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Fé e razão na filosofia

Na cultura ocidental, o embate e o antagonismo


existente entre a fé (crença religiosa) e a razão
tornaram-se claros desde períodos muito antigos. Este
tema é relacionado a um período medieval no qual
havia um confronto entre os adeptos da religião cristã
e os moralistas gregos e romanos, cada um dos grupos
objetivando impor os seus pontos de vista.
Filósofos como Pitágoras, Heráclitos e Xenofánes
desacreditavam na religião e, dessa forma, marcaram a
ruptura entre razão e fé. A Filosofia marca o conflito
entre a razão e a fé quando tenta explicar
racionalmente os fenômenos, tais como os mitos,
recusando a fé cega.
. O filósofo Anaxágoras foi obrigado por Atenas a fugir
para impedir que fosse condenado publicamente, por
suspeita de conceber um novo deus. O teólogo e filósofo
italiano Giordano Bruno foi condenado à morte na
fogueira pela Inquisição Romana, acusado de sustentar
opiniões contrárias à fé católica sobre a Trindade,
Jesus como Cristo, virgindade de Maria,
Transubstanciação e outras.
A Filosofia tem como característica o estabelecimento
de conceitos cada vez mais racionais através da
História e mostra que, desde o início, a relação da fé
com razão tem os seus momentos de embate e de
reconciliação. Na Grécia Antiga, a Filosofia surgiu
como uma tentativa de superar os obstáculos
originados de uma fé cega em narrativas de Homero e
Hesíodo. Para os seguidores de uma crença religiosa, o
espírito é imortal; para a Filosofia, esta é uma
afirmação que exige provas concretas.
Por causa dos questionamentos da Filosofia, o
Cristianismo se transformou em Teologia, ciência que
aborda Deus, mudando os textos da história santificada
para teoria. A crença cristã queria fundamentar o seu
domínio ideológico, debatendo sobre alguns temas.
Porém ainda há certas crenças que não poderiam ser
compreendidas por meio da razão e, sem provas
lógicas, apoiando-se na fé, tornam-se enigmas que não
podem ser questionados, transformando-se em
dogmas.
Na Era Moderna, surgiu o Renascimento que apelava à
razão humana e muitos pensadores daquela época, tais
como Galileu, Bruno e Descartes, reinventaram o
pensamento contra a fé cega das crenças religiosas. O
Iluminismo, expressão desse movimento, abarcava a
superação das crenças e superstições infundadas,
pautando-se na razão. Para a religião, a Filosofia é a
ciência da incredulidade; já a Filosofia vê a religião
como preconceituosa e desatualizada. Como podemos
ver, esse embate entre razão e fé parece ser contínuo e
a verdade completa não está em posse de nenhuma das
duas doutrinas

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