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Controle de Estoque Supermercado Bom Vizinho João Lisboa - MAScribd Upload a

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1 CENTRO DE ENSINO ATENAS MARANHENSE – CEAMA
FACULDADE ATENAS MARANHENSE DE IMPERATRIZ – FAMA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM HABILITAÇÃO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS
JORLAN LIMA OLIVEIRA VICENTE DE PAULO CAVALCANTE DA SILVA O CONTROLE DE ESTOQUE
COMO FATOR DE EFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO SUPERMERCADO BOM VIZINHO DE
JOÃO LISBOA - MA Imperatriz 2008 Avaliação: 10! 2 JORLAN LIMA OLIVEIRA VICENTE
DE PAULO CAVALCANTE DA SILVA O CONTROLE DE ESTOQUE COMO FATOR DE EFICIÊNCIA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO SUPERMERCADO BOM VIZINHO DE JOÃO LISBOA - MA Monografia
apresentada ao Curso de Administração da Faculdade Atenas Maranhense – FAMA,
para obtenção do grau de bacharel em Administração com habilitação em Gestão de
Negócios. Orientador: Prof. Esp. Paulo Menis. Imperatriz 2008 3 Oliveira,
Jorlan Lima O controle de estoque como fator de eficiência na prestação de
serviços no supermercado Bom Vizinho / Jorlan Lima Oliveira; Vicente de Paulo
Cavalcante da Silva.–. Imperatriz, 2008. 59 f.il: Monografia (Graduação em
Administração com habilitação em Gestão de Negócios) – Curso de Administração,
Centro de Ensino Atenas Maranhense/Faculdade Atenas Maranhense de Imperatriz,
2008. 1. Controle de estoque. 2. Supermercado. 3. Estratégias. I. Oliveira,
Jorlan Lima. II. Silva, Vicente de Paulo Cavalcante da. III. Título. CDU 658.7
(812.1) 4 JORLAN LIMA OLIVEIRA VICENTE DE PAULO CAVALCANTE DA SILVA O CONTROLE
DE ESTOQUE COMO FATOR DE EFICIÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO SUPERMERCADO BOM
VIZINHO DE JOÃO LISBOA - MA Monografia apresentada ao Curso de Administração da
Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, para obtenção do grau de bacharel em
Administração com habilitação em Gestão de Negócios. Aprovada em____/____/___
BANCA EXAMINADORA ________________________________________________ Prof. Esp.
Paulo Menis (Orientador) Esp. em Didática Universitária
_____________________________________________ Profa. Esp. Sheila Marli de Melo
Rezende Esp. em Didática Universitária
_____________________________________________ Profa. Esp. Sandra Raquel Maciel
Ferraz Esp. em Didática Universitária
5 AGRADECIMENTOS Agradecemos inicialmente a Deus, por tudo que ele tem nos dado
principalmente pela nossa capacidade intelectual e as oportunidades concedidas.
Aos nossos pais e irmãos por nos motivarem quanto estávamos prestes a desistir
estando ao nosso lado nos momentos mais difíceis. A todo o corpo docente da Fama
pelo apoio durante o período do curso. Agradecemos a todos os colegas de curso
que lutaram junto conosco nessa jornada proporcionando momentos de alegria. Aos
amigos e todos que de alguma forma colaboraram para realização dessa conquista.
Ao nosso orientador Paulo Menis, pela atenção e apoio por ele dispensados onde o
mesmo foi de extrema importância para realização desse projeto. Jorlan Lima
Oliveira Vicente de Paulo Cavalcante da Silva
6 Dedicamos este trabalho a Deus e a toda a nossa família, que foram fatores
primordiais para essa conquista.
7 “A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que
ninguém é superior a ninguém”. Paulo Freire
8 RESUMO A presente monografia aborda o tema: o controle de estoque como fator
de eficiência na prestação de serviços no supermercado Bom Vizinho de João
Lisboa – MA. Inicialmente, ao se observar a rotina de trabalho no supermercado,
foi difícil identificar o problema a ser estudado, mas, através de uma conversa
com o gestor, pôde-se constatar que o controle de estoque da empresa não
funciona de maneira eficiente trazendo perda de rentabilidade para a empresa.
Essa problemática deu origem a este projeto de pesquisa, surgindo a necessidade
de obter informações que pudessem confirmar a relevância e veracidade desse
problema, para isso foi aplicado um questionário estruturado de perguntas
fechadas para os 10 (dez) funcionários, além ter sido aplicado um questionário
utilizando como amostra 22 (vinte e dois) clientes, bem como uma entrevista com
o gestor do supermercado. Esta pesquisa teve como principal objetivo propor
estratégias para contribuir no controle de estoque mais eficiente e uma
prestação de serviço de melhor qualidade. Palavras-chave:Controle de estoque.
Supermercado. Estratégias.
9 ABSTRACT The following monograph broaches as theme: The stock control as
efficiency factor in the services rendering at Supermercado Bom Vizinho in João
Lisboa-MA (Brazil). First of all, when the work routines at the supermarket were
observed, it was hard to identify the problem to be studied, but, through a talk
to the manager, it was possible to notice that the stock control of the office
doesn´t work efficiently as it brings loss of profitability to the office. This
problematic originated this research project, coming out the necessity of
obtaining informations which could confirm the relevance and veracity of such
problem, so it was applied a questionnaire structured in questions up to 10
(ten) employees, besides it´s been applied a questionnaire using 22 (twenty-two)
customers as a sample, as well as an interview with the manager of the
supermarket. This research has as a main objective suggesting strategies to
contribute in a more efficient stock control and a service rendering with more
quality. Key-words: Stock control, Supermarket, Strategies.
10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 01 - Escopo da logística
Empresarial.............................................. 13 Ilustração 02 -
Evolução do conceito da logística............................................ 15
Figura 1 - Empilhamento de embalagens sobre
palete.................................... 18 Figura 2 - Palete de quatro
entradas, medindo 1250 x 1050 mm.................... 19 Figura 3 - Estante
cantoneira metálica perfurada............................................ 21
Figura 4 - Estrutura porta
palete...................................................................... 21
Figura 5 – Layout do Supermercado Bom
Vizinho........................................... 40 Gráfico 01 – Tempo na
empresa...................................................................... 42
Gráfico 02 – Grau de
escolaridade...................................................................
43 Gráfico 03 – Considera o estoque do
supermercado....................................... 43 Gráfico 04 -
Periodicidade de treinamentos realizada pela empresa............... 44 Gráfico
05 – O que motiva a falta de mercadoria quando ela ocorre............... 45
Gráfico 06 – Defina o espaço físico reservado para o estoque do
supermercado....................................................................
..............................
45 Gráfico 07 – Existe uma equipe ou pessoa específica responsável pelo
recebimento e entrada da mercadoria no sistema da empresa.......................

46 Gráfico 08 – Realização do controle de avaria da mercadoria do estoque......


46 Gráfico 09 - Ao não encontrar a marca desejada, qual o procedimento..........
47 Gráfico 10 - Encontra o produto que
procura................................................... 48 Gráfico 11 -
Departamento da loja que ocorre mais faltas.............................. 48
Gráfico 12 - O layout da loja facilita a
compra.................................................. 49 Gráfico 13 - O que
levou a comprar no supermercado Bom Vizinho............... 50 Figura 6 -
Estrutura do
depósito..........................................................................
...........
52 Figura 7 - Produtos em contato com o
solo...................................................... 53
11 SUMÁRIO 1
INTRODUÇÃO..........................................................................
...............11
2 ORIGEM DA
LOGÍSTICA.......................................................................13
2.1 Conceitos e características da
logística.............................................14 3 ARRANJO FÍSICO
(LAYOUT)................................................................16 3.1
Layout na
armazenagem.....................................................................
..16
3.2 Empilhamento de
materiais..................................................................17
3.3
Paletização.........................................................................
....................18
3.4 Estruturas metálicas para
armazenagem............................................20 4 ESTOQUE; CONCEITO E
CUSTOS.......................................................22 4.1 Custos de
estoques........................................................................
.......23
5 TIPOS DE
ESTOQUES........................................................................
...24
5.1 Estoque de
proteção............................................................................
.24
5.2 Estoque de
antecipação.......................................................................24
5.3 Estoque no canal de
distribuição........................................................25 5.4
Estoque de segurança ou
mínimo.......................................................25 5.4.1 Ponto de
pedido..........................................................................
.............
26 5.5 Estoque
máximo............................................................................
........27
6 MODELOS E FERRAMENTAS DE CONTROLE DE ESTOQUES........28 7 CLASSIFICAÇÃO
ABC..........................................................................33
8 SISTEMA MRP (PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DE
MANUFATURA).....................................................................
.................35
9 SUPERMERCADOS NO
BRASIL...........................................................36 9.1
Definição do
varejo..........................................................................
......36
10
METODOLOGIA.....................................................................
.................38
10.1 Tipos de
pesquisa........................................................................
..........38
10.2 Universo e
amostra.........................................................................
.......38
10.3 Coleta de
dados...........................................................................
..........39
10.4 Tratamento de
dados...........................................................................
..39
10.5 Caracterização do Campo de
Pesquisa...............................................40 11 ANÁLISE DA
PESQUISA.......................................................................4
1
12 11.1 Avaliação do controle de estoque sobre o ponto de vista do gestor da
empresa.........................................................................
........41
11.2 Questionário aplicado aos
funcionários.............................................42 11.3 Questionário
aplicado aos clientes......................................................47 12
PROPOSTAS.......................................................................
...................51
13
CONCLUSÃO.........................................................................
.................54
REFERÊNCIAS.......................................................................
................
56
APÊNDICES.........................................................................
...................
58
13 1 INTRODUÇÃO O grande desafio para os administradores na atualidade não está
ligado somente ao ato de gerir e controlar de maneira eficiente seu negócio, mas
proporcionar rentabilidade e expectativa de crescimento. Tendo em vista essa
afirmativa, essa pesquisa atribui ao planejamento e controle de estoque no
âmbito empresarial um fator competitivo e valioso para as empresas, por se
tratar de um gerador de riqueza, a sua correta manutenção implica numa contínua
busca por soluções organizacionais, visando reduzir os custos de estocagem e por
conseqüência um aumento nos lucros. Para isso é importante que os gestores de
estoque se mantenham atentos às variações dos fatores que influenciam os custos
da estocagem, como por exemplo, a demanda e as avarias ocasionadas durante a
movimentação do estoque. Isso implica em uma busca contínua por soluções que
possam contribuir para uma melhor utilização dos estoques. Essas soluções estão
diretamente ligadas a estratégias e conceitos formulados pelos administradores
de materiais que desenvolveram diversas teorias e modelos que vieram facilitar a
utilização dos estoques. A classificação ABC desenvolvida por Pareto se tornou
uma das soluções mais utilizadas pelos gestores, por proporcionar informações
que direcionam as atenções de acordo com a importância de cada produto. Nas
empresas, atualmente, independentemente de ser pequena, média ou grande, um dos
grandes problemas que a gerência de materiais enfrenta é justamente a obtenção
de soluções para questões como: qual produto deve permanecer no estoque; momento
de reabastecer o estoque; a quantidade necessária para um período
pré-determinado; ter um controle de quantidade, valor e possuir informações
importantes para administração destes itens e retirar dos estoques os produtos
obsoletos. Através desse cenário, deu-se início à pesquisa de campo que trouxe a
problemática do controle de estoque como fator de eficiência na prestação de
serviços no Supermercado Bom Vizinho de João Lisboa – MA, com isso surgiu a
necessidade de obter informações que pudessem confirmar a relevância e
veracidade desse problema. Para isso, a pesquisa foi desenvolvida através de
14 questionário estruturado aplicado para todos os funcionários, além de uma
amostra de 22 (vinte e dois) clientes, bem como uma entrevista com o gestor da
empresa. A pesquisa teve como principal objetivo obter informações para que
pudéssemos propor estratégias que contribuíssem no controle de estoque para
disponibilizar uma prestação de serviço de melhor qualidade para o supermercado.
Acreditamos na relevância da nossa pesquisa, sendo que todas as sugestões aqui
contidas foram baseadas em fundamentações teóricas de autores de grande
relevância na administração de materiais, podendo até ser utilizadas por outras
organizações que possam apresentar uma problemática semelhante. Essa pesquisa
foi dividida em tópicos para um melhor entendimento, onde se iniciou relatando a
origem da logística bem como os seus conceitos e características, sendo
importante no estudo dos estoques, tratando ainda do arranjo físico e seus
benefícios na organização do depósito. O item seguinte tratou de conceituar o
estoque relatando os seus custos e posteriormente descreveu-se sobre os tipos de
estoques existentes, seguido dos modelos de controle de estoque. O próximo
tópico discorreu sobre o comércio supermercadista no Brasil, além de apresentar
a definição de Varejo. Em seguida descrevemos a metodologia aplicada na
elaboração da pesquisa de campo, apresentando o resultado da mesma, além das
propostas sugeridas, encerrando com a conclusão na qual se faz a avaliação dos
resultados obtidos.
15 2 ORIGEM DA LOGÍSTICA A logística nasceu e evoluiu de acordo com as
necessidades da humanidade. No início dos tempos o homem consumia os recursos
existentes no local onde o mesmo se encontrava e com o fim desses recursos era
forçado a mudar-se para outro local. Com o passar dos tempos o homem deixou de
ser nômade, fixando a sua permanência em um mesmo local, surgindo então a partir
daí a criação de estoques para suprir as necessidades de uma família ou clã,
dando início às primeiras atividades da logística. Com o surgimento das técnicas
de cultivo, o homem passou a administrar melhor as suas sobras construindo os
primeiros armazéns de grãos e criando animais. Com isso a logística ganhou
importância, já que se fazia necessário levar as sobras para se comercializar
nas feiras. A logística continuou sua evolução com o passar dos anos e tornou-se
fundamental para as empresas onde utilizada corretamente proporciona um
diferencial competitivo importante. A modernização da logística teve sua origem
no campo militar, que tinha como objetivo prover a movimentação de recursos e
suprimentos, abastecendo e deslocando matériais para o campo de batalha.
Ilustração 01 - Escopo da logística Empresarial Fonte: BALLOU, 1993, p. 35.
16 Sobre a visão de Gapski (2003), a palavra vem do FrancêsLo ger (alojar),
tendo o significado de abastecer e alojar as tropas. Já no campo empresarial, a
logística surgiu como um dos pilares da Revolução Industrial, pois com o
surgimento de novas empresas e produtos e o distanciamento dos mercados
consumidores, as empresas só puderam atender às demandas diante da utilização
das soluções encontradas através da logística. 2.1 Conceitos e características
da logística Levando em consideração as grandes mudanças ocorridas no campo
empresarial, o sentido intrínseco do termo Logística não foi modificado,
abastecer, suprir, transportar são definições até hoje utilizadas na área
administrativa. A Council of Logistics Management – CLM, adotou em 1991 o
seguinte conceito: Logística é a parte do processo da cadeia de suprimento que
planeja, implementa e controla o eficiente e efetivo fluxo e estocagem de bens,
serviços e informações relacionadas, do ponto de origem ao ponto de consumo,
visando atender aos requisitos dos consumidores. (COUNCIL OF LOGISTICS
MANAGEMENT1, 1991) Todos esses fatores determinantes culminam em um só
propósito, atender às necessidades dos clientes, quer seja distribuidor,
fornecedor ou consumidor final, o varejo foi um dos segmentos que tiveram que se
adaptar ao mercado competitivo, pois o mesmo trabalha com um grande mix de
produtos, necessitando realizar de forma precisa a previsão das tendências de
demanda, ponto de pedido e tempo de reposição de maneira que reduzam os custos e
atendam ao consumidor com eficiência. Segundo Cristopher (1992apud Gaspski,
2005, p. 22): Define a logística como o processo de gerenciar estrategicamente a
aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e
os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de
marketing, de modo a prover maximizar as lucratividades presentes e futuras
através do atendimento dos pedidos a baixo custo. 1 O Council of Logistics
Management é uma organização fundada sem fins lucrativos formada por indivíduos
de todo o mundo que possuem interesse e/ou responsabilidades em logística e
Supply Chain Management. Fonte:<www.clm1.org>
17 Através do entendimento do texto podemos perceber que a logística está em
todos os processos, desde a compra do produto, da sua movimentação e armazenagem
até o ponto de venda. O autor também ressalta a importância do gerenciamento
estratégico dos processos como forma de promover uma melhor rentabilidade para a
empresa e conseqüentemente a satisfação para os clientes. Fase Zero Primeira
Fase Segunda Fase Terceira Fase Quarta Fase Perspectiva dominante Administração
de materiais Administração de materiais mais distribuição Logística integrada
Suplly Chain Management Supply Chain
Management+
Efficient
Consumer Response Focos Gestão de estoques Gestão de compras Movi me
ntação de materiais Oti mi zaçã o do sistema de transporte Vi são sistêmica
da empresa I nt eg raç ão e sistema
de
informação
Vi sã o sistemática da
empresa,
incluindo
fornecedores e
canais de
distribuição
Amplo uso de alianças
estratégicas
comakership,
subcontrataç
ão e canais
alternativos
de
distribuição
Ilustração 02 - Evolução do conceito da logística Fonte: BALLOU (1993 ap u d
Gapski, 2003, p. 35) O quadro acima demonstra em ordem cronológica as principais
fases em que no decorrer dos anos tem passado a Logística onde podemos observar
a grande influência do ambiente externo (clientes/mercado) para que ocorressem
tais modificações. Anteriormente a administração de mercadorias era relacionada
simplesmente à gestão de estoques, compras e movimentação de materiais, visão
que esta sobre influência de mercados mais complexos e competitivos, onde o
fator distribuição tornou-se diferencial, pois entregar o produto de maneira
rápida e eficiente ao consumidor ganhou grande importância dentro das
organizações. Atualmente o foco da logística ampliou-se, atrelando não somente
questões como gestão de estoques, transporte e compras, mas sobre uma visão
sistemática e ampla surgiu o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos onde
consolida fatores como: integração de sistema de informação, canais de
distribuição, alianças estratégicas e resposta eficiente ao consumidor. Para
Ballou (1993, p. 23) Logística é: “colocar as mercadorias ou serviços no lugar e
no instante corretos e na condição desejada, ao menor custo possível”.
18 3 ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) À medida que a tecnologia foi evoluindo, ocasionou
benefícios em diversas áreas expandindo-se também até a área de armazenagem,
facilitando assim a adequação das instalações, tornando o espaço físico mais
adequado à movimentação e armazenagem de mercadorias, “[...] tanto pela
introdução de novos métodos de racionalização e dos fluxos de distribuição de
produtos, como pela adequação de instalações e equipamentos para movimentação
física de cargas.” (VIANA, 2002, p. 308). Percebe-se que organizar o ambiente de
trabalho de forma que possibilite uma melhor utilização do espaço físico é uma
das funções que justifica o planejamento detalhado do Layout. De acordo com a
visão de (SLACK et al., 2002, p. 200): O arranjo físico preocupa-se com o
posicionamento físico dos recursos de transformação. Colocando de forma simples,
definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas,
equipamentos e pessoal da produção [...] é uma das características mais
evidentes [...] porque determina sua forma e aparência. Se levarmos em
consideração o espaço físico do ambiente e suas limitações, iremos constatar a
importância da utilização do arranjo físico eficiente, que venha garantir a
usabilidade máxima desse local, proporcionando uma movimentação rápida e fácil
tanto no tocante ao recebimento como a expedição do produto. 3.1 Layout na
armazenagem A operação de armazenagem eficiente vai depender da existência de um
layout bem definido que determine fácil acesso ao material, sem que haja
obstrução de áreas ou locais, sendo que isso irá possibilitar uma mão de obra
mais eficiente proporcionando a segurança dos colaboradores e do armazém. A
seguir apresenta-se os principais objetivos do layout de um armazém que de
acordo com Viana (2002, p. 310) deve proporcionar:
19 Assegurar a utilização máxima do espaço; Propiciar a mais eficiente
movimentação de materiais; Propiciar a estocagem mais econômica em relação às
despesas de equipamento, espaço, danos de material e mão-de-obra do armazém;
Fazer do armazém um modelo de boa organização. A metodologia geral para projetar
um layout de um armazém consiste em cinco passos: Definir a localização de
todos os obstáculos;
Localizar as áreas de recebimento e expedição;
Localizar as áreas primárias e secundárias de separação de pedidos e
de estocagem; Definir o sistema de localização de estoque; Avaliar as
alternativas de layout do armazém. Os elementos acima citados irão garantir para
o gestor de estoque uma melhor disposição das mercadorias armazenadas, bem como
propor segurança, redução de custos e perdas, bem como uma melhor utilização do
espaço disponível. 3.2 Empilhamento de materiais O empilhamento tem o objetivo
de possibilitar uma maior segurança e conservação da mercadoria, além de
facilitar a contagem e conferência, por isso ao se armazenar uma mercadoria
deve-se atentar para forma da amarração e empilhamento utilizados. Segundo
Leite; Matos (2007, p.24), “Estes devem ser empilhados conforme instruções de
empilhamento e armazenamento, geralmente contidas nas unidades de despacho
(embalagens de transporte)”. Devem-se formar as pilhas de modo que as caixas
sejam montadas umas sobre as outras, garantindo que uma “amarre” a outra dando
firmeza à estrutura da pilha onde isso irá possibilitar melhor aproveitamento do
espaço vertical. A respeito do empilhamento, Costa (2002apud Leite; Matos, 2007,
p. 104) sugere que seja efetuado das seguintes formas: a) Caixas sobrepostas;
20 b) Caixas sobrepostas sobre paletes; c) Paletes sobrepostos em estruturas
porta-paletes. Figura 1 - Empilhamento de embalagens sobre palete Fonte:
www.rigesa.com.br 3.3 Paletização O uso da paletização vem sendo observado a
bastante tempo, principalmente por empresas que necessitam de uma manipulação
rápida dos itens estocados. De acordo com Viana (2002, p. 324): Palete é uma
plataforma disposta horizontalmente para carregamento, constituído de vigas,
blocos ou uma simples face sobre os apoios, cujo a altura é compatível com a
introdução de garfos de empilhadeira, paleteira ou outros sistemas de
movimentação, e que permite o arranjo e o agrupamento de materiais,
possibilitando manuseio, a estocagem, a movimentação e o transporte em um único
carregamento. A paletização garante um menor tempo de carrego e descarrego
durante as operações de transporte, facilitando também o manuseio de grandes
volumes. A utilização de paletes irá garantir um aumento da capacidade de
estocagem, além de reduzir a largura dos corredores proporcionando uma economia
de mão-de-obra e por conseqüência uma redução dos custos decorrentes do
processo.
21 Figura 2 - Palete de quatro entradas, medindo 1250 x 1050 mm Fonte:
www.folhaverdepallet.com.br/pallet. Segundo Dias (1993, p. 170), “as principais
vantagens da paletização são: economia de tempo, mão de obra e espaço de
armazenagem. Um sistema de paletização bem organizado permite a formação de
pilhas altas e seguras.” Isso irá garantir uma economia de grandes áreas e se
for combinada com um sistema de armazenagem eficiente dará uma maior segurança
ao processo de entrada e saída de mercadorias no estoque. Palete Padrão Brasil
No Brasil as grandes empresas de varejo e atacado impulsionadas pelo aumento da
demanda, consequentemente tiveram que aumentar a diversidade de produtos e
inevitavelmente os seus estoques duplicaram de tamanho. Com isso, aumentou-se a
quantidade de mercadorias transportadas da indústria para o fornecedor,
ampliando a quantidade de avarias nos produtos e estendendo o tempo dos
caminhões no pátio da empresa para descarga, devido não haver um procedimento
eficiente para agilizar o mesmo, pois os produtos eram descarregados de maneira
aleatória e desordenados, gerando insegurança no processo. A utilização de
paletes no processo de transporte, descarga e armazenamento de mercadorias do
distribuidor ao fornecedor (atacado e varejo), possibilitou maior agilidade e
lucratividade para as empresas. Mas, no decorrer do tempo foram surgindo algumas
disfunções na utilização dos paletes. Devido o Brasil não possuir um padrão
definido, abriu-se espaço para fabricação de diversos modelos e tamanhos
variados, dificultando assim a sua utilização. Com isso, no ano de 1990 o Brasil
formulou um modelo padrão de palete através do CCP – Comitê Permanente de
Paletização, criado pela ABRAS –
22 Associação de Supermercados do Brasil, em parceria com diversos
representantes de seguimentos de transporte e industrial. De acordo com Viana
(2002,apu d Leite; Matos, 2007, p. 25) “A manutenção do padrão PBR é monitorada
pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas que, entre outras atribuições, é
o órgão responsável pela qualificação e fiscalização das empresas credenciadas a
fabricar paletes PBR”. A partir daí foram credenciadas indústrias para
fabricação dos paletes padrão no Brasil, com tamanho e formato específicos de
acordo com (ABRAS, 2007 ([on line]) o PBR tem que ter 1,20 por 1,00 metro; dupla
face e quatro entradas; confeccionado em madeiras verdes como: Andiroba, Pinus,
Eucalipto, Quariuba, Cedro etc. Segue critérios de massa, umidade, e flexão
estabelecidas pelo IPT; devem ser montados com pregos espiralados sem ponta, em
aço comum, com cabeça inteira medindo 3,2 por 55 milímetros. 3.4 Estruturas
metálicas para armazenagem Como já podemos observar, a utilização correta do
espaço disponível é fundamental e para isso existem estruturas metálicas que tem
por objetivo otimização desse espaço, que segundo Viana (2002, p. 330), existe
os seguintes tipos básicos de estruturas metálicas para armazenagem: Estantes
- As estantes metálicas são constituídas com colunas em perfis de aço dobradas,
perfuradas continuamente segundo determinado passo, e prateleiras.
23 Figura 3 - Estante cantoneira metálica perfurada Fonte:
http://mecalux.pt/estante Estrutura porta-palete - Trata-se de estrutura
pesada, na qual as prateleiras são substituídas por plano de carga constituída
por um par de vigas que se encaixam em colunas com possibilidade de regulagem de
altura. Figura 4 - Estrutura porta palete Fonte: http://www.marcamp.com.br
24 4 ESTOQUES; CONCEITO E CUSTOS Para Corrêa, H.; Corrêa, C. (2005, p. 355), os
estoques são “acúmulos de recursos materiais entre fases específicas de
processos de transformação”. Esses recursos armazenados seriam então uma forma
de garantir que a demanda existente, tanto no que se refere à venda quanto à
produção não deixe de ser atendidos. Na visão de Arnold (1999, p. 265), “os
estoques são materiais e suprimentos que uma empresa ou instituição mantém, seja
para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de
produção”. Os estoques têm como função dar um suporte às atividades produtivas,
sendo assim, é necessário que haja sempre produtos disponíveis, em quantidade
suficiente para suprir toda e qualquer necessidade de comercialização. Na função
de suprir as vendas, os estoques visam atender às flutuações da demanda e, por
conseqüência, melhorar o nível de serviço ao cliente. Slack et al., (2002, p.
380), ressalta que, manter itens em estoque para o caso de consumidores ou
programas de produção os demandarem, são uma espécie de garantia contra o
inesperado. Os estoques desempenham grande importância no processo de gestão da
empresa, garantindo o processo produtivo, bem como a entrega de valor ao cliente

e isso impacta diretamente no desempenho da mesma. Financeiramente falando, os


estoques também possuem importância acentuada e a partir do momento que a
empresa promove o giro desses estoques, o seu valor se transforma em dinheiro, o
que vem a beneficiar o fluxo de caixa trazendo o retorno sobre o investimento.
As empresas procuram preservar-se da demanda inconstante em que todas estão
sujeitas, utilizando de técnicas para manter os seus estoques continuamente
abastecidos. É para que se possa evitar o problema de falta de mercadorias e por
conseqüência, os prejuízos relacionados às perdas de vendas, que os estoques são
necessários, apesar dos custos a eles atribuídos.
25 4.1 Custos de estoques O armazenamento e a manutenção dos estoques geram
custos que devem ser analisados pelo administrador de materiais. Dentre esses
custos podemos destacar: Custo de pedido O custo de pedido está diretamente
ligado aos custos administrativos e operacionais do setor de compras, como
gastos com mão-de-obra, equipamentos necessários para atividade de compra, entre
outros. Para Arnold (1999, p. 276), “o custo anual com pedidos depende do número
de pedidos emitidos em um ano”. Pode ser reduzido se a cada pedido for
requisitado mais unidades, o que resulta na emissão de menos pedidos. Custo de
Armazenagem A armazenagem exige da empresa espaço físico, funcionários para o
manuseio do estoque, além de equipamentos. Slack et al, (1999, p. 285),
acrescentam que: “locação, climatização e iluminação do armazém podem ser caros,
especialmente quando são requeridas condições especiais, como baixa temperatura
ou armazenagem de segurança”. Então podemos entender que os custos de
armazenagem estão diretamente relacionados à quantidade de itens estocados e
quanto maior for a quantidade armazenada, proporcionalmente será o seu custo.
Custo de falta A falta de um ou mais produtos representa a perda da oportunidade
de venda, e por conseqüência, a não entrada de capital no caixa. Arnold (1999,
p. 276) afirma que, “um esvaziamento de estoque pode ser potencialmente caro por
causa dos custos de pedidos não atendidos, de vendas perdidas e de clientes
possivelmente perdidos”. Caso a demanda aumente excessivamente durante o lead
time (tempo de reposição), pode acarretar em falta de produtos e por
conseqüência a insatisfação do cliente em não encontrar o produto desejado no
ponto de venda. Para Ballou (1993, p. 212) “custo de falta são aqueles que
ocorrem caso haja demanda por itens em falta [...] sendo que esse custo pode ser
estimado com o lucro perdido na venda agregada de qualquer perda de lucro futuro
[...]”.
26 5 TIPOS DE ESTOQUES Ocorre que há vários pontos de vista relacionados à
utilização correta e otimizada do controle de materiais e um dos pontos
relevantes está ligado ao mercado consumidor e suas eventuais inconstâncias.
Para isso, as empresas se utilizam de várias técnicas e ferramentas
administrativas que possibilitem mensurar o mais próximo possível as oscilações
entre o fornecimento de produtos que atendam ao consumidor e às reais
necessidades dos mesmos. Segundo os estudos de Silvia; Ribeiro (2005, p. 18),
“os estoques devem funcionar como reguladores do fluxo de negócios e, para
evitar o desequilíbrio entre a taxa de fornecimento e de demanda, existem
diferentes tipos a saber”: 5.1 Estoque de proteção Devido à dificuldade de se
mensurar com exatidão a demanda dos produtos, surgiu a necessidade de dá
proteção aos estoques a fim de que não haja falta de mercadorias, garantindo
assim o atendimento aos clientes. O estoque de proteção tem como propósito
compensar as incertezas que existem entre o fornecimento e demanda. Silvia;
Ribeiro (2005, p. 18) ressalta que, como exemplo, “uma operação de varejo nunca
pode prever perfeitamente a demanda, mesmo tendo idéia da procura”. Este tipo de
estoque vem garantir que haja pelo menos certa quantidade da maioria dos itens
em estoque. 5.2 Estoque de antecipação É utilizado para compensar diferenças de
ritmo de fornecimento e demanda. O estoque de antecipação é comum quando há
flutuações de demanda significativas, mais relativamente previsíveis. Como
relata Arnold (1999), esses estoques são criados baseados em períodos definidos
como: época de pico de
27 vendas, de um programa de promoções, períodos de férias. Com isso, o
administrador tem a possibilidade de reforçar por determinado momento os
recursos materiais, visando atender à demanda prevista. 5.3 Estoques no canal
(de distribuição) Estoques no canal de distribuição existem porque o material
não pode ser transportado instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o
ponto de demanda. Ou seja, a partir do momento que a empresa entra em contato
com o seu fornecedor efetuando, um pedido de compra de um determinado produto, o
mesmo passa a integrar o estoque da empresa a partir do momento que é feito a
separação, carregamento, faturamento e transporte do produto na indústria.
Segundo Slack et al (1999, p. 281) “desde o momento em que o estoque é alocado
(e, portanto, está indisponível para qualquer outro consumidor) até o momento em
que se torna disponível para a loja de varejo, ele é dito no canal de
distribuição”. 5.4 Estoque mínimo ou de segurança Para se lidar com as
incertezas existentes na demanda e atrasos na entrega de pedidos efetuados junto
aos fornecedores e garantir a diminuição dos riscos de não-atendimento das
solicitações dos clientes, é que existem os estoques mínimos ou de segurança. O
estoque de segurança tem por objetivo evitar que fatores como, aumento do
consumo ou atraso na entrega por parte dos fornecedores tragam assim
conseqüências de sua falta para empresa.
28 A respeito disso, Silva; Ribeiro (2005, p. 18) diz: Estoque que tem como
objetivo a previsão da reserva necessária mais a quantidade de materiais para
cobrir possíveis variações de suprimento como rejeição do produto no
recebimento, atraso de entrega pelo fornecedor, um imprevisto do aumento da
procura interna, entre outros, sendo necessário tomarem as devidas medidas
corretivas. Neste tipo de estoque é necessário que seja calculado em um nível
menor possível e é conveniente que no estoque mínimo contenha o estoque de
segurança. Os estoques de segurança têm como principal função proteger a empresa
das variações na demanda e no tempo de reposição. Sendo assim, é importante
haver um controle eficiente que permita garantir que este estoque de segurança
não possua um nível elevado ou demasiadamente baixo. Pois de acordo com Dias
(2007, p.63), uma margem de segurança demasiado baixa acarretaria custo de
esgotamento, que são os custos de não possuir os materiais disponíveis quando
necessário, isto é, a perda de vendas. 5.4.1 Ponto de pedido Arnold (1999, p.
319) afirma que, “quando um item cai para um nível pré- determinado, denominado
ponto de pedido, emite-se um pedido”. Entretanto, a falta de observação quanto
aos níveis de estoque podem comprometer toda a estrutura logística da empresa. O
equilíbrio entre a manutenção desse estoque e o giro do mesmo, define o problema
a ser observado, onde o mesmo está relacionado aos custos decorrentes desse
processo. Os pontos a serem observados anteriores a compra estão relacionados à
necessidade da demanda, níveis de estoque ou quando a empresa possui um sistema
integrado previamente programado para avisar ao administrador quando comprar.
Seguindo o raciocínio de Arnold (1999), outro ponto importante a observar no
processo, se refere ao momento em que o pedido é emitido até a sua entrega,
ficando disponível a venda (lead time). O tempo de entrega varia muito
dependendo do fornecedor, sendo assim, deve-se fazer o pedido respeitando essa
variável conciliando com os níveis de estoque mínimo e de segurança, visando
evitar a provável quebra de estoque, ocasião que trará sérios riscos financeiros
à empresa.
29 5.5 Estoque máximo É consenso que o nível de estoques não pode ser muito
elevado, pois implica em desperdício e capital parado sem necessidade, portanto,
o estoque máximo deve ser bem analisado para se evitar esse desperdício. Segundo
Slacket al (2002, p. 407), “os principais custos de manutenção de estoques estão
geralmente associados com capital de giro”. Além das implicações financeiras,
também há dificuldades de ordem física, já que os excessos precisam ser
devidamente armazenados.
30 6 MODELOS E FERRAMENTAS DE CONTROLE DE ESTOQUES As empresas atuais possuem
estoques com uma infinidade de itens a serem controlados, e dentre esses itens
alguns necessitam de maior preocupação, pois seu giro pode representar 80% no
valor do estoque. Segundo estudos de Slack, et al (2002) alguns itens, por
exemplo, podem ter uma taxa de uso muito alta, de modo que, se faltassem, muitos
consumidores ficariam desapontados. Inventário Físico As empresas que
trabalham com estoques, costumam efetuar a contagem de seus itens para comparar
a quantidade física com a quantidade existente no sistema, isso ajuda a eliminar
possíveis diferenças que possam existir entre os números que constam no sistema,
e o que realmente existe fisicamente no estoque. Para Dias (1993, p. 192), o
inventário tem que ser realizado periodicamente e serve para
verificar:Discrepâncias em valor, entre o estoque físico e o estoque contábil.
Discrepâncias entre registros e o físico (quantidade real na prateleira).
Apuração do valor total do estoque (contábil) para efeito de balanços ou
balancetes. Neste caso o inventário é realizado próximo ao encerramento do ano
fiscal. Os erros apontados acontecerão, mas o inventário é utilizado para
detectá-los de forma que possa garantir a exatidão dos estoques. Segundo Arnold
(1999, p. 365): Há dois métodos para verificar o controle do estoque: contagens
periódicas (geralmente anuais) de todos os itens e contagens cíclicas (diárias)
de determinados itens. É importante fazer a auditoria da precisão dos registros
de estoque, embora seja importante fazer auditoria do sistema para encontrar as
causas de registros imprecisos e eliminá-las. O método de contagem periódica é
comumente utilizado por várias empresas, principalmente as grandes instituições
que possuem seu nível de estoque elevado como: magazines, distribuidora de secos
e molhados, armarinho entre outras. Segundo Arnold (1999, p. 365), “o propósito
principal do inventário periódico (anual) é satisfazer os auditores financeiros,
garantindo-lhes que os registros de estoque representam o valor do mesmo”. Esse
método consiste em realizar um inventário de mercadorias no final de cada
período contábil, ou seja, no final do ano a empresa fecha suas portas
31 durante dois ou três dias para realizar a tarefa mobilizando todos os seus
funcionários. Porém, essa tarefa possui algumas disfunções, o controle de
avarias e perdas de mercadorias se torna impossível, pois durante o ano não
ocorre essa cobertura efetiva, somente sendo diagnosticada ou não essa perda
após o levantamento no final do ano, aumentando assim a margem de erros entre o
que consta no sistema e fisicamente. Por outro lado temos o método de contagem
Cíclica (diárias), tendo como diferencial a contagem diária ou semanal dos
produtos, utilizando uma divisão estratégica por produtos ou seções específicas.
De acordo com Arnold (1999, p. 366), “a contagem cíclica é um sistema de
contagem contínua do estoque ao longo do ano. As contagens de estoque físico são
programadas de modo que cada item seja contado segundo uma programação
pré-determinada”. No nosso ponto de vista, esse método tende a fornecer ao
administrador maior autonomia e controle efetivo do seu estoque, bem como
possibilitar intervenções corretivas em tempo hábil, evitando assim a falta de
mercadorias. Modelo Kardex de controle de estoques A forma como se utiliza as
ferramentas de controle de estoque é que definirá a qualidade de todo o
processo, bem como a classificação dos seus resultados. Essa junção entre boas
práticas e políticas de padronização é que poderão tornar o estoque ótimo no
ponto de vista administrativo. O modelo Kardex de controle de estoque é um
sistema bastante empregado no âmbito empresarial no que se refere ao controle de
mercadorias. Anteriormente era utilizado uma ficha ou cartão de controle, onde
eram inseridos todos os dados alusivos a determinado produto como: data de
compra, fornecedor, estoque disponível. De acordo com Gapski (2003, p. 47),
“sendo esse sistema basicamente uma ficha ou cartão que registra a movimentação
de estoque. As informações são realizadas manualmente e contém informações do
tipo: data (mês/dia); cliente; vendas; estoque disponível”. Levando em
consideração que a alimentação dessas informações era feita manualmente, esse
sistema apresentava uma falha, tornando-se impossível controlar grande
diversidade de produtos de maneira em que se tivesse conformidade e integridade
em suas informações. Nos últimos 30 anos, ocorreram diversas mudanças na área
tecnológica, período em que as empresas passaram a agregar a tecnologia aos seus
processos,
32 principalmente no que tange ao controle de estoques, facilitando o seu
domínio e proporcionando algumas vantagens competitivas, como relaciona Ballou
(2003, p. 231): O problema de gestão de estoques é facilmente adaptável ao
computador; Muitas empresas adquiriram computadores para contabilidade e
finanças; Existem programas de computadores disponíveis no mercado. Conforme
cita Albuquerque (2008 [on line]), com o decorrer dos anos, as empresas
começaram a investir em automação e informação. Softwares foram desenvolvidos
para aplicação em diversos trabalhos, que vão desde estocagem, roteirização,
pedido de venda, classificação e utilização de equipamentos como leitores
óticos, scanners entre outros. Pois bem, com a utilização do sistema Kardex em
banco de dados automatizados, possibilitou a visualização dessas informações de
forma completa, permitido acompanhar todo o processo de gestão como, suprimentos
de materiais, fornecedores, pedidos de compra, acompanhamento (fallow up) e
carteira de pedido de compra por comprador. Observa-se que nenhum sistema
automatizado é auto-suficiente ao ponto de não depender da análise e
intervenções dos administradores/gestores dos estoques, pois nesse ponto
ressalta-se a importância da alimentação do sistema com dados confiáveis e
atualizados. Dessa forma afirma Silva; Ribeiro (2005, p. 25) “Portanto, embora
as informações constem no sistema e o mesmo possibilite a emissão de relatórios,
o pedido e a quantidade depende do analista, e da decisão tomada das quantidades
desejadas até o próximo pedido”. Modelo PEPS ou FIFO (First in, First out)
Este modelo de avaliação consiste em determinar que as primeiras mercadorias
adquiridas são as primeiras a serem comercializadas, então, as que permanecerem
nos estoques deverão ser provenientes da última compra. De acordo com Dias
(1993, p. 127), “a avaliação por este método é feita pela ordem cronológica das
entradas, sendo substituída pela mesma ordem cronológica em que foi recebido,
devendo o seu custo real ser aplicado”.
33 Para melhor entendimento do método aqui proposto, utilizaremos o exemplo de
LEITE (1997, p. 169): Se uma empresa comprar, a diferentes custos unitários,
três lotes de mercadorias e, então, iniciar suas vendas, as primeiras unidades
vendidas serão aquelas que foram compradas no primeiro lote e o custo unitário
deste lote será a base para o cálculo do custo das mercadorias vendidas nesta
primeira venda. Presume-se que o estoque mais recente é geralmente o primeiro a
ser comercializado, de acordo com a determinação desse modelo. O PEPS (Primeiro
que Entra, Primeiro que Sai), tem sido bastante utilizado, porque ele permite
uma constante atualização dos preços ao levar em conta que os estoques consistem
nas compras mais recentes e, por conseqüência, ocorre a sua valorização pelos
custos mais recentes. Modelo UEPS ou LIFO (Last in, First out) Esse método
considera que as primeiras mercadorias a saírem do estoque são as últimas que
foram compradas. Desse modo supõe-se que os custos aplicados às mercadorias
existentes nos estoques também são os custos das mercadorias compradas por
último. De acordo com os estudos de Dias (1993, p. 128), “esse método de
avaliação considera que devem em primeiro lugar sair as últimas peças que deram
entrada no estoque, o que faz com que o saldo seja avaliado ao preço das últimas
entradas”. O conceito desse método: UEPS (Último a entrar Primeiro a sair), não
deve ser utilizado na íntegra, considerando que sua análise é puramente
contábil, pois o mesmo não se refere somente ao produto, mais o custo que lhe
foi atribuído que deve ser considerado, ou seja, deve-se atualizar o valor das
mercadorias existentes no estoque de acordo com esse critério, não
necessariamente vender o produto que foi comprado por último, pois o mesmo sofre
influência de fatores como: vencimento do produto, avarias, pedido de compra
errado entre outros. Para melhores esclarecimentos sobre os métodos de avaliação
acima citados, podemos afirmar que a sua utilização não está simplesmente em
vender o produto que entra primeiro (PEPS) ou o produto que entra por último
(UEPS), deve- se considerar os custos e sua aplicabilidade no controle de
estoque. Como afirma Leite (1997, p. 169), “A aplicação desse método,
naturalmente, não pressupõe que seja esta a real movimentação física do estoque.
Trata-se, simplesmente, de um método alternativo de se avaliá-lo”.
34 PVPS (Primeiro a Vencer Primeiro a Sair) Este método é comumente utilizado
pelo ramo Supermercadista e baseia- se no método de avaliação de estoque PEPS
(Primeiro a Entrar Primeiro a sair), em que de acordo com Viana (2002, p. 321),
“Os produtos perecíveis devem ser armazenados conforme a técnica FIFO (First In
First Out), ou seja, primeiro a entrar primeiro que sai, de forma a permitir que
naturalmente seja observada a validade dos produtos”. Podemos observar que os
gestores não utilizam na íntegra o conceito acima citado, no entanto, achamos de
real relevância discuti-lo nesse trabalho. O método consiste em controlar a
venda dos produtos perecíveis, ou seja, as mercadorias, cujo o vencimento é de
curto prazo, tendo que ser vendido o mais rápido possível e principalmente
controlar casos diferenciados, ocorrendo que em determinados períodos as
empresas recebem propostas irrecusáveis dos seus fornecedores, onde os mesmos
estão ofertando determinados produtos a preços considerados abaixo de venda no
mercado, por se tratarem de produtos perecíveis que estão a 30 ou 45 dias para o
vencimento como: queijos, salsicha, leite, manteiga entre outros.
35 7 CLASSIFICAÇÃO ABC O sociólogo e economista italiano Vilfredo Pareto é
considerado o criador da classificação ABC e durante o estudo realizado sobre a
distribuição de renda ele concluiu que o grande percentual de riqueza do seu
país estava concentrado em pequena parte da população, ou seja, 80% da riqueza
local estavam centralizados em 20% da população, isto no final do século XIX. A
partir desse estudo, tal ferramenta de análise tem sido aplicada a outras áreas
e ramos de atividades, como por exemplo, industrial e comercial. A classificação
ABC trata–se atualmente de uma ferramenta bastante utilizada no controle de
estoques, segundo o conceito dado por DIAS (1993, p. 76): A curva ABC é um
importante instrumento para administração; ela permite identificar aqueles itens
que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.
Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância
relativa. A classificação ABC é uma técnica que consiste em dividir o estoque em
três grupos distintos, baseado no seu giro anual. Dessa forma, Martins (2003, p.
162) ressalta que: Não existe forma totalmente aceita de dizer qual o percentual
do total dos itens que pertencem à classe A, B ou C. Os itens A são os mais
significativos, podendo representar algo entre 35% e 70% do valor movimentado
dos estoques, os itens B variam de 10% a 45%, e os itens C representam o
restante. Essa técnica aplica-se da seguinte maneira: faz-se um levantamento dos
produtos que tenham mais giro anual, sendo que esses serão classificados como
mais críticos compondo o grupo A, os produtos intermediários como B e os menos
críticos no grupo C. É importante enfatizar que a partir no momento em que se
determina essa classificação, o gestor de estoques saberá que os produtos que
compõe a classe A necessitão de um acompanhamento prioritário, já que
correspondem a aproximadamente 80% do faturamento, entendendo que a falta desses
produtos ocasiona perda de rentabilidade e gera insatisfação nos clientes. Já os
itens da classe B poderão ter um acompanhamento de nível médio, pois os seus
produtos representam aproximadamente 15% do faturamento da
36 empresa. Os de classe C por representar apenas 5% do faturamento exigirão
nível menor de acompanhamento. É claro que as decisões de compra não devem levar
em consideração somente o fator financeiro, pois o ambiente externo em que a
empresa está inserida determina qual decisão tomar e quando.
37 8 SISTEMA MRP (PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DE MANUFATURA) O MRP (Planejamento
das Necessidades de Materiais) é um sistema que tem como objetivo diminuir o
capital aplicado em inventário, com a utilização do MRP é possível se obter o
material certo, no ponto certo, no momento certo e isso se dá mediante a um
planejamento das prioridades. De acordo com Slack, et al., (2002, p. 450): MRP,
quanto às letras significa Requirements Planing (planejamento das necessidades
de materiais), esse sistema originado na década de 60, tendo por finalidade
mensurar para as empresas a quantidade de materiais a ser utilizado, qual
capital a ser investido em que tempo. A implementação de um MRP irá permitir que
a organização visualize, rapidamente, o impacto causado por um replanejamento. E
caso haja a necessidade se tome medidas de correção, sobre o excesso planejado
do estoque, para que se cancele ou reprograme pedidos, para que possam manter
assim os estoques em níveis razoáveis. Esse sistema se baseia principalmente na
demanda futura ou previamente calculada a partir de projeções de vendas,
possibilitando ao administrador melhor embasamento direcionado aos recursos
aplicados para fabricação de determinado produto. Com a chegada dos
computadores, esta ferramenta foi atualizada, sofisticando o processo. Segundo
SLACK,et al., (1999, p. 327), descreve: Que essa versão ampliada do MRP é
conhecida como Planejamento dos Recursos de Manufatura (Manufacturing Resourse
Planning) ou MPRII, que permite que as empresas avaliem as implicações da
demanda futura, investimentos financeiros e necessidade de materiais. A
atualização do sistema MRP, o MRPII (Planejamento dos Recursos de Manufatura),
permite que as tomadas de decisão sejam concentradas possibilitando que os
colaboradores possam cumprir os planejamentos formulados pelo sistema com maior
exatidão possível.
38 9 SUPERMERCADOS NO BRASIL O comércio supermercadista teve inicio no país a
partir da década de 50, sendo que esse segmento foi o responsável pelo
desenvolvimento do auto-serviço, que possibilitou a redução da quantidade de
pessoas envolvidas no atendimento ao público, diminuindo assim os custos
operacionais. Segundo Las Casas (2004, p. 29) “as pioneiras no Brasil no
sistemas elf - s erv ic e foram as Lojas Americanas no Rio de Janeiro, por volta
de 1952. O supermercado Disco foi inaugurado no ano seguinte, em 1953, também no
Rio de Janeiro”. No decorrer dos anos o setor apresentou um desenvolvimento
contínuo, com a abertura de novas lojas e aperfeiçoamento tecnológico,
transformando o supermercado no principal meio de abastecimento alimentar
proporcionando um grande número de empregos. Esse desenvolvimento proporcionou o
crescimento no formato de hipermercados, que nada mais é do que uma mistura de
supermercados com lojas de descontos, que comercializam artigos do lar,
eletrodomésticos, alimentos e artigos esportivos. A respeito disso Las Casas
(2005, p. 219), enfatiza que: Hoje, os supermercados vendem não somente produtos
alimentícios, mas também uma série de outros produtos, como eletrodomésticos,
móveis, produtos esportivos e outros. Os hipermercados, por sua vez,
comercializam vários destes produtos e constituem uma combinação de
supermercados com lojas de desconto, apesar de não ser uma regra geral a venda a
menores preços. Inicialmente os supermercados se instalavam nas regiões centrais
das cidades, em seguida com a evolução dos transportes surgiram pólos de demanda
fora dos grandes centros comerciais, aparecendo assim lojas nas áreas
suburbanas. 9.1 Definição do varejo Existem diversas definições para o varejo,
mas sabidamente o varejo trata da comercialização de produtos em pequenas
quantidades fracionadas
39 diferentemente do que ocorre no atacado, onde a venda se dá em grandes
quantidades não fracionadas. Segundo KOTLER (1998, p. 493): O varejo inclui
todas as atividades envolvidas na venda de bens e serviços diretamente aos
consumidores finais para uso pessoal. Um VAREJO ou LOJA DE VAREJO é qualquer
empresa cujo volume de vendas decorre, principalmente, do fornecimento por
unidade ou pequenos lotes. O varejista adquire mercadorias da fábrica, atacados
e de outros distribuidores para vender diretamente ao consumidor final. Para se
ter sucesso no comércio varejista se faz necessário compreender e incorporar o
conceito de varejo, sendo importante enfatizar que se trata da comercialização
até os consumidores finais.
40 10 METODOLOGIA 10.1 Tipos de pesquisa A metodologia de pesquisa utilizada
nesse projeto foi através de um estudo de caso que tem como objetivo analisar de
forma aprofundada como se deu a formação do problema abordado, além de buscar
informações que pudessem contribuir para que esse estudo trouxesse soluções
viáveis para resolução do problema. Foi fundamentado através dos estudos de
Vergara (2005), que classifica a pesquisa em: quanto aos fins e quanto aos meios
da seguinte forma: Quanto aos fins – pesquisa explicativa que visa esclarecer
quais fatores contribuem de alguma forma, para a ocorrência de determinado
fenômeno. Quanto aos meios – pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. -
Pesquisa Bibliográfica: por se tratar de um assunto sistematizado, desenvolvido
com base em material publicado (fonte primária ou secundária) em livros, artigos
e redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. - Pesquisa
de Campo: por se tratar de uma investigação realizada no local onde ocorre o
fenômeno e por dispor de elementos para explicá-lo. 10.2 Universo e amostra O
universo pesquisado foi a empresa E.G.B Supermercado Ltda, que possui o nome
fantasia Supermercado Bom Vizinho, situado na cidade de João Lisboa, sendo uma
empresa do ramo de varejo que atende o centro da cidade e os bairros adjacentes.
A empresa conta com um quadro de colaboradores formado por 10 (dez) pessoas, e 1
(um) gestor, o qual foi estudado em sua totalidade, portanto não houve amostra.
Segundo Lakatos (2001, p. 223) “Só ocorre quando a pesquisa não é censitária,
isto é, não abrange a totalidade dos componentes do universo.”
41 Além dos colaboradores, houve a necessidade de estudar parte do quadro de
clientes externos do supermercado, os quais foram escolhidos aleatoriamente o
número de 22 (vinte e dois) clientes. 10.3 Coleta de dados Os dados foram
coletados através de uma entrevista realizada no dia 17 de março de 2008 com o
gestor da empresa, utilizando questionário de perguntas abertas, possibilitando
ao entrevistado discorrer sobre o tema proposto sem respostas ou condições
prefixadas com o objetivo de ampliar a compreensão sobre a essência geral do
problema abordado, baseando-se na análise e interpretação das respostas
prestadas. Foi aplicado aos funcionários no dia 22 de março de 2008 um
questionário formado, com perguntas fechadas de múltipla escolha e dicotômicas
(vide apêndice), com objetivo de apurar as opiniões relativas ao controle e
organização do estoque da empresa, a fim de, atestar e comprovar de forma
precisa o problema relacionado ao controle de estoque. E dia 24 de setembro de
2008, aplicado um questionário aos clientes externos com o objetivo de avaliar o
grau de satisfação dos clientes. De acordo com Lakatos (2001, p. 201)
“questionário é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série
ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do
entrevistador.” 10.4 Tratamento de dados As análises dos dados coletados estão
dispostas em gráficos para melhor explanar os resultados da pesquisa de campo.
Após a coleta desses dados foi realizada uma leitura crítica e interpretativa
das fontes, onde se observou os critérios utilizados na exposição do projeto.
Assim, foi possível separar os assuntos que compõe o desenvolvimento do estudo.
42 10.5 Caracterização do Campo de Pesquisa Em 03 de Outubro de 2005, foi
inaugurada a empresa E.G.B Supermercado LTDA, que possui o nome fantasia
Supermercado Bom Vizinho. Tendo como proprietário o Sr. Sérgio Murillo Bezerra,
situada à Rua das Laranjeiras, n 1816, Centro na Cidade de João Lisboa – MA.
Figura 5 – Layout do Supermercado Bom Vizinho Fonte: Pesquisa de campo 09/2008
Há quase 3 (três) anos no mercado, a empresa tem como público alvo as classes B
e C daquela cidade, o supermercado conta hoje com 10 (dez) funcionários,
divididos entre 1 gerente, 1 subgerente, 2 caixas, 2 açougueiros e 4
repositores. A pesquisa de campo realizada teve como foco de atuação o controle
de estoque do referido supermercado.
43 11 ANÁLISE DA PESQUISA 11.1 Avaliação do controle de estoque sob o ponto de
vista do gestor da empresa Essa entrevista foi realizada com o gestor do
Supermercado Bom Vizinho objetivando a confirmação e obtenção de informações
acerca do tema defendido, e desse modo iniciamos a entrevista perguntando como
ele considera a organização do estoque atualmente. Verificou-se que o gestor
considera a organização do seu estoque de regular a ruim e visando solucionar
essa deficiência está buscando implantar um novo sistema gerencial e
descentralizar o setor de compras. Podemos perceber por parte do gestor uma
insatisfação em relação à situação atual do controle de estoque da empresa, mas
que o mesmo se mantém atento na busca de soluções para esse problema. Com a
segunda pergunta obteve-se a informação de que o sistema gerencial anterior não
atendia às expectativas da empresa por haver uma dificuldade na utilização e
suporte técnico que não qualificava os usuários do sistema devidamente. Quanto
ao terceiro questionamento fomos informados que o inventário que era realizado
uma vez por ano era considerado pouco produtivo porque além de demandar muito
tempo, era realizado às pressas não garantindo resultado eficiente. Portanto,
passou-se a adotar o sistema de inventário rotativo por seções, realizado
periodicamente aos finais de semana, sem prejudicar o funcionamento da empresa.
A quarta pergunta referiu-se à perda de venda ocasionada pela ruptura de
produtos no estoque. Segundo o gestor, a ruptura traz perda de vendas, mas com a
mudança na forma de inventariar os estoques e a implantação de um sistema de
informação essas perdas seriam então minimizadas. Pela fala do gestor percebeu-
se uma preocupação em relação às perdas de vendas ocasionadas por essas rupturas
existentes, afirmando ainda não haver como precisar o valor dessas perdas, mas
que é de seu interesse mensurar de forma precisa o valor delas.
44 11.2 Questionário aplicado aos funcionários O questionário foi aplicado no
dia 22 de março de 2008, e teve a participação dos 10(dez) funcionários do
Supermercado Bom Vizinho, que responderam questões que pudessem resumir a
opinião de cada um em relação ao estoque da empresa. Os resultados dessa
pesquisa serão expostos a seguir por meio de gráficos. 40% 30% 30% 0% 5% 10% 15%
20% 25% 30% 35% 40% 45% Menos de 1 ano Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 3 anos Gráfico
01 – Tempo na empresa Fonte: Pesquisa de campo O gráfico 01 apresenta os dados
referentes ao tempo de empresa que cada funcionário possui; 40% informaram ter
apenas 1 ano, 30% disseram que tém entre 1 a 2 anos e 30% tém entre 2 e 3 anos.
Por se tratar de uma empresa relativamente nova podemos observar que o tempo de
serviço de certa forma é bastante equilibrado.
45 10% 10% 40% 50% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%Ensino Fundamental Incompleto
Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Cursando Ensino Médio Completo Ensino
Superior Imcompleto Ensino Superior Completo Gráfico 02 – Grau de escolaridade
Fonte: Pesquisa de campo O gráfico 02 apresenta os dados referentes à
escolaridade dos funcionários; 10% ainda não concluíram o ensino fundamental;
10% já concluíram o ensino fundamental; 40% ainda não concluíram o ensino médio
e 50% concluíram o ensino médio, constando-se que nenhum dos funcionários ainda
não ingressou no ensino superior. 30% 60% 10% 0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Organizado Poderia ser
melhor
organizado
Pouco organizado Desorganizado Gráfico 03 – Considera o estoque do supermercado
Fonte: Pesquisa de campo O gráfico 03 apresenta os dados referentes à opinião
dos funcionários sobre a organização do estoque do supermercado; 30% disseram
que é organizado; 60% informou que o estoque poderia ser melhor organizado, 10%
disseram ser pouco organizado e ninguém considerou o estoque desorganizado. Foi
constatado
46 que a maioria dos colaboradores, mesmo não tendo um conhecimento aprofundado
de controle de estoque, consideram que a organização do mesmo ainda deixa a
desejar. 40% 10% 10% 40% 0% 0% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% Semanal
Mensal Bimestral Trimestral Anual Ainda não realizou nenhum Gráfico 04 -
Periodicidade de treinamentos realizada pela empresa Fonte: Pesquisa de campo
Quanto à qualificação dos funcionários, foi perguntado qual a periodicidade dos
treinamentos realizados pela empresa. 40% afirmam ser semanal; 10% informaram
ser mensal; 10% dizem receber treinamento trimestralmente e 40% informaram que
ainda não participaram de nenhum treinamento. Observou-se uma divergência nas
informações colhidas, onde alguns funcionários entenderam que as reuniões
semanais de alinhamento se enquadravam na categoria de treinamento, quando na
realidade não podem ser consideradas assim.
47 20% 40% 10% 30% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% Falta de planejamento
de compras Falta de
atenção com o
estoque
disponível
Diferença entre
o estoque físico
e existente no
sistema Atraso na entrega do fornecedor Gráfico 05 – O que motiva a falta de
mercadoria quando ela ocorre Fonte: Pesquisa de campo O gráfico 05 apresenta os
dados referentes à opinião dos funcionários em relação ao que motiva a falta de
mercadoria,sendo que 20% responderam que a falta de planejamento de compras é o
motivo principal; 40% afirmaram que é a falta de atenção com o estoque
disponível; 10% diz ser a diferença entre o estoque físico e o existente no
sistema e 30% acham que é o atraso na entrega da mercadoria por parte do
fornecedor. 40% 60% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Adequado Inadequado Pouco
adequado Não sabe responder Gráfico 06 – Defina o espaço físico reservado para o
estoque do supermercado Fonte: Pesquisa de campo O gráfico 06 apresenta os dados
referentes à opinião dos funcionários quanto ao espaço físico reservado para o
estoque do supermercado, onde 40%
48 afirmam ser adequado e 60% consideram pouco adequado. Realmente constatamos
in loco que o espaço reservado para o estoque é bastante reduzido, dificultando
a movimentação no seu interior. 100% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Sim Não
Gráfico 07 – Existe uma equipe ou pessoa específica responsável pelo recebimento
e entrada da
mercadoria no sistema da empresa
Fonte: Pesquisa de campo
O gráfico 07 apresenta os dados referentes à pergunta se existe uma equipe ou
pessoa específica responsável pelo recebimento e entrada da mercadoria no
sistema da empresa, sendo que 100% dos funcionários disseram que sim. 70% 0% 0%
30% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Através de um
procedimento
específico
Não existe um
procedimento
expecífico
Ainda não existe um controle Não sei responder Gráfico 08 – Realização do
controle de avaria da mercadoria do estoque Fonte: Pesquisa de campo
49 O gráfico 08 apresenta os dados referentes ao controle de avaria da
mercadoria do estoque, em que 70% disseram haver um procedimento específico de
controle da avaria e 30% não soube responder sobre essa questão. 11.3
Questionário Aplicado aos Clientes 9% 86% 5% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100% Substitui por outro similar Procura o produto
desejado em outro
supermercado
Aguarda a chegado no supermercado Gráfico 09 - Ao não encontrar a marca
desejada, qual o procedimento Fonte: Pesquisa de campo O gráfico 09 apresenta os
dados referentes à postura do cliente mediante a falta da marca desejada; 9%
afirmaram que o substituem por outro similar; 86%, a ampla maioria, disse que
procura em outro supermercado a marca desejada e apenas 5% aguarda a chegada no
supermercado. Isso mostra a importância de se manter informado em relação às
preferências do cliente, mantendo o supermercado abastecido de acordo com essas
preferências, evitando assim a perda de venda e consequentemente o
descontentamento do mesmo.
50 32% 68% 0% 0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Sim, sempre encontro Às
vezes Nunca encontro Raramente Gráfico 10 - Encontra o produto que procura
Fonte: Pesquisa de campo O gráfico 10 refere-se à disponibilidade de produtos em
oferta no supermercado; 32% disseram que sempre encontram o produto que
procuram; 68% afirmaram que somente às vezes encontram o produto. Esse resultado
vem demonstrar que no ponto de vista do cliente é grande a incidência das vezes
que se procura o produto e não se encontra disponível em oferta. 23% 27% 5% 36%
9% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Limpeza,
Higiene e
Perfumaria
Hortifruti Bebidas Frios e Embutidos Bazar Gráfico 11 - Departamento da loja que
ocorre mais faltas Fonte: Pesquisa de campo
51 O gráfico 11 apresenta os dados referentes à opinião dos clientes sobre em
qual departamento da loja ocorrem mais faltas; 23% dizem ser a seção de limpeza,
higiene e perfumaria; 27% informaram que é a seção de hortifruti; 5% disseram
ser bebidas; 36% afirmam ser frios e embutidos e 9% disseram ser a seção de
bazar. 64% 22% 14% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Sempre em toda a loja Somente
em alguns setores Dificulta a localização Gráfico 12 - O layout da loja facilita
a compra Fonte: Pesquisa de campo O gráfico 12 questiona se o layout da loja
facilita a compra para o cliente; 64% dizem que facilita sempre em toda a loja;
22% afirmam que o layout facilita apenas em alguns setores e 14% disseram haver
dificuldade em localizar os produtos dentro da mesma. Apesar da maioria dos
clientes dessa amostragem considerar que o layout da loja facilita o encontro de
produtos, podemos perceber que pode ser melhorado, já que uma parcela
considerável de clientes disseram possuir dificuldades na localização de alguns
produtos dentro da loja.
52 27% 36% 5% 23% 9% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Proximidade Preço
Atendimento Variedade de produtos Ambiente Gráfico 13 - O que levou a comprar no
supermercado Bom Vizinho Fonte: Pesquisa de campo O gráfico 13 apresenta os
resultados dos motivos que levam os clientes a comprarem no supermercado; 27%
informaram que a proximidade influencia na compra; 36% disseram ser o preço; 5%
concluíram ser o atendimento; 23% afirmaram ser a variedade de produtos, já para
9% o bom ambiente como fator determinante.
53 12 PROPOSTAS Diante do que se diagnosticou com a realização da pesquisa de
campo podemos observar que o Supermercado Bom Vizinho precisa implementar
algumas ações que possam proporcionar um controle de estoque mais eficiente, bom
como uma prestação de serviço de melhor qualidade, sendo assim sugerimos então
que o supermercado realize as seguintes ações: Durante a pesquisa de campo nos
deparamos com uma equipe de colaboradores bastante jovem, e alguns deles tendo
agora a sua primeira experiência profissional. Dessa forma, se faz necessário
que ocorra treinamentos no que se refere à questão do ambiente supermercadista
com foco em arrumação e layoutização da área e vendas e depósito. Faz-se
necessário também disponibilizar treinamentos específicos para área de açougue,
frios e hortifruti, bem como treinamento na área de sistema gerencial com foco
nos métodos de controle de estoque como, por exemplo: Classificação ABC e ponto
de pedido. É importante que os colaboradores entendam a fundo como funciona de
fato essa ferramenta de controle, bem como a relevância de sua utilização.
Sugerimos que a empresa adote um sistema de inventário de contagem Cíclica,
diária ou semanal utilizando a divisão por produtos ou seções de modo que cada
item seja contado segundo uma programação pré-determinada, sendo que isso irá
trazer maior autonomia ao controle do estoque, além de possibilitar intervenções
corretivas em tempo hábil, evitando assim a falta de mercadorias. Promover o
melhoramento das estruturas de armazenagem com a utilização de paletes e
estantes metálicas.
54 Figura 6 - Estrutura do depósito Fonte: Pesquisa de campo 09/2008 Através de
constatação in loco podemos observar a falta de estrutura no depósito, com a
utilização de uma estante improvisada de madeira que além de ser suscetível à
proliferação de fungos, não permite que se organizem por segmentos os produtos,
sendo que com a aquisição de uma estante metálica, além de acabar com a
possibilidade de proliferação de fungos, se poderia então separar os produtos na
estante por segmentos, facilitando encontrar a mercadoria quando fosse
necessário levar para prateleira.
55 Figura 7 - Produtos em contato com o solo Fonte: Pesquisa de campo 09/2008
Já a utilização de paletes permitiria condicionar as mercadorias de maior volume
e de maneira mais organizada, evitando o contato com o solo acreditamos que se o
supermercado adotasse essa medida, isso iria facilitar o manuseio e movimentação
dentro do depósito.
56 13 CONCLUSÃO Nesta pesquisa tivemos a oportunidade de averiguar de forma mais
direta, até que ponto a falta de um controle de estoque mais eficiente, pode ser
um empecilho para o crescimento e fortalecimento de um empreendimento de pequeno
porte que possui planos de se tornar grande, como é o caso do Supermercado Bom
Vizinho. Tudo isso ficou bem claro, sobre tudo nas palavras do gestor da empresa
que se mostrou bastante preocupado com a organização e controle do seu estoque,
isso demonstra haver uma consciência por parte do gestor que há uma necessidade
de se atuar de forma mais direta para obtenção desse controle. Um fator que nos
chamou bastante atenção durante a pesquisa foi o fato da maioria dos
funcionários do supermercado ser composto de jovens com pouca ou nenhuma
experiência no ramo de supermercado, deixando clara a necessidade de treinamento
e qualificação profissional. Essa inexperiência fica evidenciada de forma clara
sobre tudo no que diz respeito à arrumação e layoutização da área de vendas e
depósito, fica claro também a importância da aplicação de treinamentos
específicos para áreas de frios, açougue e hortifruti a fim de proporcionar um
aspecto organização e qualidade para o ambiente. Um dos pontos a ser defendido
seria de apresentar a todos os funcionários através de treinamento de métodos
úteis para o controle de estoque, como por exemplo, a classificação ABC que
ordena os itens em função de sua importância para empresa, apesar de haver esse
controle no sistema, seria importante que todos os funcionários tivessem a noção
realmente de como funciona e a sua aplicação no dia a dia do supermercado.
Durante essa analise constatou-se que o supermercado possui uma área bastante
reduzida para estocagem de mercadorias, e isso é agravado ainda mais pela
desorganização aplicada no local, durante as nossas propostas sugerimos ao
gestor a aquisição de estantes metálicas perfuradas, que iriam possibilitar uma
arrumação mais adequada aos produtos estocados, havendo até a possibilidade de
se dispor nas estantes produtos divididos por seguimento, o que facilitaria o
manuseio dos mesmos.
57 Outra sugestão foi a utilização de paletes para acomodar as mercadorias de
maior volume retirando-as do contato com o solo. Em fim, acreditamos que se as
propostas aqui apresentadas forem de fato aplicadas proporcionará um controle de
estoque mais eficiente além de possibilitar que o supermercado preste um serviço
de melhor qualidade.
58 REFERÊNCIAS ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados. Disponível em:
<http://www.abrasnet.com.br>. Acesso em: 22 de outubro de 2007. ALBUQUERQUE,
Rocha.Considerações sobre a implantação do EDI em empresas Varejistas.
Disponível em: <http://www.anpad.org.br>. Acesso em: 08 de julho de 2008.
ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1999. CORRÊA, Henrique L, CORRÊA, Henrique A.Administração de produção e
de operações:manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas,
2005. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem
logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1993. DIXON. Equipamentos industriais.
Disponível em: <http://dixonequipamentos.com.br>. Acesso em: 01 de outubro de
2008. FACULDADE ATENAS MARANHENSE. Manual para elaboração do trabalho de
conclusão de curso. Imperatriz, 2006. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de
varejo. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. __________________.Ma rke t i ng:
conceitos, casos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2005. LAKATOS, Eva Maria. MARCONI,
Maria de Andrade.Fundamentos de Metodologia Científica. 4. ed.rev. ampl. São
Paulo: Atlas, 2001. LEITE, Izaque Gonçalves; MATOS, Jancifran Moura de. Controle
de Estoque: Otimizando Espaço Físico e Agilizando Entrega no Setor Atacadista no
Mercadinho. 2007. 62 f. Monografia (Graduação em Administração com Habilitação
em Gestão de Negócios) – Centro Faculdade Atenas Maranhense, Imperatriz 2007.
LEITE, Helio de Paula.Contabilidade para administradores. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1997. MARCAMP. Soluções integradas para sua logística. Disponível em:
http://www.marcamp.com.br. Acesso em: 12 de outubro de 2008.
59 MARTINS, Petrônio Garcia.Administração de materiais e recursos patrimoniais.
São Paulo: Saraiva, 2003. MECALUX.Solução de Armazenagem. Disponível em:
<http://www.mecalux.pt/>. Acesso em: 01 de outubro de 2008. MOREIRA, Daniel
Augusto.Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 2002.
RIGESA. Empilhamento de embalagem sobre paletes. Disponível em:
<http://www.rigesa.com.br>. Acesso em: 01 de outubro de 2008. SILVA, Claudia
Carolina Adelino da; RIBEIRO, Elizaete Gomes.Controle de estoque dos
supermercados de grande porte de Imperatriz.2005. 63 f. Monografia (Graduação em
Administração com Habilitação em Gestão de Negócios) – Centro Faculdade Atenas
Maranhense, Imperatriz 2005. SLACK, Nigel, et al. Administração da produção. São
Paulo: Atlas, 1999. __________________. Administração da Produção. São Paulo:
Atlas, 2002. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatório de pesquisa em
Administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. VIANA, João José. Administração de
materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2002.
60 APÊNDICES
61 APÊNDICE A: Roteiro da entrevista realizada com o gestor do supermercado 1.
Como você considera a organização do estoque do supermercado atualmente? 2. Em
sua opinião a deficiência do sistema antigo era única exclusivamente dele ou das
pessoas que o utilizavam? 3. A empresa realiza treinamentos de qualificação
profissional para os funcionários? 4. Como funciona o inventário do estoque do
supermercado? Ele é realizado periódico ou rotatório? 5. Ocorre perda de vendas
no supermercado por falta de produtos no estoque? Se ocorre qual a freqüência?
6. No seu ponto de vista como esta a rotatividade de funcionários na empresa e o
que isso acarreta? 7. A empresa possui algum controle de avaria, se possui como
funciona?
62 APÊNDICE B – Questionário aplicado aos funcionários do supermercado 1. Quanto
tempo você tem de empresa? ( )Menosde 1ano ( ) Entre 1 e 2 anos ( ) Entre 2 e 3
anos 2. Qual a sua escolaridade? ( ) Ensino fundamental incompleto
( ) Ensino fundamental completo
( ) Ensino médio incompleto
( ) Ensino médio completo
( ) Ensino superior incompleto
( ) Ensino superior completo
3. Como você considera o estoque do supermercado? ( ) Organizado
( ) Desorgarnizado
( ) Pouco organizado
( ) Poderia ser melhor organizado 4. Qual a periodicidade de treinamentos
realizados pela empresa? ( ) Semanal ( ) Mensal ( ) Bimestral ( ) Trimestral (
)Anual ( ) Ainda não realizou nenhum 5 Na sua opinião o que motiva a falta de
mercadoria quando ela ocorre? ( ) Falta de planejamento de compras
( ) Falta de atenção com o estoque disponível
( ) Diferença entre o estoque físico e o existente no sistema
( ) Atraso na entrega pelo fornecedor
(especifique:_______________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
______________________________________________________)
63 6 Como você definiria o espaço físico reservado para o estoque do
supermercado? ( ) Adequado ( ) Inadequado ( ) Poderia ser melhor ( ) Não sei
responder 7. Existe uma equipe ou pessoa especifica responsável pelo recebimento
e entrada da mercadoria? ( )Sim ( )Não 8. Como é realizado o controle de avaria
da mercadoria do estoque? ( ) Através de um procedimento especifico
( ) Não existe um procedimento especifico
( ) Ainda não existe um controle
( ) Não sei responder
64 APÊNDICE C – Questionário aplicado aos clientes 1. Ao procurar um produto de
uma determinada marca no supermercado Bom Vizinho, não o encontrando o que você
faz? ( ) Substitui por um produto similar;
( ) Procura o produto desejado em outro supermercado;
( ) Aguarda a sua chegada no supermercado.
2. Você encontra os produtos que necessita no supermercado Bom Vizinho? ( ) Sim,
sempre encontro ( ) As vezes ( ) Nunca encontro ( ) Raramente 3. Em sua opinião,
dos produtos que você procura no supermercado em que setor ocorrem mais faltas?
( ) Limpeza/Higiene/Perfumaria ( ) Hortifruti ( ) Bomboniere ( ) Bebidas ( )
Frios/ embutidos ( )Bazar 4. Você encontra de maneira fácil os produtos que
procura no supermercado? ( ) Sempre em toda loja ( ) Somente em alguns setores (
) É difícil a localização 5. O que leva você a comprar no supermercado Bom
Vizinho? ( ) Proximidade ( ) preço ( ) atendimento ( ) Variedade de produtos ( )
Ambiente
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presente trabalho acadêmico se trata de um estudo de caso envolvendo o tema
Controle de Estoque. Tendo como amostra uma empresa real localizada n... (More)
O presente trabalho acadêmico se trata de um estudo de caso envolvendo o tema
Controle de Estoque. Tendo como amostra uma empresa real localizada na Cidade de
João Lisboa-MA. Os comentários contidos nesse trabalho são de extrema
responsabilidade dos formuladores do mesmo. Nossa intensão é demonstrar na
realidade como utilizar de maneira eficiente as teorias relacionadas ao controle
de estoque, a fim de proporcionar maior redução de custos/despesas decorrentes
do processo e trazer maior rentabilidade. (Less)
tcccatenas maranhenseassuntopesquisar tiposvizinho estoquemercadosesportivosbom
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