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Oráculo de Ifá

No Candomblé, cultuar Ifá, também conhecido como


Orunmilá, é fundamental. Divindade da sabedoria
para os religiosos Iorubás, nada se faz sem antes
consultá-lo. Seu objeto principal é o Opon Ifá, tábua
sagrada onde os Odús (signos Iorubás) são marcados
no pó Ierosum (pó de uma árvore sagrada, corroída naturalmente pelos
cupins), constituindo-se numa espécie de enciclopédia oral das
tradições dos religiosos Iorubás. Os porta-vozes de Ifá são os
Babalawós, “pais do segredo” ou sacerdotes de Ifá.

O seu instrumento de culto é o Opon Ifá.


O dia da semana que lhe é dedicado é a sexta-feira.
Elemento: água
Pedra: pérola
Saudação: Ifá mó pé, Orunmilá mo pé

A Comunicação com os Orixás pode ser feita pelo Oráculo de Ifá ou pelo
Jogo de Búzios. Ifá é o nome que Olodumarê, o Deus Criador, deu para
Orunmilá enquanto divindade manifestada no mundo. Ifá é o Oráculo, o
sistema divinatório composto de diversos métodos. Os mais conhecidos
são o Opelé, o Ikin e o Merindilogun ou jogo de búzios. Orunmilá é a
divindade e Ifá é o sistema onde esta divindade se manifesta. Não há Ifá
sem Orunmilá e nem Orunmilá sem Ifá. Estes dois conceitos são tão
intimamente relacionados que muitas vezes nos referimos a Orunmilá
como Ifá. Orunmilá é a divindade da sabedoria e do conhecimento,
responsável pela transmissão das orientações dos deuses e de nossos
ancestrais, de maneira a permitir a cada um de nós a possibilidade de
uma escolha acertada para uma vida feliz.

“Orunmilá, a Testemunha do Destino e da Criação. O segundo após


Olodumarê. Aquele que estava presente, ao lado de Deus, quando a
Vida, o Mundo, o Homem foi criado. Orunmilá tudo vê, tudo sabe, tudo
conhece. Não há nada que tenha sido criado ou que virá a ser criado que
Orunmilá não saiba antes. Orunmilá conhece a vida e conhece a morte,
ele conhece a existência: o antes e o depois. Por isso ele pode ajudar.”
Orunmilá/Ifá deve ser compreendido como um sistema: é o homem e a
sua ferramenta. Por vezes o homem é a sua própria ferramenta.
Orunmilá é tanto humano quanto espírito. Enviado por Olodumarê para
ir a diferentes lugares sempre que há necessidade para ajudar os
homens a enfrentarem seus problemas, contornando obstáculos e
desenvolvendo o seu bom caráter. Podemos também imaginar Orunmilá
como o espírito de Olodumarê manifestado no homem.
Alguns dizem que a palavra Orunmilá deriva de Oro-Omo-Ela ou Oro=
palavra/espírito, Omo= filho, Ela= Deus. Após a Criação, Orunmilá veio
à Terra como a divindade encarregada por Olodumarê para ensinar os
homens. Esta mensagem é Ifá, a luz, o conhecimento e a orientação da
sabedoria ancestral de toda a humanidade.

“O jogo de búzios tem por finalidade identificar


nosso Orixá (Ori=Cabeça (física e astral) + Isá=guardião); ou seja,
problemas do plano astral, espiritual, material e suas soluções”.

O jogo de búzios é uma leitura divinatória e esotérica por excelência,


utilizado como consulta, quer seja; para identificar o nosso Orixá que é
a mesma figura do anjo de guarda; a situação material, astral
e espiritual, principalmente com relação a problemas e dificuldades. A
leitura esotérica divinatória está diretamente ligada a Òrúnmìlà, cujos
Babalorixás, são seus porta-vozes, outras lendas africanas, mostram a
ligação do jogo de búzios com Exú, Oxum e Oxalá. Os búzios são
jogados em número de dezesseis, que correspondem aos dezesseis
Odús principais.
São dois os métodos divinatório conhecidos e utilizados no Candomblé, o Obi e o
Merindilogun.

Merindilogun

O jogo com os 16 búzios é chamado Merindilogun, onde cada búzio representa um


orixá e neste jogo a resposta dos orixás é dada por meio dos odu que são 16 mais um,
correspondendo diretamente ao numero de búzios lançados, a quantidade de búzios
abertos indica o odu. Os 16 odus são:

1- Okaran - Exu
2- Ejiokomeji - Ogum e Ibeji
3- Etaogundá - Obaluaiê e Ogum
4- Yorosun - Iemanjá
5- Osé - Oxum
6- Obará - Oxóssi, Logunedé e Xangô
7- Odi - Pxóssi Obaluaiê e Oxaguiã
8- Ejionilé - Oxaguiã
9- Osá - Iansã
10- Ofun - Oxalufã
11- Owarín - Ogum, Iansã e Exu
12- Ejilaseborá - Xangô
13- Odilobán - Nanã
14- Iká - Oxumaré e Ossaim
15- Obeogundá - Ewá, Obá, Oxumaré e Omolu
16- Aláfia - Orixalá, Odudua, Obatalá e todos os Orixás funfun

Todos nós temos um odu de nascimento, para sabe-lo basta somar os números da data
de nascimento e verificar que odu corresponde. Como os odus vão de 1 a 16 é preciso
somar o resultado encontrado para que ele caiba dentro desta numeração e o orixá
correspondente a este numero.

Exemplo, data de nascimento dia 02 de junho de 1924: 2 + 6 + 1 + 9 + 2 + 4 = 24 = 2 +


4=6

O odu correspondente desta pessoa é Obará - Oxóssi, Logunedé e Xangô.


Orixá que domina os caminhos da pessoa, não é necessariamente o orixá dono da
cabeça desta pessoa, esta resposta só pode ser obtida através do jogo de búzios.

Obi

O Obi que é um fruto africano de uso imprescindível no Candomblé, sem ele nenhuma
obrigação é feita.
Para que a obrigação, ou outro rito prossiga com aceitação dos orixás é necessário uma
resposta positiva a ser dada através do Obi.
Ele deve ser jogado antes da obrigação para saber se o ritual pode ser realizado e depois
de feito para saber se foi aceito pelos deuses.
O fruto utilizado deve ser o que possui quatro gomos, chamado de Obi Abatá, sua
divisão deve ser natural, ou seja é proibido o uso de faca ou qualquer material cortante,
para dividi-lo em quatro partes, se naturalmente ele só contiver duas partes.
As duas metades correspondem a dois casais, caso o obi contenha mais de quatro partes,
o excedente deve ser retirado, para que somente as quatro permaneçam.
O local onde o Obi será lançado deve ser plano, no chão ou sobre um prato branco, onde
fundamentalmente contenha água.
As partes são lançadas simultaneamente, sem manipulação ou lançamento individual.
Uma exceção deve ser feita no uso do Obi como jogo, para o Orixá Xangô deve ser
utilizado Orobô em substituição do Obi.
As caídas dos gomos de Obi tem a seguinte correspondência:

Um para cima e três para baixo: O orixá Exu é quem responde ao jogo. É necessário
verificar se as obrigações a ele foram cumpridas. O zelador deve saudá-lo colocando a
mão no chão e no peito por três vezes e continuar o jogo. O odu correspondente é
Okaran.
Dois para cima e dois para baixo: A resposta vem de Ogum que neste caso representa
o equilíbrio. O odu corresponde a Ejiokomeji.
Três para cima e um para baixo: Não é considerada uma resposta precisa, sendo
assim não há autorização para iniciar nenhuma obrigação.
Todos para baixo: Uma resposta negativa.
Todos para cima: Resposta positiva para a obrigação possa ser iniciada e com êxito. O
odu correspondente é Aláfia.

Odus, os signos do Candomblé

No instante em que nascemos e respiramos pela primeira vez, todas as


energias do universo material e imaterial ligam-se ao nosso corpo.
Forma-se nesse instante, um padrão de energias Divinas, Astrais e
Numerologias que é único para cada indivíduo. Nesse mesmo instante, é
traçado o Odú dessa pessoa. O termo Odú, no Candomblé, significa
caminho ou destino.
Os Odús constituem por assim dizer os signos do Ifá - o Deus da
adivinhação no Candomblé.
Os Odús são a linguagem dos Orixás. Quando o Babalawó - o sacerdote
de Ifá - lança os búzios no tabuleiro, cada configuração corresponde a
um Odú diferente, regido por determinado Orixá ou grupo de Orixás.
Olorum, o Deus todo-poderoso, criou os 16 Odús principais, os 16
destinos possíveis. Cada um deles desdobrou-se em 16, chamados
Omo-Odú, totalizando 256 Odús.
Os principais delineiam a situação, objetivo, virtude e defeito. Eles
foram criados para dar corpo aos adjetivos bom, mau, feio, bonito,
forte, fraco, triste, alegre e assim por diante, influenciando no
comportamento de tudo que tem vida. Cada um deles tem uma
explicação definida:

1 - OKANRAN - A Insubordinação
2 - EJI-OKÓ - A Dúvida
3 - ETÁ-OGUNDÁ- A Obstinação
4 - IROSUN - A Calma
5 - OXÉ - O Brilho
6 - OBARÁ - A Riqueza
7 - ODI - A Violência
8 - EJI-ONÍLE - A Intranquilidade
9 - OSSÁ - A Alienação
10 - OFUN - A Doença
11 - OWANRIN - A Pressa
12 - EJI-LAXEBORÁ - A Justiça
13 - EJI-OLOGBON - A Meditação
14 - IKÁ-ORI - A Sabedoria
15 - OGBÉ-OGUNDA - O Discernimento
16 - ALAFIA - A Paz

Ao criar os 16 destinos possíveis, Olorum objetivou proporcionar


personalidade a tudo aquilo a que ele deu vida. Criou a terra, a água, o
ar e o fogo - os quatro elementos da natureza. Os elementos
provenientes destes quatro elementos, formam as demais coisas
vivas.Cada elemento principal esta ligado a quatro ODÙS, que estão
assim distribuídos:

- Terra: IROSUN, OBARÁ, EJI-LAXEBORÁ e IKA-ORI


- Água: EJI-OKÓ, OXÉ, OSSÁ e EJI-OLOGBON
- Ar: EJIÓNÍLE, OFUN, OGBÉ-OGUNDA e ALAFIA
- Fogo: OKANRAN, ETÁ-OGUNDÁ, ODI e OWANRIN

Cada Odú com os seus objetivos, criou os seus filhos, Omo-Odú, 16


para cada um dos 16 principais, o que equivale a dizer: 16 caminhos
para os 16 destinos criados.
Os seres humanos são regidos por três Odús: Ori-Odú - o que rege a
cabeça; Otu-Odú - o do lado direito e Ossi-Odú - o do lado esquerdo.
Também sofremos influência dos Odús-Paridores, os Odús do
nascimento. São eles que vão definir a nossa vida, mostrando o caráter,
a saúde, a sorte, etc.
A estrutura litúrgica do culto aos Orixás no Candomblé pode ser
resumida como o processo de, ritualisticamente, acumular, e em
seguida transmitir, Axé para os filhos-de-santo nestes três níveis: o
ciclo anual de ‘firmeza’ da casa, o ciclo mensal de realimentação
energética dos fetiches e dos abôs, e o ciclo diário das obrigações
individuais decorrentes da iniciação.
No centro de todas essas relações que compõem a ‘economia
energética’ do candomblé está Ifá, o Orixá da adivinhação. O jogo
oracular mais comum é constituído por l6 búzios (pequenas conchas). O
Pai ou Mãe-de-santo agita os búzios nas mãos e lança-os dentro de um
círculo, formado por colares de diversos Orixás. O búzio pode cair
‘aberto’ ou ‘fechado’, ou seja, com a sua face onde há uma fenda ou
com o lado liso. Cada uma dessas ‘caídas’ é uma manifestação de um
orixá e tem um significado próprio, já que, conforme a ordenação
resultante, se pode determinar qual dos Orixás está a responder.
Todos os aspectos da vida são susceptíveis de codificação por cada um
dos orixás que se manifestam no jogo. Os deuses tornam-se assim o
princípio de classificação dos acontecimentos: cada um governa um
acontecimento-tipo. Além da ordenação dos búzios (abertos e
fechados), que determina a entidade que preside a cada resposta, a
configuração - ou o modo particular como os búzios se distribuíram
geometricamente no espaço - também é fundamental para a leitura,
pois corresponde à ‘organização energética’ do inconsciente do
indivíduo frente a uma força matriz.
Ao conjunto dos dois fatores, ordenação e configuração, chama-se Odú
ou sina.
O Sistema de Ifá, embora bastante contestado por pesquisadores
posteriores, configura-se na relação recolhida e apresentada por Roger
Bastide e Pierre Verger, que hoje é utilizada e até citada por vários
adivinhos.

ENTIDADE BÚZIOS
Exú 01 abertos e 15 fechados
Ibeji 02 abertos e 14 fechados
Ogum 03 abertos e 13 fechados
Xangô 04 abertos e 12 fechados
Iemanjá 05 abertos e 11 fechados
Iansã 06 abertos e 10 fechados
Oxóssi 07 abertos e 09 fechados
Oxalá 08 abertos e 08 fechados
Obá 15 abertos e 01 fechados
Oxumaré 14 abertos e 02 fechados
Omulú 13 abertos e 03 fechados
Ossaim 12 abertos e 04 fechados
Logun Edé 11 abertos e 05 fechados
Oxum 10 abertos e 06 fechados
Nanã 09 abertos e 07 fechados
Lance nulo 16 abertos ou fechados

Assim, a ordenação aberto-fechado determina qual o Orixá que está a


falar, e a configuração espacial dos búzios indica o que ele está a dizer.
Através de sucessivas jogadas, chega-se então a uma espécie de
inventário do que está a acontecer à pessoa, não apenas em relação aos
seus Orixás tutelares, ‘os donos da sua cabeça’, mas também como
outras entidades estão a influir positiva ou negativamente na sua vida,
quais são as suas tendências recorrentes e as possibilidades diante do
destino. Geralmente são propostos trabalhos e obrigações para o
reequilíbrio energético.
As respostas são decifradas através de lendas e das histórias dos deuses
- que são transmitidas de geração em geração através da tradição oral.
Por isso, ‘jogar búzios’ requer não só bastante intuição para interpretar
as diferentes configurações formadas pelas forças-matrizes, mas
também um conhecimento oral do conjunto da tradição mítica dos
Orixás e do seu universo simbólico.
Os sacerdotes de Ifá são, originariamente, chamados Babalawós. Eles
eram os historiadores orais da cultura Africana. A sua iniciação era
muito mais complexa que as outras, pois não envolvia a identificação
com um único arquétipo, e o desenvolvimento das suas características
na personalidade do iniciando, mas sim o aprendizado de séculos de
conhecimento armazenado pelo culto. Hoje, os zeladores de santo em
geral manejam o oráculo.

Mensagens dos orixás

1. OKANRAN MEJI
Regente: Exú
Elemento: Fogo
As pessoas com este Odú são inteligentes, versáteis e passionais, com enorme potencial
para a magia. O seu temperamento explosivo faz com que raras vezes actuem com a
razão. Têm sorte nos negócios. No amor, extremamente sedutoras, são muito
inconstantes e mentem com facilidade. As mulheres têm como ponto vulnerável o
útero.

2. EJIOKO MEJI
Regente: Ogum com influências de Ibeji e de Obatalá
Elemento: Ar
As pessoas com esse Odú são intuitivas, joviais, sinceras e honestas.
Revelam grande combatividade, mas não sabem conviver com derrota.
Apesar de volúveis no amor, são muito ciumentas. Devem controlar a
obstinação e ter cuidado com a vesícula e com o fígado, que são os seus
pontos vulneráveis.

3. ETAOGUNDÁ MEJI
Regente: Obaluaiyê com influência de Ogum
Elemento: Terra
As pessoas com este Odú, em geral, vêem seus esforços
recompensados. Costumam vencer na política e conseguem obter
grandes lucros nos negócios, particularmente nas actividades agrícolas,
mas podem sofrer desilusões no amor e traições dos amigos.
Emocionalmente inconstantes, são propensas a ter problemas
espirituais e físicos, embora na maioria dos casos consigam recuperar-
se com facilidade de qualquer doença. Os seus pontos vulneráveis são
os rins, as pernas e os braços.

4. IROSSUN MEJI
Regente: Oxóssi com influência de Xangô, Iemanjá, Iansã e Egun
Elemento: Terra
As pessoas com este Odú são generosas, sinceras, sensíveis, intuitivas e
místicas. Têm grande habilidade manual e podem alcançar sucesso na
área de vendas. Entre os aspectos negativos estão a tendência a sofrer
traições amorosas e a propensão a acidentes. Muitas vezes são vítimas
de calúnias e da perseguição dos seus inimigos. Também precisam
cuidar da alimentação, pois o seu ponto vulnerável é o estômago.

5. OXÊ MEJI
Regente: Oxum com influências de Iemanjá e Omulú
Elemento: Água
As pessoas com este Odú têm mão de magia, força e proteção espirituais, religiosidade e
uma inclinação especial para o misticismo e as ciências ocultas. São ótimos professores
e destacam-se em qualquer atividade que exija liderança, mas precisam aprender a
controlar a sua vaidade e seu egocentrismo. Outro aspecto negativo é a tendência de se
vingarem quando estão com raiva. Seus pontos vulneráveis são o aparelho digestivo e o
sistema hormonal.

6. OBARÁ MEJI
Regente: Xangô com influências de Exú, Iansã, Oxóssi, Ossaim e Logun
Edé
Elemento: Fogo
As pessoas com este Odú têm grande proteção espiritual e costumam vencer pela força
de vontade, especialmente em profissões relacionadas com a Justiça. Mas são com
frequência vítimas de calúnias e não têm sorte no amor. Devem aprender a silenciar-se
sobre os seus projetos e a determinar por onde começá-los. O seu ponto vulnerável é o
sistema linfático.

7. ODI MEJI
Regente: Obaluaiyê com influências de Exú, Oxalufã e Oxumaré
Elemento: Terra
As pessoas com este Odú são ambiciosas e costumam ser bem sucedidas na sua
profissão, mas a indecisão leva-as a não concluir muitos dos seus projetos. Quando a fé
as impulsiona, porém, ultrapassam todas as barreiras. Sonham com o poder e adoram
divertir-se, às vezes, provocam enormes confusões. Não têm sorte no amor. Os seus
pontos vulneráveis são os rins, a coluna e as pernas.

8. EJONILÊ MEJI
Regente: Oxaguiã com influências de Xangô, Oxum e Oxóssi
Elemento: Ar
As pessoas com este Odú são dedicadas e honestas e levam uma vida
quase sem sofrimentos. Mas estão sujeitas a acidentes graves. Amam
com intensidade e têm amizades sinceras. Quando são repudiadas ou
sofrem uma traição, podem-se tornar vingativas. Devem evitar o
consumo de álcool e de carne vermelha e vestir-se de branco nas
sextas-feiras. O seu ponto vulnerável é o sistema nervoso central.

9. OSSÁ MEJI
Regente: Iemanjá com influências de Xangô, Ossaim, Oxóssi e Iansã
Elemento: Água
As pessoas com este Odú são líderes natos, mas o seu autoritarismo cria-lhes sérios
problemas, inclusive conjugais. O instinto protetor e a religiosidade também as
caracterizam. Os seus pontos vulneráveis são os conflitos psicológicos e, no caso das
mulheres, os problemas ginecológicos.

10. OFUN MEJI


Regente: Oxalufã com influências de Xangô e Oxum
Elemento: Ar
As pessoas com este Odú são inteligentes, fiéis e honestas, capazes de
dedicar atenção total ao seu amor. Têm amigos sinceros e elevada
espiritualidade. Em contrapartida, mostram-se muito teimosas e tendem
a sofrer perseguições e desilusões amorosas. Os seus pontos
vulneráveis são o estômago e a pressão arterial.
11. OWRYN MEJI
Regente: Iansã com influências de Exú, Ossaim e Egun
Elemento: Fogo
As pessoas com este Odú têm imaginação fértil, boa saúde e vida longa, mas as más
influências e a falta de fé levam-nas a enfrentar dificuldades materiais e a só alcançar o
sucesso depois de grandes sacrifícios. São muito volúveis no amor. As mulheres
geralmente fracassam no primeiro casamento, mas acabam por encontrar a felicidade.
Devem evitar a bebida e outros vícios. Os seus pontos vulneráveis são a garganta, o
sistema reprodutor e o aparelho digestivo.

12. EJI-LAXEBARÁ
Regente: Xangô com influências de Logun Edé e Iemanjá
Elemento: Fogo
As pessoas com este Odú têm o dom de convencer os outros. Dotadas
de grandes qualidades espirituais, são bondosas, justas e prestáveis,
embora às vezes se mostrem arrogantes. Apaixonam-se com facilidade
e são muito ciumentas. Devem evitar bebida e podem ter problemas
judiciais ou relacionados à perda de bens. O seu ponto vulnerável é a
circulação sanguínea.

13. EJIOLIGIBAN MEJI


Regente: Nanã com influência de Obaluaiyê
Elemento: Terra
As pessoas com este Odú aceitam com resignação os sofrimentos físicos, emocionais e
espirituais, conscientes de que todas as situações da vida são transitórias. Além disso, a
sua profunda fé acaba por lhes assegurar vitória. Não têm muita sorte no amor. Dotadas
de mão de cura, destacam-se nos serviços médicos e de assistência psicológica e nas
terapias alternativas. Os seus pontos vulneráveis são o baço e o pâncreas.

14. IKÁ MEJI


Regente: Oxumaré com influências de Ossaim e Nanã
Elemento: Água
Belas e sensuais, as pessoas com este Odú têm aparência juvenil e forte
poder de sedução. Vivem paixões arrebatadoras mas passageiras e
estão sempre em busca de novos amores. Possuem talento para a magia
e enorme força espiritual, que se manifesta através do olhar.
Enriquecem com facilidade e destacam-se na vida profissional e social,
mas são desconfiadas e propensas a ter conflitos psíquicos. Os seus
pontos vulneráveis são as articulações que lhes podem causar
problemas de locomoção.

15. OGBEOGUNDÁ MEJI


Regente: Obá com influências de Ewá
Elemento: Água
As pessoas com este Odú são valorosas, combativas e imparciais, mas costumam sofrer
desilusões amorosas, o que acentua a sua a agressividade e o seu sentimento de rejeição.
Têm saúde frágil: estão sujeitas a problemas nos olhos, ouvidos e pernas e a distúrbios
do sistema neurovegetativo.

16. ALÁFIA ONAN


Regente: Ifá
Elemento: Ar
Calmas, racionais e espirituais, as pessoas com este Odú têm domínio sobre as suas
paixões. São excelentes nas áreas de vendas e de artesanato, mas desistem facilmente
dos seus projetos e perdem o interesse por aquilo que já conquistaram. Estão sujeitas a
problemas cardiovasculares, psíquicos e de visão.

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