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1) Morte real
Art. 6º: A existência da pessoa natural termina com a mote, presume-se esta, quanto aos
ausentes, nos casos em que a lei autoriza abertura de sucessão definitiva.
Depende de laudo médico, necessário à elaboração do atestado de óbito, que deve ser registrado no
Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais conforme o Art. 9º do CC/2002;
Pessoas obrigadas a fazer a declaração de óbito segundo o art. 79 da LRP:
o Chefes familiares em relação aos seus filhos, hóspedes, agregados ou empregados;
o Um cônjuge em relação ao outro;
o O filho a respeito dos pais;
o O irmão a respeito dos irmãos;
o O administrador, diretor ou gerente de pessoa jurídica de direito público ou privado, a respeito
das pessoas que faleceram em sua sede, salvo se estive presente no momento algum dos
parentes antes indicados;
o Na falta de pessoa competente, as pessoas que tiverem assistido aos últimos momentos do
falecido;
o O médico, o sacerdote ou o vizinho que tiver tido notícia do falecimento.
o A autoridade policial, a respeito das pessoas encontradas mortas.
Morte real gera efeitos na órbita civil:
o Dissolução da sociedade conjugal e do regime matrimonial;
o Extinção do poder familiar, dos contratos personalíssimos, como alocação de serviços, e
mandato;
o Cessação de obrigações de alimentos, que passam aos herdeiros como forma de herança; da
obrigação de fazer; do pacto de preempção;
o Extinção do usofruto, da doação em forma de subvenção periódica, do encargo de
testamentaria, do benefício da justiça gratuita.