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QUESTÕES

Pílula 1 - Impostos - Repartição de receita


Pílula 2 - Contribuição para o Serviço de Iluminação Pública - COSIP
Pílula 3 - Dação em pagamento no Direito Tributário
Pílula 4 - Fraude à execução - termo de início
Pílula 5 - Interpretação Objetiva do Fato Gerador
Pílula 6 - Princípio da Legalidade Tributária
Pílula 7 - Princípio da Anterioridade Tributária
Pílula 8 - Falsas Isenções na CF
Pílula 9 - Imunidade Recíproca
Pílula 10 - Imunidade para a Música (EC 75/2013)
Pílula 11 - Exclusão do Crédito Tributário - Isenção e Anistia (pontos em comum)

PÍLULA 1 - IMPOSTOS - REPARTIÇÃO DE RECEITA

1. Para custear serviços públicos de sua competência, o município de Vila Bela dispõe de 2 milhões de
reais, provenientes da distribuição de receitas tributárias do imposto de renda (IR), do imposto sobre a
propriedade territorial rural (ITR), do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) e do
imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transpor-
te interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS).

Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta acerca da matéria atinente à distribui-
ção das receitas tributárias:

A) Pertencem ao município de Vila Bela 50% do IR incidente na fonte sobre rendimentos pagos a qualquer título
por essa entidade administrativa;
B) Caberão ao município de Vila Bela 50% do ITR quanto aos imóveis situados em seu território;
C) Ao município de Vila Bela são cabíveis 30% do IPVA relativo aos veículos licenciados em seu território;
D) São devidos ao município de Vila Bela 20% do ICMS arrecadado pelo respectivo estado.

2. A remuneração que os Municípios pagam a seus servidores está sujeita à incidência do Imposto sobre a
Renda retido na fonte (IR-Fonte). Assinale a alternativa que indica o ente público ao qual pertence o produ-
to da arrecadação do IR-Fonte nesse caso específico:

A) Ao Município que efetua o pagamento da remuneração.


B) À União.
C) Ao Estado em que está situado o Município que efetua o pagamento da remuneração.
D) Metade à União e metade ao Município que efetua o pagamento da remuneração.

PÍLULA 2 - CONTRIBUIÇÃO PARA O SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP

3. Além dos impostos, a Constituição Federal permite à União cobrar as chamadas contribuições sociais.
Entretanto, não é permitido à União cobrar contribuição:

A) sobre o lucro das empresas;


B) destinada à iluminação pública;
C) sobre o faturamento das empresas;
D) sobre a receita de concursos de prognósticos.

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4. Determinado Estado, localizado na Região Norte do país, instituiu, mediante lei específica, a contribui-
ção para o custeio do serviço de iluminação pública. Nesta linha, com base na competência tributária pre-
vista nas normas constitucionais em vigor, tal contribuição instituída pelo respectivo Estado-Membro da
Federação é:

A) Constitucional, sendo possível sua cobrança com base nas regras constitucionais em vigor.
B) Inconstitucional, por ser o referido tributo de competência tributária da União Federal.
C) Inconstitucional, por ser o referido tributo de competência do Distrito Federal e dos Municípios.
D) Inconstitucional, visto que somente lei complementar poderá instituir o referido tributo.

PÍLULA 3 - DAÇÃO EM PAGAMENTO NO DIREITO TRIBUTÁRIO

5. José da Silva, devedor de imposto sobre a renda de pessoa física, deseja pagar seu débito tributário
mediante a transferência para a União de um imóvel de sua propriedade. Diante desse cenário, assinale a
afirmativa CORRETA.

A) O tributo constitui uma prestação pecuniária compulsória, não sendo possível realizar seu pagamento por for-
ma diversa de dinheiro.
B) O pagamento de tributo em bens imóveis somente é admitido para adimplemento de tributos municipais, e não
federais.
C) O pagamento de tributo em bens imóveis somente é admitido para adimplemento de tributos estaduais, e não
federais.
D) A transferência de imóvel como meio de pagamento de tributo federal é possível, desde que obedeça a forma e
as condições estabelecidas em lei.

6. Sobre a dação em pagamento, é CORRETO afirmar que:

A) é instituto de direito civil acolhido pelo Código Tributário Nacional, como forma de extinção do crédito tributário,
mediante a entrega de bens, no modo e condições estabelecidos em decreto do Chefe do Poder Executivo da
pessoa jurídica de direito público credora.
B) é instituto de direito civil acolhido pelo Código Tributário Nacional, como forma de extinção do crédito tributário,
mediante a entrega de bens móveis e imóveis, no modo e condições estabelecidos em lei.
C) é instituto de direito civil acolhido pelo Código Tributário Nacional, como forma de extinção do crédito tributário,
mediante a entrega de bens imóveis, no modo e condições estabelecidos pela lei.
D) é instituto de direito civil não expressamente acolhido pelo Código Tributário Nacional, mas que pode ser admi-
tido pela legislação específica dos entes tributantes como forma de extinção do crédito tributário, mediante a en-
trega de bens.

PÍLULA 4 - FRAUDE À EXECUÇÃO - TERMO DE INÍCIO

7. Uma obrigação tributária referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) teve
seu fato gerador ocorrido em 1º de junho de 2012. O débito foi objeto de lançamento em 21 de janeiro de
2014. A inscrição em dívida ativa ocorreu em 02 de junho de 2014. A execução fiscal foi ajuizada em 21 de
outubro de 2014 e, em 02 de março de 2015, o juiz proferiu despacho citatório nos autos da execução fis-
cal.

Considerando que o contribuinte devedor alienou todos os seus bens sem reservar montante suficiente
para o pagamento do tributo devido, assinale a opção que indica o marco temporal, segundo o CTN, carac-
terizador da fraude à execução fiscal, em termos de data de alienação.

A) 21 de janeiro de 2014
B) 02 de junho de 2014
C) 02 de março de 2015
D) 21 de outubro de 2014

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8. De acordo com as regras contidas no Código Tributário Nacional, considera-se fraude à execução fiscal:

A) A alienação dos direitos reais do patrimônio do devedor, efetivada a qualquer tempo, para terceiro de má-fé.
B) A alienação do patrimônio do devedor, após a regular inscrição de crédito da Fazenda contra si constituído.
C) A aquisição, de má-fé, por terceiro, de parte do patrimônio devedor, refletindo tal situação presunção absoluta
de fraude.
D) A alienação de qualquer parcela do patrimônio do devedor, mesmo que feita a terceiro de boa-fé, após notifica-
ção do lançamento fiscal.

PÍLULA 5 - INTERPRETAÇÃO OBJETIVA DO FATO GERADOR

9. Carlos, administrador do supermercado Boas Compras, deixou de recolher vários tributos da referida
pessoa jurídica, que passa por severas privações financeiras.

Tendo como referência inicial a situação hipotética acima, assinale a opção correta acerca da obrigação
tributária:

A) A capacidade tributária passiva do referido supermercado Boas Compras não depende de sua regular consti-
tuição;
B) Carlos e o supermercado Boas Compras são solidariamente responsáveis pelo pagamento dos tributos devi-
dos;
C) O dever de recolher os tributos devidos pelo supermercado Boas Compras constitui uma obrigação tributária
acessória;
D) Carlos, na condição de administrador do supermercado Boas Compras, é pessoalmente responsável pelos
créditos correspondentes a obrigações tributárias decorrentes de quaisquer de seus atos.

10. Na história da legislação tributária brasileira, freqüentemente ocorreu de entes da Federação criarem
verdadeiros impostos, dando-lhes, entretanto, o nome de taxa. Isso ocorria para se evitar que fosse decla-
rada inconstitucional a lei instituidora, por falta de competência tributária. Considerando essa afirmação,
assinale a opção correta, relativamente à natureza jurídica do tributo:

A) Não procede a preocupação do ente federado, pois um tributo será considerado taxa desde que seja criado
com esta denominação;
B) Para a definição da natureza jurídica, é relevante levar-se em consideração a destinação do produto da arreca-
dação;
C) Todas as características formais do tributo estabelecidas na lei de criação devem ser consideradas na defini-
ção da espécie tributária;
D) O fato gerador é critério de exame da natureza jurídica específica do tributo.

PÍLULA 6 - PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA

11. A respeito da legalidade tributária, assinale a opção correta:

A) Medida provisória não pode regular matéria tributária;


B) Somente lei complementar pode tratar de instituição ou majoração de tributos;
C) As alíquotas dos impostos de importação, de exportação e sobre produtos industrializados podem ser fixadas
por ato normativo do Poder Executivo federal;
D) As bases de cálculo do imposto municipal sobre a propriedade urbana e do imposto estadual sobre a proprie-
dade de veículos automotores podem ser fixadas por decreto.

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12. Considere que o Poder Executivo Municipal tenha editado decreto que majore a alíquota do imposto
sobre serviços de qualquer natureza (ISS) incidente sobre a prestação de serviços de profissionais liberais
de nível superior. Nesse caso, a decisão violou o princípio da:

A) anualidade;
B) anterioridade;
C) irretroatividade;
D) legalidade.

PÍLULA 7 - PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA

13. Acerca da limitação ao poder de tributar introduzida pela Emenda Constitucional n. 42/2003 - denomi-
nada anterioridade nonagesimal ou princípio da não-surpresa -, assinale a opção incorreta:

A) Como regra geral, tributos, tais como impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições de intervenção
no domínio econômico e contribuições sociais, poderão provocar efeitos financeiros no mesmo exercício em que
for publicada sua lei de instituição ou majoração, se decorrido o prazo de noventa dias;
B) Os empréstimos compulsórios, quando instituídos para atender às despesas decorrentes de investimento pú-
blico de caráter urgente e relevante, devem observar o prazo de noventa dias, em atenção ao princípio da não-
surpresa;
C) A alteração de base de cálculo dos impostos sobre a propriedade urbana e sobre a propriedade de veículos
automotores não está sujeita à observação do prazo de noventa dias;
D) Não se submetem à regra de anterioridade nonagesimal os impostos de importação, de exportação e de renda.

14. Visando fomentar a indústria brasileira, uma nova lei, publicada em 18/02/2010, majorou a alíquota do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), bem como majorou a alíquota do Imposto sobre Exportação
(IE). A partir de que data a nova alíquota poderá ser exigida para o IPI e para o IE?

A) Imediatamente para ambos.


B) No exercício financeiro seguinte para ambos.
C) 90 dias após a publicação da lei para o IPI e imediatamente para o IE.
D) 90 dias após o exercício financeiro seguinte para o IPI e no exercício financeiro seguinte para o IE.

PÍLULA 8 - FALSAS ISENÇÕES NA CF

15. A lei referida no parágrafo 7° do artigo 195 da Constituição Federal que estabelece os requisitos para o
reconhecimento da imunidade para a seguridade social das entidades beneficentes de assistência social,
segundo o julgamento do tema 32 pelo plenário do STF, deve ter hierarquia de:

A) Lei complementar de caráter nacional.


B) Lei ordinária de caráter suplementar editada pelos entes federativos.
C) Lei ordinária de caráter nacional.
D) Lei ordinária a ser editada por cada ente federativo.

16. Com relação ao exato significado (inclusive em função do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal)
do termo isenção, constante do art. 195, § 7. o, da Constituição Federal, que dispõe: “São isentas de contri-
buição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam as exigên-
cias estabelecidas em lei”, pode-se afirmar que:

A) se trata efetivamente do instituto da Isenção.


B) se refere à hipótese de não incidência.
C) se trata de Imunidade Constitucional.
D) se refere à isenção condicionada.

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PÍLULA 9 - IMUNIDADE RECÍPROCA

17. A imunidade recíproca impede que:

A) A União cobre Imposto de Renda sobre os juros das aplicações financeiras dos Estados e dos Municípios.
B) O Município cobre a taxa de licenciamento de obra da União.
C) O Estado cobre contribuição de melhoria em relação a bem do Município valorizado em decorrência de obra
pública.
D) O Estado cobre tarifa de água consumida em imóvel da União.

18. Uma autarquia federal, proprietária de veículos automotores adquiridos recentemente, foi surpreendida
com a cobrança de IPVA pelo Estado responsável pelos respectivos licenciamentos, não obstante vincular
a utilização desses veículos às suas finalidades essenciais. Com base na hipótese sugerida, assinale a
afirmativa correta:

A) A cobrança é constitucional, por se tratar de fato gerador do IPVA.


B) A cobrança é constitucional, por se aplicar o princípio da capacidade contributiva.
C) A cobrança é inconstitucional, por se tratar de isenção fiscal.
D) A cobrança é inconstitucional, por se tratar de hipótese de imunidade tributária.

PÍLULA 10 - IMUNIDADE PARA A MÚSICA (EC 75/2013)

19. Raquel, violonista, Flávia, flautista e Beatriz, pianista, também são cantoras de música popular
brasileira. Essas três artistas brasileiras decidiram, em novembro de 2013, gravar um DVD com can-
ções, cujas letras e melodias são de autores brasileiros. Decidiram produzir o DVD no Estado do
Ceará, porque, além de ser mais barato do que produzi-lo em outro Estado, ou até mesmo no exteri-
or, foram informadas de que o DVD já estaria nas lojas a tempo para as vendas de Natal. A criação
desse DVD (...)

A) está sujeita ao Imposto sobre Produtos Industrializados, na fase de multiplicação industrial de seus su-
portes materiais gravados.
B) está sujeita ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, relativamente à gravação das canções.
C) não está sujeita a imposto algum, desde a gravação do videofonograma até sua comercialização no va-
rejo, porque Raquel, Flávia e Beatriz são brasileiras.
D) está sujeita ao ICMS, nas vendas dos DVDs pelos estabelecimentos varejistas aos consumidores finais.

20. Julgue o item a seguir, com C (Certo) ou E (Errado):

“É lícito exigir impostos sobre a comercialização ao consumidor final de DVD que contenha videofonograma
produzido por produtores brasileiros, em território nacional, contendo obras musicais de autores estrangei-
ros interpretadas por artistas brasileiros.”

PÍLULA 11 - EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - ISENÇÃO E ANISTIA (PONTOS EM COMUM)

21. “Interpretar a norma jurídica consiste em identificar o seu sentido e alcance. Chama-se hermenêutica a
ciência da interpretação. A interpretação (ou exegese) é necessária para que se possa aplicar a lei às situ-
ações concretas que nela se subsumam”. (Luciano Amaro. Direito tributário brasileiro. 11.ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2005, p. 205)

A partir do texto acima, é correto afirmar que se interpreta literalmente a legislação que disponha sobre:

A) dispensa do cumprimento de obrigações tributárias principais;


B) exclusão do crédito tributário;
C) extinção do crédito tributário;
D) prescrição e decadência.

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22. Prefeito de um determinado município resolveu conceder isenção de IPTU, por 10 (dez) anos, a proprie-
tários de imóveis que sejam portadores de deficiência e que realizem investimento nas condições de
acessibilidade de suas propriedades.

Com base na situação apresentada, assinale a afirmativa correta.

A) É possível que o município institua a isenção por meio de decreto.


B) Tal isenção constitui caso de suspensão da exigibilidade daqueles créditos tributários.
C) Somente por meio de lei específica municipal pode ser concedida isenção de IPTU.
D) A isenção concedida em função de determinadas condições, como é o caso, pode ser revogada a qualquer
tempo.

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GABARITO:

1. GABARITO: LETRA B

COMENTÁRIO: De acordo com a previsão disposta no artigo 158, inciso II da Constituição Federal em vigor, me-
tade do produto da arrecadação da União sobre o ITR pertence ao município de Vila Bela, relativamente aos imó-
veis nele situados. Sendo assim, é exata a opção elencada na letra “b”.

2. GABARITO: LETRA A

COMENTÁRIO: Nos termos do artigo 158, I, da CF, pertencerá aos Municípios 100% da arrecadação do IR, inci-
dente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Municípios, suas autarquias e pelas fundações
que instituírem e mantiverem; então a opção (A) está correta.

3. GABARITO: LETRA B

COMENTÁRIO: Impõe o artigo 149-A, da Constituição da República, que cabe aos Municípios e ao Distrito Fede-
ral a instituição de contribuição destinada a custear o serviço de iluminação pública. Verdadeira é a opção “b”.

4. GABARITO: LETRA C

COMENTÁRIO: Nos termos do artigo 149 A da CF, a contribuição para custeio do serviço de iluminação pública
será instituída pelos Municípios e Distrito Federal; portanto a opção (C) está correta.

5. GABARITO: LETRA D

COMENTÁRIOS:
Dação em pagamento (Art. 156. "Extinguem o crédito tributário: (...) XI - a dação em pagamento em bens imóveis,
na forma e condições estabelecidas em lei"). É o ato de dar em pagamento algo distinto da pecúnia. Só vale para
bem imóvel no Direito Tributário. Depende de lei autorizativa. Portanto, a letra correta é a “D”.

6. GABARITO: LETRA C

COMENTÁRIOS:
Dação em pagamento (Art. 156. "Extinguem o crédito tributário: (...) XI - a dação em pagamento em bens imóveis,
na forma e condições estabelecidas em lei"). É o ato de dar em pagamento algo distinto da pecúnia. Só vale para
bem imóvel no Direito Tributário. Depende de lei autorizativa. Portanto, a letra correta é a “C”.

7. GABARITO: LETRA B

COMENTÁRIO: O contexto trazido pela questão aborda a temática da fraude à execução fiscal e exige do candi-
dato o conhecimento literal do artigo 185 do Código Tributário Nacional:

Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por
sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito
como dívida ativa.
Considerando que o contribuinte alienou todos os seus bens sem reservar montante suficiente para o
pagamento do tributo devido, o marco temporal que caracterizou a fraude à execução fiscal é a data
da inscrição em dívida ativa. Isto posto, incorretas as opções trazidas pelas alternativas (A), (C) e (D)
e correta a assertiva (B).

8. GABARITO: LETRA B

COMENTÁRIO: Presume se fraudulenta a alienação realizada por sujeito passivo regularmente inscrito em dívida
ativa, que dilapidar seu patrimônio de forma a não resguardar bens suficientes para pagamento da dívida tributá-
ria, consoante o disposto no artigo 185 do CTN.

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9. GABARITO: LETRA A

COMENTÁRIO: Haja vista o que dispõe o artigo 126, inciso III, do CTN, a capacidade tributária passiva independe
de estar ou não a pessoa jurídica regularmente constituída. A opção correta é a alternativa “a”.

10. GABARITO: LETRA D

COMENTÁRIO: Por meio do fato gerador do tributo, verifica-se sua natureza jurídica, conforme expõe o caput do
artigo 4º do CTN. A resposta, portanto, encontra-se na alternativa “d”.

11. GABARITO: LETRA C

COMENTÁRIO: Existem quatro tipos de impostos, a saber, imposto de importação, de exportação, IPI e IOF, cujas
alíquotas podem ser majoradas ou reduzidas por meio de Decreto Presidencial. Portanto, a resposta correta en-
contra-se na letra “c”.

12. GABARITO: LETRA D

COMENTÁRIO: A medida adotada pelo Poder Executivo Municipal violou o Princípio da Legalidade Tributária,
uma vez que o aumento de alíquota ocorreu por meio de um decreto, quando deveria ter sido realizado por lei
ordinária própria. Sendo assim, a alternativa correspondente se situa na letra “d”.

13. GABARITO: LETRA A

COMENTÁRIO: A regra introduzida pela Emenda Constitucional n° 42/2003 deve ser aplicada tão-somente a al-
guns impostos, aos empréstimos compulsórios e nas alterações da base de cálculo do IPTU e do IPVA, não sen-
do extensiva às contribuições de melhoria, taxas, CIDE e contribuições sociais. Assim, a opção incorreta é a letra
“a”.

14. GABARITO: LETRA C

COMENTÁRIO: O tributo quando for instituído ou majorado só poderá ser exigido no próximo exercício financeiro
e desde que transcorridos mais de 90 dias a contar da data da publicação da lei que instituí lo ou majorá lo.

Exceções: há tributos que não respeitam a anterioridade do exercício e nem os 90 dias, ou seja, poderão ser co-
brados imediatamente, são eles: o empréstimo compulsório de guerra ou de calamidade pública, o II, IE e IOF. Há
outros tributos, no entanto, que não precisam respeitar a anterioridade do exercício, mas sim os 90 dias, como o
IPI, a contribuição social, e nas hipóteses de redução e restabelecimento da CIDE combustível, o ICMS combustí-
vel. E, por fim, há tributos que devem respeitar o próximo exercício, mas não aos 90 dias, é o caso do IR e a modi-
ficação da base de cálculo do IPTU e IPVA.

O IE poderá ser cobrado imediatamente e o IPI deverá respeitar os 90 dias, quer dizer, apenas a anterioridade
nonagesimal; então a opção (C) está correta.

15. GABARITO: LETRA A

COMENTÁRIOS: Trata-se de norma de imunidade tributária. Consequentemente, o incremento normativo deve


advir de uma lei complementar (imunidade = limitação constitucional ao poder de tributar; art. 146, II, CF).

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16. GABARITO: LETRA C

COMENTÁRIOS: Trata-se de norma de imunidade tributária, segundo a doutrina e a jurisprudência. No texto cons-
titucional, houve uma impropriedade terminológica com o uso da expressão “São isentas de (...)”.

Art. 195. § 7º, CF - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes
de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. (Grifo nosso)

Art. 184. § 5º, CF - São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de trans-
ferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária. (Grifo nosso)

17. GABARITO: LETRA A

COMENTÁRIO: A imunidade tributária recíproca, prevista no artigo 150, VI, “a”, da CF, consequência do modelo
Federal de Estado, cujas bases repousam na necessária igualdade político-jurídica entre as unidades que com-
põem o Estado Federal, veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituírem impostos
sobre o patrimônio, renda e serviços um dos outros.

Ressalta se, ainda, que a imunidade tributária recíproca alcança apenas os impostos, podendo incidir, por isso,
em outras espécies tributárias, como taxas, contribuições etc., o que torna, portanto incorretas as justificativas (B),
(C) e (D).

18. GABARITO: LETRA D

COMENTÁRIO: A imunidade tributária recíproca não abrange apenas a administração pública direta, mas também
as autarquias e fundações públicas de direito público, conforme disposição do artigo 150, § 2º, da CF, mas desde
que atendam a quatro requisitos: 1) Cumpram suas finalidades essenciais, ou qualquer uma delas decorrentes; 2)
Sejam instituídas e mantidas pelo Poder Público; 3) Não cobrem preços e nem tarifas; 4) Não entrem na concor-
rência privada.

19. GABARITO: LETRA A

COMENTÁRIO: Conceito de Imunidade: “Norma constitucional de exoneração tributária, que, justificada no con-
junto de caros valores proclamados na Carta Magna, inibe negativamente a atribuição de competência impositiva
e credita ao beneficiário o direito público subjetivo de ‘não incomodação’ perante o ente tributante”. (SABBAG,
Eduardo de Moraes. Manual de Direito Tributário. 11 ed., São Paulo: Saraiva, 2019, p. 308)

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Esta-
dos, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI - instituir impostos sobre: (...) e) fonogramas e video-
fonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores bra-
sileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou
arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitu-
ra a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013)

Impostos exonerados pela norma imunizante: ISS e ICMS


Ressalva prevista na norma (= incidência): IPI

20. GABARITO: E (ERRADO)

COMENTÁRIO: Conceito de Imunidade: “Norma constitucional de exoneração tributária, que, justificada no con-
junto de caros valores proclamados na Carta Magna, inibe negativamente a atribuição de competência impositiva
e credita ao beneficiário o direito público subjetivo de ‘não incomodação’ perante o ente tributante”. (SABBAG,
Eduardo de Moraes. Manual de Direito Tributário. 11 ed., São Paulo: Saraiva, 2019, p. 308)

Impostos exonerados pela norma imunizante: ISS e ICMS


Ressalva prevista na norma (= incidência): IPI

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21. GABARITO: LETRA B

COMENTÁRIO: O CTN, em seu artigo 111, inciso I, aponta que deve ser interpretada de forma literal a legislação
tributária que disponha a respeito da suspensão ou exclusão do crédito tributário. Portanto, a alternativa correta é
a da letra “b”.

22. GABARITO: LETRA C

COMENTÁRIO: A alternativa “A” está incorreta, as isenções só podem ser concedidas por meio de lei, conforme
previsão nos artigos 150, § 6º da CF e 176 do CTN. A alternativa “B” está incorreta, isenção é hipótese de exclu-
são do crédito tributário. A alternativa “C” está correta, nos termos do art. 150, § 6º da CF. A alternativa “D” está
incorreta, a isenção por prazo certo e sob certas condições não pode ser revogada (art. 178 do CTN e súmula n.
544 do CTF).

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