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Introdução

Este guia é uma compilação das postagens sobre produtos de


renda fixa do Finanças em Desenho (@financasemdesenho no
instagram) para que possa ser uma referência fácil e rápida para
entendermos um pouco melhor os produtos em questão.
Agradeço a leitura e espero que este guia seja útil para expandir
seus conhecimentos sobre finanças!
Obs: este guia tem intuito meramente educativo e não representa
sugestões ou indicações diretas de compra dos produtos citados.

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Renda Fixa

O que é?

Renda Fixa é todo investimento onde existe uma regra pré-


definida a respeito da rentabilidade e prazo da aplicação,
conhecida no momento que vamos aplicar no título.

Características

Os produtos de renda fixa são aqueles onde normalmente


emprestamos dinheiro para terceiros (bancos, governo..) e
recebemos os juros destes empréstimos como rentabilidade. São
classificados em prefixados e pós fixados. Prefixados são aqueles
que sabemos a taxa no momento da contratação, por exemplo,
10% ao ano. Já os pós fixados estão atrelados a algum indicador e
são apresentados como percentuais deste indicador, como, por
exemplo, 110% do CDI, 100% da Taxa Selic ou IPCA+5%. O CDI e a
Selic costumam ser os principais indicadores de referência dos
investimentos de renda fixa e em breve farei um post sobre eles.

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Vantagens e desvantagens

São produtos muito conservadores, de baixo risco, boa liquidez na


maioria dos casos e boa rentabilidade. São ótimas alternativas
para a poupança ou para investidores que querem deixar seu
patrimônio em boas aplicações, que não precisem de muita
manutenção ou conhecimento técnico. A principal desvantagem é
que, como em todo investimento conservador, não devemos
esperar ficar ricos do dia para a noite com eles, apenas um
aumento constante e seguro do nosso patrimônio contando com
juros compostos no decorrer de décadas.

Riscos

Tendem a ser aplicações muito seguras, porque a maioria é


protegida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), onde caso a
instituição que você adquiriu o produto venha a falir, ele
reembolsa o investidor em até R$250.000 por instituição. Então é
importante manter aplicações acima deste valor divididas em
mais de uma instituição bancária ou financeira. Exemplos de
renda fixa são CDBs, Tesouro direto, LCIs e LCAs, Debêntures,
letras de câmbio, COEs...

Conclusão

Se você quer aplicar de forma fácil e segura, com rendimentos


acima da poupança e sem precisar de muito conhecimento
técnico, vale a pena começar com produtos de renda fixa.

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Tesouro Nacional (Tesouro Direto)

O que é?

O Tesouro Direto é uma plataforma para negociação dos títulos


públicos na internet por pessoas físicas.
Mas o que são títulos públicos?
Quando investimos em títulos públicos, estamos emprestando
dinheiro para o governo brasileiro em troca de recebermos juros
por este empréstimo. Os títulos públicos são categorizados como
renda fixa, já que sabemos a regra de rentabilidade na hora da
aplicação.

Tipos de Títulos

Existem 3 principais tipos de títulos no tesouro direto:


- Tesouro Prefixado (LTN): é um título onde sabemos qual vai ser
a rentabilidade entregue no vencimento no momento da compra
(por exemplo 8% ao ano).

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- Tesouro Selic (LFT): é um título pós fixado atrelado a taxa Selic
(entrega como rentabilidade 100% da Selic).
- Tesouro IPCA+ (NTN-B): é um título pós fixado atrelado a
inflação (IPCA), que procura cobrir a inflação e entregar uma
rentabilidade acima dela (por exemplo IPCA+4%.

Vantagens

São investimentos muito seguros, conservadores e de alta


liquidez, muito indicados para quem quer apenas investir de
forma segura sem precisar entender muito de investimentos.
Além disso o aporte inicial é baixo, sendo acessível para
praticamente qualquer investidor.

Riscos

O risco dos títulos públicos é o risco de o governo dar um calote


na sua dívida, o que possui uma chance muito baixa de acontecer,
já que o governo possui total autonomia em relação a nossa
moeda, tendo inclusive o poder de colocar mais moeda em
circulação (dentre outros meios) para arcar com sua dívida.

Conclusão

Os títulos do tesouro são ótimas opções para uma carteira de


renda fixa conservadora, porém é importante entender o
funcionamento de cada um para podermos escolher a opção
correta para nossos objetivos.
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CDB

O que é?

CDB ou Certificado de Depósito Bancário é um produto de renda


fixa emitido por bancos. Na prática, ao investir em um CDB,
estamos emprestando dinheiro ao banco emissor para
recebermos juros em troca.

Características

Os CDBs podem tanto ser prefixados com uma rentabilidade pré-


definida ou pós-fixados, atrelados ao CDI ou ao IPCA, por exemplo.
Todos possuem um prazo de vencimento onde a rentabilidade
acertada é entregue. Alguns podem possuir liquidez diária e
outros só podem ser resgatados no vencimento. O IR é aplicado
apenas sobre a rentabilidade e segue uma tabela regressiva.

Riscos

O CDB é considerado uma aplicação segura e conservadora, visto


que possui proteção do FGC.
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Vantagens e desvantagens

Os CDBs têm como principal vantagem a segurança, rentabilidade


razoável e a disponibilidade, visto que são produtos muito
populares. Como desvantagem podemos citar que alguns
possuem aplicação inicial de valores acima de R$1.000,00,
podendo afastar investidores iniciantes e também o fato de que,
por existirem muitos, com as mais variadas características e
rentabilidades, o processo de escolha pode ser complicado.

Conclusão

CDBs bem escolhidos são uma ótima opção para diversificar uma
boa carteira de renda fixa, porém sempre devemos prestar
atenção no vencimento e liquidez. Além disso, corretoras tendem
a apresentar opções melhores que a dos grandes bancos
comerciais.

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LCI e LCA

O que são?

As siglas significam respectivamente Letra de Crédito Imobiliário


ou Letra de Crédito do Agronegócio. São títulos de renda fixa
emitidos por bancos, onde na prática, estamos emprestando
dinheiro ao banco para que invista nos setores imobiliários ou do
agronegócio e recebemos juros como remuneração.

Características

A principal característica das LCIs e LCAs é a isenção do imposto


de renda, o que as torna muito atrativas para o investidor. Podem
ser prefixadas ou pós-fixadas e entregam sua rentabilidade no
vencimento. A maior parte possui liquidez apenas no vencimento
e costumam possuir valor alto de aporte inicial, mas é possível
encontrar opções com aportes baixos e maior liquidez.

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Riscos

São investimentos muito conservadores e protegidos pelo FGC.


Porém devemos estar atentos a falta de liquidez.

Vantagens e desvantagens

A isenção de IR muitas vezes vai fazer com que as LCIs e LCAs


entreguem resultados melhores que outros investimentos de
renda fixa, sendo sua principal vantagem. Entre as desvantagens,
podemos citar os valores de aporte altos, a baixa liquidez e
também a dificuldade de encontra-las disponíveis para aquisição
em determinados períodos.

Conclusão

São excelentes opções para a diversificação de uma carteira de


renda fixa, contando com segurança e boa rentabilidade
(devemos sempre estar atentos a liquidez). Ao comparar a
rentabilidade com outros produtos, sempre fazer a conta
lembrando que não há IR nas LCIs e LCAs.

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Debêntures

O que são?

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas.


Descomplicando, quando investimos em uma debênture, estamos
emprestando dinheiro para alguma empresa para que financie
projetos próprios, como expansões, por exemplo. Em troca deste
empréstimo recebemos juros como remuneração.

Características

São ativos de renda fixa, pois já possuem regras para rentabilidade


no vencimento, na hora da aplicação. Podem ser prefixadas ou
pós-fixadas. Possuem tabela regressiva de IR sobre a
rentabilidade, porém, existem debêntures isentas de IR, as
chamadas debêntures incentivadas.

Riscos

São investimentos de risco moderado, já que não possuem


proteção do FGC. Esse risco pode ser muito reduzido se
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adquirirmos debêntures de empresas sólidas, com fama de boas
pagadoras.

Vantagens e desvantagens

A principal vantagem das debêntures é a rentabilidade, pois como


são ativos mais arriscados, naturalmente precisam oferecer
maiores retornos em relação a ativos seguros para serem mais
atrativos. As desvantagens estão principalmente na liquidez e no
risco de calote por parte da empresa emissora, por isso devemos
sempre estudar bem as empresas antes de aplicar.

Conclusão

São opções muito boas para quem já tem uma carteira


diversificada com produtos mais seguros e quer separar uma
parte do recurso para obter maior rentabilidade contando com
maior risco. Porém sempre estude muito bem a empresa antes de
aplicar para poder minimizar bastante este risco.

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CRI e CRA

O que são?

As siglas significam respectivamente Certificado de Recebíveis


Imobiliários e Certificado de Recebíveis do Agronegócio. São
títulos de renda fixa com comportamento semelhante as LCIs e
LCAs, porém são emitidos pelas próprias empresas que vão captar
os recursos, e não por bancos. Na prática, estamos emprestando
dinheiro diretamente às empresas emissoras e recebemos juros
pelos empréstimos.

Características

A principal característica dos CRIs e CRAs é a isenção do imposto


de renda, tornando-os muito atrativos para o investidor. Podem
ser prefixadas ou pós-fixados e entregam sua rentabilidade no
vencimento. A maior parte possui liquidez apenas no vencimento
e costumam possuir valor alto de aporte inicial. Os vencimentos
tendem a ser de períodos longos.

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Riscos

São investimentos de risco mais significativo pelo fato de NÃO


contarem com a proteção do FGC. Alguns podem oferecer outras
garantias, mas isso varia em cada um.

Vantagens e desvantagens

Por possuírem um pouco mais de risco e também isenção de IR,


tendem a oferecer rentabilidade mais alta na categoria de renda
fixa. Porém, devemos analisar bem as empresas emissoras e
também o motivo por trás das emissões para podermos escolher
melhor. Além disso, como desvantagens podemos citar os prazos
longos e a dificuldade de encontrar CRIs e CRAs disponíveis para
aplicação.

Conclusão

São excelentes opções para quem já tem uma carteira de renda


fixa mais robusta e quer alocar uma parte pequena, que seja mais
voltada a obter retornos maiores, mesmo que contando com
maior risco. Não é um investimento indicado para iniciantes,
analise bem antes de investir ou procure uma assessoria
especializada.

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COE

O que é?

A sigla significa Certificado de Operações Estruturadas. É um


produto de renda fixa emitido por bancos cujo diferencial é
possuir rentabilidade indiretamente ligada a renda variável.

Características

Quando um banco emite um COE, ele cria cenários futuros e


define a rentabilidade atrelada a estes cenários. Por exemplo, um
COE pode ser criado baseado na cotação futura de uma ação
específica e os cenários seriam: se a cotação da ação atingir um
valor X em 2 anos, o COE vai render Y, mas se não atingir, o
investidor tem seu dinheiro de volta sem ganhos nem perdas após
2 anos. O COE pode ser criado com cenários atrelados a vários
indicadores de renda variável, como desempenho de ações, dólar,
ouro e o índice Bovespa, por exemplo. O IR é cobrado apenas
sobre a rentabilidade usando tabela regressiva.

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Riscos

Os COEs não possuem proteção do FGC, então é importante


estudar o banco emissor. A maioria dos COEs devolve o valor
aplicado se o cenário de ganho não for atingido, porém, existem
COEs onde é possível perder o valor investido, analise bem antes
de aplicar!

Vantagens e desvantagens

Os COEs tendem a entregar rentabilidades muito boas se


atingirem o cenário favorável, então, se encontrarmos algum COE
cujo cenário acreditamos que vai se realizar, pode ser uma ótima
forma de aplicar indiretamente em renda variável sem corrermos
o risco de perder dinheiro. As desvantagens estão na baixa
liquidez, altos valores de aporte e dificuldade de encontrar COEs
disponíveis para aplicar.

Conclusão

São excelentes opções para quem já tem uma carteira de renda


fixa mais robusta e quer alocar uma parte pequena, que seja mais
voltada a obter retornos maiores, mesmo que contando com
maior risco. Porém, não é um investimento indicado para
iniciantes, analise bem antes de investir ou procure uma
assessoria especializada.

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LC

O que é?

As LCs ou Letras de Câmbio são títulos de renda fixa muito


parecidos com CDBs, com a diferença de que são emitidas por
financeiras ao invés de bancos. Quando investimos em uma LC, na
prática estamos emprestando dinheiro à financeira e recebemos
juros como remuneração.

Características

As LCs podem tanto ser prefixadas com uma rentabilidade pré-


definida ou pós-fixadas. Todas possuem um prazo de vencimento
onde a rentabilidade acertada é entregue. Normalmente só
possuem liquidez no vencimento, que costuma ser de, no mínimo,
1 ano. O IR é aplicado apenas sobre a rentabilidade e segue uma
tabela regressiva.

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Riscos

A LC é considerada uma aplicação segura e conservadora, visto


que possui proteção do FGC. O principal risco é relacionado a
liquidez, já que normalmente só é possível resgatar no
vencimento.

Vantagens e desvantagens

As LCs têm como principal vantagem a segurança e rentabilidade,


que tende a ser um pouco mais alta justamente pela falta de
liquidez. Como desvantagem podemos citar que a maioria possui
aplicação inicial de valores acima de R$1.000,00, podendo afastar
investidores iniciantes e também o fato de que a falta de liquidez
pode ser um impeditivo para que seja uma opção viável para
muitos objetivos.

Conclusão

LCs são uma ótima opção para diversificar uma boa carteira de
renda fixa, porém sempre devemos prestar atenção no
vencimento e liquidez.

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LF

O que é?

As letras financeiras (LFs) são títulos de renda fixa emitidos por


instituições financeiras que tem como objetivo captar recursos de
longo prazo.

Características

As LFs costumam ser mais encontradas com rentabilidades pós


fixadas e atreladas ao CDI. Todas possuem um prazo de
vencimento longo, de no mínimo 2 anos, onde a rentabilidade
acertada é entregue (existem opções com pagamento de juros
semestrais). Normalmente só possuem liquidez no vencimento. O
aporte inicial costuma ser muito alto, de no mínimo
R$150.000,00. Como o prazo mínimo é de 2 anos, o IR acaba
sempre sendo aplicado na menor alíquota, de 15%.

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Riscos

As LFs são aplicações mais arriscadas, visto que NÃO possuem


proteção do FGC, além de possuírem aportes iniciais de valores
altos e por períodos longos. É importante lembrar também o risco
de liquidez, já que não é possível resgatar os recursos antes do
vencimento.

Vantagens e desvantagens

A principal vantagem das LFs tende a ser a rentabilidade (uma das


maiores da renda fixa), pois com valores altos de aporte somados
a períodos longos de vencimento, naturalmente precisam
oferecer rentabilidades mais altas para serem atrativas. As
desvantagens são os altos valores de aporte, longos períodos de
vencimento, baixa liquidez e a falta da proteção o FGC.

Conclusão

LFs são uma ótima opção de diversificação para investidores que


já possuem carteira com capitais bastante elevados e querem
separar uma parte do patrimônio para obter maior rentabilidade
no longo prazo.

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Espero que tenham gostado!

Este guia tem como propósito apenas ser uma referência rápida
para que tenhamos noção das características principais dos
investimentos mais importantes de Renda Fixa.
Não tenho como objetivo sugerir ou indicar a compra, visto que a
montagem de uma carteira de investimentos deve ser feita de
forma personalizada e de acordo com os objetivos de cada pessoa.
Caso você tenha interesse de investir em algum destes produtos,
sugiro que pesquise de forma mais aprofundada e/ou contrate
uma assessoria especializada.
Fique atento para o lançamento em breve do livro oficial do
Finanças em Desenho sobre investimentos e estratégias de
planejamento financeiro!
Muito obrigado pela leitura!
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