Sei sulla pagina 1di 36

Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA

Instituto de Ciências Agrárias - ICA


Engenharia Florestal
Fisiologia Vegetal

Exercício 1:
Transporte De Soluto Através Das
Membranas Celulares

Docente:
Dr. Raimundo Lázaro Moraes da Cunha

Discentes:
Talissa Magno Mendoza - 2015005651

Belém-PA
Outubro de 2018
Exercício sobre membranas celulares
1. Cite os tipos de proteínas presentes na membrana celular e as funções que cada uma
exerce.
Existem dois tipos de proteínas: as integrais e periféricas. As integrais são proteínas capazes
de atravessar a bicamada lipídica para assim levar a mensagem até o seu destino final, podendo ser
divididas em duas porções, as porções hidrofílicas ficam nas extremidades da bicamada lipídica e
como o próprio nome diz, possuem afinidade com a molécula de água e podem ser dissolvidas nela.
As porções hidrofóbicas ficam embicadas dentro da bicamada lipídica e repele a molécula de água.
As proteínas periféricas não atravessam a bicamada lipídica e também não promovem o transporte
de substâncias contendo uma mensagem, mas são responsáveis por decodificar essa mensagem.

2. Qual a diferença entre difusão facilitada e difusão simples?


As duas são tipos de transporte passivo, onde não há gasto de energia metabólica e feitos
através do gradiente eletroquímico (concentração e elétrico) a diferença está na forma, na difusão
facilitada esse processo é facilitado por uma proteína, é um transporte altamente seletivo feito por
proteínas integrais que captam o soluto de forma que ele não tenha contato com o interior da
bicamada lipídica. A difusão simples não tem auxílio de proteínas, a molécula deve ser hidrofóbica e
polar pequena para ser transportada.

3. Os mecanismos de ação das proteínas transportadoras que influenciam na difusão são:


uniporte, antiporte e simporte. Explique cada um desses mecanismos.
Esses mecanismos estão relacionados à quantidade de soluto e a direção para onde são
transportadas, no sistema de uniporte as proteínas transportam apenas um único soluto de um lado
para o outro da membrana. No sistema co-transporte as proteínas funcionam de uma forma em que
para haver transferência de um soluto depende-se da transferência simultânea ou sequencial de
outro soluto, podendo ser antiporte: quando o segundo soluto é transportado na direção oposta do
primeiro soluto, ou simporte: quando o segundo soluto é transportado na mesma direção do
primeiro soluto.

4. Conceitue: movimento simplástico, apoplásto e transmembrana.


O transporte também pode ser feito via plasmodesmas, que são estreitos feixes de
citoplasmas que fazem interconexões com células vizinhas formando um caminho célula a célula. E
os movimentos feitos podem ser pela rota simplástica: a substância flui entre as células pelos
plasmodesmas, sem atravessar a membrana plasmática. Na rota apoplástica: a água é bloqueada
pela estria de Caspary, então flui pela parede celular e espaços intercelulares. E na rota
transmembrana a água move-se através das membranas plasmáticas, com uma curta permanência
no espaço da parede celular, facilitada por proteínas.

5. Explique como a sacarose é transportada ativamente para dentro das células. Faça um
desenho esquemático deste mecanismo mostrando todos os passos.
A bomba de prótons ou, também, bomba extrusora de prótons é uma H +-ATPase localizada
na membrana plasmática que promove a extrusão de prótons do citossol gerando um gradiente
eletroquímico de prótons através desta membrana ao longo do qual pode ocorrer simporte ou
antiporte de solutos. Ou seja, a bomba de prótons é ativava pela H +-ATPase que ao passar por ela
transformasse em ATP e Pi, fazendo o H + sair de dentro da membrana, se concentrando na parte
externa, o H+ na parte de fora se junta à sacarose e passa pela proteína, entrando no sistema e
dando continuidade ao ciclo.
Fonte: Universidade Federal de Goiás. Fonte: Raimundo Lázaro.

6. Como a concentração de O 2 no solo (pressão parcial de O 2 em torno da raiz) influencia na


absorção de nutrientes?
Quando a tensão de O2 diminui, a absorção de íons como o K e o P também diminuem,
sendo a redução mais significativa a baixas tensões, a absorção ativa de íons é dependente de
energia metabólica (ATP), que provem quase que exclusivamente da respiração, por isso são
processos diretamente proporcionais. Pode-se afirmar que a deficiência de oxigênio é um dos
fatores que pode limitar substancialmente o crescimento das plantas em substratos pobremente
aerados, como é o caso de solos alagados ou compactados. As práticas culturais que aumentam o
teor de oxigênio no solo, como a aração, gradagem, subsolagem e o plantio direto contribuem para
melhorar a eficiência de absorção dos nutrientes. A aeração tem também efeito indireto sobre a
absorção uma vez que aumenta a disponibilidade dos nutrientes no solo devido a transformação da
matéria orgânica (mineralização), oxidação de elementos como o NH 4+ a NO3- (ex. bactérias
nitrossomonas e nitrobacter), e do S2 a SO42- (forma de enxofre absorvida pelas raízes).

7. Como a concentração de carboidratos na raiz influencia na absorção de nutrientes, pelas


raízes?
Durante o processo de absorção radicular, há gasto de energia metabólica, especialmente
ATP. Este ATP é oriundo, em sua grande maioria, da hidrólise dos esqueletos carbônicos
(carboidratos) produzidos pelo processo fotossintético. Assim, é bom esperar que o suprimento de
carboidratos da parte aérea para o sistema radicular é indispensável para que a absorção iônica
radicular aconteça.

8. Defina o que é fluxo em (de) massa. Cite exemplos.


Ocorre quando água absorvida pelas plantas flui ao longo de um gradiente de potencial
hídrico, arrastando consigo os nutrientes dissolvidos na solução do solo para próximo da superfície
radicular onde ficam disponíveis para a absorção.
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Instituto de Ciências Agrárias - ICA
Engenharia Florestal
Fisiologia Vegetal

Exercício 2:
Relações Hídricas

Docente:
Dr. Raimundo Lázaro Moraes da Cunha

Discentes:
Talissa Magno Mendoza - 2015005651

Belém-PA
Outubro de 2018
Exercícios de fisiologia vegetal (relações hídricas)
1. Conceitue as propriedades físicas da água abaixo relacionadas e diga suas importâncias
para as plantas: Solvente universal, Alto calor específico, Alto calor latente de vaporização,
Tensão superficial, coesão e adesão.
Um solvente é simplesmente uma substância que pode dissolver outras moléculas e
compostos, que são conhecidos como solutos, a água é chamada de “solvente universal”
devido a sua capacidade de dissolver uma grande gama de solutos. O calor específico é
definido como a quantidade de energia necessária para que 1 g de uma substância sofra
aumento ou diminuição de temperatura de 1°C. O calor latente de vaporização consiste na
quantidade de energia necessária para alterar a substância do estado líquido para o de vapor
ou gás, numa determinada temperatura. Tensão superficial é um fenômeno típico de uma
interface líquido-gás. O líquido se comporta como se estivesse coberto por uma membrana
elástica, sob tensão, com tendência de se contrair (assumindo área mínima), ou seja, a
tensão superficial é então a medida da resistência à formação da membrana elástica que se
forma em uma interface líquido-gás. A coesão se refere à atração de moléculas por outras
moléculas do mesmo tipo e as moléculas de água possuem forças de coesão fortes graças a
sua capacidade de formarem ligações de hidrogênio entre si. Adesão é a atração das
moléculas de um tipo por moléculas de outro tipo, e ela pode ser bem forte no caso da água,
especialmente com moléculas que têm carga positiva ou negativa.

2. Conceitue: Água gravitacional; água capilar; água higroscópica; capacidade de campo;


ponto de murcha permanente e água disponível.
Água gravitacional é a que não consegue mais ser retida pela planta e fica livre. Água capilar
é a que se encontra presa as partículas por meio de forças capilares, podendo ser retida
pelas raízes, mas não movimentada pela gravidade. Água higroscópica é a quantidade
máxima em percentagem, não se movem por capilaridade e nem por gravidade, apenas sob
forma de vapor d’água. Ponto de murcha permanente é a água retida nos capilares do solo
que não está disponível à planta. Capacidade de campo é o conteúdo de água de um solo
após ter sido saturado com água e permitida a drenagem do excesso de água. Água que
disponível à planta. A água disponível à planta compreende a capacidade de campo e o
ponto de murcha permanente, é a água que pode ser absorvida.

3. Por que um solo argiloso retém mais água disponível que um solo arenoso; quais as forças
envolvidas na diminuição da energia atuam do solo? Descreva como se pode determinar a
capacidade de campo em uma porção de solo.
O solo argiloso tem uma estrutura que facilita a retenção de água em relação ao arenoso,
como por exemplo a sua porosidade, consistência, permeabilidade, etc. As forças de
retenção envolvidas são as de adesão, onde a molécula de água se liga as cargas presentes
no solo, e o argiloso tem mais superfície disponível para essas cargas que o arenoso. Coesão,
onde as moléculas de hidrogênio se atraem formando uma ponte. Capilaridade, retenção de
água por tenção superficial, quanto mais fino o capilar mais energia ele tem, logo o capilar
do solo argiloso é menor que o do arenoso. Para determinar a capacidade de campo é
necessário saturar a planta/solo e medir o quanto de água ela suporta sem que haja excesso
ou falta. Para determinar o ponto e murcha permanente é necessário fazer ela chegar ao
estresse hídrico e posterior jogar água e se ela não revigorar mais é esse o seu PMP.
4. Faça distinção entre potencial osmótico (Ψos) e pressão osmótica (π).
Potencial osmótico é o efeito que a existência de solutos tem no potencial hídrico do sistema
em consideração, os solutos reduzem a energia livre da água no sistema, uma vez que a
diluem. A pressão osmótica tem o valor igual ao Potencial osmótico, mas esse valor é
positivo.

5. Por que os potenciais são normalmente negativos no meio biológico (por ex. no solo, na
planta).
Porque o potencial hídrico máximo é 0 e encontrado somente em água pura, na natureza
essa pureza não é encontrada e quanto mais impurezas houver na água menor será seu
potencial hídrico.

6. Considerem-se duas células: uma célula X com um potencial osmótico de -1,4 MPa e uma
pressão de turgescência de 0,8 MPa; uma segunda célula Z com um potencial osmótico de
-12 bars e uma pressão de turgescência de 4 bars. Suponha que estas duas células podem
ser colocadas em íntimo contato, de modo a permitir a movimentação osmótica de água
entre elas. Pergunta-se: qual o sentido do movimento de água? Justifique sua resposta.

A lei da termodinâmica diz que a água


sempre de moverá espontaneamente do
ponto de maior concentração de energia
para o ponto de menor concentração de
energia. No exemplo ao lado utilizou
duas células, a X com Ψw = - 6 bars e a Z
com Ψw = - 8 bars, logo observar-se por
meio desses valores que o deslocamento
se dará da célula X para a célula Z,
respeitando o princípio da lei de
termodinâmica.

7. Considere três células vegetais idênticas, com potenciais de pressões de turgescência


iguais a zero e potenciais osmóticos dos sucos celulares iguais a -14 bars. A célula A está
imersa em água destilada, a célula B numa solução de sacarose com um potencial
osmótico de -10 bars e a célula C numa solução de sacarose com um potencial osmótico de
-14 bars (Figura Abaixo). Após o equilíbrio dinâmico (isto é, após sessar o movimento
osmótico entre a célula e o meio externo), calcule o valor do potencial de pressão de
turgescência de cada célula.
Célula A Célula B Célula C

Ψp=0 Ψp=0 Ψp=0

Ψos=-14b Ψos=-14b Ψos=-14b

Água dest. Sol. Ψos=-10b Sol. Ψos=-14b

8. Relacione em um gráfico as interrelações do potencial hídrico, da pressão de turgescência


do potencial osmótico e do volume celular vegetal (diagrama de Höfler). Quanto vale o
Ψw, Ψos e Ψp em uma célula túrgida e em uma célula plasmolisada?

De acordo com o diagrama de Höfler


para células plasmolisadas o valor de Ψw
é igual ao de Ψos e Ψp é igual a 0.

Para Höfler as células túrgidas possuem o


valor de Ψos é igual ao de Ψp e o de Ψw
é igual a 0.

9. Considere uma molécula de água que está em contato com o pêlo absorvente de uma
árvore. Considere também que as condições ambientais (temperatura, umidade relativa
do ar e radiação solar) sejam propícias à transpiração. Então a referida molécula de água
entra no pêlo absorvente da planta, alcança o xilema e é transportada até a folha e desta,
passa para o ar atmosférico. Com base nessas informações:
a) Quais os tecidos da raiz que a molécula de água pode atravessar até chegar ao
xilema da raiz? Diga também quais as rotas e os mecanismos de transporte da água
envolvidos nesta trajetória.
A água passa pela epiderme, córtex, endoderme, periciclo até chegar ao xilema e floema.
Utiliza as rotas: apoplástica, simplástica e transmembrana. Os mecanismos usados são
uniporte, no co-transporte pode ser antiporte e simporte.

b) Visto que grandes tensões são desenvolvidas dentro do xilema, porque não ocorre
o colapso (interrupção) do movimento de água nesses vasos? Em que condições
ambientais ocorrem a cavitação? Como as plantas amenizam esta situação?
Porque o xilema é resistente por ser composto de celulose, tecido morto, lignina, etc. A
cavitação ocorre em situação de déficit hídrico, ou seja, em secas. Quando a cavitação
acontece, a planta tem mecanismos para resolver esse problema como o desvio da água
para tracóides ou vasos adjacentes; as bolhas de ar podem ser eliminadas do xilema pela
pressão radicular durante a noite; ou então novos vasos ou tracóides que substituem os
obstruídos.

c) Relacione a transpiração com o crescimento vegetal.


Vários fatores influenciam na transpiração como luz, temperatura, quantidade de água no
solo, etc. Quando essas condições são favoráveis para a transpiração das plantas acaba
sendo favorável também para o seu crescimento, pois com absorve mais água, portanto os
nutrientes também e transloca eles para o resto da planta. E os estômatos estando abertos
recebem CO2 que é um substrato importante para o processo fotossintético que também é
essencial para o crescimento vegetal.

10. Distinga absorção ativa de absorção passiva de água pelas plantas e diga por que a
absorção ativa não é capaz de elevar a água a grandes alturas.
A absorção ativa é aquela que tem a participação direta da raiz e a passiva não é realizada
diretamente por ela. Na passiva há uma diminuição de energia originada pela folha que
transmite essa diminuição a raiz. Na ativa, ocorre geralmente a noite, quando os estômatos
fecham e a raiz concentra esses nutrientes e precisa fazer essa baixa de nutrientes para
poder absorver novamente a água.

11. Cite e explique três fatores que interferem na absorção e três que interferem na
transpiração da água pelas plantas.
Para a transpiração: a luz, sinal ambiental e tem efeito indireto (aumento da fotossíntese nas
células guardas) e efeito direto (luz Azul - 440 nm - que atua como mensageiro - SINAL), com
a incidência a abertura rápida (5 minutos) e fechamento lento (30 minutos). Concentração
de CO2, se tiver aumento provoca o fechamento estomático, ponto de saturação, em Plantas
C3 e C4 depende do ponto de compensação de CO 2, " O teor de CO2 provoca máxima
abertura quando se encontra no ponto de compensação”. E temperatura, em condições
ideais de água, se a temperatura aumentar, pode-se observar um aumento na transpiração,
pois a temperatura causa um efeito sobre o potencial de água. Se o ar estiver saturado de
água e a folha tiver uma temperatura superior ao ar ambiente, a planta continua
transpirando.
Para a absorção: Desenvolvimento dos pêlos radiculares, O crescimento dos pêlos
radiculares é aproximadamente de 0.2 a 0.4 mm por hora, isto é, 5 a 10 mm por dia. Pensa-
se que a causa principal do grande crescimento dos pêlos radiculares é a imobilidade da
água num solo parcialmente seco, a superfície total dos pêlos radiculares representa uma
enorme área de absorção da água do solo. Potencial hídrico dos pêlos radiculares, se o
potencial hídrico dos pêlos radiculares for mais baixo que o da água do solo, então, entrará
água para o seu interior. Se o potencial hídrico dos pêlos aumentar (ficar menos negativo), a
água pode deixar de entrar para o seu interior, o crescimento das plantas é inibido ou pode
mesmo parar, as plantas murcham e diminui a produção. Oxigénio e dióxido de carbono, a
falta de oxigénio pode parar a absorção de água pelo sistema radicular levando à paragem
do crescimento, no solo o conteúdo ótimo em oxigénio é da ordem dos 10 a 12 %, do
mesmo modo um nível demasiado elevado ou demasiado baixo em CO2 inibe, ou pode
mesmo parar, a absorção de água pelas plantas. O conteúdo óptimo em CO2 do solo é de
cerca de 5 a 15 %.

12. Explique como os fatores abaixo interferem na transpiração do vegetal:


) Camada limite: A camada de ar estacionada ao redor da superfície de uma folha é
denominada camada limite da folha, se o dia está sem ventos, a camada limite é espessa e
acumula vapor de água diminuindo a diferença de concentração entre a concentração de
vapor de água dentro da câmara sub-estomática e o da camada limite, fazendo assim com
que a transpiração seja substancialmente reduzida. Nessas condições, a abertura de
estômatos tem baixo efeito sobre o aumento da transpiração.

) Tamanho das folhas: O tamanho da folha interfere na transpiração do vegetal se tiver


associada principalmente ao efeito da camada limite, por exemplo se esse tamanho da folha
for muito grande dificulta a passagem de vento, evitando a dissipação da camada limite, em
folhas menores esse processo de dissipação é facilitado.

13. A eficiência das plantas em moderar a perda de água, ao mesmo tempo em que permite
absorção suficiente de CO2 para a fotossíntese, pode ser avaliada por um parâmetro
denominado razão de transpiração. Esse valor é definido como a quantidade de água
transpirada pela planta dividida pela quantidade de dióxido de carbono assimilado pela
fotossíntese. Para plantas C3, cerca de 500 moléculas de água são perdidas para cada
molécula de CO2 fixada pela fotossíntese, dando uma razão de transpiração de 500; uma
razão de transpiração típica para plantas C4 é de cerca de 250, e para plantas CAM é de
cerca de 50. Como se observa nos três grupos de plantas há uma grande razão entre efluxo
de H2O e influxo de CO2. Explique por quê.
A eficiência das plantas em moderar a perda de água, ao mesmo tempo que permitem
absorção suficiente de CO2 para a fotossíntese, pode ser abordada por um parâmetro
denominado razão de transpiração. Esse valor é definido como a quantidade de água
transpirada pela planta dividida pela quantidade de dióxido de carbono assimilado pela
fotossíntese. A grande razão de efluxo de H 2O para influxo de CO2 resulta de três fatores: 1-
O gradiente de concentração que governa a perda de água, em grande parte, essa diferença
é devida à baixa concentração de CO2 no ar e à concentração relativamente alta de vapor de
água dentro da folha. 2- O CO2 difunde-se cerca de 1,6 vezes mais lentamente pelo ar que a
água (a molécula de CO2 é maior do que a de H2O e tem um menor coeficiente de difusão).
3- O CO2 precisa cruzar a membrana plasmática, o citoplasma e o envoltório do cloroplasto
antes de ser assimilado. Tais membranas aumentaram a resistência da rota de difusão do
CO2.

14. Pela manhã com o aumento da intensidade luminosa natural observa-se normalmente que
os estômatos abrem, enquanto que à noite fecham por falta de luz. Com base nesses fatos,
discuta fisiologicamente o mecanismo de abertura estomática, considerando os efeitos da
luz azul e vermelha nesse mecanismo. Faça um gráfico representando a abertura
estomática ao longo do dia em função da entrada de K (potássio) e produção de açúcar
nos estômatos. Discuta esse gráfico.

Durante o dia os estômatos estão abertos,


logo a transpiração aumenta e por
consequente a absorção dos nutrientes, onde
o Potássio disponível irá ser levado para
planta, produzindo açúcar. A luz tem
interferência, a vermelha é indireta, pela
fotossíntese, a absorção da luz azul causa
uma reação fotoquímica. De noite os
estômatos se fecham diminuindo a
transpiração e a absorção de água e
nutrientes.
Fonte: Lázaro Cunha.

15. No gráfico abaixo estão representadas a transpiração e a absorção de água de uma planta
numa época em que não há restrição de água no solo nem de luminosidade, e a
temperatura do ar e a pressão de vapor variam ao longo do dia. Com base nessas
informações e levando em consideração o mecanismo de transporte de água e a
resistência ao movimento de água na raiz, no caule, nas folhas e na atmosfera:

a) Explique por que durante o dia as plantas, normalmente, apresentam deficiência


hídrica e a noite excedente de água.

Porque geralmente durante o dia a transpiração é maior que a absorção e isso se deve ao
fato de que a água transpirada é em forma de vapor e absorvida em forma líquida, ou seja, a
perda dessa água é mais rápida que sua absorção.
b) Qual é a melhor hora do dia para sangrar (cortar) seringueiras objetivando a
máxima produção de látex? Justifique sua resposta.

O objetivo principal com o corte da seringueira é a obtenção de látex, esse látex é composto
70% de água, e o horário que geralmente se tem excesso de água na planta é durante a
madrugada, teoricamente esse seria o melhor horário para se fazer a sangria, mas levando
outros fatores em consideração como periculosidade de se estar na floresta a noite, deve-se
fazer esse corte pela manhã bem cedo, entre 5 e 6 horas quando os estômatos ainda irão
abrir, estão sofrendo uma pressão positiva.

16. Se a concentração de magnésio na solução do solo for igual a 1x10 -3 M e no vacúolo das
células dos pêlos absorventes da raiz de milho (que se encontra em contato com a solução
do solo) for igual a 1x10-2 M, como explicar o movimento desse nutriente da solução do
solo até o vacúolo das células da raiz? Justifique sua resposta.
Esse movimento da entrada do nutriente na planta pode ser explicado pelo transporte ativo,
onde a bomba de magnésio auxilia na absorção desse nutriente para a manutenção da
planta, com esse tipo de transporte a absorção de nutrientes independe do gradiente
eletroquímico.
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Instituto de Ciências Agrárias - ICA
Engenharia Florestal
Fisiologia Vegetal

Exercício 3:
Fotossíntese e Fotorrespiração

Docente:
Dr. Raimundo Lázaro Moraes da Cunha

Discentes:
Talissa Magno Mendoza - 2015005651

Belém-PA
Outubro de 2018
1. Quais os comprimentos de ondas do espectro visível da luz mais absorvidos pelos
pigmentos fotossintetizantes?

Como pode ser observado na imagem ao lado,


a luz absorvida pelos pigmentos
fotossintetizadores se encontram nas
extremidades do espectro visível, sendo entre
420 nm a 500 nm para o lado de mais alta
energia e entre 640 nm a 700 nm para o lado
de mais baixa energia.

Fonte: Taiz, 3ª edição.

2. Qual a diferença molecular entre clorofila a e clorofila b?

A clorofila b se difere da clorofila a por


apresentar na posição 3 do grupo
pirrólico o radical -CHO
(carbonila/aldeído) no lugar do -CH3
(metila).

Fonte: Priscila Soares do Nascimento

3. Qual a importância das plantas heliófilas terem, proporcionalmente, mais clorofila a que
clorofila b, em relação às ombrófilas?
Para um melhor aproveitamento do espectro do visível. As heliófilas são conhecidas como
plantas de sol, ou seja, capturam maiores quantidade de clorofila a, pois precisam de uma
maior quantidade de energia para crescerem e se manter, portanto possuem um ponto de
compensação maior que as plantas de sombras, que conseguem se manter com a clorofila b
devido a facilidade de alcançar esse ponto de compensação.
4. Faça um esquema do Fotossistema II (FSII) e do Fotossistema I (FSI) e mostre suas
características quanto a absorção de luz, produtos formados, e potencial redox.

Fonte: TAIZ, 6ª edição.

5. Quais são as substâncias produzidas pelas plantas na fase dependente de luz do processo
fotossintético e em que local do cloroplasto são produzidas?
OB NADPH e ATP. Na presença de luz e clorofila, o gás carbônico e a água são convertidos em
glicose, havendo liberação de oxigênio. A etapa fotoquímica ocorre nos tilacóides dos
cloroplastos e há necessidade de energia luminosa, que são absorvidas pelos pigmentos da
antena. A etapa bioquímica ocorre no estroma dos cloroplastos e não há necessidade direta
da luz. É dependente de substâncias produzidas na etapa fotoquímica, o ATP e o NADPH, que
são utilizados na redução dos átomos de carbono do CO 2, incorporando-os em moléculas
orgânicas, os carboidratos, onde o ATP fornece a energia, o NADPH os hidrogênios e o CO 2, o
carbono e oxigênio.

6. Como o ATP e o NADPH são formados?


Para a produção de NADPH é um processo de que se iniciar na quebra de água no
fotossistema 2 por ter um forte poder oxidante e posteriormente passa pela Plastoquinona,
Citocromo e Plastocianina, até chegar ao fotossistema 1 que tem um forte poder redutor,
capaz de transformar o e- em NADP+ para NADPH. Para a produção de ATP, durante o
processo de produção do NADPH, ocorre um excesso de H+ no lumen, ativando uma proteína
na camada que transforma o ADP + Pi em ATP.

Fonte: TAIZ, 6ª edição.


7. Defina planta C3, C4 e MAC.
Uma planta "normal" - que não tenha adaptações fotossintéticas para reduzir a
fotorrespiração - é chamada de planta C3, a primeira etapa do Ciclo de Calvin é a fixação do
dióxido de carbono pela rubisco, e as plantas que usam apenas este mecanismo "padrão" de
fixação do carbono são chamadas de plantas C3, denominadas devido ao composto de três
carbonos, produzido pela reação².
Nas plantas C4, as reações dependentes da luz e o Ciclo de Calvin estão fisicamente
separados, com as reações dependentes da luz acontecendo nas células do mesófilo (tecido
esponjoso no meio da folha) e o Ciclo de Calvin acontecendo em células especiais ao redor
das nervuras. Estas células são chamadas de células da bainha do feixe vascular.
Algumas plantas que são adaptadas a ambientes secos, tais como cactos e abacaxis, usam a
via do metabolismo ácido das crassuláceas (CAM) para reduzir a fotorrespiração, ao invés de
separar as reações dependentes da luz e o uso do CO 2 no ciclo de Calvin no espaço, as
plantas CAM separam estes processos no tempo. À noite, abrem seus estômatos, permitindo
a difusão do CO2 para o interior das folhas, sendo fixado em oxaloacetato pela PEP
carboxilase (a mesma etapa usada pelas plantas C4), e a seguir convertido em malato ou
outro tipo de ácido orgânico.

8. Mostre através de esquema o ciclo fotossintético das plantas C3, C4 e MAC.

Plantas C3

Fonte: Lázaro Cunha

Plantas C4
Plantas CAM

9. Quanto uma planta C3 e uma planta C4 gastam de energia fotoquímica para produzir uma
molécula de glicose?

10. Cite três fatores externos que influenciam na fotossíntese das plantas terrestres, e
explique como eles influenciam esse processo.
CONCENTRAÇÃO DE CO2: sem vento, a fotossíntese decresce (maior problema é em folhas
largas e achatadas). Com vento, a fotossíntese aumenta em torno de 20% (maior
concentração de CO2 ao redor das folhas). Fertilização artificial com CO2 em estufas ocorreu
o aumento da produção em morangueiros. O aumento ideal está em torno de 0,1%, acima
disso provoca efeito tóxico. A desvantagens é o efeito tóxico que diminui a fotossíntese por
causa do fechamento dos estômatos (acidificação do mesófilo).
ÁGUA: a falta de água provoca diminuição da fotossíntese, principalmente pelo fechamento
dos estômatos, onde a entrada de CO2 fica impedida, estas deduções são acentuadas, e a
fotossíntese cessa no P.M.P. A desidratação do protoplasma por si só provocaria a redução
da fotossíntese, principalmente através de uma diminuição na permeabilidade ao CO2, no
mesófilo da folha. Em condições de campo, muitas plantas cessam a fotossíntese nas horas
mais quentes do dia, devido ao fechamento estomático, provocado pelo aumento muito
grande da perda de água por transpiração, não compensado pela taxa de absorção da água,
fenômeno este chamado de MURCHA TEMPORÁRIA.
OXIGÊNIO: em muitas plantas o aumento de concentração de oxigênio diminui a taxa de
fotossíntese líquida, provavelmente pelo aumento na atividade fotorrespiratória. A
concentração atmosférica normal (21%) é suficientemente alta para induzir uma diminuição
na taxa fotossintética, quando comparada com concentrações mais baixas deste gás, como
mostra a figura abaixo.

11. Preencha o quadro abaixo com as características fotossintéticas de cada grupo de plantas
(C3, C4 e MAC).
Características C3 C4 MAC
Apresentam Célula Células do mesófilo e
Apenas célula do do mesófilo e usualmente sem
Anatomia da folha mesófilo célula da bainha paliçádico definido
Rubisco (RubP- PEP-case e RubP- Escuro: PEP-case
Enzima de carboxilação case) case Luz: RubP-case
Requerimento energético 1: 3 : 2 1: 5 : 2 1 : 6,5 : 2
(CO2: ATP: NADPH)
Ponto de compensação de 30 - 70 0 – 10 0 – 5 (no escuro)
CO2 (ppm)
Detecção da Sim Não (somente nas Sim (difícil detectar)
fotorrespiração células da bainha)
Temperatura ótima para a 15 – 25ºC 30 – 40ºC ~ 35 º C
fotossíntese

12. Defina o que é fotorrespiração.


O fenômeno da liberação de CO2 estimulado pela luz, funcionalmente e metabolicamente
ligado a fotossíntese.

13. Explique como os fatores: temperatura foliar e razão O2/CO2 afetam esse processo.
O aumento de temperatura diminui a solubilidade dos gases, afetando mais a solubilidade
do CO2 do que a do O2. As concentrações altas de O2 e os níveis baixos de CO2 na
atmosfera atual aumentam a atividade de oxigenase da rubisco, tornando inevitável a
formação do 2-fosfoglicolato tóxico. Em geral, ambientes mais quentes limitam
significativamente a eficiência da assimilação fotossintética do carbono, porque o aumento
progressivo da temperatura inclina o equilíbrio para longe da fotossíntese (carboxilação) e
em direção à fotorrespiração (oxigenação).

14. Em quais organelas se passam as reações da fotorrespiração e em qual delas o CO2 é


liberado?

Nos cloroplastos, peroxissomos e


mitocôndria. O CO2 é liberado pela
mitocôndria para a atmosfera.

Fonte: Khan Academy (blog).

15. Explique fisiologicamente por que as plantas C4 não apresentam fotorrespiração?


As plantas C4 não fazem fotorrespiração, pois a rubisco está protegida por outras células da
bainha do feixe vascular e as células do mesófilo ficam as PEP-case, onde o CO2 tem maior
afinidade com ela, portanto é responsável pelo seu transporte até a RUBP-case.

Fonte: Lázaro Cunha.

16. Explique como a arquitetura foliar pode influenciar na produção de uma espécie vegetal.
Por arquitetura foliar entende-se a sua disposição e ângulo de inclinação que fazem com o
solo. Arquitetura que permita uma maior penetração de luz na cultura, de modo a evitar o
autossombreamento, aumenta a produção. A figura a seguir mostra os quatros principais
tipos de arquitetura foliar.
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Instituto de Ciências Agrárias - ICA
Engenharia Florestal
Fisiologia Vegetal

Exercício 4:
Metabolismo e Fixação de Nitrogênio

Docente:
Dr. Raimundo Lázaro Moraes da Cunha

Discentes:
Talissa Magno Mendoza - 2015005651

Belém-PA
Outubro de 2018
1. A absorção do nitrato (NO3-) do solo pela planta é feita de forma ATIVA ou passiva. Explique?
É absorvido pelas raízes apenas por um PROCESSO ATIVO, é mediado por uma proteína
TRANSPORTADORA DE MEMBRANA (PTN = proteína transportadora de nitrato). A absorção é
do tipo CINÉTICA DE MICHAELIS-MENTEN descrita para ENZIMAS.
A absorção de nitrato ocorre por processo ativo,
contra um potencial eletroquímico, por meio de um
sistema simporte, com transporte simultâneo de H+ e
NO3– para dentro das células. O transporte de
NO3– ocorre através de uma força promotora que
explica o aumento na velocidade de absorção de
NO3– quando o pH da solução do solo decresce. Uma
relação de 2 H+ : 1 NO3– é observada para a absorção
no sistema de membranas, sendo o custo energético
para esta absorção de 2 mol de ATP para cada 1 mol
de NO3–“capturado” pelas plantas.

Fonte: Luis Edson Mota de Oliveira.

2. Qual a importância das LANÇADEIRAS cloroplastidiais e mitocondriais no metabolismo do


nitrogênio?
O NADH produzido durante a glicólise (citosol)
não pode cruzar a membrana mitocondrial e
cloroplastidiais para entrar na cadeia
transportadora de elétrons. Para que o NADH
possa “ceder sua energia ao ATP”, ingressam na
mitocôndria e cloroplastos somente seus
elétrons (e-) e H+, já que o NADH não pode faz-
lo. Isso é possível graças a certas moléculas
citosólicas atuam como “lançadeiras”. Assim,
uma lançadeira após captar dois e- e um H+ do
NADH (mais outro H+ d o meio), os conduz até a
mitocôndria e cloroplasto, onde os transfere a
outra molécula. Em seguida retorna sem eles
para o citosol, ficando disponível para nova
transferência.
Fonte: Lázaro Cunha.

3. A atividade da enzima redutase do NITRITO depende de qual poder redutor? Mostre essa
reação.
A enzima RNi precisa do alto poder redutor presente da enzima Ferredoxina para fazer as
devidas transformações do nitrito em amônio.
Fonte: Cândido Neto.

4. A análise química de um Latossolo amarelo revelou deficiência de MOLIBDÊNIO. As plantas


estabelecidas nesse solo revelaram acúmulo de nitrato nas folhas. Explique por que ocorreu
esse acúmulo de nitrato?
Quando a planta absorve o nitrato ele precisa sofrer transformações até se encontrar na forma
de aminoácidos, caso contrário se tornará tóxico as plantas. E em uma das fases o NADH
perpassa pelo FAD, Heme e Molibdênio/Cobalto para que em contato com NO3- seja
transformado. A própria plantas é capaz de produzir o FAD e Heme, mas o MoCo precisa ser
reposto através de aplicações para a sobrevivência da planta.

Fonte: Lázaro Cunha.

5. Foi verificado diminuição dos níveis de glutamato nas células de um vegetal e,


consequentemente, uma diminuição na formação de clorofilas nas folhas desse vegetal.
Porque ocorreu este fato?

O glutamato o precursor da 5-
Aminolevulinato que responsável pela
clorofila, logo se tiver diminuição do
glutamato, afetará também a
produção de clorofila.
Fonte: Lázaro Cunha.

6. Qual o nome da enzima chamada “porta de entrada para formações de todos os


aminoácidos”?
GLUTAMINA SINTETASE (GS)

7. Faça um esquema mostrando a absorção do NO-3 do solo até ser incorporado pela planta e
produzir o aminoácido glutamato. O esquema deve apresentar além dos produtos formados,
as enzimas envolvidas, o gasto de energia e os locais em que ocorrem as reações.

Fonte: autor.

8. Por que as formas de nitrogênio (NO-3, NH3 e NH4+) ao serem absorvidas pela planta,
devem ser rapidamente metabolizadas?
O nitrogênio apesar de ser de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento da
planta em grandes quantidades pode ser tóxico, até como é absorvido tem um certo teor de
toxidade e por isso deve ser rapidamente transformado em aminoácidos dentro da planta,
sendo benéfico a ela e evitando prejudicar o funcionamento de seus sistemas.

9. Por que, apesar de o ar atmosférico conter aproximadamente 78% de N2, as plantas que não
fazem simbiose não podem utilizá-lo para seu metabolismo?
Porque não tem a enzima nitrogenase. O nitrogênio na forma de N2 tem uma tripla ligação
que as plantas não conseguem quebrar, por isso precisa passar por alguns processos para ser
quebrada e a planta conseguir absorver esse nitrogênio e utilizar em seus processos
sistemáticos.
10. Qual a substância e por que é universalmente utilizada pelas plantas para armazenar e
transporta nitrogênio?

A Asparagina é universalmente usada


pelas plantas superiores como um
componente de armazenamento e
transporte, pois ela tem uma maior
eficiência ao transportar devido a sua
estrutura molecular que além de ser
pequena, facilitando sua locomoção, como
também metade de seus carbonos
carregam nitrogênio à ser transportados.
Fonte: Google.

11. Qual a importância da fotossíntese no metabolismo do nitrogêniol?

Para haver todas as transformações necessárias para o nitrogênio ficar disponível para a
plantas utiliza-se muita energia e sem a fotossíntese não seria possível, o sol é a maior fonte de
energia para a planta.

12. Na formação dos nódulos, qual a importância dos flavonoides-antocianinas?


Os flavonoides-antocianinas são de suma importância porque a partir da liberação dessa
susbstancia pode-se diferenciar as bactérias Rhizóbia das demais, essa substancia induz a
especificidade através do gene nod da bactéria (nodulação).

13. Quais os nomes das duas subunidades da enzima nitrogenase? Quantos elétrons e ATPs são
utilizados por essa enzima para a promoção da quebra de uma molécula de nitrogênio?

SubUnidades: Ferro Proteína e


Molibdênio-Ferro Proteína.

São usados 12 e- para promoção da


quebra da molécula de nitrogênio.

Fonte: Lázaro Cunha.

14. Relacione a fertilidade do solo com a fixação simbiótica de nitrogênio.


O PH do solo, teor de matéria orgânica, processos de correção do solo, tudo influência na
fixação de nitrogênio, também se não houver a presença de alguns nutrientes inviabiliza a
continuação desse processo de fixação.
15. Quais as estratégias desenvolvidas pela planta para evitar o excesso de O2 nos nódulos
radiculares, prevenindo a inibição de nitrogenase.
São duas estratégias: 1- Estratégia anatômica: o parênquima do nódulo funciona como uma
barreira de difusão do O2. Os espaços intercelulares são pequenos e pouco numerosos,
podendo ser preenchidos com água. Logo, a entrada de O2 no interior do nódulo é muito
dificultada; 2- Estratégia bioquímica: as células vegetais da região central do nódulo produzem
a leghemoglobina (hemoglobina das leguminosas). Essa molécula é um carregador de O2, que
garante que os bacterióides recebam o O2 necessário para sua respiração, evitando que o gás
circule livremente no nódulo.

16. Qual a importância do gen, nif e fix, para FIXAÇÃO BIOLOGICA DE NITROGENIO.
Genes nif, aparentemente estão envolvidos com a síntese da nitrogenase; Genes fix produzem
as moléculas que regulam o processo de fixação. Por exemplo, sabe-se que o gene fix X
codifica a ferridoxina nessas bactérias.

17. Qual a importância dos ureideos, como fonte de nitrogênio para as folhas?
São compostos resultantes da fixação do N2 e baseados na estrutura da uréia, são sintetizados
como produtos da fixação do nitrogênio nos nódulos das plantas leguminosas tropicais.
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Instituto de Ciências Agrárias - ICA
Engenharia Florestal
Fisiologia Vegetal

Exercício 5:
Translocação de Solutos Orgânicos no
Floema

Docente:
Dr. Raimundo Lázaro Moraes da Cunha

Discentes:
Talissa Magno Mendoza - 2015005651

Belém-PA
Outubro de 2018
EXERCÍCIO SOBRE TRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS ORGÂNICOS

1. Os primeiros autores que estudaram a translocação em plantas consideravam que os


vegetais obtinham seus nutrientes exclusivamente do solo. Entretanto, em 1679, o
botânico italiano Marcello Malpighi fez um experimento em que removeu um anel de
casca do tronco de uma árvore e verificou que houve acúmulo de substâncias orgânicas na
região superior ao corte, que ficou “inchada”. Se o anel de Malpighi for retirado do caule
(haste principal), a planta morre. Baseado nessas informações:
a) Por que a planta morre?
Porque com o anelamento da haste principal bloqueia-se a passagem de substâncias para a
raiz da planta, matando-a. O floema é, portanto, a ponte que permite a passagem de
suprimentos da parte aérea (produtos da fotossíntese) para as raízes. Esses suprimentos
permitem que as raízes continuem exportando água e sais minerais para a parte aérea.

b) Se o mesmo procedimento for feito em um ramo contendo folhas maduras e frutos jovens,
o que ocorrerá e por quê?
Caso o anelamento seja feito em um ramo a morte será apenas do ramo, a árvore continuará
viva. Pois a passagem de substâncias será bloqueada apenas nele, os outros ramos cuidarão
da manutenção da árvore como um todo.

c) Caso for adicionado dióxido de carbono 13 (C13) às folhas e fósforo 32 (P32) às raízes, o que
se pode esperar dos respectivos trajetos do C13 e do P32? Justifique.

Distribuição de radiatividade de uma única folha - fonte


marcada radiativamente em uma planta intacta. No
experimento a distribuição de radiatividade nas folhas foi
determinada uma semana após a aplicação de 14CO2 por 4
horas a uma única folha-fonte (seta). O grau de marcação
radiativa está indicado pela intensidade de sombreamento
das folhas. As folhas estão numeradas de acordo com a idade;
a mais jovem, recentemente desenvolvida, é designada 1. O
14C foi translocado principalmente para as folhas-dreno
diretamente acima da folha-fonte (ou seja, folhas-dreno no
mesmo ortóstico das folhas-fonte; p. ex., as folhas 1 e 6 são
folhas-dreno diretamente acima da folha-fonte 14), o mesmo
aconteceria com o 13C. O 32P
2. A teoria mais aceita hoje e que explica o transporte da seiva elaborada
(orgânica) através do floema foi proposta pelo botânico alemão Ernest
Münch em 1931, a qual denominou de fluxo em massa, fluxo de pressão
positiva ou teoria do desequilíbrio osmótico, conforme mostrado na
Figura ao lado. Explique como ocorre esse mecanismo de transporte,
levando em consideração o potencial hídrico (Ψ w), o potencial osmótico
(Ψos) e o potencial de pressão (Ψp).
O modelo de fluxo de pressão, inicialmente proposto por Ernst Münch, em 1930, defende
que um fluxo de solução nos elementos crivados é acionado por um gradiente de pressão
gerado osmoticamente entre a fonte e o dreno (Ψp). O carregamento do floema na fonte e o
descarregamento no dreno estabelecem o gradiente de pressão. O carregamento ativo do
floema para os elementos crivados causa diminuição do potencial de soluto, a água entra e
causa alta pressão de turgor. Açúcar na fonte, é carregado ativamente no complexo
elemento de tubo crivado-célula companheira. Fluxo de massa da água e de soluto gerado
por pressão, da fonte para o dreno, no dreno, os açúcares são descarregados. O
descarregamento do floema aumenta o potencial de soluto, a água sai e provoca uma
pressão de turgor mais baixa, formando um gradiente e havendo translocação da água,
posteriormente formando a corrente de transpiração, reiniciando o ciclo.

3. Explique o carregamento de fotoassimilados no floema.


Existem dois tipos principais de carregamento: simplástico (através de plasmodesmas) e o
apoplástico (os açúcares presentes no espaço intercelular e na parede celular devem ser
transportados ativamente para atravessarem a membrana citoplasmática e entrarem no
complexo TC – CC. A via apoplástica ocorre em plantas que possuem CC comuns ou células
de transferência nas nervuras terminais. Essas espécies transportam quase que
exclusivamente sacarose (famílias: Solanaceae (batata, tomateiro), Fabaceaea (feijão,
ervilha), Chenopodiaceae (beterraba), Asteraceae, etc. A via simplástica ocorre em plantas
que possuem CC intermediárias. Essas espécies transportam 20 a 80% de seus açúcares na
forma de rafinose e/ou estaquiose, além de sacarose. (famílias: Cucurbitaceae (abobrinha,
melão), Labiatae (Coleusblumei) e Convolvulaceae).

4. Responda:
a) Qual a função da proteína P e da calose? Onde essas substâncias são sintetizadas?
A proteína P é constituída de 2 subunidades: PP1 e PP2. APP1 é um filamento do floema e
PP2 é uma lectina do floema. As 2 subunidades proteicas são sintetizadas nas células
companheiras, uma das funções da proteína P é selar os poros dos EC que são danificados.
Os TCs estão sob continua pressão e as proteínas P são importantes para que o conteúdo
transportado no floema não extravase. Acalose é um β 1,3 glucano, que também serve para
selar os EC, sendo, contudo, uma solução a longo prazo. A calose é sintetizada no EC em
resposta a um dano, início de dormência ou alta temperatura. Quando o TC se recupera, a
calose desaparece. A calose sintetase é a enzima que produz calose; localiza-se na parede
celular e reage com anilina azul.

b) Defina o que é fonte e o que é dreno.


Fonte: qualquer órgão exportador de nutrientes, tipicamente folhas maduras expandidas,
que são capazes de produzir fotoassimilados em excesso para as necessidades. Os órgãos de
reserva exportadores também são fontes. Drenos: órgãos não fotossintéticos dos vegetais e
que, portanto, não produzem fotoassimilados em quantidades suficientes para as suas
próprias necessidades de crescimento ou de reserva.

c) Quais são tipos principais de carregamento de açúcar no floema. Quais os açúcares


transportados preferencialmente em cada um deles?

Fonte: Taiz e Zeiger (2017).

d) Por que o floema não transporta açúcares redutores?


O floema não transporta açúcares redutores porque são muito reativos.

5. A fonte, normalmente, transporta os fotoassimilados levando em consideração os fatores


que definem a força do dreno. Descreva quais esses fatores.
A força do dreno é pela força de pressão. A capacidade do dreno de mobilizar fotossintatos
em sua
direção frequentemente é descrita como intensidade do dreno, a qual depende de dois
fatores – o tamanho e a atividade do dreno. O tamanho do dreno é a biomassa total do
tecido-dreno,
e a atividade do dreno é a taxa de absorção de fotossintatos por unidade de biomassa do
tecido-dreno. A alteração do tamanho ou da atividade do dreno resulta em mudanças nos
padrões de translocação.
6. Explique como a teoria “PROTEINAS CONTRÁTEIS” (esquema A) e a teoria “FLUXO
ELETRSOSMÓTICO” (esquema B) ajudam no transporte de fotoassimilados no floema?
Esquema A Esquema B

O fluxo por proteínas contráteis funciona como um músculo, dando impulso para a
translocação de substâncias. O fluxo eletrosmótico funciona através do diferencial de
concentração de P carregado, fazendo um gradiente, o que explica também a abertura
estomática.
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Instituto de Ciências Agrárias - ICA
Engenharia Florestal
Fisiologia Vegetal

Exercício 6:
Hormônios Vegetais

Docente:
Dr. Raimundo Lázaro Moraes da Cunha

Discentes:
Talissa Magno Mendoza - 2015005651

Belém-PA
Outubro de 2018
HORMÔNIOS VEGETAIS

1. Quais são os precursores dos hormônios etileno, auxina, giberelina, citocininas e ácido
abscísico? Quais os locais de produção desses hormônios na planta?
A auxina é sintetizada a partir do aminoácido triptofano. O Precursor da giberelina é o ácido
mevalônicoisoprenóide. O precursor da citocinina é a adenina, só q na forma de AMP. A
biossintese de etileno na zona de abscisão é regulada pela auxina, a citocinina pode
aumentar a síntese de etileno por aumentar a atividade de uma isoforma de ACC sintase, a
biossintese do etileno ocorre de maneira cíclica, tendo como precursor a metionina. O ABA é
sintetizado a partir das primeiras fases da rota do ácido mevalônico, com duas rotas
principais, as duas rotas são a via farnesil pirofosfato e a segunda, a via carotenóides, que
por meio de uma série de reações, atinge a síntese de ABA.

2. Explique como auxina está envolvida no processo de alongamento celular (crescimento


ácido).

A auxina ativa a bomba de prótons,


acidificando a parede celular, ativando a
enzima expansinas que causam
afrouxamento da parede celular,
expandido-a. Caso não tenha a proteína
para ativar a bomba, ela manda uma
mensagem para o núcleo que fabrica ela.

Fonte: Kerbauy (2004).

3. Explique por que quando se retira o ápice caulinar das dicotiledôneas, aparece brotações
de ramos laterais.

A gema apical produz auxina que está


fortemente relacionada a citocinas,
acabam se atraindo, logo as gemas
laterais por não terem produção de
auxinas acabam ficando sem, com o
corte da apical a CC é liberada para as
laterais.

4. Explique o aparecimento do gancho plumular quando da germinação de sementes de


dicotiledôneas.
O gancho plumular surge como um
mecanismo de proteção para que não
haja perda ou danificação da plâmula.
Quando há germinação da semente há
um arqueamento para o solo ser
quebrado até que a plâmula esteja fora
dele, depois o gancho se desfaz.
Fonte: Kerbauy (2004).

5. Explique quais as enzimas que a giberelina ativa, no processo de germinação de sementes


de cereais. Explique também a importância da camada de aleurona presente nessas
sementes.

As enzimas são as α-amilase e β-


glucanase. A camada aleurona é de
fundamental importância, pois as
GAs ao entrarem em contato com
ela são induzidas a sintetizar e
secretar as enzimas no
endosperma, onde dá
prosseguimento ao ciclo de
liberação da giberelina.

Fonte: Taiz & Zeiger (2004).

6. Como se forma o fenômeno da partenocarpia?


Quando não há fecundação. A paternocarpia é a ocorrência do fruto sem semente, não
houve fecundação, teve-se ausência do grão-de-pólen e os hormônios para haver a divisão
celular foram suficientes.

7. Quais os genes e proteínas que a citocinina ativa no processo de divisão celular?

Genes: cycd3 e cdc2. Proteínas:


ciclinas e cinase. Há também o gene
cdc2 que produz a proteína ciclina,
mas o gene é produzido pela
citocinina e auxinas.

Fonte: Lázaro Cunha.

8. Explique como a citocinina está envolvida no processo da biotecnologia.


Está ligada a biotecnologia
principalmente na produção de
mudas, mudas melhoradas, onde a
CC é aplicada para haver um
crescimento da raiz.

Fonte: Lázaro Cunha.

9. Explique como a auxina está envolvida nos enraizamentos de estacas.

A auxina e citocina tem uma forte ligação, para o processo de desenvolvimento de raízes em
estaca a auxina é aplicada para acelerar esse processo e a citocinina para acelerar o
crescimento da parte aérea da planta.

10. Explique como ocorre o fenômeno de viviparidade nas sementes.

A viviparidade é a germinação da semente ainda no


fruto, devido à falta de um inibidor, como o ácido
abscísico, por exemplo no caso de milho, onde a
umidade na palha é favorável para a germinação.

11. Que são frutos climatérios e não climatérios? E quais as diferenças fisiológicas entre eles.
Faça um gráfico mostrando o desenvolvimento e a respiração desses frutos?
Os frutos climatérios tem um pico de
respiração na fase de maturação
provocada pelo aumento de etileno, os
não climatérios não tem esse pico de
respiração e os frutos não sofrem
transformações. As diferenças fisiológicas
são no sabor, textura e cor desses frutos
na fase de maturação.

Fonte: Lázaro Cunha.

12. Explique como o etileno está envolvido na senescência e abscisão foliar.


Em plantas jovens há bastante produção de auxina que inibe o etileno, mas ao envelhecer
essa propotção se inverte então o etileno provoca o enfraquecimento dos tecido, causando
senescência ou envelhecimento nas plantas superiores, não deve ser visto como processo de
deterioração, mas como parte integrante de um programa e ao longo do seu
desenvolvimento, as plantas superiores podem liberar folhas, flores, partes de flores e frutos
(abscisão), geralmente relacionado com frutos maduros, órgãos senescentes danificados.

Fonte: Lázaro Cunha.

13. Explique o fenômeno de epinastia.


Epinastia é a curvatura das folhas para baixo, que ocorre quando o lado superior (adaxial) do
pecíolo cresce mais rápido do que o lado inferior (abaxial). O etileno e as altas concentrações
de auxina induzem a epinastia e, atualmente, está confirmado que a auxina age
indiretamente pela indução da produção do etileno.

14. Qual hormônio que é aplicado na seringueira para aumentar o volume de látex. Explique
como isso acontece.
O etileno. O látex é muito instável, então para ele criar uma certa estabilidade é aplicado o
Ethrel. Assim o látex não entope a sua saída e há uma maior quantidade em volume desse
produto.

15. Explique fisiologicamente, como a citocinina está envolvida no retardamento do


envelhecimento.

As citocininas mantém o processo ativo de


divisão celular que por consequente
mantém as atividades fisiológicas da
promoção de pigmentação, retardando o
envelhecimento das folhas.

Fonte: Kerbauy (2004).

16. Explique fisiologicamente como o etileno age no amadurecimento dos frutos.


Produz enzimas que vão degradar o amido transformando em açúcar, alterando o sabor do
fruto. Algumas enzimas irão degradar a clorofila, mudando a cor do fruto. Outras enzimas
irão degradar a parede celular, alterando a textura do fruto.
Referências Bibliográficas
Bonato, C. M.; Filho, C. J. R.; Melges, E.; Santos, V. D. dos. NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS.
Universidade Estadual de Maringá (PR) - UEM. 1998.

Costa, A. R. da. AS RELAÇÕES HÍDRICAS DAS PLANTAS VASCULARES. Departamento de Biologia


Universidade de Évora Portugal. 2ª edição. Novembro, 2001.

Fernandes, H. Relações hídricas nas Plantas – Fisiologia Vegetal. FCiências. Abril, 2012.
https://www.fciencias.com/2012/04/19/relacoes-hidricas-nas-plantas-fisiologia-vegetal/. Acesso
em: 02/10/2018 as 15:15.

Júnior, J. S. da S. Termologia. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/calor-especifico.htm.


Acesso em: 02/10/2018 as 13:38.

Nascimento, P. S. do. Clorofilas. InfoEscola: navegando e apredendo.


https://www.infoescola.com/plantas/clorofila/. Acesso em: 03/10/2018 as 14:42.

Nutrição via Raízes - Absorção Radicular - https://www.agrolink.com.br/fertilizantes/nutricao-via-


raizes---absorcao-radicular_361459.html. Acesso: 01/10/2018 as 14:30.

Propriedades solventes da água. https://pt.khanacademy.org/science/biology/water-acids-and-


bases/hydrogen-bonding-in-water/a/water-as-a-solvent. Acesso em: 02/10/2018 as 12:56.

Souza, J. L. M. de. Relação Água-Solo-Planta-Atmosfera: UNIDADE 2 – PROPRIEDADES FÍSICAS DA


ÁGUA. UFPR/SCA/DSEA. 1998.

Taiz, L.; Zeiger, E.; Møller, I. M.; Murphy, A. Fisiologia e Desenvolvimento Vegetal. 6a Edição. Artmed.
2017.

Potrebbero piacerti anche