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Legislação

Curso para o concurso:


Assistente em Administração
Cargo de Nível de Classificação D
UFRGS
PROFESSOR MATEUS SILVEIRA
Professor Mateus Silveira
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Análise do Edital:

1. Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005.


2. Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006.
3. Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006.
4. Estatuto e Regimento Geral da UFRGS.
LEI Nº 11.091, DE 12 DE JANEIRO DE 2005

Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira


dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no
âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao
Ministério da Educação, e dá outras providências.
§ 2º O regime jurídico dos cargos do Plano de Carreira é o
instituído pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
observadas as disposições desta Lei.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas
Instituições Federais de Ensino os órgãos e entidades
públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham
por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento
do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o
Sistema Federal de Ensino.
CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL

Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará


os seguintes princípios e diretrizes:
I - natureza do processo educativo, função social e objetivos
do Sistema Federal de Ensino;
II - dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de
extensão e de administração, e as competências específicas
decorrentes;
III - qualidade do processo de trabalho;
IV - reconhecimento do saber não instituído resultante da
atuação profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de
extensão;
V - vinculação ao planejamento estratégico e ao
desenvolvimento organizacional das instituições;
VI - investidura em cada cargo condicionada à aprovação
em concurso público;
VII - desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos
institucionais;
VIII - garantia de programas de capacitação que contemplem
a formação específica e a geral, nesta incluída a educação
formal;
IX - avaliação do desempenho funcional dos servidores, como
processo pedagógico, realizada mediante critérios objetivos
decorrentes das metas institucionais, referenciada no caráter
coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e
X - oportunidade de acesso às atividades de direção,
assessoramento, chefia, coordenação e assistência,
respeitadas as normas específicas.
Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar
anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas
necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o
caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras,
as seguintes variáveis:
I - demandas institucionais;
II - proporção entre os quantitativos da força de trabalho do
Plano de Carreira e usuários;
III - inovações tecnológicas; e
IV - modernização dos processos de trabalho no âmbito da
Instituição.

Parágrafo único. Os cargos vagos e alocados provisoriamente


no Ministério da Educação deverão ser redistribuídos para as
Instituições Federais de Ensino para atender às suas
necessidades, de acordo com as variáveis indicadas nos incisos I
a IV deste artigo e conforme o previsto no inciso I do § 1º do art.
24 desta Lei.
CAPÍTULO III - DOS CONCEITOS
Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes
conceitos:
I - plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que
regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de
cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em
instrumento de gestão do órgão ou entidade;
II - nível de classificação: conjunto de cargos de mesma hierarquia,
classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de
responsabilidade, conhecimentos, habilidades específicas, formação
especializada, experiência, risco e esforço físico para o desempenho
de suas atribuições; (LETRAS: A – B – C – D - E)
III - padrão de vencimento: posição do servidor na escala de
vencimento da carreira em função do nível de capacitação,
cargo e nível de classificação; (Padrão: 1 ao 16)
IV - cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas
na estrutura organizacional que são cometidas a um servidor;
V - nível de capacitação: posição do servidor na Matriz
Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da
capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo
ocupado, realizada após o ingresso;
(NÚMEROS ROMANOS: I – II – III – IV)
VI - ambiente organizacional: área específica de atuação do
servidor, integrada por atividades afins ou complementares,
organizada a partir das necessidades institucionais e que orienta
a política de desenvolvimento de pessoal; e

VII - usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à


Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou
indiretamente dos serviços por ela prestados.
CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA DO PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS
TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO

Art. 6º O Plano de Carreira está estruturado em 5 (cinco) níveis de


classificação, com 4 (quatro) níveis de capacitação cada, conforme
Anexo I-C desta Lei. (Artigo com redação dada pela Lei nº 11.784, de
22/9/2008)

Art. 7º Os cargos do Plano de Carreira são organizados em 5 (cinco)


níveis de classificação, A, B, C, D e E, de acordo com o disposto no
inciso II do art. 5º e no Anexo II desta Lei.
Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano
de Carreira, sem prejuízo das atribuições específicas e
observados os requisitos de qualificação e competências
definidos nas respectivas especificações:
I - planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes
ao apoio técnico-administrativo ao ensino;
II - planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-
administrativas inerentes à pesquisa e à extensão nas
Instituições Federais de Ensino;
III - executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos
materiais, financeiros e outros de que a Instituição Federal de
Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a
efetividade das atividades de ensino, pesquisa e extensão das
Instituições Federais de Ensino.
§ 1º As atribuições gerais referidas neste artigo serão exercidas
de acordo com o ambiente organizacional.
§ 2º As atribuições específicas de cada cargo serão detalhadas
em regulamento.
CAPÍTULO V
DO INGRESSO NO CARGO E DAS FORMAS DE DESENVOLVIMENTO

Art. 9º O ingresso nos cargos do Plano de Carreira far-se-á no


padrão inicial do 1º (primeiro) nível de capacitação do respectivo
nível de classificação, mediante concurso público de provas ou de
provas e títulos, observadas a escolaridade e experiência
estabelecidas no Anexo II desta Lei.
§ 1º O concurso referido no caput deste artigo poderá ser realizado
por áreas de especialização, organizado em 1 (uma) ou mais fases,
bem como incluir curso de formação, conforme dispuser o plano de
desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira.
§ 2º O edital definirá as características de cada fase do concurso
público, os requisitos de escolaridade, a formação especializada e a
experiência profissional, os critérios eliminatórios e classificatórios,
bem como eventuais restrições e condicionantes decorrentes do
ambiente organizacional ao qual serão destinadas as vagas.

Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á,


exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão
de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por
Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.
§ 1º Progressão por Capacitação Profissional é a mudança de nível
de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decorrente
da obtenção pelo servidor de certificação em Programa de
capacitação, compatível com o cargo ocupado, o ambiente
organizacional e a carga horária mínima exigida, respeitado o
interstício de 18 (dezoito) meses, nos termos da tabela constante do
Anexo III desta Lei.
§ 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão
de vencimento imediatamente subsequente, a cada 2 (dois) anos
de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado
fixado em programa de avaliação de desempenho, observado o
respectivo nível de capacitação.
(ATENÇÃO - Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para Progressão por
Mérito Profissional na Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18
(dezoito) meses de efetivo exercício).
§ 3º O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação
Profissional será posicionado no nível de capacitação subsequente,
no mesmo nível de classificação, em padrão de vencimento na
mesma posição relativa a que ocupava anteriormente, mantida a
distância entre o padrão que ocupava e o padrão inicial do novo
nível de capacitação.
§ 4º No cumprimento dos critérios estabelecidos no Anexo III, é
permitido o somatório de cargas horárias de cursos realizados pelo
servidor durante a permanência no nível de capacitação em que se
encontra e da carga horária que excedeu à exigência para progressão
no interstício do nível anterior, vedado o aproveitamento de cursos
com carga horária inferior a 20 (vinte) horas-aula. (Parágrafo com
redação dada pela Lei nº 12.772, de 28/12/2012)
§ 5º A mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento
não acarretará mudança de nível de classificação.
§ 6º Para fins de aplicação do disposto no § 1º deste artigo aos
servidores titulares de cargos de Nível de Classificação E, a
conclusão, com aproveitamento, na condição de aluno regular, de
disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades
inerentes ao cargo do servidor, em cursos de Mestrado e Doutorado
reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC, desde que
devidamente comprovada, poderá ser considerada como
certificação em Programa de Capacitação para fins de Progressão
por Capacitação Profissional, conforme disciplinado em ato do
Ministro de Estado da Educação. (Parágrafo acrescido pela Medida
Provisória nº 431, de 14/5/2008, convertida na Lei nº 11.784, de
22/9/2008)
§ 7º A liberação do servidor para a realização de cursos de
Mestrado e Doutorado está condicionada ao resultado
favorável na avaliação de desempenho. (Parágrafo acrescido
pela Medida Provisória nº 431, de 14/5/2008, convertida na Lei
nº 11.784, de 22/9/2008)
§ 8º Os critérios básicos para a liberação a que se refere o § 7º
deste artigo serão estabelecidos em Portaria conjunta dos
Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e da
Educação. (Parágrafo acrescido pela Medida Provisória nº 431,
de 14/5/2008, convertida na Lei nº 11.784, de 22/9/2008)
Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o interstício para
Progressão por Mérito Profissional na Carreira, de que trata o §
2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de
efetivo exercício.
Parágrafo único. Na contagem do interstício necessário à
Progressão por Mérito Profissional de que trata o caput deste
artigo, será aproveitado o tempo computado desde a última
progressão. (Artigo acrescido pela Medida Provisória nº 431, de
14/5/2008, convertida na Lei nº 11.784, de 22/9/2008)
Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que
possuir educação formal superior ao exigido para o cargo de que é
titular, na forma de regulamento.
Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por base percentual
calculado sobre o padrão de vencimento percebido pelo servidor,
na forma do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes
parâmetros: (“Caput” do artigo com redação dada pela Lei nº
11.784, de 22/9/2008)
I - a aquisição de título em área de conhecimento com relação direta
ao ambiente organizacional de atuação do servidor ensejará maior
percentual na fixação do Incentivo à Qualificação do que em área de
conhecimento com relação indireta; e
II - a obtenção dos certificados relativos ao ensino fundamental e
ao ensino médio, quando excederem a exigência de escolaridade
mínima para o cargo do qual o servidor é titular, será considerada,
para efeito de pagamento do Incentivo à Qualificação, como
conhecimento relacionado diretamente ao ambiente
organizacional.
§ 1º Os percentuais do Incentivo à Qualificação não são acumuláveis
e serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e
pensão.
§ 2º O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de
aposentadorias e as pensões quando os certificados considerados
para a sua concessão tiverem sido obtidos até a data em que se
deu a aposentadoria ou a instituição da pensão (Parágrafo com
redação dada pela Lei nº 11.233, de 22/12/2005)
§ 3º Para fins de concessão do Incentivo à Qualificação, o Poder
Executivo definirá as áreas de conhecimento relacionadas direta e
indiretamente ao ambiente organizacional e os critérios e processos
de validação dos certificados e títulos, observadas as diretrizes
previstas no § 2º do art. 24 desta Lei.
§ 4º A partir de 1º de janeiro de 2013, o Incentivo à Qualificação de
que trata o caput será concedido aos servidores que possuírem
certificado, diploma ou titulação que exceda a exigência de
escolaridade mínima para ingresso no cargo do qual é titular,
independentemente do nível de classificação em que esteja
posicionado, na forma do Anexo IV. (Parágrafo acrescido pela Lei nº
12.772, de 28/12/2012)
CAPÍTULO VI
DA REMUNERAÇÃO
Art. 13. A remuneração dos integrantes do Plano de Carreira será
composta do vencimento básico, correspondente ao valor
estabelecido para o padrão de vencimento do nível de classificação
e nível de capacitação ocupados pelo servidor, acrescido dos
incentivos previstos nesta Lei e das demais vantagens pecuniárias
estabelecidas em lei.
Parágrafo único. Os integrantes do Plano de Carreira não farão jus à
Gratificação Temporária - GT, de que trata a Lei nº 10.868, de 12 de
maio de 2004, e à Gratificação Específica de Apoio Técnico-
Administrativo e Técnico-Marítimo às Instituições Federais de Ensino
- GEAT, de que trata a Lei nº 10.908, de 15 de julho de 2004.
Art. 13-A. Os servidores lotados nas Instituições Federais de Ensino
integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em
Educação não farão jus à Vantagem Pecuniária Individual - VPI instituída pela
Lei nº 10.698, de 2 de julho de 2003.(Artigo acrescido pela Medida
Provisória nº 431, de 14/5/2008, convertida na Lei nº 11.784, de
22/9/2008)

Art. 14. Os vencimentos básicos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-


Administrativos em Educação estão estruturados na forma do Anexo I-C
desta Lei, com efeitos financeiros a partir das datas nele especificadas.
(“Caput” do artigo com redação dada pela Lei nº 11.784, de 22/9/2008)
Parágrafo único. Sobre os vencimentos básicos referidos no caput deste
artigo incidirão os reajustes concedidos a título de revisão geral da
remuneração dos servidores públicos federais.
CAPÍTULO VII
DO ENQUADRAMENTO
Art. 15. O enquadramento previsto nesta Lei será efetuado de
acordo com a Tabela de Correlação, constante do Anexo VII desta
Lei.
§ 1º O enquadramento do servidor na Matriz Hierárquica será
efetuado no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a publicação
desta Lei, observando-se:
I - o posicionamento inicial no Nível de Capacitação I do nível de
classificação a que pertence o cargo; e
II - o tempo de efetivo exercício no serviço público federal, na forma
do Anexo V desta Lei.
§ 2º Na hipótese de o enquadramento de que trata o § 1º deste
artigo resultar em vencimento básico de valor menor ao somatório
do vencimento básico, da Gratificação Temporária - GT e da
Gratificação Específica de Apoio Técnico-Administrativo e Técnico-
Marítimo às Instituições Federais de Ensino - GEAT, considerados no
mês de dezembro de 2004, proceder-se-á ao pagamento da
diferença como parcela complementar, de caráter temporário.
§ 3º A parcela complementar a que se refere o § 2º deste artigo será
considerada para todos os efeitos como parte integrante do novo
vencimento básico, e será absorvida por ocasião da reorganização ou
reestruturação da carreira ou tabela remuneratória, inclusive para
fins de aplicação da tabela constante do Anexo I-B desta Lei.
§ 4º O enquadramento do servidor no nível de capacitação
correspondente às certificações que possua será feito conforme
regulamento específico, observado o disposto no art. 26, inciso
III, e no Anexo III desta Lei, bem como a adequação das
certificações ao Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da
Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos em Educação,
previsto no art. 24 desta Lei.
§ 5º Os servidores redistribuídos para as Instituições Federais de
Ensino serão enquadrados no Plano de Carreira no prazo de 90
(noventa) dias da data de publicação desta Lei.
Art. 16. O enquadramento dos cargos referido no art. 1º desta
Lei dar-se-á mediante opção irretratável do respectivo titular, a
ser formalizada no prazo de 60 (sessenta) dias a contar do início
da vigência desta Lei, na forma do termo de opção constante do
Anexo VI desta Lei.
Parágrafo único. O servidor que não formalizar a opção pelo
enquadramento comporá quadro em extinção submetido à Lei
nº 7.596, de 10 de abril de 1987, cujo cargo será transformado
em cargo equivalente do Plano de Carreira quando vagar.
Art. 17. Os cargos vagos dos grupos Técnico-Administrativo e
Técnico-Marítimo do Plano Único de Classificação e Retribuição
de Cargos e Empregos, de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de abril
de 1987, ficam transformados nos cargos equivalentes do Plano
de Carreira de que trata esta Lei.
Parágrafo único. Os cargos vagos de nível superior, intermediário
e auxiliar, não organizados em carreira, redistribuídos para as
Instituições Federais de Ensino, até a data da publicação desta
Lei, serão transformados nos cargos equivalentes do Plano de
Carreira de que trata esta Lei.
Art. 18. O Poder Executivo promoverá, mediante decreto, a
racionalização dos cargos integrantes do Plano de Carreira,
observados os seguintes critérios e requisitos:
I - unificação, em cargos de mesma denominação e nível de
escolaridade, dos cargos de denominações distintas, oriundos do
Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, do
Plano de Classificação de Cargos - PCC e de planos correlatos, cujas
atribuições, requisitos de qualificação, escolaridade, habilitação
profissional ou especialização exigidos para ingresso sejam idênticos
ou essencialmente iguais aos cargos de destino;
II - transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na
nova situação, obedecida a correspondência, identidade e
similaridade de atribuições entre o cargo de origem e o cargo em
que for enquadrado; e
III - posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados
em nível de classificação e nível de capacitação e padrão de
vencimento básico do cargo de destino, observados os critérios
de enquadramento estabelecidos por esta Lei.

Art. 19. Será instituída em cada Instituição Federal de Ensino


Comissão de Enquadramento responsável pela aplicação do
disposto neste Capítulo, na forma prevista em regulamento.
§ 1º O resultado do trabalho efetuado pela Comissão de que
trata o caput deste artigo será objeto de homologação pelo
colegiado superior da Instituição Federal de Ensino.
§ 2º A Comissão de Enquadramento será composta, paritariamente,
por servidores integrantes do Plano de Carreira da respectiva
instituição, mediante indicação dos seus pares, e por representantes
da administração superior da Instituição Federal de Ensino.

Art. 20. Para o efeito de subsidiar a elaboração do Regulamento de


que trata o inciso III do art. 26 desta Lei, a Comissão de
Enquadramento relacionará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a
contar da data de sua instalação, os servidores habilitados a
perceber o Incentivo à Qualificação e a ser enquadrados no nível de
capacitação, nos termos dos arts. 11, 12 e 15 desta Lei.
Art. 21. O servidor terá até 30 (trinta) dias, a partir da data de
publicação dos atos de enquadramento, de que tratam os §§ 1º
e 2º do art. 15 desta Lei, para interpor recurso na Comissão de
Enquadramento, que decidirá no prazo de 60 (sessenta) dias.
Parágrafo único. Indeferido o recurso pela Comissão de
Enquadramento, o servidor poderá recorrer ao órgão colegiado
máximo da Instituição Federal de Ensino.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22. Fica criada a Comissão Nacional de Supervisão do Plano de


Carreira, vinculada ao Ministério da Educação, com a finalidade de
acompanhar, assessorar e avaliar a implementação do Plano de
Carreira, cabendo-lhe, em especial:
I - propor normas regulamentadoras desta Lei relativas às diretrizes
gerais, ingresso, progressão, capacitação e avaliação de
desempenho;
II - acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de
Carreira;
III - avaliar, anualmente, as propostas de lotação das Instituições
Federais de Ensino, conforme inciso I do § 1º do art. 24 desta Lei; e
IV - examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira,
encaminhando-os à apreciação dos órgãos competentes.
§ 1º A Comissão Nacional de Supervisão será composta,
paritariamente, por representantes do Ministério da Educação, dos
dirigentes das IFES e das entidades representativas da categoria.
§ 2º A forma de designação, a duração do mandato e os critérios e
procedimentos de trabalho da Comissão Nacional de Supervisão
serão estabelecidos em regulamento.
§ 3º Cada Instituição Federal de Ensino deverá ter uma
Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação composta por servidores
integrantes do Plano de Carreira, com a finalidade de
acompanhar, orientar, fiscalizar e avaliar a sua implementação
no âmbito da respectiva Instituição Federal de Ensino e propor à
Comissão Nacional de Supervisão as alterações necessárias para
seu aprimoramento.
Art. 23. Aplicam-se os efeitos desta Lei:
I - aos servidores aposentados, aos pensionistas, exceto no que
se refere ao estabelecido no art. 10 desta Lei;
II - aos titulares de empregos técnico-administrativos e técnico-
marítimos integrantes dos quadros das Instituições Federais de
Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, em relação às
diretrizes de gestão dos cargos e de capacitação e aos efeitos
financeiros da inclusão e desenvolvimento na Matriz Hierárquica
e da percepção do Incentivo à Qualificação, vedada a alteração
de regime jurídico em decorrência do disposto nesta Lei.
Art. 24. O plano de desenvolvimento institucional de cada
Instituição Federal de Ensino contemplará plano de
desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira,
observados os princípios e diretrizes do art. 3º desta Lei.
§ 1º O plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de
Carreira deverá conter:
I - dimensionamento das necessidades institucionais, com
definição de modelos de alocação de vagas que contemplem a
diversidade da instituição;
II - Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento; e
III - Programa de Avaliação de Desempenho.
§ 2º O plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de
Carreira será elaborado com base em diretrizes nacionais
estabelecidas em regulamento, no prazo de 100 (cem) dias, a
contar da pulicação desta Lei.
§ 3º A partir da publicação do regulamento de que trata o § 2º
deste artigo, as Instituições Federais de Ensino disporão dos
seguintes prazos:
I - 90 (noventa) dias para a formulação do plano de
desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira;
II - 180 (cento e oitenta) dias para formulação do programa de
capacitação e aperfeiçoamento; e
III - 360 (trezentos e sessenta) dias para o início da execução do
programa de avaliação de desempenho e o dimensionamento das
necessidades institucionais com a definição dos modelos de
alocação de vagas.
§ 4º Na contagem do interstício necessário à Progressão por Mérito
Profissional, será aproveitado o tempo computado entre a data em
que tiver ocorrido a última progressão processada segundo os
critérios vigentes até a data da publicação desta Lei e aplicáveis ao
Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos e a
data em que tiver sido feita a implantação do programa de avaliação
de desempenho, previsto neste artigo, em cada Instituição Federal
de Ensino.
Art. 25. O Ministério da Educação, no prazo de 12 (doze) meses a
contar da publicação desta Lei, promoverá avaliação e exame da
política relativa a contratos de prestação de serviços e à criação e
extinção de cargos no âmbito do Sistema Federal de Ensino.

Art. 26. O Plano de Carreira, bem como seus efeitos financeiros, será
implantado gradualmente, na seguinte conformidade:
I - incorporação das gratificações de que trata o § 2º do art. 15 desta
Lei, enquadramento por tempo de serviço público federal e
posicionamento dos servidores no 1º (primeiro) nível de capacitação
na nova tabela constante no Anexo I desta Lei, com início em 1º de
março de 2005;
II - implantação de nova tabela de vencimentos constante no
Anexo I-B desta Lei, em 1º de janeiro de 2006; e
III - implantação do Incentivo à Qualificação e a efetivação do
enquadramento por nível de capacitação, a partir da publicação
do regulamento de que trata o art. 11 e o § 4º do art. 15 desta
Lei.
Parágrafo único. A edição do regulamento referido no inciso III
do caput deste artigo fica condicionada ao cumprimento do
disposto nos arts. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000.
Art. 26-A. Além dos casos previstos na legislação vigente, o ocupante
de cargo do Plano de Carreira dos Cargos Técnico- Administrativos
em Educação poderá afastar-se de suas funções para prestar
colaboração a outra instituição federal de ensino ou de pesquisa e
ao Ministério da Educação, com ônus para a instituição de origem,
não podendo o afastamento exceder a 4 (quatro) anos.
Parágrafo único. O afastamento de que trata o caput deste artigo
será autorizado pelo dirigente máximo da IFE e deverá estar
vinculado a projeto ou convênio com prazos e finalidades
objetivamente definidos. (Artigo acrescido pela Lei nº 11.233, de
22/12/2005)
Art. 26-B É vedada a aplicação do instituto da redistribuição aos
cargos vagos ou ocupados, dos Quadros de Pessoal das
Instituições Federais de Ensino para outros órgãos e entidades
da administração pública e dos Quadros de Pessoal destes
órgãos e entidades para aquelas instituições.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica
às redistribuições de cargos entre Instituições Federais de
Ensino. (Artigo acrescido pela Medida Provisória nº 431, de
14/5/2008, convertida na Lei nº 11.784, de 22/9/2008)

Art. 27. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Legislação
Aula II
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3. Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005.


7. Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006.
8. Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006.
1) Banca: FUNRIO - Órgão: IF-PA - Ano: 2016 - Prova: Assistente em
Administração
De acordo com a Lei Federal n° 11.091, de 12 de janeiro de 2005 e
alterações, a posição do servidor na escala de vencimento da carreira em
função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação e o conjunto
de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional
que são cometidas a um servidor, constituem definições
respectivamente, de
a) cargo e nível de capacitação.
b) padrão de vencimento e cargo.
c) plano de carreira e ambiente organizacional.
d) nível de classificação e plano de carreira.
e) nível de capacitação e padrão de vencimento.
Gabarito: B
Art. 5º, III e IV da Lei nº 11.091/05.
2) Banca: FUNRIO - Órgão: IF-PA - Ano: 2016 - Prova: Assistente em
Administração
A Lei Federal n° 11.091, de 12 de janeiro de 2005 e alterações, estabelece
que a gestão dos cargos do Plano de Carreira observará, dentre outros
princípios e diretrizes, ao seguinte:
a) vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento
organizacional das instituições.
b) investidura em cada cargo independente de aprovação em concurso
público.
c) desenvolvimento do servidor vinculado a objetivos particulares.
d) impedimento de acesso às atividades de direção, assessoramento e
chefia.
e) ausência de programas de capacitação que contemplem a formação
específica e geral.
Gabarito: A
Lei nº 11.091/05
Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os
seguintes princípios e diretrizes:
V - vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento
organizacional das instituições;
19) Banca: CEFET-MG - Órgão: CEFET-MG - Ano: 2014 - Prova:
Auxiliar de Administração
Segundo a Lei n°11.091/2005, o conjunto de princípios, diretrizes e
normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores
titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-
se em instrumento de gestão do órgão ou entidade, refere-se ao
a) cargo público.
b) nível de classificação.
c) padrão de vencimento.
d) nível de capacitação.
e) plano de carreira.
Gabarito: E
Art. 5º, I da Lei nº 11.091/05.
DECRETO Nº 5.824, de
29/06/2006.
Estabelece os procedimentos para a concessão do Incentivo à
Qualificação e para a efetivação do enquadramento por nível de
capacitação dos servidores integrantes do Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação

PROFESSOR MATEUS SILVEIRA


Lei nº 11.091/2005 – Estruturação do Plano de carreira

Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir


educação formal superior ao exigido para o cargo de que é titular, na
forma de regulamento.

Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por base percentual calculado


sobre o padrão de vencimento percebido pelo servidor, na forma do
Anexo IV desta Lei, observados os seguintes parâmetros:
I - a aquisição de título em área de conhecimento com relação direta ao
ambiente organizacional de atuação do servidor ensejará maior
percentual na fixação do Incentivo à Qualificação do que em área de
conhecimento com relação indireta; e
II - a obtenção dos certificados relativos ao ensino fundamental e ao
ensino médio, quando excederem a exigência de escolaridade mínima
para o cargo do qual o servidor é titular, será considerada, para efeito de
pagamento do Incentivo à Qualificação, como conhecimento relacionado
diretamente ao ambiente organizacional.
§ 1º Os percentuais do Incentivo à Qualificação não são acumuláveis e
serão incorporados aos respectivos proventos de aposentadoria e
pensão.
§ 2º O Incentivo à Qualificação somente integrará os proventos de
aposentadorias e as pensões quando os certificados considerados para a
sua concessão tiverem sido obtidos até a data em que se deu a
aposentadoria ou a instituição da pensão.
§ 3º Para fins de concessão do Incentivo à Qualificação, o Poder
Executivo definirá as áreas de conhecimento relacionadas direta e
indiretamente ao ambiente organizacional e os critérios e processos de
validação dos certificados e títulos, observadas as diretrizes previstas no
§ 2º do art. 24 desta Lei.

§ 4º A partir de 1º de janeiro de 2013, o Incentivo à Qualificação de que


trata o caput será concedido aos servidores que possuírem certificado,
diploma ou titulação que exceda a exigência de escolaridade mínima para
ingresso no cargo do qual é titular, independentemente do nível de
classificação em que esteja posicionado, na forma do Anexo IV.
Art. 15. O enquadramento previsto nesta Lei será efetuado de acordo
com a Tabela de Correlação, constante do Anexo VII desta Lei.
(...)
§ 4º O enquadramento do servidor no nível de capacitação
correspondente às certificações que possua será feito conforme
regulamento específico, observado o disposto no art. 26, inciso III, e no
Anexo III desta Lei, bem como a adequação das certificações ao Plano
de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos Técnico-
Administrativos em Educação, previsto no art. 24 desta Lei.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso
IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 11, no § 3º do art. 12 e no § 4º do art.
15 da Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005,
DECRETA:
Art. 1º O Incentivo à Qualificação será concedido aos servidores ativos,
aos aposentados e aos instituidores de pensão com base no que
determina a Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005, e no estabelecido
neste Decreto.
§ 1º A implantação do Incentivo à Qualificação dar-se-á com base na
relação dos servidores habilitados de que trata o art. 20 da Lei no 11.091,
de 2005, considerados os títulos obtidos até 28 de fevereiro de 2005, que
será homologada pelo colegiado superior da Instituição Federal de Ensino
- IFE.
§ 2º Após a implantação, o servidor que atender ao critério de tempo de
efetivo exercício no cargo, estabelecido no art. 12 da Lei no 11.091, de
2005, poderá requerer a concessão do Incentivo à Qualificação, por meio
de formulário próprio, ao qual deverá ser anexado o certificado ou
diploma de educação formal em nível superior ao exigido para ingresso
no cargo de que é titular.
§ 3º A unidade de gestão de pessoas da IFE deverá certificar se o curso
concluído é direta ou indiretamente relacionado com o ambiente
organizacional de atuação do servidor, no prazo de trinta dias após a data
de entrada do requerimento devidamente instruído.
§ 4º O Incentivo à Qualificação será devido ao servidor após a publicação
do ato de concessão, com efeitos financeiros a partir da data de entrada
do requerimento na IFE.
§ 5º No estrito interesse institucional, o servidor poderá ser
movimentado para ambiente organizacional diferente daquele que
ensejou a percepção do Incentivo à Qualificação.
§ 6º Caso o servidor considere que a movimentação possa implicar
aumento do percentual de Incentivo à Qualificação, deverá requerer à
unidade de gestão de pessoas, no prazo de trinta dias, a contar da data
de efetivação da movimentação, a revisão da concessão inicial.
§ 7º Na ocorrência da situação prevista no § 6º, a unidade de gestão de
pessoas deverá pronunciar-se no prazo de trinta dias a partir da data de
entrada do requerimento do servidor, sendo que, em caso de
deferimento do pedido, os efeitos financeiros dar-se-ão a partir da data
do ato de movimentação.
§ 8º Em nenhuma hipótese poderá haver redução do percentual de
Incentivo à Qualificação percebido pelo servidor.
§ 9º Os percentuais para a concessão do Incentivo à Qualificação são os
constantes do Anexo I.
Art. 2º Os ambientes organizacionais de atuação do servidor no âmbito
das IFE vinculadas ao Ministério da Educação são os estabelecidos no
Anexo II.
Art. 3º As áreas de conhecimento dos cursos de educação formal
diretamente relacionados a cada um dos ambientes organizacionais são
as constantes do Anexo III.
Art. 4º No enquadramento dos servidores ativos, dos aposentados e dos
instituidores de pensão no nível de capacitação correspondente às
certificações apresentadas, deverão ser observadas as cargas horárias
definidas no Anexo III da Lei no 11.091, de 2005, e a correlação entre o
conteúdo do curso e as atividades que definem o ambiente
organizacional de atuação do servidor.
§ 1º A definição dos cursos de capacitação que não sejam de educação
formal e que guardem relação direta com os ambientes organizacionais
será disciplinada em ato do Ministro de Estado da Educação.
§ 2º O enquadramento no nível de capacitação dar-se-á com base na relação
dos servidores habilitados de que trata o § 1º do art. 1º.
Art. 5º Para efeito do enquadramento no nível de capacitação, serão
considerados os certificados dos cursos de capacitação obtidos durante o
período em que o servidor esteve em atividade no serviço público federal até
o dia 28 de fevereiro de 2005, nos termos do § 1º do art. 10 da Lei no 11.091,
de 2005.
§ 1º Os certificados de capacitação obtidos após o dia 28 de fevereiro de 2005
serão considerados para o desenvolvimento do servidor na Carreira, observado
o estabelecido nos §§ 1º e 3º do art. 10 da Lei no 11.091, de 2005.
§ 2º Para efeito de concessão da primeira progressão por capacitação aos
servidores enquadrados nos termos do § 4º do art. 15 da Lei no 11.091, de
2005, deverá ser respeitado o interstício de dezoito meses contados a partir de
1º de março de 2005.
§ 3º Para as demais concessões de progressão por capacitação, deverá
ser observado o mesmo interstício contado da última progressão
concedida ao servidor nos termos do § 1º do art. 10 da Lei no 11.091, de
2005.
Art. 6º O enquadramento dos servidores no nível de capacitação deverá
ser objeto de homologação pelo colegiado superior da IFE.
§ 1º O ato de homologação deverá ser publicado no boletim interno da
IFE.
§ 2º O servidor terá trinta dias, a partir da publicação do ato de
homologação, para interpor recurso à Comissão de Enquadramento
instituída na forma do art. 19 da Lei no 11.091, de 2005, que decidirá no
prazo de sessenta dias.
§ 3º Indeferido o recurso pela Comissão de Enquadramento, o servidor
poderá recorrer ao colegiado superior da IFE.
Art. 7º Os efeitos financeiros decorrentes do enquadramento no nível de
capacitação de que trata o art. 5º dar-se-á a partir de 1º de janeiro de
2006 e os da implantação do Incentivo à Qualificação de que trata o § 1º
do art. 1º, a partir de 1º de julho de 2006.
Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Anexo 1 – na tela com o material da apostila.


ANEXO II – AMBIENTES ORGANIZACIONAIS
1. Administrativo

Descrição do ambiente organizacional:

Gestão administrativa e acadêmica envolvendo planejamento, execução e


avaliação de projetos e atividades nas áreas de auditoria interna,
organização e métodos, orçamento, finanças, material, patrimônio,
protocolo, arquivo, administração e desenvolvimento de pessoal, saúde
do trabalhador, higiene e segurança no trabalho, assistência à
comunidade interna, atendimento ao público e serviços de secretaria em
unidades acadêmicas e administrativas.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com
relação direta aos ambientes organizacionais
Ambiente organizacional Administrativo:

Arquivologia; Biblioteconomia; Ciências Atuariais;


Ciências da Informação; Contabilidade; Direito;
Economia; Economia Doméstica; Enfermagem do Trabalho;
Engenharia de Produção; Engenharia do Trabalho; Medicina do Trabalho;
Psicologia; Relações Internacionais; Secretariado;
Segurança do Trabalho; Serviço Social.
2. Infra-estrutura

Descrição do ambiente organizacional:

Planejamento, execução e avaliação de projetos e atividades nas áreas de


construção, manutenção, conservação e limpeza de prédios, veículos,
máquinas, móveis, instrumentos, equipamentos, parques e jardins,
segurança, transporte e confecção de roupas e uniformes.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com
relação direta aos ambientes organizacionais

Ambiente organizacional Infra-estrutura:

Agrimensura; Arquitetura e Urbanismo;


Construção Civil; Ecologia; Elétrica;
Eletrônica; Eletrotécnica; Engenharia de Produção;
Engenharia Florestal; Hidráulica; Material e Metalúrgica;
Segurança do Trabalho; Telecomunicações; Transportes.
3. Ciências Humanas, Jurídicas e Econômicas

Descrição do ambiente organizacional:

Planejamento, execução e avaliação das atividades de pesquisa e extensão e de apoio


ao ensino em sala de aula, nos laboratórios, oficinas, campos de experimento ou
outros espaços onde ocorram a produção e a transmissão do conhecimento no campo
das Ciências Humanas, Jurídicas e Econômicas. Integram esse ambiente as seguintes
áreas, além de outras que em cada instituição forem consideradas necessárias ao
cumprimento de seus objetivos: direito, administração, economia, demografia,
pedagogia, comunicação, serviço social, economia doméstica, turismo, filosofia,
sociologia, ciências sociais, estudos sociais, arquitetura e urbanismo, antropologia,
arqueologia, história, geografia, psicologia, educação, ciências políticas, lingüísticas,
letras, cartografia, história natural, história da educação, relações internacionais,
cooperativismo e ciências contábeis.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com relação
direta aos ambientes organizacionais

Ambiente organizacional Ciências Humanas, Jurídicas e Econômicas:

Arquitetura e Urbanismo; Arqueologia; Comunicação;

Contabilidade; Direito; Economia;

Economia Doméstica; Estudos Sociais; Letras;

Relações Internacionais; Relações Públicas; Serviço Social;

Teologia; Turismo.
4. Ciências Biológicas
Descrição do ambiente organizacional:

Planejamento, execução e avaliação das atividades de pesquisa, extensão,


assistência e de apoio ao ensino em sala de aula, laboratórios, oficinas, campos
de experimento ou outros espaços onde ocorram a produção e a transmissão
do conhecimento no campo das Ciências Biológicas. Integram esse ambiente as
seguintes áreas, além de outras que em cada instituição forem consideradas
necessárias ao cumprimento de seus objetivos: matemática, estatística,
química, oceanografia, biologia geral, botânica, zoologia, morfologia, fisiologia,
bioquímica, biofísica, farmacologia, imunologia, ecologia, parasitologia,
bioengenharia, medicina, odontologia, farmácia, enfermagem, saúde coletiva,
zootecnia, medicina veterinária, tecnologia de alimentos, educação,
biomedicina e microbiologia.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com relação
direta aos ambientes organizacionais

Ambiente organizacional Ciências Biológicas:

Bioengenharia; Biofísica; Biologia;

Biomedicina; Bioquímica; Ecologia;

Enfermagem; Farmacologia; Medicina Veterinária;

Medicina; Oceanografia; Odontologia;

Química; Tecnologia de Alimentos; Zootecnia.


5. Ciências Exatas e da Natureza
Descrição do ambiente organizacional:
Planejamento, execução e avaliação das atividades de pesquisa e extensão e de apoio
ao ensino em sala de aula, laboratórios, oficinas, campos de experimento ou outros
espaços onde ocorram a produção e a transmissão do conhecimento no campo das
Ciências Exatas e da Natureza. Integram esse ambiente as seguintes áreas, além de
outras que em cada instituição forem consideradas necessárias ao cumprimento de
seus objetivos: meteorologia, geologia, topografia, cartografia, saneamento, química,
física, matemática, extração mineral, obras, extração e refino de petróleo e gás
natural, geologia, probabilidade estatística, ciências da computação, tecnologia da
informação, astronomia, geociências, oceanografia, engenharias: civil, de minas,
materiais e metalúrgica, elétrica, eletrônica, telecomunicações, mecânica, sanitária,
química, de produção, nuclear, transportes, naval e oceânica, aeroespacial e
biomédica.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com relação direta aos
ambientes organizacionais
Ambiente organizacional Ciências Exatas e da Natureza:
Agrimensura; Agronomia; Arqueologia; Astronomia; Bioengenharia;
Biologia; Bioquímica; Construção Civil;
Ecologia; Elétrica; Eletrônica; Engenharia Aeroespacial;
Engenharia Biomédica; Engenharia de Minas; Engenharia de Pesca; Engenharia de Petróleo;
Engenharia de Produção; Engenharia de Transporte; Engenharia Naval; Engenharia Nuclear;
Engenharia Oceânica; Engenharia Química; Engenharia Sanitária; Farmacologia;
Física; Geociências; Geofísica; Geografia;
Geologia; Material e Metalurgia; Mecânica; Mecatrônica;
Medicina Veterinária; Meteorologia; Museologia; Oceanografia; Química;
Química Industrial, Recurso Florestais e Engenharia Florestal; Tecnologia da Informação;
Zootecnia.
6. Ciências da Saúde

Descrição do ambiente organizacional:

Planejamento, execução e avaliação das atividades de pesquisa, extensão,


assistência e de apoio ao ensino em sala de aula, laboratórios, hospitais,
ambulatórios, áreas de processamento de refeições e alimentos, campos de
experimento ou outros espaços onde ocorram a produção e a transmissão do
conhecimento no campo das Ciências da Saúde. Integram esse ambiente as
seguintes áreas, além de outras que em cada instituição forem consideradas
necessárias ao cumprimento de seus objetivos: medicina, odontologia,
farmácia, nutrição, serviço social, ciências biomédicas, saúde coletiva,
fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, diagnóstico por imagem,
educação física, psicologia e medicina veterinária.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com
relação direta aos ambientes organizacionais

Ambiente organizacional Ciências da Saúde:

Biofísica; Biologia; Biomedicina; Bioquímica;


Ciências da Computação; Ciências e Tecnologia de Alimentos; Ecologia;
Economia Doméstica;
Educação Física; Enfermagem; Engenharia Nuclear; Engenharia Sanitária;
Farmacologia; Física; Fisioterapia; Fonoaudiologia;
Medicina; Medicina Veterinária; Nutrição; Odontologia;
Psicologia; Química; Serviço Social; Terapia Ocupacional;
7. Agropecuário
Descrição do ambiente organizacional:
Planejamento, execução e avaliação das atividades de pesquisa e extensão e de
apoio ao ensino em sala de aula, nos laboratórios, oficinas, fazenda-escola,
campos de experimento ou outras espaços onde ocorram a produção e a
transmissão do conhecimento no campo das Ciências Agropecuárias. Integram
esse ambiente as seguintes áreas, além de outras que em cada Instituição
forem consideradas necessárias ao cumprimento de seus objetivos: agronomia,
recursos florestais, engenharia florestal, engenharia agrícola, medicina
veterinária, recursos pesqueiros, engenharia da pesca, ciência e tecnologia dos
alimentos, cooperativismo, zootecnia, curtume e tanagem, enologia, vigilância
florestal, apicultura, zoologia, defesa fitossanitária, produção e manejo animal
de pequeno, médio e grande porte, mecanização agrícola, parques e jardins,
beneficiamento de recursos vegetais, produção de carvão e horticultura.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com
relação direta aos ambientes organizacionais

Ambiente organizacional Agropecuário:

Agrimensura; Agronomia; Biologia; Bioquímica;


Cooperativismo; Ecologia; Economia; Economia Doméstica;
Engenharia Agrícola; Engenharia Florestal e Recursos Florestais;
Engenharia Química; Farmacologia;
Física; Geociências; Medicina Veterinária; Nutrição;
Pecuária; Produção Agroindustrial; Química;
Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca; Tecnologia da Informação;
Tecnologia de Alimentos; Zoologia; Zootecnia.
8. Informação

Descrição do ambiente organizacional:

Gestão do sistema de informações institucionais, envolvendo


planejamento, execução, coordenação e avaliação de projetos e
atividades nas áreas de microfilmagem, informatização, comunicação,
biblioteconomia, museologia e arquivologia.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com relação
direta aos ambientes organizacionais

Ambiente organizacional Informação:


Arquivologia; Biblioteconomia; Ciências da Informação;
Comunicação; Engenharia Eletrônica; Física;
Letras; Museologia; Música;
Produção Cultural; Programação Visual; Psicologia;
Relações Públicas;Tecnologia da Informação.
9. Artes, Comunicação e Difusão

Descrição do ambiente organizacional:

Planejamento, elaboração, execução e controle das atividades de pesquisa e


extensão e de apoio ao ensino em sala de aula, nos laboratórios, oficinas,
teatros, galerias, museus, cinemas, editoras, gráficas, campos de experimento
ou outras formas e espaços onde ocorram a produção e a transmissão do
conhecimento no campo das artes, comunicação e difusão. Integram esse
ambiente as seguintes áreas, além de outras que em cada instituição forem
consideradas necessárias ao cumprimento de seus objetivos: comunicação,
artes, desenho industrial, museologia, relações públicas, jornalismo,
publicidade e propaganda, cinema, produção cultural, produção visual, mídia e
ciências da informação.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com relação
direta aos ambientes organizacionais

Ambiente organizacional Artes, Comunicação e Difusão:

Arquitetura e Urbanismo; Artes Visuais; Artes Cênicas; Ciência da Informação;

Comunicação; Decoração; Desenho de Moda e Projetos; Desenho Industrial;

Educação Artística; Elétrica; Eletrônica; Engenharia Têxtil;

Física; Tecnologia da Informação; Letras; Museologia;

Música; Produção Cultural; Programação Visual; Psicologia; Relações Públicas.


10. Marítimo, Fluvial e Lacustre
Descrição do ambiente organizacional:
Planejamento, execução e avaliação das atividades de pesquisa e extensão e de
apoio ao ensino em sala de aula, laboratórios, oficinas, campos de experimento
ou outros espaços onde ocorram a produção e a transmissão do conhecimento
no campo Marítimo, Fluvial e Lacustre. Integram esse ambiente as seguintes
áreas, além de outras que em cada instituição forem consideradas necessárias
ao cumprimento de seus objetivos: matemática, física, oceanografia, zoologia,
morfologia, botânica, biofísica, parasitologia, engenharia naval e oceânica,
antropologia, geografia, ciências políticas, engenharia cartográfica, estatística,
biologia, ecologia, bioquímica, microbiologia, fisiologia, engenharia sanitária,
recursos pesqueiros e engenharia de pesca, história, educação, língua
portuguesa e ciências sociais.
ANEXO III - Áreas de conhecimento relativas à educação formal, com relação
direta aos ambientes organizacionais

Ambiente organizacional Marítimo, Fluvial e Lacustre:

Astronomia; Biofísica; Biologia; Bioquímica;

Ecologia; Engenharia Cartográfica; Engenharia Naval e Oceânica;

Engenharia Sanitária; Física; Geociências; Medicina Veterinária;

Meteorologia; Oceanografia; Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca;

Tecnologia da Informação.
Todos os ambientes organizacionais:

Administração; Antropologia; Ciência Política;

Ciências Sociais; Educação – Magistério superior em nível superior,


Magistério e Normal em nível médio;

Estatística; Filosofia; Geografia; História;

Letras – Habilitação em Língua Portuguesa em nível de graduação e área


de Língua Portuguesa em nível de pós-graduação;

Matemática; Pedagogia; Sociologia.


DECRETO Nº 5.825, de
29/06/2006.
Estabelece as diretrizes para elaboração do Plano de Desenvolvimento
dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos
em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005.

PROFESSOR MATEUS SILVEIRA


Lei nº 11.091/2005 – Estruturação do Plano de carreira
Art. 24. O plano de desenvolvimento institucional de cada Instituição
Federal de Ensino contemplará plano de desenvolvimento dos
integrantes do Plano de Carreira, observados os princípios e diretrizes
do art. 3º desta Lei.
§ 1º O plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira
deverá conter:
I - dimensionamento das necessidades institucionais, com definição de
modelos de alocação de vagas que contemplem a diversidade da
instituição;
II - Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento; e
III - Programa de Avaliação de Desempenho.
§ 2º O plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira
será elaborado com base em diretrizes nacionais estabelecidas em
regulamento, no prazo de 100 (cem) dias, a contar da publicação desta
Lei.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso
IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no § 2º do art. 24 da Lei no 11.091, de 12 de
janeiro de 2005,
DECRETA:

Art. 1º Ficam estabelecidas as diretrizes para a elaboração do Plano de


Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12
de janeiro de 2005, em cada Instituição Federal de Ensino - IFE vinculada
ao Ministério da Educação.
Art. 2º A elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
observará os princípios e diretrizes estabelecidos no art. 3º da Lei no
11.091, de 2005, e ainda:
I - cooperação técnica entre as instituições públicas de ensino e as de
pesquisa e dessas com o Ministério da Educação;
II - co-responsabilidade do dirigente da IFE, dos dirigentes das unidades
acadêmicas e administrativas, e da área de gestão de pessoas pela
gestão da carreira e do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do
Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação; e
III - adequação do quadro de pessoal às demandas institucionais.
Art. 3º Para os efeitos deste Decreto, aplicam-se os seguintes conceitos:
I - desenvolvimento: processo continuado que visa ampliar os
conhecimentos, as capacidades e habilidades dos servidores, a fim de
aprimorar seu desempenho funcional no cumprimento dos objetivos
institucionais;
II - capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem, que
utiliza ações de aperfeiçoamento e qualificação, com o propósito de contribuir
para o desenvolvimento de competências institucionais, por meio do
desenvolvimento de competências individuais;
III - educação formal: educação oferecida pelos sistemas formais de ensino, por
meio de instituições públicas ou privadas, nos diferentes níveis da educação
brasileira, entendidos como educação básica e educação superior;
IV - aperfeiçoamento: processo de aprendizagem, baseado em ações de
ensino-aprendizagem, que atualiza, aprofunda conhecimentos e complementa
a formação profissional do servidor, com o objetivo de torná-lo apto a
desenvolver suas atividades, tendo em vista as inovações conceituais,
metodológicas e tecnológicas;
V - qualificação: processo de aprendizagem baseado em ações de educação
formal, por meio do qual o servidor adquire conhecimentos e habilidades,
tendo em vista o planejamento institucional e o desenvolvimento do servidor
na carreira;
VI - desempenho: execução de atividades e cumprimento de metas
previamente pactuadas entre o ocupante da carreira e a IFE, com vistas ao
alcance de objetivos institucionais;
VII - avaliação de desempenho: instrumento gerencial que permite ao
administrador mensurar os resultados obtidos pelo servidor ou pela equipe de
trabalho, mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais,
previamente pactuadas com a equipe de trabalho, considerando o padrão de
qualidade de atendimento ao usuário definido pela IFE, com a finalidade de
subsidiar a política de desenvolvimento institucional e do servidor;
VIII - dimensionamento: processo de identificação e análise quantitativa
e qualitativa da força de trabalho necessária ao cumprimento dos
objetivos institucionais, considerando as inovações tecnológicas e
modernização dos processos de trabalho no âmbito da IFE;
IX - alocação de cargos: processo de distribuição de cargos baseado em
critérios de dimensionamento objetivos, previamente, definidos e
expressos em uma matriz, visando o desenvolvimento institucional;
X - matriz de alocação de cargos: conjunto de variáveis quantitativas que,
por meio de fórmula matemática, traduz a distribuição ideal dos Cargos
Técnico-Administrativos na IFE;
XI - força de trabalho: conjunto formado pelas pessoas que,
independentemente do seu vínculo de trabalho com a IFE, desenvolvem
atividades técnico-administrativas e de gestão;
XII - equipe de trabalho: conjunto da força de trabalho da IFE que realiza
atividades afins e complementares;
XIII - ocupante da carreira: servidor efetivo pertencente ao quadro da IFE
que ocupa cargo do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos
em Educação; e
XIV - processo de trabalho: conjunto de ações sequenciadas que
organizam as atividades da força de trabalho e a utilização dos meios de
trabalho, visando o cumprimento dos objetivos e metas institucionais.
Art. 4º O Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de
Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação será definido,
visando garantir:
I - a função estratégica do ocupante da carreira dentro da IFE;
II - a apropriação do processo de trabalho pelos ocupantes da carreira,
inserindo-os como sujeitos no planejamento institucional;
III - o aprimoramento do processo de trabalho, transformando-o em
conhecimento coletivo e de domínio público;
IV - a construção coletiva de soluções para as questões institucionais;
V - a reflexão crítica dos ocupantes da carreira acerca de seu desempenho
em relação aos objetivos institucionais;
VI - a administração de pessoal como uma atividade a ser realizada pelo
órgão de gestão de pessoas e as demais unidades da administração das
IFE;
VII - a identificação de necessidade de pessoal, inclusive remanejamento,
readaptação e redistribuição da força de trabalho de cada unidade
organizacional;
VIII - as condições institucionais para capacitação e avaliação que tornem
viável a melhoria da qualidade na prestação de serviços, no cumprimento
dos objetivos institucionais, o desenvolvimento das potencialidades dos
ocupantes da carreira e sua realização profissional como cidadãos;
IX - a avaliação de desempenho como um processo que contemple a
avaliação realizada pela força de trabalho, pela equipe de trabalho e pela
IFE e que terão o resultado acompanhado pela comunidade externa; e
X - a integração entre ambientes organizacionais e as diferentes áreas do
conhecimento.
Art. 5º O Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira
dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação será vinculado ao
Plano de Desenvolvimento Institucional de cada IFE, conforme definido
no art. 24 da Lei no 11.091, de 2005, e deverá contemplar:
I - dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal, com
definição de modelos de alocação de vagas que contemple a realidade da
instituição;
II - Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento; e
III - Programa de Avaliação de Desempenho.
§ 1º As ações de planejamento, coordenação, execução e avaliação do
Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação são de responsabilidade do
dirigente máximo da IFE e das chefias de unidades acadêmicas e
administrativas em conjunto com a unidade de gestão de pessoas.
§ 2º A unidade de gestão de pessoas deverá assumir o gerenciamento
dos programas vinculados ao Plano de Desenvolvimento dos Integrantes
da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação.
§ 3º Em cada IFE, o Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira
dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação será acompanhado e
fiscalizado pela Comissão Interna de Supervisão, conforme disposto no §
3º do art. 22 da Lei no 11.091, de 2005.
Art. 6º O dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal,
objetivando estabelecer a matriz de alocação de cargos e definir os
critérios de distribuição de vagas, dar-se-á mediante:
I - a análise do quadro de pessoal, inclusive no que se refere à
composição etária e à saúde ocupacional;
II - a análise da estrutura organizacional da IFE e suas competências;
III - a análise dos processos e condições de trabalho; e
IV - as condições tecnológicas da IFE.
Parágrafo único. Para o cumprimento do estabelecido no caput, deverão
ser adotadas as seguintes ações:
I - identificação da força de trabalho da IFE e sua composição, conforme
estabelecido neste Decreto;
II - descrição das atividades dos setores em relação aos ambientes
organizacionais e à força de trabalho;
III - descrição das condições tecnológicas e de trabalho;
IV - identificação da forma de planejamento, avaliação e do nível de
capacitação da força de trabalho da IFE;
V - análise dos processos de trabalho com indicação das necessidades de
racionalização, democratização e adaptação às inovações tecnológicas;
VI - identificação da necessidade de redefinição da estrutura
organizacional e das competências das unidades da IFE;
VII - aplicação da matriz de alocação de cargos e demais critérios para o
estabelecimento da real necessidade de força de trabalho;
VIII - comparação entre a força de trabalho existente e a necessidade
identificada, de forma a propor ajustes;
IX - remanejamento interno de pessoal com vistas ao ajuste da força de
trabalho à matriz de alocação de cargos; e
X - identificação da necessidade de realização de concurso público, a fim
de atender às demandas institucionais.
Art. 7º O Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento terá por objetivo:
I - contribuir para o desenvolvimento do servidor, como profissional e
cidadão;
II - capacitar o servidor para o desenvolvimento de ações de gestão
pública; e
III - capacitar o servidor para o exercício de atividades de forma articulada
com a função social da IFE.
Parágrafo único. O Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento deverá
ser implementado nas seguintes linhas de desenvolvimento:
I - iniciação ao serviço público: visa ao conhecimento da função do
Estado, das especificidades do serviço público, da missão da IFE e da
conduta do servidor público e sua integração no ambiente institucional;
II - formação geral: visa à oferta de conjunto de informações ao servidor
sobre a importância dos aspectos profissionais vinculados à formulação,
ao planejamento, à execução e ao controle das metas institucionais;
III - educação formal: visa à implementação de ações que contemplem os
diversos níveis de educação formal;
IV - gestão: visa à preparação do servidor para o desenvolvimento da
atividade de gestão, que deverá se constituir em pré-requisito para o
exercício de funções de chefia, coordenação, assessoramento e direção;
V - inter-relação entre ambientes: visa à capacitação do servidor para o
desenvolvimento de atividades relacionadas e desenvolvidas em mais de
um ambiente organizacional; e
VI - específica: visa à capacitação do servidor para o desempenho de
atividades vinculadas ao ambiente organizacional em que atua e ao cargo
que ocupa.
Art. 8º O Programa de Avaliação de Desempenho terá por objetivo
promover o desenvolvimento institucional, subsidiando a definição de
diretrizes para políticas de gestão de pessoas e garantindo a melhoria da
qualidade dos serviços prestados à comunidade.
§ 1º O resultado do Programa de Avaliação de Desempenho deverá:
I - fornecer indicadores que subsidiem o planejamento estratégico,
visando ao desenvolvimento de pessoal da IFE;
II - propiciar condições favoráveis à melhoria dos processos de trabalho;
III - identificar e avaliar o desempenho coletivo e individual do servidor,
consideradas as condições de trabalho;
IV - subsidiar a elaboração dos Programas de Capacitação e
Aperfeiçoamento, bem como o dimensionamento das necessidades
institucionais de pessoal e de políticas de saúde ocupacional; e
V - aferir o mérito para progressão.
§ 2º O Programa de Avaliação de Desempenho, como processo
pedagógico, coletivo e participativo, abrangerá, de forma integrada, a
avaliação:
I - das ações da IFE;
II - das atividades das equipes de trabalho;
III - das condições de trabalho; e
IV - das atividades individuais, inclusive as das chefias.
§ 3º Os instrumentos a serem utilizados para a avaliação de desempenho
deverão ser estruturados, com base nos princípios de objetividade,
legitimidade e publicidade e na adequação do processo aos objetivos,
métodos e resultados definidos neste Decreto.
Art. 9º A aplicação do processo de avaliação de desempenho deverá
ocorrer no mínimo uma vez por ano, ou em etapas necessárias a compor
a avaliação anual, de forma a atender à dinâmica de funcionamento da
IFE.
Art. 10. Participarão do processo de avaliação todos os integrantes da
equipe de trabalho e usuários, conforme estabelecido no parágrafo único.
Parágrafo único. Caberá à IFE organizar e regulamentar formas
sistemáticas e permanentes de participação de usuários na avaliação dos
serviços prestados, com base nos padrões de qualidade em atendimento
por ela estabelecidos.
Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
FIM!
BOM ESTUDO!

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