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Aula 06
Aula 06
Dependentes do RGPS
1273621
Prestações do RGPS
Introdução aos Benefícios e Serviços
SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
4.5. Filhos......................................................................................................................................... 19
1. INTRODUÇÃO
Olá meus amigos e minhas amigas! Sejam todos muito bem-vindos a mais uma
aula do nosso curso de Direito Previdenciário. Vamos continuar com nosso
trabalho diário de preparação, sempre com muita disciplina, rotina e
comprometimento, até o dia da sua aprovação.
Começaremos a aula com o estudo das classes de dependentes do RGPS. Em seguida, seremos
apresentados a cada um dos benefícios e serviços oferecidos pela Previdência Social. Ainda nesta
aula estudaremos a carência das prestações previdenciárias. Importante destacar que não
esgotaremos o estudo dos benefícios previdenciários nesta aula. Na próxima aula continuaremos
com o estudo dos benefícios, onde analisaremos o salário de benefício, renda mensal inicial, data de
início dos benefícios e data de cessação dos benefícios.
• Conhecimento;
• Retenção e fixação;
• Emocional / psicológico;
• Atividade física.
É muito importante manter todos estes pilares em harmonia, não apenas adquirindo conhecimento,
mas também mantendo o processo de revisão e retenção permanentemente ativos, bem como
manter um equilíbrio emocional, psicológico e o corpo energizado e condicionado mediante
atividades físicas constates.
A soma destes fatores irá auxiliar muito no seu projeto e processo de preparação.
✓ No caso de segurado especial e produtor rural pessoa física, temos duas situações:
▪ se se for pessoa física, não produtor rural, que adquira a produção para
venda, no varejo, a pessoas físicas, quem arrecada e recolhe será o
adquirente da produção rural.
o Folha de Pagamento;
▪ Mensal;
▪ TODOS os segurados;
▪ Por estabelecimento;
▪ Por obra de Construção Civil;
▪ Por tomador de serviços;
o GFIP.
▪ Mensalmente;
▪ Dados Cadastrais;
▪ Fatos Geradores;
▪ Outras Informações
o Contabilidade.
▪ Lançar Mensalmente;
▪ Em Títulos Próprios;
▪ Fatos Geradores;
▪ Quantia descontada;
▪ Contribuições da Empresa;
▪ Total Recolhido
o Retenção de 11%:
o Cessão de mão de obra;
o Empreitada de mão de obra.
3.1 - INTRODUÇÃO
Como já estudado, os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social – RGPS são os segurados
e seus dependentes.
Após termos feito o estudo detalhado de cada uma das espécies de segurados, vamos agora estudar
cada um dos dependentes.
Nos termos do art. 16 da Lei 8.213/91, os dependentes dividem-se em três classes, conforme segue:
• Classe III (3ª Classe): o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e
um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
NÃO COMPROVAM
DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
CÔNJUGE, COMPANHEIRA (O)
PAIS
2ª CLASSE (PRECISAM COMPROVAR DEPENDÊNCIA ECONÔMICA)
ART. 16º - RPS
IRMÃO DE QUALQUER CONDIÇÃO, MENOR DE 21 ANOS
(PRECISAM COMPROVAR DEPENDÊNCIA ECONÔMICA)
3ª CLASSE
IRMÃO INVÁLIDO OU QUE TENHA DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL OU MENTAL OU DEFICIÊNCIA GRAVE,
NOS TERMOS DO REGULAMENTO (DE QUALQUER IDADE)
(PRECISAM COMPROVAR DEPENDÊNCIA ECONÔMICA)
Além destes benefícios, os dependentes também terão direito aos serviços oferecidos pela
Previdência Social, conforme segue:
Tais benefícios e serviços serão estudados em detalhes, junto com as demais prestações
previdenciárias, durante nosso curso.
DIREITOS DOS
DEPENDENTES
BENEFÍCIOS SERVIÇOS
4.1. CÔNJUGE
Consideram-se cônjuges aqueles matrimonialmente vinculados pelo casamento. Assim sendo, cada
um dos cônjuges é beneficiário do RGPS, na condição de dependente, em relação ao outro cônjuge,
quando estes forem segurados.
Como exemplo podemos afirmar que o marido é dependente da esposa, se ela for segurada. Da
mesma forma, a esposa será dependente do marido, se ele for segurado.
Súmula 336 – STJ: “A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão
previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente.”
Apesar da súmula mencionar apenas a separação judicial, tal entendimento aplica-se também aos
casos de divórcio.
Para corroborar com tal entendimento, podemos citar parte da ementa de Julgamento do STJ do
Agravo Regimental no Agravo em Recurso Especial 101062/RJ:
STJ: “Consoante jurisprudência desta Corte, comprovada a dependência econômica em relação ao de cujus, o
cônjuge separado judicialmente faz jus ao benefício de pensão pós-morte do ex-cônjuge, ainda que não receba
pensão alimentícia.”
4.2. COMPANHEIROS
Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável
com o segurado ou com a segurada.
Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre
o homem e a mulher, estabelecida com intenção de constituição de família, exceto nos casos de
impedimento legal de casamento, que também impedem a constituição de união estável.
Outrossim, no caso em que um dos companheiros ou ambos sejam separados apenas de fato, tal
situação, apesar de impedir casamento, não impedirá a união estável.
Assim sendo, podemos resumir as condições para que se reste caracterizada a união estável em dois
itens:
Não é possível o reconhecimento da união estável, bem como dos efeitos previdenciários
correspondentes, quando um ou ambos os pretensos companheiros forem menores de dezesseis
anos.
COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três, e companheiros, desde que comprovem união
estável, são considerados como dependentes Classe I, portanto automaticamente considerados
como financeiramente dependentes do segurado, não existindo um prazo legal para configurar uma
união considerada estável, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
(Destaques Nossos).
Vamos conferir o Art. 226 da Constituição federal:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
[...]
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como
entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
(Destaques Nossos).
COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. As Classes de dependentes, conforme estudamos, são definidas em três e
companheiros, desde que comprovem união estável, são considerados como dependentes Classe I,
sendo automaticamente considerados como financeiramente dependentes do segurado, e não
existindo um prazo legal para configurar uma união considerada estável e, menos ainda a
necessidade da existência de filhos em comum, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
(Destaques Nossos).
Gabarito: ERRADO.
No âmbito do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, as normas que tratam de dependentes
para fins previdenciários devem ser interpretadas de forma a abranger a união estável entre pessoas
do mesmo sexo.
O companheiro ou a companheira do mesmo sexo de segurado inscrito no RGPS integra o rol dos
dependentes e, desde que comprovada a união estável, concorre com os dependentes preferenciais
(dependentes de 1ª Classe), para fins de recebimento de pensão por morte e de auxílio-reclusão,
independentemente de comprovação de dependência econômica.
COMENTÁRIOS:
Sabemos que os dependentes são divididos em 3 classes, segundo o Art. 16 da Lei 8.213/91, senão
vejamos:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
Na análise literal do dispositivo, podemos notar que nada se aborda na lei sobre os relacionamentos
homoafetivos. Contudo, o STF publicou diversas decisões neste sentido, conforme segue:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. UNIÃO HOMOAFETIVA. LEGITIMIDADE
CONSTITUCIONAL DO RECONHECIMENTO E QUALIFICAÇÃO DA UNIÃO CIVIL ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO
COMO ENTIDADE FAMILIAR. DIREITO À PERCEPÇÃO DO BENEFÍCIO DA PENSÃO POR MORTE.
RECONHECIMENTO. APLICAÇÃO DAS REGRAS E CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS VÁLIDAS PARA A UNIÃO ESTÁVEL
HETEROAFETIVA. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DO PLENÁRIO DESTA
CORTE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL.
1. O preceito constante do art. 1.723 do Código Civil — “é reconhecida como entidade familiar a união estável
entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o
objetivo de constituição de família” – não obsta que a união de pessoas do mesmo sexo possa ser reconhecida
como entidade familiar apta a merecer proteção estatal. O Pleno do Supremo Tribunal Federal, proferiu esse
entendimento no julgamento da ADI 4.277 e da ADPF 132, ambas da Relatoria do Ministro Ayres Britto, Sessão
de 5.5.11, utilizando a técnica da interpretação conforme a Constituição do referido preceito do Código Civil,
para excluir qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre
pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, entendida esta como sinônimo perfeito de família.
Reconhecimento este, que deve ser feito segundo as mesmas regras e com idênticas consequências da união
estável heteroafetiva.
2. Em recente pronunciamento, a Segunda Turma desta Corte, ao julgar caso análogo ao presente, o RE n.
477.554-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 26.08.11, em que se discutia o direito do companheiro,
na união estável homoafetiva, à percepção do benefício da pensão por morte de seu parceiro, enfatizou que
“ninguém, absolutamente ninguém, pode ser privado de direitos nem sofrer quaisquer restrições de ordem
jurídica por motivo de sua orientação sexual. Os homossexuais, por tal razão, têm direito de receber a igual
proteção tanto das leis quanto do sistema político-jurídico instituído pela Constituição da República, mostrando-
se arbitrário e inaceitável qualquer estatuto que puna, que exclua, que discrimine, que fomente a intolerância,
que estimule o desrespeito e que desiguale as pessoas em razão de sua orientação sexual. (…) A família
resultante da união homoafetiva não pode sofrer discriminação, cabendo-lhe os mesmos direitos, prerrogativas,
benefícios e obrigações que se mostrem acessíveis a parceiros de sexo distinto que integrem uniões
heteroafetivas.” (Precedentes: RE n. 552.802, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe de 24.10.11; RE n. 643.229,
Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 08.09.11; RE n. 607.182, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de
15.08.11; RE n. 590.989, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 24.06.11; RE n. 437.100, Relator o Ministro
Gilmar Mendes, DJe de 26.05.11, entre outros).
3. (...)
4. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: “EMENTA: ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL.
PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA. BENEFÍCIO DE PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. PRELIMINAR DE
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. REJEITADA DIANTE DO INFORMATIVO Nº 0366, DO STJ. MÉRITO.
RELAÇÃO HOMOAFETIVA. RECONHECIMENTO COMO BENEFÍCIO DE PENSÃO POS MORTEM. POSSIBILIDADE.
REEXAME NECESSÁRIO IMPROVIDO, APELO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Ineficácia da prejudicial de impossibilidade jurídica do pedido, união homoafetiva é reconhecida pelos
Tribunais Pátrios, apesar de inexistir ordenamento legal. Possibilidade de ser concedido o benefício
previdenciário nos casos de relação homoafetiva. Informativo de nº 0366, da Quarta Turma do Superior Tribunal
de Justiça reconhece a Possibilidade Jurídica do Pedido
2 - Faz jus apelada a percepção do benefício de pensão por morte o autor logrou êxito em comprovar,
efetivamente, sua vida em comum com o falecido segurado, como se more uxório, mantendo residência
conjunta, partilhando despesas, além da aquisição de bens, tais como um imóvel que foi adquirido por ambos,
e deixado ao autor.
3 - Pleito do apelado em conformidade com o Princípio Constitucional da Igualdade, da dignidade da pessoa
humana e da promoção do bem de todos, sem preconceitos ou quaisquer outras formas de discriminação,
previsto no inciso I, do Art. 5º da Carta Magna, posto que a união homoafetiva merece ser tratada como uniões
heterossexuais. 4 - Incontestável direito do apelado à percepção de pensão por morte nos termos assegurados
pela Constituição da República de 1988 e a própria IN/INSS nº 025/2000, vez que presentes os requisitos
necessários ao gozo desse direito. 5 - Reexame necessário improvido, prejudicado o apelo voluntário para
manter incólume a decisão recorrida. 6 – Decisão unânime.” 5. Agravo regimental a que se nega provimento.
(STF – RE 607562 AgR/PE – Relator Ministro LUIZ FUX – Primeira Turma – Julgamento em 18.09.2012 –
Publicação em 03.10.2012)
(Destaques Nossos).
Portanto podemos concluir que a assertiva está correta, pois o STF reconhece a união homoafetiva
como entidade familiar e, consequentemente, assegura ao companheiro(a) da pessoa segurada a
qualidade de dependente para fins previdenciários.
Estudar a Jurisprudência é essencial para diferenciar o candidato bem preparado. Sobretudo em
casos de assuntos que possuem uma razoável projeção na mídia. Estes assuntos, o candidato tem
que saber.
Gabarito: CERTO.
4.4. CONCUBINATO
Considera-se concubinato a relação não eventual entre o homem e a mulher, impedidos de casar.
Trata-se de uma relação impedida e que não pode ser considerada como entidade familiar. No
entanto, exclui-se da noção de concubinato a relação de pessoas separadas judicialmente ou de fato
que, apesar de serem impedidas para novo casamento, podem estabelecer união estável, conforme
previsão expressa em lei.
Também se considera concubina a mulher com quem o cônjuge adúltero tem encontros periódicos
fora do lar.
STF - COMPANHEIRA E CONCUBINA - DISTINÇÃO. Sendo o Direito uma verdadeira ciência, impossível é confundir
institutos, expressões e vocábulos, sob pena de prevalecer a babel. UNIÃO ESTÁVEL - PROTEÇÃO DO ESTADO. A
proteção do Estado à união estável alcança apenas as situações legítimas e nestas não está incluído o
concubinato. PENSÃO - SERVIDOR PÚBLICO - MULHER - CONCUBINA - DIREITO. A titularidade da pensão
decorrente do falecimento de servidor público pressupõe vínculo agasalhado pelo ordenamento jurídico,
mostrando-se impróprio o implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da família, a concubina. (STF - RE:
397762 BA, Relator: MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 03/06/2008)
4.5. FILHOS
Destaco aqui que os filhos adotados não são apenas equiparados a filhos... Filhos adotados SÃO
FILHOS, sem qualquer distinção (não por equiparação, mas por definição). A Constituição Federal de
1988 unificou o direito de igualdade entre os filhos.
Muitos alunos costumam confundir a dependência dos filhos para efeitos previdenciários com a
dependência para efeito de imposto de renda. Os filhos que tenham entre 21 e 24 anos, quando
universitários ou estejam cursando escola técnica de 2º grau, apesar de dependentes para efeito de
imposto de renda, não são considerados dependentes para efeitos previdenciários.
O filho maior de 21 anos somente manterá a condição de dependente quando inválido ou se tiver
deficiência intelectual, mental ou deficiência grave.
Outro ponto que costuma causar confusão ocorreu após a redução da maioridade promovida pelo
Novo Código Civil, de 21 anos para 18 anos, para aquisição de plena capacidade civil. Essa redução
de maioridade civil para 18 anos em nada altera a idade dos filhos, equiparados a filhos e irmãos
para fins previdenciários, que manterão a qualidade de dependente, quando não emancipados, até
completar 21 anos de idade.
A emancipação, cujo conceito jurídico é a aquisição de capacidade civil antes da idade mínima
definida em lei, ou seja, é a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil, poderá antecipar a
perda da qualidade de dependente para idade anteriores a 21 anos. Vejamos abaixo as causas de
emancipação:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor
tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que,
em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Obs.: Se a emancipação decorrer da colação de grau científico em curso de ensino superior, o filho
inválido não perde a condição de dependente.
Para efeitos de dependência previdenciária sem limite de idade, a invalidez tem que existir no
momento em que o requisito exigido como condição para concessão do benefício for implementado.
Assim sendo, A pensão por morte somente será devida ao filho e ao irmão cuja invalidez tenha
ocorrido antes da emancipação ou de completar a idade de vinte e um anos, desde que reconhecida
ou comprovada, pela perícia médica do INSS, a continuidade da invalidez até a data do óbito do
segurado.
Exemplo 2: Agora vamos imaginar que Paulo, quando do falecimento de seu pai Abelardo,
tivesse 16 anos. Caso Paulo fique inválido antes de completar 21 anos, terá direito à
manutenção do benefícios de pensão por morte, enquanto durar a invalidez,
independentemente de sua idade e independentemente de ter ficado inválido após o
óbito do segurado.
COMENTÁRIOS:
Filhos, com exceção dos inválidos ou deficientes, são dependentes Classe I e possuem direito a
pensão até os 21 anos, não sendo o exercício de tal direito prorrogável pelo fato de estarem
matriculados em universidade.
5. (CESPE - Defensor Público do Distrito Federal – 2013). Acerca do RGPS, julgue o item a
seguir.
De acordo com o disposto na Lei n.º 8.213/1991, filho maior de vinte e um anos de idade não
portador de invalidez ou qualquer deficiência mantém a condição de dependente do segurado
do RGPS até completar vinte e quatro anos, desde que seja estudante universitário.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Filhos fazem parte de dependentes da Classe I, como podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91, mas
como sabemos, há algumas condições para isto. Vejamos o referido artigo:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
(Destaques Nossos).
Podemos ver que nada se fala sobre o filho ser estudante universitário ou não. A lei apenas diz que
filhos menores de 21 anos são considerados como dependentes, com exceção aos filhos inválidos
ou portadores de deficiências intelectuais ou mentais, portanto assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
6. (Questão Inédita) Julgue o item a seguir: De acordo com o disposto na Lei n.º 8.213/1991, o
filho, ainda não emancipado, quando adquire a maioridade civil e não é portador de invalidez
ou qualquer deficiência, automaticamente perde a condição de dependente do segurado do
RGPS.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Filhos fazem parte de dependentes da Classe I e perdem tal condição quando chegam a determinada
idade. Mas será que esta idade coincide com a maioridade civil? Vejamos o art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
(Destaques Nossos).
Podemos ver, neste caso, que a idade considerada pela legislação previdenciária para a perda da
condição de dependente é de 21 anos. Isto é diferente da perda da menoridade que, segundo o
artigo 5º do Código Civil, cessa aos 18 anos.
Calma... Você não precisa saber todo o Código Civil para realizar uma prova de direito previdenciário.
Mas, neste tipo de contexto, uma informação que pode ser considerada senso comum (a maioridade
no Brasil inicia-se após os 18 anos completos), pode cair na sua prova. Mas não confunda maioridade
civil (18 anos) com idade padrão para cessar a dependência do filho no RGPS (21 anos).
Gabarito: ERRADO.
Tutela: considera-se tutela um encargo conferido a uma pessoa civilmente capaz, para
que esta administre os bens e/ou a conduta de um menor de idade, decorrente de
falecimento dos pais ou estes decaírem dom poder familiar.
Os enteados e menores sob tutela serão beneficiários do RGPS na qualidade de dependente casos
preencham, cumulativamente, os seguintes requisitos:
Os equipados a filhos, quando cumprirem os requisitos exigidos, também estão incluídos no rol de
dependentes de 1ª Classe (dependentes preferenciais), desde que sejam menores de 21 anos ou,
em qualquer idade, quando inválidos ou que tenha deficiência intelectual, mental ou deficiência
grave.
A maior polêmica está na exclusão dos “menores sob guarda” do rol de dependentes equiparados
a filhos, conforme podemos verificar no art. 16, § 2º,da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei
nº 9.528/97. Após a exclusão dos menores sob guarda, restaram como equiparados a filhos apenas
o enteado e o menor tutelado.
No entanto, o Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.090/90), em seu art. 33, §1º, determina que:
§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito,
inclusive previdenciários.
Como podemos perceber, existe um conflito entre a norma mais específica (Lei 8.213/91) e a norma
mais genérica (Estatuto da Criança e do Adolescente) acerca da equiparação a filho do “menor sob
guarda”, para efeitos previdenciários. Vejamos, resumidamente, cada entendimento:
Para resolver esse conflito de normas, temos que recorrer ao STJ, onde o tema também é
controverso, conforme podemos ver a seguir:
Vejamos uma decisão favorável ao Estatuto da Criança e Adolescente, mantendo o menor sob
guarda no rol dos equiparados a filhos:
(STJ - RMS: 36034 MT 2011/0227834-9, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento:
26/02/2014, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 15/04/2014)
Vejamos agora uma decisão favorável ao entendimento da Lei 8.213/91, excluindo o menor sob
guarda no rol dos equiparados a filhos:
PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PENSÃO POR MORTE. MENOR SOB GUARDA.
ANÁLISE DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. IMPOSSIBILIDADE. 1. É pacífica a jurisprudência desta Corte no
sentido de ser indevida pensão por morte a menor sob guarda se o óbito do segurado tiver ocorrido sob a
vigência da MP n. 1.523/96, posteriormente convertida na Lei n. 9.528/97. Precedentes (...) - (AgRg no RECURSO
ESPECIAL Nº 1.141.788 – RS)
Se a banca perguntar o entendimento nos termos da lei 8.213/91: Menor sob Guarda
não é equiparado a filho e está excluído do rol de dependentes.
COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três, e vimos que apenas os dependentes de 1ª Classe
são considerados como financeiramente dependentes do segurado. O enteado do segurado é
equiparado aos filhos, mas precisa comprovar dependência econômica para ser considerado
dependente e receber os benefícios, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (...)
Gabarito: CERTO.
8. (CESPE - Defensor Público Federal – 2015). Em relação aos segurados do RGPS e seus
dependentes, julgue o item subsecutivo.
A lei de benefícios previdenciários prevê expressamente que o menor sob guarda do segurado
filiado ao RGPS é seu dependente, havendo discussão jurisprudencial a respeito do tema, dada
a existência de normas contrárias no ordenamento jurídico nacional.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Grande polêmica está na exclusão dos “menores sob guarda” do rol de dependentes equiparados a
filhos, conforme podemos verificar no art. 16, § 2º,da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei nº
9.528/97. Após a exclusão dos menores sob guarda, restaram como equiparados a filhos apenas o
enteado e o menor tutelado.
No entanto, o Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.090/90), em seu art. 33, §1º, determina que:
§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e
efeitos de direito, inclusive previdenciários.
Como podemos perceber, existe um conflito entre a norma mais específica (Lei 8.213/91) e a norma
mais genérica (Estatuto da Criança e do Adolescente) acerca da equiparação a filho do “menor sob
guarda”, para efeitos previdenciários
A assertiva está incorreta, pois diferentemente do afirmado, a lei de benefícios previdenciários NÃO
prevê expressamente que o menor sob guarda do segurado filiado ao RGPS é seu dependente (não
confundir menor sob guarda com menor sob tutela), havendo discussão jurisprudencial a respeito
do tema, dada a existência de normas contrárias no ordenamento jurídico nacional, como é o caso
do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Gabarito: ERRADO.
• Enteado;
• Menor sob Tutela;
• Menor sob Guarda (se aceito como dependente)
Os enteados e menores sob tutela serão beneficiários do RGPS na qualidade de dependente casos
preencham, cumulativamente, os seguintes requisitos:
No caso dos demais dependentes de 1ª Classe, mesmo que possuam bens suficientes para garantir
seu sustento e educação e não dependam economicamente do segurado, farão jus às prestações
previdenciárias na qualidade de dependentes.
Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, quando for o caso, devem ser
apresentados no mínimo três dos seguintes documentos:
COMENTÁRIOS:
Cônjuge, como você sabe, são pertencentes à Classe I. Não se assuste com as palavras que você não
conheça, caso isto ocorra na prova. No caso, cônjuge supérstite significa cônjuge sobrevivente
(viúvo), pertence à Classe I. Sabemos que dependentes Classe I, são considerados como
financeiramente dependentes, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois o cônjuge não deverá comprovar
dependência econômica, uma vez que ela é presumida.
Gabarito: ERRADO.
10. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA). João, segurado
obrigatório no RGPS, é casado com Fabiana, pelo regime da separação total de bens, com quem
tem dois filhos, Marcos, de dezesseis anos de idade, e Felipe, de vinte e cinco anos de idade,
portador de deficiência mental grave desde criança.
Nessa situação hipotética, à luz da Lei n.º 8.213/1991, considera(m)-se dependente(s)
previdenciário(s) de João: Fabiana, Marcos e Felipe.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Cônjuges, filhos menores de 21 anos não emancipados ou filhos inválidos ou que tenham deficiência
intelectual ou mental (independentemente da idade), são considerados como dependentes de 1ª
Classe. Automaticamente, tais dependentes têm sua dependência econômica presumida, conforme
podemos conferir no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
(Destaques Nossos).
O fato de João ser casado com Fabiana pelo regime da separação total de bens em nada altera a
condição de dependente preferencial de Fabiana. Sendo assim podemos concluir que a assertiva é
verdadeira.
Gabarito: CERTO.
11. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2015) (QUESTÃO ADAPTADA). Com relação aos
beneficiários do RGPS, julgue o item a seguir:
Para efeitos previdenciários, presume-se que o filho e o enteado com menos de vinte e um
anos são economicamente dependentes do segurado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enteado do segurado, é equiparado aos filhos, mas precisa comprovar dependência econômica
para receber os benefícios, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde
que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
(Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois o enteado, apesar de ser dependente de
1ª Classe, deverá comprovar a dependência econômica.
Gabarito: ERRADO.
12. (CESPE - Defensor Público do Distrito Federal – 2013). Acerca do RGPS, julgue o item a
seguir.
É presumida a dependência econômica do filho com mais de dezoito anos e menos de vinte e
um anos de idade em relação ao segurado da previdência social, não sendo necessária a
comprovação dessa dependência para que ele se torne beneficiário do RGPS na condição de
dependente do segurado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Estudamos que os filhos são pertencentes à Classe I, no rol de dependentes (que possui 3 classes).
Dependentes Classe I são considerados como financeiramente dependente, como podemos ver no
art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
(Destaques Nossos).
Note que a menção à idade é de 21 anos e não 18. Não confunda a maioridade civil com a perda da
condição de dependente.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta, pois é presumida a dependência
econômica do filho com mais de dezoito anos e menos de vinte e um anos de idade em relação ao
segurado da previdência social. O fato de ser presumida também a dependência econômica para os
filhos menores de 18 anos, não modifica a verdade contida na afirmação.
Gabarito: CERTO.
5.1. PAIS
O Superior Tribunal de Justiça – STJ vinha se pronunciando no sentido de que testemunhos coerentes
e idôneos merecem crédito, no tocante à demonstração da dependência econômica dos pais em
relação aos filhos, uma vez que nem a lei nem o regulamento da Previdência Social exigiam que a
dependência econômica dos pais em relação aos filhos seja comprovada por início de prova
documental, tal como ocorre para a demonstração do tempo de serviço. Neste sentido:
Realmente não existia regra expressa na legislação previdenciária sobre o assunto. Entretanto, a
situação se alterou com a publicação da Medida Provisória 871 em 18/01/2019, que acrescentou à
lei 8.213/91 a regra de que, para comprovação de dependência econômica ou união estável, é
necessária a apresentação de prova material (prova documental) contemporânea aos fatos, não
admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior e ou
caso fortuito, que ainda serão definidos em regulamento.
COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três e apenas os dependentes Classe I, em regra, são
considerados, de forma presumida, como economicamente dependentes do segurado. Os genitores
do segurado (pai e mãe) são considerados como dependentes de Classe II, precisando comprovar
dependência econômica para receber pensão, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais; (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada. (Destaques Nossos).
14. (CESPE - Analista de Administração Pública - TC-DF - 2014). No que se refere ao regime
geral de previdência social, julgue o item a seguir.
É presumida, por força de lei, a dependência econômica dos pais do segurado para fins de
atribuição da qualidade de dependentes.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Não é bem assim. Os pais do segurado são considerados como dependentes Classe II, precisando
comprovar dependência financeira para receber pensão, conforme podemos ver no art. 16 da Lei
8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais; (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada. (Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois a dependência econômica dos pais do
segurado para fins de atribuição da qualidade de dependentes deverá ser comprovada.
Gabarito: ERRADO.
15. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que regulamentam
a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
Apesar de integrarem a segunda classe de dependentes, os pais poderão fazer jus ao
recebimento de pensão por morte, desde que comprovem a dependência econômica do
segurado a eles, ainda que existam dependentes que integrem a primeira classe.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Conforme estudamos, as Classes de dependentes são definidas em três e apenas os dependentes
Classe I são, em regra, automaticamente considerados como economicamente dependentes do
segurado. Os pais do segurado são considerados como dependentes de Classe II, precisando
comprovar dependência financeira para receber pensão, porém só poderão receber essa pensão
caso não exista nenhum beneficiário Classe I, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais;
(...)
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes. (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
(Destaques Nossos).
Além do erro apontado acima, outro erro está inserido na questão. Quando a assertiva afirma que
os pais poderão fazer jus ao recebimento de pensão por morte, desde que comprovem a
dependência econômica do segurado a eles, temos uma inversão técnica, pois não se deve
comprovar a dependência econômica do segurado aos pais, mas sim dos pais em relação aos
segurados.
Portanto, podemos concluir que a assertiva está duplamente incorreta.
Gabarito: ERRADO.
6.1. IRMÃOS
Os irmãos são dependentes de 3ª Classe, quando não emancipados, de qualquer condição, quando
menores de 21 anos ou, em qualquer idade, quando inválidos ou que tenha deficiência intelectual,
mental ou deficiência grave.
COMENTÁRIOS:
Para responder a esta questão, recorramos ao art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
(Destaques Nossos).
Portanto assertiva incorreta, pois a dependência dos irmão, que são dependentes da Classe III, não
é presumida, devendo ser comprovada.
Gabarito: ERRADO.
17. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 10ª Região – 2013). O item a seguir apresenta uma
situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base nas disposições do direito
previdenciário.
José, com dezesseis anos de idade, não emancipado, vive às expensas de seu irmão mais velho,
João, que é segurado da previdência social. Nessa situação, José é considerado beneficiário do
regime geral da previdência social, na condição de dependente de João.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Como estudamos, temos três classes de dependentes. Irmãos pertencem a Classe III, portanto,
conforme podemos ver na legislação, transcrita abaixo, precisam comprovar a dependência
econômica. Vejamos o art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(Destaques Nossos).
Nesse caso em específico, o irmão (José) tem 16 anos de idade, não é emancipado e é
economicamente dependente de seu irmão mais velho (João, que é segurado RGPS). Portanto, José
é considerado como beneficiário dependente de João, se não houver dependentes de classes
anteriores.
Gabarito: CERTO.
Em relação aos dependentes, temos algumas regras básicas para que sejam considerados
beneficiários do RGPS, conforme segue:
o Exemplo: Imaginemos uma pensão por morte a ser paga para cinco dependentes,
sendo uma esposa e quatro filhos menores. Se o valor da renda mensal inicial da
pensão por morte for R$ 1.000,00, cada um dos quatro dependentes receberá R$
200,00.
• Reverterá em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar.
o No exemplo acima, assim que um dos filhos completar 21 anos, deixará de ser
dependente (exceto se for inválido ou tiver deficiência intelectual, mental ou
deficiência grave). Neste caso, deixando um filho de ser dependente, os R$ 1.000,00
passarão a ser divididos entre os quatro dependentes restantes, pagando-se R$ 250,00
para cada dependente. E assim por diante.
o Tutela: considera-se tutela um encargo conferido a uma pessoa civilmente capaz, para
que esta administre os bens e/ou a conduta de um menor de idade, decorrente de
falecimento dos pais ou estes decaírem dom poder familiar.
• O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado mediante
apresentação de termo de tutela.
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 16 da Lei 8.213/91, conforme segue:
“Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento.
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
§ 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.”
Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 16 da Lei 8.213/91.
Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
a) os seus pais.
Os pais poderão ser dependentes, desde que comprovada dependência econômica.
Irmão não emancipado, menor de 21 anos, poderá ser dependente, desde que comprovada
dependência econômica.
RESPOSTA: E
REGRA 1
REGRA 2
REGRA 3
REGRA 4
REGRA 5
REGRA 6
REGRA 7
REGRA 8
20. (FCC - Procurador Autárquico – MANAUSPREV – 2015). Após o falecimento de Isis, seus
familiares procuraram a Previdência Social a fim de requerer os benefícios como dependentes
do de cujus. Nessa situação, a dependência econômica não será presumida, devendo ser
comprovada para:
e) cônjuge.
COMENTÁRIOS:
Os dependentes estão divididos em três classes, conforme podemos verificar no Art. 16 da Lei
8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte
e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
Incorreta, pois filho inválido, independentemente da idade, não precisa comprovar dependência
econômica.
Incorreta, pois companheiro não precisa comprovar dependência econômica e sim a união estável.
Essa é a alternativa correta, pois enteado, apesar de ser equiparado ao filho, precisa comprovar a
dependência econômica, conforme vimos na legislação acima.
Incorreta, pois na realidade o filho até 21 anos, desde que não emancipado, é dependente de 1ª
Classe e não precisa comprovar dependência econômica.
e) cônjuge.
Gabarito: C.
21. (FCC - Auditor - TCE-CE – 2015). Afrodite é segurada do Regime Geral da Previdência Social.
Mantém união estável como entidade familiar com Thor e possui um filho Hermes de 27 anos.
Em sua residência também habitam o seu pai Ulisses de 64 anos e a sua irmã Medusa, não
emancipada, de 17 anos. Considerando as regras contidas no Plano de Benefícios da
Previdência Social, será considerado segurado de primeira classe e será presumida a
dependência econômica, respectivamente, de
a) Thor e Thor.
b) Thor e Ulisses.
c) Ulisses e Medusa.
d) Hermes e Medusa.
e) Hermes e Hermes.
COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91, os dependentes de primeira classe, nos termos da
lei, são aqueles mais próximos do segurado, senão vejamos:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
Sendo assim, só temos como possibilidade a “alternativa A”, pois Thor é o cônjuge, dependente de
primeira classe e sua dependência econômica é presumida. Ulisses é o pai, portanto dependente de
classe II; Medusa é a irmã, portanto dependente de classe III. Ademais, Ulisses e Medusa dependem
de comprovação da dependência econômica.
Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91, os dependentes de primeira classe são aqueles
que, em regra, se presume a dependência financeira, conforme segue:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
Incorreto, pois apenas os filhos menores de 21 anos ou inválidos ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave fariam parte deste rol. Enteados e tutelados, apesar de ser
dependente de 1ª Classe, deverão comprovar sua dependência econômica.
Incorreta, pois os pais fazem parte da Classe II e a dependência econômica deve ser comprovada.
Correto, pois esses fazem parte da Classe I e sua dependência econômica é presumida, não
precisando, portanto, ser comprovada.
Gabarito: E.
23. (FCC - Auditor Substituto de Conselheiro do TCM-RJ – 2015). Em relação aos dependentes
dos segurados, nos termos previstos no Plano de Benefícios do Regime Geral da Previdência
Social,
a) os avós constam do rol dos dependentes que têm dependência econômica legalmente
presumida.
b) são benefícios previstos aos dependentes a pensão por morte, a reabilitação profissional e
o salário maternidade.
c) o menor tutelado e o enteado não se equiparam aos filhos para efeitos previdenciários.
d) a existência de dependentes de quaisquer das classes exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
e) os irmãos menores de 21 anos, ainda que emancipados, são dependentes de segunda classe.
COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
b) são benefícios previstos aos dependentes a pensão por morte, a reabilitação profissional e o
salário maternidade.
Incorreta, conforme podemos verificar no Art. 18 Lei 8.213/91. Tal assunto ainda será estudado em
detalhes nesta aula.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão
de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
III - quanto ao segurado e dependente:
b) serviço social;
c) reabilitação profissional.
Assim sendo, podemos verificar que a pensão por morte e a reabilitação profissional são prestações
devidas aos dependentes. No entanto, o salário-maternidade é devido apenas aos segurados do
RGPS.
c) o menor tutelado e o enteado não se equiparam aos filhos para efeitos previdenciários.
Incorreto, pois menor tutelado e enteado equiparam-se ao filho e também serão dependentes de
1ª Classe, caso seja comprovada dependência financeira.
d) a existência de dependentes de quaisquer das classes exclui do direito às prestações os das classes
seguintes.
Correto, é exatamente isso que está previsto na lei, conforme podemos verificar no art. 6º da Lei
8.213/91:
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
e) os irmãos menores de 21 anos, ainda que emancipados, são dependentes de segunda classe.
Incorreta, pois irmão são dependentes de terceira Classe.
Gabarito: D.
• para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a
prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial
transitada em julgado;
• para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo
se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes:
o do casamento (emancipação);
o pelo falecimento.
Considera-se emancipação a aquisição de capacidade civil antes da idade mínima definida em lei, ou
seja, é a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil.
10.1. INTRODUÇÃO
SERVIÇOS: são as prestações previdenciárias sem conteúdo pecuniário, ou seja, não são
pagas, mas prestadas em favor dos beneficiários (segurados e dependentes)
ESPÉCIES DE
PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
BENEFÍCIOS SERVIÇOS
4 APOSENTADORIAS
BENEFÍCIOS
3 AUXÍLIOS
2 SALÁRIOS
REGRA “4-3-2-1”
1 PENSÃO
- AUXÍLIO DOENÇA
3 AUXÍLIOS - AUXÍLIO ACIDENTE
- AUXÍLIO RECLUSÃO (PARA DEPENDENTES)
- SALÁRIO FAMÍLIA
2 SALÁRIOS - SALÁRIO MATERNIDADE
SERVIÇOS
REABILITAÇÃO SERVIÇO
PROFISSIONAL SOCIAL
PRESTAÇÕES DOS
SEGURADOS
8 BENEFÍCIOS 2 SERVIÇOS
PRESTAÇÕES DOS
DEPENDENTES
2 BENEFÍCIOS 2 SERVIÇOS
DIREITOS DOS
DEPENDENTES
BENEFÍCIOS SERVIÇOS
24. (FCC - Assessor Jurídico - TCE-PI – 2014). A lei que dispõe sobre o regime geral da
previdência social prevê como prestações expressas em benefícios e serviços, devidas apenas
aos dependentes dos segurados,
b) salário-família e auxílio-reclusão.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 18, II e III da Lei 8.213/91.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão
de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: (...)
II - quanto ao dependente:
b) auxílio-reclusão;
b) serviço social;
c) reabilitação profissional
(Destaques Nossos).
b) salário-família e auxílio-reclusão.
Essa é a alternativa correta, pois ambas são devidas apenas aos dependentes.
Incorreta. Ambos os benefícios foram revogados. O pecúlio está com a revogação especificada na
legislação transcrita acima. O abono de permanência em serviço era exclusivo do segurado, mas foi
excluído do rol de benefícios do RGPS.
Gabarito: D.
25. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que regulamentam
a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
O companheiro e a companheira, desde que comprovem a existência de união estável,
integram o rol de dependentes da primeira classe, o que lhes permite receber pensão por
morte ou auxílio-reclusão, conforme o caso.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
As classes de dependentes são definidas em três, e apenas os dependentes da Classe I são
considerados como financeiramente dependentes. Companheiros precisam comprovar união
estável para serem considerados como dependentes, conforme podemos ver no art. 16 da Lei
8.213/91. Sobre quais benefícios esses dependentes terão direito, poderemos consultar o art. 18 da
Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão
de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: [...]
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
(Destaques nossos)
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 18 da Lei 8.213/91.
Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
RESPOSTA: D
10.5.1. Conceito
A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida
ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado permanentemente
incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência,
e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
TOTAL
DA CAPACIDADE PARA
PERDA O TRABALHO
PERMANENTE
10.5.2. Beneficiários
TODOS OS
SEGURADOS
A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência
Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier
por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das
condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou
administrativamente.
• será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
• será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado;
O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade terá sua aposentadoria
automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.
Obs.: As informações de carência, renda mensal inicial, data de início do benefício, data
da cessação do benefício, dentre outras, serão objeto de estudo nos demais capítulos do
nosso Curso de Direito Previdenciário Diagramado.
27. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 17ª Região – 2013). Julgue o item seguinte, relativo aos
benefícios do regime geral de previdência social.
Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência social, estivesse
enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver havido
posterior progressão ou agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o
direito de obter a aposentadoria por invalidez.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Essa é uma questão que demanda um pouquinho mais de tempo na hora da prova para analisarmos
a situação-problema. Para respondê-la vamos consultar o Art. 42 da Lei 8.213/91 que diz quais são
as normas vigentes para a aposentadoria por invalidez:
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao
segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer
nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade
mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se
acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social
não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
(Destaques Nossos).
Sendo assim, uma vez que não houve agravamento ou progressão da doença, podemos concluir que
a assertiva está correta (não adianta fazer o seguro depois).
Gabarito: CERTO.
10.6.1. Conceito
A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida na Lei,
completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos de idade, se mulher,
conforme disposto no art. 201, § 7º, inciso II da CF/88.
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as
seguintes condições:
I – (...)
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o
limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de
economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.
Como disposto na CF/88, tais limites serão reduzidos para 60 (sessenta) e 55 (cinquenta e cinco)
anos de idade no caso de trabalhadores rurais, pescadores artesanais e garimpeiros,
respectivamente homens e mulheres, abaixo relacionados:
• Empregado rural;
• Trabalhador que presta serviço de natureza rural, em caráter eventual, a uma ou mais
empresas, sem relação de emprego;
• Trabalhador avulso rural;
• Segurado especial;
• Garimpeiro que trabalhe, comprovadamente, em regime de economia familiar.
A aposentadoria por idade pode ser requerida compulsoriamente pela empresa, desde que o
segurado tenha cumprido a carência, quando completar 70 anos de idade, se homem, ou 65 anos
de idade, se mulher (aposentadoria compulsória).
A empresa, por sua vez, não é obrigada a requerer a aposentadoria do segurado nas idades
mencionadas.
Assim sendo, podemos concluir que tal aposentadoria será compulsória para o segurado, mas não é
compulsória para a empresa.
65 ANOS
(HOMEM)
COMPLETAR
A REGRA GERAL
IDADE
60 ANOS
(MULHER)
PRODUTOR RURAL
60 ANOS
(HOMEM)
EXCEÇÃO PESCADOR ARTESANAL
70 ANOS
(HOMEM) • REQUERIDA PELA EMPRESA
COMPULSÓRIA •
65 ANOS TENHA CUMPRIDO CARÊNCIA
(MULHER)
10.6.2. Beneficiários
Todos os segurados têm direito à Aposentadoria por Idade
TODOS OS
SEGURADOS
É assegurada a concessão de aposentadoria por idade, ao segurado com deficiência, com as idades
mínimas a seguir:
Além das idades acima mencionadas, o segurado com deficiência, para poder se aposentar por
idade, deverá comprovar o cumprimento concomitante dos seguintes requisitos :
Para o reconhecimento do direito à aposentadoria por idade nestas condições, considera-se pessoa
com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade ao segurado que tenha
reconhecido, em avaliação médica e funcional realizada por perícia própria do INSS, grau de
deficiência leve, moderada ou grave, está condicionada à comprovação da condição de pessoa com
deficiência na data da entrada do requerimento ou na data da implementação dos requisitos para o
benefício.
Todos os segurados considerados pessoas com deficiência, mediante perícia própria do INSS,
poderão se beneficiar da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência.
Para fins da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência é assegurada a conversão do período
de exercício de atividade sujeita a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física, cumprido na condição de pessoa com deficiência, exclusivamente para efeito de cálculo do
valor da renda mensal, vedado o cômputo do tempo convertido para fins de carência. Ou seja, é
possível converter tempo trabalhado em condições que dariam direito a aposentadoria especial (que
será estudada mais adiante) para aproveitar no cálculo do valor da aposentadoria por idade da
pessoa com deficiência. No entanto, não se poderá aproveitar o tempo convertido para reduzir a
carência (quantidade mínima de prestações mensais já recolhidas para poder usufruir dos benefícios
previdenciários), que, neste caso, é de 180 contribuições mensais.
É facultado ao segurado com deficiência optar pela percepção de qualquer outra espécie de
aposentadoria do RGPS que lhe seja mais vantajosa.
A critério do INSS, o segurado com deficiência deverá, a qualquer tempo, submeter-se a perícia
própria para avaliação ou reavaliação do grau de deficiência.
Obs.: Aplicam-se à pessoa com deficiência as demais normas relativas aos benefícios do RGPS.
Obs.: As informações de carência, renda mensal inicial, data de início do benefício, data
da cessação do benefício, dentre outras, serão objeto de estudo nos demais capítulos do
nosso Curso de Direito Previdenciário Diagramado.
60 ANOS
(HOMEM)
COMPLETAR
A REGRA
IDADE
55 ANOS
(MULHER)
FÍSICA
CONCEITO
AQUELA QUE TEM MENTAL
IMPEDIMENTOS
PESSOA COM INTELECTUAL
DE LONGO PRAZO
DEFICIÊNCIA
DE NATUREZA: SENSORIAL
28. (FCC - Analista Judiciário - TRT 2ª Região - Área Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador
Federal/2014). A aposentadoria por idade de um trabalhador urbano (exceto pessoa com
deficiência), no regime geral de previdência social, será devida, desde que preenchida a
carência aos
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 48 da Lei 8.213/91, conforme segue:
“Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei,
completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.”
Tomando por base o texto legal citado, podemos afirmar que a única alternativa que atende ao
enunciado é a ALTERNATIVA C.
Tais limites de idade serão reduzidos para 60 anos, se homem, e 55 anos, se mulher, no caso de
trabalhadores rurais, desde que comprovem o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de
forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo
igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido.
GABARITO: C
10.7.1. Conceito
A aposentadoria por tempo de contribuição é devida ao segurado que tiver cumprido a carência
exigida e completar os tempos de contribuição abaixo mencionados:
Constituição Federal
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as
seguintes condições:
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; (Incluído dada pela
Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
II - (...)
§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor
que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no
ensino fundamental e médio.
(Destaques nossos)
Atualmente, no RGPS, não se exige idade mínima para a concessão de aposentadoria por tempo de
contribuição. Ou seja, pelas regras atuais, uma vez implementadas as condições, poderá o segurado
aposentar por tempo de contribuição, independentemente de sua idade.
35 ANOS
(HOMEM)
COMPLETAR
O TEMPO DE REGRA GERAL
CONTRIBUIÇÃO
30 ANOS
(MULHER)
Para professores que comprovarem, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, a aposentadoria por tempo de
contribuição será reduzida em 5 anos, passando a ser de 30 anos de contribuição para professor e
25 anos de contribuição para professora.
Atenção: Não confundir a redução do tempo de contribuição dos professores para aposentadoria
por tempo de contribuição com a redução de idade na aposentadoria por idade. Os professores não
terão redução na aposentadoria por idade, mas tão somente terão redução na aposentadoria por
tempo de contribuição. Ademais, apenas professores da educação infantil, ensino fundamental e
médio é que terão tal redução. Professor universitário, por exemplo, não têm qualquer redução em
seu tempo de contribuição.
Também tem decidido o STF que, para efeito de aposentadoria, não é possível conversão de tempo
de magistério em tempo de exercício comum. Ou seja, se o professor não tiver tempo exclusivo de
magistério que permita sua aposentadoria com a redução de 5 anos, os anos de contribuição na
condição de professor serão contados sem nenhum acréscimo.
30 ANOS
PROFESSORES
(HOMEM)
EXCEÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO INFANTIL 25 ANOS
ENSINO MÉDIO
-5 ANOS (MULHER)
10.7.2. Beneficiários
Todos os segurados têm direito à Aposentadoria por Tempo de Contribuição. No entanto, temos que
ressalvar situações específicas do segurado especial, contribuinte individual e segurado facultativo,
conforme segue:
• Contribuinte Individual: não terá direito a aposentadoria por tempo de contribuição quando
trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, caso tenha
optado por contribuir com alíquota de 11% sobre o salário mínimo.
• Micro Empreendedor Individual (MEI): este contribuinte individual não terá direito a
aposentadoria por tempo de contribuição quando caso tenha optado por contribuir com
alíquota de 5% sobre o salário mínimo.
• Segurado Facultativo: não terá direito a aposentadoria por tempo de contribuição caso tenha
optado por contribuir com alíquota de 11% ou 5% sobre o salário mínimo.
TODOS OS
SEGURADOS
Segurado Especial: somente terá direito a aposentadoria por tempo de
contribuição se contribuir , facultativamente e adicionalmente com alíquota de
20% sobre seu salário de contribuição.
I - aos vinte e cinco anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência, se
homem, e vinte anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência grave;
II - aos vinte e nove anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência, se
homem, e vinte e quatro anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada;
III - aos trinta e três anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com deficiência, se
homem, e vinte e oito anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve.
O grau de deficiência será atestado por perícia própria do INSS, por meio de instrumentos
desenvolvidos para este fim.
A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade ao segurado que tenha
reconhecido, em avaliação médica e funcional realizada por perícia própria do INSS, grau de
deficiência leve, moderada ou grave, está condicionada à comprovação da condição de pessoa com
deficiência na data da entrada do requerimento ou na data da implementação dos requisitos para o
benefício.
Todos os segurados com deficiência têm direito à Aposentadoria por Tempo de Contribuição da
pessoa com deficiência . No entanto, temos que ressalvar situações específicas do segurado especial,
contribuinte individual e segurado facultativo, conforme segue:
• Micro Empreendedor Individual (MEI): este contribuinte individual não terá direito a
aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência quando caso tenha
optado por contribuir com alíquota de 5% sobre o salário mínimo.
• Segurado Facultativo: não terá direito a aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa
com deficiência caso tenha optado por contribuir com alíquota de 11% ou 5% sobre o salário
mínimo.
A critério do INSS, o segurado com deficiência deverá, a qualquer tempo, submeter-se a perícia
própria para avaliação ou reavaliação do grau de deficiência.
A existência de deficiência anterior à data da vigência da Lei Complementar 142/2013 deverá ser
certificada, inclusive quanto ao seu grau, por ocasião da primeira avaliação, sendo obrigatória a
fixação da data provável do início da deficiência.
Para o segurado que, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com deficiência, ou tiver seu grau de
deficiência alterado, o tempo de contribuição será proporcionalmente ajustado e os respectivos
períodos serão somados após conversão, considerando o grau de deficiência preponderante,
conforme as tabelas constantes no Regulamento da Previdência Social – RPS.
Considera-se grau de deficiência preponderante aquele em que o segurado cumpriu maior tempo
de contribuição, antes da conversão, e servirá como parâmetro para definir o tempo mínimo
necessário para a aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência e para a
conversão.
A redução do tempo de contribuição da pessoa com deficiência não poderá ser acumulada, no
mesmo período contributivo, com a redução aplicada aos períodos de contribuição relativos a
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, para
efeito de aposentadoria especial (obs.: o conceito de aposentadoria especial será estudado ainda
nesta aula).
É vedada a conversão do tempo de contribuição da pessoa com deficiência para fins de concessão
da aposentadoria especial.
É facultado ao segurado com deficiência optar pela percepção de qualquer outra espécie de
aposentadoria do RGPS que lhe seja mais vantajosa.
Obs.: As informações de carência, renda mensal inicial, data de início do benefício, data
da cessação do benefício, dentre outras, serão objeto de estudo nos demais capítulos do
nosso Curso de Direito Previdenciário Diagramado.
10.8.1. Conceito
A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado
empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual (no caso do contribuinte individual
somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção), que tenha
trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
o trabalho permanente,
o agentes químicos,
o agentes físicos,
o agentes biológicos ou
Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem
intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente
nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, ou seja, aquele em que o
segurado, no exercício de todas as suas funções, esteve efetivamente exposto a agentes nocivos
físicos, químicos e biológicos ou associação de agentes.
NÃO INTERMITENTE: algo que não sofre interrupções. Logo, para efeito de aposentadoria
especial, não poderá haver interrupção na exposição aos referidos agentes nocivos
previstos na legislação.
NÃO OCASIONAL: quando não ocorra eventualmente. Assim sendo, a exposição aos
referidos agentes nocivos não poderá ocorre eventualmente (ocasionalmente).
Desta forma, trabalho não ocasional nem intermitente é aquele em que na jornada de trabalho não
houve interrupção ou suspensão do exercício de atividade com exposição aos agentes nocivos, ou
seja, não foi exercida de forma alternada, entre atividade comum e atividade especial com exposição
a agentes nocivos.
Obs.: A redução de jornada de trabalho por acordo, convenção coletiva de trabalho ou sentença
normativa não descaracteriza a atividade exercida em condições especiais.
APOSENTADORIA ESPECIAL
10.8.2. Beneficiários
• segurado empregado;
• trabalhador avulso; e
• contribuinte individual, exclusivamente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho
ou cooperativa de produção.
APOSENTADORIA ESPECIAL
SEGURADO EMPREGADO
TRABALHADOR AVULSO
SEGURADO COOPERADO
Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais
a exposição ao agente nocivo ou associação de agentes presentes no ambiente de trabalho esteja
acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizada
segundo os critérios da avaliação qualitativa.
Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais
prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido
para a aposentadoria especial, os respectivos períodos de exercício serão somados após conversão,
devendo ser considerada a atividade preponderante para efeito de enquadramento. No entanto,
não serão considerados os períodos em que a atividade exercida não estava sujeita a condições
especiais.
A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à
saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta
do Anexo IV do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048/99.
O STJ tem entendimento de que a classificação dos agentes nocivos constantes dos decretos
regulamentadores (Regulamento da Previdência Social – RPS, por exemplo) são meramente
exemplificativos, cabendo o enquadramento inclusive em situações não previstas, desde que fique
demonstrado a efetiva exposição a fatores de risco. Como exemplo podemos citar a exposição do
segurado à “eletricidade”. Apesar de tal exposição não estar prevista nos decretos
regulamentadores, tal atividade exposta ao agente pode ser considerada especial.
Outrossim, o STJ também tem entendimento de que o fato da empresa fornecer ao segurado
equipamento de proteção individual – EPI, não afasta, por si só, o direito à aposentadoria especial,
devendo ser apreciado caso a caso.
A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante
formulário emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições
ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
No entanto, a constatação da presença no ambiente de trabalho, com possibilidade de exposição a
ser apurada na forma da legislação previdenciária, de agentes nocivos reconhecidamente
cancerígenos em humanos, listados pelo Ministério do Trabalho, será suficiente, por si só, para a
comprovação de efetiva exposição do trabalhador, pois, neste caso, não há nível seguro de
exposição a ser apurada.
A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes
no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de
efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita às penalidades previstas na
legislação.
O trabalhador ou seu preposto terá acesso às informações prestadas pela empresa sobre o seu perfil
profissiográfico, podendo inclusive solicitar a retificação de informações quando em desacordo com
a realidade do ambiente de trabalho, conforme orientação estabelecida em ato do Ministro de
Estado da Previdência Social.
Nas avaliações ambientais deverão ser considerados, além do disposto no Anexo IV do Regulamento
da Previdência Social - RPS, a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO.
A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum dar-se-
á de acordo com a tabela prevista no Regulamento da Previdência Social – RPS.
Apesar de existir previsão legal para a conversão do tempo de atividade especial em tempo de
atividade comum, não é possível converter o tempo de atividade comum em especial, uma vez que,
para requerer aposentadoria especial, é obrigatório que todo o tempo da atividade seja especial.
Obs.: A legislação previdenciária não exige idade mínima para a concessão de aposentadoria
especial.
Obs.: As informações de carência, renda mensal inicial, data de início do benefício, data
da cessação do benefício, dentre outras, serão objeto de estudo nos demais capítulos do
nosso Curso de Direito Previdenciário Diagramado.
10.9.1. Conceito
O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado temporariamente para o seu trabalho ou para a sua
atividade habitual, por motivo de doença ou acidente.
Apesar do benefício ser denominado auxílio-doença, ele será devido quando o segurado estiver
temporariamente incapacitado para o trabalho por motivo tanto de doença, como decorrente de
acidente, relacionado ou não com o trabalho (não precisa ser acidente do trabalho). No entanto, se
a incapacidade for permanente, o auxílio-doença será convertido em aposentadoria por invalidez.
Se a invalidez for constatada de imediato, o segurado será aposentado diretamente por invalidez,
sem necessidade de receber previamente auxílio-doença.
O auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento
da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e
enquanto ele permanecer incapaz.
Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da
cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento relativo aos quinze
primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias
trabalhados, se for o caso.
AUXÍLIO DOENÇA
DOENÇA
INCAPACIDADE
TEMPORÁRIA
ACIDENTE
AUXÍLIO DOENÇA
ACIDENTÁRIO
REGRA
DURANTE OS PRIMEIROS 15 DIAS DE
AFASTAMENTO CONSECUTIVO DA ATIVIDADE
AUXÍLIO POR MOTIVO DE DOENÇA, OU DE ACIDENTE DO
DOENÇA TRABALHO OU DE QUALQUER NATUREZA,
CABERÁ À EMPRESA PAGAR AO SEGURADO
EMPREGADO O SALÁRIO INTEGRAL .
10.9.2. Beneficiários
Todos os segurados têm direito ao benefício de Auxílio-Doença.
AUXÍLIO DOENÇA
TODOS OS
SEGURADOS
Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social já
portador da doença ou da lesão invocada como causa para o benefício, salvo quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
INDEVIDO
O segurado em gozo de auxílio-doença está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena
de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo
de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente,
exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos.
Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo órgão ou setor próprio
competente, assim como de efetiva incapacidade física ou técnica de implementação das atividades
e de atendimento adequado à clientela da previdência social, o INSS poderá, sem ônus para os
segurados, celebrar, nos termos do regulamento, convênios, termos de execução descentralizada,
termos de fomento ou de colaboração, contratos não onerosos ou acordos de cooperação técnica
para realização de perícia médica, por delegação ou simples cooperação técnica, sob sua
coordenação e supervisão, com órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema Único de
Saúde (SUS).
O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer atividade que lhe garanta
subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade.
No entanto, caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha a exercer atividade diversa
daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades
exercidas.
O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência social
será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia
médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo. Neste caso, o
auxílio-doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado,
considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade.
Ademais, se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o
afastamento de todas.
Quando insuscetível de recuperação para sua atividade habitual, o segurado afastado em gozo de
auxílio doença deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra
atividade. Neste caso, o auxílio-doença será mantido até que o segurado seja considerado
reabilitado para o desempenho de atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado
não recuperável, seja aposentado por invalidez.
No entanto, quando o segurado que exercer mais de uma atividade se incapacitar definitivamente
para uma delas, deverá o auxílio-doença ser mantido indefinidamente, não cabendo sua
transformação em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade não se estender às
demais atividades.
A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante o
período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor do benefício e a importância garantida
pela licença remunerada.
A previdência social deve processar de ofício o benefício, quando tiver ciência da incapacidade do
segurado sem que este tenha requerido auxílio-doença.
Obs.: Não será devido auxílio doença para o segurado recluso em regime fechado. O
segurado em gozo de auxílio doença na data de recolhimento à prisão terá seu benefício
suspenso por até 60 dias, contados da data de recolhimento à prisão, cessado o benefício
após o referido prazo. Na hipótese de o segurado ser colocado em liberdade antes de 60
dias, o benefício será restabelecido a partir da data de soltura.
O STJ tem entendimento que o auxílio-doença é devido ao segurado mesmo que seja considerado
parcialmente incapaz para o trabalho, desde que suscetível de reabilitação profissional para o
exercícios de outras atividades laborais.
Obs.: As informações de carência, renda mensal inicial, data de início do benefício, data
da cessação do benefício, dentre outras, serão objeto de estudo nos demais capítulos do
nosso Curso de Direito Previdenciário Diagramado.
OBRIGAÇÃO
10.10.1. Conceito
O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das
lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas definitivas que
impliquem:
• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e exija maior esforço para
o desempenho da mesma atividade que exercia à época do acidente; ou
Para ter direito ao auxílio-acidente não é necessário que seja acidente do trabalho. A lei refere-se a
acidente de qualquer natureza.
No entanto, não basta a ocorrência do acidente de qualquer natureza para que o benefício de
auxílio-acidente seja concedido. Faz-se necessário a ocorrência das circunstâncias a seguir:
Obs.: O ANEXO III do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/99, traz uma lista de situações que dão direito ao auxílio-acidente .
AUXÍLIO ACIDENTE
PRÉ-REQUISITOS
QUALQUER
NATUREZA ACIDENTE
OCORRIDO UM COM REDUÇÃO
CONSOLIDAÇÃO PARCIAL DA
ACIDENTE DAS LESÕES
QUALQUER CAPACIDADE
CAUSA SEQUELAS LABORATIVA
DEFINITIVAS
ACIDENTE DE
TRABALHO OU NÃO
CONSTATADO ISSO, CESSA O AUXÍLIO DOENÇA E INICIA O
AUXÍLIO ACIDENTE, COM RETORNO AO TRABALHO
10.10.2. Beneficiários
• Empregado;
• Empregado doméstico;
• Trabalhador avulso; e
• Segurado especial
Na hipótese de o trabalhador ter exercido, durante sua vida profissional, diversas atividades,
enquadrando-se em diferentes categorias de segurado, para fins de concessão do auxílio-acidente,
considerar-se-á a atividade exercida na data do acidente.
Assim, para que o benefício seja concedido é necessário que, na data do acidente, o trabalhador
esteja exercendo alguma atividade que o enquadre como:
• Empregado;
• Empregado doméstico;
• Trabalhador avulso; e
• Segurado especial
AUXÍLIO ACIDENTE
SEGURADO EMPREGADO
EMPREGADO DOMÉSTICO
TRABALHADOR AVULSO
SEGURADO ESPECIAL
O auxílio acidente é recebido como uma indenização, a ser paga ao segurado quando do seu retorno
ao trabalho, como uma forma de compensação pelo esforço adicional que deverá fazer por trabalhar
com redução de sua capacidade laborativa. Enquanto o trabalhador estiver afastado, recebe auxílio-
doença. O auxílio acidente é devido a partir do retorno ao trabalho.
Para fazer jus ao auxílio-acidente é necessária a confirmação, pala perícia médica do INSS, da efetiva
redução da capacidade laborativa do segurado, em decorrência de acidente de qualquer natureza.
Consequentemente, se não houver redução da capacidade para o trabalho, o auxílio acidente não
deverá ser concedido.
O STJ tem entendimento de que para fazer jus ao auxílio-acidente, não basta apenas a comprovação
do dado à saúde do segurado, mas é necessário que se mostre configurado o comprometimento de
sua capacidade laborativa. Vejamos abaixo julgado neste sentido:
AGRAVO REGIMENTAL - RECURSO ESPECIAL - DIREITO PREVIDENCIÁRIO - AUXÍLIO-ACIDENTE - REQUISITOS -
INCAPACIDADE - REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA - IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 7/STJ.
1. Esta Corte Superior de Justiça, no julgamento do REsp 1.108.298/SC, submetido ao rito dos recursos
repetitivos, firmou entendimento segundo o qual "o auxílio-acidente visa indenizar e compensar o segurado que
não possui plena capacidade de trabalho em razão do acidente sofrido, não bastando, portanto, apenas a
comprovação de um dano à saúde do segurado, quando o comprometimento da sua capacidade laborativa não
se mostre configurado".
2. Hipótese em que a Corte a quo examinou a fundamentação à luz do trabalho pericial que, diferentemente do
aduzido pelo agravante, concluiu pela ausência de qualquer restrição para o trabalho, considerando para tanto
o grau extremamente leve da moléstia.
(...)
(STJ, AgRg no AREsp 215287 / SP, Rel. Min. DIVA MALERBI, 2ª Turma, DJe 18/12/2012).
(STJ, REsp 1109591 / SC, Rel. Min. CELSO LIMONGI, 3ª SEÇÃO, DJe 08/09/2010).
Abaixo, relaciono situações que, nos termos do Regulamento da Previdência Social - RPS, não darão
ensejo ao benefício de auxílio-acidente:
• Caso que apresente danos funcionais ou redução da capacidade funcional sem repercussão
na capacidade laborativa; e
Assim sendo, para que a perda da audição, em qualquer grau, dê direito à concessão de auxílio-
acidente, é obrigatório que se cumpram, cumulativamente, os requisitos abaixo:
Ou seja, não será devido o auxílio acidente, em caso de redução ou perda da audição, se não houver
nexo causal entre o trabalho e a perda auditiva ou, ainda que existente nexo causal, a perda da
audição não provocar a redução ou perda da capacidade laborativa.
Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto de mais de um auxílio-
acidente. Desta forma, se o segurado em gozo de auxílio-acidente fizer jus a um novo auxílio-
acidente, decorrente de um outro acidente que acarretou novas sequelas com perda parcial da
capacidade para o trabalho, será mantido apenas um auxílio-acidente, de valor mais vantajoso entre
os dois.
No caso de reabertura de auxílio-doença pelo mesmo acidente que tenha dado origem a auxílio-
acidente, este (o auxílio-acidente) será suspenso até a cessação do auxílio-doença reaberto, quando
será reativado o respectivo auxílio-acidente. No entanto, se o auxílio-doença for decorrente de
doença ou acidente diverso daquele que deu origem ao auxílio-acidente concedido, é perfeitamente
possível acumular o auxílio-acidente com o auxílio-doença (apenas quando decorrentes de causas
diversas).
acidente e auxílio-doença oriundos de uma mesma lesão, ex vi do disposto nos arts. 59 e 60 combinados com o
art. 86, § 2º, todos da Lei n. 8.213/1991. 2. Agravo regimental improvido.
Obs.: As informações de carência, renda mensal inicial, data de início do benefício, data
da cessação do benefício, dentre outras, serão objeto de estudo nos demais capítulos do
nosso Curso de Direito Previdenciário Diagramado.
REGRA 1
REGRA 2
REGRA 3
10.11.1. Conceito
Seguem abaixo breves comentários introdutórios e conceituais acerca das circunstâncias que são
consideradas fatos geradores de salário-maternidade. Em seguida, iremos aprofundar o estudo
deste benefício previdenciário com mais informações:
A partir da 23ª semana de gestação, mesmo que natimorto, será considerado parto e dará
direito a 120 dias de salário-maternidade.
Em caso de parto antecipado ou não, a segurada tem direito aos 120 (cento e vinte dias)
previstos na legislação.
SALÁRIO MATERNIDADE
NO INÍCIO NO FINAL
ABORTO DO DO
NÃO CRIMINOSO 2 SEMANAS PERÍODO PERÍODO
NO INÍCIO E FINAL
ADOÇÃO DO PERÍODO
10.11.2. Beneficiários
No caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança, são beneficiários do salário-
maternidade:
Exemplo: Irineu é casado com Adelaide, sendo ambos segurados empregados do RGPS.
Caso Adelaide venha a falecer durante o parto e o bebê sobreviva, Irineu (por também
ser segurado), terá direito ao recebimento do salário maternidade por 120 dias. Caso o
bebê também venha a falecer ou seja abandonado por Irineu, o benefício de salário-
maternidade não será pago.
SALÁRIO MATERNIDADE
Para a comprovação das compensações acima mencionadas, a empresa deverá conservar durante
10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos e os atestados correspondentes para exame pela
fiscalização previdenciária.
Também será paga diretamente pela Previdência Social para os segurados empregado doméstico,
trabalhador avulso, segurado especial, contribuinte individual e segurado facultativo em relação a
todos os fatos geradores do benefício de salário-maternidade.
O salário-maternidade não é devido quando o termo de guarda não contiver a observação de que é
para fins de adoção ou só contiver o nome do cônjuge ou companheiro.
Quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma criança, é devido um único
salário-maternidade relativo à criança de menor idade. No entanto, no caso de empregos
concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego.
Se a empregada gestante tiver seu contrato de trabalho extinto sem justa causa ou em razão do
encerramento do prazo de vigência inicialmente firmado entre empregador e empregado ou no caso
de contrato de trabalho com prazo determinado que tenha se encerrado pelo decurso do prazo pré-
estipulado entre as partes, o benefício será pago diretamente pela empresa, em forma de
indenização, quando a segurada estiver grávida na data do encerramento do contrato de trabalho.
Assim sendo, não caberá ao INSS a responsabilidade por tal pagamento.
A segurada que estiver desempregada ou que cessar suas contribuições por qualquer razão, bem
como a segurada especial, terão direito ao salário-maternidade desde que o parto, aborto não
criminoso ou adoção (eventos geradores do benefício) ocorram dentro do prazo de manutenção da
qualidade de segurada, conforme regras que serão estudadas em capítulo próprio em nosso curso.
Entretanto, se a perda da qualidade de segurado vier a ocorrer no período de 28 (vinte e oito) dias
anteriores ao parto, ainda assim será devido o salário-maternidade.
Obs.: As informações de carência, renda mensal inicial, data de início do benefício, data
da cessação do benefício, dentre outras, serão objeto de estudo nos demais capítulos do
nosso Curso de Direito Previdenciário Diagramado.
REGRA 1
REGRA 2
REGRA 3
REGRA 4
REGRA 5
REGRA 6
REGRA 7
REGRA 8
ADOÇÃO
PREVIDÊNCIA SOCIAL PAGA DIRETAMENTE
GUARDA JUDICIAL PARA TODOS OS TIPOS DE SEGURADOS
PARA FINS
DE ADOÇÃO
O SALÁRIO MATERNIDADE NÃO PODE SER ACUMULADO COM BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE
10.12. SALÁRIO-FAMÍLIA
10.12.1. Conceito
Equiparam-se aos filhos, nos termos do art. 16, §3º do RPS, mediante declaração escrita do
segurado, comprovada a dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e
desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.
A invalidez do filho ou equiparado maior de quatorze anos de idade deve ser verificada em exame
médico-pericial a cargo da previdência social.
O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos
ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito
ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.
SALÁRIO FAMÍLIA
10.12.2. Beneficiários
• ao trabalhador rural aposentado por idade aos 60 (sessenta) anos, se do sexo masculino, ou
55 (cinquenta e cinco) anos, se do sexo feminino, pela Previdência Social, juntamente com a
aposentadoria; e
• aos demais empregados e trabalhadores avulsos aposentados aos sessenta e cinco anos de
idade, se do sexo masculino, ou sessenta anos, se do sexo feminino, pela Previdência Social,
juntamente com a aposentadoria.
O valor da “cada cota” do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14
(quatorze) anos de idade ou inválido de qualquer idade é de (valores válidos para 2019):
• R$ 32,80 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 907,77 e igual ou menor a
R$ 1.364,43.
Os valores mencionados são corrigidos nas mesmas datas e pelos mesmos índices de correção dos
demais benefícios do RGPS.
Não é devido salário-família no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta de
comprovação da frequência escolar e o seu reativamento, salvo se provada a frequência escolar
regular no período.
A comprovação de frequência escolar será feita mediante apresentação de documento emitido pela
escola, na forma de legislação própria, em nome do aluno, onde consta o registro de frequência
regular ou de atestado do estabelecimento de ensino, comprovando a regularidade da matrícula e
frequência escolar do aluno.
As cotas do salário-família serão pagas pela empresa ou pelo empregador doméstico, mensalmente,
junto com o salário, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições. Por
se tratar de um benefício previdenciário, o encargo financeiro deverá recair sobre a Previdência
Social. Desta forma, embora pago pela empresa ou pelo empregador doméstico, trata-se apenas de
uma antecipação compensável, que será reembolsado quando do recolhimento das contribuições
da empresa ou empregador doméstico, abatendo das respectivas contribuições devidas.
Quando o pagamento do salário não for mensal, o salário-família será pago juntamente com o último
pagamento relativo ao mês.
O salário-família devido ao trabalhador avulso não portuário poderá ser recebido pelo sindicato de
classe respectivo, que se incumbirá de elaborar as folhas correspondentes e de distribuí-lo.
Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao
salário-família.
Tendo havido divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente
caracterizado ou perda do pátrio-poder, o salário-família passará a ser pago diretamente àquele a
cujo cargo ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se houver determinação judicial nesse
sentido.
A falta de comunicação oportuna de fato que implique cessação do salário-família, bem como a
prática, pelo empregado, de fraude de qualquer natureza para o seu recebimento, autoriza a
empresa, o Instituto Nacional do Seguro Social, o sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra,
conforme o caso, a descontar dos pagamentos de cotas devidas com relação a outros filhos ou, na
falta delas, do próprio salário do empregado ou da renda mensal do seu benefício, o valor das cotas
indevidamente recebidas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, devidamente atualizadas.
O empregado deve dar quitação à empresa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra de cada
recebimento mensal do salário-família, na própria folha de pagamento ou por outra forma admitida,
de modo que a quitação fique plena e claramente caracterizada.
O valor do salário-família, por não substituir a remuneração mensal do segurado, poderá ter valor
inferior ao salário mínimo.
As cotas do salário-família não serão incorporadas, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício.
Obs.: As informações de carência, renda mensal inicial, data de início do benefício, data
da cessação do benefício, dentre outras, serão objeto de estudo nos demais capítulos do
nosso Curso de Direito Previdenciário Diagramado.
REGRA 1
SALÁRIO
PARA O SEGURADO EMPREGADO É PAGO PELA EMPRESA.
FAMÍLIA
REGRA 2
SALÁRIO PARA O EMPREGADO DOMÉSTICO, PELO EMPREGADOR
FAMÍLIA DOMÉSTICO.
REGRA 3
SALÁRIO PARA O TRABALHADOR AVULSO É PAGO PELO SINDICATO OU
FAMÍLIA OGMO.
REGRA 4
SALÁRIO AOS APOSENTADOS, É PAGO PELO INSS JUNTO COM A
FAMÍLIA APOSENTADORIA.
REGRA 5
REGRA 6
10.13.1. Conceito
Trata-se a pensão por morte de um benefício previdenciário devido aos dependentes do segurado
nos seguintes casos:
• Morte do Segurado;
10.13.2. Beneficiários
São beneficiários da pensão por morte os dependentes de todas as espécies de segurados do Regime
Geral de Previdência Social - RGPS
DEPENDENTES
DE TODOS OS
SEGURADOS
A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado
ou não e, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.
Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar.
O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado mediante apresentação
de termo de tutela.
No ato de inscrição, o dependente menor de vinte e um anos deverá apresentar declaração de não
emancipação, ou seja, de que não é emancipado.
No caso de enteado e menor sob tutela, a inscrição será feita mediante a comprovação da
equiparação por documento escrito do segurado falecido manifestando essa intenção, da
dependência econômica e da declaração de que não tenha sido emancipado.
Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime
de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado.
com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual
será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.
O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a companheira atuais
do segurado, e somente fará jus ao benefício a partir da data de sua habilitação e mediante prova
de dependência econômica. Assim sendo, podemos constatar que, apesar do cônjuge, em regra, não
precisar comprovar dependência econômica, excepcionalmente deverá comprovar essa
dependência quando se tratar de cônjuge ausente, assim entendido aquele se, apesar de não
separado judicialmente, afasta-se do convívio conjugal por longo período.
Súmula 336 do STJ: A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão
previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente.
Se o segurado instituidor do benefício e/ou seu companheiro ou companheira forem casados com
terceiros, ainda assim poderá ser concedida pensão por morte a este companheiro(a) dependente,
desde que comprovada a separação de fato ou judicial com os respectivos cônjuges e a vida em
comum com o companheiro(a).
Se o segurado falecido estiver, na data de seu falecimento, obrigado por determinação judicial a
pagar alimentos temporários a ex-cônjuje, ex-companheiro ou ex-companheira, a pensão por morte
será devida pelo prazo remanescente na data do óbito, caso a pensão por morte ainda não esteja
cessada pelas hipóteses que ainda estudaremos.
O dependente menor de idade que se invalidar antes de completar vinte e um anos deverá ser
submetido a exame médico-pericial, não se extinguindo a respectiva cota se confirmada a invalidez.
Será concedida pensão provisória por morte presumida nos seguintes casos:
Nas situações de morte presumida, a cada seis meses o recebedor do benefício deverá apresentar
documento da autoridade competente, contendo informações acerca do andamento do processo
de declaração de ausência, até que seja apresentada a certidão de óbito.
Não se aplica o prazo decadencial de 10 anos para a garantia de todo e qualquer direito ou ação do
segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício ao pensionista menor,
incapaz ou ausente, na forma da lei.
A pensão por morte somente será devida ao filho e ao irmão cuja invalidez tenha ocorrido antes da
emancipação ou de completar a idade de vinte e um anos, desde que reconhecida ou comprovada,
pela perícia médica do INSS, a continuidade da invalidez até a data do óbito do segurado.
O pensionista inválido está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do
benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de reabilitação
profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico
e a transfusão de sangue, que são facultativos.
Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que falecer após a perda da
qualidade de segurado salvo se preenchidos os requisitos para obtenção da aposentadoria
segundo a legislação em vigor à época da implementação das condições para se aposentar.
Caso haja uma ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, este poderá requerer
a habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio com
outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da decisão
judicial que reconhecer a qualidade de dependente.
Exemplo: Pedro ajuizou ação judicial para reconhecimento de que é filho de João, após o
falecimento deste. João era segurado do RGPS e deixou como dependente Maria, sua
cônjuge. Enquanto estiver em curso a ação judicial, Pedro poderá se habilitar
provisoriamente para o benefício da pensão por morte, mas não receberá sua cota parte
até que haja trânsito em julgado da decisão judicial. Maria, por sua vez, em decorrência
da habilitação provisória de Pedro, receberá como cota parte 50% do valor do benefício.
Obs.: As informações de carência, renda mensal inicial, data de início do benefício, data
da cessação do benefício, dentre outras, serão objeto de estudo nos demais capítulos do
nosso Curso de Direito Previdenciário.
REGRA 1
REGRA 2
REGRA 3
10.14.1. Conceito
O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, respeitado o tempo
mínimo de carência (vinte e quatro contribuições mensais), aos dependentes do segurado recolhido
à prisão em regime fechado, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de
auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência
em serviço, desde que seja considerado segurado de baixa renda, ou seja, que tenha salário-de-
contribuição inferior ou igual a R$ 1.364,43 (valor válido para 2019).
10.14.2. Beneficiários
Como vimos, segurado de baixa renda é aquele que tenha salário-de-contribuição inferior ou igual a
R$ 1.364,43 (valor válido para 2019).
(RE 587365, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 25/03/2009,
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO. DJe-084 DIVULG 07-05-2009 PUBLIC 08-05-2009 EMENT VOL-
02359-08 PP-01536)
AUXÍLIO RECLUSÃO
DEPENDENTES
DE TODOS OS
SEGURADOS
DE BAIXA RENDA
• Segurado não esteja em gozo de auxílio-doença, pensão por morte, salário maternidade,
aposentadoria ou abono de permanência em serviço;
• Seja segurado de baixa renda, ou seja, que tenha salário-de-contribuição inferior ou igual a
R$ 1.364,43 (valor válido para 2019).
A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de baixa renda ocorrerá
pela média dos salários de contribuição apurados no período de doze meses anteriores ao mês do
recolhimento à prisão. Ou seja, para verificar se a renda do segurado é inferior a R$1.364,43, não se
olhará o último salário de contribuição do segurado. Será feita uma média dos salários de
contribuição apurados nos 12 meses anteriores ao mês de recolhimento à prisão.
Ao término da prisão provisória o auxílio-reclusão pago aos dependentes deverá ser cessado e, caso
nova prisão ocorra, ainda que em razão do mesmo evento causador da primeira privação de
liberdade, proceder-se-á à nova análise de dependência, qualidade de segurado e renda, em novo
requerimento de auxílio-reclusão.
Não cabe a concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que esteja em livramento
condicional ou que cumpra pena em regime semiaberto ou aberto.
Para o maior de dezesseis e menor de dezoito anos, serão exigidos certidão do despacho de
internação e o documento atestando seu efetivo recolhimento a órgão subordinado ao Juiz da
Infância e da Juventude.
No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado, será restabelecido
a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a qualidade de segurado.
Se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, o mesmo será considerado para a
verificação da perda ou não da qualidade de segurado.
Falecendo o segurado detido ou recluso, o auxílio-reclusão que estiver sendo pago será
automaticamente convertido em pensão por morte. Não havendo concessão de auxílio-reclusão, em
razão de salário-de-contribuição superior a R$ 1.364,43 (valor válido para 2019), será devida pensão
por morte aos dependentes se o óbito do segurado tiver ocorrido até doze meses após o livramento,
pois estará mantida sua qualidade de segurado por este período, independentemente de qualquer
contribuição para o RGPS.
O filho nascido durante o recolhimento do segurado à prisão terá direito ao benefício de auxílio-
reclusão a partir da data do seu nascimento.
O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo cadastro dos presos para obter
informações sobre o recolhimento à prisão.
A certidão judicial e a prova de permanência da condição de recluso poderão ser substituídas pelo
acesso à base de dados, por meio eletrônico, a ser disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça,
com dados cadastrais que assegurem a identificação plena do segurado e da sua condição de
presidiário.
AUXÍLIO RECLUSÃO
SEGURADO SE CONTINUAR
RECOLHIDO RECEBENDO A
À PRISÃO REMUNERAÇÃO
REGIME PRISIONAL
QUE RECEBIA,
FECHADO
NÃO RECEBE
APENAS PARA SEGURADO AUXÍLIO
DE BAIXA RENDA RECLUSÃO
REGRA 1
REGRA 2
10.15.1. Conceito
SEGURADOS
RECUPERAR A INCAPACITADOS
CAPACIDADE TOTAL OU
LABORATIVA DOS PARCIALMENTE
BENEFICIÁRIOS PARA O TRABALHO
DEPENDENTES
DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL
VISA A REINSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
10.15.2. Beneficiários
Cabe ao INSS promover a prestação de que trata este artigo aos segurados, inclusive aposentados,
e, de acordo com as possibilidades administrativas, técnicas, financeiras e as condições locais do
órgão, aos seus dependentes, preferencialmente mediante a contratação de serviços especializados.
No caso das pessoas portadoras de deficiência, a concessão dos recursos materiais mencionados no
parágrafo anterior ficará condicionada à celebração de convênio de cooperação técnico-financeira.
O Instituto Nacional do Seguro Social não reembolsará as despesas realizadas com a aquisição de
órtese ou prótese e outros recursos materiais não prescritos ou não autorizados por suas unidades
de reabilitação profissional.
Compete ao reabilitando, além de acatar e cumprir as normas estabelecidas nos contratos, acordos
ou convênios, pautar-se no regulamento daquelas organizações.
Cabe à previdência social a articulação com a comunidade, com vistas ao levantamento da oferta do
mercado de trabalho, ao direcionamento da programação profissional e à possibilidade de
reingresso do reabilitando no mercado formal.
A empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% de seus cargos com
beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
10.16.1. Conceito
O serviço social constitui atividade auxiliar do seguro social e visa prestar ao beneficiário orientação
e apoio no que concerne à solução dos problemas pessoais e familiares e à melhoria da sua inter-
relação com a previdência social, para a solução de questões referentes a benefícios, bem como,
quando necessário, à obtenção de outros recursos sociais da comunidade.
Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de
exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que
emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na
dinâmica da sociedade.
SERVIÇO SOCIAL
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
ORIENTAÇÃO PESSOAIS E FAMILIARES
PRESTAR
ESCLARECIMENTOS
E AUXÍLIO AOS
BENEFICIÁRIOS SEUS DIREITOS E MEIOS
APOIO DE PLEITEÁ-LOS JUNTO
À PREVIDÊNCIA SOCIAL
10.16.2. Beneficiários
São beneficiários do serviço social todos os segurados e seus dependentes.
Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade temporária e atenção especial
aos aposentados e pensionistas.
Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas intervenção técnica, assistência
de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, intercâmbio com empresas e pesquisa social,
inclusive mediante celebração de convênios, acordos ou contratos.
11.1. CONCEITO
Para o segurado especial, considera-se período de carência o tempo mínimo de efetivo exercício de
atividade rural, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses necessário à concessão
do benefício requerido.
• para o contribuinte individual e facultativo, inclusive o segurado especial que contribui com
contribuição complementar de 20% sobre o salário de contribuição por ele declarado, da
mesma forma que o facultativo, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição
sem atraso, não sendo consideradas para esse fim as contribuições recolhidas com atraso
referentes a competências anteriores.
• Para o segurado especial que não contribui com contribuição complementar de 20% sobre o
salário de contribuição por ele declarado, da mesma forma que o facultativo, o período de
carência é contado a partir do efetivo exercício da atividade rural, mediante comprovação
feita mediante documentos que comprovem o exercício de atividade nos períodos a serem
contados, devendo esses documentos ser contemporâneos dos fatos a comprovar e
mencionar as datas de início e término.
Nem todos os períodos considerados pela legislação previdenciária como tempo de contribuição irão
contar para como tempo de carência. Assim sendo, segue alguns exemplos de períodos que, apesar
de contarem como tempo de contribuição, não são computados para efeito de carência:
O STJ decidiu ser possível considerar o período em que o segurado esteve em gozo de benefício por
incapacidade (auxílio doença ou aposentadoria por invalidez) para fins de carência, desde que
intercalados com períodos contributivos, conforme segue:
PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO
CPC. CÔMPUTO DO TEMPO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE COMO PERÍODO DE CARÊNCIA. POSSIBILIDADE,
DESDE QUE INTERCALADO COM PERÍODO DE EFETIVO TRABALHO. POSSIBILIDADE DE EXECUÇÃO DA
OBRIGAÇÃO DE FAZER ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO. EFEITOS ERGA OMNES LIMITADOS À COMPETÊNCIA
TERRITORIAL DO ÓRGÃO PROLATOR.
1. Ação civil pública que tem como objetivo obrigar o INSS a computar, como período de carência, o tempo em
que os segurados estão no gozo de benefício por incapacidade (auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez).
2. O acórdão recorrido julgou a lide de modo fundamentado e coerente, não tendo incorrido em nenhum vício
que desse ensejo aos embargos de declaração e, por conseguinte, à violação do art. 535 do Código de Processo
Civil.
3. É possível considerar o período em que o segurado esteve no gozo de benefício por incapacidade (auxílio-
doença ou aposentadoria por invalidez) para fins de carência, desde que intercalados com períodos
contributivos.
6. Prevalece nesta Corte o entendimento de que a sentença civil fará coisa julgada erga omnes nos limites da
competência territorial do órgão prolator, nos termos do art. 16 da Lei n. 7.347/85, alterado pela Lei n. 9.494/97.
7. O valor da multa cominatória fixada pelas instâncias ordinárias somente pode ser revisado em sede de recurso
especial se irrisório ou exorbitante, hipóteses não contempladas no caso em análise.
29. (CESPE - Advogado da União – 2015). Acerca do RGPS, julgue o item subsequente.
Desde que tenha sido intercalado com o exercício de atividade laborativa, o período em que o
segurado se beneficiar de auxílio-doença deverá ser considerado para fins de cômputo de
carência e para o cálculo do tempo de contribuição na concessão de aposentadoria por
invalidez, conforme entendimento do STF.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Esta já uma questão mais elaborada e que exige o conhecimento do candidato sobre a Jurisprudência
(não se esqueça, candidato que, depois de estudar as leis, estuda também a jurisprudência é
candidato diferenciado). Bom, conforme solicitado pelo examinador, vejamos o que o STF tem a nos
dizer sobre o assunto:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. CÔMPUTO DO TEMPO DE GOZO DE AUXÍLIO-DOENÇA PARA FINS DE CARÊNCIA. POSSIBILIDADE.
PRECEDENTES. 1. O Supremo Tribunal Federal decidiu nos autos do RE nº 583.834/PR-RG, com repercussão geral
reconhecida, que devem ser computados, para fins de concessão de aposentadoria por invalidez, os períodos
em que o segurado tenha usufruído do benefício de auxílio-doença, desde que intercalados com atividade
laborativa. 2. A Suprema Corte vem-se pronunciando no sentido de que o referido entendimento se aplica,
inclusive, para fins de cômputo da carência, e não apenas para cálculo do tempo de contribuição. Precedentes:
ARE 802.877/RS, Min. Teori Zavascki, DJe de 1/4/14; ARE 771.133/RS, Min. Luiz Fux, DJe de 21/2/2014; ARE
824.328/SC, Min. Gilmar Mendes, DJe de 8/8/14; e ARE 822.483/RS, Min. Cármem Lúcia, DJe de 8/8/14. 3.
Agravo regimental não provido.
(STF – ARE 746835 AgR/RS – Relator Ministro DIAS TOFFOLI – Primeira Turma – Julgamento em 19.08.2014 –
Publicação em 07.10.2014)
A assertiva nos traz exatamente o que é dito pelo STF, portanto assertiva correta.
Gabarito: CERTO.
11.2.1. Carência
• segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções
especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social,
atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação,
deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam
tratamento particularizado.
OBSERVAÇÃO: Até que seja elaborada a lista de doenças e afecções mencionada acima,
independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez
ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças::
tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave,
neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado
da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida
(aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.
Em casos de acidente, a legislação previdenciária afirma que a dispensa da carência será concedida
para acidentes decorrentes de qualquer natureza ou causa, independentemente de tratar-se ou
não de acidente de trabalho. Assim sendo, até mesmo uma lesão sofrida por segurado durante uma
partida de futebol com os amigos no final de semana, se resultar em perda ou redução permanente
ou temporária da capacidade laborativa, é motivo para concessão do benefício, independente do
cumprimento de qualquer carência.
Para o segurado especial, como já estudado, a contagem da carência não é efetuada com base no
número de contribuições mensais recolhidas, mas sim pela comprovação do exercício de atividade
rural pelo período equivalente ao número de meses correspondente à carência do benefício
requerido. Assim sendo, para ter direito a aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença, basta o
segurado especial comprovar 12 meses de efetivo exercício na respectiva atividade agropecuária ou
pesqueira (exceto nos casos em que a carência é dispensada).
EM REGRA 12 CONTRIBUIÇÕES
30. (FCC - Analista Judiciário - TRF 3ª Região – 2014). De acordo com a Lei nº 8.213/91, em
regra, a concessão do benefício do auxílio-doença:
a) não possui período de carência pré-estabelecido.
b) está sujeita a carência de doze contribuições mensais.
c) está sujeita a carência de seis contribuições mensais.
d) está sujeita a carência de quinze contribuições mensais.
e) só estará sujeita ao período de carência se a concessão inicial for de, no mínimo, trinta dias.
COMENTÁRIOS:
Existem dois tipos de auxílio-doença: o auxilio doença acidentário e o auxílio-doença comum. No
caso de acidente de qualquer natureza ou causa, o segurado pode receber o auxílio-doença
acidentário independentemente de qualquer carência. Na questão, o examinador refere-se ao
auxilio doença comum (note que ele usou a expressão “em regra”), o qual tem o período de carência
de 12 meses.
Portanto podemos concluir que a assertiva verdadeira é a B, as outras estão erradas, inclusive para
os dois gêneros de auxílio-doença apresentados. Vejamos a legislação pertinente ao assunto:
Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições
mensais;
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez
contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei.
Gabarito: B.
31. (CESPE - Defensor Público Federal- 2017). O item seguinte, acerca de benefícios
previdenciários, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Raul nunca havia contribuído para o RGPS. No entanto, após uma semana do início de atividade
laboral em determinado emprego, um acidente de trabalho o tornou incapaz e insuscetível de
reabilitação.
Nessa situação, Raul não faz jus ao benefício da aposentadoria por invalidez porque não
cumpriu o tempo de carência exigido.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
(Destaques Nossos).
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência
ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que apesar de existir uma carência de 12 meses para receber a aposentadoria por
invalidez, em caso de acidente de qualquer natureza essa carência deixa de existir, o que torna a
assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
32. (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE-PE – 2017). No item a seguir, é apresentada
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada a respeito de benefício
previdenciário e contribuição para o RGPS e regime próprio de previdência social.
Flávio, que nunca havia contribuído para o RGPS, foi contratado como empregado de uma
empresa privada. No quinto dia de trabalho, ao conduzir sua bicicleta rumo ao seu emprego,
Flávio foi atropelado por um veículo, o que o deixou absolutamente incapacitado. Nessa
situação, Flávio não terá direito à aposentadoria por invalidez concedida pelo RGPS, por não
ter cumprido o tempo mínimo de carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que apesar de existir uma carência de 12 meses para receber a aposentadoria por
invalidez, quando em caso de acidente de qualquer natureza essa carência deixa de existir. Portanto,
assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
33. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016). Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991,
que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras providências, julgue o item
seguinte.
Em regra, o período de carência para a concessão do benefício de auxílio-doença é de doze
contribuições mensais.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos novamente recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que, em regra, existe uma carência de 12 meses para receber o auxílio-doença.
Deixar de ter carência para este benefício é a exceção. Assim sendo, podemos concluir que a
assertiva está correta.
Gabarito: CERTO.
34. (CESPE - Inspetor de Controle Externo - TCE-RN – 2015). Julgue o item a seguir, relativo à
seguridade social e ao regime geral de previdência social.
A concessão de auxílio-doença independe de carência nos casos em que o segurado ficar
incapacitado para seu trabalho por mais de quinze dias consecutivos devido a alguma doença
profissional ou a um acidente de qualquer natureza.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão recorramos aos art. 26 da Lei 8.213/91, que aborda os benefícios que
são independentes de carência:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de
doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido
de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência
ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei;
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional.
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
(Destaques Nossos).
Especificamente sobre os 15 dias mencionados na questão, vamos recorrer ao Art. 59 da mesma lei
referida acima.
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de
15 (quinze) dias consecutivos.
(Destaques Nossos).
Dessa forma podemos concluir que a assertiva é verdadeira.
Gabarito: CERTO.
11.3.1. Carência
A concessão dos benefícios de aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição
e aposentadoria especial dependem do cumprimento da carência de 180 contribuições mensais.
No entanto, para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem
como para o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência das
aposentadorias por idade, por tempo de contribuição e aposentadoria especial obedecerão uma
regra de transição, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições
necessárias à obtenção do benefício, conforme segue:
Para o segurado especial, como já estudado, a contagem da carência não é efetuada com base no
número de contribuições mensais recolhidas, mas sim pela comprovação do exercício de atividade
rural pelo período equivalente ao número de meses correspondente à carência do benefício
requerido. Assim sendo, para ter direito a aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de
contribuição e aposentadoria especial, basta o segurado especial comprovar 180 meses de efetivo
exercício na respectiva atividade agropecuária ou pesqueira (exceto se sujeito à regra de transição,
em que o período de carência será menor).
CARÊNCIA PASSOU DE
60 PARA 180 CONTRIBUIÇÕES
(REGRA DE TRANSIÇÃO – ART. 142 DA LEI 8.213/91)
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 25 da Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições
mensais
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez
contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei.
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido
em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.
(Destaque Nosso).
Dessa maneira podemos ver que a alternativa correta é a “A”, ou seja, aposentadoria por idade,
aposentadoria por tempo de serviço (tempo de contribuição) e aposentadoria especial exigem, no
mínimo, 180 contribuições mensais.
Obs.: Devemos lembrar que atualmente a aposentadoria por tempo de serviço foi substituída por
aposentadoria por tempo de contribuição.
Gabarito: A.
36. (FCC - Auditor - TCE-CE – 2015). A Lei no 8.213/1991 institui benefícios aos segurados e
seus dependentes, bem como requisitos para sua concessão, dentre eles a carência
relacionada à quantidade mínima de contribuições, que nos casos de aposentadoria por
invalidez comum e aposentadoria por idade, para filiados após a edição da referida lei, são
correta e respectivamente de:
a) 12 e 120.
b) 10 e 60.
c) 12 e 180.
d) 60 e 120.
e) dispensada e 180.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 25 da Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
Podemos notar que existem 3 possibilidades de carência (10, 12 e 180 contribuições mensais), o que
já descarta algumas das alternativas. O examinador questiona sobre a carência por invalidez
“comum” e por idade, que são respectivamente 12 e 180 contribuições mensais.
Lembrando que em caso de acidente de qualquer natureza ou causa, bem como incapacidade
decorrente de doença profissional ou do trabalho e doenças graves previstas na legislação, esse
tempo de carência para aposentadoria por invalidez será dispensado, conforme podemos ver no
Art.26 da Lei 8.213/91:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente;
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de
doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido
de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência
ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
(...)
11.4.1. Carência
Assim sendo, se o parto de uma segurada facultativa ou contribuinte individual for antecipado em 3
meses, a carência será reduzida de 10 contribuições mensais para 7 contribuições mensais.
No entanto, se o parto de uma segurada especial for antecipado em 3 meses, a carência será
reduzida de 10 meses de atividade rural para 7 meses de atividade rural.
SALÁRIO MATERNIDADE
EMPREGADA
TRABALHADORA AVULSA “SEM CARÊNCIA”
EMPREGADA DOMÉSTICA
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
SEGURADA FACULTATIVA
10 CONTRIBUIÇÕES
37. (CESPE - Auditor de Controle Externo - TCE-PE – 2017). A respeito da carência e da condição
de segurados e dependentes no regime geral da previdência social (RGPS), julgue o item
subsequente.
A concessão do salário-maternidade à segurada empregada independe de carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos art. 26 da Lei 8.213/91, que nos fala quais
benefícios são independentes de carência:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
(...)
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
(Destaques Nossos).
38. (CESPE - Defensor Público Federal – 2015) (Questão Adaptada). Acerca da carência, dos
períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.
O salário-maternidade pago à segurada empregada, à segurada doméstica e à segurada avulsa
prescinde de carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos art. 26 da Lei 8.213/91, que nos fala quais
benefícios são independentes de carência:
(Destaques Nossos).
11.5. AUXÍLIO-RECLUSÃO
11.5.1. Carência
Essa é uma das principais alterações trazidas pela Medida Provisória 871 de 18/01/19. Antes disso,
não era exigido carência para a concessão de auxílio reclusão.
AUXÍLIO RECLUSÃO
CARÊNCIA 24 CONTRIBUIÇÕES
39. (CESPE – Analista de Controle Externo - TCE-PE – 2019). Com relação aos benefícios
previdenciários em espécie, julgue o item.
O auxílio reclusão beneficia os dependentes do segurado recolhido à prisão e independe de
carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder à questão, vamos recorrer à Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(...)
IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais.
(...)
Art.80. O auxílio-reclusão será devido nas condições da pensão por morte, respeitado o tempo mínimo de
carência estabelecido no inciso IV do caput do art. 25, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido
à prisão em regime fechado, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença,
pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.
(destaques nossos)
“SEM CARÊNCIA”
“SEM CARÊNCIA”
Como já estudado, também independem de carência os seguintes benefícios, nas condições abaixo
especificadas:
Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-
doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado
deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com os períodos integrais de
carência previstos para tais benefícios.
AUXÍLIO-DOENÇA;
SALÁRIO-MATERNIDADE;
AUXÍLIO-RECLUSÃO.
40. (FCC - Auditor Substituto de Conselheiro do TCM-RJ – 2015). O período de carência visa a
garantir o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema. Para os segurados que ingressaram no
sistema após a vigência da Lei nº 8.213/1991, em relação aos benefícios de aposentadoria
especial, aposentadoria por invalidez acidentária e salário-família, a carência, em número de
contribuições mensais, será respectivamente de
a) 180, nenhuma, nenhuma.
b) 180, 12, nenhuma.
c) 120, 12, 10.
d) 120, nenhuma, 10.
e) 180, 120, 12.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão recorramos ao art. 26 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de
doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido
de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência
ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei;
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
(Destaques Nossos).
Assim, podemos concluir que para a aposentadoria especial, a carência são 180 meses, já para a
aposentadoria por invalidez acidentária e salário-família, ambos são independentes de carência.
Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos ver nos artigos 24 e 26 da Lei 8.213/91, alguns benefícios precisam de um
determinado período de carência para poderem ser solicitados pelo segurado, já outros são
dispensados de carência.
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário
faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.
(...)
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;
(...)
Sendo assim, após a MP 871/2019, que incluiu carência de 24 contribuições mensais para o auxílio-
reclusão, podemos concluir que a assertiva está incorreta.
Gabarito: ERRADO.
42. (CESPE – Analista – SERPRO - 2013). Com base na legislação trabalhista e previdenciária
brasileira, julgue o item abaixo.
A concessão do auxílio-acidente previdenciário independe do cumprimento do período de
carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos ver no Art.26 da Lei 8.213/91, alguns benefícios são independentes de carência
para poderem ser solicitados pelo segurado, é o caso do auxílio-acidente:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente;
(...)
(Destaques Nossos).
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✓ Dependentes:
o 1ª Classe: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado,
de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
o 2ª Classe: os pais;
o 3ª Classe: o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos
termos do regulamento.
✓ Benefícios Previdenciários:
o 4 Aposentadorias:
▪ Aposentadoria por invalidez
▪ Aposentadoria por idade
▪ Aposentadoria por tempo de contribuição
▪ Aposentadoria especial
o 3 auxílios:
▪ Auxílio doença
▪ Auxílio acidente
▪ Auxílio reclusão (para dependentes)
o 2 salários:
▪ Salário família
▪ Salário maternidade
o 1 pensão:
▪ Pensão por morte
✓ Aposentadoria Especial:
o Trabalhar exposto a agentes físicos, químicos ou biológicos;
o Prejudicial à saúde;
o Prejudicial à integridade física;
o Durante 15, 25 ou 25 anos.
✓ Auxílio-Doença:
o Incapacidade temporária para o trabalho, por motivo de doença ou acidente;
o Carência:
▪ 12 contribuições
▪ Sem carência:
• Incapacidade decorrente de acidente de qualquer natureza ou
causa;
• Doença profissional ou do trabalho;
• Segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma
das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos
Ministérios
✓ Auxílio-Acidente:
o Após acorrer um acidente de qualquer natureza ou causa, quando há
consolidação das lesões com sequelas definitivas, com redução parcial da
capacidade laborativa;
o Sem carência
✓ Salário-Maternidade:
o Parto;
o Aborto não criminoso;
o Adoção;
o Guarda judicial para fins de adoção
o Carência:
▪ Sem carência: Empregada, Doméstica e Trabalhadora avulsa;
▪ 10 contribuições: Contribuinte Individual e segurada facultativa;
▪ 10 meses de efetivo exercício na atividade agropecuária ou pesqueira:
segurada especial
✓ Salário-Família:
o Ter filho de até 14 anos (ou inválido de qualquer idade);
o Segurado de baixa renda
o Sem carência
✓ Auxílio Reclusão:
o Segurado recolhido à prisão;
o Regime prisional fechado.
o Carência: 24 contribuições mensais
Muito bem! Agora que terminamos o estudo do conteúdo e respectiva revisão da nossa aula,
recomendo que você refaça, preferencialmente no dia seguinte, a lista de exercícios desta aula, que
apresentamos a seguir.
Vale ressaltar que, neste momento do estudo, a resolução dos exercícios não tem apenas finalidade
de mensurar o seu conhecimento, mas de consolidar tal conhecimento, proporcionando maior
fixação de conteúdo, identificação de pontos não retidos durante o estudo e aprofundamento
teórico por meio dos comentários na resolução das questões.
Outrossim, não deixe de marcar todas as questões que errar ou tiver dúvidas, para repetição
oportuna da resolução. Ademais, estude os comentários contidos na resolução de cada questão com
o mesmo zelo que teve com o estudo inicial de conteúdo, inclusive fazendo anotações e marcações.
Lembre-se que o ponto mais importante da sua preparação está na revisão de conteúdo e na
resolução de exercícios. Assim sendo, não deixe de dar atenção máxima a tais ferramentas.
5. (CESPE - Defensor Público do Distrito Federal – 2013). Acerca do RGPS, julgue o item a
seguir.
De acordo com o disposto na Lei n.º 8.213/1991, filho maior de vinte e um anos de idade não
portador de invalidez ou qualquer deficiência mantém a condição de dependente do segurado
do RGPS até completar vinte e quatro anos, desde que seja estudante universitário.
( ) Certo
( ) Errado
6. (Questão Inédita) Julgue o item a seguir: De acordo com o disposto na Lei n.º 8.213/1991, o
filho, ainda não emancipado, quando adquire a maioridade civil e não é portador de invalidez
ou qualquer deficiência, automaticamente perde a condição de dependente do segurado do
RGPS.
( ) Certo
( ) Errado
8. (CESPE - Defensor Público Federal – 2015). Em relação aos segurados do RGPS e seus
dependentes, julgue o item subsecutivo.
A lei de benefícios previdenciários prevê expressamente que o menor sob guarda do segurado
filiado ao RGPS é seu dependente, havendo discussão jurisprudencial a respeito do tema, dada
a existência de normas contrárias no ordenamento jurídico nacional.
( ) Certo
( ) Errado
10. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA). João, segurado
obrigatório no RGPS, é casado com Fabiana, pelo regime da separação total de bens, com quem
tem dois filhos, Marcos, de dezesseis anos de idade, e Felipe, de vinte e cinco anos de idade,
portador de deficiência mental grave desde criança.
Nessa situação hipotética, à luz da Lei n.º 8.213/1991, considera(m)-se dependente(s)
previdenciário(s) de João: Fabiana, Marcos e Felipe.
( ) Certo
( ) Errado
11. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2015) (QUESTÃO ADAPTADA). Com relação aos
beneficiários do RGPS, julgue o item a seguir:
Para efeitos previdenciários, presume-se que o filho e o enteado com menos de vinte e um
anos são economicamente dependentes do segurado.
( ) Certo
( ) Errado
12. (CESPE - Defensor Público do Distrito Federal – 2013). Acerca do RGPS, julgue o item a
seguir.
É presumida a dependência econômica do filho com mais de dezoito anos e menos de vinte e
um anos de idade em relação ao segurado da previdência social, não sendo necessária a
comprovação dessa dependência para que ele se torne beneficiário do RGPS na condição de
dependente do segurado.
( ) Certo
( ) Errado
14. (CESPE - Analista de Administração Pública - TC-DF - 2014). No que se refere ao regime
geral de previdência social, julgue o item a seguir.
É presumida, por força de lei, a dependência econômica dos pais do segurado para fins de
atribuição da qualidade de dependentes.
( ) Certo
( ) Errado
15. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que regulamentam
a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
Apesar de integrarem a segunda classe de dependentes, os pais poderão fazer jus ao
recebimento de pensão por morte, desde que comprovem a dependência econômica do
segurado a eles, ainda que existam dependentes que integrem a primeira classe.
( ) Certo
( ) Errado
17. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 10ª Região – 2013). O item a seguir apresenta uma
situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base nas disposições do direito
previdenciário.
José, com dezesseis anos de idade, não emancipado, vive às expensas de seu irmão mais velho,
João, que é segurado da previdência social. Nessa situação, José é considerado beneficiário do
regime geral da previdência social, na condição de dependente de João.
( ) Certo
( ) Errado
20. (FCC - Procurador Autárquico – MANAUSPREV – 2015). Após o falecimento de Isis, seus
familiares procuraram a Previdência Social a fim de requerer os benefícios como dependentes
do de cujus. Nessa situação, a dependência econômica não será presumida, devendo ser
comprovada para:
a) filho inválido com 30 anos.
b) companheiro que mantinha união estável com a segurada.
c) enteado menor de 21 anos.
d) filho não emancipado de 19 anos.
e) cônjuge.
21. (FCC - Auditor - TCE-CE – 2015). Afrodite é segurada do Regime Geral da Previdência Social.
Mantém união estável como entidade familiar com Thor e possui um filho Hermes de 27 anos.
Em sua residência também habitam o seu pai Ulisses de 64 anos e a sua irmã Medusa, não
emancipada, de 17 anos. Considerando as regras contidas no Plano de Benefícios da
Previdência Social, será considerado segurado de primeira classe e será presumida a
dependência econômica, respectivamente, de
a) Thor e Thor.
b) Thor e Ulisses.
c) Ulisses e Medusa.
d) Hermes e Medusa.
e) Hermes e Hermes.
23. (FCC - Auditor Substituto de Conselheiro do TCM-RJ – 2015). Em relação aos dependentes
dos segurados, nos termos previstos no Plano de Benefícios do Regime Geral da Previdência
Social,
a) os avós constam do rol dos dependentes que têm dependência econômica legalmente
presumida.
b) são benefícios previstos aos dependentes a pensão por morte, a reabilitação profissional e
o salário maternidade.
c) o menor tutelado e o enteado não se equiparam aos filhos para efeitos previdenciários.
d) a existência de dependentes de quaisquer das classes exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
e) os irmãos menores de 21 anos, ainda que emancipados, são dependentes de segunda classe.
24. (FCC - Assessor Jurídico - TCE-PI – 2014). A lei que dispõe sobre o regime geral da
previdência social prevê como prestações expressas em benefícios e serviços, devidas apenas
aos dependentes dos segurados,
a) aposentadoria especial e serviço social.
b) salário-família e auxílio-reclusão.
c) reabilitação profissional e salário-maternidade.
d) pensão por morte e auxílio-reclusão.
e) pecúlio e abono de permanência em serviço.
25. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que regulamentam
a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
O companheiro e a companheira, desde que comprovem a existência de união estável,
integram o rol de dependentes da primeira classe, o que lhes permite receber pensão por
morte ou auxílio-reclusão, conforme o caso.
( ) Certo
( ) Errado
27. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 17ª Região – 2013). Julgue o item seguinte, relativo aos
benefícios do regime geral de previdência social.
Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência social, estivesse
enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver havido
posterior progressão ou agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o
direito de obter a aposentadoria por invalidez.
( ) Certo
( ) Errado
28. (FCC - Analista Judiciário - TRT 2ª Região - Área Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador
Federal/2014). A aposentadoria por idade de um trabalhador urbano (exceto pessoa com
deficiência), no regime geral de previdência social, será devida, desde que preenchida a
carência aos
a) 53 anos de idade, para homens, e aos 48 anos, para mulheres.
b) 70 anos de idade, para homens, e aos 65 anos, para mulheres.
c) 65 anos de idade, para homens, e aos 60 anos, para mulheres.
d) 60 anos de idade, indistintamente para homens ou mulheres.
e) 65 anos de idade, indistintamente para homens ou mulheres.
29. (CESPE - Advogado da União – 2015). Acerca do RGPS, julgue o item subsequente.
Desde que tenha sido intercalado com o exercício de atividade laborativa, o período em que o
segurado se beneficiar de auxílio-doença deverá ser considerado para fins de cômputo de
carência e para o cálculo do tempo de contribuição na concessão de aposentadoria por
invalidez, conforme entendimento do STF.
( ) Certo
( ) Errado
30. (FCC - Analista Judiciário - TRF 3ª Região – 2014). De acordo com a Lei nº 8.213/91, em
regra, a concessão do benefício do auxílio-doença:
a) não possui período de carência pré-estabelecido.
b) está sujeita a carência de doze contribuições mensais.
c) está sujeita a carência de seis contribuições mensais.
d) está sujeita a carência de quinze contribuições mensais.
e) só estará sujeita ao período de carência se a concessão inicial for de, no mínimo, trinta dias.
31. (CESPE - Defensor Público Federal- 2017). O item seguinte, acerca de benefícios
previdenciários, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Raul nunca havia contribuído para o RGPS. No entanto, após uma semana do início de atividade
laboral em determinado emprego, um acidente de trabalho o tornou incapaz e insuscetível de
reabilitação.
Nessa situação, Raul não faz jus ao benefício da aposentadoria por invalidez porque não
cumpriu o tempo de carência exigido.
( ) Certo
( ) Errado
32. (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE-PE – 2017). No item a seguir, é apresentada
uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada a respeito de benefício
previdenciário e contribuição para o RGPS e regime próprio de previdência social.
Flávio, que nunca havia contribuído para o RGPS, foi contratado como empregado de uma
empresa privada. No quinto dia de trabalho, ao conduzir sua bicicleta rumo ao seu emprego,
Flávio foi atropelado por um veículo, o que o deixou absolutamente incapacitado. Nessa
situação, Flávio não terá direito à aposentadoria por invalidez concedida pelo RGPS, por não
ter cumprido o tempo mínimo de carência.
( ) Certo
( ) Errado
33. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016). Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991,
que trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras providências, julgue o item
seguinte.
Em regra, o período de carência para a concessão do benefício de auxílio-doença é de doze
contribuições mensais.
( ) Certo
( ) Errado
34. (CESPE - Inspetor de Controle Externo - TCE-RN – 2015). Julgue o item a seguir, relativo à
seguridade social e ao regime geral de previdência social.
A concessão de auxílio-doença independe de carência nos casos em que o segurado ficar
incapacitado para seu trabalho por mais de quinze dias consecutivos devido a alguma doença
profissional ou a um acidente de qualquer natureza.
( ) Certo
( ) Errado
36. (FCC - Auditor - TCE-CE – 2015). A Lei no 8.213/1991 institui benefícios aos segurados e
seus dependentes, bem como requisitos para sua concessão, dentre eles a carência
relacionada à quantidade mínima de contribuições, que nos casos de aposentadoria por
invalidez comum e aposentadoria por idade, para filiados após a edição da referida lei, são
correta e respectivamente de:
a) 12 e 120.
b) 10 e 60.
c) 12 e 180.
d) 60 e 120.
e) dispensada e 180.
37. (CESPE - Auditor de Controle Externo - TCE-PE – 2017). A respeito da carência e da condição
de segurados e dependentes no regime geral da previdência social (RGPS), julgue o item
subsequente.
A concessão do salário-maternidade à segurada empregada independe de carência.
( ) Certo
( ) Errado
38. (CESPE - Defensor Público Federal – 2015) (Questão Adaptada). Acerca da carência, dos
períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.
O salário-maternidade pago à segurada empregada, à segurada doméstica e à segurada avulsa
prescinde de carência.
( ) Certo
( ) Errado
39. (CESPE – Analista de Controle Externo TCE – PE – 2017). Com relação aos benefícios
previdenciários em espécie, julgue o item.
O auxílio-reclusão beneficia os dependentes do segurado recolhido à prisão e independe de
carência.
( ) Certo
( ) Errado
40. (FCC - Auditor Substituto de Conselheiro do TCM-RJ – 2015). O período de carência visa a
garantir o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema. Para os segurados que ingressaram no
sistema após a vigência da Lei nº 8.213/1991, em relação aos benefícios de aposentadoria
42. (CESPE – Analista – SERPRO - 2013). Com base na legislação trabalhista e previdenciária
brasileira, julgue o item abaixo.
A concessão do auxílio-acidente previdenciário independe do cumprimento do período de
carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três, e companheiros, desde que comprovem união
estável, são considerados como dependentes Classe I, portanto automaticamente considerados
como financeiramente dependentes do segurado, não existindo um prazo legal para configurar uma
união considerada estável, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
(Destaques Nossos).
Vamos conferir o Art. 226 da Constituição federal:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
[...]
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como
entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
(Destaques Nossos).
Gabarito: ERRADO.
COMENTÁRIOS:
Assertiva incorreta. As Classes de dependentes, conforme estudamos, são definidas em três e
companheiros, desde que comprovem união estável, são considerados como dependentes Classe I,
sendo automaticamente considerados como financeiramente dependentes do segurado, e não
existindo um prazo legal para configurar uma união considerada estável e, menos ainda a
necessidade da existência de filhos em comum, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
(Destaques Nossos).
Gabarito: ERRADO.
3. (CESPE - Auditor Fiscal de Controle Externo - TCE-SC – 2016). A seguridade social compreende
um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Acerca da seguridade
social, julgue o item subsequente.
O STF reconhece a união homoafetiva como entidade familiar e, consequentemente, assegura
ao(à) companheiro(a) da pessoa segurada a qualidade de dependente para fins previdenciários.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Sabemos que os dependentes são divididos em 3 classes, segundo o Art. 16 da Lei 8.213/91, senão
vejamos:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
Na análise literal do dispositivo, podemos notar que nada se aborda sobre os relacionamentos
homoafetivos, por isso o STF publicou uma nota onde muda isso, conforme segue:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. UNIÃO HOMOAFETIVA. LEGITIMIDADE
CONSTITUCIONAL DO RECONHECIMENTO E QUALIFICAÇÃO DA UNIÃO CIVIL ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO
COMO ENTIDADE FAMILIAR. DIREITO À PERCEPÇÃO DO BENEFÍCIO DA PENSÃO POR MORTE.
RECONHECIMENTO. APLICAÇÃO DAS REGRAS E CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS VÁLIDAS PARA A UNIÃO ESTÁVEL
HETEROAFETIVA. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DO PLENÁRIO DESTA
CORTE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL.
1. O preceito constante do art. 1.723 do Código Civil — “é reconhecida como entidade familiar a união estável
entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o
objetivo de constituição de família” – não obsta que a união de pessoas do mesmo sexo possa ser reconhecida
como entidade familiar apta a merecer proteção estatal. O Pleno do Supremo Tribunal Federal, proferiu esse
entendimento no julgamento da ADI 4.277 e da ADPF 132, ambas da Relatoria do Ministro Ayres Britto, Sessão
de 5.5.11, utilizando a técnica da interpretação conforme a Constituição do referido preceito do Código Civil,
para excluir qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre
pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, entendida esta como sinônimo perfeito de família.
Reconhecimento este, que deve ser feito segundo as mesmas regras e com idênticas consequências da união
estável heteroafetiva.
2. Em recente pronunciamento, a Segunda Turma desta Corte, ao julgar caso análogo ao presente, o RE n.
477.554-AgR, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe de 26.08.11, em que se discutia o direito do companheiro,
na união estável homoafetiva, à percepção do benefício da pensão por morte de seu parceiro, enfatizou que
“ninguém, absolutamente ninguém, pode ser privado de direitos nem sofrer quaisquer restrições de ordem
jurídica por motivo de sua orientação sexual. Os homossexuais, por tal razão, têm direito de receber a igual
proteção tanto das leis quanto do sistema político-jurídico instituído pela Constituição da República, mostrando-
se arbitrário e inaceitável qualquer estatuto que puna, que exclua, que discrimine, que fomente a intolerância,
que estimule o desrespeito e que desiguale as pessoas em razão de sua orientação sexual. (…) A família
resultante da união homoafetiva não pode sofrer discriminação, cabendo-lhe os mesmos direitos, prerrogativas,
benefícios e obrigações que se mostrem acessíveis a parceiros de sexo distinto que integrem uniões
heteroafetivas.” (Precedentes: RE n. 552.802, Relator o Ministro Dias Toffoli, DJe de 24.10.11; RE n. 643.229,
Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 08.09.11; RE n. 607.182, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de
15.08.11; RE n. 590.989, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 24.06.11; RE n. 437.100, Relator o Ministro
Gilmar Mendes, DJe de 26.05.11, entre outros).
3. (...)
4. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: “EMENTA: ADMINISTRATIVO. CONSTITUCIONAL.
PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA. BENEFÍCIO DE PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. PRELIMINAR DE
IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. REJEITADA DIANTE DO INFORMATIVO Nº 0366, DO STJ. MÉRITO.
RELAÇÃO HOMOAFETIVA. RECONHECIMENTO COMO BENEFÍCIO DE PENSÃO POS MORTEM. POSSIBILIDADE.
REEXAME NECESSÁRIO IMPROVIDO, APELO VOLUNTÁRIO PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME.
1 - Ineficácia da prejudicial de impossibilidade jurídica do pedido, união homoafetiva é reconhecida pelos
Tribunais Pátrios, apesar de inexistir ordenamento legal. Possibilidade de ser concedido o benefício
previdenciário nos casos de relação homoafetiva. Informativo de nº 0366, da Quarta Turma do Superior Tribunal
de Justiça reconhece a Possibilidade Jurídica do Pedido
2 - Faz jus apelada a percepção do benefício de pensão por morte o autor logrou êxito em comprovar,
efetivamente, sua vida em comum com o falecido segurado, como se more uxório, mantendo residência
conjunta, partilhando despesas, além da aquisição de bens, tais como um imóvel que foi adquirido por ambos,
e deixado ao autor.
3 - Pleito do apelado em conformidade com o Princípio Constitucional da Igualdade, da dignidade da pessoa
humana e da promoção do bem de todos, sem preconceitos ou quaisquer outras formas de discriminação,
previsto no inciso I, do Art. 5º da Carta Magna, posto que a união homoafetiva merece ser tratada como uniões
heterossexuais. 4 - Incontestável direito do apelado à percepção de pensão por morte nos termos assegurados
pela Constituição da República de 1988 e a própria IN/INSS nº 025/2000, vez que presentes os requisitos
necessários ao gozo desse direito. 5 - Reexame necessário improvido, prejudicado o apelo voluntário para
manter incólume a decisão recorrida. 6 – Decisão unânime.” 5. Agravo regimental a que se nega provimento.
(STF – RE 607562 AgR/PE – Relator Ministro LUIZ FUX – Primeira Turma – Julgamento em 18.09.2012 –
Publicação em 03.10.2012)
(Destaques Nossos).
Portanto podemos concluir que a assertiva está correta, pois o STF reconhece a união homoafetiva
como entidade familiar e, consequentemente, assegura ao companheiro(a) da pessoa segurada a
qualidade de dependente para fins previdenciários.
Estudar a Jurisprudência é essencial para diferenciar o candidato bem preparado. Sobretudo em
casos de assuntos que possuem uma razoável projeção na mídia. Estes assuntos, o candidato tem
que saber.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Filhos, com exceção dos inválidos ou deficientes, são dependentes Classe I e possuem direito a
pensão até os 21 anos, não sendo o exercício de tal direito prorrogável pelo fato de estarem
matriculados em universidade.
Conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
(Destaques Nossos).
Gabarito: ERRADO.
5. (CESPE - Defensor Público do Distrito Federal – 2013). Acerca do RGPS, julgue o item a seguir.
De acordo com o disposto na Lei n.º 8.213/1991, filho maior de vinte e um anos de idade não
portador de invalidez ou qualquer deficiência mantém a condição de dependente do segurado do
RGPS até completar vinte e quatro anos, desde que seja estudante universitário.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Filhos fazem parte de dependentes da Classe I, como podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91, mas
como sabemos, há algumas condições para isto. Vejamos o referido artigo:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
(Destaques Nossos).
Podemos ver que nada se fala sobre o filho ser estudante universitário ou não. A lei apenas diz que
filhos menores de 21 anos são considerados como dependentes, com exceção aos filhos inválidos
ou portadores de deficiências intelectuais ou mentais, portanto assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
6. (Inédita) Julgue o item a seguir: De acordo com o disposto na Lei n.º 8.213/1991, o filho, ainda
não emancipado, quando adquire a maioridade civil e não é portador de invalidez ou qualquer
deficiência, automaticamente perde a condição de dependente do segurado do RGPS.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Filhos fazem parte de dependentes da Classe I e perdem tal condição quando chegam a determinada
idade. Mas será que esta idade coincide com a maioridade civil? Vejamos o art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
(Destaques Nossos).
Podemos ver, neste caso, que a idade considerada pela legislação previdenciária para a perda da
condição de dependente é de 21 anos. Isto é diferente da perda da menoridade que, segundo o
artigo 5º do Código Civil, cessa aos 18 anos.
Calma... Você não precisa saber todo o Código Civil para realizar uma prova de direito previdenciário.
Mas, neste tipo de contexto, uma informação que pode ser considerada senso comum (a maioridade
no Brasil inicia-se após os 18 anos completos), pode cair na sua prova. Mas não confunda maioridade
civil (18 anos) com idade padrão para cessar a dependência do filho no RGPS (21 anos).
Gabarito: ERRADO.
7. (CESPE - Auditor de Controle Externo - TCE-PE - Auditoria de Contas Públicas – 2017). Acerca
da filiação, acumulação de benefício e regimes próprios de previdência social, julgue o item a
seguir.
O adolescente que estiver sob dependência econômica da madrasta, segurada do RGPS, poderá
ser inscrito no INSS como dependente desta.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três, e vimos que apenas os dependentes de 1ª Classe
são considerados como financeiramente dependentes do segurado. O enteado do segurado é
equiparado aos filhos, mas precisa comprovar dependência econômica para ser considerado
dependente e receber os benefícios, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (...)
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde
que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
(Destaques Nossos).
Gabarito: CERTO.
8. (CESPE - Defensor Público Federal – 2015). Em relação aos segurados do RGPS e seus
dependentes, julgue o item subsecutivo.
A lei de benefícios previdenciários prevê expressamente que o menor sob guarda do segurado
filiado ao RGPS é seu dependente, havendo discussão jurisprudencial a respeito do tema, dada a
existência de normas contrárias no ordenamento jurídico nacional.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Grande polêmica está na exclusão dos “menores sob guarda” do rol de dependentes equiparados a
filhos, conforme podemos verificar no art. 16, § 2º,da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei nº
9.528/97. Após a exclusão dos menores sob guarda, restaram como equiparados a filhos apenas o
enteado e o menor tutelado.
No entanto, o Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.090/90), em seu art. 33, §1º, determina que:
§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e
efeitos de direito, inclusive previdenciários.
Como podemos perceber, existe um conflito entre a norma mais específica (Lei 8.213/91) e a norma
mais genérica (Estatuto da Criança e do Adolescente) acerca da equiparação a filho do “menor sob
guarda”, para efeitos previdenciários
A assertiva está incorreta, pois diferentemente do afirmado, a lei de benefícios previdenciários NÃO
prevê expressamente que o menor sob guarda do segurado filiado ao RGPS é seu dependente (não
confundir menor sob guarda com menor sob tutela), havendo discussão jurisprudencial a respeito
do tema, dada a existência de normas contrárias no ordenamento jurídico nacional, como é o caso
do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Gabarito: ERRADO.
9. (CESPE - Auditor de Contas Públicas - TCE-PB – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA). Julgue a assertiva
a seguir.
A prestação de benefícios e serviços da previdência social será garantida ao cônjuge supérstite,
desde que este comprove a dependência econômica do cônjuge segurado que tiver falecido.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Cônjuge, como você sabe, são pertencentes à Classe I. Não se assuste com as palavras que você não
conheça, caso isto ocorra na prova. No caso, cônjuge supérstite significa cônjuge sobrevivente
(viúvo), pertence à Classe I. Sabemos que dependentes Classe I, são considerados como
financeiramente dependentes, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
(Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois o cônjuge não deverá comprovar
dependência econômica, uma vez que ela é presumida.
Gabarito: ERRADO.
10. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA). João, segurado
obrigatório no RGPS, é casado com Fabiana, pelo regime da separação total de bens, com quem
tem dois filhos, Marcos, de dezesseis anos de idade, e Felipe, de vinte e cinco anos de idade,
portador de deficiência mental grave desde criança.
Nessa situação hipotética, à luz da Lei n.º 8.213/1991, considera(m)-se dependente(s)
previdenciário(s) de João: Fabiana, Marcos e Felipe.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Cônjuges, filhos menores de 21 anos não emancipados ou filhos inválidos ou que tenham deficiência
intelectual ou mental (independentemente da idade), são considerados como dependentes de 1ª
Classe. Automaticamente, tais dependentes têm sua dependência econômica presumida, conforme
podemos conferir no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
(Destaques Nossos).
O fato de João ser casado com Fabiana pelo regime da separação total de bens em nada altera a
condição de dependente preferencial de Fabiana. Sendo assim podemos concluir que a assertiva é
verdadeira.
Gabarito: CERTO.
11. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2015) (QUESTÃO ADAPTADA). Com relação aos
beneficiários do RGPS, julgue o item a seguir:
Para efeitos previdenciários, presume-se que o filho e o enteado com menos de vinte e um anos
são economicamente dependentes do segurado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
O enteado do segurado, é equiparado aos filhos, mas precisa comprovar dependência econômica
para receber os benefícios, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde
que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
(Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois o enteado, apesar de ser dependente de
1ª Classe, deverá comprovar a dependência econômica.
Gabarito: ERRADO.
12. (CESPE - Defensor Público do Distrito Federal – 2013). Acerca do RGPS, julgue o item a seguir.
É presumida a dependência econômica do filho com mais de dezoito anos e menos de vinte e um
anos de idade em relação ao segurado da previdência social, não sendo necessária a comprovação
dessa dependência para que ele se torne beneficiário do RGPS na condição de dependente do
segurado.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Estudamos que os filhos são pertencentes à Classe I, no rol de dependentes (que possui 3 classes).
Dependentes Classe I são considerados como financeiramente dependente, como podemos ver no
art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
(Destaques Nossos).
==136f15==
Note que a menção à idade é de 21 anos e não 18. Não confunda a maioridade civil com a perda da
condição de dependente.
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta, pois é presumida a dependência
econômica do filho com mais de dezoito anos e menos de vinte e um anos de idade em relação ao
segurado da previdência social. O fato de ser presumida também a dependência econômica para os
filhos menores de 18 anos, não modifica a verdade contida na afirmação.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
As Classes de dependentes são definidas em três e apenas os dependentes Classe I são considerados,
de forma presumida, como economicamente dependentes do segurado. Os genitores do segurado
(pai e mãe) são considerados como dependentes de Classe II, precisando comprovar dependência
econômica para receber pensão, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais;
(...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
(Destaques Nossos).
Gabarito: ERRADO.
14. (CESPE - Analista de Administração Pública - TC-DF - 2014). No que se refere ao regime geral
de previdência social, julgue o item a seguir.
É presumida, por força de lei, a dependência econômica dos pais do segurado para fins de
atribuição da qualidade de dependentes.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Não é bem assim. Os pais do segurado são considerados como dependentes Classe II, precisando
comprovar dependência financeira para receber pensão, conforme podemos ver no art. 16 da Lei
8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais;
(...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
(Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que a assertiva é falsa, pois a dependência econômica dos pais do
segurado para fins de atribuição da qualidade de dependentes deverá ser comprovada.
Gabarito: ERRADO.
15. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que regulamentam
a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
Apesar de integrarem a segunda classe de dependentes, os pais poderão fazer jus ao recebimento
de pensão por morte, desde que comprovem a dependência econômica do segurado a eles, ainda
que existam dependentes que integrem a primeira classe.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Conforme estudamos, as Classes de dependentes são definidas em três e apenas os dependentes
Classe I são, em regra, automaticamente considerados como economicamente dependentes do
segurado. Os pais do segurado são considerados como dependentes de Classe II, precisando
comprovar dependência financeira para receber pensão, porém só poderão receber essa pensão
caso não exista nenhum beneficiário Classe I, conforme podemos ver no art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais;
(...)
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes. (...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
(Destaques Nossos).
Além do erro apontado acima, outro erro está inserido na questão. Quando a assertiva afirma que
os pais poderão fazer jus ao recebimento de pensão por morte, desde que comprovem a
dependência econômica do segurado a eles, temos uma inversão técnica, pois não se deve
comprovar a dependência econômica do segurado aos pais, mas sim dos pais em relação aos
segurados.
Portanto, podemos concluir que a assertiva está duplamente incorreta.
Gabarito: ERRADO.
16. (CESPE - Auditor Governamental - CGE PI –2015). A respeito do regime geral de previdência
social, julgue o item a seguir.
A dependência econômica do irmão menor de vinte e um anos de idade na condição de
dependente do segurado é presumida para fins de obtenção de benefício previdenciário.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder a esta questão, recorramos ao art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
(Destaques Nossos).
Portanto assertiva incorreta, pois a dependência dos irmão, que são dependentes da Classe III, não
é presumida, devendo ser comprovada.
Gabarito: ERRADO.
17. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 10ª Região – 2013). O item a seguir apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base nas disposições do direito
previdenciário.
José, com dezesseis anos de idade, não emancipado, vive às expensas de seu irmão mais velho,
João, que é segurado da previdência social. Nessa situação, José é considerado beneficiário do
regime geral da previdência social, na condição de dependente de João.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Como estudamos, temos três classes de dependentes. Irmãos pertencem a Classe III, portanto,
conforme podemos ver na legislação, transcrita abaixo, precisam comprovar a dependência
econômica. Vejamos o art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(Destaques Nossos).
Nesse caso em específico, o irmão (José) tem 16 anos de idade, não é emancipado e é
economicamente dependente de seu irmão mais velho (João, que é segurado RGPS). Portanto, José
é considerado como beneficiário dependente de João, se não houver dependentes de classes
anteriores.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 16 da Lei 8.213/91, conforme segue:
“Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
II - os pais;
III - o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento.
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
§ 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.”
Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
a) os ascendentes até o terceiro grau, desde que comprovada a dependência econômica.
Ascendentes até o terceiro grau não são dependentes, mesmo que comprovada dependência
econômica. Apenas os pais, desde que comprovem dependência econômica (ERRADA).
RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 16 da Lei 8.213/91.
Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
a) os seus pais.
Os pais poderão ser dependentes, desde que comprovada dependência econômica.
Gabarito: E
20. (FCC - Procurador Autárquico – MANAUSPREV – 2015). Após o falecimento de Isis, seus
familiares procuraram a Previdência Social a fim de requerer os benefícios como dependentes do
de cujus. Nessa situação, a dependência econômica não será presumida, devendo ser
comprovada para:
e) cônjuge.
COMENTÁRIOS:
Os dependentes estão divididos em três classes, conforme podemos verificar no Art. 16 da Lei
8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte
e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
Incorreta, pois filho inválido, independentemente da idade, não precisa comprovar dependência
econômica.
Incorreta, pois companheiro não precisa comprovar dependência econômica e sim a união estável.
Essa é a alternativa correta, pois enteado, apesar de ser equiparado ao filho, precisa comprovar a
dependência econômica, conforme vimos na legislação acima.
Incorreta, pois na realidade o filho até 21 anos, desde que não emancipado, é dependente de 1ª
Classe e não precisa comprovar dependência econômica.
e) cônjuge.
Gabarito: C.
21. (FCC - Auditor - TCE-CE – 2015). Afrodite é segurada do Regime Geral da Previdência Social.
Mantém união estável como entidade familiar com Thor e possui um filho Hermes de 27 anos.
Em sua residência também habitam o seu pai Ulisses de 64 anos e a sua irmã Medusa, não
emancipada, de 17 anos. Considerando as regras contidas no Plano de Benefícios da Previdência
Social, será considerado segurado de primeira classe e será presumida a dependência econômica,
respectivamente, de
a) Thor e Thor.
b) Thor e Ulisses.
c) Ulisses e Medusa.
d) Hermes e Medusa.
e) Hermes e Hermes.
COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91, os dependentes de primeira classe, nos termos da
lei, são aqueles mais próximos do segurado, senão vejamos:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
Sendo assim, só temos como possibilidade a “alternativa A”, pois Thor é o cônjuge, dependente de
primeira classe e sua dependência econômica é presumida. Ulisses é o pai, portanto dependente de
classe II; Medusa é a irmã, portanto dependente de classe III. Ademais, Ulisses e Medusa dependem
de comprovação da dependência econômica.
Gabarito: A.
22. (FCC - Procurador do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro – 2015). Dependente
é toda pessoa física filiada ao Regime Geral da Previdência Social em razão do seu vínculo com o
segurado principal. Quanto aos dependentes, não é necessária a comprovação dessa condição,
em razão de presunção legal de dependência econômica:
COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91, os dependentes de primeira classe são aqueles
que, em regra, se presume a dependência financeira, conforme segue:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
Incorreto, pois apenas os filhos menores de 21 anos ou inválidos ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave fariam parte deste rol. Enteados e tutelados, apesar de ser
dependente de 1ª Classe, deverão comprovar sua dependência econômica.
Incorreta, pois os pais fazem parte da Classe II e a dependência econômica deve ser comprovada.
Correto, pois esses fazem parte da Classe I e sua dependência econômica é presumida, não
precisando, portanto, ser comprovada.
Gabarito: E.
23. (FCC - Auditor Substituto de Conselheiro do TCM-RJ – 2015). Em relação aos dependentes
dos segurados, nos termos previstos no Plano de Benefícios do Regime Geral da Previdência
Social,
a) os avós constam do rol dos dependentes que têm dependência econômica legalmente
presumida.
b) são benefícios previstos aos dependentes a pensão por morte, a reabilitação profissional e o
salário maternidade.
c) o menor tutelado e o enteado não se equiparam aos filhos para efeitos previdenciários.
COMENTÁRIOS:
Segundo podemos ver no Art. 16 da Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
b) são benefícios previstos aos dependentes a pensão por morte, a reabilitação profissional e o
salário maternidade.
Incorreta, conforme podemos verificar no Art. 18 Lei 8.213/91. Tal assunto ainda será estudado em
detalhes nesta aula.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão
de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
III - quanto ao segurado e dependente:
b) serviço social;
c) reabilitação profissional.
Assim sendo, podemos verificar que a pensão por morte e a reabilitação profissional são prestações
devidas aos dependentes. No entanto, o salário-maternidade é devido apenas aos segurados do
RGPS.
c) o menor tutelado e o enteado não se equiparam aos filhos para efeitos previdenciários.
Incorreto, pois menor tutelado e enteado equiparam-se ao filho e também serão dependentes de
1ª Classe, caso seja comprovada dependência financeira.
d) a existência de dependentes de quaisquer das classes exclui do direito às prestações os das classes
seguintes.
Correto, é exatamente isso que está previsto na lei, conforme podemos verificar no art. 6º da Lei
8.213/91:
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das
classes seguintes.
e) os irmãos menores de 21 anos, ainda que emancipados, são dependentes de segunda classe.
Incorreta, pois irmão são dependentes de terceira Classe.
Gabarito: D.
24. (FCC - Assessor Jurídico - TCE-PI – 2014). A lei que dispõe sobre o regime geral da previdência
social prevê como prestações expressas em benefícios e serviços, devidas apenas aos
dependentes dos segurados,
b) salário-família e auxílio-reclusão.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 18, II e III da Lei 8.213/91.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão
de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: (...)
II - quanto ao dependente:
b) auxílio-reclusão;
b) serviço social;
c) reabilitação profissional
(Destaques Nossos).
b) salário-família e auxílio-reclusão.
Essa é a alternativa correta, pois ambas são devidas apenas aos dependentes.
Incorreta. Ambos os benefícios foram revogados. O pecúlio está com a revogação especificada na
legislação transcrita acima. O abono de permanência em serviço era exclusivo do segurado, mas foi
excluído do rol de benefícios do RGPS.
Gabarito: D.
25. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). No que se refere às normas que regulamentam
a condição de dependente no RGPS, julgue o item subsequente.
O companheiro e a companheira, desde que comprovem a existência de união estável, integram
o rol de dependentes da primeira classe, o que lhes permite receber pensão por morte ou auxílio-
reclusão, conforme o caso.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
As classes de dependentes são definidas em três, e apenas os dependentes da Classe I são
considerados como financeiramente dependentes. Companheiros precisam comprovar união
estável para serem considerados como dependentes, conforme podemos ver no art. 16 da Lei
8.213/91. Sobre quais benefícios esses dependentes terão direito, poderemos consultar o art. 18 da
Lei 8.213/91:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
(...)
§3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser
comprovada.
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão
de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: [...]
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
(Destaques nossos)
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 18 da Lei 8.213/91.
Tomando por base o texto legal citado, vamos à análise de cada alternativa:
RESPOSTA: D
27. (CESPE - Analista Judiciário - TRT 17ª Região – 2013). Julgue o item seguinte, relativo aos
benefícios do regime geral de previdência social.
Considere que um indivíduo, antes de aderir ao regime geral de previdência social, estivesse
enfermo de uma moléstia incapacitante para o trabalho. Nessa situação, se não tiver havido
posterior progressão ou agravamento da enfermidade, tal doença não dará a esse indivíduo o
direito de obter a aposentadoria por invalidez.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Essa é uma questão que demanda um pouquinho mais de tempo na hora da prova para analisarmos
a situação-problema. Para respondê-la vamos consultar o Art. 42 da Lei 8.213/91 que diz quais são
as normas vigentes para a aposentadoria por invalidez:
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao
segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer
nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade
mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se
acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social
não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de
progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
(Destaques Nossos).
Sendo assim, uma vez que não houve agravamento ou progressão da doença, podemos concluir que
a assertiva está correta (não adianta fazer o seguro depois).
Gabarito: CERTO.
28. (FCC - Analista Judiciário - TRT 2ª Região - Área Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador
Federal/2014). A aposentadoria por idade de um trabalhador urbano (exceto pessoa com
deficiência), no regime geral de previdência social, será devida, desde que preenchida a carência
aos
COMENTÁRIOS:
A resolução da presente questão tem por base o art. 48 da Lei 8.213/91, conforme segue:
“Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei,
completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.”
Tomando por base o texto legal citado, podemos afirmar que a única alternativa que atende ao
enunciado é a ALTERNATIVA C.
Tais limites de idade serão reduzidos para 60 anos, se homem, e 55 anos, se mulher, no caso de
trabalhadores rurais, desde que comprovem o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de
forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo
igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido.
GABARITO: C
29. (CESPE - Advogado da União – 2015). Acerca do RGPS, julgue o item subsequente.
Desde que tenha sido intercalado com o exercício de atividade laborativa, o período em que o
segurado se beneficiar de auxílio-doença deverá ser considerado para fins de cômputo de
carência e para o cálculo do tempo de contribuição na concessão de aposentadoria por invalidez,
conforme entendimento do STF.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Esta já uma questão mais elaborada e que exige o conhecimento do candidato sobre a Jurisprudência
(não se esqueça, candidato que, depois de estudar as leis, estuda também a jurisprudência é
candidato diferenciado). Bom, conforme solicitado pelo examinador, vejamos o que o STF tem a nos
dizer sobre o assunto:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. CÔMPUTO DO TEMPO DE GOZO DE AUXÍLIO-DOENÇA PARA FINS DE CARÊNCIA. POSSIBILIDADE.
PRECEDENTES. 1. O Supremo Tribunal Federal decidiu nos autos do RE nº 583.834/PR-RG, com repercussão geral
reconhecida, que devem ser computados, para fins de concessão de aposentadoria por invalidez, os períodos
em que o segurado tenha usufruído do benefício de auxílio-doença, desde que intercalados com atividade
laborativa. 2. A Suprema Corte vem-se pronunciando no sentido de que o referido entendimento se aplica,
inclusive, para fins de cômputo da carência, e não apenas para cálculo do tempo de contribuição. Precedentes:
ARE 802.877/RS, Min. Teori Zavascki, DJe de 1/4/14; ARE 771.133/RS, Min. Luiz Fux, DJe de 21/2/2014; ARE
824.328/SC, Min. Gilmar Mendes, DJe de 8/8/14; e ARE 822.483/RS, Min. Cármem Lúcia, DJe de 8/8/14. 3.
Agravo regimental não provido.
(STF – ARE 746835 AgR/RS – Relator Ministro DIAS TOFFOLI – Primeira Turma – Julgamento em 19.08.2014 –
Publicação em 07.10.2014)
A assertiva nos traz exatamente o que é dito pelo STF, portanto assertiva correta.
Gabarito: CERTO.
30. (FCC - Analista Judiciário - TRF 3ª Região – 2014). De acordo com a Lei nº 8.213/91, em regra,
a concessão do benefício do auxílio-doença:
a) não possui período de carência pré-estabelecido.
b) está sujeita a carência de doze contribuições mensais.
c) está sujeita a carência de seis contribuições mensais.
d) está sujeita a carência de quinze contribuições mensais.
e) só estará sujeita ao período de carência se a concessão inicial for de, no mínimo, trinta dias.
COMENTÁRIOS:
Existem dois tipos de auxílio-doença: o auxilio doença acidentário e o auxílio-doença comum. No
caso de acidente de qualquer natureza ou causa, o segurado pode receber o auxílio-doença
acidentário independentemente de qualquer carência. Na questão, o examinador refere-se ao
auxilio doença comum (note que ele usou a expressão “em regra”), o qual tem o período de carência
de 12 meses.
Portanto podemos concluir que a assertiva verdadeira é a B, as outras estão erradas, inclusive para
os dois gêneros de auxílio-doença apresentados. Vejamos a legislação pertinente ao assunto:
Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições
mensais;
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez
contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei.
Gabarito: B.
31. (CESPE - Defensor Público Federal- 2017). O item seguinte, acerca de benefícios
previdenciários, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Raul nunca havia contribuído para o RGPS. No entanto, após uma semana do início de atividade
laboral em determinado emprego, um acidente de trabalho o tornou incapaz e insuscetível de
reabilitação.
Nessa situação, Raul não faz jus ao benefício da aposentadoria por invalidez porque não cumpriu
o tempo de carência exigido.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que apesar de existir uma carência de 12 meses para receber a aposentadoria por
invalidez, em caso de acidente de qualquer natureza essa carência deixa de existir, o que torna a
assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
32. (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE-PE – 2017). No item a seguir, é apresentada uma
situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada a respeito de benefício previdenciário
e contribuição para o RGPS e regime próprio de previdência social.
Flávio, que nunca havia contribuído para o RGPS, foi contratado como empregado de uma
empresa privada. No quinto dia de trabalho, ao conduzir sua bicicleta rumo ao seu emprego,
Flávio foi atropelado por um veículo, o que o deixou absolutamente incapacitado. Nessa situação,
Flávio não terá direito à aposentadoria por invalidez concedida pelo RGPS, por não ter cumprido
o tempo mínimo de carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
(Destaques Nossos).
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de
doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido
de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência
ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que apesar de existir uma carência de 12 meses para receber a aposentadoria por
invalidez, quando em caso de acidente de qualquer natureza essa carência deixa de existir. Portanto,
assertiva incorreta.
Gabarito: ERRADO.
33. (CESPE - Técnico do Seguro Social – 2016). Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que
trata dos planos de benefícios da previdência social e dá outras providências, julgue o item
seguinte.
Em regra, o período de carência para a concessão do benefício de auxílio-doença é de doze
contribuições mensais.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos novamente recorrer aos artigos 25 e 26 da Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
(Destaques Nossos).
(Destaques Nossos).
Podemos concluir que, em regra, existe uma carência de 12 meses para receber o auxílio-doença.
Deixar de ter carência para este benefício é a exceção. Assim sendo, podemos concluir que a
assertiva está correta.
Gabarito: CERTO.
34. (CESPE - Inspetor de Controle Externo - TCE-RN – 2015). Julgue o item a seguir, relativo à
seguridade social e ao regime geral de previdência social.
A concessão de auxílio-doença independe de carência nos casos em que o segurado ficar
incapacitado para seu trabalho por mais de quinze dias consecutivos devido a alguma doença
profissional ou a um acidente de qualquer natureza.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão recorramos aos art. 26 da Lei 8.213/91, que aborda os benefícios que
são independentes de carência:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de
doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido
de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência
ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei;
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional.
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
(Destaques Nossos).
Especificamente sobre os 15 dias mencionados na questão, vamos recorrer ao Art. 59 da mesma lei
referida acima.
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de
carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de
15 (quinze) dias consecutivos.
(Destaques Nossos).
Dessa forma podemos concluir que a assertiva é verdadeira.
Gabarito: CERTO.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 25 da Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições
mensais
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez
contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei.
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido
em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.
(Destaque Nosso).
Dessa maneira podemos ver que a alternativa correta é a “A”, ou seja, aposentadoria por idade,
aposentadoria por tempo de serviço (tempo de contribuição) e aposentadoria especial exigem, no
mínimo, 180 contribuições mensais.
Obs.: Devemos lembrar que atualmente a aposentadoria por tempo de serviço foi substituída por
aposentadoria por tempo de contribuição.
Gabarito: A.
36. (FCC - Auditor - TCE-CE – 2015). A Lei no 8.213/1991 institui benefícios aos segurados e seus
dependentes, bem como requisitos para sua concessão, dentre eles a carência relacionada à
quantidade mínima de contribuições, que nos casos de aposentadoria por invalidez comum e
aposentadoria por idade, para filiados após a edição da referida lei, são correta e respectivamente
de:
a) 12 e 120.
b) 10 e 60.
c) 12 e 180.
d) 60 e 120.
e) dispensada e 180.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer ao art. 25 da Lei 8.213/91
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições
mensais
III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez
contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei.
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido
em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.
(Destaques Nossos);
Podemos notar que existem 3 possibilidades de carência (10, 12 e 180 contribuições mensais), o que
já descarta algumas das alternativas. O examinador questiona sobre a carência por invalidez
“comum” e por idade, que são respectivamente 12 e 180 contribuições mensais.
Lembrando que em caso de acidente de qualquer natureza ou causa, bem como incapacidade
decorrente de doença profissional ou do trabalho e doenças graves previstas na legislação, esse
tempo de carência para aposentadoria por invalidez será dispensado, conforme podemos ver no
Art.26 da Lei 8.213/91:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente;
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de
doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido
de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência
ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
(...)
Gabarito: C.
37. (CESPE - Auditor de Controle Externo - TCE-PE – 2017). A respeito da carência e da condição
de segurados e dependentes no regime geral da previdência social (RGPS), julgue o item
subsequente.
A concessão do salário-maternidade à segurada empregada independe de carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos art. 26 da Lei 8.213/91, que nos fala quais
benefícios são independentes de carência:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
(...)
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
(Destaques Nossos).
Gabarito: CERTO.
38. (CESPE - Defensor Público Federal – 2015) (Questão Adaptada). Acerca da carência, dos
períodos de graça e da condição de segurado, julgue o item a seguir.
O salário-maternidade pago à segurada empregada, à segurada doméstica e à segurada avulsa
prescinde de carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão vamos recorrer aos art. 26 da Lei 8.213/91, que nos fala quais
benefícios são independentes de carência:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
(...)
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada
doméstica.
(Destaques Nossos).
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta.
Gabarito: CERTO.
39. (CESPE – Analista de Controle Externo TCE – PE – 2017). Com relação aos benefícios
previdenciários em espécie, julgue o item.
O auxílio-reclusão beneficia os dependentes do segurado recolhido à prisão e independe de
carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Para responder à questão, vamos recorrer à Lei 8.213/91:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes
períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
(...)
IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais.
(...)
Art.80. O auxílio-reclusão será devido nas condições da pensão por morte, respeitado o tempo mínimo de
carência estabelecido no inciso IV do caput do art. 25, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido
à prisão em regime fechado, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença,
pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço.
(destaques nossos)
Na época da prova não era exigida a carência para a concessão do auxílio-reclusão, tendo sido a
questão considerada correta. Atualmente, a questão está incorreta por dizer que independe de
carência.
Gabarito: Errada.
40. (FCC - Auditor Substituto de Conselheiro do TCM-RJ – 2015). O período de carência visa a
garantir o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema. Para os segurados que ingressaram no
sistema após a vigência da Lei nº 8.213/1991, em relação aos benefícios de aposentadoria
especial, aposentadoria por invalidez acidentária e salário-família, a carência, em número de
contribuições mensais, será respectivamente de
a) 180, nenhuma, nenhuma.
b) 180, 12, nenhuma.
c) 120, 12, 10.
d) 120, nenhuma, 10.
e) 180, 120, 12.
COMENTÁRIOS:
Para responder essa questão recorramos ao art. 26 da Lei 8.213/91, que assim dispõe:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de
doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido
de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência
ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei;
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
(Destaques Nossos).
Assim, podemos concluir que para a aposentadoria especial, a carência são 180 meses, já para a
aposentadoria por invalidez acidentária e salário-família, ambos são independentes de carência.
Gabarito: A.
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos ver nos artigos 24 e 26 da Lei 8.213/91, alguns benefícios precisam de um
determinado período de carência para poderem ser solicitados pelo segurado, já outros são
dispensados de carência.
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário
faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.
(...)
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;
(...)
(Destaque Nosso).
Sendo assim, após a MP 871/2019, que incluiu carência de 24 contribuições mensais para o auxílio-
reclusão, podemos concluir que a assertiva está incorreta.
Gabarito: ERRADO.
42. (CESPE – Analista – SERPRO - 2013). Com base na legislação trabalhista e previdenciária
brasileira, julgue o item abaixo.
A concessão do auxílio-acidente previdenciário independe do cumprimento do período de
carência.
( ) Certo
( ) Errado
COMENTÁRIOS:
Conforme podemos ver no Art.26 da Lei 8.213/91, alguns benefícios são independentes de carência
para poderem ser solicitados pelo segurado, é o caso do auxílio-acidente:
Gabarito: CERTO.
17 – CERTO 18 - E 19 – E 20 – C
21 – A 22 - E 23 – D 24 – D
25 – CERTO 26 - D 27 – CERTO 28 – C
33 – CERTO 34 - CERTO 35 – A 36 – C
• 4 Aposentadorias:
o Aposentadoria por invalidez
o Aposentadoria por idade
o Aposentadoria por tempo de contribuição
o Aposentadoria especial
• 3 auxílios:
o Auxílio doença
o Auxílio acidente
o Auxílio reclusão (para dependentes)
• 2 salários:
o Salário família
o Salário maternidade
• 1 pensão:
o Pensão por morte
• Auxílio reclusão e
• Pensão por Morte.
A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado empregado,
trabalhador avulso e contribuinte individual (no caso do contribuinte individual somente quando
cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção), que tenha trabalhado durante quinze,
vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde
ou a integridade física.
o trabalho permanente,
o agentes químicos,
o agentes físicos,
o agentes biológicos ou
Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasional nem
intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo
seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, ou seja, aquele em que o segurado, no
exercício de todas as suas funções, esteve efetivamente exposto a agentes nocivos físicos, químicos e
biológicos ou associação de agentes.
7. Qual é a diferença entre os fatos geradores da aposentadoria por idade e a aposentadoria por
tempo de contribuição?
A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida na Lei,
completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.
Tais limites serão reduzidos para 60 (sessenta) anos e 55 (cinquenta e cinco) anos no caso de
trabalhadores rurais, pescadores artesanais e garimpeiros, respectivamente homens e mulheres.
A aposentadoria por idade pode ser requerida compulsoriamente pela empresa, desde que o
segurado tenha cumprido a carência, quando completar 70 anos de idade, se homem, ou 65 anos,
se mulher.
Já a aposentadoria por tempo de contribuição é devida ao segurado que tiver cumprido a carência
exigida e completar os tempos de contribuição de trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e
trinta anos de contribuição, se mulher.
Para professores que comprovarem, exclusivamente, tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, a aposentadoria por tempo de
contribuição será reduzida em 5 anos, passando a ser de 30 anos de contribuição para professor e
25 anos de contribuição para professora.
O auxílio-acidente, por sua vez, será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas
definitivas que impliquem:
• redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e exija maior esforço para
o desempenho da mesma atividade que exercia à época do acidente; ou
No entanto, não basta a ocorrência do acidente de qualquer natureza para que o benefício de
auxílio-acidente seja concedido. Faz-se necessário a ocorrência das circunstâncias a seguir:
• Parto;
• Aborto não criminoso;
• Adoção;
• Guarda judicial para fins de adoção
10. Quais são as situações que dão direito à pensão por morte?
Para ter direito ao auxílio doença, o segurado deverá cumprir as seguintes carências:
• Em regra:12 contribuições
• Sem carência:
o Incapacidade decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa;
o Doença profissional ou do trabalho;
o Segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e
afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios
12. Qual é a carência exigida para se aposentar por idade, tempo de contribuição e aposentadoria
especial?
A concessão dos benefícios de aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição
e aposentadoria especial dependem do cumprimento da carência de 180 contribuições mensais.
Para o segurado especial a contagem da carência não é efetuada com base no número de
contribuições mensais recolhidas, mas sim pela comprovação do exercício de atividade rural pelo
período equivalente ao número de meses correspondente à carência do benefício requerido.
Será devido o salário-maternidade à segurada especial, desde que comprove o exercício de atividade
rural nos últimos 10 meses imediatamente anteriores à data do parto ou do requerimento do
benefício, quando requerido antes do parto, mesmo que de forma descontínua.
• salário-família;
• Habilitação e Reabilitação Profissional;
• Serviço Social.
• auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou
causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após
filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista
elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos,
de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que
lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
• salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada
doméstica.