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ESTÁTICA DOS FLUIDOS


31-43 minutos

ESTÁTICA DOS FLUIDOS

O comportamento físico de uma partícula sólida pode ser


representado e entendido facilmente porque ele constitui
uma entidade única de tamanho suficiente e que podemos
visualizar também o seu comportamento. Um sólido é uma
substância rígida que conserva sua forma contra forças
deformantes externas. Extensão das mesmas observações
tornam-se mais complexas quando se trata com fluidos já
que estamos, com efeito, tratando com uma coleção de
partículas "virtuais" que não podem ser visualizadas. O termo
fluido é usado para descrever um objeto ou substância que
deve estar em movimento para resistir forças aplicadas
externamente. Um fluido sempre escorre quando forças
deformantes lhe são aplicadas. Note que embora a tendência
é imaginar os fluidos principalmente como líquidos, os fluidos
também descrevem o comportamento dos gases. Este
capítulo apresenta os princípios físicos, conceitos e
exemplos de um fluido em repouso (estática dos fluidos)e de
um fluido em movimento (dinâmica dos fluidos). Estas
propriedades aplicam-se tanto à passagem do ar através dos
brônquios como à passagem do sangue através dos vasos
sangüíneos.

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4.1 – DEFINIÇÕES DE ESTÁTICA DOS FLUIDOS

4.1.1- DENSIDADE

A densidade r é uma propriedade física de um fluido, dada


como massa por unidade de volume, ou

                                       ......vale para qualquer corpo

A densidade representa nos fluidos o equivalente à massa


nos sólidos. Outras unidades usadas na prática são g/cm3 ,
kg/litro, etc. A sua dimensão é ML-3.

A densidade relativa de uma dada substância é a razão da


densidade da substância r sub pela densidade da água r água,
ou

densidade relativa =

EXEMPLO 1

Trinta mililitros de uma solução anestésica contida numa


seringa de 5 g tem uma massa combinada de 80 g.
Determine a densidade da solução anestésica,

SOLUÇÃO

A densidade da solução anestésica pode ser determinada de

onde r é a densidade (g/cm3), ma é a massa (g) da solução e

V é o volume (cm3 ou ml). A massa da solução anestésica


ma é a massa total mT menos aquela da seringa ms, ou

mT = ma + ms Þ ma = mT – ms = 80 – 5 = 75 g

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O volume V da solução anestésica contida na seringa é

V = 30 ml = 30 cm3

Assim, a densidade de uma solução anestésica pode ser


determinada por

r=  

EXEMPLO 2

A densidade de um radiofármaco é 0,75 g cm-3. Determine a


massa de 2,0 litros deste radiofármaco

Nota:- 1 litro = 1000 cm3

SOLUÇÃO

A massa de um líquido está relacionada à densidade e


volume por

Rearranjando, e resolvendo para a massa m temos,

m = r V = (0,75 g cm-3) (2000cm3) = 1500 g = 1,5 kg.

EXEMPLO 3

Determine o tamanho apropriado de um recipiente


necessário para manter 0,7 g de éter que tem uma
densidade de 0,62 g . cm-3.

SOLUÇÃO

O volume de um líquido está relacionado à massa e a


densidade por

V = m/r = (0,7 g)/(0,62 g cm-3) = 1,129 ml

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EXEMPLO 4

Um cubo de alumínio sólido tem dimensões de 6 polegadas


(6 in) de comprimento em cada lado. Dado que a densidade
do alumínio é 170 lb ft-3, determine a sua massa. Dado : 1 pé
= 1 ft = 12 in = 30,48 cm

SOLUÇÃO

Por definição, m = r . V. Sabemos também que 1 ft = 12 in.


Então, O volume do cubo é:

        V = 0,5 ft . 0,5 ft . 0,5 ft = 0,125 ft3

Portanto a massa é

m = (170 lb ft-3)(0,125 ft3) = 21,3 lb

EXEMPLO 5

O osso tem uma densidade de 1,06 g cm-3. Determine a


densidade relativa do osso.

SOLUÇÃO

Por definição a densidade relativa é

densidade relativa = =

EXEMPLO 6

Como calculado no problema prévio, a densidade relativa do


osso é 1,06. Determine a massa de 1 cm3 de osso

SOLUÇÃO

A massa está relacionada à densidade relativa por

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densidade relativa = 1,06 = Þ m = 1,06 g

4.1.2 - PRESSÃO

A pressão P é definida como uma força F atuando

perpendicularmente a uma superfície de área A e é dada por

A pressão é uma quantidade escalar e é expressa em


dimensões de ML-1T-2.

As unidades S.I. para pressão são Nm-2. Outras unidades


são muito usadas na prática, a atmosfera (atm) e o milímetro
de mercúrio (mmHg) e a "libra" (lb/in2).

EXEMPLO 7

Tocando um disco, uma agulha de fonógrafo exerce 3,5 g


dentro de uma área circular de 0,30 mm de raio. Determine a
pressão exercida pela agulha do fonógrafo no disco.

SOLUÇÃO

A pressão exercida pela agulha do fonógrafo pode ser


determinada da definição de pressão:

p=

Dois tipos específicos de pressão particularmente aplicável


aos fluidos inclui pressão atmosférica e pressão hidrostática.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA - representa a pressão média


exercida pela atmosfera terrestre ao nível do mar e é definida

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numericamente como:

    1 atm = 1,01 x 10 5 Nm-2 = 1,01 x 105 Pa = 760 mmHg .

Uma relação mais completa entre as várias unidades de


pressão pode ser encontrada na Tabela 6.1

PRESSÃO HIDROSTÁTICA Phid - é a pressão de um fluido


exercida numa profundidade h num fluido de densidade r e é
dada por

                    Phid = r g h

Aqui g representa a aceleração da gravidade. Na medicina a


unidade mais usada é o mmHg. Por exemplo, um pico de
pressão sangüínea (sistólica) lida como 120 mmHg indica
que uma coluna de mercúrio desta altura tem uma pressão
na sua base igual a pressão sangüínea sistólica do paciente.
Desde que a densidade do mercúrio é 13,6 g/cm3, uma
coluna de água tem que ser 13,6 vezes maior que uma dada
coluna de mercúrio, afim de produzir a mesma pressão. É
algumas vezes conveniente indicar diferenças de pressão no
corpo humano em termos da altura de uma coluna de água.

Se uma pressão externa Pext é exercida no fluido, então a


pressão total P é a soma da pressão externa e da pressão
hidrostática.

P = Pext + r g h

onde a pressão atmosférica, na maioria dos casos, é


considerada uma pressão externa

Desde que vivemos num mar de ar com uma pressão de 1


atm, é mais fácil medir a pressão relativa à pressão
atmosférica do que medir a verdadeira pressão, ou pressão

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absoluta. Assim quando dizemos que a pressão do pneu da


bicicleta é 60 "libras" estamos falando do quanto temos além
da atmosfera no pneu. Esta pressão "a mais" é chamada de
pressão manométrica. A menos que falemos em contrário,
todas as pressões usadas aqui são pressões manométricas.

Existem vários lugares no corpo humano onde as pressões


são mais baixas do que a atmosférica, ou negativas. Por
exemplo quando inspiramos a pressão nos pulmões deve ser
um pouco menor que a pressão atmosférica senão o ar não
fluiria para dentro do corpo. Quando alguém bebe um líquido
através de um canudo, a pressão na boca deve ser negativa
por uma quantidade igual a altura da sua boca acima do
nível do líquido que ele está bebendo. Para ver outros
exemplos de pressão negativa clique aqui

EXEMPLO 8

A pressão sangüínea sistólica normal na circulação humana


é de 120 mmHg. Determine a altura equivalente de uma
coluna de água.

SOLUÇÃO

Para determinar a pressão hidrostática exercida por uma


coluna de mercúrio de 120 mm:

P = r g h = (13,6

Queremos agora determinar a altura de uma coluna de água


requerida para exercer a mesma pressão que 120 mmHg:

1,6 x 105 dina . cm-2 = (1,0 g cm-3) (980 cm s-2) (altura em


cm)

Resolvendo para h, temos

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h = 163 cm H2O.

EXEMPLO 9

Assuma que a área de um pé de uma pessoa de 80 kg é 25


cm x 6 cm. Determine a pressão que a pessoa exerce no
chão enquanto está em pé.

SOLUÇÃO

A pressão é definida como a força por unidade de área, onde


a força é o peso da pessoa W:

W = m.g = (80 kg) (9,8 m s-2) = 784 N

e a área é a área da seção transversal na qual esta força é


exercida:

Apé = área de uma elipse = p (0,25 m x 0,06 m)= 0,047 m2

Desde que a pessoa normalmente fica em pé sobre os dois


pés, a área total é 2 Apé = 0,094 m2. Assim, a pressão
exercida pela pessoa sobre o chão é

EXEMPLO 10

Assumindo a densidade da água como 1 g/cm3, determine a


pressão no fundo de uma piscina de profundidade de (1) 60
cm, (2) 120 cm e (3) 180 cm

SOLUÇÃO

Existem dois componentes de pressão atuando no fundo de


uma piscina: a pressão hidrostática devida a água e a
pressão atmosférica (1,0 atm = 1,013 x 105 N . m-2), assim

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conduzindo a uma pressão líquida ou total de

ptotal = patm + phid = patm + r . g . h

Numa profundidade de 60 cm, a pressão total exercida no


fundo da piscina é

ptotal = patm + r . g . h =

1,013 x 105 N.m-2 + (1000 kg.m-3).(9,8 m.s-2).(0,6 m) =

1,07 x 105 N.m-2

Numa profundidade de 120 cm, a pressão total exercida no


fundo da piscina é

ptotal = patm + r . g .h =

1,013 x 105 N.m-2 + (1000 kg.m-3) . (9,8 m.s-2) . (1,2 m) =

1,13 x 105 N.m-2

Numa profundidade de 180 cm, a pressão total exercida no


fundo da piscina é:

ptotal = patm + r . g .h =

1,013 x 105 N.m-2 + (1000 kg.m-3) . (9,8 m.s-2) . (1,8 m) =

1,19 x 105 N.m-2

Veja alguns outros exemplos ilustrativos

Mais sobre a pressão no corpo humano é só clicar aqui

Veja também os efeitos fisiológicos da pressão , os efeitos da


pressão durante o mergulho e a terapia com oxigênio
hiperbárico (HOT).

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4.1.3 – PRINCÍPIO DE PASCAL

O princípio de Pascal estabelece "uma pressão externa


aplicada a um fluido confinado será transmitida igualmente a
todos os pontos dentro do fluido". Isto significa que a pressão
transmitida não diminui à medida que se propaga pelo
interior do fluido. Este resultado torna possível uma grande
multiplicação de forças, como se fosse uma alavanca fluida.

O próximo exemplo mostra melhor o que estamos dizendo.

EXEMPLO 11

Um exemplo do Princípio de Pascal é visto no macaco


hidráulico, mostrado na Figura abaixo. Se uma força de 300
N é aplicada a um pistão de 1 cm2 de área transversal,
determine a força de ascensão transmitida a um pistão de
área transversal de 100 cm2.

SOLUÇÃO

De acordo com o Princípio de Pascal, a pressão p1 exercida

na coluna da esquerda de área 1 cm2 por meio de uma força


de 300 N deve ser igual a pressão p2 que aparece coluna da

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direita de área 100 cm2.

Fazendo substituições apropriadas leva

F = 30.000 N

4.1.4 – PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES

O Princípio de Arquimedes estabelece "um corpo imerso


inteiramente ou parcialmente num fluido está sujeito a um
empuxo que é igual em magnitude o peso do fluido
deslocado pelo corpo", ou

EMPUXO = peso do fluido deslocado

Se o empuxo é igual ou maior que o peso do fluido


deslocado, então o objeto permanece flutuando. Entretanto,
se o empuxo é menor que o peso do fluido deslocado, então
o objeto afunda.

EXEMPLO 12

Uma baleia pesa 5,4 x 105 N. Determine o empuxo requerido


para suportar a baleia no seu "habitat" natural, o oceano,
quando ela está completamente submersa. Assuma que a
densidade da água do mar é 1030 kg m-3 e que a densidade
da baleia r baleia é aproximadamente igual a densidade da

água (r água = 1000 kg m-3)

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SOLUÇÃO

O volume da baleia pode ser determinado por

Resolvendo para V, temos

A baleia desloca 55,1 m3 de água quando submersa.


Portanto, o empuxo E, que é igual ao peso da água
deslocada, é dado por

E = Págua do mar = r água do mar . g . Vbaleia = (1030 kg m-3)

(9,8 m s-2) (55,1 m3)

= 5,6 x 105 N

EXEMPLO 13

Numa atração circense, pergunta-se para estimar o número


de moedas submersas num grande reservatório de água.
Suponha que um reservatório de 1 litro estava cheio de
moedas de massas m = 0,5 kg, tal que 0,5 litro de água fora
deslocada. determine o número de moedas no reservatório,
assumindo a densidade da moeda como 8,9 g cm-3

SOLUÇÃO

Dado que a massa da moeda é m = 0,5 g e a densidade é r =


8,9 g cm-3, o volume de uma única moeda é

O número de moedas é assim dado por

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Dado que a massa da moeda é m = 0,5 g e a densidade é r =


8,9 g cm-3, o volume de uma única moeda é

O número de moedas é assim dado por

4.2 – TENSÃO SUPERFICIAL

A tensão superficial T é a tensão ou força por unidade de


comprimento, criada por forças coesivas das moléculas na
superfície de um líquido atuando para o interior. A tensão
superficial é dada como a força por unidade de comprimento
e é definida como a razão da força superficial F pelo
comprimento d ao longo do qual a força atua, ou

A tensão superficial é dada em unidades de mN . m-1 ou dina


. cm-1.

A tensão superficial da água é cerca de 72 dinas/cm.

Para mais exemplos de tensão superficial click aqui

4.3 – AÇÃO CAPILAR

A ação capilar refere a elevação ou queda de um líquido num


tubo estreito ou capilar, como mostrado na Figura abaixo,
causando a formação de uma superfície curvada ou o
menisco nas paredes do tubo, com a altura h dada por

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onde T é a tensão superficial, q é o ângulo de contato entre a


parede do capilar e a tangente à superfície do líquido e r é o
raio do tubo capilar.

EXEMPLO 14

Um tubo capilar de raio interno r = 0,30 mm está


parcialmente submerso em água com uma tensão superficial
T = 72 dina cm-1 e um ângulo de contato q = 0º. Determine a
altura de elevação da água no tubo capilar.

SOLUÇÃO

A altura h de elevação da água através do tubo capilar é

h = 4,89 cm

Se você quiser ver um exemplo ilustrativo, clique aqui

PROBLEMAS SUPLEMENTARES

Um agente anestésico tem uma densidade r = 1,86 g . cm-3 e


está num tubo de ensaio de volume V = 10 ml. Determine a
massa do anestésico. Resp:- 18,6 g

Dado um volume de 5 ml de álcool etílico (r = 0,81 g cm-3),

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determine o volume de água (r = 1,00 g cm-3) requerido para


a massa igualar aquela do álcool etílico. Resp:- 4,05 ml

Determine a força exercida pela água no fundo de um tanque


de aquário de 0,9 x 0,5 m se o nível de água está a 0,85 m.
Resp:- 4,95 x 104 N

Determine a pressão hidrostática devida a uma coluna de 50


cm de (1) água (r água= 1 g cm-3); e 92) mercúrio (r Hg = 13,6

g cm-3). Resp:- (1) 4,9 x 104 dina cm-2; (2) 6,6 x 105 dina
cm-2

Considere um barômetro de mercúrio ou um tubo de vidro de


forma de U com uma extremidade ou braço lacrada e cheio
de mercúrio, como mostra a Fig 4. Determine a altura h da
coluna de mercúrio se a pressão no braço da extremidade
aberta é (1) pressão atmosférica e (2) 100 mHg. Resp:- (1)
760 mmHg (2) 97 mmHg

Determine a pressão hidrostática e a pressão total numa


profundidade de 4,0 m numa piscina. Resp:- 3,92 x 104 N
m-2; 1,4 x 105 N m-2

Considere um pistão de área de secção transversal 10-2 m2


exercendo uma força de 600 N num recipiente cheio de água
de altura h = 0,8 m (ver Figura 5). Dada a densidade da
água r = 1.000 kg m-3, determine a pressão exercida no

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fundo do recipiente de 10-1 m2. Resp:- 67,840 N m-2 .

Considere um cone invertido de altura h = 0,45 m e raio r =


0,15 m., cheio de água. Determine o peso e a força do fluido
atuando para baixo na base do cone. Resp:- 103,8 N ; 311,6
N

Considere um tanque de aquário com uma base de 3,5 m por


2,0 m cheio de água até uma profundidade de 4 m.
Determine a pressão total exercida no fundo do tanque.
Resp:- 2.367 N m-2

Determine a pressão requerida para elevar água ao topo de


uma construção de 20 m de altura. Resp:- 1,96 x 105 N m-2

Um aneurisma pode ser aproximado por uma esfera elástica


com uma pequena abertura pela qual o sangue circula e
exerce pressão contra a parede interna. determine a força,
em newtons, exercida pelo sangue num aneurisma, dada
uma pressão sangüínea de 150 mmHg e área de secção
transversal de 25 cm2. Resp:- 49,8 N

Um tubo capilar de raio interno r = 0,2 mm está parcialmente


submersa no álcool etílico. A tensão superficial e densidade
do álcool etílico são 22,3 dina cm-1 e 8 x 102 kg m-3,
respectivamente. Dado que o ângulo de contato é 0º,
determine a altura da elevação do álcool etílico no tubo
capilar. Resp:- 2,81 cm

Referindo-se ao conjunto de pistões do macaco hidráulico da


Figura 3, determine a força requerida por um pistão A1 = 1

cm2 para levantar um objeto de 1.200 N sobre uma área


superficial A2 = 10 cm2. Resp:- 12 N

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Um tubo capilar de 1,2 mm de diâmetro interno está


parcialmente submerso em água. A água eleva-se no capilar
até uma altura de 18,5 mm. Dado que a densidade e a
tensão superficial da água são 1,06 g cm-3 e 72,8 dina cm-1,
respectivamente, determine (1) a força superficial e (2) o
peso da água no tubo capilar. Resp:- 13,7 dina (2) 13,7 dina

Para uma solução num tubo de ensaio, determine a pressão,


a energia potencial gravitacional Ep e a energia total Etotal
em (1) no nível da superfície da solução (2) no fundo do tubo
de ensaio. Resp:- (1) P = Patm; Ep = 0; Etotal = Epatm (2) P =
Patm + r g h; Ep = - r g h Etotal = Patm

Para a sua viagem ao redor do mundo, Billy Bob usará um


balão cheio de hélio com um volume de 2.300 m3 e um peso
total de 5.500 N. Dado que a densidade do hélio é 0,176 kg
m-3, determine a carga máxima que o balão pode levantar.
Resp:- 1,96 x 104 N

DINÂMICA DOS FLUIDOS

Embora os fluidos difiram dos sólidos em termos de estrutura


e composição, os fluidos possuem inércia, definida pela sua
densidade, e estão assim sujeitos às mesmas interações
físicas que os sólidos. Por exemplo, se atuado por uma força
externa, os fluidos acelerarão. uma vez em movimento, os
fluidos possuem energia pela qual trabalho pode ser feito.
Todas estas interações dinâmicas que os fluidos em
movimento possuem serão discutidas neste tópico.

Tanto na Medicina como na Biologia existem muitos


fenômenos que são compreendidos através dos conceitos
básicos e das propriedades de escoamento de fluidos

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4.6 – DEFINIÇÕES DE ESCOAMENTO DE FLUIDOS


IDEAIS

De modo geral, o escoamento de um fluido não é descrito


pelo movimento individual de cada uma de suas partículas,
mas é especificado por sua densidade r e velocidade de
escoamento v numa determinada posição e num
determinado instante

Se a velocidade v num ponto qualquer for constante em


relação ao tempo, isto é, se as partículas ao passarem por
aquele ponto tiverem a mesma velocidade, diz-se que o
escoamento é permanente. Isto não significa que num outro
ponto a velocidade não possa ser diferente.

Se a velocidade v das partículas ao passarem por um


determinado ponto variar com o tempo, o escoamento é dito
variado.

Se a densidade de um fluido em movimento variar, ele é


considerado compressível; caso contrário, diz-se que é
incompressível.

Um fluido incompressível que não apresenta resistência ao


movimento chama-se fluido ideal.

A vazão Q é o volume de um fluido que passa através da


seção transversal de um tubo na unidade de tempo. As suas
dimensões são dadas por L3 T-1 e suas unidades são m3 s-1
; ml s-1 ou cm3s-1.

A vazão pode também ser expressa em termos da


velocidade por

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Q=A.v

onde A é a área da seção transversal do tubo e v é a


velocidade do fluxo.

EXEMPLO 15

Gasolina flui de uma bomba de 3,0 cm de diâmetro com uma


velocidade média de 10 cm s-1. Determine a razão de fluxo
da gasolina

SOLUÇÃO

A vazão está relacionada à velocidade por

Q = A.v =(p r2) v = (3,14)(1,5 cm)2 (10 cm s-1) = 70,6 cm3 s-1
= 70,6 ml s-1

EXEMPLO 16

Óleo está fluindo através de um tubo circular de raio r = 0,15


m. Se a razão de fluxo volumétrico (vazão) é medida como
0,50 m3 s-1, num certo ponto, determine:

a velocidade do óleo neste ponto e

o volume de óleo que passa neste ponto em 1 min.

SOLUÇÃO

A razão de fluxo volumétrico (ou vazão) está relacionada a


velocidade por Q = A.v. Resolvendo para v e fazendo a
substituição apropriada, temos

O volume do fluxo V está relacionado à vazão de fluxo


volumétrico Q por

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V = Q t = (0,50 m3 s-1) (60s) = 30 m3

4.7 – EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE

A equação da continuidade estabelece que

o volume total de um fluido incompressível, isto é, fluido que


mantém constante a densidade apesar das variações na
pressão e na temperatura, entrando no tubo será igual
aquele que está saindo do tubo e

o fluxo medido num ponto ao longo do tubo será igual ao


fluxo num outro ponto ao longo do tubo, apesar da área da
seção transversal do tubo em cada ponto ser diferente.

Isto pode ser expresso numa equação da forma

Q = A1 v1 = A2 v2 = constante

A equação da continuidade é uma ilustração da conservação


da massa.

EXEMPLO 17

Num sistema de drenagem, uma pipa de 25 cm de diâmetro


interno drena para outra pipa conectada de 22 cm de
diâmetro interno. Se a velocidade da água através da pipa
maior é 5 cm s-1, determine a velocidade média na pipa
menor.

SOLUÇÃO

Usando a equação da continuidade, temos

A1 v1 = A2 v2

p (12,5 cm)2 (5 cm s-1) = p (11,0 cm)2 (v2)

Resolvendo para v2 dá v2 = 6,42 cm s-1.

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EXEMPLO 18

Como variaria o resultado do EXEMPLO 20 se fosse usado


óleo ao invés de água?

SOLUÇÃO

Não haveria alteração no resultado. A equação da


continuidade é aplicável somente a fluidos que são
incompressíveis, isto é, de densidade constante. O fator
densidade está fora das relações entre a razão de fluxo
volumétrico e velocidade de fluxo.

EXEMPLO 19

Assumindo o fluxo de um fluido incompressível, se a


velocidade medida num ponto dentro de um vaso é 40 m s-1,
qual é a velocidade num segundo ponto que tem um terço do
raio original?

SOLUÇÃO

Este problema pode ser resolvido usando a equação da


continuidade

r 1 A1 v1 = r 2 A2 v2

onde r é a densidade do sangue, A é a área da seção


transversal, v é a velocidade, e os subscritos 1 e 2 referem
às localizações dentro do vaso. Desde que o fluxo sangüíneo
é incompressível, temos

r1=r2

e v1 = 40 cm s-1, A2 = A1/3 ou A1/A2 = 3. Resolvendo para v2


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v2 = (A1 v1)/A2 = 3 v1 = 3 x 40 cm s-1 = 120 cm s-1

Ver o EXEMPLO ILUSTRATIVO 9

Ver o EXEMPLO ILUSTRATIVO 10

4.8 PRINCÍPIO DE BERNOULLI

O Princípio de Bernoulle, o equivalente nos fluidos à


conservação da energia, estabelece que a densidade de
energia de um fluxo de fluido através de um vaso rígido
submetido a um gradiente de pressão, é igual à soma da
densidade de energia de pressão, da densidade de energia
cinética e da densidade de energia potencial gravitacional,
ou

Ptotal = P + (1/2) r v2 + r g h = constante

Uma importante aplicação do Princípio de Bernoulle envolve


o fluxo de fluido através de um vaso com uma região de
expansão ou contração. O Princípio de Bernoulle
descrevendo o fluxo de fluido através de um vaso com
súbitas variações na geometria pode ser expresso como

( P + ½ r v2 + r g h)1 = (P + ½ r v2 + r g h)2

onde 1 descreve a energia do fluxo de fluido na região


normal do vaso e 2 descreve a energia do fluxo de fluido na
região obstruída ou alargada.

EXEMPLO 20

Expressar a lei de Bernoulle como

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em termos da área transversal dos dois pontos dentro do


vaso assumindo a energia potencial gravitacional igual a
zero.

SOLUÇÃO

Baseado na equação da continuidade, temos

A1 v1 = A2 v2

Substituindo na expressão para o Princípio de Bernoulle,


temos

EXEMPLO 21

O Princípio de Bernoulle pode ser aplicado numa seringa


para descrever a dinâmica de uma injeção. Assumindo que 1
refere a posição dentro do corpo da seringa e 2 é a posição
dentro do gargalo ou região anterior à entrada da agulha,
derive uma expressão para a velocidade do fluido saindo do
gargalo e entrando na agulha.

SOLUÇÃO

Este problema pode ser resolvido começando pelo Princípio


de Bernoulle

e resolvendo para v2, temos

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EXEMPLO 22

Qual é a energia cinética por unidade de volume de sangue


que tem uma velocidade de 0,5 m s-1? (Nota: r sangue =

1.000 kg m-3.)

SOLUÇÃO

A energia cinética do sangue é dada por

Ec = ½ m v2 = ½ (r V)v2

Substituindo os valores dados no problema temos,

Ver o exemplo ilustrativo 11

4.9 - TEOREMA DE TORRICELLI

O teorema de Torricelli é um caso especial do Princípio de


Bernoulle e descreve a velocidade de um líquido fluindo de
uma abertura num tanque cheio de líquido até uma altura h,
como mostrado na Figura 5. A velocidade do lado de fora v
de um líquido de uma abertura a uma distância h do nível da
superfície do líquido é dado por

v=

EXEMPLO 23

Derive as bases para o Teorema de Torricelli, isto é,

v=

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SOLUÇÃO

Considere um tanque cheio de água com uma abertura a


uma distância h da superfície da água. A pressão da água na
sua máxima altura é bastante suficiente para produzir um
fluxo que sai exatamente igual ao que entra. Aplicações do
Princípio de Bernoulle conduz

com o ponto 1 na superfície da água a uma altura h acima do


buraco e o ponto 2 no próprio buraco

onde v é a velocidade do efluxo do buraco. Daí, resolvendo


para v temos,

v=

EXEMPLO 24

Como parte de sua tarefa agrícola, Jake está enchendo um


cocho com água à razão de 10-4 m s-1. Despercebido de
Jake, existe um buraco circular de área transversal de 1 cm2
no cocho. Determine a altura máxima que a água atinge no
cocho.

SOLUÇÃO

Este é um exemplo do Teorema de Torricelli. A velocidade de


descarga do buraco é dada por

v=

No equilíbrio, v é a razão do influxo dividido pela área do


buraco, ou

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v = (10-4 m3 s-1) / (10-4 m2) = 1,0 m s-1

Portanto, a altura máxima da água no tanque é

h = v2/2g = (1,0 m s-1)2 / (2 x 9,8 m s-2) = 5,1 cm

PROBLEMAS SUPLEMENTARES

1. O volume de fluido fluindo

4.10 ESCOAMENTO DE FLUIDOS REAIS

O escoamento de um fluido ideal por um tubo horizontal


pode ser mantido sem aplicação de forças externas, pois não
existem forças dissipativas entre o fluido e o tubo, ou entre
camadas adjacentes do próprio fluido. Isso, entretanto, não
ocorre com fluidos reais.

A viscosidade h de um fluido é uma propriedade inerente ao


fluido que representa a resistência ao fluxo ou força de atrito
contra o movimento do fluido ou de um objeto movendo-se
nele em resposta a uma tensão de cisalhamento. A unidade
SI para viscosidade é N s m-2 ou kg m-1 s-1. A viscosidade é
tipicamente expressa em unidades de poise (P), onde

1 poise (P) = 0,1 kg m-1 s-1.

Colocar a Tabela 20.1 do  p. 322

Todos os líquidos se tornam mais viscosos com a diminuição


da temperatura. Assim, quando uma pessoa entra em estado
de choque devido a um acidente, por exemplo, a temperatura
de seu corpo cai; consequentemente, aumenta a viscosidade
do sangue. Isso pode produzir uma queda do fluxo
sangüíneo. Essa é uma das razões pelas quais as vítimas de
acidentes devem ser cobertas para evitar uma diminuição
grande de suas temperaturas.

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4.10.1 - ESCOAMENTO LAMINAR

Uma das conseqüências da existência da viscosidade num


fluido é a variação da velocidade de escoamento das
camadas de fluidos. Assim as velocidades em dois pontos
distintos da mesma seção transversal será diferente. Um
perfil dessas velocidades pode ser obtido colocando-se um
corante num líquido em escoamento. O fluido que está em
contato com a parede da tubulação está em repouso, e sua
velocidade aumenta com a aproximação ao eixo, onde atinge
o valor máximo. A diminuição da velocidade é produzida pela
força de atrito tangencial entre duas camadas adjacentes do
fluido que, por sua vez, é

função do seu coeficiente de viscosidade.

Quando a velocidade de fluxo através de uma seção é


máxima no centro e decresce segundo uma parábola até
zero na camada adjacente à parede do tubo, o escoamento
se diz laminar. Nesse caso, o fluxo Q de um fluido com
coeficiente de viscosidade h ao longo de um tubo cilíndrico
rígido de raio R e comprimento L, sujeito a um gradiente de
pressão externo e constante D P pode ser expresso como

onde h é a viscosidade do fluido.Esta é a Lei de Pouseuille.

Para mais detalhes sobre a Lei de Pouseuille clique aqui

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EXEMPLO 25

Determine a variação na vazão para

um decréscimo no gradiente de pressão por ½.

um acréscimo na viscosidade por 2

um decréscimo no tamanho do vaso por ½

um acréscimo no raio do vaso por 2

SOLUÇÃO

O efeito dos vários parâmetros no fluxo do fluido pode ser


determinado pela análise de sua dependência qualitativa de
acordo com a lei de Poiseuille:

A vazão Q é diretamente dependente do gradiente de


pressão D P. Assim, um decréscimo no gradiente de pressão
por 1/2 implica D P = (D P/2). Substituindo na lei de
Poiseuille dá

Assim, um decréscimo no gradiente de pressão por 1/2


resulta num decréscimo na vazão por 1/2.

A vazão Q é inversamente dependente da viscosidade do


fluido h . Assim, um acréscimo na viscosidade do fluido por 2
implica h = 2 h

Substituindo na lei de Poiseuille, temos

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Assim, um aumento na viscosidade do fluido por 2 resulta


num decréscimo na vazão por 1/2.

A vazão Q é inversamente dependente do comprimento do


vaso L. Assim, um decréscimo no comprimento do vaso por
1/2 implica L = L/2

Substituindo na lei de Poiseuille, temos

Assim, um decréscimo no comprimento do vaso pela metade


resulta num acréscimo da vazão por 2.

A vazão Q é dependente do raio do vaso r à Quarta potência.


assim, um acréscimo no raio do vaso por 2, implica em r =
(2r)4 = 16 r4.

Substituindo na lei de Poiseuille, encontramos

Assim, um aumento no raio do vaso por 2 resulta num


aumento de 16 vezes na vazão.

EXEMPLO 26

O sangue é bombeado do coração numa razão de 5


litros/min para o interior da aorta de raio 2,0 cm. Assumindo
que a viscosidade e a densidade do sangue são 4 x 103 N s
m-2 e 1 x 103 kg m-3, respectivamente, determine a
velocidade do sangue através da aorta.

SOLUÇÃO

A velocidade de fluxo sangüíneo está relacionada à razão de

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fluxo volumétrico por

v = (razão de fluxo)/(área de secção transversal)

razão de fluxo = [(5 x 10-3 m3)/ min] . [1 min/60 s] = 8,33 x


10-5 m3 s-1

Área de seção transversal = p r2 = (3,14)(0,02)2 = 1,26 x 10-3


m2

Portanto, a velocidade do fluxo sangüíneo é

v = 6,6 x 10-2 m s-1 ou 6,6 cm s-1.

EXEMPLO 27

O número de vasos sangüíneos capilares na circulação


humana é aproximadamente 1 x 109 com diâmetro e
comprimento de cada vaso sendo 8 m m e 1 mm,
respectivamente. Assumindo que a saída cardíaca é 5 litros
min-1, determine:

a velocidade média do fluxo sangüíneo através dos vasos


capilares,

o tempo que o sangue leva para atravessar um único vaso


capilar e

o tempo requerido para 1 ml de sangue fluir através de um


único vaso capilar na vazão normal.

SOLUÇÃO

A velocidade do fluxo sangüíneo através dos vasos


capilares pode facilmente ser determinada por

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O tempo que o sangue leva para atravessar um único vaso


capilar é dado por

O tempo requerido para 1 ml de sangue fluir através de um


único vaso capilar numa vazão normal é

t = (1,0 ml) / (1,66 ml s-1) = 0,60 s

Muitas vezes é conveniente escrever a Lei de Poiseuille na


seguinte forma:

onde

é definida como a resistência de uma tubulação, de


comprimento L e raio r, ao fluxo de viscosidade h . Essa
definição continua válida mesmo para uma rede de tubos e R
representa a resistência total da rede.

EXEMPLO 28

Qual será o gradiente da pressão do sangue ao longo de um


capilar de raio igual a 4 m m, se a velocidade média de
escoamento for 0,33 mm/s? A viscosidade do sangue a 37
ºC é 4 x 10-3 kg/(m.s)

Solução

Sabemos da Lei de Poiseuille que

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EXEMPLO 29

Qual é a vazão sangüínea através da aorta de um adulto,


sabendo-se que o raio da aorta é 1 cm e a velocidade média
de escoamento laminar é 0,30 m/s?

Solução

A lei de Poiseuille nos dá

4.10.2 - ESCOAMENTO TURBULENTO

Em geral um fluido escoa laminarmente quando sua


velocidade não é muito grande e o tubo é liso, sem
protuberâncias. Entretanto, se a velocidade de fluxo atingir
valores acima de certo limite (que depende de diversos
fatores, como a natureza do fluido e sua temperatura), o
fluido pode escoar de maneira irregular com formação de
redemoinhos, resultado da mistura entre camadas
adjacentes de fluido. A esse tipo de escoamento dá-se o
nome de turbulento. Osborne Reynolds mostrou que, de
modo geral, um escoamento por um tubo regular e retilíneo
de diâmetro D deixa de ser laminar quando o número de
Reynolds, definido por:

for maior que um valor crítico. Esse valor depende


basicamente da natureza do fluido, do formato e da
superfície interna do tubo de escoamento. Para um grande
número de fluidos, seu escoamento por tubo de seção
circular torna-se turbulento para  > 2.000.

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A velocidade média crítica para determinado fluido que


escoe numa dada tubulação, acima da qual o escoamento
passa a ser turbulento é

EXEMPLO 30

O diâmetro da aorta de um adulto é da ordem de 2,2 cm. A


velocidade sistólica média vsis do sangue é cerca de 60
cm/s. Considere a densidade do sangue igual à da água e
sua viscosidade igual a 0,004 kg/(m.s). Determine se o fluxo
do sangue na aorta é laminar ou turbulento.

Solução

O número de Reynolds dá

Portanto, o fluxo do sangue é turbulento na aorta.

Apêndice 1

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