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CAPÍTULO 1
A Gestão de Pessoas deve contribuir para a eficácia organizacional através dos seguintes
meios:
Este é o período logo após a Revolução Industrial e que se estendeu até meados de 1950,
cobrindo a primeira metade do século XX. Sua maior característica foi a intensificação do
fenômeno da industrialização em amplitude mundial e o surgimento dos países
desenvolvidos ou industrializados. Nesse período as empresas adotaram a estrutura
organizacional burocrática, caracterizada pelo formato piramidal e centralizador, com
ênfase na departamentalização funcional, na centralização das decisões no topo da
hierarquia, no estabelecimento de regras e regulamentos internos para disciplinar e
padronizar o comportamento das pessoas. O ambiente organizacional não oferecia desafios
devido ao alto grau de certeza quanto às mudanças externas, o que permitia que as
organizações se introvertessem e se preocupassem com problemas internos de produção. As
pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com outros recursos
organizacionais. Dentro dessa concepção, a administração das pessoas recebia a
denominação de Relações Industriais. Os cargos eram desenhados de maneira fixa e
definitiva para obter o máximo de eficiência do trabalho e os empregados deveriam ajustar-
se a eles, tudo para servir à tecnologia e à organização.
É o período que se estende entre as décadas de 1950 e 1990. Teve seu início logo após a
Segunda Guerra Mundial, quando o mundo começou a mudar mais rápida e intensamente.
As transações comerciais passaram da amplitude local para regional, de regional para
internacional, tornando-se cada vez mais intensas e menos previsíveis, acentuando a
competição entre as empresas. A visão sistêmica e multidisciplinar (holística) e o
relativismo tomam conta da teoria administrativa. As organizações tentaram novos modelos
estruturais para incentivar a inovação e o ajustamento às mutáveis condições externas. Com
a adoção da estrutura matricial, as organizações visavam conjugar a departamentalização
funcional com um esquema lateral de estrutura por produtos/serviços, a fim de proporcionar
características adicionais de inovação e dinamismo e alcançar maior competitividade.
Aos poucos, a cultura organizacional reinante nas empresas deixou de privilegiar as
tradições antigas e passadas e passou a concentrar-se no presente, fazendo com que o
conservantismo e a manutenção do status quo cedessem lugar à inovação e mudança de
hábitos e de maneiras de pensar e agir. A velha concepção de Relações Industriais foi
substituída por uma nova maneira de administrar as pessoas, a qual recebeu o nome de
Administração de Recursos Humanos. Dês departamentos de Recursos Humanos
visualizavam as pessoas como recursos vivos e inteligentes e não mais como fatores inertes
de produção, RH como o mais importante recurso organizacional e fator determinante do
sucesso empresarial. A tecnologia passou por um incrível desenvolvimento e começou a
influenciar o comportamento das organizações e das pessoas que dela participavam.
Era da Informação
É o período que começou no início da década de 1990. Suas características principais são as
mudanças, que se tornaram rápidas, imprevistas, turbulentas e inesperadas. A informação
passou a cruzar o planeta em milésimos de segundos. A tecnologia da informação forneceu
as condições básicas para o surgimento da globalização da economia: a economia
internacional transformou-se em economia mundial e global. A competitividade tornou-se
intensa e complexa nas organizações. O capital financeiro deixou de ser o recurso mais
importante, cedendo lugar ao conhecimento. É a vez do conhecimento, do capital humano e
do capital intelectual. Tornar o conhecimento útil e produtivo passou a ser a maior
responsabilidade gerencial. Na era da informação, o emprego passou a migrar do setor
industrial para o setor de serviços, e o trabalho manual foi substituído pelo trabalho mental,
indicando o caminho para uma era da pós-industrialização baseada no conhecimento e no
setor terciário. Em organizações mais expostas às mudanças ambientais, a estrutura
organizacional abandonou órgãos fixos e estáveis para se basear em equipes
multifuncionais de trabalho com atividades provisórias voltadas para missões específicas e
com objetivos definidos. Os escritórios com salas fechadas dão lugar a locais coletivos de
trabalho, enquanto funções de retaguarda são realizadas na casa dos funcionários, em uma
organização virtual interligada eletronicamente e sem papelório, trabalhando melhor, mais
inteligentemente e mais próxima do cliente. As pessoas – e seus conhecimentos e
habilidades mentais – passam a ser a principal base da nova organização. A antiga
Administração de Recursos Humanos cedeu lugar a uma nova abordagem: a Gestão de
Pessoas. Nesta nova concepção, as pessoas deixam de ser simples recursos (humanos)
organizacionais para serem abordadas como seres dotados de inteligência, personalidade,
conhecimentos, habilidades, destrezas, aspirações e percepções singulares. São os novos
parceiros da organização. A cultura organizacional recebe forte impacto do mundo exterior
e passa a privilegiar a mudança e a inovação com foco no futuro e no destino da
organização.
A tecnologia traz a oportunidade do que se convencionou chamar organização virtual ou
teletrabalho. Pessoas podem ter em casa sua home office, ligando-se às empresas por meios
eletrônicos. Sem dúvida, isto muda as relações de trabalho e conceitos tão caros à
administração com, por exemplo, o de controle e o de subordinação. Empresas precisam,
então, aprender a trabalhar com parceiros e a controlar, não mais pessoas e seu tempo, mas
resultados.
Em uma ambiente no qual a administração da mudança inclui a necessidade de administrar
surpresas, as empresas, freqüentemente, se vêem diante da necessidade de aprender com os
próprios erros. Essa capacidade de aprender continuamente tem identificado muitas
empresas como o que se convencionou chamar de learning organization, organizações de
aprendizagem.
1) Propensão à ação: Contam com pessoas que fazem, tentam e também praticam
erros.
2) Proximidade com o cliente: Satisfação do cliente através da qualidade, serviço,
confiabilidade e inovação do produto. Vendas e serviços pós vendas são
intensamente valorizados. Os gerentes entram em contato com os clientes,
conhecem suas necessidades e aprendem com novas idéias.
3) Autonomia operacional e espírito empreendedor: Empresas como HP< 3M e IBM
dão plena liberdade aos campeões de idéias e aos grupos conjuntos e os encorajam a
assumir riscos e gerar novas idéias e produtos criativos.
4) Produtividade através das pessoas: Habilidade de trabalhar através de consenso,
motivação para facilitar a inovação e eficiência. Respeitar o indivíduo.
5) Orientação para valores: Senso de propósito. No Mc Donalds os quantro valores
principais são: qualidade, serviço, limpeza e valor.
6) Focalização no negócio: A Boeing e a Intel foram reduzidas a uma simples linha de
produtos de aviação e circuitos integrados respectivamente. Elas fazem aquilo que
sabem fazer melhor. Detalhe: melhor do que ninguém.
7) Formato simples e staff enxuto: Pouco pessoal de assessoria e hierarquia vertical
compactada.
8) Controles simultaneamente soltos e apertados: Controle centralizado e apertado
somente para os valores básicos da companhia. No Mc Donalds, nenhuma exceção é
feita para os valores básicos de qualidade, serviço, limpeza e valor. Na IBM, a alta
direção não tolera nenhum desacordo com os valores culturais de respeito ao
indivíduo como ser humano. Já em outras áreas, os empregados são plenamente
livres para experimentar, inovar e assumir riscos de modo que possam ajudar a
organização a encontrar novos meios para atingir seus objetivos.
Na Era da Informação, as mudanças eu ocorrem nas empresas não são somente estruturais,
são, sobretudo, mudanças culturais e comportamentais transformando os papéis das pessoas
que delas participam. A ARH assume então, uma nova estrutura e adota novas posturas a
fim de dinamizar intensamente as suas potencialidades e contribuir para o sucesso da
empresa.
As novas características da ARH são:
- Gerenciamento de processos,
- Enxugamento e downsizing,
- Benchmarking e extroversão,
- Consultoria e visão estratégica,
- Inovação e mudança cultural,
- Ênfase nos objetivos e resultados,
- Busca da eficácia organizacional,
- Visão voltada para o futuro e para o destino,
- Assessorar na gestão com pessoas,
- Ajudar gerentes e equipes,
- Ênfase na liberdade e participação.
Dentro desse novo contexto cultural e estrutural, os gerentes passam a assumir novas
responsabilidades. E, para cumpri-las, devem aprender novas habilidades conceituais e
técnicas. Ao lado delas, os gerentes precisam desenvolver também habilidades humanas
para lidar com suas equipes de trabalho.
As novas necessidades de ARH podem ser assim verificadas:
- Uma nova visão de homem, de trabalho, da empresa,
- Estrutura plana, horizontalizada, enxuta, de poucos níveis hierárquicos,
- Organizações voltadas para processos e não para funções especializadas e
isoladas,
- Necessidade de atender ao usuário – interno ou externo – e, se possível,
encanta-lo,
- Sintonia com o ritmo e a natureza das mudanças ambientais,
- Visão voltada para o futuro e para o destino das empresas e das pessoas,
- Necessidade de criar valor e de agregar valor às pessoas, à empresa e ao
cliente,
- Criação de condições para uma administração participativa e baseada em
equipes,
- Agilidade, flexibilidade, dinamismos e proação,
- Compromisso com a qualidade e com a excelência de serviços
- Busca da inovação e da criatividade.
Modelos mentais
Os modelos mentais são crenças arraigadas durante o percurso de nossas vidas, que nos faz
agir, pensar e enxergar de formas distintas de outras pessoas. Duas pessoas diante de uma
mesma situação podem enxergar fatos totalmente diferentes conforme seus modelos
mentais. Ao dissertar sobre os modelos mentais, é necessário manter um equilíbrio entre a
indagação e a argumentação. É necessário misturar a argumentação com a indagação para
aprender-se algo, e favorecer uma aprendizagem corporativa. Quando apenas argumenta-se,
coloca-se somente as próprias crenças como únicas, e as defende até o fim, já que nosso
modelo mental parece ser verdadeiro. Ao passo, que se utiliza a indagação, oportuniza-se
os demais membros a darem suas opiniões, a contra-argumentarem e é, claro, a exporem
também seus modelos mentais.Em linhas gerais, os modelos mentais podem impedir de
enxergar outras possibilidades, impedindo diferentes atuações em um cenário.
Um profissional com múltiplas competências
O profissional polivalente possui uma visão sistêmica, e compartilha sua visão com os
membros da equipe e demais colaboradores da empresa, pois de nada adianta ter vasto
conhecimento, uma visão ampla sobre o mercado, produtos, serviços, etc., se tudo estiver
apenas em sua memória. Se assim ocorrer, esse profissional nunca poderá sair de férias, e a
empresa se vê dependente do cérebro dele. O que não significa que a empresa não deva
investir no desenvolvimento e na aprendizagem de seus profissionais, pois as empresas
progressistas sabem que seu grande capital está exatamente nas pessoas e não nos cofres.
Investir no conhecimento dos seus colaboradores é, portanto, fundamental para a empresa,
mas como retorno, ele necessita que essa aprendizagem seja revertida por meio de uma
visão compartilhada.
O profissional polivalente é aquele que se adapta perfeitamente ao meio em que paira o
pensamento sistêmico, a visão compartilhada e passa a ter um modelo mental que o
impulsiona pra o desenvolvimento de suas competências. E para tanto, que possa utilizar
todas as suas competências (espectro de competências = inteligências) para resolver os
múltiplos problemas que surgem constantemente no ambiente de uma empresa.
Downsizing
É uma expressão, emprestada da língua inglesa, que significa reduzir o tamanho de uma
organização, especialmente pela redução planejada do número de empregados e de níveis
hierárquicos, para reduzir custos e aumentar a flexibilidade e adaptabilidade da
organização.Esse procedimento pode trazer vantagens em relação a esse objetivo, mas, se
forem levados a extremos, pode causar problemas com a perda do espírito de equipe e de
pessoal experiente, que domina o conhecimento do negócio.
O downsizing não é um sistema de gestão, mas um projeto específico para diminuir custos,
aumentar a flexibilidade e agilidade da empresa e, em alguns casos, aumentar o foco de
negócios.
O downsizing, quando bem planejado e executado, traz benefícios indiscutíveis de curto
prazo: redução de custos, aumento da flexibilidade, maior rapidez na tomada de decisões,
comunicações mais fáceis e aumento da produtividade.
Empowerment
Missão
Visão
Visão é a imagem que a organização tem a respeito de si mesma e do seu futuro. O termo
visão é utilizado para descrever um claro sentido do futuro e a compreensão das ações
necessárias para torna-lo rapidamente um sucesso. A visão torna-se importante, pois hoje
não se controlam mais as pessoas através de regras burocráticas e hierarquia de comando,
mas por meio do compromisso com a visão e os valores compartilhados.
A visão estabelece uma identidade comum quanto aos propósitos da organização para o
futuro, a fim de orientar o comportamento dos membros quanto ao destino que a
organização deseja construir e realizar. Alguns slogans de muitas grandes empresas quase
sempre traduzem alguns aspectos de sua visão. Para a Motorola: o que você pensava ser
impossível. A Abril: faz parte de sua vida. A Microsoft: mais poder para quem trabalha.
Para a IBM: soluções para um mundo pequeno. Para a TAM: um estilo de voar. Para a
Volkswagen: você conhece, você confia.
A missão e a visão proporcionam os elementos para a definição dos objetivos e a
formulação da estratégia organizacional. A estratégia organizacional funciona como o meio
para realizar a missão e alcançar os objetivos organizacionais decorrentes da visão da
empresa.
Sony:
- Elevar a cultura japonesa e o status nacional,
- Encorajar a habilidade individual e a criatividade,
- Ser pioneira, fazer o impossível e não seguir os outros,
Walt Disney:
Objetivos Organizacionais:
Estratégia Organizacional
A estratégia parte dos objetivos estratégicos da missão e da visão que se pretende realizar e
é balizada por dois tipos de análise. De um lado, a análise ambiental para verificar e
analisar as oportunidades que devem ser aproveitadas e as ameaças que devem ser
neutralizadas e evitadas. De outro lado, a análise organizacional para verificar e analisar
pontos fortes e fracos da empresa. É uma questão de saber ajustar-se às situações. A
estratégia precisa funcionar como um programa global para a consecução de objetivos
organizacionais e deve receber aprovação geral e ser capaz de motivar e envolver todos os
colaboradores da organização. Deve ser amplamente difundida e comunicada para servir
como fio condutor da ação organizacional.
Planejamento estratégico de RH
Modelos de Planejamento de RH
Para alcançar todo o seu potencial de realizações, as organizações precisam ter as pessoas
adequadas disponíveis para o trabalho a ser realizado. Isto requer um cuidadoso
planejamento de RH. Vejamos alguns deles:
Consiste em:
a) Escolher um fator estratégico (como nível de vendas, volume de produção)
cujas variações afetam proporcionalmente as necessidades de pessoal.
b) Estabelecer os níveis históricos (passado) e futuros para cada fator
estratégico.
c) Determinar os níveis históricos da mão-de-obra para cada unidade.
d) Projetar os níveis futuros de mão-de-obra para cada unidade através da
correlação com a projeção dos níveis (históricos e futuros) do fator
estratégico correspondente.
É um modelo que mapeia o fluxo das pessoas para dentro, através e para fora da
organização. A verificação histórica desse movimento de entradas, saídas, promoções e
transferências internas permite uma predição a curto prazo das necessidades de pessoal da
organização.
A orientação das pessoas é o primeiro passo para a sua adequada aplicação dentro das
diversas atividades da organização. Trata-se de posicionar as pessoas em suas atividades na
organização e esclarecer sue papel e objetivos. Todavia, de nada vale tentar orientar as
pessoas dentro da organização se a organização não sabe onde pretende ir. O importante é
saber para onde a organização está indo para tentar fazer com que as pessoas a ajudem em
sua trajetória. Conhecer a missão e a visão da organização é fundamental. E, sobretudo,
ajustar-se à sua cultura organizacional.
A Cultura Organizacional
1- Artefatos: São as coisas concretas que cada um vê, ouve e sente quando se depara
com uma organização. Incluem os produtos, serviços e os padrões de
comportamento dos membros de uma organização. Os símbolos, as histórias, os
heróis, os lemas, as cerimônias anuais são exemplos de artefatos.
2- Valores compartilhados: São os valores relevantes que se tornam importantes para
as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Em muitas
culturas organizacionais os valores são criados originalmente pelos fundadores da
organização.
3- Pressuposições básicas: Sã as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e
pressuposições dominantes nos quais as pessoas acreditam.
As organizações bem sucedidas estão adotando culturas não somente flexíveis, mas
sobretudo sensitivas, para acomodar as diferenças sociais e culturais de seus funcionários,
principalmente quando elas atuam em termos globais e competitivos, espalhando-se por
várias partes do mundo.
Existem culturas organizacionais adaptativas e outras não-adaptativas. As primeiras se
caracterizam pela sua maleabilidade e flexibilidade e são voltadas para a inovação e a
mudança. As segundas, por sua rigidez, e são voltadas para a manutenção do status quo e o
conservantismo. Apesar de que muitas vezes a necessidade de mudança se faz importante,
algum grau de estabilidade torna-se o pré-requisito para o sucesso a longo prazo da
organização. De um lado, a necessidade de mudança e adaptação para garantir a atualização
e modernização, e de outro, a necessidade de estabilidade e permanência para garantir a
identidade da organização.
A Socialização Organizacional
As pressuposições da Teoria X:
Para facilitar essa ação controladora da empresa, as atividades das pessoas devem ser
simplificadas, padronizadas e dirigidas em função dos objetivos e necessidades da empresa.
Como as pessoas esperam recompensas a curto prazo, a empresa utiliza incentivos
econômicos (como salários) proporcionando recompensas para o bom trabalho ou punições
para aquelas pessoas que não se dediquem suficientemente para a realização de sua tarefa.
As pressuposições da Teoria Y:
Para poder analisar e comparar as maneiras através das quais as organizações administram
os seus participantes, Likert adotou um interessante modelo comparativo ao qual deu o
nome de sistemas de administração. A ação administrativa pode assumir diferentes
características dependendo de certas condições internas e externas da empresa.
Apenas as organizações que dão ao cliente o que ele que r em termos de qualidade,
serviços e custos poderão prosperar nos atuais ambientes altamente competitivos de
trabalho. Essa é a era do gerenciamento da qualidade total, ou TGM – que visa a
garantir que uma organização e todos os seus membros se comprometam com a alta
qualidade, melhora constante e satisfação do cliente. Um destaque importante do
comprometimento com a qualidade é a noção da melhora constante, isto é, tudo que é
feito no ambiente de trabalho deve ser constantemente avaliado por meio de duas
perguntas: (1) isto é necessário?, (2) se for necessário, pode ser feito de uma forma
melhor?
As organizações estão mudando a verdadeira essência de fazer as coisas. A reengenharia
de processos repensa e radicalmente modifica os processos organizacionais a fim de
inovar e melhorar medidas críticas de desempenho, tais como custo, qualidade, serviço
e rapidez.
Um dilema ético é uma situação na qual uma pessoa precisa decidir se vão fazer algo
que, apesar de beneficia-la ou à organização, ou a ambos, pode ser considerada
antiética. Cada vez mais organizações estão oferecendo programas de treinamento em
ética, para ajudar as pessoas a desenvolver uma disciplina pessoal para lidar com
problemas éticos.Além disso, esses programas de treinamento ético ajudam a identificar
e lidar com racionalizações comuns que podem ser usadas para justificar uma má
conduta real ou potencial. Entre essas racionalizações, temos: (1) fingir que o
comportamento não é realmente ilegal ou antiético, (2) perdoar o comportamento,
raciocinando que na realidade ele constitui o melhor interesse da organização ou seu,
(3) fingir que o comportamento é aceitável porque ninguém vai descobrir nada, (4)
assumir que seus superiores vão apóia-lo e protege-lo se alguma coisa der errado.
- Lembrar ao cliente interno que a ética é uma importante questão a ser preservada,
- Não falar para o cliente interno sem antes solicitar a sua concordância,
- Não presumir expectativas e necessidades co cliente sem pesquisar realmente quais
são elas. Ex. Atraso no atendimento ao cliente, pode ser devido ao atraso no setor de
produção e não do vendedor. Uma mercadoria entregue errada, pode ser deficiência
da logística e não do vendedor.
- Procurar respeitar legislações, ecologia, etc.
- Não utilizar o treinamento como forma de avaliação de desempenho de modo
declarado,
- Manter consistência entre o que foi prometido e o que foi entregue. Ex: Deixar claro
que muitos produtos passaram por diminuição de peso, quantidade e tamanho. Ex.
papel higiênico agora somente em 30 metros ao invés de 40 metros.
- Só vender aquilo que se tem competência para fazer. Ex: não prometer um prazo de
entrega que não se pode cumprir.
- Respeitar os itens relativos à diversidade, sejam eles de natureza cultural, social,
racial, etc. Ex: não querer que o cliente compre determinada mercadoria sem gostar.
Isso pode trazer piores conseqüências depois. Ex. Comprar outro CD que aquele que
ele gostaria.
- Desenvolver comportamentos geradores de confiança em relação à clientela, como
dizer o que pensa e sente, cumprir o que promete, divulgar informações de interesse
mútuo, conviver com diferenças individuais, etc. Ex: vendedor diz que o produto
dele é mais caro em relação a concorrência, mas tem outras vantagens que o da
concorrência não tem. Isso sem falar mal do concorrente.
- Colocar-se contra solicitações que afrontem a ética, moral, os direitos dos
empregados, etc. Ex: empresa que não paga hora extra, insalubridade. Ex: empresa
que por questões éticas resolve diminuir salários para que não haja demissão em
massa.
- Adotar uma postura de ajuda desinteressada em relação a clientes, sem visar o
reconhecimento imediato. Ex: não dar garantia sobre um veículo com problema.
Além de não se ético e proibido por lei, perde o cliente e outros clientes também.
- Ao solicitar propostas aos fornecedores, dar sempre a todos (vencedores e
perdedores) o feedback dos resultados. Ex: inclusive a candidatos não aprovados em
testes de seleção.
- Respeitar a legislação de direitos autorais. Ex: cópia de produtos, de músicas, etc.
- Respeitar as informações confidenciais obtidas na empresa. Ex: principalmente
bancos.
- Desenvolver atividades cujos resultados tragam equilibradamente, benefícios para a
organização, seus funcionários e clientes,
- Não solicitar serviços de fornecedores senão com intenção efetiva de utiliza-los,
- Dar créditos a respectivos autores de todas as idéias, sugestões, materiais, etc. Ex:
reconhecer o trabalho em equipe.
- Preocupar-se com o desenvolvimento das pessoas que trabalham na empresa.
- Na avaliação de fornecedores não utilizar critérios parciais como só preço, só uma
determinada atividade, apenas ex-fornecedores. Ex. Ao ter que demitir funcionários
não utilizar somente critérios de condição social.
- Ressarcir toda e qualquer perda causada à outra parte. Ex. empresas que
prometeram vender por determinado preço e cumprir, mesmo se a matéria-prima
aumentou.
- Acima de tudo, falar a verdade, com transparência, visando as virtudes da justiça,
temperança e honestidade, visando criar um mundo melhor para as próximas
gerações. Ex: propagandas de automóveis enganosas, que com letra muito pequenas
falam que não é válida a compra de veículo por internet, as taxas são somente para
carros ano 2005/2006, pintura metálica tem acréscimo, etc.
A empresa ética não deixa que um funcionário sem escrúpulos faça parte dela.
1) A regra dourada – Aja da mesma maneira que espera que os outros ajam com você.
Faça aos outros aquilo que você desejaria que fizessem para você.
2) O princípio utilitarista – Aja de maneira que resulte no maior número de pessoas
beneficadas pela sua ação.
3) O imperativo categórico de Kant – Aja de maneira que o seu comportamento dentro
das circunstâncias possa ser tomado como uma lei ou regra ou comportamento
universal e válido para todas as circunstâncias.
4) A ética profissional – Pratique ações que possam ser vistas e avaliadas como
próprias e adequadas por um grupo desinteressado de colegas profissionais.
5) O teste legal – A ação ou decisão é legal? Não se esqueça de que as leis são
geralmente consideradas como padrões mínimos de ética.
6) O teste das quatro maneiras – O administrador pode sentir-se confiante de que uma
decisão é ética se ele consegue responder afirmativamente às seguintes perguntas
relacionadas com sua decisão:
- A decisão é confiável?
- É justa para todos os envolvidos?
- Ela constrói boa vontade e melhores amizades?
- Ela é benéfica para todos os envolvidos?
Responsabilidade Social da Organização
AMBEV
PHILIPS
MEIO AMBIENTE
SAÚDE
EMBRATEL
O BOTICÁRIO
1) Variedade de habilidades
2) Identidade da tarefa
3) Significado da tarefa
4) Autonomia
5) Retroação do próprio trabalho
6) Retroação extrínseca
7) Inter-relacionamento
Administração nos novos tempos. Idalberto Chaivenato. 1999. Ed. Campus. Capítulo 4 e 6.
Como transformar RH (de um centro de despesas) em um centro de lucro. Idalberto
Chiavenato. 1996. Makron Books. Capítulo 7.
Gestão de Pessoas. Idalberto Chiavenato. 1999. Ed. Campus. Capítulo 15.
Fundamentos de Comportamento Organizacional. John R. Schermerhorn Jr. 1999.
Bookman. Capítulo1.
Revista HSM Management. Os líderes do novo milênio. Pg. 117/122. Jul/Ago.2000.
Revista HSM Management. A gestão holística. Pg.133/136. Nov/Dez. 2000.
Revista HSM Management. Rumo à próxima Revolução Industrial. Pg. 121/128. Jul/Ago
2001.
Revista HSM Management. E-learning. Pg. 77/102. Nov/Dez. 2001.
CAPÍTULO 6
A personalidade combina uma série de características físicas e mentais que refletem como
alguém olha, pensa, age e sente. Freqüentemente, personalidade pode ser percebida
simplesmente através do comportamento. Tanto hereditariedade quanto experiência,
formam a personalidade de um indivíduo. A hereditariedade consiste daqueles fatores
determinantes na concepção, incluindo características físicas, sexo e fatores de
personalidade. O ambiente consiste de fatores culturais, sociais e situacionais.
Traços adicionais
Vamos começar com o estilo de solução de problemas, que se reflete a forma pela qual uma
pessoa colhe e avalia informações para solucionar problemas e tomar decisões. Os estilos
de coleta de informações variam de sensitivo para intuitivo. Os indivíduos do tipo sensitivo
preferem rotina e ordem, e destacam detalhes definidos na busca, são os que preferem
trabalhar com fatos comprovados em vez de procurar possibilidades. Por outro lado, os
indivíduos do tipo intuitivo gostam de solucionar novos problemas, não apreciam rotinas e
preferem procurar possibilidades do que trabalhar com fatos.
O segundo componente da solução de problemas, a avaliação, envolve fazer julgamentos
sobre como lidar com a informação depois de obtida. As pessoas do tipo sentimento são
orientadas para a conformidade e tentam se acomodar a outras pessoas. Os indivíduos do
tipo pensamento são os que usam a razão e o intelecto para lidar com os problemas e
colocam as emoções em segundo plano.Quando essas duas dimensões são combinadas,
resultam em quatro estilos básicos de solução de problemas. Pesquisas indicam que há uma
combinação entre os estilos das pessoas e os tipos de decisões que preferem.
SENSAÇÃO-PENSAMENTO
Decidido, Confiável, Pensador aplicado, Sensível a detalhes
Contabilidade
Produção
Programação de Computador
Pesquisa de Mercado
Engenharia
INTUITIVO-PENSAMENTO
Criativo, Progressivo, Pensador Perceptivo, com Muitas Idéias
Projeto de sistemas
Análise de sistemas
Direito
Gerência Média/Alta
Ensino de Negócios/Economia
SENSAÇÃO-SENTIMENTO
Pragmático, Analítico, Metódico, e Consciencioso
Supervisão Direta
Aconselhamento
Negociação
Vendas
Entrevistas
INTUITIVO-SENTIMENTO
Carismático, Participativo, Orientado para as pessoas e prestativo
Relações públicas
Propaganda
Pessoal
Política
Serviços ao Consumidor
Outro importante traço de personalidade é o núcleo de controle, que fica preocupado com a
orientação interna-externa da pessoa. As pessoas têm crenças sobre os acontecimentos – se
elas são controladas fundamentalmente por elas mesmas, o que indica uma orientação
interna, ou por forças externas, como por exemplo, seu ambiente social e físico, o que
indica uma orientação externa.
Em geral, pessoas orientadas externamente são mais extrovertidas nas relações
interpessoais e são mais orientadas em direção ao mundo que as rodeia. As voltadas para
dentro tendem a ser mais introvertidas e são mais orientadas para sues próprios sentimentos
e idéias.
Valores e Atitudes
Trabalho em equipe
Uma equipe tem de saber a que vem. Tem de saber a razão de sua existência. A explicitação
de balizamentos tem de estar presente. Ela permite aos membro da equipe aprender seu
campo de atuação e realizar sua capacidade de auto-organização. Na era da informação, as
empresas devem apenas especificar limites, permitir que as pessoas se movam dentro deles,
se auto-organizem e, por essa flexibilidade, seja capazes de dar as respostas rápidas que as
rápidas mudanças ambientais estão exigindo.
A comunicação, é a base do trabalho em equipe. Pensamentos e sentimentos precisam ser
explicitados, numa comunicação franca, aberta e em clima de respeito mútuo. Idéias
inovadoras devem ser lançadas e discutidas.
Feedback é a realimentação de um processo, com informações. Ele permite cada pessoa e à
equipe rever ou fortalecer suas posições, corrigir rumos e fazer ajustamentos, se necessário.
Numa equipe, o poder deve ser compartilhado. Outra habilidade importante, é a de
negociação, a qual busca chegar em um acordo.
Uma qualidade de extrema importância é a humildade intelectual, necessária ao
reconhecimento de que é preciso aprender sempre. Ainda, é de fundamental importância
que cada pessoa se sinta, realmente, membro da equipe.
Outros conceitos sobre trabalho em equipe:
FORMAÇÃO
TURBULÊNCIA
NORMALIZAÇÃO
EQUIPES AUTOGERENCIADAS
EQUIPES VIRTUAIS
ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS
CONFLITOS INTRAPESSOAIS
CONFLITOS INTERPESSOAIS
1) Entre pares:
- Diferenças técnicas ou profissionais: gerenciáveis
- Diferenças pessoais: difíceis de gerenciar
2) Com superiores
3) Com subordinados
Envolvem diferenças e pontos de vista, marcos a atingir, meios de obter melhores
resultados, preferências pessoais, confianças e desconfianças mútuas, dúvidas sobre limites
de poder, etc.
- Os problemas de ingresso são comuns quando uma nova equipe é formada e quando
novos membros ingressam em equipes existentes,
-
- “... os membros do outro grupo são diferentes de nós e todos iguais. Não merecem
confiança...”
- Ocorrem principalmente quando: histórico de conflitos, grupos fortemente coesos,
grupos herméticos.
- Confrontação por solução de problemas, obtido muitas vezes por meio de reuniões,
- Negociação de compromisso,
- Acomodação pela valorização das áreas de acordo,
- Prevalência de alguns em prejuízo de outros, (ganha x perde, ganha x ganha),
- Retirada – ignorar o conflito, até que a coisa esfrie...
MOTIVAÇÃO
Motivação é induzir uma pessoa ou grupo de pessoas, cada qual com suas próprias
necessidades e personalidades distintas, a trabalhar para atingir objetivos da organização, ao
mesmo tempo em que se trabalha para alcançar os seus próprios objetivos.
As Necessidades Humanas
Todas a s pessoas têm suas necessidades próprias, que podem ser chamadas de desejos,
aspirações, objetivos individuais ou motivos. As necessidades ou motivos constituem as
fontes internas de motivação da pessoa. Apesar das diferenças individuais quanto a motivos
ou necessidades que regem o comportamento das pessoas, certas necessidades são
basicamente semelhantes quanto à maneira pela qual fazem as pessoas organizarem seu
comportamento para obter satisfação.
As chamadas teoria das necessidades partem do princípio de que os motivos do
comportamento residem dentro do próprio indivíduo: sua motivação para agir e se
comportar deriva das forças que existem dentro dele próprio. A seguir, algumas teorias
motivacionais.
1) Quando uma necessidade de nível mais baixo é atendida, ela deixa de ser
motivadora do comportamento, um nível mais elevado passa a se desenvolver.
2) Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide das necessidades.
Dependendo das circunstâncias da vida as pessoas conseguem satisfazer um certo
nível de necessidades.
3) A medida que as necessidades de níveis menores vão sendo satisfeitas, outras de
níveis mais elevados dominam o comportamento. A necessidade mais importante
monopoliza o indivíduo a organizar as faculdades do organismo para satisfazê-la.
4) O efeito das necessidades sobre o organismo é global, em conjunto e nunca isolado,
dominando as necessidades mais elevadas desde que as mais baixas estejam
relativamente satisfeitas.
5) Qualquer comportamento motivado é como um canal, pelo qual muitas
necessidades fundamentais podem ser expressas ou satisfeitas conjuntamente.
6) A frustração ou possibilidade de frustração da satisfação de certas necessidades
passa a ser considerada uma ameaça psicológica, produzindo uma reação no
comportamento.
LIDERANÇA
Gerência e Liderança
- São complementares e igualmente importantes para uma empresa.
Gerente
- Autoridade atribuída
- Quem administra, gere ou dirige um empreendimento
- Lida com as complexidades, para alcançar objetivos
Líder
- Autoridade conquistada
- Quem guia, conduz, está a frente,
- Promove mudanças, apontando uma direção
- Cria uma visão persuasiva, onde todos os membros da organização acreditam,
entendem e apóiam.
- Mobiliza o comprometimento, forma uma coalizão, orienta o processo de
transformação, e desenvolve o espírito de equipe,
- Empodera funcionários, livra-se de normas e regulamentos que limitam
funcionários,
- Institucionaliza uma cultura de mudança.
- Mensagens simples são as melhores,
- Consegue um ambiente informal e estimula todos a expor idéias,
- Certifica-se que todos saibam que sua contribuição é importante para o âmbito geral
da empresa,
- Transforma a empresa em uma e-company o quanto antes,
- Preza a qualidade.
Os Estilos de Liderança
B2) Liderança centrada nas pessoas – Dá mais ênfase às pessoas do que ao trabalho em si,
procurando compreender e ajudar os subordinados e preocupando-se mais com as metas do
que com os métodos, visando o nível de desempenho desejado. Lembra a Teria Y.
Para assegurar seu sucesso frente a um ambiente em constante mutação e de elevado grau
de competição, as empresas precisam de líderes eficazes. O líder trabalha com pessoas de
todos os tipos, em todos os níveis da organização e em situações altamente diversas. A
eficácia de um líder consiste em:
a) Constituir sua própria equipe e escolher adequadamente as pessoas que irão
trabalhar com ele,
b) Treinar e desenvolver continuamente as pessoas, mantendo um elevado grau
de habilidades e de conhecimentos,
c) Ajudar os subordinados a continuamente reformatarem e redesenharem as
suas tarefas e cargos para o alcance e manutenção de elevados graus de
satisfação profissional,
d) Visar o comprometimento sincero das pessoas com relação a objetivos e
metas individuais, grupais e organizacionais,
e) Motivar as pessoas, elevando a sua auto-estima e o seu sentimento de
realização.
f) Monitorar e avaliar o desempenho das pessoas e grupos para verificar o seu
progresso e desenvolvimento a fim de assegurar elevados níveis de
desempenho através de retroação imediata, segura e corretiva.
g) Recompensar firmemente para assegurar reforço positivo do desempenho
eficiente e eficaz dos subordinados e da equipe e garantir justiça distributiva
com relação aos ganhos de produtividade obtidos com seu pessoal.
Criatividade e Inovação
Implantação e Planejamento
Análise de Cargos
Coleta de Dados
Descrição e Especificação de Cargos
Avaliação de Cargos
Métodos de Avaliação de Cargos
CAPÍTULO 10
REMUNERAÇÃO
Pesquisa Salarial
Deve haver compatibilidade de salários dentro da organização (equilíbrio interno) e dentro
do mercado (equilíbrio externo). O equilíbrio interno é garantido através da avaliação e
classificação dos cargos. O equilíbrio externo é obtido através de pesquisas salariais para
verificar o que o mercado está pagando.
Para não precisar trocar informações a respeito de todos os cargos, torna-se necessário
selecionar os cargos de referência ou cargos amostrais (benchmarks job). Os cargos de
referência devem possuir três características, a saber:
1) Localização geográfica,
2) Ramos de atividade,
3) Tamanho,
4) Política Salarial.
Política Salarial
Recompensas Financeiras
Prós:
Contras:
1) Não apresenta motivação intrínseca: funciona apenas como fator higiênico.
2) Não incentiva o espírito empreendedor nem a aceitação de riscos e
responsabilidades,
3) Funciona como elemento de conservação da rotina e do status quo.
4) Remunera as pessoas em função do tempo disponibilizado e não pelo desempenho
ou pelo alcance de metas ou resultados.
Remuneração Variável
Prós
Contras:
As duas formas mais utilizadas de remuneração variável pelas empresas brasileiras são:
participação nos lucros e participação nos resultados.
O programa de participação nos lucros consiste no recebimento das bonificações vinculado
aos resultados globais da empresa. Idealmente, estabelece-se uma fórmula que determina a
divisão de lucros após terem estes atingido um certo nível. Pode também ser definido, como
a participação nos lucros líquidos das empresas.
A Participação nos Resultados costuma combinar um sistema de bônus com a prática da
administração participativa. O recebimento do bônus é vinculado ao atendimento de metas
previamente negociadas. Este programa é dividido em campos de resultados com pesos
específicos. Em cada campo são determinados objetivos (alvo), indicadores (medidas), e
padrões de desempenho (metas). É importante ressaltar que tais indicadores devem ser
relevantes e alcançáveis perante os resultados da empresa.
BENEFÍCIOS SOCIAIS
Cada organização oferece um plano de benefícios que é desenhado de acordo com critérios
próprios e específicos. A tendência aponta para uma evolução no sentido da satisfação das
necessidades sociais, de auto-estima, e de auto-realização. Para tanto, as organizações
precisam preparar-se para atender essa demanda futura.
Em geral, cada organização define um ou mais pacotes de benefícios sociais. Algumas
organizações preferem um plano genérico e eqüitativo para a totalidade de seu pessoal,
indistintamente. Outras, preferem segmentar a população-alvo em diferentes níveis e
oferecer planos diferenciados e com caráter etilista.
Critérios de desenho