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ESTUDOS DE COORTE

Estudos de Coorte

Definição:
estudo observacional analítico onde um grupo ou grupos de
indivíduos são definidos baseados na presença ou ausência
de uma determinada exposição suspeita de ser um fator de
risco para uma determinada doença ou desfecho (Last 1995).
Nomenclaturas: (Last 1995)
Estudos prospectivos
Estudos longitudinais
Estudos de incidência
Follow-up
Estudos de Coorte

TIPOS DE COORTE:
Coorte fixa: grupos definidos no início do
acompanhamento

Coorte dinâmica: pessoas podem sair e entrar no


decorrer do estudo (conceito pessoa-tempo)
Estudos de Coorte

VANTAGENS:

• Seqüência temporal entre exposição e doença;


• Estimativa direta do risco de doença;
• Estimativas diretas de diferentes medidas; (risco
atribuível, risco relativo ou odds ratio).
Estudos de Coorte

DESVANTAGENS:

 Acompanhamento de pessoas por um longo período de


tempo;

 Alto custo;

 Contra- indicado para doenças raras;

 Perdas/migração/morte desistência devido ao longo período


de acompanhamento;

 Métodos de diagnóstico “estáveis”.


Estudos de Coorte

SELEÇÃO DA COORTE
 Identificação de um grupo especial de exposição

• Local onde haverá heterogeneidade de exposição


Estudos de Coorte

COLETA DE INFORMAÇÕES
 Objetivos:
Definir indivíduos em risco, excluindo aqueles com a
doença que se quer estudar;

Obter informações de outras variáveis que possam


estar associadas com o risco de doença.
Estudos de Coorte

SELEÇÃO DA COORTE
Fontes de informação (exposição e covariáveis)
 Dados de registros (médicos, industriais)
 Questionários de auto-preenchimento
 Entrevistas (pessoais, telefone)
 Exame físico, testes médicos
 Medidas ambientais (amostras de ar, água)
Estudos de Coorte

COLETA DE INFORMAÇÕES
 Fontes de informação:
Registros existentes: qualidade, não disponíveis para
todos, não controlados pelo investigador, difícil acurácia
(Ex: hospitais de ensino)

Entrevistas e exames: exclusão dos indivíduos com o


desfecho de interesse antes exame inicial
(Ex: estudo de Framingham)
Estudos de Coorte

TIPOS DE VIÉSES
Viés de seleção: não representa a população (recusas,
voluntários), taxa de não resposta indivíduos com doença
incipiente, co-variáveis que possam estar relacionadas com o
desfecho não igualmente representadas.

Viés de acompanhamento: perdas, erro de classificação devido a


perda do acompanhamento, maior probabilidade de diagnóstico
num grupo do que no outro.
Viés de informação: erro de medidas, medidas imprecisas, erro
de diagnóstico.
Estudos de Coorte

CONFUSÃO
Café e fumo: Fatores de confusão comuns em estudos de
Coorte
Atividade sexual precoce e múltiplos parceiros

Viés post hoc: Relações observadas que não foram


originalmente
antecipadas, achados fortuitos
Estudos de Coorte

ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR VIÉSES:


Cuidadosa seleção de indivíduos para a inclusão no estudo;

Caracterizar diferenças que possam existir entre


respondentes e não respondentes;
Medidas precisas, bem definidas e critério de classificação
onde a sensibilidade e a especificidade foram determinadas
Acompanhamento intensivo de todos os participantes;
Igual oportunidade de diagnóstico;
Procedimento de análise com estratificação e/ou ajuste.
Estudos de Coorte

ANÁLISE EM ESTUDO DE COORTE


MEDIDAS DE OCORRÊNCIA
Número de casos
Densidade de incidência População tempo em risco

Incidência cumulativa Número de casos (período)


População exposta (início do período)

Prevalência Número de casos


Total de pessoas

Médias de variáveis contínuas


Estudos de Coorte

ANÁLISE EM ESTUDO DE COORTE


MEDIDAS DE OCORRÊNCIA

Densidade de incidência

Incidência cumulativa Método


para variáveis
dicotômicas
Prevalência
Método
Médias de variáveis contínuas para variáveis
contínuas
Estudos de Coorte

ANÁLISE EM ESTUDO DE COORTE


MEDIDAS DE EFEITO

Riscos Relativos Razão de = Ocorrência nos expostos


ocorrências Ocorrência nos não expostos

Razões de prevalência = RP
Razões de incidências cumulativas = RIC

Razões de densidades de incidência = RDI


Estudos de Coorte

ANÁLISE EM ESTUDO DE COORTE


MEDIDAS DE EFEITO

Risco atribuível

Risco atribuível populacional

Prevalência

Médias de variáveis contínuas


ESTUDO DE COORTE
Posição socioeconômica e mortalidade. Davey Smith et al.
BMJ 1997; 314:547-552.

- 5.766 homens 35-64 anos


- 21 anos de acompanhamento
- Exposição: Nível socioeconômico - trabalho
manual e não manual medido em 3 estágios da
vida
emprego do pai
primeiro emprego do participante
emprego no início do estudo
- Desfecho: mortalidade por doenças cardio-
vasculares
ESTUDO DE COORTE
Posição socioeconômica e mortalidade. Davey Smith et al.
BMJ 1997; 314:547-552.

Posição socioeconômica incidência (1.000pessoas/ano) RR (IC 95%)

Sempre manual 48,3 1,0


Duas não manuais e 70,3 1,57 (1,20-2,05)
uma manual
Uma não manual e duas 84,4 1,78 (1,37-2,31)
manuais
Sempre manuais 86,6 1,92 (1,51-2,45)

P< 0,0001
ajustado por idade, tabagismo, pressão arterial, nível de colesterol, IMC, angina, bronquite,
isquemia no ECG

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