lúpulo, é fervido por terá um sabor e um aroma mais tamente específica. A pepsina bovina
cerca de uma hora, quando liberará apurados. A cerveja bruta ainda não tem a mesma especificidade e,
as substâncias aromáticas e o prin- passa por um processo de filtragem por isso, tem um tipo de atuação
cípio amargo contido nas folhas. e clarificação para a eliminação dos diferente quando utilizada no leite.
Após o resfriamento a estadia em resíduos em suspensão no líquido, Ela é mais sensível às variações da
cubas de fermentação, onde a le- dando-lhe o brilho e a translucidez qualidade do leite. Nos Estados Uni-
vedura (Saccharomyces cerevisiae, exigidos pelo consumidor. dos, a pepsina de porco é largamente
fermento cervejeiro) é adicionada. A Neste processo tradicional, o utilizada, em mistura 50/50.
fermentação industrial divide-se em malte é a matéria-prima, forne- A quimosina produzida por fer-
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ENZIMAS
mentação - protease de origem de ordem nutricional (deficiência necessária para a produção de cho-
microbiana proveniente do fungo em lactase intestinal em certos colate, freqüentemente em falta
Mucor miehei - é uma alternativa indivíduos), organolépticos (baixo no mercado e, conseqüentemente,
com características semelhantes às poder adoçante da lactose), ou com seu preço oscilando muito,
da quimosina do vitelo. tecnológicos (baixa solubilidade a utilização de um óleo de palma
Ao lado destas enzimas utilizadas deste açúcar em meio aquoso, sua em uma reação química com ácido
para o processo de coagulação, os propensão a cristalizar-se) podem esteárico, usando interesterificação
pesquisadores trabalham ativamen- ser solucionados pela sua hidrólise enzimática, leva a uma gordura com
te em enzimas para ajudar na cura por meio de uma β-galactosidase. Os propriedades similares as da mantei-
dos queijos, um processo lento e principais campos de atuação desta ga de cacau!
custoso em imobilização de capital. tecnologia são: - na produção de margarina, o
Como acelerar a cura, utilizando en- - a produção de leite e derivados ponto de fusão, o poder de dispersão,
zimas exógenas, proteases, lipases, com baixo teor de lactose (para as a vida útil e as propriedades nutri-
ou decarboxilases? Trata-se de um populações deficientes em lactase cionais podem ser modificadas pelo
problema complexo que esbarra em ou para aumentar o gosto açucarado uso de enzimas.
duas dúvidas básicas: a quantidade de certos produtos). Nos Estados A aplicação de uma enzima es-
de enzimas e a técnica de adição. A Unidos e na Itália, um leite com pecífica no processo de fabricação
adição destas enzimas em pequenas lactose hidrolisada já é comerciali- da lecitina leva a liso-lecitina, que
quantidades pode melhorar o gosto e zado e vendido mais caro que o leite possui propriedades emulsificantes
acelerar a cura do coalho; por outro normal; superiores a da lecitina normal.
lado, o aumento da concentração em - aceleração na fabricação de Panificação e biscoitaria. No
enzimas leva a defeitos na textura e queijo e iogurtes pelo aumento do mundo inteiro o pão é um dos ali-
no sabor e a uma maior amar- mentos básicos mais comuns e
gura. Nas técnicas de adição de menor custo. As mudanças no
existem duas escolas. A adição As enzimas podem ser setor de panificação e a deman-
ao leite é a mais fácil, porém da cada vez maior por produtos
ela leva a uma desestabilização definidas de um modo geral naturais, fizeram com que as
das caseínas, gerando um mau
rendimento de coagulação e, como substâncias orgânicas, enzimas ganhassem uma gran-
de importância na formulação
por outro lado, a baixa taxa de
retenção de enzimas de cura
formadas no interior das de produtos de panificação. A
massa para pão é normalmen-
no coalho pode não ser satis- células vivas, mas capazes de te composta de farinha, água,
fatória do ponto de vista eco- fermento, sal e algum outro
nômico. A segunda escola, que agir também fora das células ingrediente, como açúcar e/ou
é a favor da adição de enzimas gordura. A farinha é composta
de cura no coalho, encontra o de glúten, amido, polissacaríde-
problema que o fenômeno de difusão poder de fermentação e/ou modifi- os não amiláceos, lipídios e traços
no coalho pode gerar desigualdades cação do pH; de minerais. Tão logo a mistura de
geográficas na hidrólise da massa. A - preparação de leite em pó para ingredientes forme a massa, o fer-
solução ideal parece estar no encap- sorvetes e produtos cozidos; mento começa a agir sobre os açúca-
sulamento das enzimas e pode ser - produção de xaropes e edulco- res fermentáveis, transformando-os
que a utilização de liposomas seja rantes para a indústria alimentícia. em álcool e dióxido de carbono, e a
a resposta. Óleos e gorduras. As aplicações massa começa a crescer.
Se as proteases agem principal- de enzimas industriais neste setor O amido é o maior componen-
mente na textura, as lipases atuam ainda estão engatinhando, alguns te da farinha de trigo. O glúten é
essencialmente no gosto. O uso de produtos já são utilizados comer- uma combinação de proteínas que
lipases intensifica a lipólise durante cialmente. A enzimologia pode formam uma ampla cadeia entrela-
a maturação de queijos. Elas são trazer soluções diversas para este çada durante a formação da massa.
muito usadas na fabricação dos setor, cujo principal problema é a É este entrelaçamento de cadeias
ADITIVOS & INGREDIENTES
queijos “azuis” e italianos (roma- de eliminar ou minimizar a ocor- que segura os gases dentro da massa
no, parmesão, provolone). O gosto rência de subprodutos indesejáveis, durante o seu crescimento e a assa-
picante característico provém da assim como poder levar a novos dura no forno. A resistência desta
presença de ácidos graxos de cadeia produtos. cadeia entrelaçada é, então, muito
curta, liberados pelas lipases. A tecnologia enzimática per- importante para a qualidade final
O uso de enzima pode também mite aos processadores de óleos e de qualquer pão, cuja massa cresce
ser feito em tratamentos visando gorduras produzir alguns produtos usando fermento. Enzimas como as
hidrolisar a lactosa do leite e de seus interessantes, tais como: hemicelulases ou xilanases, lipases
subprodutos. Diversos problemas - no caso da manteiga de cacau, e oxidases podem melhorar, direta
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ENZIMAS
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ENZIMAS
Vinicultura e sucos de frutas. To- A despectinização dos sucos após a substituindo, assim, um antigo pro-
dos os tipos de frutas e especialmente prensagem é necessária para se ob- cesso utilizando soda cáustica!
as bagas, com algum valor nutricional ter um suco com baixa viscosidade. Na indústria de sucos de frutas,
e processamento industrial significati- Na produção de sucos concentrados a fase de pasteurização desativa as
vo, contém em quantidades variáveis, a despectinização é obrigatória enzimas pouco após elas terem efe-
uma substância chamada pectina, para evitar a geleificação durante a tuado o seu trabalho. Na fabricação
que age como uma cola, segurando as concentração ou a estocagem dos de vinhos, tal processo não existe
paredes celulares das frutas, umas nas concentrados. e conseqüentemente, a atividade
outras. Na fruta verde, a pectina está O suco de maçã é um exemplo enzimática pode manter-se durante
presente na forma insolúvel, chamada de suco que pode conter uma gran- um longo período de tempo. Nas
protopectina, responsável pela relativa de quantidade de amido, que pode vinícolas, um dos maiores desafios é
dureza ou firmeza da fruta. Quando ser tratado com a adição de uma a extração do maior volume possível
a fruta amadurece, a protopectina é enzima. de componentes aromáticos. No
parcialmente transformada na forma Para as frutas vermelhas, por vinho tinto, como no caso das frutas
solúvel, neste estágio, quando a fruta exemplo, a cor é uma qualidade vermelhas, a extração da cor também
for espremida, somente algumas das importante, a adição de preparações é de grande importância.
pectinas passam para o suco, tornan- enzimáticas, como as celulases, po- Um problema específico dos
do este mais viscoso, mas ainda, com dem levar a um melhor rendimento vitivinicultores reside na extrema
pouca cor e aroma e sua clarificação e melhor coloração do extrato. Nas dificuldade de clarificar e filtrar vi-
e filtração são difíceis, dificultando o frutas cítricas são utilizadas enzimas nhos produzidos a partir de cachos
rendimento. pectolíticas. No processo de lavagem atacados pelo fungo Botrytis cinerea,
Estas dificuldades podem ser da polpa usa-se uma enzima para que produz beta-glucanos (polímeros
superadas pela adição de prepara- reduzir a viscosidade e evitar geleifi- de glicose com alto peso molecular),
ções enzimáticas especiais, antes da cação das pectinas durante a fase de que passam para o vinho estas macro-
prensagem, no mosto, facilitando a concentração. Outras enzimas pecto- moléculas prejudicam a clarificação
futura extração, aumentando consi- liticas são utilizadas na clarificação, e entopem rapidamente os filtros,
ADITIVOS & INGREDIENTES
deravelmente o rendimento em suco na recuperação de óleos essenciais que são facilmente removidos pela
e o rendimento na prensagem. A ou na produção de extrato, a partir adição ao vinho de uma enzima beta-
completa despectinização pelo uso de da casca, com alto índice de turbidez, glucanase altamente específica.
enzimas pectinases propicia uma boa para aplicação na indústria de refri- Novas enzimas ajudam a liberação
clarificação e filtração do suco, bem gerantes. Uma aplicação bastante de aromas. É o caso das glicosidases
como maior estabilidade do concen- recente permite a pelagem perfeita que hidrolisam os terpenil glicosíde-
trado de suco produzido. A adição de da fruta - para utilizar em saladas os. Os terpenos assim liberados são
enzimas no mosto é hoje uma prática de frutas em conserva, por exemplo um dos importantes componentes do
normal nos grandes processadores. - mediante a utilização de enzimas, famoso bouquet.
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